Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CN091035 Espec
CN091035 Espec
NOV 2009
Pág. 19/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 20
ESPECIFICAÇÕES GERAIS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
MODELO DE FORMULÁRIO DE CONTROLE
PLANILHA DE ORÇAMENTO BÁSICO
Pág. 20/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 21
ESPECIFICAÇÕES GERAIS
1. Objetivo
A presente Especificação tem por objetivo definir os critérios para a execução dos serviços para a Manutenção
de Estações de Tratamento de Água e de Estações de Tratamento de Esgoto
Os serviços serão prestados nos municípios de Rio Grande, São José do Norte, Cassino, Quinta, Povo Novo,
Torotama, Camaquã, Arambaré, Amaral Ferrador, Chuvisca, Dom Feliciano, Cristal, São Lourenço do Sul,
Encruzilhada do Sul, Boqueirão, Santa Vitória do Palmar, Hermenegildo, Barra do Chuí, Chuí, Capão do Leão,
Pinheiro Machado, Pedro Osório, Canguçu, Santa Isabel do Sul, Cerrito, Morro Redondo, Cancelão, Piratiní,
Dom Pedrito, Aceguá, Caçapava do Sul, Santana da Boa Vista, Lavras do Sul, Jaguarão, Herval, Arroio
Grande e Pedras Altas, todos sob a jurisdição do DEOM SUL – CAMPANHA.
A legislação que regula e os documentos que instruem esta licitação são os seguintes:
Lei 8666 de 21/06/93 e suas alterações;
Constituição do Estado do Rio Grande do Sul;
Código Civil Brasileiro;
Aviso de Licitação;
Edital de Licitação;
Minuta do Contrato;
Especificações Gerais e Técnicas.
As especificações técnicas dos serviços e critérios de medição a serem obedecidas na execução do objeto
destes Termos de Referência encontram-se nestes devidamente descritas e detalhadas bem como no que
couber, no Caderno de Encargos da CORSAN.
4. Conceitos e definições
Pág. 21/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 22
f) Gestor - Gestor Direto do Contrato, responsável pela fiscalização dos serviços;
g) Fiscalização – Ente ordenador, condutor e controlador dos serviços;
h) Fiscal – Agente da Fiscalização, servidor(a) do quadro da Companhia ou de empresa privada delegada,
designado(a) pela CORSAN para ordenar, conduzir e controlar os serviços;
i) Contratada ou Empresa ou Empreiteira – Empresa contratada;
j) CEC – Caderno de Encargos da CORSAN;
k) MT – Ministério do Trabalho;
l) POB – Planilha de Orçamento Básico;
m) AS – Autorização de Serviço (ou OS - Ordem de Serviço);
n) CREA RS – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul;
o) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica;
p) ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Adicionalmente, salvo menção em contrário, todos os preços unitários ou globais incluem, em sua composição,
os custos relativos a:
Água e energia elétrica: Fornecimento, instalação, operação e manutenção dos sistemas de distribuição.
Segurança e vigilância: Fornecimento, instalação, operação dos equipamentos contra fogo e contra furto
e os demais destinados à prevenção de acidentes.
Ônus diretos e indiretos: Encargos sociais e administrativos, impostos, taxas, amortizações, seguros,
juros e riscos, horas improdutivas de mão-de-obra e equipamento e quaisquer outros encargos relativos
a BDI – Benefícios e Despesas Indiretas.
Sem prejuízo das disposições das cláusulas e anexos deste dispositivo, da Ordem de Serviço e em cumprimento
às suas obrigações contratuais prescritas e aceitas, além das decorrentes de lei e de normas regulamentares,
constituem encargos específicos da Contratada:
cumprir a jornada de trabalho igual a estabelecida pela CORSAN/DEOM/US, quando da convocação por
OS;
Pág. 22/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 23
manter durante toda execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações nele assumidas, as
condições de habilitação e qualificação exigidas na participação da licitação;
apresentar durante a execução do contrato, se solicitado, documentos que comprovem estar cumprindo
a legislação em vigor quanto às obrigações assumidas na licitação decorrente deste dispositivo;
cumprir e fazer cumprir todas as Normas Regulamentares sobre Medicina e Segurança do Trabalho (Lei
nº 6.514 de 22/12/1.977 que altera o Capítulo V do Título II da CLT e a Portaria nº 3.214 de 08/06/1.978
que aprova as Normas Regulamentadoras do item mencionado) e obrigar seus empregados a trabalhar
com equipamentos individuais, que ela fornecerá, para proteção da saúde e da integridade física dos
mesmos. Estes equipamentos dependerão de cada atividade profissional e do tipo de serviço a ser
efetuado, conforme a NR6 - Norma Regulamentadora 6 - EPI (Equipamento de Proteção Individual);
aos dez dias do recebimento da AS a Contratada apresentará um Engenheiro de seu corpo funcional
como Responsável Técnico pela execução dos serviços comprovados pela respectiva ART registrada no
CREA RS.
designar, para acompanhamento das equipes de trabalho, um capataz e/ou encarregados, submetidos
e aceitos pela Companhia, cuja presença será obrigatória durante todo o desenvolvimento dos serviços,
o mesmo deverá ser o contato entre o Fiscal da CORSAN e as equipes de trabalho, bem como com o
seu Responsável Técnico, o uso do telefone móvel se impõe.
designar preposto, devidamente aprovado pela CORSAN, devendo mantê-lo no escritório da Empreiteira
para representá-la na execução do contrato, receber material de fornecimento da Companhia, receber
relatório de inspeção, entregar à CORSAN documentação pertinente aos serviços, receber as Ordens de
Serviço para repassá-las aos seus superiores.
comparecer, sempre que convocada, ao local determinado pela CORSAN, por meio de pessoa
devidamente credenciada, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, para esclarecimentos de
quaisquer dúvidas relacionados com os serviços contratados;
manter a CORSAN informada de todos os detalhes dos serviços, de acordo com as conveniências desta,
no prazo máximo de 02 dias após a consulta.
fornecer à CORSAN relação nominal dos empregados designados para a execução dos serviços, com a
cópia do documento de registro, da CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social devidamente
atualizada. Informar quando da substituição, admissão e demissão do empregado. A partir da relação
nominal apresentada, a CORSAN fiscalizará a execução dos trabalhos e o cumprimento das obrigações
legais relativas a encargos e outras obrigações acessórias estabelecidas pela legislação regente.
Pág. 23/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 24
afastar, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, após notificação, o empregado que, a critério da
CORSAN, proceder de forma desrespeitosa para com os empregados e clientes desta, com os próprios
colegas, além do público em geral ou por julgar inconveniente por inépcia, garantindo que o mesmo não
seja remanejado para outro contrato da Empreiteira na Companhia. Não serão aceitas interpelações e
seu afastamento não inferirá nenhum ônus para a Contratante;
comunicar a CORSAN no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, quando ocorrer afastamento,
substituição ou inclusão de qualquer elemento à equipe que esteja executando os trabalhos para a
CORSAN;
fornecer, orientar e tornar obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual e coletiva - EPI e
EPC, adequados aos riscos decorrentes da execução do escopo contratual, garantindo a proteção da
integridade física dos trabalhadores durante o exercício das atividades, inclusive a de terceiros;
comunicar os Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por meio de
Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência;
providenciar em caso de embargo, interdição ou paralisação dos serviços, por meios adequados, a
devida proteção e resguardo do local da ação, de modo a não oferecer riscos a terceiros e ao meio
ambiente;
enviar à CORSAN, imediatamente após sua lavratura, quaisquer autos de infração, bem como as
notificações emitidas pelo Poder Judiciário, em que a Companhia conste como infratora, ré ou que possa
ser arrolada a responder solidariamente, juntamente com um relato dos motivos que determinaram a
autuação ou notificação;
reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do
contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais
empregados;
efetuar, pontualmente, os pagamentos devidos à(s) empresa(s) subcontratada(s), no caso dos serviços
terem sido parcialmente subcontratados;
Pág. 24/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 25
não manter em seu poder documentos da CORSAN por prazo superior aos estipulados para execução e
devolução dos serviços, ressalvado motivo de absoluta força maior, a critério justo e comprovado pela
CORSAN;
acatar e realizar os serviços de acordo com um cronograma pré-estabelecido de modo a garantir a sua
continuidade, a segurança dos operários envolvidos no trabalho, dos servidores da CORSAN que atuam
na Unidade Operacional, de terceiros e a manutenção da melhor imagem possível do local;
responsabilizar-se pela seleção, credenciamento e treinamento de seus empregados sem ônus para a
CORSAN.
A Contratada não poderá alegar, em hipótese alguma, como justificativa ou defesa, por quaisquer de seus
elementos, o desconhecimento, incompreensão, dúvida ou esquecimentos das cláusulas e condições destas
Especificações e da Ordem de Serviço, bem como de tudo que estiver contido no Projeto, nas Normas,
Especificações e Métodos da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Deverá a Contratada acatar de modo imediato, ressalvado o tempo para deslocamento de equipes, às ordens da
Fiscalização, dentro dessas Especificações e da Ordem de Serviço.
Ficam reservados à Fiscalização o direito e a autoridade para resolver todos e quaisquer casos singulares,
duvidosos, omissos, não previstos nos termos de contrato, nestas especificações, no projeto e em tudo mais que
de qualquer forma se relacione ou possa se relacionar, direta ou indiretamente, com os serviços em questão e
seus complementos.
A Contratada deverá permanentemente ter e colocar à disposição da Fiscalização os meios necessários e aptos
a permitir a medição dos serviços executados, bem como a inspeção das instalações, dos materiais e dos
equipamentos, independentemente da inspeção de medições para efeito de faturamento e ainda,
independentemente do estado dos serviços.
Pág. 25/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 26
A existência e a atuação da Fiscalização em nada diminuem as responsabilidades únicas, integrais e exclusivas
da Contratada no que concerne aos serviços e suas implicações próximas ou remotas, sempre de conformidade
com a Ordem de Serviço, o Código Civil e demais leis ou regulamentos vigentes.
A Fiscalização poderá exigir a qualquer momento, de pleno direito, que sejam adotadas pela Contratada,
providências suplementares necessárias à segurança e ao bom andamento dos serviços.
Todas as ordens dadas pela Fiscalização ao(s) Engenheiro(s) responsável (is) pelo contrato serão consideradas
como se fossem dirigidas diretamente à Contratada; por outro lado, todo e qualquer ato efetuado ou disposição
tomada pelo(s) referido(s) Engenheiros(s), ou ainda omissões de responsabilidade do(s) mesmo(s), serão
consideradas para todo e qualquer efeito, como se da Contratada fosse.
A Ordem de Serviço vige a partir da data de sua emissão, ou seja, é para o cumprimento imediato (ressalvado o
período de mobilização de equipes) até o prazo nela estipulado para a conclusão do serviço, o qual varia com a
sua complexidade, ficando a critério da Fiscalização a sua avaliação.
As medições mensais serão feitas em serviços que estejam finalizados, limpos e recebidos pela Fiscalização.
Serviços incompletos e executados em desacordo com as Normas e Especificações da CORSAN, da Prefeitura
Municipal, do DAER ou DENIT ou outro órgão competente, do Caderno de Encargos CEC, da ABNT, não serão
medidos, prevalecendo para fins de pagamento a data inicial de sua execução, embora aceitos a posteriori.
Ocorrendo atraso na execução dos serviços por culpa da Contratada, poderá a Fiscalização exigir a execução
dos mesmos fora do horário normal ou em domingos e feriados, sem que haja qualquer acréscimo aos preços
normalmente pactuados.
Nas condições estipuladas por este documento, é direito da Contratada ser atendida no recebimento em tempo
hábil, dos elementos suficientes e necessários à execução dos serviços contratados que dependam da
CORSAN;
Cabe aos responsáveis de cada equipe conhecer e fazer cumprir por todos, os procedimentos, incluindo as
seguintes regras gerais:
Pág. 26/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 27
Respeitar toda e qualquer legislação ambiental vigente no local de execução dos serviços, de forma a
minimizar os impactos ambientais negativos;
Em caso de embargo, interdição ou paralisação dos serviços, a CORSAN determina que todas as medidas
sejam tomadas pela Contratada no sentido de manter o local da ação devidamente protegido e resguardado, de
modo a não oferecer riscos a terceiros e ao meio ambiente.
A CORSAN se reserva o direito de fazer outras exigências à Contratada, sempre que julgar necessário, para a
proteção da integridade física dos trabalhadores durante o exercício das atividades e de terceiros, assim como
dos seus bens, das suas propriedades e do meio ambiente.
A Fiscalização CORSAN será responsável por autorizar a execução de todos os serviços que venham divergir da
Ordem de Serviço inicial emitida à Contratada.
7. Prevenção de acidentes
Na execução dos trabalhos, deverá haver plena proteção contra o risco de acidentes com o pessoal da
Contratada e com terceiros, independente da transferência desse risco a companhias ou institutos seguradores.
Para isso a Contratada deverá cumprir fielmente o estabelecido na Legislação Nacional concernente à
segurança e higiene do trabalho (Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho, NR 18), bem
como obedecer a todas as normas próprias e específicas para a segurança de cada serviço. A Contratada
deverá manter, no local de atuação, um integrante da equipe pessoal treinado em primeiros socorros e que
disponha em sua viatura, caixa devidamente suprida com medicamentos e utensílios para pequenas ocorrências.
Em caso de acidente na obra, a Contratada deverá:
Prestar socorro imediato às vítimas; paralisar imediatamente o serviço no local do acidente, a fim de não
alterar as circunstâncias relacionadas com este.
Solicitar socorro médico imediatamente.
Comunicar imediatamente à Fiscalização da ocorrência com relatos quanto à segurança, a guarda e a
conservação de todos os materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios e instalações do serviço.
Fazer a Comunicação de Acidente de Trabalho.
Qualquer perda ou dano sofrido no material, equipamento ou instrumental fornecido pela CORSAN em caso
de sinistro, será avaliada pela Fiscalização e deverá ser ressarcida pela Contratada, se sua culpa for
constatada.
8. Logística e mobilização
A Contratada estará livre da obrigação de instalar-se com canteiro de obra, podendo utilizar-se de sua própria
estrutura logística operacional onde quer que esteja instalada.
Pág. 27/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 28
Os custos de mobilização das equipes da Contratada portando em seus veículos todos os materiais necessários,
ferramentas, equipamentos e pessoal desde sua sede aos locais onde se desenvolverão os trabalhos, bem como
os de permanência até que os conclua, deverão estar diluídos nos preços propostos pela Empreiteira para a
execução dos serviços que compõem o objeto destes Termos de Referência.
Pág. 28/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 29
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Pág. 29/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 30
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. Limpeza de lagoas de tratamento de esgoto, limpeza de lagoas de lodo de ETAs, remoção de lodo
de leitos de secagem de ETAs e de ETEs, restauração de leito de secagem de ETAs e de ETEs e remoção
e reposição do meio filtrante de filtros em ETAs. Outros serviços.
Os trabalhos serão executados a partir da ordem de serviço (ou AS) emitida pela Fiscalização, sob a orientação
da SUTRA. Proceder-se-á o isolamento das unidades em que se farão as intervenções, através de manobras
executadas pela equipe da CORSAN ou da Contratada, orientada e autorizada pela Fiscalização.
Nenhuma manobra será executada pela Contratada nos dispositivos das unidades de tratamento sem o
consentimento, a orientação e a supervisão da Fiscalização da CORSAN.
Quando houver a necessidade de entrar nas unidades com lodo, os operários deverão estar vestidos com
macacão de nylon emborrachado com proteção até o peito, com botas de PVC acopladas e portando luvas de
PVC longa ou extra longa com a palma áspera, bem como máscara adequada à atividade.
Também os operadores de equipamentos e veículos deverão usar calçados e luvas impermeáveis quando
estiverem em contato com lodo. Não será admitido o uso de calçados abertos, como chinelos ou sandálias, no
mínimo deverão usar botinas de couro para os serviços de operação de equipamentos ou condução de veículos.
Os usuários do EPI, ao término dos trabalhos, deverão lavá-los externamente com água e sabão, deixando-os
secar à sombra, deverão verificar se estão em condições de uso, ou seja, sem cortes ou furos, se não estiverem,
serão substituídos. A higiene pessoal dos empregados da Contratada que trabalham com esgoto, são de sua
responsabilidade, não cabendo à CORSAN quaisquer ônus por acidentes ou por enfermidades adquiridas por
atuarem desprotegidos.
Os caminhões para o transporte de lodo terão preparadas as suas caçambas com lona impermeável, terão trava
de segurança em suas tampas traseiras, serão dotados de lona plástica para cobertura do material, estarão
munidos de pá, enxada e um par de luvas látex, seus motoristas portarão telefone móvel.
Na ocorrência de avaria mecânica ou sinistro, durante o transporte de lodo na via pública ou em propriedades
particulares em que tenha havido derramamento de material, é da responsabilidade da Contratada a total
limpeza do local bem como o transbordo da carga para outro veículo, sem custos para a CORSAN. A
comunicação à Fiscalização deverá ser imediata.
O condutor do caminhão assinará em duas vias o Termo de Responsabilidade uma das quais ficará arquivada na
CORSAN, bem como a ficha de controle de retirada de lodo da ETA ou ETE, cujo modelo está em anexo a estas
Especificações e que a Companhia providenciará.
As lagoas de sedimentos serão desassoreadas por meio de draga de sucção de 4” de diâmetro comprimento
mínimo de 30 m e descarga com o mínimo de 60 m, e potência mínima do motor de 25 HP. O trabalho preliminar
consistirá na remoção de vegetação aquática enraizada no fundo da lagoa, operação esta executada
manualmente desde plataforma flutuante ou barco a motor ou ambos. Os operadores deverão trabalhar
paramentados com roupa, botas e luvas impermeáveis e portando máscara.
Pág. 30/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 31
A ação enseja a remoção conjunta da vegetação tenra, todo o material será depositado em um ponto da lagoa,
preferencialmente no talude, favorecendo o retorno do líquido ao corpo hídrico. Este local será o que ofereça
condições para acesso de veículos e equipamentos.
O material depois de drenado, será recolhido através de draga de cabo ou outro equipamento e posto na
caçamba do caminhão, este o transportará ao local licenciado para recebê-lo. A caçamba do veículo
transportador deverá ser preparada com lona impermeável e possuir trava de segurança em sua tampa traseira.
O material deverá ser coberto por lona plástica e seu volume não excederá o limite seguro para transporte de
material pastoso, não será permitido qualquer tipo de coroamento da caçamba, que lhe aumente a capacidade
nominal.
À sua saída do local da ETE, o rodado do veículo transportador será lavado, assim como o serão a sua cabine
ou carroceria se na operação de carga houveram sujado com o lodo da lagoa. O mesmo procedimento será
adotado no local de descarga, a Contratada deverá dispor de pipa com capacidade suficiente para este uso.
O local onde a draga lançou os sedimentos da lagoa, ao final da operação de dragagem, carga e transporte do
lodo, deverá ser limpo.
bomba de esgotamento (draga) de resíduos líquidos e sólidos (areia, lama, brita e outros) equipada com
mangote de sucção 4”, comprimento mínimo de 30 m e descarga com 60 m, acionada por motor Diesel
ou a gasolina, potência mínima de 25 CV;
bomba de esgotamento (draga) de resíduos líquidos e sólidos (areia, lama, brita e outros) equipada com
mangote de sucção 4”, comprimento mínimo de 30 m e descarga com 60 m, acionada por motor elétrico,
potência mínima de 15 CV;
barco inflável, de fibra ou de alumínio com 4 m de comprimento, motor à gasolina de 15 CV no mínimo;
draga de cabo, caçamba de 1 jd³, lança com alcance de 20 m;
caminhão de caçamba basculante 5 m³, dotada de trava em sua porta traseira, revestida com lona
impermeável, deverão portar elementos de sinalização de trânsito (cones e cavaletes).
Todos deverão estar em perfeitas condições operacionais, as despesas que advierem com manutenção corretiva
são da inteira responsabilidade da Contratada. Equipamentos danificados serão substituídos imediatamente,
tolerando-se o tempo de 12 horas, para a retomada do serviço interrompido por falha mecânica.
O preço do serviço de Limpeza de lagoas de tratamento de esgoto será por metro cúbico de lodo desidratado,
carregado na caçamba do caminhão para ser transportado ao local de disposição, consideradas todas as
operações retro mencionadas, com o uso dos equipamentos mais adequados e convenientes. O transporte será
medido e pago por metro cúbico de lodo desidratado para as seguintes distâncias:
Pág. 31/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 32
O material será retirado da lagoa de lodo com draga de cabo ou outro equipamento e posto na caçamba do
caminhão, este o transportará ao local licenciado para recebê-lo. A caçamba do veículo transportador deverá ser
preparada com lona impermeável e possuir trava de segurança em sua tampa traseira. O material deverá ser
coberto por lona plástica e seu volume não excederá o limite seguro para transporte de material pastoso, não
será permitido qualquer tipo de coroamento da caçamba, que lhe aumente a capacidade nominal.
À sua saída do local da ETA, o rodado do veículo transportador será lavado, assim como o serão a sua cabine
ou carroceria se na operação de carga houveram sujado com o lodo da lagoa. O mesmo procedimento será
adotado no local de descarga, a Contratada deverá dispor de pipa com capacidade suficiente para este uso.
O local de trabalho, na lagoa de lodo, carga e transporte do lodo, deverá ser limpo ao final da operação.
A Contratada será responsabilizada por danos causados a estrutura da lagoa de lodo. Constatado o dano, a
Contratada deverá repará-lo às suas expensas.
bomba de esgotamento (draga) de resíduos líquidos e sólidos (areia, lama, brita e outros) equipada com
mangote de sucção 4”, comprimento mínimo de 30 m e descarga com 60 m, acionada por motor Diesel
ou a gasolina, potência mínima de 25 CV;
bomba de esgotamento (draga) de resíduos líquidos e sólidos (areia, lama, brita e outros) equipada com
mangote de sucção 4”, comprimento mínimo de 30 m e descarga com 60 m, acionada por motor elétrico,
potência mínima de 15 CV;
barco inflável, de fibra ou de alumínio com 4 m de comprimento, motor à gasolina de 15 CV no mínimo;
draga de cabo, caçamba de 1 jd³, lança com alcance de 20 m;
caminhão de caçamba basculante 5 m³, dotada de trava em sua porta traseira, revestida com lona
impermeável, deverão portar elementos de sinalização de trânsito (cones e cavaletes);
escavadeira hidráulica sobre esteiras;
retroescavadeira.
Todos deverão estar em perfeitas condições operacionais as despesas que advierem com manutenção corretiva
são da inteira responsabilidade da Contratada. Equipamentos danificados serão substituídos imediatamente,
tolerando-se o tempo de 12 horas, para a retomada do serviço interrompido por falha mecânica.
O preço do serviço de Limpeza de lagoas de lodo de ETAs será por metro cúbico de lodo desidratado,
carregado na caçamba do caminhão para ser transportado ao local de disposição, consideradas todas as
operações retro mencionadas, com o uso dos equipamentos mais adequados e convenientes. O transporte será
medido e pago por metro cúbico de lodo desidratado para as seguintes distâncias:
Pág. 32/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 33
Os leitos de secagem das ETEs serão limpos pela Contratada mediante Ordem de Serviço (ou AS) expedida
pelo órgão competente da CORSAN, através de seu agente.
O uso do equipamento adequado para a retirada do lodo dependerá de sua consistência. A decisão será
conjunta entre a Fiscalização e a Contratada.
Os equipamentos que a Contratada disponibilizará, quando solicitados, são os mesmos do item anterior e em
igual prazo, acrescentando-se-lhes:
bomba para lodo, com a capacidade de elevação a 10 m de altura à vazão de 5 m³ por hora, no mínimo;
trator de pequeno porte do tipo “Bobcat” sobre pneus, dotado de caçamba frontal com braços hidráulicos
para elevação;
retroescvadeira;
Na operação de remoção do lodo do leito de secagem com bomba, havendo condições para o seu uso, sua
descarga será diretamente sobre a caçamba do caminhão, esta devidamente preparada para que não haja fuga
na via pública durante o transporte, assim como o será quando houver a utilização de equipamento de arraste.
Poderá ainda ser utilizado trator de pequeno porte com caçamba frontal, que conduzirá o lodo ao local de fácil
acesso para o veículo transportador e que combinado com retroescavadeira ou draga de cabo fará o
carregamento da caçamba.
Todas as operações de remoção e carga do lodo serão mecanizadas. São vedadas as atividades manuais neste
serviço, as excepcionalidades estão descritas no item preambular.
O destino do material carregado será decidido pela Fiscalização, que poderá determinar a sua disposição em
local devidamente licenciado e preparado para tal, ou em propriedades rurais para uso agrícola, também em
área adequadamente protegida e licenciada por órgão público competente.
A Contratada é a responsável pela integridade das instalações da CORSAN em que estiver atuando, danos por
falta de cuidado e operação mal executada, serão reparados às suas expensas.
Os cuidados com a higienização do veículo ao sair da ETE ou do local de disposição, são os mesmos do item
anterior,
O preço do serviço será por metro cúbico de lodo desidratado, carregado na caçamba do caminhão para ser
transportado ao local de disposição, consideradas todas as operações retro mencionadas, com o uso dos
equipamentos mais adequados e convenientes. O transporte será medido e pago por metro cúbico de lodo
desidratado para as seguintes distâncias:
Pág. 33/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 34
Os leitos de secagem das ETAs serão limpos pela Contratada mediante Ordem de Serviço (ou AS) expedida
pelo órgão competente da CORSAN, através de seu agente.
O uso do equipamento adequado para a retirada do lodo dependerá de sua consistência. A decisão será
conjunta entre a Fiscalização e a Contratada.
A remoção do lodo deverá ser efetuada manualmente para retirar o mínimo possível da areia do leito, bem como
evitar estragos no leito filtrante. Para isso, devem ser utilizadas mão-de-obra e ferramentas leves (pá, enxada,
carrinho de mão e outros). Por solicitação da contratada e prévia autorização da CORSAN poderá ser autorizada
a remoção por meio mecânico, utilizando equipamentos de pequeno porte e desde que sejam seguidas
orientações específicas para o caso. Em hipótese alguma isto poderá ser realizado sem a participação da
Fiscalização da CORSAN.
O transporte do lodo removido da área interna aos leitos deverá ser efetuado por carrinho de mão ou outro meio
desde que aprovado pela CORSAN.
O destino do material carregado será decidido pela Fiscalização, que poderá determinar a sua disposição em
local devidamente licenciado e preparado para tal, ou em propriedades rurais para uso agrícola, também em
área adequadamente protegida e licenciada por órgão público competente.
A Contratada é a responsável pela integridade das instalações da CORSAN em que estiver atuando, danos por
falta de cuidado e operação mal executada, serão reparados às suas expensas.
Após a remoção do lodo, a areia da superfície do leito de secagem deverá ser revolvida e nivelada,
manualmente, conforme orientações da CORSAN.
O preço do serviço será por metro cúbico de lodo desidratado, carregado na caçamba do caminhão para ser
transportado ao local de disposição, consideradas todas as operações retro mencionadas, com o uso dos
equipamentos mais adequados e convenientes. O transporte será medido e pago por metro cúbico de lodo
desidratado para as seguintes distâncias:
Após a retirada total do lodo, o leito de secagem terá seu meio filtrante restaurado pela Contratada, dispondo em
seu fundo de uma camada de areia com granulometria exigida para a finalidade (areia de construção, grossa,
lavada e livre de impurezas visíveis), na espessura que a Fiscalização determinar.
Pág. 34/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 35
Este serviço consiste no fornecimento de areia no local de aplicação, o seu espargimento manual com pá, rodo,
enxada, ancinho ou outras ferramentas que sejam adequadas. A medição e o pagamento serão por volume de
material disposto.
A Contratada deverá executar, à vista da Fiscalização e sob orientação da SUTRA, a remoção do meio filtrante
dos filtros (seixo e areia) e posteriormente a sua reposição com novos materiais. A remoção e reposição deverão
ser manuais, utilizando ferramentas leves (pá, enxada, balde) ou outros equipamentos que sejam aprovados pela
CORSAN.
O material retirado do filtro deverá ser afastado da área da ETA e disposto em local indicado pela CORSAN.
O material para reposição será fornecido pela CORSAN, devidamente classificado. Caberá à contratada repor o
material, dispô-lo no filtro em camadas, espalhando e nivelando-as conforme orientação técnica da CORSAN.
O serviço compreende além da prevenção, o combate do mosquito adulto e na fase larval. A Contratada se
utilizará dos meios consolidados pela prática e aconselhamento dos órgãos oficiais no sentido demoverem suas
condições de habitabilidade, bem como as de procriação, neste caso a Contratada aplicará larvicida onde a
Fiscalização determinar, produto este que será pela CORSAN adquirido permanecendo sob a sua guarda, a
aplicação estará sob o controle da Companhia através de seu Fiscal, o qual seguirá conjuntamente com a
Contratada, todas as recomendações do fabricante e a orientação da SUTRA. O larvicida consiste na mistura
dos produtos Fitofogue e Icon aplicado com termonebulizador provido de motor movido a gasolina, 3 litros duas
vezes ao dia, pela manhã e pela tarde, três vezes por semana. Serão aplicados à tarde 10 litros da mistura de
Tecnar através de pulverizador, três vezes por semana. Os operadores deverão trabalhar paramentados com
roupas adequadas, calçados fechados, luvas e máscara. À Fiscalização compete, com base em informação da
SUTRA, determinar as dosagens corretas destes venenos.
Os serviços gerais nas estações de tratamento tanto de água como de esgoto, é o de apoio às suas atividades,
quais sejam a movimentação de carga leve de produtos da estocagem aos pontos de consumo, limpeza de
calhas de coleta pluvial e de telhados, varrição de paredes, aplicação de repelentes a pombos e outros serviços
condizentes com equipe de pessoal, seguindo a determinação da Fiscalização.
Os serviços gerais serão pagos por dia de efetivo trabalho, solicitados por AS.
Pág. 35/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 36
Em locais onde não for possível o acesso de equipamento ou houver o interesse, o material disposto será
esparso manualmente, para evitar a formação de poças de água e dar um bom aspecto ao local. A medição do
serviço será feita por metro cúbico de material espargido. Quando o material for disposto fora do perímetro da
obra, deverá ter o Licenciamento Ambiental, se não estiver amparado pela licença daquela e que será
providenciada pela Contratada.
Sempre que possível, o material oriundo da obra será disposto e espargido mecanicamente para evitar a
formação de poças de água e dar um bom aspecto ao local. A medição do serviço será feita por metro cúbico de
material esparso. Quando o material for disposto fora do perímetro da obra, deverá ter o Licenciamento
Ambiental, se não estiver amparado pela licença daquela e que será providenciada pela Contratada.
Pág. 36/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 37
Pág. 37/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 38
MODELO DE FORMULÁRIO DE CONTROLE
ETE:__________________
Destino:_____________________________________Município:_____________________________
O motorista condutor do veículo declara estar ciente das precauções a serem observadas para o
transporte de lodo de esgoto ou produto derivado conforme Termo de Responsabilidade assinado.
_________________________________ ____________________________
Pela CORSAN assinatura e matrícula Motorista Transportador
Eu, portador do documento de identidade n°_____________, declaro ter sido contratado pela empresa prestadora de
serviço à CORSAN para transportar de lodo de esgoto ou produto dele derivado, entre a ETE _________e a propriedade
do usuário aplicador descrita neste documento.
Declaro que farei o transporte em conformidade com as recomendações da CORSAN, utilizando caminhões com
carrocerias totalmente vedadas, equipadas com sistema de trava para impedir a abertura da tampa traseira, lona plástica
para a cobertura, cone de sinalização, pá ou enxada e um par de luvas de látex.
Estou ciente de que o produto poderá ser entregue somente na propriedade definida neste documento, ciente estou da
minha responsabilidade por quaisquer ocorrências diversas daquela de transporte da carga de lodo.
Pág. 38/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 39
________________________________________
Motorista transportador
ETE:__________________
Destino:_____________________________________Município:_____________________________
Declaro ter recebido o volume acima descrito de lodo oriundo da ETE _______________________________
e estar ciente das condições de uso informadas pela CORSAN, conforme Resolução n° 375/06 do CONAMA
_________________________________ ____________________________
Proprietário ou morador n° do RG ou CPF
da propriedade rural, assinatura
_________________________________
Nome em letra de forma
Pág. 39/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 40
Pág. 40/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 41
Pág. 41/24
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
CN – N.º 1035/09 - FL. 42
1.10 Transporte de material para bota-fora m³ 300
Espargimento manual de material em depósi-
1.11 m³ 50
to de bota-fora
Espargimento mecânico de material em de-
1.12
pósito de bota-fora m³ 250
NOTA: Os itens 1.1, 1.1.1, 1.1.2 e 1.1.3 não fazem parte desta licitação
TOTAL
Pág. 42/24