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INTERFACE SERIAL

Série SSW-03 e 04

MANUAL DA

COMUNICAÇÃO

SERIAL DA

SSW-03 e 04

CÓD. 0899.4436 P/2


MANUAL DA
COMUNICAÇÃO
SERIAL DA
SSW-03 e 04
Série: SSW-03 e 04
Software: Versão 4.XX
0899.4436 P/2

ATENÇÃO!
É muito importante conferir
se a versão de software da
Soft-Starter é igual a
indicada acima.

WEG AUTOMAÇÃO
Av. Pref. Valdemar Grubba, 3000
89256-900 Jaraguá do Sul, SC – Brasil
Tel.(047)372-4000 – Fax(047)372-4020
email: astec@weg.com.br
_______ ÍNDICE__________

INSTRUÇÕES DE 1.1 Avisos de Segurança no Manual................................. 1


SEGURANÇA 1.2 Avisos de Segurança no Produto................................ 1
1.3 Recomendações Preliminares..................................... 2

1
INTRODUÇÃO 2.1 Sobre o Manual............................................................ 3
2.2 Sobre o Protocolo WEG............................................... 3

2
INTERFACES DE 3.1 Interface RS-485 ......................................................... 5
COMUNICAÇÃO 3.2 Interface RS-232 ......................................................... 7
3.2.1 Características Elétricas da RS-232.................... 7
3.2.2 Cuidados com a RS-232..................................... 7
3.2.3 Conexões da RS-232.......................................... 8
3.2.4 Descrição do Conector da Serial da Soft-Starter 8
3.2.5 Definição do Cabo para RS-232 ......................... 8
3.2.6 Descrição do Conector do Mestre (RJ)............... 8
3.2.7 Definição do Cabo para RS-232 PC.................... 9
3.2.8 Descrição do Conector do PC (DB9)................... 9

3
DEFINIÇÕES 4.1 Termos Utilizados........................................................ 10
4.2 Diagrama em Blocos.................................................... 10
4.3 Padronização das Grandezas...................................... 10
4.4 Formato dos Caracteres.............................................. 13
4.5 Protocolo...................................................................... 13
4.5.1 Telegrama de Leitura.......................................... 13
4.5.2 Telegrama de Escrita.......................................... 14
4.6 Execução e Teste de Telegrama................................. 15
4.7 Seqüência de Telegramas........................................... 16
4.8 Códigos de Variáveis................................................... 16
4.9 Tempos....................................................................... 17

4
EXEMPLOS DE 5.1 Exemplo 1.................................................................... 18
TELEGRAMAS 5.2 Exemplo 2.................................................................... 18

5
VARIÁVEIS DA 6.1.1 V00 Indicação do Modelo do Equipamento.............. 19
COMUNICAÇÃO 6.1.2 V01 Indicação dos Estados da Soft-Starter.............. 19
6.1.3 V02 Indicação dos Erros da Soft-starter................... 19
SERIAL
6.1.4 V03 Seleção do comando Lógico............................. 20

6
ERROS E 7.1 Parâmetros Relacionados com a Comunicação Serial 21
PARÂMETROS DA 7.2 Erros Relacionados com a Comunicação Serial.......... 21
SERIAL

7
PROBLEMAS E Problemas e Soluções....................................................... 22
SOLUÇÕES

8
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA 1

Este manual contém as informações necessárias para o uso


correto da comunicação serial das Soft-Starters SSW-03 e SSW04.
Ele foi escrito para ser utilizado por pessoas com treinamento ou qualificação técnica
adequados para operar interfaces seriais e seus respectivos protocolos de comunicação.

1.1 AVISOS DE No decorrer do texto serão utilizados os seguintes avisos de


SEGURANÇA NO segurança:
MANUAL

PERIGO!
A não consideração dos procedimentos recomendados
neste aviso pode levar à morte, ferimento grave e danos
materiais consideráveis.

ATENÇÃO!
A não consideração dos procedimentos recomendados
neste aviso pode levar a danos materiais.

NOTA!
O texto objetiva fornecer informações importantes para
correto entendimento e bom funcionamento do produto.

1.2 AVISOS DE Os seguintes símbolos podem estar afixados aos produtos,


SEGURANÇA NO servindo como aviso de segurança:
PRODUTO

Tensões elevadas presentes.

Componentes sensíveis a descargas eletrostáticas.


Não tocá-los.

Conexão obrigatória ao terra de proteção (PE).

Conexão da blindagem ao terra.

1
1 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

1.3 RECOMENDAÇÕES
PRELIMINARES
PERIGO!
Somente pessoas com qualificação adequada e
familiaridade com interfaces seriais devem planejar e
implementar as instalações, operações e manutenções
necessárias.

Ler o Manual da Soft-Starter na íntegra, antes de instalar ou


operar o mesmo, seguindo atentamente os cuidados e
avisos de segurança contidos nele.

Seguir todas as instruções de segurança contida neste


manual, no manual da Soft-Starter e ou definidas por regras
locais.

Quando houver possibilidade de danos a pessoas ou


equipamentos, relacionados a motores acionados por
chaves de partida, prever dispositivos de segurança
eletromecânicos.

No caso da utilização de comando remoto (via serial) tomar


precauções quanto a eventuais riscos, que poderão
apresentar para pessoas, máquinas ou instalações.

O não seguimento pode resultar em danificação dos


equipamentos envolvidos.

PERIGO!
Nunca abra os equipamentos energizados.

Sempre conecte a carcaça dos equipamentos ao terra de


proteção (P.E.) no ponto adequado para isto.

ATENÇÃO!
Os cartões eletrônicos possuem componentes sensíveis a
descargas eletrostáticas. Não toque diretamente sobre
componentes ou conectores. Caso necessário, toque antes
na carcaça metálica aterrada ou utilize pulseira de
aterramento adequada.

NOTA!

Redes de comunicação geralmente são sensíveis a


interferências geradas por outros equipamentos. Siga
corretamente todos os cuidados necessários.

2
INTRODUÇÃO 2
2.1 SOBRE O MANUAL Este manual descreve como fazer a instalação, colocação
em funcionamento, operação e identificação de problemas
relacionados a interface serial das Soft-Starters WEG.

Para esclarecimentos, treinamento ou serviços favor


contatar:

Assistência Técnica:

WEG AUTOMAÇÃO
Tel. (0800) 475767
Fax: (047) 372-4020

NOTA!
Para consultas ou solicitação de serviços, é importante ter
em mãos os seguintes dados:

þ modelo dos equipamentos WEG;

þ nº de série e data de fabricação constantes na plaqueta


de identificação dos equipamentos WEG;

þ versão de software instalada nos equipamentos WEG.

2.2 SOBRE O O objetivo básico da comunicação serial em rede é a


PROTOCOLO WEG ligação física de vários equipamentos a um ou mais mestres
que comandarão todos os equipamentos conectados a esta
rede com apenas um ou dois pares de fios:

MESTRE PC, CLP, etc.

ESCRAVO 1 ESCRAVO 2 ESCRAVO n


...
(conversor) (conversor) (conversor)

n <= 30

As Soft-Starters WEG possuem um software de controle da


transmissão e recepção de dados pela interface serial, de
modo a possibilitar o recebimento de dados enviados pelo
mestre e o envio de dados solicitados pelo mesmo.

3
2 INTRODUÇÃO

A taxa de transmissão é de 9.600Bps, seguindo um


protocolo de troca, tipo pergunta/resposta seguindo a norma
ISO 1745 para transmissão de dados em código.

O mestre terá condições de realizar as seguintes operações


relacionadas a cada equipamento WEG conectada na rede:

þ Identificações:
• Número na rede;
• Tipo de Soft-Starter (modelo);
• Versão de software.

þ Comandos:
• Habilita/desabilita geral;
• Reset de erros.

þ Reconhecimento dos Estados:


• Habilitado / desabilitado;
• Em aceleração;
• Em limitação de corrente;
• Em tensão plena;
• Em economia de energia;
• Em desaceleração;
• Em erro.

þ Leitura ou Alteração de Parâmetros.

Exemplos típicos de utilização da rede WEG:


• Supervisório monitorando várias variáveis das Soft-
Starters WEG ao mesmo tempo;

• CLP controlando a operação de várias Soft-Starters WEG


num processo industrial.

NOTA!
O protocolo WEG é o mesmo para todos os equipamentos
WEG, porém as palavras de comando lógicos, variáveis
básicas bem como os parâmetros podem ser diferentes
entre equipamentos.

4
INTERFACES DE COMUNICAÇÃO 3
O meio físico de ligação entre as Soft-Starter WEG seguem
dois padrões:

þ RS-232 ponto a ponto até 10m;

þ RS-485 multiponto, com utilização do módulo de interface


serial MIW-02, com isolamento galvânico, até 1000m.

3.1 INTERFACE RS-485 Para comunicação serial das Soft-Starter na rede WEG.

þ Permite interligar até 30 Soft-Starter WEG em um mestre,


atribuindo a cada equipamento WEG um endereço (1 a
30) ajustado em cada um deles.

þ Além desses 30 endereços, mais dois endereços são


fornecidos para executar tarefas especiais:

• Endereço 0: qualquer Soft-Starter WEG da rede é


consultada, independentemente de seu endereço. Deve-
se ter apenas uma Soft-Starter ligada a rede ( ponto-a-
ponto) para que não ocorram curto-circuitos nas linhas de
interface.
• Endereço 31: um comando pode ser transmitido
simultaneamente para todos as Soft-Starters WEG da
rede, sem reconhecimento de aceitação.

5
3 INTERFACES DE COMUNICAÇÃO
þ Lista de endereços e caracteres ASCII correspondentes:

Endereço ASCII Endereço ASCII


0 @ 16 P
1 A 17 Q
2 B 18 R
3 C 19 S
4 D 20 T
5 E 21 U
6 F 22 V
7 G 23 W
8 H 24 X
9 I 25 Y
10 J 26 Z
11 K 27 [
12 L 28 \
13 M 29 ]
14 N 30 ^
15 O 31 _

þ A ligação entre os participantes da rede dá-se através de


um par de fios trançados.

þ Os níveis de sinais estão de acordo com a EIA


STANDARD RS-485 com receptores e transmissores
diferenciais.

NOTA!

A Soft-Stareters WEG SSW-03 e SSW-04 só possuem


interface serial RS-232, portanto tem-se que utilizar o
módulo de interface serial MIW-02 quando houver
necessidade de uma interface serial RS-485.

Módulo Item WEG


MIW-02 417100543

NOTA!

Caso o mestre possua apenas interface serial no padrão RS-


232, deve-se utilizar o módulo de interface serial MIW-01,
RS-232/RS-485, se possuir o sinal de RTS, Request To
Send. Caso o mestre não possua o sinal de RTS disponível
deverá utilizar-se um módulo que possua a capacidade de
gerar o sinal de RTS.

Para maiores detalhes a respeito consulte a WEG.

6
INTERFACES DE COMUNICAÇÃO 3
3.2 INTERFACE RS-232 Para comunicação com as Soft-Starters WEG ponto a ponto.

þ Neste caso temos a ligação de um mestre a uma Soft-


Starter WEG.

þ Os níveis lógicos seguem a EIA STANDARD RS-232C, a


qual determina o uso de sinais não balanceados.

þ Utiliza-se um cabo de comunicação para RS-232.

3.2.1Características þ RS-232:
Elétricas da • Norma: EIA Standard RS-232C.
RS-232 • Velocidade de transmissão: 9.600Bps.
• Comprimento máximo dos cabos: 10 metros.

þ Receptor:
Tensão máxima na entrada: ± 30V;
Resistência de entrada: > 3K Ω
Nível 1 (MARK): < -3V;
Nível 0 (SPACE): > +3V.

þ Transmissor:
Limitação de corrente: ~ 10mA;
Tensão saída nível 1: < -7V ( RL = 3K);
Tensão saída nível 0: > +7V (RL = 3K).

3.2.2 Cuidados com a þ Deve-se observar que esta interface não é isolada da
RS-232 eletrônica interna dos equipamentos aos quais estará
conectado.
þ É necessário, portanto, tomar cuidado com a localização
da fiação, separando-a das fiações de potência e
comando de pelo menos 10cm.
þ Uma boa sugestão é a colocação do mestre o mais
próximo possível da interface serial RS-232 da Soft-
Starter WEG.

7
3 INTERFACES DE COMUNICAÇÃO
3.2.3 Conexões da RS- þ Deve ser conectado diretamente ponto a ponto.
232
þ Existem dois cabos padrões WEG descritos nos itens
abaixo.

3.2.4 Descrição do þ Conector da SSW-03 (XC2) e SSW-04 (X3) para RS-


Conector da Serial 232.
da Soft-Starter
BORNE SÍMBOL DESCRIÇÃO
1 O
+5V +5V ±5%
2 RTS Request To Send
3 GND 0V
4 Rx Recepção de dados
5 GND 0V
6 Tx Transmissão de dados

3.2.5 Definição do Cabo þ O cabo a ser utilizado é o cabo padrão para


da RS-232 comunicação serial WEG, equipamento x IHM serial dos
Inversores WEG (Interfaces Homem Máquina).

Comprimento Item WEG


Cabo serial RS-232 com 0,17m 0307.4790
Cabo serial RS-232 com 0,23m 0307.4803
Cabo serial RS-232 com 0,32m 0307.4811
Cabo serial RS-232 com 1m 0307.4820
Cabo serial RS-232 com 2m 0307.4838
Cabo serial RS-232 com 3m 0307.4846

3.2.6 Descrição do þ Conector do mestre com RJ.


Conector do
Mestre (RJ)
BORNE SÍMBOL DESCRIÇÃO
1 O
Rx Recepção de dados
2 GND 0V
3 Tx Transmissão de dados
4 GND 0V
5 nc Não conectado
6 nc Não conectado

8
INTERFACES DE COMUNICAÇÃO 3

3.2.7 Definição do Cabo þ O cabo a ser utilizado é o cabo padrão para


para RS-232 PC comunicação serial WEG, equipamento x PC.
þ Deve ser conectado diretamente a interface serial do
PC.

Comprimento Item WEG


Cabo serial RS-232 PC com 3m 0307.5460

3.2.8 Descrição do þ Conector serial do PC (DB9).


Conector do PC
(DB9)
BORNE SÍMBOL DESCRIÇÃO
1 O Não conectado
2 Recepção de dados
3 Transmissão de dados
4 Não conectado
5 0V
6 Não conectado
7 Não conectado
8 Não conectado
9 Não conectado

NOTA!
Tome cuidado com equipamentos conectados a diferentes
terras, pois pode existir diferenças de tensão entre eles, e ao
conectá-los através de suas interfaces seriais poderá ocorrer
danificações dos mesmos.

ATENÇÃO!
Não utilize o neutro para o aterramento.
Utilize sempre interfaces seriais em RS-485 para longas
distâncias.

9
4 DEFINIÇÕES

4.1TERMOS O protocolo utilizado para comunicação serial entre os


UTILIZADOS equipamentos WEG.

þ Parâmetros: são aqueles existentes nos equipamentos


WEG cuja visualização ou alteração é possível através
da IHM (Interface Homem x Máquina);

þ Variáveis: são valores que possuem funções específicas


nos equipamentos WEG e podem ser lidos e, em alguns
casos, modificados pelo mestre;

þ Variáveis básicas: são aquelas que somente podem ser


acessadas através da serial .

4.2 DIAGRAM EM
BLOCOS

4.3 PADRONIZAÇÃO A troca das variáveis estão sujeitas as seguintes


DAS GRANDEZAS padronizações.

Tabela de valores e funções do conteúdo dos parâmetros da versão V4.XX de software


para implementação de: alteração, monitoração e comandos via comunicação serial.

Faixa de valores Indicação na


Parâmetro Função dos parâmetros
internos IHM
0 = oFF
P00 Permite alterar parâmetros via IHM paralela 0,1
1= on
P01 Tensão inicial de partida 25 ... 90 (% Un)
P02 Tempo da rampa de incremento de tensão 1 ... 240 (s)
P03 Degrau de tensão na desaceleração 100 ... 40 (% Un)
P04 Tempo da rampa de decremento de tensão 1 , 2 ... 240 (s) 1 = oFF
P11 Limitação de corrente na partida 149 , 150 ... 500 (% Un) 149 = oFF
P12 Proteção de sobrecorrente imediata 32 ... 200 (% In)
Tempo de atuação da proteção de sobrecorrente
P13 0 , 1 ... 20 (s) 0 = oFF
imediata
P14 Proteção de subcorrente imediata 20 ... 190 (% In)
Tempo de atuação da proteção de subcorrente
P15 0 , 1 ... 200 (s) 0 = oFF
imediata
P21 Ajuste da corrente do motor em % da In da chave 49 , 50 ... 200 (% In) 49 = oFF
0 = 16 A
1 = 30 A
P22 Corrente nominal da chave SSW-04 0 ... 4 2 = 45 A
3 = 60 A
4 = 85 A

10
DEFINIÇÕES 4
0 = 120 A
1 = 170 A
2 = 205 A
3 = 255 A
4 = 290 A
5 = 340 A
6 = 410 A
Corrente nominal da chave SSW-03 0 ... 8
7 = 475 A
8 = 580 A
9 = 670 A
10 = 800 A
11= 950 A
12= 1100 A
13= 1400 A
0 = 220 V
1 = 230 V
2 = 240 V
3 = 380 V
Tensão nominal de linha da rede de alimentação 4 = 400 V
P23 0 ... 9
da potência 5 = 415 V
6 = 440 V
7 = 460 V
8 = 480 V
9 = 575 V
P24 Ganho da entrada analógica de corrente da chave 1 ... 999 X /100 = X,XX
0=5
1 = 10
2 = 15
P25 Classe térmica de proteção do motor 0 ... 5
3 =20
4 = 25
5 = 30
P26 Fator de serviço do motor 80 ... 150 X /100 = X,XX
P27 Auto-reset da memória térmica 0 , 1 ... 600 0 = oFF
Modo de operação 0 = oFF
P28 0,1
(somente disponível na SSW-03) 1 = on
0 = oFF
P31 Seqüência de fase 0,1
1 = on
P33 Nível de tensão de Jog 25 ... 50 (% Un)
P34 Tempo de frenagem CC 0 , 1 ...10 (s) 0 = oFF
P35 Nível de tensão da frenagem CC 30 ... 50 (% Un)
1 = oFF
P41 Tempo do pulso de tensão na partida 1 , 2 ... 20
2 /10 = 0,2 s
P42 Nível do pulso de tensão na partida 70 ... 90 (% Un)
0 = oFF
P43 Habilitação do relé de By-pass 0,1
1 = on
0 = oFF
P44 Habilitação da economia de energia 0,1
1 = on
0 = oFF
P45 Pump Control 0,1
1 = on
0 = oFF
P46 Parâmetros para ajuste de fábrica 0,1
1 = on
P47 Auto reset 9 , 10 ... 600 9 = oFF
1 = desaciona
com defeito
P50 Saída a relé de defeito RL3 1,2
2 = aciona com
defeito

11
4 DEFINIÇÕES

1 = em
funcionamento
P51 Saída a relé programável RL1 1 ... 3
2 = tensão plena
3 = sen. de giro
1 = em
funcionamento
P52 Saída a relé programável RL2 1 ... 3
2 = tensão plena
3 = frenagem CC
0 = oFF
1 = reset erros
P53 Entrada digital programável 2 0 , 1 ... 3 2 = erro externo
3 =habilita geral
4 = com. três fios
0 = oFF
1 = reset erros
P54 Entrada digital programável 3 0 , 1 ... 4 2 = erro externo
3 =habilita geral
4 = sent. de giro
0 = oFF
1 = reset erros
P55 Entrada digital programável 4 0 , 1 ... 4 2 = erro externo
3 =habilita geral
4 = função jog
0 = oFF
1 = corrente (%)
Saída analógica programável
P56 0 , 1 ... 4 2 = tensão (%)
(somente disponível na SSW-03)
3 = cos u
4 = est. térmico
Ganho da saída analógica
P57 1 ... 999 X /100 = X,XX
(somente disponível na SSW-03)
0 = oFF
P61 Habilitação de Start / Stop via IHM ou serial 0,1
1 = on
P62 Endereço da chave na rede de comunicação 1 ... 30
P63 Tempo de verificação da comunicação serial 0 , 1 ... 5 (s) 0 = oFF
1 = só E29
P64 Ação da verificação da comunicação serial 1 ... 3 2 = des. rampa
3 = des. geral
P71 Indicação da versão de software XXX XXX /100 = X.XX
P72 Indicação da corrente do motor (%) da In da chave 0 ... 9999 (% In)
P73 Indicação da corrente do motor (A) 0 ... 9999 (A)
P74 Indicação da potência ativa fornecida à carga ( kW) 0 ... 65535 X /10 = X, X kW
Indicação da potência aparente fornecida à carga
P75 0 ... 65535 X /10 = X, X kVA
(kVA)
P76 Indicação do cos u da carga 0 .. 99 X /10 = X,X
P77 Indicação da tensão imposta pela chave (% Un) 0 ... 100 (% Un)
Temperatura do dissipador
P81 0 ... 130 (°C)
(somente disponível na SSW-04)
P82 Indicação do estado da proteção térmica do motor 0 ... 250 250 = erro
P96 Back-up do último erro de hardware que atuou 1 ... 8
P97 Back-up do penúltimo erro de hardware que atuou 1 ... 8
P98 Back-up do antepen. erro de hardware que atuou 1 ... 8
P99 Back-up do 1º dos quatro últimos erros que atuou 1 ... 8

12
DEFINIÇÕES 4
4.4 FORMATO DOS þ 1 start bit;
CARACTERES þ 8 bits de informação [codificam caracteres de texto e
caracteres de transmissão, tirados do código de 7 bits,
conforme ISO 646 e complementadas para paridade par
(oitavo bit)];
þ 1 stop bit;
Após o start bit, segue o bit menos significativo:

START B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 STOP

start stop
bit bit

4.5 PROTOCOLO O protocolo de transmissão segue a norma ISO 1745 para


transmissão de dados em código.

São usadas somente seqüências de caracteres de texto


sem cabeçalho.

A monitoração dos erros é feita através de transmissão


relacionada à paridade dos caracteres individuais de 7 bits,
conforme ISO 646.

A monitoração de paridade é feita conforme DIN 66219


(paridade par). São usados dois tipos de mensagens (pelo
mestre):

þ TELEGRAMA DE LEITURA: para consulta do conteúdo


das variáveis das chaves de partida;
þ TELEGRAMA DE ESCRITA: para alterar o conteúdo das
variáveis ou enviar comandos para as chaves de partida.

Obs.: Não é possível uma transmissão entre dois


conversores.
O mestre tem o controle do acesso ao barramento.

4.5.1 Telegrama de Este telegrama permite que o mestre receba da Soft-Starter


Leitura o conteúdo correspondente ao código da solicitação.

No telegrama de resposta a Soft-Starter transmite os dados


solicitados pelo mestre e este termina a transmissão com
EOT.

13
4 DEFINIÇÕES

1) Mestre:

EOT ADR ENQ

CÓDIGO

2) Soft Starter:

ADR STX = ETX BCC

CÓDIGO VAL

TEXTO

þ Formato do telegrama de leitura:

• EOT: caracter de controle End Of Transmission;


• ADR: endereço do conversor (ASCII@, A, B, C, ...)
(ADRess);
• CÓDIGO: endereço da variável de 5 dígitos codificados
em ASCII;
• ENQ: caracter de controle ENQuiry (solicitação);

þ Formato do telegrama de resposta da Soft-Starter:

• ADR: 1 caracter – endereço da Soft-Starter;


• STX: caracter de controle - Start of TeXt;
• TEXTO: consiste em:
• CÓDIGO: endereço da variável;
• " = ": caracter da separação;
• VAL: valor em 4 dígitos HEXADECIMAIS;
• ETX: caracter de controle - End of TeXt;
• BCC: Byte de CheCksum - EXCLUSIVE OR de todos os
bytes entre STX (excluído) e ETX (incluído).

OBS.: Em alguns casos poderá haver uma resposta da


chave com :

ADR NAK

4.5.2 Telegrama de Este telegrama envia dados para as variáveis das chaves de
Escrita partida.

A chave irá responder indicando se os dados foram aceitos


ou não.

14
DEFINIÇÕES 4

1) Mestre:

EOT ADR STX = ETX BCC

CÓDIGO VAL

TEXTO

2) Soft Starter:

ADR ACK OU ADR NAK

þ Formato do telegrama de escrita:


• EOT: caracter de controle End Of Transmission;
• ADR: endereço da Soft-Starter;
• STX: caracter de controle Start of TeXt;

TEXTO: consiste em:


• CÓDIGO: endereço da variável;
• " = ": caracter de separação;
• VAL: valor composto de 4 dígitos HEXADECIMAIS;

• ETX: caracter de controle End of TeXt;


• BCC: Byte de CheCksum - EXCLUSIVE OR de todos os
bytes entre STX (excluído) e ETX (incluído).

þ Formato do telegrama de resposta da Soft-Starter:


Aceitação:
• ADR: endereço da Soft-Starter;
• ACK: caracter de controle ACKnowledge;
Não aceitação:
• ADR: endereço da Soft-Starter;
• NAK: caracter de controle Not AcKnowledge.
Isso significa que os dados não foram aceitos e a variável
endereçada permanece com o seu valor antigo.

4.6 EXECUÇÃO E TESTE As Soft-Starters e o mestre testam a sintaxe do telegrama.


DE TELEGRAMA
A seguir são definidas as respostas para as respectivas
condições encontradas:
þ Telegrama de leitura:
• Sem resposta: com estrutura do telegrama errada,
caracteres de controle recebidos errados ou endereço da
Soft-Starter errado;

15
4 DEFINIÇÕES

• NAK: CÓDIGO correspondente à variável inexistente ou


variável só de escrita;
• TEXTO: com telegramas válidos.
þ Telegrama de escrita:
• Sem resposta: com estrutura do telegrama errada,
caracteres de controle recebidos errados ou endereço da
Soft-Starter errado;
• NAK: com código correspondente à variável inexistente,
BCC (byte de checksum) errado, variável só de leitura,
VAL fora da faixa permitida para a variável em questão,
parâmetro de operação fora do modo de alteração
destes;
• ACK: com telegramas válidos;

4.7 SEQÜÊNCIA DE Nas Soft-Starters, os telegramas são processados a


TELEGRAMAS intervalos de tempo determinados. Portanto, deve ser
garantido, entre dois telegramas para o mesma Soft-Starter
uma pausa de duração maior que a soma dos tempos dos
telegramas envolvidos (ver item 4.9).

4.8 CÓDIGOS DE O campo denominado de CÓDIGO contém o endereço de


VARIÁVEIS parâmetros e variáveis básicas composto de 5 dígitos
(caracteres ASCII) de acordo com o seguinte:

X X X X X

Número da variável básica ou parâmetro

Número do equipamento:
"6" = CFW-07
";" = SSW-03
"<" = SSW-04
"9" = qualquer conversor

Especificador:
0 = variáveis básicas
1 = P00 a P99

Igual a zero (0)

16
DEFINIÇÕES 4
4.9 TEMPOS þ A taxa de comunicação serial das Soft-Starters WEG é
9600bps.

þ Tempos do protocolo WEG:

Taxa de recepção / transmissão de dados 9600bps 1bit / 104,2us


Cada palavra de dados tem 10bits 1,04ms
Um telegrama de pergunta tem 8 palavras 8,33ms
Um telegrama de resposta a uma pergunta tem 14 palavras 14,58ms
Um telegrama de alteração tem 15 palavras 15,63ms
Um telegrama de resposta a uma alteração tem 2 palavras 2,08ms
Uma atualização de uma variável solicitada (com resposta imediata) 22,91ms
Uma alteração de uma variável de escrita (com resposta imediata) 17,71ms

NOTA!

O mestre deve manter entre duas transmissões de variáveis


para o mesma Soft-Starter, um tempo de espera compatível
com os tipos de telegramas a serem tratados e suas devidas
respostas.

17
5 EXEMPLOS DE TELEGRAMAS

5.1 EXEMPLO 1 þ Alteração do tempo de partida (P02) para 20s na Soft-


Starter 7 (“;” = SSW-03).

1) Mestre:

EOT G STX 0 1 ; 0 2 = 0 0 1 4 ETX BCC

end. 7

2) Soft Starter:

G ACK

5.2 EXEMPLO 2 þ Leitura da corrente de saída do conversor 10, supondo-


se que a mesma estava em 100A no momento da
consulta (“;” = SSW-03).

1) Mestre:

EOT J 0 1 ; 7 3 ENQ

end. 10

2) Soft Starter:

J STX 0 1 ; 7 3 = 0 0 6 4 ETX BCC

end. 10

NOTA!

Os exemplos acima supõem que a Soft-Starter utilizado é


um SSW-03. Caso seja utilizado uma SSW-04, o valor “;” do
código deve ser alterado para “<”.

18
VARIÁVEIS DA COMUNICAÇÃO SERIAL 6
6.1 VARIÁVEIS BÁSICAS

6.1.1 V00 (código 00x00)

þ Indicação do modelo do equipamento.

þ Variável de leitura;

6.1.2 V01 (código 00x01)

þ Indicação dos estados da Soft-Starter.

þ Variável de leitura cujo os bits tem o seguinte significado:


LSB
0 0 = desabilitado 1 = hablitado
1 0 = desab. geral 1 = habilitado geral
2 0 = nada 1 = em jog
3 0 = nada 1 = em aceleração
4 0 = nada 1 = em limitação de corrente
5 0 = nada 1 = em tensão plena
6 0 = nada 1 = em economia de energia
7 0 = nada 1 = em desaceleração
8 reservado
9 0 = nada 1 = em frenagem CC
10 0 = nada 1 = em troca do sentido de giro
11 0 = sent. horário 1 = sentido anti-horário
12 reservado
13 0 = nada 1 = com erro de hardware
14 0 = sem ali. potência 1 = com alim. potência
15 0 = sem erro 1 = com erro
MSB

6.1.3 V02 (código 00;02)

þ Indicação dos erros da Soft-Starter.

þ Variável de leitura cujo os bits tem o seguinte significado:


Erro de serial (byte-high)
Erro de hardware (byte-low)

Erros:
Erro de serial Erro de hardware

15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

MSB LSB

19
6 VARIÁVEIS DA COMUNICAÇÃO SERIAL
Código de erros: número do erro em hexadecimal
Ex.: E00 Ü 00H
E01 Ü 01H
E10 Ü 0AH

6.1.4 V03 (código 00;03)

þ Seleção do comando lógico.

þ Variável de escrita, cujos bits tem o seguinte significado:


MSB
0 0 = desabilita 1 = habilita
1 0 = habilita geral 1 = desabilita geral
2 0 = sem jog 1 = com jog
3 0 = sentido horário 1 = sentido anti-horário
4 reservado
5 reservado
6 reservado
7 0 = nada 1 = reseta
8 1 = habilita / desabilita
9 1 = habilita / desabilita geral
10 1 = jog
11 1 = sentido de giro
12 reservado
13 reservado
14 reservado
15 1 = " reset " da chave quando em erro
MSB

þ BYTE HIGH (8-15): máscara da ação desejada. O bit


correspondente deve ser colocado em 1, para que a
ação ocorra.

þ BYTE LOW (0-7): nível lógico da ação desejada.

NOTA!

O reset só atua quando a Soft-Starter estiver em erro de


hardware.

NOTA!

Para utilizar os comandos de jog e troca do sentido de giro,


via serial, os seguintes parâmetros devem estar ajustados:
P54=4, P55=4 e P61=on.

20
ERROS E PARÂMETROS DA SERIAL 7
7.1 PARÂMETROS þ P61 - Comandos via IHM e Serial ou via Ent. Digitais.
RELACIONADOS
COM A þ P62 - Endereço da chave na rede de comunicação.
COMUNICAÇÃO
SERIAL þ P63 - Tempo de Verificação da Comunicação Serial.

þ P64 - Ação da Verificação da Comunicação Serial.

7.2 ERROS þ Não provocam bloqueio das Soft-Starters WEG;


RELACIONADOS
COM A þ Não desativam o relé de defeito;
COMUNICAÇÃO
SERIAL þ Somente informam no display e na palavra de estado
lógico.

Tipos de erros:

• E22: erro de paridade longitudinal ( BCC);


• E24: quando houver tentativa de alteração de parâmetros
que não podem ser alterados com o motor girando;
• E25: variável inexistente;
• E26: valor desejado fora dos limites permitidos;
• E27: tentativa de escrita em variável só de leitura ou
comando lógico desabilitado;
• E29: erro de comunicação serial cíclica interrompida.

Obs.:
A observação deste erros podem ser realizada através da
leitura da variável de status dos equipamentos WEG.

NOTA!

O erro E29 pode bloquear as Soft-Starters.


Esta proteção é utilizada em plantas nas quais a Soft-Starter
deverá tomar uma decisão caso ocorrá uma falha na
comunicação entre o mestre e a Soft-Starter.

NOTA!

Deve-se tomar cuidado com a incompatibilidade entre


parâmetros. Incompatibilidade entre funções que são
indicadas no Manual das Soft-Starters WEG.

21
8 PROBLEMAS E SOLUÇÕES

Problemas: Soluções:
þ Verificar a correta montagem dos telegramas.
• Código do equipamento;
• Byte de BCC correto;
• Paridade;
• Tamanho da palavra.
þ Verificar se todas as conexões dos cabos de
Sem comunicação com a comunicação serial e a alimentação de todos os
Soft-Starter: equipamentos envolvidos estão corretas.
þ Verificar se a taxa de transmissão do mestre é 9600bps.
þ Verificar se o endereço da Soft-Starter (P62) e o mesmo
ao qual o mestre está enviando os telegramas.
þ Quando utilizar RS-485 e o mestre estiver utilizando um
conversor RS-232/RS-485, verificar se existe o sinal de
RTS.
þ Verificar a correta montagem dos telegramas de
alteração.
O mestre lê mas não altera þ Verificar se não há tentativa de escrita em uma variável
os parâmetros da Soft- somente de leitura.
Starter:
þ Verificar se esta variável pode ser alterada com o motor
habilitado.
þ Quando em rede de comunicação com RS-485:
• Verificar todos os cabos seriais em toda a rede e suas
respectivas blindagens;
• Verificar se todos os pontos de aterramento estão sendo
Indicações aleatórias de devidamente conectados ao terra;
erros seriais na comunicação • Verificar se, e se apenas, os pontos terminais da rede
serial: estão com os resistores de terminação conectados;
þ Verificar todos os cabos de todas as conexões em RS-
232, que devem ser extremamente curtos e ficarem
longe de todo e quaisquer cabos que não sejam de
comunicação serial.

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