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Parábola do Rico Insensato

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A Parábola do Rico Insensato, Rembrandt, 1627.

A Parábola do Rico Insensato é uma parábola contada por Jesus no Novo Testamento.


Mt 6.25-34
Encontrada em Lucas 12:13-21, a parábola reflete a loucura de ligar demasiada importância à
riqueza. Uma versão abreviada da parábola também aparece no Evangelho Gnóstico de Tomé (no
capítulo 63).[1]

Índice
 [esconder]

 1 Narrativa

 2 Interpretação

 3 Representações

 4 Referências

 5 Ligações externas

[editar]Narrativa

A parábola é introduzida por um membro da audiência que tenta conseguir a ajuda de Jesus em
uma disputa financeira da família:[2]

“E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança.

Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós? E disse-lhes:
Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na
abundância do que possui” (Lucas 12:13-15).

Jesus então responde com a parábola:

“E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com
abundância; E ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher
os meus frutos. E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores,
e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; E direi a minha alma: Alma,
tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga” Mas Deus
lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?
Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus” (Lucas 12:16-21).
[editar]Interpretação

O rico fazendeiro desta parábola é retratado de forma negativa, como um exemplo


da ganância. Ao substituir seu celeiro existente, ele evita usar terras agrícolas para fins
de armazenamento, maximizando assim o seu rendimento, bem como permitindo-lhe
para esperar um aumento de preços antes de vender. Agostinho de Hipona comenta que
o fazendeiro estava "planejando preencher sua alma com festa excessiva e
desnecessária, e foi com orgulho, desconsiderando todas as barrigas vazias dos pobres.
Ele não percebeu que a barriga dos pobres eram um maior seguro depósito de seus
celeiros.[3]

A conversa com o fazendeiro é, no evangelho de Lucas, um negativo. Também é auto-


centrada: os pronomes de primeira pessoa ocorrem 11 vezes. Arland J. Hultgren julga
que a parábola "fornece um exemplo de que um não deveria ser assim. A pessoa cuja
identidade está ligada à sua propriedade, estado e (ou) realizações - e é dirigido por
adquiri-los - pode ser tão facilmente acabada por ignorar o chamado de Deus e da
necessidade do próximo".[4]

A Insensatez do fazendeiro reside especialmente no fato de que a riqueza não pode


garantir o futuro: o Dia do Juízo Final chega mais cedo do que se espera.[5]

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