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Contra a
Assistência
Familiar
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UNICEUB- Centro Universitário De Brasília.
Professor: Henri
Alunos:
• Drielle G. De Castro
• Ruth Miranda
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Índice Página
5. Casos
Práticos------------------------------------------------------------------------ 09
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Abandono material (art. 244 CP)
OBJETO JURÍDICO:
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Deixar de prover subsistência de cônjuge, filho ou ascendente, não lhes
proporcionando recursos necessários. A conduta é mista, pois a simples falta
de provisão não significa o desamparo, uma vez que podem as pessoas ter
recursos para manter o sustento.
Não há.
È o dolo.
CLASSIFICAÇÃO:
TENTATIVA:
Não é admissível.
MOMENTO CONSUMATIVO:
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Entrega de filho menor a pessoa inidônea (art. 245 CP)
SUJEITO ATIVO: somente os pais. O menor, até os dezoito anos, está sob o
pátrio poder, que é exercido pelos pais, em condições de igualdade (CF/88). Se
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o menor não tem pais, ou caso estes tenham perdido o pátrio poder, que
deverá zelar pela sua educação é o tutor. O tutor, então, teria o dever de
mandar o menor à escola. No entanto, o legislador penal não considerou o tutor
como sujeito ativo deste crime (só há previsão legal quanto aos pais). Não há
como encaixar o tutor como sujeito ativo deste crime, devido ao princípio da
legalidade (art. 1º do CP), segundo o qual não é possível a interpretação
extensiva ou analógica em se tratando de norma penal incriminadora. O
ascendente deve prover a instrução fundamental, ainda que o filho não esteja
em sua companhia; se os pais são separados, e o filho mora com a mãe, e
esta não o manda à escola, ela estará praticando o crime de abandono
material, mas se o pai, que sabe da situação e nada faz, também estará
praticando este crime, porque ele continua no exercício do pátrio poder. O pai,
neste caso, pode atravessar uma petição ao juiz da vara de família dizendo que
seu filho está em idade escolar e não está indo à escola e pedindo que a mãe
dele, que tem a guarda, o mande à escola ou dê a sua guarda para ele. Se o
pai se omite, ele responderá também pelo crime.
O tipo penal fala em "deixar de prover". Este crime é praticado por omissão, e
só pode ser praticado pelos pais: é um crime omissivo próprio. O sujeito ativo
se omite, deixando de praticar a conduta que ele tem que praticar. Este crime
se realiza por um comportamento negativo: o sujeito ativo deixa de fazer aquilo
que ele tem obrigação de fazer.
Este crime se consuma no instante em que começa o ano letivo, e o filho não
foi matriculado.
O tipo penal fala em "sem justa causa". Trata-se de elemento normativo do tipo
(exige um juízo de valor). Sendo a causa justa, o crime não existirá pois faltará
uma das suas elementares ("sem justa causa"). Se o pai não matricula o filho
porque não existe escola no local, a causa é justa. Se o pai não matricula
porque não há vaga, a causa é justa. Nestes casos, quem falhou foi o Estado,
e não o pai.
Uma vez que se trata de crime omissivo próprio não admite tentativa
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Abandono moral (art. 247 CP)
SUJEITO ATIVO: O pai, a mãe ou qualquer outra pessoa que tenha poder
sobre o menor, como o tutor ou o guardião.
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viciosa ou de má vida; c) freqüente espetáculo ofensivo à moral; participe (tome
parte) de representação dessa natureza; e) resida (more ou viva) ou trabalhe
(ocupe-se de alguma atividade ) em casa de prostituição; mendigue (peça
esmola ou amparo) ou sirva a mendigo (trabalhe para pedinte).
CASOS PRÁTICOS
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3) APELAÇÃO CRIMINAL N° 990.09.158410-0 – RELATOR PAULO ROSSI –
JULGADO EM 13/01/2010.
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