BERG, Isabela - O Ambiente Dos Monumentos, A Paisagem Dos Ambientes Uma Leitura Do Pensamento e Da Prática de Gustavo Giovannoni Na Tutela de Sítios de Valor Patrimonial
Estamos em 2010 e é ano de copa e como todo grande evento esportivo é cheio
de patrocinadores e, ao mesmo tempo, nó s, consumidores somos bombardeados
com anú ncios na TV, ruas e afins, vindos de patrocinadores ou nã o. De repente até produtos que nã o têm nenhuma relaçã o com esportes ou à pratica dos mesmos sã o o tempo todo relacionado ao nosso “amado” futebol. Nos induzindo ao “clima de copa”. Ligo a TV e o que vejo? Uma propaganda de cerveja onde um monte de gente feliz, bebendo e assistindo a um jogo de futebol, mas ali, ninguém praticando esporte, pelo contrá rio, todos bebendo e comendo mas felizes da vida. Pelo menos na propaganda apareceu o aviso (bem pequeno na tela) “se beber nã o dirija”. Já , no meu trabalho, uma empresa do ramo de açú car e á lcool nos contratou para fazer um impresso, um convite para a comemoraçã o de aniversá rio. Nos mandaram e briefing e tudo mais para realizarmos o trabalho, mas em nenhum momento se preocuparam com questõ es éticas em relaçã o ao impresso, pois queriam colocar uma camisa da seleçã o sem pagar royalties ou coisas relacionadas a isso. Agora, em cada anuncio de TV, outdoor, impressos ou quaisquer anú ncios sobre a copa do mundo e dessa enxurrada de propagandas que nos sã o jogadas todos os dias, será que se preocuparam apenas com a “idéia”? Será que se deram conta ou pelo menos atençã o à algum valor ético e moral neste trabalho? Bom. Eu respeito e muito o trabalho desses publicitá rios que realizam esses super trabalhos expondo suas idéias para venderem o que seus clientes pedem. Mas eu penso, deviam se preocupar mais com detalhes pequenos e à s vezes “insignificantes” muitas vezes deixados de lado durante o processo criativo, porque nã o só apenas deve-se respeitar as leis vigentes relacionadas à isso, mas também terceiros, onde tem sua imagem ou marca usada sem nenhum consentimento ou acordo pode gerar perdas ou até prejuízos. Nesse ano de copa é onde mais se acontece esse tipo de descuido, acho que principalmente por parte dos clientes, dos grandes clientes. Sã o os mais descuidados e despreocupados em relaçã o à isso, se sentem acima da lei. Apenas querem uma camisa da seleçã o no anuncio, um jogador, uma bola de futebol, escudo ou mascote esquecendo que alguém criou aquilo, alguém detém os direitos de uso e para isso tem que se fazer um acordo autorizando isso.
* Jefferson da Cruz Agostino, 21 anos, profissã o, é estudante do Curso Superior
de Tecnologia em Comunicaçã o em Computaçã o Grá fica, na Universidade Paulista – Campus Swift em Campinas. Este artigo foi escrito para a disciplina É tica e Legislaçã o na Comunicaçã o, lecionada pelo prof. Arnaldo Silva.
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