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A Gênese Segundo o

Espiritismo
(Resumo) - Parte 8
Joel Matias

Capítulo XI
GÊNESE ESPIRITUAL
Princípio espiritual
Decorre do princípio: "Todo efeito tendo uma causa, todo efeito
inteligente há de ter uma causa inteligente". As ações humanas
denotam um princípio inteligente, que é corolário da existência de
Deus, pois não é concebível a Soberana Inteligência a reinar
eternamente sobre a matéria bruta. Sendo Deus soberanamente
justo e bom, criou seres inteligentes não para lançá-los ao sofrimento
e em seguida ao nada, mas para serem eternos, sobrevivendo à
matéria e mantendo sua individualidade.

O princípio espiritual é independente do princípio vital, pois há seres


que vivem e não pensam, como as plantas; "a vida orgânica reside
num princípio inerente à matéria, independente da vida espiritual,
que é inerente ao espírito". Independe também do fluído cósmico
universal, tendo existência própria e sendo, juntamente com o
princípio material, os dois princípios constitutivos do universo. O
elemento espiritual individualizado constitui o espírito, enquanto que
o elemento material forma os "diferentes corpos da natureza,
orgânicos e inorgânicos". Todos os espíritos "são criados simples e
ignorantes, com igual aptidão para progredir" por esforço próprio,
através do trabalho imposto a todos até atingir a perfeição. Todos são
igualmente objeto da solicitude divina, não havendo quaisquer
favorecimentos.

Os mundos materiais fornecem aos espíritos "elementos de atividade


para o desenvolvimento de suas inteligências". Os seres espirituais
progridem normalmente até atingir a perfeição relativa; como Deus
criou desde toda a eternidade, quando do surgimento da Terra, já
havia seres espirituais que tinham atingido "o ponto culminante da
escala", assim como outros "surgiam para a vida".

União do princípio espiritual à matéria


O corpo é "simultaneamente o envoltório e o instrumento do
espírito", sendo apropriado ao nível de trabalho que cabe ao espírito
executar em cada fase do desenvolvimento de suas faculdades. Na
realidade em cada encarnação o próprio espírito molda o corpo
ajustando-o à "medida que experimenta a necessidade de manifestar
novas faculdades", que são rudimentares na fase de "infância
intelectual". Sendo material, o corpo depois de algum tempo se
desorganiza e decompõe; extingue-se o princípio vital e o corpo
morre, quando então o espírito o abandona como a uma roupa que se
tornou imprestável. O que distingue, portanto, o homem colocando-o
acima dos animais, "é o seu ser espiritual, seu Espírito".

Hipótese sobre a origem do corpo


humano
Espíritos humanos em estado primitivo teriam encarnado em corpos
de macacos, modificando-os gradativamente pela procriação, dando
origem assim a uma espécie nova que foi se aperfeiçoando até
chegar à forma atual do corpo humano, enquanto que os macacos
(com o princípio espiritual de macaco) continuaram a procriar como
macacos. A Natureza não dá saltos e é provável que os primitivos
humanos pouco diferissem dos macacos, havendo até hoje selvagens
semelhantes a esses, só lhes faltando os pêlos.

Encarnação dos Espíritos


Não podendo o espírito, por sua natureza etérea, agir diretamente
sobre a matéria, faz-se necessário um intermediário, seu envoltório
fluídico, semi-material, extraído do fluído cósmico universal
modificado; é o perispírito. Torna-se assim o espírito apto a atuar
sobre a matéria tangível e todos os fluídos imponderáveis. O fluído
perispirítico serve de veículo ao pensamento, transmitindo ordem de
movimento ao corpo, como também levando ao "Espírito as
sensações que os agentes exteriores produzam".

No momento da concepção do corpo humano, expande-se o


perispírito em forma de um laço fluídico, ligando-o molécula a
molécula ao corpo em formação, em virtude da influência do princípio
vito-material do gérmen. "Quando o gérmen chega ao seu pleno
desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida
exterior." Por ocasião da desorganização do corpo deixa de atuar o
princípio vital, causando a morte, passando então o perispírito a se
desprender molécula a molécula, voltando à liberdade. "Assim, não é
a partida do Espírito que causa a morte do corpo; esta é que
determina a partida do Espírito". O desencarne pode ser rápido, fácil
suave e insensível ou lento, laborioso, horrivelmente penoso podendo
durar meses, dependendo do estado moral do Espírito.

À partir do momento em que o Espírito é unido ao gérmen pelo laço


fluídico, entra em estado de perturbação progressiva até que ao
nascer acha-se totalmente inconsciente. Com a respiração da criança,
inicia-se a recuperação das faculdades, qualidades e aptidões
anteriormente adquiridas, muito embora perca o Espírito reencarnado
a lembrança de seu passado, o que lhe permite recomeçar a tarefa na
escalada do progresso em melhores condições, livre de humilhações
decorrentes de erros passados. Seu passado se lhe desdobra aos
olhos quando vem a desencarnar, quando então avalia o emprego de
seu tempo. Durante o sono também se lembra de seu passado, pois
está, por momentos, liberto dos liames carnais.

Segundo a opinião de alguns filósofos espiritualistas o princípio


espiritual se individualiza através dos diversos graus da animalidade.
Desenvolvidas as primeiras faculdades, recebe as faculdades
especiais que caracterizam a alma humana. Esse sistema está de
acordo com a grande Lei de Unidade, explica a finalidade da
existência dos animais, porém as questões que suscita fogem à
finalidade deste estudo, pelo que considera-se o Espírito à partir do
momento em que entra na humanidade, dotado de senso moral e
livre-arbítrio, sendo portanto responsável pelos seus atos.

As necessidades e vicissitudes da vida carnal força o Espírito a


exercitar suas faculdades, desenvolvendo-as, resultando em seu
progresso, enquanto que sua ação sobre a matéria auxilia no
progresso do globo, colaborando assim com a obra do Criador. O
Espírito passa maior tempo no mundo espiritual, sendo insignificante
o período em que se encontra reencarnado. O progresso na vida
espiritual vem da aplicação que faz dos conhecimentos e experiências
adquiridos quando encarnado. A encarnação é necessidade inerente à
inferioridade do Espírito. Torna-se punição somente quando estaciona
na escala do progresso, por negligência ou má vontade, obrigado a
recomeçar a tarefa de depuração. Por outro lado, pode o Espírito
abreviar a extensão do período das encarnações, espiritualizando-se
ampliando assim suas faculdades e percepções.

"O progresso material de um planeta acompanha o progresso moral


de seus habitantes", de modo que há mundos mais e menos
avançados que a Terra. Os espíritos passam pelas classes de mundos,
adquirindo sempre mais experiências e conhecimentos até não mais
necessitarem encarnar, continuando a progredir por outros meios, até
atingir o ponto culminante do progresso, quando passam a ser
Mensageiros, Ministros diretos do Criador, no governo dos mundos.
Dentro da Hierarquia espiritual todos os espíritos têm sua atribuição
no mecanismo do Universo, desde o mais atrasado até o mais
adiantado, de modo que no Universo existe sempre atividade e nunca
ociosidade.

Muito embora fossem bastante imperfeitos (como seus corpos) os


primeiros espíritos que encarnaram na Terra, seus caracteres e
aptidões eram bastante diversificados; agrupavam-se segundo suas
semelhanças e simpatia, povoando-se o planeta com "espíritos mais
ou menos aptos ou rebeldes ao progresso"; espíritos afins
reencarnaram em corpos de mesmo tipo, formando diferentes raças,
perpetuando-lhes o caráter distintivo físico e moral. Não sendo
uniforme o progresso, naturalmente as raças mais inteligentes se
adiantaram às demais. Assim o espírito, à medida em que atinge
maior grau de progresso, reencarna em corpo de uma raça física
apropriada, que lhe permita a manifestação de suas faculdades
intelectuais e morais mais desenvolvidas.

Reencarnações
A reencarnação, conseqüência da Lei do Progresso, explica
racionalmente o por quê das diferenças sociais entre o mundo atual e
o dos tempos dos bárbaros, pois se as almas vivessem somente uma
vida, então Deus teria criado as atuais privilegiadas em relação às
outras. Assim, as almas que viveram em tempos antigos são as
mesmas de agora, acumulando o progresso adquirido nas
encarnações sucessivas.

Várias etapas de aperfeiçoamento ocorrem num mesmo mundo,


quando o espírito tem oportunidade de avaliar seu estágio,
observando o exemplo de seus irmãos mais adiantados,
possibilitando-lhe ainda a reparação de seus erros para com os
outros; isto seria materialmente dificultado se cada etapa tivesse que
ser cumprida em um mundo diferente. Somente após adquirirem todo
o conhecimento possível num mesmo mundo, é que o espírito migra
para outro, mais adiantado. Se a Terra servisse a uma única etapa no
progresso do espírito, nenhuma utilidade teria p. ex., para uma
criança que desencarna em tenra idade, após poucas horas ou meses
de vida.

Emigrações e imigrações dos Espíritos


Podem ser consideradas relativamente:

1)- à população espiritual composta de espíritos desencarnados e que


se encontram em estado de erraticidade na Terra (emigrações:
passagem do mundo corpóreo para o espiritual; imigrações:
passagem do mundo espiritual para o corporal);

2)- à transfusão coletiva de espíritos de um mundo para o outro.

Os flagelos e os cataclismos representam partidas em massa de


espíritos que cedem lugar a outros mais depurados, que reencarnam
a fim de promover maior impulso no progresso das populações.
Assim após "grandes calamidades que dizimam as populações"
segue-se "uma era de progresso de ordem física, intelectual ou
moral".

Entre os mundos ocorrem emigrações e imigrações individuais ou, em


circunstâncias especiais, em massas, constituindo novas raças de
espíritos que, reencarnando assim que haja a espécie corporal
apropriada, "constituem novas raças de homens".

Raça adâmica
Após encontrarem-se as raças primitivas espalhadas pelo planeta
desde tempos imemoriais, surgiu uma raça mais inteligente, apta às
artes e à ciência, que impeliu todas as outras ao progresso; seu
aparecimento ocorreu há apenas alguns milhares de anos, ao
contrário das primitivas, sendo comprovado pelos fatos geológicos e
observações antropológicas. Foi denominada raça adâmica.

A criação do gênero humano à partir de um único indivíduo não pode


prevalecer, senão vejamos:

1)- Fisiologicamente, existem diferenças entre as raças inexplicáveis


simplesmente pela ação do clima, p. ex., a cor negra "provém de um
tecido especial subcutâneo, peculiar à espécie". Assim, têm origem
própria as raças negras, mongólicas e caucásicas, tendo nascido em
diversas partes do globo, resultando de seu cruzamento as raças
mistas secundárias.

2)- Segundo a Gênese, Adão teria sido um homem inteligente, tendo


seus descendentes logo construído cidades, lavrado a terra e
trabalhado metais. Não é concebível que posteriormente tenham
gerado povos atrasados, de rudimentar inteligência, existentes até
nossos dias.
3)- Documentos antigos provam que o Egito, a Índia e outros países
como a América "já eram povoados e floresciam, pelo menos, três
mil anos antes da era cristã, mil anos, portanto, depois da criação" de
Adão. Seria impossível, em tão pouco tempo, à posteridade um só
homem povoar a maior parte da Terra.

4)- Admitindo-se a destruição de todo o gênero humano com o


dilúvio, menos Noé e sua família, então o repovoamento da Terra
teria ocorrido à partir dele; teriam então seus descendentes hebreus
povoado em seis séculos todo o Egito e outros países, o que não seria
possível.

Doutrina dos anjos decaídos e da perda


do paraíso
Os mundos progridem na proporção do progresso moral de seus
habitantes. Por ocasião da ascensão hierárquica de um mundo, sofre
mutação sua população encarnada e desencarnada, quando então os
espíritos que perseveram no mal "apesar de sua inteligência e do seu
saber" são exilados para mundos menos adiantados, alguns ainda "na
infância da barbárie". Lá, passarão a aplicar sua "inteligência e a
intuição dos conhecimentos que adquiriram ao progresso daqueles
entre os quais passam a viver". A intuitiva lembrança que guardam
de seu mundo de origem é para eles como um paraíso que perderam
por sua própria culpa. Para os habitantes de seu novo "hábitat" são
tidos como anjos decaídos.

A Terra recebeu espíritos exilados de um mundo mais adiantado,


embora não despojados de seu orgulho e maus instintos - a raça
adâmica - cuja missão foi a de fazer progredir os homens, que se
encontravam em estado primitivo de desenvolvimento.

Cristo foi o Salvador prometido por Deus, que lhes ensinou a Lei do
Amor e da Caridade, mostrando o caminho para merecerem a
"felicidade dos eleitos".

A teoria do "pecado original" implica numa relação entre as almas


nascidas no tempo de Adão e no tempo de Cristo, ou seja, espíritos
reencarnados - quando então se justifica o envio de um Salvador aos
espíritos exilados ao tempo de Adão, ainda manchados de vícios. O
pecado original é ,assim, "peculiar a cada indivíduo e não resultado
da responsabilidade da falta de outrem a quem jamais conheceu". A
missão do Cristo só é concebível admitindo-se a reencarnação das
mesmas almas, esclarecendo-lhes quanto às vidas passadas e quanto
ao futuro que as aguarda após despojarem-se de suas imperfeições.
Os espíritos podem estacionar em seu desenvolvimento, mas nunca
regredir. Assim, os espíritos exilados para um mundo inferior,
conservam seu desenvolvimento moral e intelectual, apesar do meio
onde se encontram.

Capítulo XII
GÊNESE MOISAICA
Os seis dias
Comparando a teoria da constituição do Universo baseada em dados
da Ciência e do Espiritismo com o texto da Gênese de Moisés, pode-
se observar que:

1)- Existe em alguns pontos notável concordância com a doutrina


científica, sendo entretanto arbitrário o número de seis períodos
geológicos, pois, conhece-se pelo menos 25 formações caracterizadas
pela Geologia e referentes às grandes fases gerais, além do fato de
que muitos geólogos consideram o período diluviano um fato
transitório e passageiro, encontrando-se as espécies vegetais antes
como depois do dilúvio;

2)- Quanto à criação do Sol e os astros em geral, objeto da


Astronomia, ter-se-ia que considerar um primeiro período, o período
astronômico;

3)- Considerando-se o período astronômico como sendo o primeiro


dia da criação, período primário = 2o dia, período de transição = 3o
dia, período secundário = 4o dia, período terciário = 5o dia, período
quaternário ou pós-diluviano = 6o dia, verifica-se que:

a. não há concordância rigorosa entre a Gênese mosaica e a


Ciência;
b. notável concordância na sucessão dos seres orgânicos, quase a
mesma, com o aparecimento do homem, por último;
c. concordância no surgimento dos animais terrestres no período
terciário quando "as águas que estão debaixo do céu se
reuniram num só lugar e apareceu o elemento árido", ou seja,
quando por elevações da crosta surgiram os continentes e os
mares;
d. Moisés queria significar dias de 24 horas quando descreveu a
criação. Tal crença vigorou até que a Geologia lhe demonstrou
a impossibilidade;
e. Há um anacronismo na criação das plantas e do Sol, pois, é
evidente que as plantas não teriam podido viver sem o calor
solar;
f. Houve acerto na afirmação de que o "a luz precedeu o Sol",
pois, o Sol é uma concentração em um ponto do "fluído que,
em dadas circunstâncias, adquire as propriedades luminosas".
Esse fluído é causa e precede o Sol que é efeito. O Sol é causa
"relativamente à luz que dele se irradia; é efeito com relação à
que recebeu". O erro estava na idéia de que a Terra houvera
sido criada antes do Sol.
g. Moisés esposava a antiga crença de que a abóbada celeste era
sólida e fora criada para separar as "águas de cima das que
estavam sobre a Terra". A Física e a Astronomia provaram ser
insustentável tal doutrina.
h. A criação do homem através "do limo da terra" tem seu acerto
no sentido de que o corpo do homem deriva dos elementos
inorgânicos, enquanto que a formação da mulher através de
uma costela deve ser entendida como alegoria, mostrando a
identidade de natureza perante o homem e perante Deus;

A Gênese bíblica não deve ser simplesmente rejeitada e sim estudada


como sendo "a história da infância dos povos". Em suas alegorias há
muitos ensinamentos velados cujo sentido oculto deve ser
pesquisado; por outro lado devem ser submetidos à razão e à
Ciência, apontando-se-lhes os erros.

Perda do paraíso
Assim como a fábula de Saturno, "que devorava pedras, tomando-as
por seus filhos", significa: Saturno a personificação do tempo; seus
filhos: todas as coisas mesmo as mais duras,que acabam destruídas
pelo tempo, com exceção de Júpiter, "símbolo da inteligência
superior, do princípio espiritual, que é indestrutível", também na
Gênese grandes verdades morais se encontram por traz de suas
alegorias. Desta forma deve ser entendido que:

1)-Adão personifica a Humanidade; sua falta: a fraqueza do homem


(dominado pelos instintos materiais); a árvore da vida: emblema da
vida espiritual; árvore da Ciência: emblema da consciência (do bem e
do mal); o fruto da árvore: o objeto dos desejos materiais do homem
(comer o fruto é sucumbir à tentação); jardim das delícias: a sedução
(no seio dos prazeres materiais); a morte: aviso das conseqüências
(físicas e morais); a serpente: a perfídia dos maus conselhos,
significando também encantador, adivinho (o Espírito de adivinhação
teria seduzido a mulher para conhecer, compreender as coisas
ocultas); o passeio de Deus pelo jardim: a Divindade a vigiar o objeto
de sua criação; a falta de Adão: infração da lei de Deus; a vergonha
de Adão e Eva ante o olhar divino: confusão do culpado na presença
do ofendido; o suor no rosto para conseguir sua alimentação: o
trabalho neste mundo.(Admitindo-se que a raça adâmica tenha sido
exilada, por punição, de um planeta mais adiantado onde o "trabalho
do espírito substituía o do corpo", pode-se compreender que a vida
em nosso planeta, onde para a mulher o parto ocorre com dor e o
trabalho é corporal, lhes representava a perda do paraíso); o anjo
com a espada flamejante: impossibilidade de penetrar nos mundos
superiores (até merecimento pela depuração do espírito).

Com relação ao episódio do assassinato de Abel por Caim, em que


este foi estabelecer-se a leste do Éden e passou a construir uma
cidade, teve mulher e filho, conclui-se de sua impossibilidade se
realmente só existissem somente seus pais e ele próprio. Assim
"Adão não é nem o primeiro, nem o único pai do gênero humano".

Através dos conhecimentos trazidos pelo Espiritismo quanto às


relações do princípio material e espiritual, natureza da alma criada
simples e ignorante, sua união com o corpo, sua marcha na escala do
progresso através de reencarnações e através dos mundos, libertação
gradual da influência da matéria pelo uso do livre-arbítrio, da causa
de seus bons e maus pendores, nascimento e morte, estado na
erraticidade e da felicidade futura após perseverança no bem, pode-
se entender todas as partes da Gênese espiritual. Sabe então o
homem de onde vem, por que está na Terra, para onde vai. Seu
cativeiro neste mundo somente dele depende. Compreende então a
majestade, bondade e justiça do Criador.

(Publicado no Boletim GEAE Número 432 de 18 de março de 2002)


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