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MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO EXISTENTES

Um professor, hoje, para Alfabetizar de verdade, especialmente em Escolas Públicas, precisa rever
muitos conceitos, revolucionar sua prática e apropriar-se de muitas elaborações científicas recentes, para
tal, ele merece receber um acréscimo amplo em sua formação. O professor deve ser valorizado como
centro de estratégias de ensino. O professor não recebe uma receita pronta para reproduzir, mas, sim, ele
se apropria de uma apoiada teoria, e isto implica em ações presenciais de formações, bem como são
imprescindíveis muitas estratégias de vinculação da prática com a teoria, para otimizar as possibilidades
de profissionalização dos professores regentes de classe, condições necessárias para conseguir
alfabetizar.(Ivete)
 
01) MÉTODO PAULO FREIRE
 
O Método Paulo Freire consiste numa proposta para a alfabetização de adultos desenvolvida pelo
educador Paulo Freire, que criticava o sistema tradicional que utilizava a cartilha como ferramenta
central da didática para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição
de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa (em linguagem de cartilha), como "Eva viu a
uva"; "O bebê baba", entre muitas outras.
O processo proposto por Paulo Freire iniciava-se pelo levantamento do universo vocabular dos alunos.
Através de conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados pelos alunos e assim
seleciona as palavras que servirão de base para as lições. A quantidade de palavras geradoras pode
variar de 18 a 23 palavras, aproximadamente. Depois de composto o universo das palavras geradoras,
passa-se ao processo de exercitá-las com a participação do grupo.

A silabação: uma vez identificadas, cada palavra geradora passa a ser estudada através da divisão
silábica, semelhantemente ao método tradicional. Cada sílaba se desdobra em sua respectiva família
silábica, com a mudança da vogal. Por exemplo, para a palavra "ROBÔ", as sílabas são: RA-RE-RI-RO-
RU, BA-BE-BI-BO-BU.

As palavras novas: o passo seguinte é a formação de palavras novas. Usando as famílias silábicas agora
conhecidas, o grupo forma palavras novas. ( Ivete)  
   http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o
 
02) MÉTODO SINTÉTICO
 
 O método sintético estabelece uma correspondência entre o som e a grafia, entre o oral e o escrito,
através do aprendizado por letra por letra, ou sílaba por sílaba e palavra por palavra.Os métodos
sintéticos podem ser divididos em três tipos: o alfabético, o fônico e o silábico.
 
03) MÉTODO ANALÍTICO
 
 O método analítico, também conhecido como “método olhar-e-dizer”, defende que a leitura é um ato
global e audiovisual. Partindo deste princípio, os seguidores do método começam a trabalhar a partir de
unidades completas de linguagem para depois dividi-las em partes menores. Por exemplo, a criança
parte da frase para extrair as palavras e, depois, dividi-las em unidades mais simples, as sílabas.

 
04) MÉTODO ALFABÉTICO
 
Alfabético estudante aprende inicialmente as letras, depois forma as sílabas juntando as consoantes com
as vogais, para, depois, formar as palavras que constroem o texto.

05) MÉTODO FÔNICO


 
 No fônico   também  conhecido como fonético, o aluno parte do som das letras, unindo o som da
consoante com o som da vogal, pronunciando a sílaba formada.
 
06) MÉTODO SILÁBICO
 
 No silábico, ou silabação, o estudante aprende primeiro as sílabas para formar as palavras
 
07) MÉTODO DA LINGUAGEM TOTAL
 
Também conhecido como “whole language”, a Linguagem Total, criada pelos lingüistas Keneth e Yetta
Goodman, tem como principal tese a idéia de que se “aprende lendo”, e que, portanto, a utilização de
imagens e sons deve ser evitada. Por este método, o professor apresenta textos para os alunos e os lê em
voz alta, fazendo com que os estudantes acompanhem. A partir daí, a criança começa a conhecer a
linguagem escrita, aprendendo as palavras, as sílabas e as letras. Sem utilizar cartilhas, este método,
que foi bastante disseminado nos Estados Unidos, teve como principal crítica a falta de questões
relacionadas à compreensão da natureza alfabética do sistema de escrita e à aprendizagem do valor
sonoro do alfabeto. Embora em menor escala, este método ainda é utilizado em estabelecimentos
alternativos no Brasil.
 
08)  MÉTODO DA ABELHINHA
 
 Método que foi empregado em escolas públicas do Rio de Janeiro na década de 70.
Criado pelas educadoras e pesquisadoras Alzira S. Brasil da Silva, Lúcia Marques Pinheiro e Risoleta
Ferreira Cardoso, esse método foi experimentado na Escola Guatemala em 1965.
Segundo Silva, na década de 70, o método já era largamente empregado em escolas públicas do Rio de
Janeiro com resultados muito satisfatórios: 80 a 95% de alunos aprovados em escolas de população
desfavorecida e taxas mais elevadas em escolas de classe média. Conforme a autora, o Método Misto
parte do moderno conceito de leitura como atividade que visa decodificar, isto é, aplicar um código para
descobrir o sentido do que está escrito – a mensagem. A escrita corresponde a codificar, isto é, por uma
mensagem um código. De início procura dar à criança essas noções, bem como a compreensão do
mecanismo da leitura e da escrita e da importância de buscar o sentido do que se lê.
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e Letrar: um diálogo entre a teoria e a prática- Petrópolis, RJ: vozes,
2005.
( Marta)

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