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Funções da Linguagem

Função Referencial ou Denotativa - é aquela que traduz a realidade exterior ao emissor. Ex.:
os jornais sempre utilizam esse tipo de linguagem pois, relatam fatos verdadeiros, os livros
didáticos, de história, geografia, etc., também usam essa mesma linguagem.

Função Emotiva ou Expressiva - é aquela que traduz opiniões ou emoções do emissor. Essa
linguagem se caracteriza quando alguém expressa sua opinião sobre determinado assunto.
Ex.: "Eu acho que aquele rapaz não está passando bem, parece que está com febre".

Função Fática - é aquela que tem por objetivo prolongar o contato com o receptor ou iniciar
uma conversa, caracteriza-se pela repetição de termos. Ex.: "O que você acha dos políticos? -
Olha, no meu ponto de vista, sabe, eu acho que,...bem...como eu estava dizendo, os políticos,
sabe como é né? É isso aí".

Função Conativa ou Apelativa - é aquela que tem por objetivo influir no comportamento do
receptor, por meio de um apelo ou ordem. As propagandas veiculadas na televisão são um
bom exemplo desse tipo de linguagem. Ex.: "Compre o sabão espumante, que borbulha melhor
do que qualquer outro!".

São características dessa função: verbos no imperativo, presença de vocativos; pronomes de


segunda pessoa.

Função Metalingüística - é aquela que utiliza o código para explicar o próprio código. Um bom
exemplo dessa função são os dicionários da língua portuguesa.

Função Poética - é aquela que enfatiza a elaboração da mensagem de modo a ressaltar o seu
significado. Ao utilizar essa função o autor se preocupa com rimas e comparações bem
escolhidas, dando importância fundamental à maneira de estruturar a mensagem. Embora seja
mais comum em poesia, essa função pode aparecer em qualquer tipo de mensagem
lingüística. Ex.: "sua alma sua palma" (provérbio), Gilberto Gil (nome de artista).

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