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Antes de mais nada gostaria de agradecê-lo por seu livro, Como lidar com mulheres.

Passei
minha vida toda procurando respostas para meus questionamentos e nunca os encontrei.
Encontrei agora em seu livro, pela internet. Faz poucos dias que o estou lendo e realmente estou
abrindo meu pensamento. Estava no google procurando algo que me ajudasse em meu problema
afetivo e encontrei seu livro. Gostaria que analisasse os passos que estou dando. Demorei a
encontrar seu livro, e creio que se o tivesse encontrado antes meu namoro não estaria em crise
como está agora. Vou contar meu caso e espero que não se canse. Tentarei ser breve.
Comecei a namorar uma  garota uns sete meses atrás. Ela estava muito interessada em mim, mas
eu estava levando na brincadeira. A principio não dava muita importância, deixava ela para lá
quando ela ligava, não dava muita atenção a ela. Demonstrava que não levava a sério. Apesar de
que sentia um carinho muito grande por ela, pois era uma moça muito legal! Ela é evangélica,
tem 16 anos e muito inteligente. É bastante estudiosa! Eu tenho 24 anos, trabalhava como
professor no colégio dela. Eu era professor dela. Mas não me envolvi com ela enquanto a
ensinava, tudo aconteceu depois que ela passou de ano. Enquanto eu a ensinava, ela me atentava
de todo jeito, mas eu resistia. Até que com muito medo, depois de deixar de ser professor dela
aceitei sair com ela e desde então estava com ela. Adorava levá-la no meu carro e agarrar aquele
corpinho lindo dela! Mas assim mesmo não sentia tanta paixão. Mas acho que sem querer e sem
perceber já estava apaixonado. Notei isso quando ela começou fazer coisas estranha que só vim
entender quando comecei ler seu livro. Quando estávamos no colégio, não tratávamos como
namorados, ela era a aluna e eu o professor. Acontece que notei que ela dava bola para um rapaz
que sempre aparecia no colégio. Nesse dia que vi isso senti um enorme ciúme dela! Eu fiquei
surpreso comigo mesmo e fui falar com ela. Ela disse que era só um amigo e não tinha nada
haver. Sei que é mentira, que ela dava bola para ela, pois não sou bobo de não notar a diferença.
Fingi que acreditei, até porque ela dizia constantemente que me amava, que me queria e eu
acreditava.
Depois disso comecei a notar que estava apaixonado por ela e o rapaz continuou a aparecer e eu
a sentir ciúmes. De tanto reclamar ela aparentemente o deixou de lado.
Acontece que ela dizia que queria perder a virgindade comigo. Não vou mentir, fiquei um pouco
com medo, pois ela era menor de idade e qualquer zebra eu poderia ser preso. O tempo foi
passando e aconteceu que no seu orkut vi outro rapaz numa foto com ela. Ela escreveu embaixo
da foto "Casal vinte". Fiquei possesso de ciúmes! Mandei mensagens para ela dizendo que ela
ficasse com ele, que eu não queria mais saber dela e que nunca mais iria querer saber dela e que
estava tudo acabado! Essas minhas ameaças não duraram uma noite! Como eu esperava que ela
me retornasse as mensagens (mandava mensagens pelo celular) fiquei esperando. Ela não
retornou, nem aparentemente se abalou. Meu coração ficou pequeno e cedi. Liguei para ela e
disse que não era bem isso o que havia falado, e só queria que ela me dissesse que ela tinha
alguma coisa com esse rapaz que vi do orkut. Antes de me dizer qualquer coisa ela me disse
"Suas ameaças acabaram assim tão rápido?". Parecia que estava zombando de mim. Então ela
disse que não tinha nada com o rapaz, que tudo era uma brincadeira e que ela estava chateada,
pois eu havia duvidado dela. Continuamos o namoro. Tem um detalhe que não contei, o pai dela
era muito ciumento e não gostaria que ela namorasse com ninguém. Ou seja, nós namorávamos
escondido dos pais dela. Acontece que ela vez por outra terminava o namoro comigo e duas
horas depois voltava, ou na manhã seguinte. Acontece que teve um dia que eu mandei uma
mensagem bem safada para ela pelo celular e a mãe dela viu. Horas depois ela me contou o que
aconteceu e pediu para que eu não ligasse tão cedo para ela, só por email. Fiquei abalado.
Imaginei que a mãe dela não mais permitiria que nos encontrássemos mais. Realmente ficou
difícil me comunicar com ela, mas ela conseguiu enrolar a mãe, mas pediu para que eu
mandasse mensagens, ou ligasse só em alguns horários. Foi nesse momento que comecei a notar
que ela estava se afastando de mim. Ela parecia que estava com medo, dizia em algumas
mensagens que deveríamos nos afastar, pois ia dá problema para mim e para ela. Eu insistia que
não. Ligava para ela e perguntava se ela queria terminar, e ela ficava em dúvida, pois não dizia
que não queria  mas se comportava como se sim. Depois disso terminou e voltou comigo umas
duas vezes até que no mesmo dia que terminou ligou para mim e perguntou se eu queria sair
com ela no dia seguinte. Ela disse que queria fazer amor comigo! Aceitei de pronto, mas fiquei
confuso!
Fizemos amor! Contudo, parecia que ela não se importou. Tirei a virgindade dela e ela parecia
que tinha dado apenas um beijo. Não esperava essa reação tão fria. Pensava que depois ela iria
ficar louca por mim, mas que nada. Foi a partir daí que se afastou mais. Antes porém ela me
confundia bastante, pois dizia que me amava e agia assim com tanta frieza. Disse a ela que as
vezes eu é que me sentia uma criança perto dela. Passei a dizer para ela que a amava, a dar
atenção a ela e acho que ela teve a certeza que eu a amava e que havia me conquistado. Ela
chegou a brincar dizendo que meu problema era que eu estava amando muito. Foi nesse
momento que encontrei seu livro e comecei a lê-lo. Li, mas acho que meu namoro já estava
degringolando.
Recebi o golpe final dela por email, dizendo que ela havia decidido terminar comigo pois era
melhor. Apesar de não ter certeza que não era para sempre. Depois na mesma mensagem
perguntou se ela se arrependesse ela poderia voltar para mim. Fiquei furioso e confuso, pois dez
horas antes ela havia mandado uma mensagem dizendo que me amava! Disse que ela era fria,
que me confundia, que não sabia o que sentia, pois de manhã dizia que me amava e de noite me
dava um fora. Disse que fiquei profundamente magoado com ela. Fiquei muito magoado!
Depois de algumas mensagens por celular ela me manda um dizendo que compreendia minha
raiva mas que eu soubesse perdoar quem me ofendia, completando”Ame o teu próximo como a
ti mesmo, ame e perdoe os que te fizerem mal!”. Confesso que fiquei possesso com essa
mensagem! Que frieza! E retornei assim: “Você é muito fria! Tô impressionado com você!
Você não tem sentimento algum. Me senti uma barata sendo esmagada. Com a mesma
facilidade que tem para dizer que me ama, tem para me dar um fora. Perdôo você, pois com
certeza você precisa mais da misericórdia de Deus do que eu!” Sei que essa mensagem foi em
vão, mas tive que desabafar!
Depois daí ela passava um dia ou outro sem ter um contato comigo, depois ao ler seu livro vi
que o melhor que fazia era agir com superioridade. Tentei fazer esse grande sacrifício de
sufocar minha paixão e disse que a perdoava e que se eu agisse com raiva estaria sendo infantil.
Outro dia ela ligou perguntando se eu gostaria de ir com ela e alguns colegas dela para uma
praia. Não aceitei ir, pensei que não poderia agir como cachorrinho dela que quando quer eu
estou a disposição para ir onde ela quiser, além do mais eu poderia até de troféu para ela se
mostrar ao amigos. Achei ir melhor para um sitio maravilhoso! Quando cheguei ela mandou
uma mensagem perguntando como eu estava e disse que estava bem e que havia conhecido
muitos primos e primas que nem conhecia (lógico que era mentira minha).
Deixei de ligar para ela, até que ela mandou a seguinte mensagem “Posso te fazer uma
pergunta? Você ainda gosta de mim, ou já passou?” Fiquei sem saber o que responder, mas
achei apenas que ela estava preocupada se eu a amava ou não. Não respondi imediatamente, fiz
isso só no dia seguinte, e disse assim: “Por que você me pergunta isso? Acho que podemos
continuar sendo muito amigos. Você pode contar sempre comigo.” Tentei passar que havia
tomado a decisão de não querer mais ela, sendo agora apenas amizade. Em seguida ela me
respondeu: “ Pois saiba que também pode contar comigo. Perguntei para ter certeza da tua
amizade! Desculpe se alguma vez te fiz sofrer! Tá lendo a Bíblia?” Não sei, mas duvido muito
que ela esteja interessado na minha amizade, acho que estava mais interessado se eu continuava
sendo o escravo de reserva dela.
Depois disso já se faz quatro dias que ela nem mensagem me manda, nem liga, nem nada. Até
ontem também eu não havia me manifestado. Mas lendo uma trecho do seu livro que dizia que
não podemos nos posicionar exclusivamente nos extremos, mas revezar entre ignorar e
aproximar-se, mandei uma mensagem boba para ela. Sem demonstrar carinho, apenas uma
mensagem. Todas as vezes que mandava qualquer mensagem, ela logo retornava. Dessa vez não
retornou.
Estou no caminho certo agindo assim? O que será que ela está pensando agora? Por que será
que ela não me liga? Será que vou virar esse jogo? Confesso que é muito difícil ir contra esse
sentimento que é a paixão, mas tens razão! Além das dicas que há em seu livro, que outra forma
devo fazer para arrancar de mim esse sentimento tão maléfico? Pois segundo seu livro, só posso
voltar a pensar em ter alguma coisa ou com qualquer outra se não tiver esse sentimento.
 

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