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" C "
da norma DIN 15 020 .
Perguntava-se por muito tempo, se este tipo de procedimento não iria diminuir de
forma inadmissível a vida útil do cabo ou se não iria colocar em dúvida a segurança
de transmissão por cabo, por exemplo pela redução da vida útil residual do cabo.
Deve ser mencionado nesta oportunidade que toda esta questão representa
somente um problema interno e isolado da Alemanha Federal, quando todos os
demais importantes países industrializados, consideram como base principal a
carga de ruptura mínima efetiva do cabo para a determinação do seu diâmetro
mínimo.
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- a construção do cabo
- o diâmetro de polia para cabos
- o diâmetro do cabo
- a força de tração
- o comprimento da flexão
1. O Projeto convencional
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Seguindo as anotações abaixo da norma DIN 15 020, o fator " c " deve ser
calculado com a seguinte fórmula:
que são:
V = coeficiente de segurança
f = fator de enchimento
k = fator de encablamento
σ Ζ = resistência nominal de cada fio
De acordo com outra anotação do parágrafo 4.2 da norma 15 020, o coeficiente "
c " foi determinado em base da resistência dos fios sempre menores aplicáveis e
com um fator de enchimento de 0,46.
Agora podemos facilmente calcular o valor " c " para o cabo de aço com maior fator
de enchimento, substituindo o velho fator de enchimento " f " no termo de raiz pelo
novo fator de enchimento " f* ". Isto se consegue fazer, mantendo os parâmetros
anteriores da formula, da maneira mais simples pelo acréscimo:
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O fator de enchimento f da norma DIN 15 020 continua com o valor 0,46 conforme
anotação 4.2. Isto posto, o diâmetro do cabo de aço com fator de enchimento f*
resulta portanto menor que o projeto convencional pelo fator:
3. Exemplos comparativos
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Escolheu-se uma carga de corda de 50,000 N para este estudo. Temos como
resultado para esta carga e para os diversos grupos propulsores os diâmetros de
cabos e polias que apresentamos no QUADRO 2 para o projeto DIN 15 020 e no
QUADRO 3 para o projeto com conversão do fator " c " .
QUADRO 1
CONSTRUÇÃO DO CABO FATOR DE ENCHIMENTO FATOR DE REDUÇÃO
DE AÇO [-] [-]
CASAR Starlift 0.650 0.841
CASAR Powerlift 0.745 0.786
CASAR Powerplast 0.720 0.799
CASAR Stratoplast 0.600 0.876
CASAR Turboplast 0.655 0.838
CASAR Superplast 0.690 0.816
CASAR Stratolift 0.665 0.832
CASAR Turbolift 0.735 0.791
CASAR Superlift 0.755 0.781
CASAR Quadrolift 0.680 0.822
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Um cabo de aço 6 x 25 com alma de aço ( DIN 3057 ) e com a transmissão por
cabo projetada conforme DIN 15 020 atinge por cada grupo propulsor entre 3,200 e
240,000 ciclos de flexões alternadas até chegar ao ponto de sua substituição. Um
cabo CASAR Stratolift com a transmissão por cabo projetada também conforme
DIN 15 020 alcança por cada grupo propulsor entre 8,400 e 630,000 ciclos de
flexões alternadas - ( QUADRO 4 ).
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Um cabo de aço 6 x 25 com alma de aço ( 3057 ) e com a transmissão por cabo
projetada conforme DIN 15 020 atinge por cada grupo propulsor até a sua ruptura
aproximadamente 4,300 até 622,000 ciclos de flexões alternadas. Um cabo CASAR
Stratolift com a transmissão por cabo projetada também de acordo com a norma
DIN 15 020 alcança por cada grupo propulsor entre 11,900 e 1,734,000 ciclos de
flexões alternadas até a sua ruptura ( QUADRO 5 ).
QUADRO 4
Número de ciclos de carga até o momento de substituição:
Casar Stratolift projetado conforme DIN em comparação ao cabo
6 x 25 SES ( DIN 3057 ) calculado seguindo as normas DIN também.
QUADRO 5
Número de ciclos de carga até o momento de ruptura:
Casar Stratolift projetado conforme DIN em comparação ao cabo
6 x 25 SES ( DIN 3057 ) calculado segundo as normas DIN também.
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O QUADRO 6 mostra que, de acordo com cada grupo propulsor a vida útil residual
do cabo de aço CASAR Stratolift acaba sendo entre 15% e 25% mais longa do
que a vida útil residual do cabo DIN (QUADRO 6).
QUADRO 6
A vida útil residual:
O cabo CASAR Stratolift projetado conforme DIN comparado com
o cabo 6 x 25 SES ( DIN 3057 ) calculado também dentro da norma
DIN 15 020.
Não podemos deixar que estes valores nos enganem ou que nos façam esquecer
que continuam existindo grandes diferenças entre o momento de substituição e a
ruptura do cabo:
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QUADRO 7
Número de ciclos de carga até o momento de substituição:
O cabo CASAR Stratolift convertido em comparação com
o cabo CASAR Stratolift calculado conforme DIN.
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QUADRO 8
Número de ciclos de carga até o momento de ruptura:
O cabo CASAR Stratolift convertido em comparação com
o cabo CASAR Stratolift calculado de acordo com a norma DIN.
Convertendo o fator " c ", a vida útil residual do cabo desce para valores entre
74% e 88% do mesmo cabo projetado de acordo com a norma DIN 15 020
(QUADRO 9).
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Como era de esperar, a forte redução do diâmetro do cabo deu como resultado
uma quantidade menor de ciclos de flexões alternadas. Por outro lado havíamos
visto anteriormente, que o rendimento de ciclos de flexões do cabo de aço com alto
fator de enchimento e projetado convencionalmente ficava bem acima do
rendimento de ciclos de flexões do cabo DIN. Devido a conversão e por
conseqüência com os diâmetros claramente menores, os números de ciclos
atingíveis, no entanto, diminuem sensivelmente. Ora, continua por acaso o cabo
com alto fator de enchimento superior em relação ao cabo convencional DIN,
mesmo após a redução do diâmetro do cabo?
QUADRO 9
A vida útil residual:
O cabo CASAR Stratolift convertido em comparação com
o cabo CASAR Stratolift calculado conforme norma DIN.
Um cabo 6 x 25 com alma de aço ( DIN 3057 ) com a transmissão por cabo
projetada de acordo com a norma DIN 15 020 atinge por cada grupo propulsor
ciclos de flexões entre 3,200 e 240,000 até chegar ao momento de substituição,
como já foi demostrado anteriormente.
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QUADRO 10
O número de ciclos de carga até o momento de substituição:
O cabo de aço CASAR Stratolift convertido e comparado com o cabo
de aço 6 x 25 SES (DIN 3057) calculado conforma a norma DIN.
Um cabo 6 x 25 com alma de aço e com uma transmissão por cabo projetado
segundo DIN 15 020 atinge por cada grupo propulsor até a ruptura do cabo entre
4,300 e 622,000 ciclos de flexões alternadas. Um cabo CASAR Stratolift com o
valor " c " convertido para o projeto de transmissão por cabo alcança por cada
propulsor entre 8,100 e 802,000 ciclos de flexões alternadas até o momento de sua
ruptura . Independentemente do grupo propulsor, então, os números de ciclos de
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QUADRO 11
O número de ciclos de carga até o momento de ruptura:
O cabo CASAR Stratolift convertido em comparação com
o cabo 6 x 25 SES (DIN 3057) calculado conforme DIN.
QUADRO 12
A vida útil residual:
O cabo CASAR Stratolift convertido em comparação com
o cabo 6 x 25 (DIN 3057) calculado conforme DIN.
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O quadro 12 mostra que, por cada grupo propulsor, os valores para a vida útil
residual do cabo CASAR Stratolift ficam entre 5% e 8% menores que os respectivos
valores para o cabo DIN. Estes valores, no entanto, não podem enganar sobre o
fato de que os números de ciclos de flexões alternadas para a construção do cabo
CASAR Stratolift continuam em 27% até 77% superiores do que os respectivos
números para o cabo 6 x 25 SES.
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