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NOVEMBRO/2020
Prefeitura Municipal do Jaboatão dos Guararapes
Revisão:
XXXXXX
XXXXXX
ISBN
Impresso no Brasil
Prefeito
Anderson Ferreira Rodrigues
Vice-Prefeito
Ricardo Cesar Valois de Araújo
Secretária Municipal de Educação
Ivaneide Farias Dantas
Secretária Executiva de Gestão Pedagógica
Iany Michelle de Oliveira Gama Jardim
Secretaria Executiva de Gestão em Educação
Maria Givonete da Silva Lubarino
Superintendente de Ensino
Igor Fontes Cadena
Gerências
Cássia Simone Souza Costa Lima – Normatização/Educação Especial/Anos Iniciais
Gilson Alves do Nascimento- Anos Finais/EJA
Pedro Portela Silva-Gestão Educacional
Maria Betânia dos Santos- Programa de Leitura
Maria Vilma Ribeiro Wanderley - Educação Infantil
Núcleo de Creche
Eraciane de Lima Tommasi
Núcleo de Pré-Escola
Lilian Maria dos Santos Carvalho
Revisão Técnico-Pedagógica
Solidade Menezes Cordeiro
Revisão Ortográfica
Anderson José Alacoque Dias
EQUIPES DE ELABORAÇÃO
Educação Infantil
Creche/Pré-Escola
Avaliação e Formação
Daisinalva Amorim
Elma Gerlany Barbosa dos Santos
Poliana Jacqueline Tarrago de Figueroa Faria
Adriana Pita Rocha de Oliveira Silva
Programa de Leitura
COLABORADORES
Normatização
Equipe de Suporte
3. ETAPAS/MODALIDADES DE ENSINO
7. REFERÊNCIAS
7.1. Aspectos Históricos e Geográficos
7.2. Fundamentação Teórica
7.3. Avaliação
7.4. Formação
7.5. Concepção de Leitores
7.6. Educação Infantil
7.7. Ensino Fundamental
7.8. Educação em Tempo Integral
7.9. Educação de Jovens e Adultos
7.10. O Jovem e o Adulto
7.11. Educação Especial
7.12. Temas Integradores
7.13. As Áreas do Conhecimento e suas Organizações Curriculares
7.13.1. Língua Portuguesa
7.13.2. Arte
7.13.3. Educação Física
7.13.4. Língua Inglesa
7.13.5. Matemática
7.13.6. Ciências da Natureza
7.13.7. Geografia
7.13.8. História
7.13.9. Ensino Religioso
8. FICHA TÉCNICA
1. APRESENTAÇÃO
R03
CURADO
MANASSU
FLORIANO
CAVALEIRO
SANTO ALEIXO
R02 SUCUPIRA ENGENHO VARGEM FRIA
VELHO
SOCORRO VISTA
LEGRE A BULHÕES
DOIS
CARNEIROS
CENTRO
SANTANA
VILA
RICA
ZUMBI
DO
PACHECO
JARDIM JORDÃO
R01
MARCOS FREIRE
MURIBEQUINHA
R07
GUARARAPES
MORENO
PIEDADE
COMPORTAS
R04
MURIBECA
R06 R05
CANDEIAS
PRAZERES
BARRA DE
JANGADA
Dessa forma, consideramos que a ação educativa é uma prática social, está
relacionada a objetivos e finalidades muitas vezes explícitos e está envolvida numa
intencionalidade. Como nos afirma Souza (2012):
2.3.1. Crianças
Antes de iniciarmos a abordagem das diversas concepções de infância e
criança é preciso que se expliquem algumas questões. Qual é o nosso referencial de
infância? De que crianças falamos ou em que crianças pensamos quando planejamos as
aulas? Afinal, quem é esta criança real? É importante que se tenha cuidado para não
romantizar e idealizar a criança e, assim, interferir diretamente nas vivências necessárias
na infância. A criança ganhou visibilidade mundial. A Organização das Nações Unidas -
ONU proclamou a Declaração Universal dos Direitos da Criança (1959), fez a Convenção
dos Direitos da Criança (1989), realizou uma Conferência Mundial sobre a Criança (1990),
e assinou o documento Um Mundo para a Criança (2002). Seus organismos
especializados – UNESCO, UNICEF, OMS – realizaram e continuam realizando
conferências mundiais - apoiando iniciativas nacionais, estaduais e municipais - e
elaborando documentos com o objetivo de impulsionar políticas públicas de atenção aos
direitos da criança. Nas Américas também houve várias reuniões de ministros,
declarações e compromissos dos governos em dar maior atenção às crianças por meio de
políticas públicas.
2.3.3. Adultos
Considera-se a fase adulta pessoas com faixa etária dos 30 aos 60 anos de
acordo com o Estatuto da Juventude (BRASIL, 2013). Essa fase é formada por inúmeras
situações que conduzem a pessoa a agir, a pensar e decidir de diferentes maneiras. A
fase adulta se caracteriza por estabilidade emocional, sem grandes mudanças. Por vezes,
vemos em diversas literaturas a ideia de adulto como sujeito já maduro, sem conflito,
portanto, sem problemas. Sabemos, no entanto, que somos sujeitos inacabados como já
dizia Paulo Freire (1996). É na certeza dessa incompletude que há, nessa fase da vida,
dúvidas e conflitos, incertezas e imaturidades. Bourtinet cita que a vida adulta é deixada,
aparentemente, nas suas antigas certezas como a idade sem problemas, uma vez
definida como idade de referência (SOUSA, 2007, apud BOURTINET, 2000).
Dessa forma, não obstante a visão que se tem do adulto como um ser dotado
de plena responsabilidade, ele enfrenta tantos desafios quanto os outros seres que estão
nas outras fases da vida. Assim, faz-se necessário que consideremos o adulto como ser
humano instável e em construção com suas fragilidades, suas angústias, seus anseios e
suas dificuldades.
Nossa interação com a cultura escrita atingiu níveis tão complexos que já não
nos vemos longe da imensa gama de informações escritas que circulam ao nosso redor,
portanto, em nosso município, compreendemos que não se pode alfabetizar sem ter como
premissa o processo de letramento. A priori, deixemos claro que alfabetização e
letramento são concepções distintas, com habilidades específicas a serem desenvolvidas
para se adquirir cada uma. No entanto, essas habilidades caminham juntas, se interligam,
não podendo se trabalhar um deixando o outro de fora. Assim, “é bom lembrar que viver
em um mundo letrado, mediado por situações de leitura e escrita, não é o mesmo que
dominar esses processos com autonomia (SILVA, 2005, p.136) 1. Por isso, é necessário
1
SILVA, Roseane Pereira da. Leitura e escrita na alfabetização. In: MORAIS, ARTUR Gomes de; ALBUQUERQUE,
Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz. Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética. Belo
Horizonte: Autêntica, 2005.
que as crianças participem de atividades de letramento, situações reais de leitura e de
escrita e, aos poucos, quando se apropriem das especificidades do sistema de escrita
alfabética, elas se tornem alfabetizadas.
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Os protocolos de escrita ora mencionados se referem aos testes realizados pelos professores, para compreender em que
hipótese da Psicogênese os estudantes de encontram. Esses protocolos são importantes para que o professor planeje
situações interventivas a partir dos resultados apresentados pelos estudantes nessas avaliações. São chamados de
protocolos porque sua utilização exige um rigor, uma organização por parte do professor tanto no que diz respeito à
aplicação, como à interpretação dos dados.
produzam textos, com autonomia, podendo inserir-se nas práticas de letramento, atuando
em seus espaços para qualificar e/ou modificar sua realidade.
Desse modo, dizer que um estudante está alfabetizado vai além de vê-lo se
apropriar da leitura e escrita, mas envolve outras habilidades, em sentido amplo da
palavra. A alfabetização está interrelacionada com o letramento, sendo assim, formamos
não só leitores como também cidadãos críticos, que se veem como protagonistas de sua
própria história.
Alfabetizar em EJA requer que o professor tenha ciência do seu papel, assim
como do que é preciso para que esse estudante se alfabetize, quais etapas devem ser
percorridas e quais habilidades devem ser construídas, até que se possa afirmar que este
estudante está alfabetizado. Para Soares e Batista (2005):
3
Optamos pela palavra “professor” em todo corpo do texto no sentido semântico, pois nos fortalece enquanto categoria, porém
adotamos a concepção de professor de Paulo Freire (1921-1997), que nos diz “O papel do professor é estabelecer relações
dialógicas de ensino e aprendizagem; em que professor, ao passo que ensina, também aprende. Juntos, professor e estudante
aprendem juntos, em um encontro democrático e afetivo, em que todos podem se expressar”.
culturalmente entregue à elite, pois se tinha o mito que só cabia a esta decidir sobre as
necessidades de todos.
Muitos foram os desafios encontrados e rompidos até que essa cultura fosse
desmistificada, para que as classes menos favorecidas tivessem acesso ao que a classe
dominante monopolizava. O termo “Currículo Emancipatório” apesar de ser muito difundido no
Brasil a partir dos nos anos 1990 por Paulo Freire não emergiu em nosso país, porque “as
ideias que fundamentam o currículo crítico-emancipatório tiveram início nos anos de 1970, nos
Estados Unidos, com o movimento de “reconceitualização do currículo”, originado na rejeição
do caráter prescritivo e no reconhecimento do caráter político do pensamento e da prática
curricular. ” (Menezes e Santiago, 2014, p.47)
A escola deve estar aberta e alerta para entender o estudante como um todo,
considerando como ele foi culturalmente construído. Sendo assim, a compreensão que todos
saem ganhando com essa pluralidade cultural deve estar contemplada no currículo. Dessa forma:
Para tanto, a escola precisa oportunizar a interação entre os indivíduos, tendo em vista
serem nelas que as competências se formam, se desenvolvem e tomam sentido por implicar um
domínio conceitual e prático que vai além das ciências. As competências são amplas, múltiplas e
não se excluem.
Este currículo está pautado nas 10 (dez) competências gerais propostas pela BNCC,
que dizem respeito ao desenvolvimento integral do estudante e às competências específicas, que
se referem aos produtos dos objetos do conhecimento. Portanto, de acordo com a BNCC (2017),
o trabalho do professor deverá ser orientado a partir da seleção de saberes que possibilitem aos
estudantes:
Nas demais turmas dos anos iniciais dessa etapa de ensino, a avaliação das
aprendizagens do estudante deverá ser realizada através de instrumentos diversificados e
registrada sob a forma de parecer avaliativo e de notas, sem desconsiderar o caráter
diagnóstico, cumulativo, participativo e formativo da aprendizagem. Nos anos finais, a
avaliação e seus registros devem continuar se efetivando, na prática dos professores, de
forma diversificada, mesmo que esses sejam oficialmente traduzidos através de notas,
que, por sua vez, não devem ser consideradas como a única forma de registrar todo
processo de avaliação.
Na Educação de Jovens e Adultos vale salientar que a avaliação dos estudantes
com deficiência, Transtorno do Espectro Autista-TEA e superdotação/altas habilidades,
em quaisquer que sejam os anos da Educação Básica, sob a perspectiva inclusiva,
deverá estar pautada nas características, interesses, capacidades/potencialidades e
necessidades específicas de aprendizagem de cada um deles. Faz-se necessário,
portanto, o acompanhamento da evolução de todo processo educativo e observação do
progresso em suas competências com relação às atividades da vida cotidiana.
Assim, podemos afirmar que a avaliação necessita estar presente em todas as
atitudes e estratégias adotadas pelos professores, através do uso de instrumentos e
registros avaliativos4 que sirvam de baliza para o planejamento e para o desenvolvimento
de ações no cotidiano educativo.
Ensinar é uma tarefa complexa. Esta envolve uma diversidade de pessoas com
pensamentos, ideologias, crenças, condições sociais e pessoais diferentes, que
interferem no processo de ensino. Atender as necessidades e exigências de cada
indivíduo tem se tornado um desafio para o professor e para a escola, passando,
prioritariamente, pela formação docente.
Essa formação depende tanto da escola quanto dos professores, uma vez que
estes estão inseridos em uma sociedade em constante transformação. De acordo com
pensamento de Nóvoa (1997, p. 28):
Dessa forma, fica visível que para que ocorra uma transformação no processo
de aprendizagem é imprescindível que escola e professores se transformem
coletivamente. De nada servirá a formação, a reflexão, o reconhecimento e a valorização
dos saberes docentes se a escola continuar com práticas pedagógicas que não
permitam a continuidade do processo de formação.
Com a democratização da escola, a possibilidade de acesso de todos às
instituições de ensino ampliou - mas não as propiciou condições necessárias para
atender a todos os envolvidos no processo de maneira igualitária ou ao menos
4
As orientações dos instrumentos e registros avaliativos institucionalizados pela Rede de Ensino serão explicitadas em Instruç ão
Normativa a ser expedida.
equivalente. Alguns aspectos devem ser pensados no processo de ensino-aprendizagem
para que este produza resultados significativos para a sociedade. Entre eles, destaca-se
a formação dos professores. É importante salientar que essa formação não se encerra
com as aulas da graduação, mas deve ser contínua, visto que a sociedade está sempre
em transformação, exigindo dos professores atualização constante para lidar com os
processos educativos. Fortalecendo essa ideia, revisitamos as palavras de Freire (2001,
p.20):
Trata-se, apenas, de uma etapa do processo formativo, que tem início desde o
nascimento do sujeito, seja ele professor ou outro profissional.
Tardif (2010) afirma que a transformação da formação do professor no decorrer
do tempo é procedente de sua experiência profissional. Dessa forma, as mudanças
sociais e temporais interferem em seus saberes, desafiando-o a evoluir
profissionalmente para atender as exigências do processo de ensino.
Fala-se muito em formação de leitores. Nosso país realmente vai ser outro
quando sua população for formada por leitores, gente que saiba diferenciar
uma obra literária de um texto informativo, gente que leia jornais, mas
também leia poesia; gente, enfim, que saiba utilizar textos em benefício
próprio, seja para receber informações, seja por motivação estética, seja
como instrumento para ampliar sua visão de mundo, seja por puro
entretenimento. Considerando nosso desequilíbrio social, formar leitores
evidentemente é um imenso desafio. A maioria de nossas crianças é filha
de pais analfabetos ou semianalfabetos, ou seja, voltando para casa elas
não têm com quem discutir suas lições. E nem mesmo espaço, uma vez
que suas casas, muitas vezes um único cômodo, não costumam possibilitar
isolamento mínimo que a leitura requer (AZEVEDO, 2004, p.21).
Ainda conforme o autor, grande parte dos brasileiros não tem acesso à leitura e,
por isso, não é fácil incentivar as crianças em idade escolar a se tornarem leitoras. Cabe,
pois, à escola, incentivar o hábito de leitura, como afirma Guedes (1998):
Ler e escrever são tarefas da escola, questões para todas as áreas, uma
vez que são habilidades indispensáveis para a formação de um estudante,
que é responsabilidade da escola. Ensinar é dar condições ao estudante
para que ele se aproprie do conhecimento historicamente construído e se
insira nessa construção como produtor de conhecimento. Ensinar é ensinar
a ler para que o estudante se torne capaz dessa apropriação, pois o
conhecimento acumulado está escrito em livros, revistas, jornais, relatórios,
arquivos. Ensinar é ensinar a escrever porque a reflexão sobre a produção
de conhecimento se expressa por escrito(GUEDES,1998,p.13).
É na escola que grande parte dos estudantes têm seu primeiro contato e, em
muitos casos, o único, com a literatura. Daí a importância de garantir que essa
aproximação seja feita por meio de livros de qualidade.
Por serem a leitura e a escrita elementos indispensáveis para a inserção social
do indivíduo e para a formação da cidadania, estamos cientes de que a habilidade leitora
e de produção de textos possibilitam a construção de novas relações com as palavras e
com as informações que circulam no mundo, de modo dinâmico, crítico e autônomo.
A leitura precede a escrita em todos os momentos de construção da
alfabetização e da identidade cultural do indivíduo não somente na escola, mas em
qualquer ambiente alfabetizador. Sabendo-se que jamais na escola, se pode intensificar o
trabalho pedagógico somente com a escrita, para não se transformar meramente em
transcrições/cópias. Só escreve quem lê. E a escrita é o resultado do estudante leitor que
imagina e conversa com quem vai ler sua produção. Portanto a Rede Municipal de Ensino
preocupa-se com as duas dimensões da produção cultural do estudante: leitura e escrita.
Assim, neste currículo, trazemos reflexões sobre a formação de
leitores/escritores tendo como foco o Programa de Leitura oferecido pela Rede Municipal,
cujo objetivo é incentivar o prazer e o interesse pela leitura e pela escrita, por meio da
distribuição de livros literários para a constituição da biblioteca particular dos estudantes.
Além da garantia do acesso ao livro, o programa de leitura é responsável pelo fomento às
práticas leitoras que incluem o livro, numa perspectiva lúdica e literária, para ampliar as
possibilidades de formação de leitores. Além disso, são estimuladas atividades com os
livros literários lidos nas escolas, bem como a consultoria e assessoramento das unidades
escolares para a organização de suas bibliotecas escolares e/ou espaços de leitura.
Também destacamos como produto desse trabalho com o texto literário a
formação dos comportamentos leitor e escritor proficientes, promovendo interações entre
os estudantes e as obras literárias.
Para tanto é fornecido aos estudantes, anualmente, um acervo literário
individual, selecionado pelos Coordenadores Educacionais do Município, juntamente com
a Coordenação do Programa de Leitura, de forma a garantir a diversidade de gêneros
literários e contribuir com o desenvolvimento socioafetivo e cognitivo dos estudantes nas
áreas e modalidades de ensino. Os critérios para escolha das obras passam pela
literariedade, ou seja, a forte ligação do texto com os aspectos do literário, que vão desde
o texto, propriamente dito, aos aspectos estéticos e de gráficos.
Desse modo, faz-se necessário dedicar-se a escolher obras que fomentem a
leitura e a produção de textos, mas que, sobretudo, levem o leitor a se familiarizar com os
textos, bem como apreciá-lo e, a partir de então, tornar-se um leitor proficiente.
Guilherme (2013) destaca que “não basta colocarmos os livros à disposição de
crianças e jovens para que eles compreendam a importância desse capital cultural e
sejam seduzidos pela leitura” (GUILHERME, 2013, p.2). Do mesmo modo, os adultos
precisam ser capturados pela leitura, para que as ações em torno do livro deixem de ser
tomadas como luxo e passem a ser colocadas como algo cotidiano, ao qual todos têm
acesso.
Por isso, se faz importante também investir na formação de professores para
que sejam mediadores de leitura capazes de estimular, mas também de vivenciar ações
em torno do literário, preferencialmente com foco no deleite e na formação de hábitos de
leitura, não apenas no referencial didático metodológico a que se refere a obra literária.
Outro aspecto relevante são as metas para a formação de leitores que, por meio
das práticas dos professores e profissionais que trabalham com mediação de leitura e
contação de histórias na Rede Municipal, vão sendo revistas e ampliadas. Desse modo, é
importante destacar algumas questões, para o exercício efetivo para aquisição da leitura
e produção textual, tais como a promoção e incentivo do gosto pela leitura e escrita,
facilitando o acesso ao acervo literário. Importante possibilidade de trabalho que precisa
ser observada é o desenvolvimento de estratégias e procedimentos de leitura, levando-os
a refletir, criticamente, sobre o que leem e escrevem, de modo que se tornem leitores e
escritores proficientes. Para tanto, propor situações didáticas que garantam vivências com
os mais diversos gêneros literários e não literários, elencados em função das leituras
realizadas, é muito importante, assim como oportunizar situações reais e significativas de
leitura e escrita, mediadas por discussões sobre obras literárias.
A partir do trabalho com a leitura literária também contribuímos para a
humanização, uma vez que a literatura tem o poder de oferecer ferramentas para esse
processo, quando mediada de forma adequada, por profissionais experientes, capazes de
articular as questões que decorrem da leitura de um texto literário, conforme defendido
por Candido (2018).
Também é relevante pensar que, por meio da leitura literária, o estudante pode
se apropriar das questões relativas à língua propriamente dita e que, assim, poderá, entre
outras competências, identificar as características dos gêneros estudados, reconhecendo
os recursos linguísticos, estilísticos e estratégias discursivas, a fim de utilizá-los
adequadamente.
Na era da informação, ser um leitor proficiente torna-se relevante porque é
necessário que o estudante aprenda a lidar com uma imensa gama de informações,
selecionando-as, organizando-as e interpretando-as, utilizando-se delas para inserir-se
em sua comunidade e atuar no mercado de trabalho.
Todas as etapas/anos da Educação Básica possuem marcos com
aprofundamentos específicos a serem alcançados pelos estudantes e, por essa razão,
este currículo destaca que a leitura literária deve pautar-se na formação do leitor e não
apenas na didatização do texto literário. Nesse sentido, é importante que os professores
apresentem a maior diversidade de gêneros (textos semióticos), mas também que
conheçam os gêneros preferidos pela turma, promovendo atividades nas quais os
estudantes sejam protagonistas. Destarte, é imprescindível a imersão dos professores no
universo de leitura da turma, para que possa conhecer e mediar as leituras dos
estudantes ao mesmo tempo em que lhes apresenta outros gêneros e outras formas de
ler.
Nos primeiros anos, a leitura precisa ser bastante estimulada, de modo que as
crianças possam compreender a importância do hábito e descubram, ao mesmo tempo, o
prazer de ler. Na Educação Infantil, especialmente, isso será relevante para que, ao
adentrar na próxima etapa, a criança tenha se utilizado da literatura para iniciar a
construção das competências para tornar-se leitora proficiente.
Corroboramos com os estudos de Rosa (2010), no que se refere ao trabalho
com leitura na primeira etapa do Ensino Fundamental. Para esta autora, “a ajuda do
professor no desenvolvimento de interesses e do prazer em ler é extremamente
necessária, tendo o cuidado para não romper o interesse da criança por brincadeiras”
(ROSA, 2010, p.40). Portanto, o exemplo do professor torna-se fundamental para a
formação desse comportamento leitor.
Esta prerrogativa se perpetua nesta fase do Ensino Fundamental, quando são
inseridos outros gêneros literários e vivenciadas experiências de leitura mais intensas e
mais sistematizadas, considerando, no entanto, que a leitura nessa fase ainda está
profundamente ligada à construção do imaginário e à busca pelo prazer de ler. Nessa
fase é importante lembrar que a leitura deve ser prazerosa e não feita por obrigação ou
para ganhar uma nota. No entanto, devemos atentar que a leitura, quando desprovida de
crítica, pode levar à simples aceitação mecânica, se transformar em rotina mecânica,
perder seu prazer e, consequentemente, não ter nenhum sentido para quem lê (ROSA,
2010).
3. ETAPAS/MODADLIDADES DE ENSINO
3.1. Educação Infantil
3.1.1. Concepção de Educação Infantil: teoria
sociointeracionista
A referida teoria ressalta, dentre outros aspectos, que somos sujeitos históricos,
culturais e sociointerativos e, dessa forma, olhamos as crianças em seu modo ativo e
interativo de ser e habitar o mundo, atuando na criação de relações sociais, nos
processos de aprendizagem e de produção de conhecimento desde muito pequenas e a
Educação Infantil, constitui-se como espaço relevante no seu processo de aprendizagem
e desenvolvimento, lócus potencializados da socialização das crianças.
[...]escutar é dar a si próprio e aos outros um tempo para ouvir. Por trás de
cada ato de escuta, há um desejo, uma emoção, uma abertura às
diferenças, a valores e pontos de vistas distintos. Por conseguinte, devemos
escutar e dar valor às diferenças, aos pontos de vista dos outros, sejam
homens, mulheres ou crianças, especialmente para lembrar que, por trás de
cada ato de escuta, restam a criatividade e a interpretação de ambas as
partes. (RINALDI,2012, p.2009).
5
Fonte: BNCC, 2017, p. 36
Esses direitos são materializados por meio dos Campos de Experiência que são
apresentados a seguir.
Assim, faz-se necessário um professor que seja um bom modelo de leitor, que
leia para as crianças, que planeje situações de leitura e escrita com significado e, além
disso, que propicie reflexões sobre essa escrita, considerando os aspectos sonoros da
língua.
É oportuno ressaltar que, entre os especialistas da Educação Infantil, não há um
consenso com relação ao trabalho com a língua escrita nessa etapa da Educação Básica.
De acordo com Brandão e Leal (2010), há três caminhos distintos, no que tange a
aquisição do Sistema de Escrita Alfabético: o da “obrigação da alfabetização”, o do
“letramento sem letra” e o do “ler e escrever com significado na Educação Infantil”.
Oportunamente, explica-se: no primeiro caminho, o da “obrigação da
alfabetização”, o ensino se limita à cópia de vogais e famílias silábicas, com ênfase em
habilidades perceptuais e de coordenação motora. Nessa visão, a escrita é vista como
um código e o ensino é pautado apenas nos aspectos da repetição. O segundo
caminho, denominado pelas autoras de “letramento sem letra”, parte da premissa que na
Educação Infantil não se deve ensinar a linguagem escrita, pois este seria um conteúdo
escolar que caberia ao Ensino Fundamental e, assim, na Educação Infantil não haveria
espaço para o ensino de letras. Nesta concepção há uma visão preconceituosa na qual o
ensino da língua escrita é concebido como algo negativo.
Vale aqui ressaltar que esses dois caminhos ora apresentados são extremistas:
nos quais se propõe um trabalho com a escrita de forma mecânica e repetitiva ou se nega
a presença dela.
Vale ressaltar que as referidas interações ocorrem desde que a criança entra
na creche/escola, ao relacionar-se e interagir com seus pares, visto que é um momento
no qual a criança se encontra em um espaço distinto do ambiente familiar. Essa mudança
de cenário comum ao início da vida escolar pode causar estranhamento e favorecer a
insegurança, choro, mordidas e resistências. Para tal, além da organização do ambiente,
faz-se necessário acolher a criança, de maneira cuidadosa, atenciosa e respeitosa.
Nesse sentido, as interações sociais apontadas por Vygotsky sinalizam para a
construção de aprendizagens a partir dessa relação com o meio. Para ele, o indivíduo se
desenvolve sempre em relação com o meio, e sua aprendizagem é mediada por sistemas
simbólicos e pelo outro. As crianças interagem com o outro e com o meio de acordo com
a fase do desenvolvimento em que se encontram, ou seja, respondem conforme as
possibilidades daquele momento. Por isso, é importante desenvolver vínculos que
fortaleçam a afetividade nas relações estabelecidas entre a família, comunidade escolar e
equipe pedagógica, reunindo-os, sempre que possível, e especialmente no início do ano
letivo, para que as relações e as transições entre o ambiente familiar e o escolar sejam
menos danosos.
Horn (2004) coloca que o professor pode ser o parceiro mais experiente e
provocar avanços ao interferir na zona de desenvolvimento potencial das crianças. No
âmbito da Educação Infantil, tal interferência pode ocorrer na organização de cenários
desafiadores que possibilitem a troca de experiências entre as crianças. Oliveira, Z.R.
(2013) compreende o professor como um “cenógrafo”, pois ele pode criar os cenários
para as atividades das crianças, planejando situações e espaços nos quais elas interajam
entre si e com o meio, de modo que essas situações permitam que “as crianças imitem-
se, criem diálogos, disputem objetos, briguem e se consolem são preciosos momentos de
desenvolvimento. ” (OLIVEIRA, Z.R., 2013, p.89).
Sempre que o docente for planejar as suas aulas, é necessário pensar o que
será proposto para as crianças, antes de selecionar quais as atividades permanentes
serão vivenciadas, com o objetivo de serem realizadas de forma interligada, sem
fragmentá-las.
EI 03 EF 02
A Educação Básica no Brasil desde 2006 passou a ter nove anos de duração,
direcionando as crianças com seis anos de idade para os anos iniciais. Desde então,
vem-se demandando discussões acerca dos diferentes momentos de transição vividos
pela criança, momentos esses apontados pela DCNEI como: transição casa/instituição de
Educação Infantil, transição no interior da instituição de Educação Infantil, transição
creche/pré-escola e transição Pré-Escola/Ensino Fundamental. (BRASIL, 2009).
Na transição casa/instituição de Educação Infantil, o envolvimento com as
famílias propicia a instituição apropriar-se das rotinas, hábitos, especificidades da criança,
cuidados com a saúde e alimentação, elementos que são relevantes para promover o
equilíbrio desse momento, sendo essencial essa parceria. A criação de uma rotina para a
família participar desses momentos de transição minimiza insegurança e angústia da
separação, tornando esses momentos mais confortáveis.
EF12 LP 01
O primeiro par de
letras indica a etapa O último par de números
do Ensino indica a posição da
Fundamental. habilidade na numeração
sequencial do ano ou do
bloco de anos
MA= Matemática
3.2.2. Quadro Alfanumérico do Ensino Fundamental no
Município de Jaboatão dos Guararapes:
EF 01 LP 01.1JAB
O primeiro par de
letras indica a
etapa do Ensino O segundo par de números
Fundamental. indica a posição da
habilidade na numeração
sequencial do ano ou do
bloco de anos
O primeiro par de números indica o
ano (01 a 09) a que se refere à
habilidade ou no caso de Língua
Portuguesa, Arte e Educação Física,
o bloco de anos. Como segue: O segundo par de letras indica o
componente curricular:
Língua Portuguesa/Arte
15= 1º ao 5º ano AR= Arte
A participação na vida pública, hoje, mais que nunca, envolve o cuidado com
o meio ambiente, o cuidado com a vida em todas as suas formas e a responsabilidade de
cada um na construção de um mundo melhor. Considerar as vivências com a natureza em
salas de aula ou espaços ao ar livre no processo de desenvolvimento cognitivo, social e
emocional das crianças e jovens, faz-se presente no cotidiano da educação integral.
Adotar práticas socioambientais e princípios educativos do fazer coletivo (Mutirão
Agroecológico) nas escolas de tempo integral do município tem sido uma prática
sistemática desde março de 2017.
Para se ter uma noção de como a EJA aconteceu no Brasil, se faz necessário
um retrospecto da história das últimas décadas da ação do Estado no campo da EJA:
“Fundação Mobral (1967–1985), da Fundação Nacional para Educação de Jovens e
Adultos – Fundação Educar (1986–1990) e do Programa Brasil Alfabetizado” (SUZUKI,
2009, p.16).
6
Estatuto do Idoso, art. 20, dispõe que o idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões,
espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade, Estatuto do Idoso - Lei no
10.741/2003.
Partindo da premissa que o processo de envelhecimento não subtrai do sujeito
a capacidade de aprendizagem, a EJA, descrita como os processos educativos
destinados a jovens, adultos e idosos, com necessidades e interesses específicos, que
desafiam a prática pedagógica. A partir desses desafios ocorre a demanda por formação
continuada, entendida como processo formativo pautado em evidências definidas pela
escola.
Sigla que
indica a
habilidade do
Município.
4. TEMAS INTEGRADORES
Por sua vez, o direito à educação deve ser garantido a todas as crianças e
adolescentes, observando o pleno desenvolvimento de suas potencialidades por meio de
uma preparação cultural qualificada, uma base científica e humana na perspectiva de
contribuir para a superação das desvantagens decorrentes das condições
socioeconômicas e culturais adversas. Nessa direção, situamos também o Estatuto da
Juventude, que vem corroborar a inserção social qualificada do jovem como lei
complementar ao Estatuto da Criança e do Adolescente, visando garantir direitos de
quem tem entre 15 e 29 anos de idade. O Estatuto da Juventude propõe expansão das
garantias dadas à infância e à adolescência, além da compreensão de que o jovem deve
ser visto nas suas necessidades no momento presente e não a posteriori.
Esse tema deve ser vivenciado por toda comunidade escolar de forma
contínua e permanente, visando desenvolver práticas educativas, na perspectiva da
segurança alimentar e nutricional, que respeitem a cultura, as tradições, os hábitos
alimentares saudáveis e as singularidades dos estudantes. Perpassa pela valorização da
alimentação escolar, o equilíbrio entre qualidade e quantidade de alimentos consumidos,
além do estudo sobre macro e micronutrientes necessários para a formação do indivíduo.
Ainda com a ideia de se expressar, o ser humano fez surgir o Teatro. Originado
nele próprio, sua relação com a natureza e sua capacidade criativa, aparece em várias
culturas, épocas e concepções variadas: nas expressões orientais (China, Japão e Índia)
e heranças ocidentais (civilizações Mesopotâmica e Helênica), entre outras. O Teatro
surge da expressão do corpo e da voz por seres humanos que, por exemplo, chamava a
atenção, vestidos e adornados com movimentos ao redor das fogueiras, imitando a
natureza e seres vivos e se diferenciando dos demais, o que lhes conferia um sentido
mágico e encantatório: “o Xamã, que é o porta-voz do deus, o dançarino mascarado que
afasta os demônios, o ator que traz a vida à obra do poeta - todos obedecem ao mesmo
comando, que é a conjuração de uma outra realidade, mais verdadeira. (...)elevam o
artista acima das leis que governam a vida cotidiana, o transforma no mediador de um
vislumbre mais alto; e a presença de espectadores preparados para receber a
mensagem desse vislumbre”. (BERTHOLD, 2010).
Com a convenção dos gestos, sons, palavras, movimentos e espaços, o Teatro
se desenvolveu, principalmente na Grécia e Roma, que criaram o aparato cênico
(Theatron) e o texto teatral por volta de 500 a.C. e os gêneros da Tragédia e Comédia,
celebrados até hoje por vários autores ao longo dos séculos, com variantes estilísticas a
cada era. De natureza complexa, estabelece relações com outras linguagens da arte
(música, dança, literatura e suas diversas modalidades), numa rede intercontextual e
inter/transdisciplinar.
Brincadeiras e Jogos;
Esportes;
Danças;
Lutas;
Ginásticas;
Dessa forma, espera-se que o estudo da Língua Inglesa sob o viés discursivo
traga contribuições significativas para a formação escolar dos estudantes e que os auxilie
na apropriação da língua, levando em conta necessidades, interesses e possibilidades de
uso em um mundo globalizado e plural.
Nesse contexto FREIRE (2002) reforça que ensinar exige compreender que a
educação é uma forma de intervenção no mundo. Certamente isso é possível uma vez
que os estudantes são capazes de emitir juízos de valor sobre problemáticas
socioambientais de forma crítica, com base nos conhecimentos sociais, históricos e
culturalmente construídos e integrados com os conhecimentos conceituais,
procedimentais e atitudinais, vivenciados durante as aulas de ciências. Dessa forma, a
sala de aula se configura como um espaço permanente de construção do conhecimento.
Por sua vez, DELORS (2012), em seu estudo sobre a educação no século XXI,
apresenta os quatro pilares que podem auxiliar o processo de aprendizagem dos
estudantes: o aprender a conhecer (adquirir instrumentos de compreensão), o aprender
a fazer (para poder agir sobre o meio envolvente), o aprender a viver juntos
(cooperação com os outros em todas as atividades humanas) e o aprender a ser
(formação de indivíduos autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes,
de estabelecer relações interpessoais, de se comunicarem e evoluírem
permanentemente, de intervirem de forma consciente e proativa na sociedade).
Para Neto,
O raciocínio geográfico é a capacidade mental do indivíduo em fazer
analogia e inferência dos eventos humanos e naturais desenvolvido pela
Geografia escolar ancorado nas estratégias pedagógicas e nas categorias
de análise da Geografia e de seus princípios lógicos de subcategorias que
lhes possibilitam utilizarem (NETO, 2018).
6. ORGANIZADORES CURRICULARES
https://cidades.ibge.gov.br›brasil›jaboatao-dos-guararapes
http://www.cprm.gov.br/publique/media/geodiversidade/meiofisico_recife/jaboat
ao/municipio.pdf-acesso em 30/10/2019
www.jaboataoguararapesredescoberto.com–acesso em 30/10/2019
7.3. Avaliação
ALBUQUERQUE, E.B.; CRUZ, M. C. S. Progressão e continuidade das
aprendizagens: possibilidades de construção de conhecimentos por todas as
crianças no ciclo de alfabetização. In: BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Pacto
Nacional pela alfabetização na idade certa: ano 2, unidade 8 / Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional, Brasília: MEC,
SEB, 2012 a.
7.4. Formação
MACHADO, Ana Maria. A literatura deve dar prazer. Revista Nova Escola. Ed.
Abril. Set/2001.
7.13.2. Arte
DEWEY, John. Arte como Experiência; org. Jo Ann Boydston; tradução Vera
Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 2010. – (Coleção Todas as Artes).
DEWEY, John. Experiência e Educação; tradução Anísio Teixeira. 3 ª Ed. São
Paulo: Nacional 1979.
DÓRIA, L. M. F. Linguagem do Teatro. Curitiba: Inter Saberes, 2012.
GRANERO, Vic Vieira. Como usar o teatro na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 2011.
GOMBRICH, E. H. A história da arte. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: LTC,
2006.
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de
professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.
PEREIRA, Kátia Helena. Como usar Artes Visuais na sala de aula. São
Paulo: Contexto, 2009.
PROENÇA, G. História da Arte. São Paulo: Ática, 2004. ZAGONEL, Bernadete.
Arte na educação escolar. Curitiba: IBPEX, 2009.
PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte. 1. ed. São Paulo: Ática,
2008.
QUINTERO, Eudosia Acuña. Estética da Voz – uma voz para o ator. São Paulo:
Summus editorial, 1989.
RENGEL, Lenira. Os temas do movimento de Rudolf Laban. Annablume,
2008.
7.13.5. Matemática
7.13.7. Geografia
7.13.8. História
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão
final. Brasília: MEC,2017
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. São Paulo:
Paz e Terra, 1981.