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BRUNO LIMA PERLES

SESMT

PRIMAVERA-SP
2011
BRUNO LIMA PERLES

SESMT

Trabalho apresentado ao Curso técnico de


Segurança do Trabalho, 2º Termo, na
disciplina de Normas II, ministrado pelo
professor Marcos Pereira. Como requisito
parcial de avaliação bimestral.

PRIMAVERA-SP
2011
“A Segurança não é o simples ato egoísta
de não querer acidentar, mas, sobretudo,
um ato de solidariedade de não deixar
ocorrer acidente”. (SIMARRO).
Introdução
O respectivo trabalho foi apresentado à disciplina de Normas II no curso técnico
em Segurança do trabalho, no Centro Integrado José Pardine. Ministrado pelo
professor Marcos Pereira. Tendo como tema abordado as análises em inspeção
prévia e o dimensionamento do SESMT de acordo com a classificação nacional de
Atividade Econômica.
INSPEÇÃO PRÉVIA

Como se há de verificar na Nr-2, todos e quaisquer novos estabelecimentos


antes de iniciar suas atividades de produção deverá solicitar a aprovação nos órgãos
regionais do MTB, através das inspeções prévias. Cumpre observar,
preliminarmente, que a empresa deverá comunicar o órgão do MTB quando houver
modificações em suas instalações. Analisa-se então o que diz a NR- 2:

“A empresa poderá encaminhar ao órgão


regional do MTB uma declaração das instalações do
estabelecimento novo, conforme modelo anexo, que
poderá ser aceita pelo referido órgão, para fins de
fiscalização, quando não for possível realizar a inspeção
prévia antes de o estabelecimento iniciar suas
atividades.” (NR-2 Inspeção prévia item 2.3. ED. ATLAS.
2010).

O órgão regional do MTb, após realizar a inspeção prévia, emitirá o


Certificado de Aprovação de Instalações - CAI, conforme modelo anexo

Como se pode ver, em síntese a inspeção prévia e a declaração de


instalações são elementos que asseguram o inicio das atividades de qualquer
empresa ou razão social e como resultado desse processo emite-se então o
certificado de aprovação de instalações (C.A.I).
SESMT

Apesar de toda a discussão em tomo do SESMT, é possível com certeza


afirmar que no momento atual nenhuma outra área dentro das empresas possa ser
mais parceira para alcançar os objetivos necessários. Para que isto ocorra, é preciso
antes de mais nada uma revisão de conceitos de todas as partes. Deve o
empregador olhar para as suas necessidades e chamar seu grupo especializado em
ambiente de trabalho para uma ampla discussão. Deve o governo incentivar a
manutenção dos SESMT na condução de um programa de resgate das condições
de segurança e respeito à vida na melhor maneira que se possa entender. Devem
os representantes dos empregados também levar suas ansiedades e expectativas
aos empregadores e SESMT, discutindo de forma ampla não seus interesses
menores, mas o todo da problemática, investindo maciçamente em educação dos
trabalhadores.

O SESMT não deve ser, e as empresas não devem permitir que seja, grupo
de policiamento, visto que a formação destes profissionais é muito ampla para torná-
los restritos a ações tão limitadas. As empresas que adotam este modelo perdem
dinheiro e, mais do que isto, perdem a capacidade criativa de profissionais capazes
de contribuírem imensamente para a obtenção de seus objetivos. Os SESMTs
devem ser constantemente atualizados, visto que as modernizações têm sido
rápidas e para que elas ocorram investe-se apenas na área produtiva. Ocorre,
quando da implantação na nova tecnologia, surgirem problemas que comprometem
a efetivação imediata do mesmo. Problemas estes que deveriam ter sido evitados
com a presença do profissional especializado já na fase inicial.

Portanto, é preciso rever conceitos e numa dialética buscar a melhoria e


eficácia do SESMT nas empresas, fazendo assim da práxis o melhor meio de
resultados bons.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Coordenação e supervisão da equipe.


ED. Atlas. 65ª Edição 2010.

WWW.SEGURANCADOTRABALHO.COM.BR

WWW.JUSBRASIL.COM.BR
ANEXOS
MODELO DE C.A.I

MINISTÉRIO DO TRABALHO

SECRETARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

DELEGACIA_____________________________

DRT ou DTM

CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE INSTALAÇÕES

CAI n.º________________

O DELEGADO REGIONAL DO TRABALHO OU DELEGADO DO TRABALHO MARÍTIMO, diante do


que consta no processo DRT ____________ em que é interessada a
firma__________________________________ resolve expedir o presente Certificado de
Aprovação de Instalações - CAI para o local de trabalho, sito na

_____________________________________n.º __________, na cidade de


______________________________ neste

Estado. Nesse local serão exercidas atividades


__________________________________________ por um máximo de

_____________________ empregados. A expedição do presente Certificado é feita em


obediência ao art. 160 da CLT com a redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22.12.77,
devidamente regulamentada pela NR 02 da Portaria n.º 35 de 28 e não isenta a firma de
posteriores inspeções, a fim de ser observada a manutenção das condições de segurança e
medicina do trabalho previstas na NR.

Nova inspeção deverá ser requerida, nos termos do § 1o do citado art. 160 da CLT, quando
ocorrer modificação substancial nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s)
estabelecimento(s).

_______________________________

Diretor da Divisão ou Chefe da Seção de Segurança e Medicina do Trabalho

____________________________

Delegado Regional do Trabalho ou do Trabalho Marítimo.

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