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2011
Escola de Engenharia de Piracicaba Prof. MS. Eng. Mec. Marcos Cesar Ruy – mcruy@eep.br
1. Introdução
OFICINA Anexo C
Bloco 6
Bloco 4
Refeitório
Bloco 2
Bloco 1
Bloco 5
Biblioteca
Bloco 3
CEEP
Bloco 7 Bloco 8
Cantina
Portaria
Bloco 1;
Secretaria da EEP;
Tesouraria;
Departamento Financeiro;
Posto Bancário do Santander;
Protocolo;
Diretoria e Vice diretoria da EEP;
Anfiteatro 1- Utilizado pela EEP;
Anfiteatro 2- Utilizado pela EEP;
Laboratório de Química;
Laboratório de Resíduos;
Laboratório de Solos;
Laboratórios A, B e C de Informática;
Direção, Coordenação, Sala dos Professores do COTIP;
Salas de Aula utilizadas pelo Cotip;
Bloco 2;
Coordenação da EEP;
Salão Nobre;
Audio Visual;
Sala dos Professores da EEP;
Laboratórios 4, 5, 6 e 7 de Informática;
Laboratório de Metrologia;
Laboratório de Materiais de Construção Mecânica(metalografia, ensaios e tratamentos
térmicos);
Laboratório de Física;
Laboratório de Automação e Robótica;
Laboratório de Automação e Eletrônica (LEE3);
Laboratório de Eletricidade e Máquinas Elétricas;
Bloco 3;
Três anfiteatros;
Bloco 4;
Laboratórios 1 e 2 de Eletrônica (LEE1) e (LEE2);
Laboratórios de Informática 1, 2, 3 e sala dos responsáveis da Informática;
Bloco 5;
Quatro salas de Aula;
Duas salas de Desenho e Representação Gráfica;
Bloco 6;
Seis salas de Aula;
Bloco 7;
Dois anfiteatros;
Duas salas de Aula;
Bloco 8;
Seis salas de Aula (andar superior);
Quatro anfiteatros (andar inferior);
ANEXO C;
Laboratório de Processos 1 e 2 (Usinagem, Solda, Fundição e CNC);
Laboratório de Projetos(COTIP);
Laboratório de Hidraulica e Pneumática;
Laboratório de Materiais de Construção Civil;
Laboratório de Mecânica dos Fluidos;
Laboratório de Motores de Combustão;
Laboratório do Projeto Baja EEP/FUMEP;
Alerta ao estudante:
- a qualidade de um curso não depende somente dos professores, laboratórios,
equipamentos, bibliotecas, etc, depende também dos alunos que nele ingressam e
do interesse destes pelo aprendizado.
A nova fase:
- vida comunitária;
- conhecer a Fundação Municipal de Ensino, a Escola de Engenharia, o Curso e as
instalações;
- participação ativa na vida da Instituição.
Por que estudar?
- Necessidade de aprendizado contínuo.
- Conhecer novas técnicas.
- Evolução tecnológica.
Fontes:
- livros;
- jornais;
- catálogos;
- internet.
Estudo extra-classe
Preparação.
Escolha do ambiente de estudo.
Hábito de estudar no mesmo local e horário.
Perseverança para com os estudos.
Entender que as disciplinas a serem estudas dentro do curso possuem papel definido na
formação do profissional, e não estão colocadas por simples capricho.
Captação extra-classe
Captação pela leitura:
- revisão imediata após as aulas ou leitura;
- elaboração de resumo da matéria estudada;
- extração de idéias principais do texto.
É na fase de processamento das informações que se deve procura interligar todos os
assuntos vistos num texto, numa disciplina e também nas demais disciplinas, para garantir
uma boa visão de conjunto e um encadeamento lógico.
Uma disciplina é parte de uma estratégia de aprendizado.
Outras recomendações:
Participar das aulas práticas (quando houver) com extrema dedicação, já que elas
auxiliam a fixação dos conhecimentos e desenvolver a sensibilidade na avaliação dos
instrumentos de engenharia, além da capacidade criativa.
Utilizar sempre que possível os recursos de informática para agilizar as informações e
facilitar o armazenamento das mesmas.
É fundamental que o estudante tenha conhecimentos de Línguas estrangeiras,
principalmente Inglês e Espanhol.
É importante que o estudante tenha bom relacionamento pessoal, tanto em família como
em sociedade. O estudante deve aprender a trabalhar em grupo.
Finalizando: a obediência de um método de trabalho e ao princípio da organização de
atividades intelectuais facilita a aprendizagem, economiza tempo e possibilita um melhor
desempenho na execução de qualquer tipo de atividade.
3. Pesquisa e Tecnologia
4. História da Engenharia
Ferramentas fabricadas há cerca 1.750.000 anos (pré-história).
A necessidade de desenvolver ferramentas para sobrevivência.
Idade do Bronze (utilização dos metais).
Revolução técnica (6 mil anos) => modificações sociais e culturais.
Realização de grandes obras (Pirâmides, canalização do Rio Nilo, máquina a vapor de
Heron - Alexandria).
Gutenberg (1450) aperfeiçoou e mecanizou a imprensa (antiga invenção chinesa).
Locais de atuação:
- empresas privadas;
- órgãos públicos;
- estabelecimentos financeiros;
- escritórios de consultoria, empresas de assessoramento;
- estabelecimento de ensino, instituto de pesquisa;
- etc.
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES PARA O DESEMPENHO DE ATIVIDADES
NO ÂMBITO DAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Art. 5º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados no âmbito das
profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, em todos os seus respectivos níveis de
formação, ficam designadas as seguintes atividades, que poderão ser atribuídas de forma
integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, observadas as disposições gerais e
limitações estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria,
arbitragem;
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação,
ensaio, divulgação técnica, extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de serviço técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
O Engenheiro e o Técnico
Engenheiro
Função da Escola não é apenas informativa e sim formativa.
Condições de dominar grande parte dos conhecimentos técnicos em poucos
anos, devido ao embasamento teórico e aos conhecimentos recebidos.
Técnico
Trabalham sob supervisão do engenheiro, e tem a responsabilidade de atuar
diretamente na implantação das novas tecnologias dentro do parque industrial.
1 - Preâmbulo
Art. 1º - O Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas
necessárias à boa e honesta prática das profissões da Engenharia, da Arquitetura, da
Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e relaciona direitos e deveres
correlatos de seus profissionais.
Art. 6º - O objetivo das profissões e a ação dos profissionais volta-se para o bem-estar
e o desenvolvimento do homem, em seu ambiente e em suas diversas dimensões:
como indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes
históricas, nas gerações atual e futura.
Do objetivo da profissão
I - A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de
exercê-la, tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico
do ser humano, de seu ambiente e de seus valores;
Da natureza da profissão
II - A profissão é bem cultural da humanidade construído permanentemente pelos
conhecimentos técnicos e científicos e pela criação artística, manifestando-se pela
prática tecnológica, colocado a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem;
Da honradez da profissão
III - A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta honesta, digna e
cidadã;
Da eficácia profissional
IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos
compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os
resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a
segurança nos seus procedimentos;
Do relacionamento profissional
V - A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo e com espírito
progressista dos profissionais para com os gestores, ordenadores, destinatários,
beneficiários e colaboradores de seus serviços, com igualdade de tratamento entre os
profissionais e com lealdade na competição;
4 - Dos deveres
II - Ante à profissão:
a. identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;
b. conservar e desenvolver a cultura da profissão;
c. preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;
d. desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas atribuições e de sua
capacidade pessoal de realização;
e. empenhar-se junto aos organismos profissionais no sentido da consolidação da
cidadania e da solidariedade profissional e da coibição das transgressões éticas;
V - Ante ao meio:
a. orientar o exercício das atividades profissionais pelos preceitos do desenvolvimento
sustentável;
b. atender, quando da elaboração de projetos, execução de obras ou criação de novos
produtos, aos princípios e recomendações de conservação de energia e de
minimização dos impactos ambientais;
c. considerar em todos os planos, projetos e serviços as diretrizes e disposições
concernentes à preservação e ao desenvolvimento dos patrimônios sócio-cultural e
ambiental.
II - Ante à profissão:
a. aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os quais não tenha efetiva
qualificação;
b. utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de exclusividade de direito
profissional;
c. omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida à ética profissional;
V - Ante ao meio:
a. prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato
profissional que possa resultar em dano ao ambiente natural, à saúde humana ou ao
patrimônio cultural.
6 - Dos direitos
7 - Da infração ética
Art. 13 - Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente
contra os princípios éticos, descumpra os deveres do ofício, pratique condutas
expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem.
5.2 Relatórios
5.2.1 Tipos de Relatórios: técnico-científico, de estágios, de visitas, de viagens,
institucionais, de auditoria, especiais, entre outros.
Relatório Técnico-Científico: é o mais utilizado na universidade principalmente para
relatar resultados de experiências e investigações realizadas.
5.2. 2. Estrutura do relatório
Um relatório técnico-científico compreende as seguintes partes: pré-texto, texto e pós-
texto.
a) Preliminares ou pré-texto:
- capa (primeira e segunda, isto é, frente e verso);
- folha de rosto (ou ficha de identificação do relatório);
- prefácio (apresentação);
- resumo;
- lista de símbolos, unidades, abreviaturas, etc.;
- sumário (enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um
documento).
b) Texto:
- introdução;
- desenvolvimento;
- conclusões e/ou recomendações.
c) Pós-liminares ou pós-texto:
- anexos;
- agradecimentos;
- referências bibliográficas;
- glossário;
- índice(s);
- terceira e quarta capas;
O Texto é a parte principal do relatório, que abrange introdução, metodologia,
procedimentos experimentais e resultados, conclusão e recomendações. Deve ser
dividido em seções e subseções intituladas e numeradas e conter as ilustrações
essenciais à clara compreensão das idéias expostas.
A Introdução é a primeira seção do texto, que define brevemente os objetivos do
trabalho e as razões de sua elaboração, bem como as relações com outros trabalhos.
A introdução não deve repetir ou parafrasear o resumo, nem dar detalhes sobre a
teoria experimental, o método ou os resultados, nem antecipar as conclusões e as
recomendações.
O Desenvolvimento do assunto é a parte mais importante do texto, onde é
exigível raciocínio lógico e clareza. Deve ser dividida em tantas seções e subseções
quantas forem necessárias para o detalhamento da pesquisa e/ou estudo realizado
(descrição de métodos, teorias, procedimentos experimentais, discussão de resultados,
etc.). As descrições apresentadas devem ser suficientes para permitir a compreensão
das etapas do trabalho. Todas as ilustrações ou quadros essenciais à compreensão do
texto devem ser incluídos nesta parte.
Na seção Conclusões e/ou Recomendações devem figurar, clara e
ordenadamente, as deduções tiradas dos resultados do trabalho ou levantadas ao
longo da discussão do assunto. Recomendações são declarações concisas de ações,
julgadas necessárias a partir das conclusões obtidas, a serem usadas no futuro.
5.2.3 Procedimento Experimental - devem ser descritos: métodos, materiais,
instrumentos utilizados, atividades práticas.
5.2.4 Apresentação dos resultados: demonstração dos dados, discussão e análise dos
dados, comparação com o referencial teórico e ilustrações (tabelas, gráficos e figuras).
5.2.5 Conclusão - o que se verificou resumidamente no experimento ou atividade;
contribuições, críticas e sugestões.
Exemplo:
RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sócio-jurídica. Datavenia, São
Paulo, ano 3, n. 18, ago.1998. Disponível em:
<http://www.datavenia.inf.br/frameartig.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.
Observações:
a) O nome do autor deve ser iniciado pelo seu último sobrenome (exceto para
sobrenomes compostos como por ex.: LIMA SOBRINHO, CASTELO BRANCO e SILVA
JÚNIOR) em letras maiúsculas, seguido dos prenomes, exatamente como na
publicação.
b) Para publicação elaborada por até três autores: mencionam-se os nomes de
todos os autores na mesma ordem da publicação separados por ponto e vírgula.
c) Para publicação elaborada por mais de três autores: pode-se indicar apenas o
primeiro ou o organizador ou coordenador seguindo-se da expressão et al.
d) O título pode ser em itálico, negrito ou sublinhado.
e) Abreviações: p. para página (s), v. para volume(s), ed. para edição, (a
primeira edição não é colocada).
f) Os subtítulos podem ser suprimidos, a não ser que forneçam informação
essencial sobre o conteúdo do documento.
g) Notas de rodapé: devem corresponder exatamente ao trecho que originou a
referência. Também servem para traduzir expressões, complementar dados, explicitar
melhor conceitos1.
h) As referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se
identificar individualmente cada documento.
1
No programa Word há uma janela chamada Inserir que automaticamente já inclui as notas de rodapé na ordem
desejada.
Introdução à Engenharia Mecânica EEP Página 28 de 34
Escola de Engenharia de Piracicaba Prof. MS. Eng. Mec. Marcos Cesar Ruy – mcruy@eep.br
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
V – cadastrar os estudantes.
o
§ 2 É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos
serviços referidos nos incisos deste artigo.
o
§ 3 Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários
para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada
curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de
estágio curricular.
o
Art. 6 O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes,
organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração.
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
o
Art. 7 São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus
educandos:
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes
o
a que se refere o inciso II do caput do art. 3 desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por
meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.
o
Art. 8 É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de
concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades
o
programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6 a 14 desta Lei.
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE
o
Art. 9 As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta,
autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus
respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes
obrigações:
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu
cumprimento;
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na
área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez)
estagiários simultaneamente;
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de
atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
CAPÍTULO IV
DO ESTAGIÁRIO
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de
ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de
compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos,
exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser
acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de
estágio não obrigatório.
o
§ 1 A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre
outros, não caracteriza vínculo empregatício.
o
§ 2 Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral
de Previdência Social.
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1
(um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias
escolares.
o
§ 1 O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber
bolsa ou outra forma de contraprestação.
o
§ 2 Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos
casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de
emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e
previdenciária.
o
§ 1 A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo
ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do
processo administrativo correspondente.
o o
§ 2 A penalidade de que trata o § 1 deste artigo limita-se à filial ou agência em que for
cometida a irregularidade.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante
ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada
o
a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5 desta Lei como representante de qualquer
das partes.
Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades
concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários.
o
§ 1 Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores
empregados existentes no estabelecimento do estágio.
o
§ 2 Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os
quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.
o
§ 3 Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em
fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.
o
§ 4 Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível
médio profissional.
o
§ 5 Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por
cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.
Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas
poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.
o
Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n
o
5.452, de 1 de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 428. ......................................................................
o
§ 1 A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira
de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso
não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem
desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional
metódica.
......................................................................
o
§ 3 O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2
(dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
......................................................................
o
§ 7 Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o
o
cumprimento do disposto no § 1 deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer
sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.”
(NR)
o
Art. 20. O art. 82 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de
estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.
Parágrafo único. (Revogado).” (NR)
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
8. Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE ENGENHARIA. Formação do Engenheiro
Industrial. São Paulo: Abenge, 1982. 224p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719. Apresentação de
relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro: 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 - Referências
bibliográficas. Rio de Janeiro: 1989.
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica. 2.ed. Piracicaba: Unimep,
1993.
BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à engenharia.
Florianópolis: Editora da UFSC, 1997.
FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas.
2.ed. Belo Horizonte:UFMG, 1992.
KRICK, Edward V. Introdução à engenharia. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos,
1979.
LEME, Sueli M.. Subsídios Metodológicos para a elaboração de trabalhos acadêmicos.
Apostila. Piracicaba: 1998.
LUCKESI, Cipriano; BARRETO, Naidison. Fazer Universidade: uma proposta
metodológica. 10.ed. São Paulo: Cortez, 1998.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 2 ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1993
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21 ed. São Paulo;
Cortez, 2001.
TAFNER, Malcon Anderson et ali.. Metodologia do trabalho acadêmico. Curitiba: Juruá,
1999.