Você está na página 1de 3

PRÉ-PLANO

TEMA:

Dadaismo

“A arte morreu, viva dada!”


Walter Serner

EM JEITO DE INTRODUÇÃO

O Dadaismo foi (é) um movimento, ou uma “coisa”, muito complexa. Tentaremos


neste trabalho, enquadrá-lo de uma forma, tanto quanto possível, organizada. A
disposição de assuntos aqui sugerida é, por enquanto, um ponto de partida. Tendo
em conta a já referida complexidade, ainda não conseguimos ver com clareza a
forma definitiva que iremos adoptar.

“O que chamamos dada é um pedaço de estupidez do vazio, no qual todas as


grandiosas questões se tornaram envolvidas…”
Hugo Ball

1 – TITULO (provisório):

“Arte ou Anti-Arte? 1+1=3?”

“Dada é o sol, dada é o ovo. Dada é a polícia da polícia.”


Richard Huelsenbeck
2 – INDICE (provisório):

A forma que entretanto nos parece mais próxima do caminho a tomar na


concretização deste trabalho, será dividir todo o movimento em seis capítulos,
descritos como se apresenta em seguida. Os títulos para cada capítulo são,
provisórios.

2.1 – O que é a coisa?


Breve introdução e explicação sobre o que é, ou foi, o movimento Dada.
Em principio, será, neste capitulo, introduzida uma leitura mais cultural e
sócio-económica da época, bem como os precedentes estéticos e
influências, ligações a outras vanguardas, etc.

2.2 – Como nasceu?


Breve explicação da sua origem. Zurique e o Cabaret Voltaire como ponto
de partida da aventura. Os manifestos.

2.3 – Onde cresceu?


Os diferentes locais, nos quais, o Dada se desenvolveu: Zurich, New York,
Berlim, Paris, Colónia e Hannover. Alguns destes locais, conforme a sua
importância, terão o correspondente destaque.

2.4 – Os progenitores.
Algumas referências a personagens relevantes do movimento Dada, entre
os quais Tristan Tzara, Kurt Shwiters, Hans Arp, Francis Picabia, Richard
Huelsenbeck, Hugo Ball, entre outros nomes significativos.

2.5 – As formas da coisa.


O Dada, durante a sua breve duração, expressou-se através de diferentes
formas, na pintura, na poesia, na colagem, no “cinema”, na literatura, na
performance etc. Exemplos de diversas obras e diferentes formatos de
expressão.

2.6 – O depois.
O Dada deixou marcas? Influências? Criou rupturas? Abriu caminhos?

“dada é como as nossas esperanças: nada


como o nosso paraíso: nada
como os nossos ídolos: nada
como os nossos heróis: nada
como os nossos artistas: nada
como as nossas religiões: nada”

Francis Picabia
3 – BIBLIOGRAFIA: (provisória)

CATÁLOGO DE EXPOSIÇÃO. (2001?). Furor Dada – Colecção Ernst Schwitters,


Museu do Chiado.

CABANNE, Pierre (entrevistas). (1990). Marcel Duchamp – Engenheiro do


tempo perdido, Assirio & Alvim.

ECO, Umberto (Direcção). (2005). História da Beleza, Difel.

ECO, Umberto (Direcção), (2007). História do Feio, Difel.

ELGER, Dietmar, (2004). Dadaismo, Taschen, Koln.

GOMBRICH, E.H. (1995). A História da Arte, Phaidon Press Ltd., Londres.

GOLDBERG, Rose Lee. (1988). Performance Art – From Futurism to the


Present, Thames and Hudson, London.

JANSON, H.W. (1989). História da Arte, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.

JOUFFROY, Alain. (2002). Picabia, H. Kliczkowski, Madrid.

MINK, Janis. (2004). Duchamp, Taschen.

READ, Herbert. (1988). A concise History of Modern Painting, Thames and


Hudson, London.

RICHTER, Hans. (1993). Dada: Arte e Anti-Arte, Martins Fontes, S. Paulo.

VARIOS AUTORES. (2005). Arte (2 volumes), Taschen,

VARIOS AUTORES. (1981). Concepts of Modern Art, Thames and Hudson,


London,

VARIOS AUTORES. (1976). Modernism

“Não é o Dada que é absurdo


- mas a essência da nossa
era que é absurda.”
Os Dadaistas

Você também pode gostar