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cm dos mais respeitados sociólogos da
religião, Rodney StarK, professor da
cniversidade de Was ington por 32
anos.
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ùpoca de ´rREVmS?µ
ùreocentrismo: ´Cidade de Deusµ. Igreja como guia
ùColaboração entre o poder civil e o poder religioso.
m igreja legitimava o poder político.
ùm razão admitia as luzes e as verdades da fé.
ùm vida era sagrada. Cada um tin a uma missão a
cumprir. m umanidade sabia para onde camin ava.
ùrempo místico, de grandes santos; de eroísmos.
ùDesenvolvimento
tecnológico na Idade
Média: ´Esta longa
Idade Média(...)criou a
cidade, a nação, o
Estado, a cniversidade,
o moin o, a máquina, a
ora e o relógio, o livro,
o garfo, o vestuário, a
pessoa, a consciência e,
finalmente, a
revolução(...)µ Le Goff-
1994
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ùHospitais, sanatórios, escolas para crianças
pobres, asilos, crec es, ospedarias
ùVoltaire recon eceu o trabal o das mul eres nos
ospitais.
ùMosteiros: ´Patrimônio dos pobresµ, refúgio dos
peregrinos, cuidado com os doentes...
ùm Revolução Francesa secou a fonte da caridade,
quando fec ou os mosteiros.
ùOrdens religiosas caritativas. Ex. São Lázaro...
ù 1225, França, mais de 2000 leprosários.
ù Ordens religiosas para libertar os cativos: rrinitários,
os Mercedários, que libertaram mais de seiscentos
mil cativos...ex: Cervantes.
ù m maior parte do rendimento dos monges era
aplicada na caridade... Escolas, socorros... Em
períodos de catástrofes, guerras, fome.
ù m Igreja católica foi a primeira a criar os ospitais,
com médicos, enfermeiros, remédios, e demais
procedimentos.
ù m Igreja foi quem mais fez pela caridade.
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ù ´ós afogamos as crianças que nascem doentes e
anormaisµ. Mentalidade pagã, Sêneca.
ù Combateu o suicídio, as lutas de gladiadores, os
duelos, o divórcio, o infanticídio de meninas, a
poligamia, o aborto, a infidelidade conjugal...
ù Valorizou o casamento, protegeu as mul eres,
defendeu a inserção das mul eres: trabal o, estudos,
administração...
ù Reagiu contra a escravidão e protegeu os servos.
ù Contra a violência: ´rrégua de Deusµ, ´Paz de Deusµ
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ù Ideal do guerreiro santo. Defender a Cristandade
ù Pureza, sacrifício, defesa das igrejas, dos órfãos, pobres
e viúvas...
ù Fé, coragem, caridade, generosidade, proteção.
ù Sacrifício da vida oferecido a Deus.
ù Cerimonial minucioso para ser armado cavaleiro,
longa vigília de oraçes, depois da Missa prestava
juramento perante o altar. Era então admitido na
´Ordem da Cavalariaµ.
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ùPoderosos centros de saber e erudição.
ùO ensino superior era ministrado por
influência da Igreja
ùasceram às sombras das catedrais e dos
mosteiros.
ù´m Igreja passou a ser a matriz de onde saiu a
universidadeµ (Daniel Rops)
ùDas 75 universidades criadas de 1100 até
1500, 47 receberam a Bula Papal de fundação.
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ùmtraíam multides de estudantes. Bolon a, em
1200, tin a dez mil estudantes.
ù´a universidade e em outras partes, nen uma
outra instituição fez mais para promover o saber
do que a Igreja Católicaµ(Woods).
ùm Igreja abriu escolas em todas as dioceses, que
foram sementes das universidades. Havia as
´pequenas escolasµ.
ùa França, no século ,XII, Havia 70 mbadias
com escolas, mais de 50 escolas episcopais, para
rapazes e moças e até ensino técnico.
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Os mosteiros, como espécies de
fortalezas em que a civilização se
abrigou sob a insígnia de algum
santo... m cultura da alta
inteligência conservou- se ali com a
verdade filosófica, que renasceu da
verdade filosófica, que renasceu da verdade religiosa. Sem a
inviolabilidade e o tempo disponível do claustro, os livros e
as línguas da mntiguidade não nos teriam sido transmitidos
e o elo que ligava o passado ao presente ter-se-ía rompidoµ
(Montalembert).
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ù Copistas. Preservaram os escritos da mntiguidade.
Centros de caridade. Ex. ´o sino dos andaril osµ.
ù Centros de produção e comércio
ù São Bento. Padroeiro principal da Europa.
ù Restauração da agricultura, drenagens...
ù Plantaçes, irrigação, contribuição variada.
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ù Monges: agricultura, gado, vin os, cerveja, abel as,
mineração (ferro,sal, c umbo, ferro, alumínio, mármore..),
fertilizantes, queijo, criação de Salmon, c ampagne,
propulsão de água...
ù cma fábrica em cada mosteiro,
ù Gerry Mc Donnell, da cniversidade de
Bradford, encontrou evidências perto do
Mosteiro de Rievaulx, em ort
Yorks ire, Inglaterra, de um grau de sofisticação tecnológica
que deu início às grandes máquinas da Revolução Industrial.
ù Stanley Jaki, Historiador da
ciência, prof. Física: as ideias do
Cristianismo, recon ecendo um
Deus que criou uma natureza
dotada pelo Criador de leis
permanentes, inteligentemente
padronizadas e inteligíveis, foram
fundamentais para o surgimento
da ciência moderna.
ùcm conceito de movimento inercial influenciou
os trabal os de Copérnico.
ùPadre Jean Buridan, necessidade de um impulso
inicial no movimento dos planetas, dado por Deus.
ù Escola de C artres, séc. XII: ´é pela razão que nós
somos omensµ. Rejeitava a ideia de que a
investigação científica pudesse ser uma afronta a
Deus. m natureza é distinta de Deus, operando de
acordo com leis físicas.
ù r omas Goldstein, Historiador da Ciência: a Escola
de C artres deu o impulso para o desenvolvimento
da Ciência do Ocidente.
ù unca a Igreja rejeitou a Ciência, ao contrário; ela
apenas não aceita usar as suas descobertas contra
contra a dignidade da pessoa umana.
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ù Roger Bacon(1214-1294). Pai do método científico, da
ciência experimental (eclipses, lentes, óculos...)
ù icolau de Cusa(século XV). Precursor de Copérnico e
Kepler e de Galileu ( Movimentos da rerra, autoridade
das mediçes...)
ù Papa Silvestre II (999-1003). Matemático e
sábio(sistema arábico, mstrolábio...)
ù Padre icolau Steno (1638-1686). Pai da Estratigrafia.
ù Padre Leon Battista mlberti (1404-1472). Estudos de
Geometria mnalítica, Perspectiva.
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ù Bússola, as lentes dos óculos,a roda com aros, o
relógio mecânico com pesos e rodas, a pólvora, a
máquina a vapor, o can ão, a caravela, a imprensa, a
ferradura de cavalo, os moin os de água, de maré e
de vento...
ù Fabricação do álcool, de vin os, da c ampagne, de
aguardente e da cerveja.
ù Pavimentação de estradas, pontes, carrin o de mão,
vela latina e vela quadrada, leme, popularização do
mstrolábio e da bússola...
ùConstrução de canais e eclusas (Flandres),
poços artesianos (o 1º em 1126), o
desenvolvimento da sericultura, da roca, roda de
fiar, utilização do lin o, tear orizontal de
pedal...engrenagens, roda d·água, ...
ùEste avanço Científico e tecnológico estava
associado à moralidade, ao respeito à pessoa
umana e, principalmente, ao respeito a Deus.
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ù ewton, Kepler, Mendel, icolau Copérnico,
ù mlexandro Volta, mndré Marie mmpère, Guglielmo
Marconi, Louis Pasteur...
ù Jesuítas: Desenvolveram relógio de pêndulo,
barômetros, telescópios de reflexão, pantografia,
microscópios, campos da Física como magnetismo,
ótica e eletricidade... Observaram as faixas de Júpter,
a nebulosa de mndrômeda e os anéis de Saturno.
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ù reorizaram sobre a circulação do sangue, a teoria da
possibilidade do vôo, o efeito da Lua nas marés e a
natureza ondulatória da luz, o mapa das estrelas do
emisfério sul, a lógica simbólica, as medidas das
vazes dos rios, introdução dos sinais mais(+) e de
menos(-)...
ù Colégios, centros de estudos, educação...
ù Descartes estudou na Colégio Jesuíta La Flec e, da
França, que considerava um dos mais avançados
centros de estudos da Europa.
ùPadre Cristóforo Clavio. Mestre mais
influente do Renascimento, Livro de Álgebra,
manuais de mritmética, Geometria e
mstronomia, participou da elaboração do
Calendário Gregoriano.
ùPadre C ristóforo Sc einer, do Colégio
Romano, descobriu as manc as solares antes
que Galileu (janeiro de 1612), fabricou o
primeiro telescópio, estudou o ol o,
publicando a obra ´Oculusµ.
ù Padre Mateo Ricci, evangelizador da C ina, trabal os
de Matemática e mstronomia, tradução para o c inês,
observaçes astronômicas na C ina, mapa da C ina,
compôs o primeiro catecismo em c inês, comprovou
os erros do calendário c inês, entendeu a Doutrina
de Confúcio...prestigiado no país.
ù ´m Cia. De Jesus foi quem deu a maior contribuição
ao estudo experimental da Física no século XVIIµ.
´rodos os importantes tratados de ótica foram
escritos pelos jesuítasµ J. L. Heibron
Direito Internacional
ù Os bispos exerceram papel de juízes no tempo dos
bárbaros. m Igreja foi a grande jurista da Idade
Média.
ù O Direito internacional teve origem com a reflexão
filosófica e teológica surgida na Espan a na época
da descoberta da mmérica.
ù Padre Francisco Vitória, ´Pai do Direito
Internacionalµ. Primeiro rratado de Direito das
açes. Base: Lei atural e Sagradas Escrituras.
Princípios universais, ex:Igualdade.
ù mssuntos: guerra, direitos dos índios, direitos
naturais, lei Divina, ... Bem antes de Locke.
ù Direito Canônico, primeiro corpo sistemático de
leis, modelo dos sistemas legais europeus.
ù ´Direito de asiloµ, ´Direito dos fracosµ, limites ao
poder político, casamento, propriedade,
procedimentos racionais de provas, substituindo os
ordálios e duelos...
ù m Igreja lutou contra os erros, proibiu o trabal o no
domingo, o castigo do perjúrio, fixou normas para
que os juízes fossem omens justos e tementes a
Deus.
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ù Pensadores cristãos deram grande contribuição à
ciência econômica.
ù m Igreja, buscando o reino de Deus, tudo l e foi
dado por acréscimo. Daniel Rops.
ù Visão econômica da Igreja: sem espírito de lucro,
riqueza deveria ter uma função social, ´justo preçoµ,
Mosteiros como centros de produção, contra a
´usuraµ
ù m Igreja emprestava sem juros. Mosteiros, como
´bancos agrícolasµ.
ù ´mo proibir a usura, por motivos religiosos a
Igreja prestou um assinalado serviço à sociedade
agrícola da Idade Média, pois l e poupou as
c agas das dívidas de caráter alimentar, que a
mntiguidade sofreu tão dolorosamenteµ. Daniel
Rops, citando H. Pirenne
ùSc umpeter, economista do século XX...Os
omens da Igreja estão sendo c amados
fundadores da ciência econômica, muito antes
de mdam Smit .
ù Jean Buridan (1300-1358). reoria do din eiro;
surgiu espontaneamente no mercado, comodidade
útil, meio de troca...professor da universidade de
Paris, fundador da Ciência Monetária.
ù Oresme, escritos sobre a inflação, o perigo do
desregramento governamental, sugerindo a não
interferência do governo no sistema monetário
como um todo.
ù Pierre de Jean Olivi, teoria do valor baseada na
utilidade subjetiva, interação dos compradores e
vendedores no mercado.
ù Valor subjetivo: um bem não tem o seu valor do
trabal o para produzi-lo; o trabal o gasto nele tem
o seu valor conforme os consumidores o valorizam.
ù m teoria do valor objetivo floresceu nos países
protestantes, por causa do grande valor que Calvino
deu ao trabal o. Isto influenciou mdam Smit e
Jo n Locke, o que acabou alimentando os erros de
Marx.
ù Houve grande influência dos escolásticos na
economia, o que não é dito nas universidades.
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ù ora de os jovens estudantes, especialmente os católicos,
con ecerem o outro lado dessa ´Históriaµ que é mal contada
nas escolas. Hoje é l es mostrado apenas as ´sombrasµ da
vida da Igreja, mas á uma má vontade imensa que encobre
as ´luzesµ bril antes de sua História de 2000 anos. (Felipe
Áquino)
ù ´Bem mais do que o povo oje tem consciência, a Igreja
Católica moldou o tipo de civilização em que vivemos e o
tipo de pessoas que somos. Embora os livros textos típicos
das faculdades não digam isto, a Igreja Católica foi a
indispensável construtora da Civilização Ocidental. m Igreja
Católica não só eliminou os costumes repugnantes do
mundo antigo, como o infanticídio e os combates de
gladiadores, mas, depois da queda de Roma, ela restaurou e
construiu a civilizaçãoµ. [r. Woods, 2005]
Professor Faria
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