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Nota introdutória:

No ano lectivo transacto foi apresentado pela


coordenadora da BE em Conselho Pedagógico
um “PowerPoint” mais exaustivo sobre o modelo
de Auto-avaliação principalmente no que
concerne aos domínios. Assim, esta apresentação
destina-se essencialmente aos professores de 1º
CEB e poderá ser apresentada em CD, enviando-
se também para o correio electrónico dos
respectivos colegas, podendo-se em reunião
esclarecer dúvidas ou outros aspectos
considerados pertinentes.
l
Mode
o

de

Auto -
Avaliação

Trabalho realizado por:


Cristina Maria Lopes Coelho, no âmbito da acção de formação “Práticas e modelos
na auto-avaliação das BE”, tendo por base a leitura da bibliografia recomendada.
09/11/2010
“No coração de uma biblioteca está o
desenvolvimento da compreensão
humana. (…) Esta é a ideia da biblioteca
como um espaço de conhecimento e não
como um lugar de informação.”

(Todd Ross; 2001- IASL Conference)


Modelo de Auto-Avaliação
1 – Algumas considerações sobre a importância deste
modelo
2 – O que implica
3 – Oportunidades / Constrangimentos
4 – Pertinência do modelo
5 – Domínios
6 – Domínio a avaliar no ano lectivo 2010/2011
7 – Considerações finais
Algumas considerações sobre a
importância deste modelo:

 “O valor de uma biblioteca pode ser medido. ”


 “A prática baseada em evidências é guiada por
questões centrais que dão às BE a sua razão de ser.”
 “As BE necessitam de reunir evidências que
demonstrem como é que as suas práticas têm
impacto nos resultados dos estudantes, o
desenvolvimento do conhecimento profundo e
compreensão; e as competências e aptidões de
pensar, viver e trabalhar.”
(Todd Ross; in. Jornal da BE; 4/1/1008)
O que implica
Planear tendo em atenção os documentos
orientadores do Agrupamento, Escola e
Turma (PEA, PAA e PCT);
Avaliar recursos, pontos fortes/ fracos,
constrangimentos/oportunidades, definir
estratégias e construir um Plano de Acção;
Recolher evidências que validem os
resultados suportem e direccionem o
trabalho a desenvolver.
Oportunidades Constrangimentos
 Envolvimento da Comunidade Educativa  Resistência à mudança;
(Direcção, Conselho Pedagógico, equipa da  Desconhecimento;
BE, professores, pais, alunos, associações,
departamentos …
 Falta de experiência;
 Reconhecimento por parte de alguns colegas
 Implica um esforço acrescido e tempo para:
do trabalho relevante /importante; que a BE - aferir: indicadores, instrumentos;
desempenha; - seleccionar participantes;
 Consciência crescente da importância que a BE - organizar / tratar dados;
pode ter no processo de ensino/ aprendizagem;
- há questões em aberto sobre a
 Possibilidade da BE estar envolvida continuidade do PB, em que moldes, com
activamente e em simultâneo em diferentes que funções, etc., incertezas de ordem de
projectos, porque ela é pertença de toda a gestão política que podem condicionar o
comunidade escolar. É um espaça de todos e envolvimento; …
para todos;
 Pressão e expectativas colocadas sobre o PB;
 Multiplicidade de recursos disponíveis;
 Chamado a desempenhar cada vez mais
 Espaço da BE (agradável, espaçoso, luz
tarefas;
natural, frequentemente acolhe exposições);
 Falta de competências no âmbito da
 Apoio que presta aos docentes no
envolvimento de outros programas e projectos; tecnologia devido às rapidez com que o
 Entre outras …
conhecimento se torna desactualizado para
ajudar os alunos;
 Entre outros …
Pertinência do modelo
Objectivar a forma como se está a concretizar
o trabalho na BE;
Conhecer o impacto das actividades realizadas
na e com a BE no processo de
ensino/aprendizagem;
Aferir o grau de eficiência e eficácia dos
serviços prestados e a satisfação dos
utilizadores;
Incorporar a auto-avaliação da BE no
processo de auto-avaliação da escola.
Domínios
O modelo está organizado em torno de quatro domínios
e subdomínios. Os domínios são áreas consideradas
essenciais para que a BE cumpra de forma efectiva os
objectivos que suportam a sua acção no processo
educativo. Estas são áreas nucleares de intervenção.
Pretende-se que as BE avaliem ao fim de quatro anos
todos os domínios.
4.º ano 1.º ano

3.º ano 2.º ano


Domínio “A” Domínio
Domínio “B” Domínio “C”
“D”

A) Apoio ao desenvolvimento curricular


B) Leitura e literacia
C) Projectos, parcerias e actividades
livres e de abertura à comunidade
D) Gestão da BE
Domínio a avaliar no ano lectivo
2010/2011

“Apoio ao desenvolvimento curricular”

Subdomínios:
A.1 – Articulação curricular da BE com as
estruturas de coordenação e supervisão
pedagógica com os docentes;
A.2 – Promoção das literacias da informação
tecnológica e digital.
Projectam-se as grelhas A1 e A2 no que concerne
aos indicadores, factores críticos e evidências.
Em equipa analisam-se os indicadores, dentro
destes factores críticos de sucesso que pretendem
ser exemplos de situações e acções que
operacionalizam o respectivo indicador. Com
base no que a BE já efectua e no que se pode
melhorar, estabelecem-se cronogramas e
definem-se práticas que podem constituir-se
como evidências, demonstrando o seu papel nas
aprendizagens. (Nos próximos dias 18 e 25 de
Novembro vamos reunir neste sentido.)
Considerações finais
Para reflectir…
A prática baseada em evidências reflecte quão
consciente, explicita e criteriosas foram as decisões;
 É importante cada escola possa identificar
necessidades de aprendizagem, traçar as suas
próprias evidências e avaliar a sua eficácia, de forma
a implementar intervenções eficazes;
 Uma biblioteca activamente envolvida demonstra um
compromisso da escola centrado na aprendizagem. A
filosofia de aprendizagem partilhada centra-se na
participação activa, na capacidade de pesquisa
individual e na utilização crítica da informação.

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