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Muitas vezes o ser humano precisa modificar o meio ambiente em que vive para
que suas necessidades sejam supridas. Entretanto, estas modificações podem provocar
inúmeras situações indesejáveis, como é o caso daquelas provocadas pela
impermeabilização do solo através do asfalto e/ou concreto.
As conseqüências da impermeabilização são diversos problemas na cidade como
por exemplo as enchentes, aumento da temperatura média e uma diminuição
significativa na umidade relativa do ar, a impermeabilização do solo também pode
aumentar a quantidade de poluentes presentes no rio. Ela é apenas um, dentre inúmeros
impactos negativos que o homem tem causado ao meio ambiente. Medidas para a
resolução deste problema devem ser tomadas, pois a resposta da natureza a esta
agressão já veio, a as que estão por vir tendem a ser ainda mais rigorosas.
A falta de planejamento urbano é um fator importante na impermeabilização das
margens devido à ocupação. A urbanização é necessária, porem deve-se ter um total
controle do avanço das ocupações para não ocorrer futuras catástrofes.
Ocupação impermeabiliza as margens em especial
Diariamente os rios recebem a água do esgoto nas cidades brasileiras, o que contribui
para aumentar a ocorrência dessas problemáticas.
Em condições naturais, parte da chuva fica retida nos troncos e folhas, o
escoamento superficial é retido por obstáculos naturais gerando maior infiltração e
retardando a chegada da água nos cursos de água. Quando a cobertura vegetal é retirada,
não há resistência ao escoamento e a água atinge os rios com maior facilidade e rapidez,
contribuindo também com o assoreamento dos rios, pois, sem a cobertura vegetal, os
sedimentos são carregados pela água e acabam depositados no fundo dos leitos dos rios.
Este fato é agravado quando há impermeabilização do solo.
Outro fator que agrava as inundações nos centros urbanos é o entupimento dos
bueiros ocasionado pelo lixo jogado nas ruas pela população. Em dias de chuva, com a
impossibilidade do escoamento pelos bueiros, a água concentra-se nas ruas de forma
rápida, causando transtornos no trânsito e no comércio, além de atingir residências e
causar todo o tipo de estragos.
Como conseqüência da impermeabilização do solo e também da ocupação
irregular e desordenada nos grandes centros, os alagamentos representam uma ameaça
para a população, especialmente nas áreas periféricas, onde há deficiência de coleta e
tratamento de esgoto. Quando isso acontece, as pessoas correm maior risco de pegar
doenças, já que as águas sobem e carregam esses detritos para ruas e casas, junto com
urina de ratos (que provoca uma doença grave chamada leptospirose). Nessas águas
estão também os esgotos não canalizados, que em muitas cidades do Brasil são
despejados a céu aberto nos córregos, sem nenhum tratamento.
O processo de urbanização no Brasil, atualmente, ocorre de forma intensa e, na
maior parte dos casos, sem planejamento. Áreas inteiras são ocupadas e loteadas, de
forma clandestina ou não, contribuindo para os processos de erosão. Esta urbanização
desmesurada também leva a população a ocupar áreas dos leitos de rios ou de
mananciais.
Tudo isso só faz agravar essa questão nos grandes centros urbanos. As soluções
encontradas para conter, da maneira que é possível, seguem uma linha imediatista na
tentativa de alcançar a resolução do problema em um período curto de tempo. Dentre as
ações, destacam-se as obras de desassoreamento dos rios (retirada dos sedimentos
depositados pela água) e, conseqüentemente, o aprofundamento do leito, com
canalização e construção de reservatórios regularizadores de vazão.
Enfim, algumas Alternativas e medidas preventivas ideais para a solução das
inundações são fundamentalmente institucionais. A atuação e fiscalização dos órgãos
responsáveis (estaduais e municipais) no que tange ao uso e ocupação do solo, à
utilização dos recursos hídricos e ao cumprimento da legislação seriam um bom ponto
de partida para a solução do problema.
Neste sentido, a má definição de atribuições, ausência de uma política unificada
e de competição entre os órgãos públicos e o conflito de projetos são fatores que
influenciam na resolução dos problemas em curto prazo e o grande investimento de
capital. Portanto, frente aos problemas elucidados, é necessário um planejamento
urbano coerente com a gestão dos recursos hídricos e uso e ocupação do solo,
respeitando as áreas de várzeas e as encostas. Ressalta-se que estas áreas podem ser
ocupadas, mas de forma planejada, e as atividades devem ser compatíveis com as suas
características, como, por exemplo, a implantação de parques, ciclovias, áreas para
práticas esportivas ou exposições nas áreas de várzea.
A conscientização dos técnicos e da população de que as enchentes são um
processo natural do regime hidrológico de um rio é essencial para a implantação de
medidas preventivas que evitem os prejuízos vistos atualmente e com os quais toda a
sociedade tem que arcar.
Conclusão
Bibliografia
Referências Bibliográficas:
http://www.presenteparahomem.com.br/por-que-ocorre-enchentes-nas-grandes-
cidades/#ixzz0xDcf6PBY
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/chuvas-enchentes-
verao/inundacao-alagamento-cheias-prevencao-defesa-civil.shtml
http://www.webartigos.com/articles/17189/1/ACAO-DO-HOMEM-SOBRE-O-MEIO-
AMBIENTE-E-SUAS-CONSEQUENCIAS-PARA-A-SAUDE/pagina1.html