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“A”
É a primeira letra do alfabeto. Quando seguido da tri-pontuação (A∴), expressava a
abreviatura da palavra Arquiteto. Hoje se usa “Arquit∴”
Abertura – As Sessões das Oficinas de qualquer Grau ou Rito, são abertas por seus Rituais
próprios.
Ablução – Parte
da iniciação pela qual passa o Candidato, chamada de “prova da água”, para
simbolicamente ser considerado purificado.
Abóbada – Parte dos edifícios em forma de cúpula, principalmente os da antiguidade, como o próprio “Templo
de Salomão”.
Abóbada-Celeste – É o firmamento celeste com seus astros e estrelas; nos Templos, está representada pela
decoração do teto.
Abóbada de Aço – São várias, determinadas pelo protocolo Maçônico, que fazem os Irmãos, para que por
debaixo das espadas passem as autoridades, quando em visitas às Lojas.
Abreviatura – É a escrita Maçônica, que dificulta sua leitura aos profanos, como A∴R∴L∴
S∴,ou Aug∴e Resp∴Loj∴Simb∴, ou Gr∴Or∴, Grande Oriente, Ir∴do ; membro da .
Adormecer – Para as Lojas, tem a mesma significação de “abater colunas”. Para os Irmãos, é
o ato de deixar de comparecer aos trabalhos de sua Loja.
Ágape – (Em linguagem de Banquete). É toda e qualquer refeição servida, na qual, ao seu
final se dá mutuamente o “ósculo da paz e da fraternidade”.
Água - Purificação, o primeiro dos elementos da natureza, aparece no Ritual do Grau “1”.
Água Tofana – Produto mortalmente tóxico, que na antiguidade era destinado ao perjuro.
Modernamente, é tomada como símbolo do desprezo, que os Maçons votam aos maus
Maçons.
Águia - Rainha das aves, pela sua inteligência e força aparece de várias formas em nossos
Rituais. Muito usado em heráldica, principalmente à “águia bicéfala”, que vigia o passado e o
futuro, poder, liberdade, sabedoria.
Alfabeto – A Maçonaria sempre usou alfabetos próprios para escritas Maçônicas, existindo
vários: como o inglês, o alemão, o hieróglifo do Grau “33”.
Alta Maçonaria – Diz-se na Maçonaria, quem pratica os Altos Graus, para alguns, são os
Graus acima do “3”, mas muitos só consideram como tal os Graus acima do Grau “30”.
Altar – Mesa de forma especial, onde trabalham o Venerável e os Vigilantes. Existem outros
como: “Altar dos Juramentos, Altar dos Pães Propiciais” e etc...
Altar dos Holocaustos – É usado no Grau “23” do R∴E∴A∴A∴, para conter várias alfaias
desse Grau.
Altar dos Juramentos – É uma pequena mesa quadrada ou triangular, que fica ao centro do
Ocidente de um Templo, para conter atributos necessários aos compromissos Maçônicos.
Altar dos Perfumes – Faz parte de vários Graus Superiores, que contém o necessário para a
purificação do Templo ou dos Irmãos.
Altar dos Sacrifícios – É colocado ao Norte do Templo, sobre o qual se põem as taças da
amargura.
Altos Graus – São os Graus acima do Grau “3”; em todos os Ritos conhecidos, nos quais se
transmite o lado Filosófico da Ordem.
Amarelo - Sabedoria, magnificência. Esta cor é muito usada em vários Graus do R∴E∴A∴
A∴, é uma das sete cores primitivas, que fez parte importante da Maçonaria oculta, quando
estudou a importância das cores.
Amor – Sentimento profundo enraizado na alma do homem, que se expressa das mais
variadas formas. Toda a filosofia da Ordem é calcada na “Lei do Amor Fraternal”.
Anel - Ano, tempo, amizade perene, aliança, união. É muito usado pelos Maçons, e pode
conter as mais variadas formas e símbolos. Em um dos Altos Graus do Rito Escocês, é usado
como forma de “aliança” entre os Irmãos.
Alma do Mundo – (Anima Mundi em latim) – A essência divina que anima todas as coisas
desde o átomo ao universo.
Anjos – Os anjos são mencionados em todas as religiões, e na Maçonaria são citados, muitos
deles pelos exemplos que representam.
Aplausos – Nas Sessões Maçônicas, expressam alegrias e satisfação, e são apresentados por
certo número de pancadas, conforme o Grau em que se trabalha. (Ver Baterias).
Aprendiz – Maçom que está no “primeiro Grau” de qualquer dos Ritos Maçônicos
conhecidos.
Aprovação – Gestos que os Maçons usam para aprovarem algum pedido, existindo várias
delas como a simbólica, a nominal e a secreta.
Arte Real – Designação antiga dada a Maçonaria, mas ainda em uso atualmente. Assim é
considerado o trabalho dos Maçons, que simbolicamente constroem monumentos à virtude.
Asno - Ignorância.
Aspirante – Todo Candidato a Maçom, quando acaba de passar pelas “provas” da Iniciação.
Assiduidade – É a freqüência constante dos Maçons aos trabalhos de sua Loja, aos quais
obrigatoriamente devem comparecer.
Astrologia – Antigamente era uma ciência oculta. Hoje é muito estudada pelos Maçons sendo
que, muitos astros e planetas são representados nas decorações dos Templos Maçônicos.
Ataduras – Muito usado nas Cerimônias Maçônicas, em que os Iniciados (em vários Graus),
se apresentam amarrados com cordas, simbolizando a escravidão em que se acham, dos quais
devem se libertar.
Atributo – São os emblemas, alfaias, jóias e tudo o que se relaciona com os Graus e Cargos
Maçônicos.
Átrio – Espaço situado entre a sala dos “passos perdidos” e o Templo Maçônico.
Ausência – É o período em que o Maçom se afasta dos trabalhos de sua Loja, o que não é
permitido fazer-se sem a devida autorização.
“B”
topo
Bafomet – Palavra designativa de “satanás ou demônio”, que é citada no Ritual do Grau “30”.
Balandrau – É uma capa longa de cor preta, para esconder a roupa comum, que pode ser
eventualmente usada nas Sessões ordinárias de uma Oficina, entretanto nas Sessões Magnas,
o traje é obrigatoriamente o prescrito nos Rituais: camisa branca, gravata, sapatos e terno
preto.
Balaústre – Em Maçonaria serve para designar a ata, ou o relato do que se passou em uma
“Sessão Maçônica”.
Bastões – Vara de madeira ou metal, com jóias próprias, colocadas nas extremidades
superiores dos mesmos, fazendo alusão aos cajados dos antigos peregrinos, são usados pelo
Mestre de Cerimônia e pelos diáconos.
Baterias – Aplausos que são dados durante as Sessões para manifestar alegria. São dadas por
pancadas, que variam de números, ou combinações de números, conforme o Grau em que se
está trabalhando.
Beleza – É uma das “três colunas simbólicas” que adornam uma Loja, as outras são: Força e
Sabedoria.
Bem – É o princípio moral que está em constante luta com o mal. A Ordem deseja o bem em
todos as suas formas. O bem dos Irmãos, o bem da pátria e o bem da humanidade.
Beneficência – É uma das práticas que deve ser cultivada pelos Maçons, de qualquer forma,
que se apresente à necessidade dos nossos semelhantes.
Bíblia – Livro contendo o “antigo e o novo testamento” dos católicos, e outras crenças
consideradas cristãs. Nos países católicos é usada como “Livro da Lei Sagrada”, do qual se lê
um pequeno trecho na abertura das Sessões.
Booz – Também conhecida como “Boaz”, foi o nome de um dos filhos de “Salomão”; e nome
de uma das Colunas de bronze, mandado fundir por ordem de “Salomão”. Nos Templos atuais
é a “palavra sagrada” do Grau de Aprendiz, é representa pela letra “B”, numa das Colunas
situadas no interior dos Templos.
Branco - Uma das cores mais importantes usadas pela Maçonaria, simboliza a inocência, a
candura e é a cor dos Aventais de Aprendizes e Companheiros.
Brevê – Diploma do Ir∴ que atinge o Grau “18” do R∴E∴A∴A∴, “Cavaleiro Rosa Cruz”.
Buril – Em Maçonaria assim são chamados simbolicamente o lápis e as canetas, com que se
burilam os escritos Maçônicos.
“C”
topo
Cabala – (Ver kabala). Teosofia dos hebreus, que tem recebido as mais variadas explorações,
quanto a sua finalidade e poderes sobrenaturais, que são atribuídos aos cabalísticos do
passado. O termo hebreu Kabbalah significa tradição; daí conclui-se, que a “cabala” é a
tradição antiga dos hebreus, passada de pai para filho.
Cadeia de Flores - Alegria. Assim são chamadas as grinaldas, que ornam os Templos em suas
Sessões festivas.
Câmara – Nome que recebem os locais onde se reúnem os Maçons, conforme o Grau de cada
Rito em que estão reunidos, também assim são chamadas as reuniões diversas, para
transmissão de instruções específicas.
Câmara Ardente – É o lugar que realiza uma das partes da cerimônia de Iniciação do Grau
de Aprendiz. Quem não se lembra da frase: “este clarão pálido e lúgubre...”.
Câmara do Meio – Sessão onde os Mestres recebem o seu salário, e se reúnem para
deliberarem.
Candidato – Nome dado ao profano que está sendo proposto ao ingresso na Ordem. É
necessário fazer-se a devida diferenciação entre: Candidato, Postulante, Recipiendário,
Aspirante e Neófito.
Cão - Por ser o melhor amigo do homem, é considerado o símbolo da fidelidade; aparece no
Ritual do Grau “9” do R∴E∴A∴A∴.
Capitação – É uma taxa anual que cada Obreiro, obrigatoriamente, recolhe ao “Grande
Oriente” a que pertence. Em algumas Potências, essa taxa é devida para o âmbito Estadual e o
Federal.
Carbonizar - Diz-se quando se coloca uma esfera negra na urna, que se usa para votação da
admissão de um Candidato.
Carta Constitutiva – Documento que uma Potência concede a uma Loja, que se instala como
reconhecimento de sua legalidade.
Cavaleiro – Na Maçonaria, assim são chamados todos os Maçons, que foram Iniciados nos
Graus que têm origem na “antiga cavalaria”, que existem em muitos Ritos.
Cego – Simbolicamente aquele que não viu a “Verdadeira Luz”. Como regra não se deve
admitir os cegos nos mistérios da Maçonaria, porém os Maçons que tiverem a infelicidade de
se tornar cegos, devem permanecer na Ordem.
Ceia – Cerimônia ritualística, realizada pelos “Cavaleiro Rosa Cruz”; onde são servidos pão e
vinho, alimentos emblemáticos da imortalidade.
Certificado – Documento através do qual uma Loja atesta a qualidade dos seus membros:
Aprendiz, Companheiro ou Mestre.
Cetro - Poder.
Chanceler – Um dos oficiais de uma Loja, que controla a freqüência dos seus membros, ao
trabalho da mesma, as visitas em outras Oficinas e expede certificado de presença aos
visitantes.
Chaves Místicas – Palavra sagrada ou de “passe”, que servem simbolicamente para abrir o
Templo.
Ciências Ocultas – Eram os conhecimentos ensinados pelos antigos, mistérios das Iniciações
egípcias.
Cinco Pontos da Perfeição – São os “cincos pontos” que só são transmitidos a Mestre
Maçom, de viva voz, nas instruções próprias do Grau.
Cinzas - O nada.
Clandestino – São todos os Corpos Maçônicos, não reconhecidos pelas Potências Regulares.
Cobrir o Templo – Retirar-se dos trabalhos de uma Loja, quando esta estiver trabalhando.
Co-Irmã – Qualquer Loja com a qual deve ser mantida correspondência ou visitas regulares.
Não são Lojas Co-Irmãs as Lojas consideradas espúrias, ou pertencentes a Potências, não
reconhecidas oficialmente.
Colméia - Trabalho.
Colares – São colares de pano, que se usa ao pescoço, contendo desenhos inerentes ao Rito e
Grau, em que está trabalhando um Corpo Maçônico; servindo para prender, em sua ponta, a
“jóia” do Cargo de quem o exerce. (Ver Fitões).
Colunas - Virtudes, teologias, interior dos Capítulos, parte da Loja. São as duas “Colunas” no
interior do Templo, próximas a sua entrada. Sendo que, no R.E.A.A., na “Coluna do Norte”
está a letra “J”, e na “Coluna do Sul” está a letra “B”, que designam onde ficam os:
Aprendizes, Companheiros e Mestres. No Rito Moderno estas letras são invertidas.
Colunas da Infâmia – Uso antigo de algumas Lojas, que colocaram nessa simbólica coluna,
os Irmãos que se tornaram indignos da Ordem. Essa prática não prosperou e, modernamente
basta a eliminação dos que se tornaram maus Maçons.
Colunas de Harmonia – Irmão, ou coro que se responsabiliza pela parte musical, de qualquer
solenidade Maçônica.
Colunas Gravadas – Qualquer tipo de prancha ou comunicado escrito, que circule, ou seja,
depositado na bolsa de propostas e informações.
Colunas Zodiacais – São as “doze colunas” que circundam os Templos Maçônicos. São seis
masculinas do lado direito, e seis femininas do lodo esquerdo.
Comissão – É um grupo de Irmãos, geralmente de três, podendo ser de maior número, que
são nomeados por quem de direito, para executarem um trabalho, ou representarem o Corpo
Maçônico a que pertence em qualquer solenidade tanto profana como Maçônica.
Companheiro – Assim são chamados os Irmãos que estão no Grau “2”, da Maçonaria
Simbólica.
Compasso – É o emblema da justiça. Pela abertura do ângulo formado pelas suas pernas, é
que simbolicamente os Maçons regulam seus sentimentos e seus atos.
Convocação – É o chamado oficial que se faz aos componentes de qualquer Corpo Maçônico,
para reunirem-se em trabalhos especiais.
Cordeiro - Símbolo da paz, no passado foi usado para os sacrifícios em honra aos “deuses
pagãos”. Aparece de várias formas, no Ritual do Grau “18” do R∴E∴A∴A∴.
Corvo - Ave considerada de mau agouro para uns, disseminadora de doenças por alimentar-se
de carniça para outros. E ainda considerada exterminadora de germes. Aparece como símbolo
de argúcia em um dos Altos Graus do R∴E∴A∴A∴.
Cotização – É a importância anual, que cada Corpo ou Loja, recolhe à Potência a que pertence. Há Potências
que recolhem essa importância mensalmente.
Dar Entrada – Dar entrada ao Templo, é permitir a um Irmão, comissão ou autoridade para
participar dos trabalhos de um Corpo Maçônico.
Decoração – Ornamento que se faz no local onde as Lojas trabalham, variam conforme o Rito
e o Grau em que funcionam.
Degraus - Maçonicamente, subindo são as dificuldades para a vitória das idéias, e o esforço
que se despende para chegar a “Luz”; descendo é a facilidade com que podemos cair na
imperfeição ou vício.
Delta – É o triângulo luminoso, símbolo do “Poder Supremo”, que se situa por trás da cadeira
do Venerável Mestre.
Deputação – Irmão de uma Loja, por ela nomeada, para representá-la em qualquer solenidade
ou missão oficial.
Deputado – Irmão eleito por uma Loja, para representá-la na “Assembléia Legislativa” de
uma Potência. Há Potências com Assembléia Estadual e Federal.
Diácono – Existem no Rito Escocês dois Diáconos: o 1º e o 2º; que são os encarregados da
transmissão de Ordens do Venerável ao 1º Vigilante, e deste para o 2º Vigilante.
Direitos – Cada Potência Maçônica, em suas “Leis”, mencionam os direitos que concedem aos seus membros;
direito de votar e ser votado, justa proteção moral e etc...
Docel – É a cobertura colocada sobre o Altar do Venerável, que varia de cor ou formato,
conforme o Rito.
Dualismo – É a existência de dois princípios opostos; o bem e o mal, o preto e o branco; que
são princípios necessários para o equilíbrio do procedimento.
“E”
topo
Elementos - São os quatros elementos usados nas provas da Iniciação, já conhecidos dos
antigos: terra (matéria física), ar (matéria psíquica), água (matéria sensitiva) e fogo (matéria
mental).
Elevação de Grau – Genericamente é a passagem de um Grau para o Superior, mas cada
cerimônia tem denominação especial. Iniciação para o Grau de Aprendiz. Elevação para o
Grau de Companheiro. Exaltação para o Grau de Mestre. Havendo outras designações para os
“Graus Filosóficos”.
Encíclica – Circular que o Grão-Mestre, dirigi às Lojas, ou esta aos seus Obreiros.
Modernamente este termo está em desuso, mas ainda em prática pela “Igreja Romana”.
Era Vulgar – Assim designa o calendário, usado modernamente no mundo todo. Nos
documentos Maçônicos após a data apõe-se a sigla (E∴V∴), o que quer dizer do “calendário
gregoriano”, adotado mundialmente.
Escada de Jacob – Emblema, figura no painel do Aprendiz, para lembrar as “sete” virtudes
indispensáveis: temperança, prudência, justiça, fé, esperança, caridade e fortaleza da alma.
Escada de Mestres – Possui dois lances de “cinco degraus”, cada um representa: a candura,
clemência, franqueza, temperança e descrição.
Escada Misteriosa – No Grau “30” do R∴E∴A∴A∴, há uma escada com sete degraus para
subir, consagrada: à justiça, à pureza, à doçura, ao trabalho, à prudência, à sinceridade, à
coragem. Para descer: à gramática, à retórica, à lógica, à aritmética, à geometria, à música e à
astronomia.
Escocês – Nome de “Sete Ritos”, que geralmente são confundidos com um só:
Escocismo – É a prática dos Ritos Escocês, que trata dos Graus acima dos “Graus
Simbólicos”. Atribui-se a André de Ramsay, a criação desses Graus, tendo seu
desenvolvimento acontecido a partir de 1745, na França.
Escopro - Profissões industriais. Instrumento de aço com que se lavram madeira e pedra.
Escrutínio Secreto – Ato de recolher e contar as esferas, que entraram em uma urna. Este
modo de votação é obrigatório, nos processos de ingresso na Ordem.
Esfinge - Segredo, silêncio. Monstro que no Egito era representado por uma estátua de leoa,
com peito e cabeça de mulher; símbolo da deusa da sabedoria, “Neith”. É usada como
símbolo dos trabalhos Maçônicos, que devem ser impenetráveis.
Esquadro – Emblema da retidão e da conduta, pela qual deve o Maçom pautar as suas ações.
Esqueleto – Fim da vida, caos, eternidade. Símbolo da “morte” é usado nas “Câmaras de
Reflexão”, para lembrar-nos de que a ambição, vaidade e orgulho, nada valem, tudo fica, pois
a igualdade da vida não pode ser mudada.
Estandarte – Adornos usado pelas Lojas, em seus Templos e serve de “bandeira”, quando a Loja comparece a
qualquer outra cerimônia de Co-Irmã.
Estar a Coberto – É o momento em que uma Loja está regularmente aberta, e isenta de olhares de profanos.
Nos trabalhos da Loja, são os Vigilantes os responsáveis pela perfeita cobertura dos trabalhos.
Estar a Nível – Simbolicamente significa estar no lugar certo, estar em dia com as obrigações.
Estrela – Divindade. Tocha que servia para clarear a introdução de um Maçom, ao local onde a Loja estava
reunida. Modernamente se usam velas, ou mesmo lâmpadas acesas por pilhas elétricas.
Estrela de cinco pontas - Em Maçonaria tem vários usos, representando o corpo do homem com as pernas e
braços abertos; representam ainda os cinco sentidos do homem. A cabeça representa o Venerável, o braço direito
o Orador, o braço esquerdo o Secretário, o pé direito o 1º Vigilante, e o esquerdo o 2º Vigilante.
Estrela de nove pontas - Formada por três triângulos eqüiláteros sobrepostos, que representam respectivamente:
o Rei Salomão, o Rei Tiro, e Hiran Abiff o “Arquiteto do Templo”.
Estrela de seis pontas - Constituída por dois triângulos eqüiláteros sobrepostos, que significam a fonte
reprodutora, a do macho e da fêmea, aparece em muitos símbolos Maçônicos. É também chamado “Estrela de
David”.
Exata Observância – Sistema Maçônico derivado da Estrita Observância, e tinha por fim a
defesa do “jesuitismo”.
Exoterismo – É o ensino que pode divulgar a filosofia, ou o lado oculto das coisas, ao vulgo
em geral.
Expertos – São oficiais de uma Loja Simbólica. Há três: 1º, 2º, e 3º no R\E\A\A\.
“F”
topo
Falso Irmão – Diz-se do Irmão que trai seus juramentos, profano que conhece alguns
segredos da Ordem, ou que Iniciado em Loja Irregular.
Fênix - Ave da “mitologia” que renascia de suas próprias cinzas, por isso foi tomada como símbolo da
imortalidade, ressurreição.
Filhos da Viúva – Simbolicamente assim são chamados todos os Maçons do universo, por se
considerarem Irmãos entre si. (Ver Viúva).
Filiação – É o ato pelo qual uma Loja admite em seu quadro um Irmão Regular, de outra Loja
pertencente à mesma Potência. Não é conveniente que um Maçom pertença a várias Lojas.
Filiando Livre – No passado era o Irmão que obtinha o direito de freqüentar regularmente
outra Loja, que não a sua, porém sem direito de voto. Posteriormente quando no Brasil só
havia o “G.O.B.”, tais Irmãos tinham todos os direitos inerentes ao seu Grau. Hoje só existe a
figura de “Membro Honorário”.
Fitões – São colares de pano, com desenhos atribuídos ao Cargo, em que está investido cada
Irmão, sendo usados ao pescoço. (Ver Colares).
“G”
topo
“Letra que se vê nos Templos, gravada no centro da” Estrela Flamejante “, também é a inicial
da palavra geometria, e muitas outras para o Rito Escocês. No Rito Moderno foi substituída
pela palavra “IOD” dos hebreus, ou seja, a inicial da palavra “JEOVÁ”.
Galo - Aparece no Ritual do Grau “1” do R∴E∴A∴A∴, nas “Câmaras de Reflexão” como
símbolo da vigilância e perseverança. Na bíblia é citado pelo seu canto, quando “Pedro negou
Cristo por três vezes”.
Gomel – Um dos deuses, gravados sobre as doze pedras do “sumo sacerdote hebraico”, e
serve também de palavra sagrada de muitos Graus Maçônicos.
Grande Arquiteto do Universo ou G\A\D\U\ – É o termo com que os Maçons designam o nome de “Deus”.
Poder Supremo.
Grande Oriente – É a designação das “cúpulas”, que dirigem e governam as Lojas Simbólicas, de um país,
estado ou território.
Grande Secretário – Assim é designado o Secretário de um Alto Corpo Maçônico, servindo o termo “Grande”,
para indicar que o Cargo é exercido em uma “Câmara Superior”.
Grão-Mestre – Título da maior autoridade que preside um “Grande Oriente”, assim também é chamado o
presidente de algumas Oficinas Filosóficas do R\E\A\A\.
Graus – Estágio de aprendizagem dos Maçons, que variam de número conforme os Ritos. O Rito Escocês com
“33” Graus, o Rito Moderno com “7” Graus, o Rito Adonhiramita com “13” Graus; havendo Ritos que admitem
até “96” Graus. Porém todos eles possuem os três primeiros “Graus Simbólicos”: Aprendizes, Companheiros e
Mestres.
Graus Capitulares – São os Graus concedidos pelos “Capítulos”, que no R\E\A\A\ são os dos Graus “15 ao
18”, podendo ser estendidos dos Graus “4 ao 14”; caso no local não haja uma “Loja de Perfeição”.
Gravar – Escrever.
Guarda dos Selos – Oficial de um “Supremo Conselho”, que tem sob sua responsabilidade os selos, ou timbres
que os apõem em documentos oficiais.
“H”
topo
Hierarquia – Em Maçonaria são duas: “as dos Graus e as dos Cargos”. A primeira ensina aos
Maçons respeitar os IIr∴ de Graus Superiores; e a segunda, a respeitar os Cargos que
exercem.
Hieróglifos – Escrita antiga do Egito, que conservada como mistério, acabou sendo decifrada
após anos de estudos.
Hiram Abif – Arquiteto a quem “Salomão” confiou a construção do seu Templo, morreu
assassinado por três maus operários que estavam a suas ordens.
Homem – O único animal racional que “Deus” criou, nele há três princípios: a alma, a vida e
o corpo.
Honras – São prestadas às autoridades, na entrada dos Templos, quando em visitas; sendo
reguladas pelo protocolo próprio conforme o Cargo ou missão que vão desempenhar.
Huzza – Grito de alegria dos Maçons do R∴E∴A∴A∴. Esta palavra, com as muitas
variações de Rituais tomaram várias grafias, mas não são corretas.
“I”
topo
Ignorância – Um dos flagelos da humanidade, que a Ordem pretende exterminar, por ser uma
das causas que afligem o homem.
Igualdade – Uma das três palavras que formam uma das “Trilogias Maçônicas” - Igualdade,
Liberdade e Fraternidade.
Ilustre Irmão – Tratamento que se dá a um Irmão investido no Grau “33’; ou que ocupa
posição de relevância na Ordem, ou no mundo profano”.
Inativo – Assim é chamado o Maçom, que deixa de pertencer a uma Loja Regular.
Inauguração – É a cerimônia regulada por Rituais próprios, que se faz para dar uso aos
edifícios Maçônicos recém construídos.
Insígnias – Fitas, faixas, colares, jóias e outros paramentos pessoais dos Maçons, para uso
nos diversos Graus.
Instalação – Cerimônia especial para regularizar uma Loja recém fundada, dando-lhe caráter
de Loja Regular, ou para instalar os Veneráveis eleitos.
Instância – Estado no qual se acha uma Loja que, tendo sido fundada, aguarda os trâmites
legais para a sua regularização.
Instrução – É o ensino da doutrina Maçônica, que se passa aos Maçons em cada Grau que
alcançam.
Interpretação A interpretação dos símbolos e alegorias Maçônicas, constitui um difícil estudo, pois depende
muito do preparo de cada Irmão; quer intelectual ou científico.
Interstício – Espaço de tempo que medeia dois atos de uma Loja. Espaço de tempo que
separa a colação de dois Graus, na escala de cada Rito.
Introdução – É o ensino da doutrina Maçônica, que se passa aos Maçons em cada Grau que
alcançam.
Intuição – Chama-se intuição a capacidade do homem, que o faz intermediário do raciocínio dedutivo, intuitivo
ou por analogia, que o leva a uma percepção exterior.
IOD – Inicial de “IEVÉ”, colocada no centro do “delta sagrado”, para os judeus é a inicial da
palavra “JEOVÁ”.
Irregular - É o Iniciado em Loja clandestina, ou aquele que freqüenta uma Loja, sem a ela
pertencer.
“J”
topo
Jacques DeMolay – Último Grão-Mestre da “Ordem dos Templários”, que foi condenado à
fogueira, quando da destruição da Ordem, pelo Papa Clemente V, aliado ao rei Felipe o Belo.
(Ver Templários).
Jakin – Palavra hebraica que significa: estabilidade, firmeza ou força. Que se traduz - “minha
força está em Deus”. Jakin foi o quinto filho de “Salomão”. A inicial de seu nome figurou em
uma das “Colunas de Salomão”, cujo uso, se conserva até hoje nos Templos Maçônicos.
Janelas – São as três aberturas que figuram no painel da Loja de Aprendiz, para lembrar por
onde os antigos Maçons observavam a marcha do Sol.
Jeová – “Deus” dos judeus, “Mitra” dos persas, “Osíris” dos egípcios, “Théos” dos gregos e
G∴A∴D∴U∴ para os Maçons.
Jóia – Existem várias: “jóia da Loja, jóia da Ordem, dos Graus e jóia dos Cargos e Funções”;
variam conforme o Rito que se pratica.
Justa e Perfeita – Diz-se de uma Loja regularmente constituída, isto é, a que é composta de
no mínimo de “sete” Mestres.
“K”
topo
Kabala (Cabala) - Ocultismo tradicional dos israelitas, transmitido oralmente pelos hebreus
nos Templos bíblicos.
Kadmon - Segundo a antiga filosofia era uma emanação primitiva, e segundo a também
antiga cabala é a imagem de “Deus”.
Kadosch - Cavaleiro Kadosch, serve para designar o Grau “30” do R∴E∴A∴A∴ (esta
palavra é largamente usada nos vários Ritos da Maçonaria). Santo purificado.
Kama-Rupa – O instinto animal, a sede dos desejos sensuais que leva o homem a nivelar-se
tão somente como macho.
Ki ou Kaki - Palavra escrita sobre o túmulo de “Hiram Abiff”, representado por um quadro
da Loja de Secretários Íntimos.
Kilwining - Assim se chamou uma torre da Escócia, que foi a primeira construção dos
Maçons, naquele país.
“L”
topo
Landmarks – São princípios imutáveis, que determinam todas as Leis que governam a
Ordem.
Leão - Símbolo da força e do poder, é o nome de uma das constelações do zodíaco. Aparece
no R∴E∴A∴A∴ muitas vezes, principalmente no Grau “20”, como símbolo da discrição, e
no Grau “27” como guardião das chaves misteriosas; valor.
Lebre – Timidez.
Leo Taxil – Jornalista e farsante francês, que não conseguindo entrar para a Ordem, passou a
atacá-la, por livros e artigos, relacionando-a como o culto “Bafomet”, ou seja, ao “diabo”.
Leste – Dentro do Templo, é o lado esquerdo, de quem do Oriente olha o Ocidente ou o Sul.
Levantar Colunas – Diz-se quando se funda uma Loja, ou quando se reativa os trabalhos de
uma Loja adormecida.
Livre e de Bons Costumes – É a qualidade que deve ser inerente a todos aqueles que desejam
ser Maçons. No passado, “ser livre”, queria dizer: não ser escravo. Modernamente quer dizer:
não estar preso a preconceitos.
Livro de Arquitetura – Livro especial para registro de balaústre das Sessões Maçônicas.
Livro de Presença – Livro para tomada de assinaturas dos Irmãos, presentes às Sessões de
uma Loja. Cada Loja deve possuir dois livros de presença: um para os Irmãos do quadro, e o
outro, para os visitantes.
Livro Negro – Assim é chamado o registro dos profanos, recusado por uma Loja; e aos
Maçons que por qualquer motivo, sejam eliminados da Ordem.
Liz – Candura.
Lobo - Crueldade.
Loja – São chamadas as reuniões dos Maçons, quando regularmente reunidos dentro dos
Templos. (Ver Loja Aberta).
Loja Aberta – Diz-se de uma Sessão de Loja, quando regularmente aberta de acordo com o
Ritual, e com a presença de no mínimo de sete Irmãos.
Loja Irregular – É uma Loja formada por Maçons, que transgridem as “Leis Maçônicas”,
mas que trabalham sem estarem subordinadas a uma Potência Maçônica Regular.
Lojas de Instrução – É a Loja quando reunida para estudo das coisas Maçônicas.
Lótus - Planta sagrada, para muitos povos do passado principalmente na Índia. É a principal
flor adotada como símbolo pelo “Rito Adonhiramita”.
Louro - Para os gregos foi à “planta sagrada” símbolo da vitória e do triunfo, ainda hoje é
usada para a confecção de coroas que cingem os vencedores de provas esportivas. Em
Maçonaria aparece em muitos símbolos, principalmente em “estandartes”. Recompensa do
Mérito.
Luzes – Luzes de uma Loja são: o Venerável, os dois Vigilantes, o Orador e o Secretário.
Luzes Inanimadas – É o livro da “Lei Sagrada”, o Compasso e o Esquadro.
Luzes Materiais ou Litúrgicas – São as que servem para iluminar os Altares de uma Loja.
Luzes Místicas – São em números de três que devem circundar o Altar do Juramento.
Lowtons – Filho de Maçom, adotado por uma Loja Regular, que se incumbe da instrução e
sustento do mesmo, até que se torne maior de idade.
“M”
topo
Mac-Benac – Palavras hebraicas que significam “a carne se desprende dos ossos”. Suas
iniciais são obrigatórias nos aventais dos Mestres.
Maçom Ativo – São os Irmãos que pertencendo a uma Loja Simbólica, nela trabalham
regularmente.
Maçom Inativo – É o Irmão que tendo passado pelas “provas” da Iniciação, afasta-se
regularmente de sua Loja (Ver Adormecer).
Maçom Irregular - É o profano Iniciado em uma Loja, não pertencente a uma Potência
Regular, ou que regularmente Iniciado venha pertencer a uma Loja espúria.
Maçonaria dos Altos Graus – São as práticas Maçônicas dos Graus Filosóficos dos diversos
Ritos, que completam os Graus Simbólicos. No R∴E∴A∴A∴ Os Altos Graus dividem-se
em quatro Câmaras: “Lojas de Perfeição, Sublimes Capítulos, Conselho de Kadoch,
Consistórios, e ainda o Supremo Conselho”, este último, constituído só por Irmãos investidos
no Grau “33”.
Medalha Cunhada – Para os Maçons é o dinheiro corrente no país, ouro, prata ou cobre.
Meio Dia – Assim também é chamado o Sul de um Templo, lugar onde tem assento os
Mestres, quando em trabalhos regulares. É a hora de iniciar-se os trabalhos de uma Loja, no
Templo é a parte mais iluminada.
Membro Ativo – É o Maçom que pertence a uma Loja, nela está investido nos seus direitos e
obrigações.
Membro Correspondente – O Maçom Ativo que se ausenta do seu Oriente, mas não se
desliga de sua Loja é considerado membro correspondente.
Membro Cotizante – É o Irmão que contribui com mensalidade, para com a sua Loja.
Membro de Honra – Título que se confere aos Irmãos, que de alguma forma prestam
serviços a uma Loja, que não a sua.
Membro Honorário – Título que um Corpo Maçônico concede a um Irmão, que se destaca
na Ordem; ou que atinge idade provecta, que prestou relevantes serviços ao Corpo, que
concede essa honraria.
Membro Inativo – É o Maçom que por alguma razão, é desligado de sua Loja, e não se filia a
outra.
Membro Regular – É o Maçom que está inscrito, e freqüentando regularmente sua Oficina.
Mestre – É o nome que se dá aos Maçons, investidos no Grau três de qualquer Rito
conhecido.
Mestre Maçom – É o Irmão investido no Grau “3”, de qualquer dos Ritos Regulares.
Metais – Moeda corrente, ouro, prata, cobre e outros. (Ver Medalha Cunhada).
“N”
topo
Nadir - Ponto que se supõe ficar no centro da terra, sob os nossos pés, oposto ao Zenit, (este
termo aparece em vários Rituais).
Nome Simbólico – Nome adotado por Maçom, para dificultar a sua identificação, o que foi
usado num passado remoto.
“O”
topo
Obreiros – Simbolicamente todos os Maçons são Obreiros de sua Loja, que trabalham para a
reconstrução do Templo Social.
Oliveira – Planta sagrada da antiga Grécia, símbolo da paz, muito usado no R∴E∴A∴A∴.
Recompensa da fidelidade.
Orador – Oficial da Loja que representa o “Ministério Público”, e como tal é o “Guarda da
Lei”.
Ordem – Assim são chamadas as coletividades que se voltam para um fim benemérito, daí o
título de “Ordem Maçônica”.
Ósculo – Amizade.
“P”
topo
Padrinho – Assim é chamado, pelo Candidato, o Maçom que o apresenta a uma Loja, para
ser Iniciado, ou Maçom responsável por um Lowton.
Painel – Quadro onde estão gravadas figuras alegóricas, que servem de instrução a cada Grau.
Palavras – São vocábulos que caracterizam Graus ou Funções em todos os Ritos como:
“Palavra de Passe, Palavra Semestral, Palavra Sagrada, Palavra de Reconhecimento” e muitas
outras.
Palavra Semestral – Palavra concedida pelo Grão-Mestre às Lojas, cada seis meses, que é
passada de modo especial a todos os membros da mesma, para poder provar sua freqüência.
(Ver Cadeia de União).
Paramento – Nas Lojas são: “o Livro da Lei, o Compasso e o Esquadro”. Para o Maçom são
as suas alfaias.Passagem – (Ver Interstícios).
Passos – Cada Grau tem seus “passos misteriosos”: sinais, toques e palavras para
identificação.
Past-Master – Ex-Venerável de uma Loja. È o nome dado ao primeiro Grau do Rito de York,
depois do Grau de Mestre.
Patente – Diploma que se concede aos Irmãos, que chegam aos Graus “30, 31, 32 e 33”.
Pátria - A Maçonaria respeita a nacionalidade de cada um dos seus membros, embora seja
internacional.
Patrono – A Ordem respeita a antiga prática de adoção de um Santo Patrono, para cada
corporação assim como, São João é o Patrono da Maçonaria, como ainda é admitida hoje.
Pavão - Vaidade.
Pedra Angular – É o começo das construções, princípio sobre o qual descansa a Ordem.
Pedra Filosofal – Foi e será sempre o ideal de todos, para que se viva bem com saúde e
completa felicidade.
Pedra Polida – Ata dos trabalhos de uma Loja, pedra trabalhada pelos Mestres.
Pelicano - É o principal símbolo do Grau “18” , como representação do sacrifício por ter sido
considerado como a ave, que alimentava seus filhotes com a carne de seu próprio peito,
caridade.
Pena de Morte – No passado à pena de morte existia, para todos os traidores em geral, hoje a
Ordem Maçônica não possui em sua legislação a tal penalidade.
Pentágono –Figura geométrica de cinco lados iguais, usada na jóia do Grau “32” do R∴E∴A
∴A∴.(Ver Estrela Flamejante ou Resplandecente).
Perpétuas - Probidade.
Pilares – No sentido figurado são cincos em uma Loja: o Ven∴, os Vigilantes, o Orador e o
Secretário.
Pirâmide – Monumento de pedra, que tem a forma triangular, mas pode haver mais de três
faces.
Placet - É o documento dado por uma Loja, através do qual, declara que um Ir∴ se desligou
do seu Quadro.
Plenitude dos Direitos Maçônicos – Diz-se do Maçom que é Exaltado ao Grau “3” de
qualquer Rito conhecido.
Pomba - Símbolo da paz. Foi a ave que “Noé” soltou após o dilúvio e, que voltou com um
“ramo de oliveira”, anunciando que as águas haviam desaparecido da superfície da terra.
Pórtico – Duas ou mais “Colunas” encimadas por um delta, ou trave que se põe na entrada de
um Templo.
Prova da Água – Uma das “provas” a que se submetem os Iniciados, para poderem receber
as Instruções Maçônicas.
Prova da Terra – É a primeira “prova” por que passa o Candidato, para lembrar-lhe entre
outras coisas, que somos mortais, e os compromissos que vai assumir para com a Ordem.
Prova de Fogo – “Prova” por que passaram os Iniciados, para se tornarem aptos a ingressar
na Maçonaria, uma das formas de purificação simbólica.
Prova do Ar – È a que é submetido o Iniciado, na primeira das três viagens que faz durante a
Iniciação.
Punhal – Em Maçonaria lembra ao Candidato que, deve se enfrentar, de todas as maneiras, as
dificuldades da vida. Lembra ainda a vingança.
Purificação - Em Maçonaria lembra que o Maçom deve tirar de si todo o sentimento do mal.
Purificar – Fazer passar pelas “provas” da Iniciação: terra, ar, água e fogo.
Prova do Ar – Prova com ruídos e sons de fenômenos da natureza, que modernamente nos
chama a atenção para as dificuldades que o homem tem de enfrentar.
“Q”
topo
Quatro – Número importante para os Maçons, principalmente pelo tetragrama “IEVE”, cuja
inicial é “IOD”, lembra ao Aprendiz as quatro “provas” por que passou.
“R”
topo
Raposa - Astúcia.
Real Arco – É um Corpo Filosófico, que governa o Rito de York, e é o quarto Grau desse
Rito.
Recreação – Suspensão dos trabalhos de uma Sessão de Loja Simbólica, por alguns minutos.
Régua – Símbolo da Perfeição, a de “24 polegadas”, lembra que devemos dividir e aproveitar
o tempo: “8 horas” para o trabalho, “8 horas” para descansar e “8 horas” para instruir-se.
Regularização – Ato pelo qual, um Maçom adormecido volta a atividade, também, quando
são Instaladas as Lojas recém fundadas.
Rosa-Cruz – Antiga associação, pseudo “Cavalaria Templária”. (Ver Cavaleiro Rosa Cruz).
“S”
topo
Saco de Propostas e Informações ou Saco das Proposições - Bolsa que circula durante uma
Sessão, para receber propostas, indicações e outras solicitações, que fazem os membros da
Loja.
Sala dos Passos Perdidos – Assim é chamada a “sala de espera dos Templos”.
Salomão – Rei da Judéia, que por “Ordem Divina”, construiu o Magnífico Templo em honra
a JEOVÁ, “Deus dos Judeus”.
Sandália – Calçado modesto composto de sola e correias, com que um profano se apresenta
para a sua Iniciação Maçônica.
Sangria – Prova Simbólica, através da qual se ensina ao recipiendário a ajudar seus Irmãos,
derramando para isso seu próprio sangue, se for necessário.
Santos dos Santos – Lugar no Oriente dos Templos, onde nas cerimônias dos Graus
Inefáveis, é colocada a “Arca da Aliança”. (Ver Sanctus-Sanctorum).
São João Esmoler – Canonizado como São João de Jerusalém, é tido como padroeiro do Rito
Adonhiramita.
Sanctus-Sanctorum – Santo dos Santos, o lugar mais sagrado dos Templos Antigos, é onde
os Israelitas guardaram a “Arca da Aliança”. Aparece nos Graus de Perfeição do R∴E∴A∴A
∴.
Santuário - Consciência.
Sessões – Reuniões que os Corpos Maçônicos realizam; nos Graus Simbólicos são
classificadas de: Econômicas, Extraordinárias, Magnas e Brancas.
Sílex – Pedra da qual se tira o fogo necessário, para a “Sagração de um Templo Maçônico”.
Simbolismo – É o conjunto dos três primeiros Graus, Aprendiz, Companheiro e Mestre, que
todos os Ritos, sem exceção, devem possuir.
Símbolo – Representação, por objeto ou gravura, de uma idéia ou ação que não é revelada a
todos.
Sinais – São gestos que os Maçons usam, para se reconhecerem em qualquer parte do mundo,
sem falarem o mesmo idioma. (Ver Toques).
Sinal de Socorro – Sinal que só é conhecido do Mestre-Maçom, para usá-lo em caso de
perigo eminente, que não pode ser negado, mesmo com risco de vida.
Sono – Uma Loja que deixa de trabalhar, entra em estado de “sono”, isto é Adormeceu.
Sublime Capítulo – Também chamado “Sublime Capítulo Rosa Cruz”, Câmara do Rito
Escocês Antigo e Aceito, que confere os Graus “15 a 18”. A localidade onde trabalha um
Capítulo é denominada “Vale”. Um Capítulo, também confere os Graus “4 a 14”, quando em
um Vale não há Loja de Perfeição.
“T”
topo
Taça da Amargura – É a taça pela qual, o neófito toma um líquido específico para lembrar-
se de que a vida não é só alegria, e também, para lembrar-se que não pode ser perjuro ao
compromisso que, assumiu ao ingressar na Ordem.
Tabernáculo – Tenda portátil, construída por “Moisés”, para abrigar a ARCA DA ALIANÇA,
que continham as “Tábuas das Leis”, durante a caminhada pelo Sinai. A palavra
“Tabernáculo” aparece muitas vezes nos Rituais dos Graus do R∴E∴A∴A∴.
Tau – É a 19ª letra do alfabeto Grego, tem a forma de um “T”, que é usado invertido no
Avental do Ven∴ Mestre de uma Loja Simbólica.
Templário – Cavaleiro da Ordem, fundada em Jerusalém no ano 1.118, com o fim de proteger
os peregrinos que iam à Cidade Santa. (Ver Jacques DeMolay).
Templo – Lugar onde se reúnem os Maçons, para os seus trabalhos. O Templo interior é o
coração do homem, que deve ser trabalhado até alcançar a perfeição.
Templo de Jerusalém – Foi o único Templo dos judeus construído por “Salomão”, de 1013 a
1006 antes de J.C. (ou AC), destruído pelos caldeus em 588, reconstruído por Zorobabel em
516; e novamente destruído pelos romanos do ano 70 da nossa era (DC). Hoje, reconstruído
com novas linhas, é o lugar mais “sagrado” dos judeus, muçulmanos e católicos romanos.
Templo de Salomão – Templo construído pelo Rei Salomão, para o culto ao “deus” dos
israelitas. Para os Maçons o Templo é alegórico, com a representação do universo, que serve
de modelo para o ensino da Simbologia Maçônica.
Tenda – Além de outras definições, é a barraca usada em campanha dos oficiais do exército
em guerra, por isso, aparece muitas vezes no Grande Acampamento, símbolo principal do
Grau “32” do R∴E∴A∴A∴.
Teogonia – Doutrina mística relativa aos deuses antigos, suas origens e seus atos.
Teosofia - Sabedoria divina, mas não é uma religião, e sim um conjunto de doutrinas, que
pretende a total união do homem com a divindade, no movimento iniciado por Helena
Blavatsky.
Ternário – Tudo o que é simbolizado pelo número três: Pai, Filho e Espírito Santo;
Liberdade, Igualdade e Fraternidade; passado, presente e futuro; e, tantas outras. Em
Maçonaria aparecem inúmeras vezes como: “Sabedoria, Força e Beleza”.
Tetragrama – Conjunto de quatro letras, para expressar a divindade sem pronunciar o seu
nome. Em Maçonaria a mais usada é “IAVE”, que é a inicial da palavra hebraica “IOD”, ou
seja “JEHOVAH”. Existem muitos tetragramas, como INRI, GADU e etc...(Ver URIM).
Teurgia – Movimento místico com o qual o homem colabora com Deus, para obter uma
relação plena com os “espíritos celestes”, o que constitui uma espécie de magia.
Timbre – Carimbo próprio para autenticar documentos Maçônicos. Nos Graus Simbólicos, a
tinta a ser usada é a de cor negra. Nos Graus Filosóficos, variam de cor conforme cada
Câmara.
Toques – Sinais pelos quais os Maçons identificam a sua qualidade, bem como o Grau em
que estão investidos. Os sinais são sempre seguidos por palavras que confirmam o “toque”,
que por vezes são conhecidos por profanos.
Touro - Símbolo da força, nome de uma “constelação do zodíaco”. A carne bovina tornou-se
uma das principais fontes da alimentação do homem, merecimento.
Trabalhos – São as ocupações dos Maçons, quando reunidos dentro dos Templos.
Três – Número muito usado pelos Maçons, por representar equilíbrio, firmeza, tríade e tudo o
mais que significa segurança, principalmente o triângulo eqüilátero e o “delta”, cuja presença
é obrigatória nos Templos Maçônicos.
Trevas – Estado em que se acha o homem não Maçom, isto é o homem profano.
Tríade – Os três termos de um ternário; Deus, Pátria e Família; Nascer, Zenit e Ocaso;
Passado, Presente e Futuro; e tantas outras.
Trono – Lugar situado no Oriente de um Templo, debaixo de um Docel, onde fica o Ven∴
Mestre de uma Loja.
Trono de Salomão – Assim é chamado à cadeira, onde tem assento o Venerável de uma Loja.
Em cerimônia própria um Venerável eleito é Instalado no “Trono de Salomão”, sem o que não
pode presidir Sessões, em que haja juramentos: Iniciação, Elevação e outros.
Tubalcaim – Filho do “Patriarca Lamec”, foi o inventor das artes, e quem primeiro trabalhou
com metais.
Tumim – Palavra sagrada usada por “Salomão”. Nome de uma espécie de espelho
decomponente de luz espiritual, do que “Salomão” se valia para analisar o valor das pedras
preciosas, bem como o valor espiritual dos homens que o cercavam.
“U”
topo
“V”
topo
Vale – Localidade onde se situa uma Loja de Perfeição, Sublime Capítulo ou outro Corpo
Filosófico.
Velas – São as luzes, que se usam em cerimônias Maçônicas, determinadas pelo Ritual que se
usa, variando em número e cor. Não confundir com a iluminação do Templo, que hoje é feita
com lâmpadas elétricas.
Venda - Ignorância do mundo. Faixa de pano preto, com a qual são cobertos os olhos do
Candidato, durante parte da cerimônia de sua Iniciação.
Venerável – É assim chamado o Ir∴ eleito e Instalado, para dirigir uma Loja Simbólica.
Verdade - A busca constante da verdade é o principal trabalho que o Maçom emprega desde a
data de sua Iniciação, mas que não consegue terminá-lo e pergunta a si próprio “Onde está a
verdadeira verdade?”.
Verdadeira Luz – Verdadeira Luz é a que o Maçom recebe ao ser Iniciado, que lhe é dada de
modo especial. No Calendário Maçônico, se considera Ano da Verdadeira Luz (V∴L∴). O
calendário judaico, cujos meses são: 1º TISHREI, 2º CHESHVAN, 3º KISLEV, 4º TEVET, 5º
SHEVAT, 6º ADAR, 7º NISSAN, 8º YIAR, 9º SIVAN, 10º TAMUZ, 11º AV, 12º ELUL.
Verde – Uma das cores usadas na decoração Maçônica, com o sentido de esperança, cor do
Grau “4” do R∴E∴A∴A∴, bem como a de uma Loja de Perfeição.
Vermelho – Cor do Rito E∴A∴A∴, por ser um Rito Monárquico. O vermelho é muito usado
em Maçonaria, existindo ainda a Maçonaria azul, que é à francesa; e a vermelha que é a
escocesa, porém ambas como mesmo espírito por adotarem os “LANDMARKS” universais.
Vestido – Assim é chamado o avental, que obrigatoriamente usa o Maçom, quando está
trabalhando dentro de um Templo. Para cada Grau há um Avental específico, assim como para
Cargo exercido, variando conforme o Rito praticado.
Viagens – São as caminhadas feitas durante a Iniciação, para lembrar ao Candidato, que não é
sem dificuldade que se adquire o dom das virtudes.
Vingança – Sentimento rancoroso que não pode ter guarida no Maçom. A vingança É
mencionada no Grau “3”, e profundamente combatida no Grau “9”, ambos do R∴E∴A∴A
∴.
Vinho – Bebida de baixo teor alcoólico, citado na Bíblia, que tem seu uso prescrito em
Maçonaria, principalmente nos Graus “18 e 33” do R∴E∴A∴A∴. Com o vinho se faz as
libações prescritas no Ritual de Banquete Ritualístico.
Violação – A violação do juramento prestado no ato da Iniciação, é o delito mais grave que
pode cometer um Maçom, que deve ser castigado com a expulsão sumária da Maçonaria.
Virtude – Disposição para o bem, para o que justo e ético, é ainda a origem de sentimentos
honestos e de ações corajosas.
Visitação – Um dos direitos do Maçom de visitar as Lojas do mundo todo. É um dos direitos
estabelecidos pelos Landmarks da escala de Mackey.
Visitante – Irmão que eventualmente comparece aos trabalhos de uma Loja, que não a sua.
Visão – Um dos cinco sentidos do homem. Por particular uso deste sentido, o Maçom
compreende, os homens distanciados em si pela linguagem, religião ou nacionalidade e se
aproximam de modo fraternal.
Vitriol – Palavra composta pelas iniciais de uma expressão latina, que quer dizer: visita o
interior da terra e, retificando encontraras a pedra oculta, palavra que aparece nas “Câmaras
de Reflexão”.
Viúva – Alegoricamente é a mãe de Hiram Abif, e numa alusão a falta que a morte do famoso
arquiteto do Templo fez a sua mãe, os Obreiros a tomaram como a mãe de todos, e passaram a
se tratar como IIr∴.
Vontade – É a disposição que nos induz a levar a termo um desejo, um ideal ou uma
determinação. Para o Maçom a prática do bem deve ser a maior de suas vontades.
“X”
XinXen - Palavra hebraica, cuja inicial está gravada no “Sepulcro de Adonhiran”; também
aparece no Grau “6” do Rito Escocês Reformado.
“Y”
topo
Yiar – É o 8º mês do calendário judaico.
York - Cidade da Inglaterra onde nasceu o Rito de York. “Carta de York” é um documento
histórico, que se constitui num dos mais antigos códigos de Franco-Maçonaria.
Yschim-Kibbontz - Divisa que circunda a esfera terrestre, que é colocada sobre a entrada do
“Supremo Conselho dos Príncipes Hasid” no Grau “76” do Rito Misraim.
“Z”
Zabalon - Também Zabulum. Este nome varia muito nos diversos Rituais, é a palavra de
“passe” de um dos Graus do Rito do Real Arco.
Zacoris - Nome do grande tesoureiro do “Grande Areópago dos Sábios das Pirâmides”.
Zakai - Puro, universal. Um dos grandes nomes de “Deus”, contido no Ritual Grau “6”, do
Rito Escocês Reformado.
Zend-Avesta – Coleção de livros sagrados dos persas, atribuídos a Zoroastro, que contêm os
princípios da filosofia dos persas.
Zenit - Ponto imaginário da esfera celeste, que se supõe, estar situado perpendicularmente
sobre a nossa cabeça, oposto a “Nadir”.
Zerbal – Favorito, o que prevalece com o Senhor, é o nome de um capitão dos guardas de
Salomão. Nome que aparece em vários Graus do R∴E∴A∴A∴.
Zillah – Significa proteção ou uma sombra. Uma das mulheres de Lameck a qual foi a mãe de
Tubalcaim.
Zodíaco – É a faixa do céu que circunda a terra, por sobre a linha do Equador, que no seu
todo de 360º, está dividido em doze partes de 30º cada, contendo em cada uma, um signo
zodiacal. Estes signos marcam preponderantemente a decoração de um Templo Maçônico. O
zodíaco, com seus signos, atualmente servem para, uma exploração desenfreada por parte de
indivíduos inescrupulosos, que exploram a boa fé, e a crendice do povo. (Ver Colunas
Zodiacais).
Zoroastro – Rei dos bactrianos, que reinou 5.000 anos antes da guerra de Tróia. Os dogmas
principais deste reformador estabeleceram que, “Ormuz” é o autor de todo o bem e belo que o
mundo encerra.
Zorro – Animal parecido com uma raposa, astuto, sagaz. No Rito da Estrita Observância, se
apresentava ao Mestre-Maçom, mostrando-lhe que devia ter a força de um leão, a inteligência
da águia e a dissimulação de uma raposa.
Zweg – Palavra derivada do tudesco Zweig, que significa gérmen, fecundidade com que os
pitagóricos designaram a Terra, mãe fecunda de toda a produção.