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O idoso não pode se visto apenas como vivo, mas como produtor: de conhecimento, de economia e de trabalho.
A perspectiva é que as mulheres triplicarão a população acima de 80 anos, frente à de homens. Isso é um fenômeno
mundial.
Causas de Morte
Doenças crônicas não-transmissíveis
Diabetes
AVC média: 6 medicamentos – 2 ou 3 doenças
Obesidade por idoso
Hipertensão
O incremento dos gastos com saúde está concentrado no último ano de vida.
Quanto mais cedo se adoece, “mais caro” -> tecnologias, gastos, custos, manutenção
Quanto mais tardio, “mais barato” -> morte natural, limitação de recuperação.
Mesmo com o aumento da longevidade, o tempo de adoecer vem se mantendo e até se antecipando (principalmente
entre crianças e jovens).
Escolaridade > alto índice de mulheres com baixo nível de escolaridade (média 4 anos)
Renda > vem aumentando em todas as esferas e idades, mesmo que seja aquela fornecida pelo Estado (mas ainda é
menor entre as mulheres)
O acesso – mesmo hoje – à educação é a melhor maneira de incluir o idoso na sociedade e em sua conjuntura
(mercado, tecnologias, conhecimento)
Morar sozinho > apesar de as mulheres serem mais dependentes, elas moram mais sozinha
Saúde > o índice está vinculado ao nível de escolaridade
- Sintoma depressivo: vem diminuindo, mas ainda é maior entre as mulheres. Homens são afetados por crises
econômicas
- Seguro saúde: a maioria dos idosos possui (50%), mas não indica acesso aos serviços de saúde com qualidade
- Plano de saúde: é uma opção de gasto, com corte em outras áreas, pelo custo que representa à longevidade
Economia
Os aposentados e idosos já movimentam a economia de mais de 3700 municípios brasileiros (a grande maioria é
beneficiária da Previdência Social).
Não há uma cultura, mas uma política depreciativa do idoso (em todas as esferas)
Lares
Em 2000, 25% - aprox. 11 milhões – eram coordenados economicamente por mulheres acima de 40 anos, com
residentes entre 16 e 30 anos (marido, irmãos, filhos, genros/noras).
Não e o fato da aposentadoria que limita, ou extrai, a capacidade de realização das atividades do idoso, mas o
impedimento social.
A senioridade não é um impossibilitador de aumento do núcleo familiar. Pode não ser possível a natalidade, mas a
adoção vem se mostrando um caminho possível (tanto para mulheres, quanto para homens).
O abandono e a negligência, além do abuso físico, são as ocorrências mais comuns como violência contra o idoso.
Outro dado é o abuso financeiro e econômico, onde objetos de valor (economias) e objetos estimativos (valor
sentimental) são tomados do idoso.
O caso da auto-negligencia implica em condições de conivência, quer seja por parte do idoso, dos familiares ou
terceiros (médicos, assistência social, policial, etc), e abre uma discussão sobre uma das maiores ações violentas
contra o idoso.
Quadro Geral
O número de especialistas para atender as necessidades dos idosos (qualquer área: médica; laboral; educacional;
ecológica) é pífio. Seria necessário formar 100% dos profissionais por mais de 10 anos para suprir minimamente
estas necessidades de atendimento.