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Alexandre Miguel Quesada - 060991

Pesquisa Marc Antoine (Antonin) Carême

Marc Antoine (Antonin) Carême foi um chefe francês conhecido pela Alta Gastronomia
francesa por isso denominado “chef dos reis e rei dos chefs”.
Nasceu em Paris e durante a Revolução Francesa trabalhou como auxiliar de cozinha
em troca de cama e comida. Em 1798, tornou-se aprendiz de Sylvain Bailly, um famoso
pâtissier, que logo apostou em seu talento.
Logo ganhou fama em Paris por suas pièces montées, composições elaboradas usadas
como arranjos de centro. Essas peças eram altas e feitas de material comestível como
açúcar, marzipan, e massa. Ele as modelava com muito talento e sua criatividade vinha
de conhecimentos de arquitetura histórica.
Com sua fama fez arranjos para alta sociedade francesa.
Serviu celebridades e autoridades importantes como Napoleão, Príncipe Regente,
George IV, Czar Alexander I e o banqueiro James Mayer Rothschild.
Em sua primeira posição de destaque, Carême trabalhou como chef de cuisine para
Talleyrand que o encorajou a produzir um novo e refinado estilo de gastronomia,
usando ervas e vegetais frescos e simplificando molhos com o uso de menos
ingredientes o que reformulou o gosto da alta sociedade.
Seu impacto na gastronomia foi tamanho que credita-se a ele a criação do tradicional
chapéu de chef, o Toque; ele criou novos molhos e pratos, publicou uma classificação
de todos os molhos em grupos, baseado em 4 molhos básicos e também há rumores que
foi responsável pela troca do serviço à francesa (servindo todos os pratos juntos) pelo
serviço à russa (servindo os pratos um a um, na ordem impressa no cardápio).
Além disso Carême escreveu diversos trabalhos em gastronomia, sobre L'Art de la
Cuisine Française (5 volumes, 1833–34), que incluíam, além de centenas de receitas,
planejamento de cardápios, uma história da culinária francesa e instruções de como
organizar uma cozinha.
Suflê, merengue, folhados, molho de tomate, bechamel... O que parece ter de mais
contemporâneo na culinária ocidental, na verdade, foi criação de Antonin Carême.
Sua arte de agradar a nobreza européia lhe rendeu uma fama inestimável.
Foi homenageado em 2005 (setembro) por vários chefs franceses no Rio de Janeiro. O
Festival Carême reproduziu seus pratos em vários restaurantes cariocas.
A vida de Carême interessa a todos por ser a base da culinária francesae as receitas são
ponto de partida para a culinária do mundo ocidental inteiro.
Em seus banquetes, Carême propunha a aglomeração arquitetônica e
objetual presente na prática do colecionador.
A interação proposta por Carême que parte da concepção da mesa como
espaço operacional do colecionador permite configurar o artífago (comedor de
arte) como indivíduo dinâmico que interage e interfere na esfera simbólica e prática
de sua experiência vivencial. Suas comidas figurativas dialogam com o espaço
figurativo que segundo Francastel. é construído pela vivencia, pela imaginação e
pela significação do próprio indivíduo. A comida figurativa de Carême permite pensar à
elaboração de um espaço da refeição que constrói o individuo que o
constrói, uma urbifagia gulosa que torna esse espaço vivencia e significação
corpórea e territorial ao mesmo tempo e permite a expansão vivencial do ser humano
em toda sua Abrangência.

Ele morreu em Paris, aos 48 anos de idade, e é lembrado como o fundador do conceito
de alta gastronomia e foi enterrado no Cimetière de Montmartre em Montmartre.

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