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Artigo
A Química Medicinal e o paradigma do composto‐protótipo
Barreiro, Eliezer J.*
Rev. Virtual Quim., 2009, 1 (1), 26‐34. Data de publicação na Web: 2 de Fevereiro de 2009
http://www.uff.br/rvq
Medicinal Chemistry and the paradigm of the lead compound
Abstract: This paper briefly describes the application of the physiological approach strategy to the invention of
new lead compounds, candidates for drugs from different therapeutic classes, exemplified by the discovery of
some hits in the Laboratory of Synthesis and Evaluation of Bioactive Substances (LASSBio®) of the Federal
University do Rio de Janeiro.
Keywords: medicinal chemistry, lead compounds, drug discovery, rational drug design
Resumo
*Endereço completo: Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas (LASSBio®), Universidade
Federal do Rio de Janeiro, CCS, Cidade Universitária, Caixa Postal 68.006, CEP 21.944‐910 Rio de Janeiro, R.J.
e‐mail para correspondência: ejbarreiro@ccsdecania.ufrj.br
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Barreiro, EE. J
Volume 1, Número 1 Janeiro o‐Março, 200 09
Revistta Virtual dee Química
A Química Medicin
nal e o p
paradigma do ccompossto‐prottótipo
Elie
ezer J. Barrreiro
Laboratório de Avaliaçãoo e Síntese de Substânciaas Bioativas ((LASSBio®), UUniversidadee Federal do Rio de Janeiro,
CCS, Cidaade Universittária, Caixa P
Postal 68.006
6, CEP 21.944 4‐910 Rio dee Janeiro, RJ.
ejbarreiiro@ccsdecaania.ufrj.br
Recebido em m 22 de dezeembro de 200 08
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Barreiro, EE. J
Figura 1. Ettapas hierárq
quicas do pro
ocesso de deescoberta/invenção de nnovo compossto‐protótipo
o de fármaco
os
3
p
pelo empreg o da abordaggem fisiológica
A escolhha da esttratégia de planejameento Hoje, o uso de bioensaios robotizados propiciia a
m
molecular m
mais adequaada a ser adotada
a parra o an nálise seman nal de milhaares de amoostras conten
ndo
d
desenho do n novo candidato a protótipo, dependee do suubstâncias puras, previam mente identificadas através
n
nível de conhecimento da estrutura do alvo de e técnicas de
d ancoragem m (docking) virtual, ou em
t
terapêutico eleito. Caaso seja conhecida sua misturas
m com
mbinatórias. N Nesta etapa, de bioensaaios
e
estrutura trid
dimensional e, principalm mente, a do sítio in
n vitro e loogrando‐se ssucesso, um m novo hit ou
d reconheccimento mo
de olecular envolvido, a bu usca lig
gante do biorreceptor éé identificad do (futuro alvo
a
p
por um ligaante seletivvo pode ennvolver diveersas teerapêutico). Uma vez id dentificado este
e ligante ou
e
estratégias b
baseadas em
m sua estrutuura, incluindo‐se allvo, a próxim ma etapa do processo é aa elucidação o da
a
a avaliação dde quimioteccas de comp postos naturais11 naatureza da afinidade
a peelo biorrecep
ptor através de
o sintéticoss, obtidos combinatoria
ou c amente ou não, en nsaios que explicitem m a atividade desejaada,
c
construídas de maneiraa a asseguraarem adequ uada aggonista/antaagonista do biorreceptor. Comprovaada
d
diversidade e estrutural coom uso de filtros específficos a natureza da d afinidade,, a etapa seguinte seráá o
q
que permitam anteeciparem‐se propriedaades em mprego de bioensaioss farmacoló ógicos in viivo,
f
favoráveis q
quanto aos fatores farmmacocinético os.12 viisando‐se, de um laado, validar o conceeito
N
Neste intuitoo, algumas téécnicas recentes passaraam a teerapêutico p para o alvo eeleito – i.e. aas propriedades
s
ser comumente empregadas. Um ma delas é é a faarmacodinâm micas (PD) ‐ e, por outro,
o perm
mitir
c
composição de novos padrões estrutturais a partiir de avvaliar as prropriedades farmacocinéticas (PK) do
f
fragmentos molecularres mais simples, de liggante, indisspensáveis para poder classificarr a
r
reconhecidas s propriedad des farmacoodinâmicas, não suubstância em estudo o como um autênttico
r
raramente presentes como sub b‐estruturas de coomposto‐pro otótipo.
f
fármacos co
onhecidos ou u de outross protótipos em
Alternativaamente, quaando a estrrutura do alvo
a
d
desenvolvim ento, denom minadas, neestes casos, de
te
erapêutico eeleito não é cconhecida, oo planejamento
“
“estruturas pprivilegiadas””.13
molecular
m ótipo pode ser conduzido a
do novo protó
paartir da estru
utura químicca de seu subbstrato natural,
2
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inspirando novos análogos‐ativo os (Figura 1), pootenciais. Os ensaios de toxidezz sub‐agudaa e
e
empregando o‐se as mesmas estratégias e de agguda, envo olvendo a determinação do índ dice
m
modificação molecular já mencion nadas. Adem mais, erapêutico (IT), a investigação histológica
te h d
dos
v
várias técnic as de modelagem moleccular podem m ser principais órggãos (e.g. fíggado, pulmãão, rins, SNC C e
u
utilizadas co
omo ferramenta útil ao o planejameento saangue), anteeriores aos ensaios pré é‐clínicos, deeve
e
estrutural d novos protótipos. Por meio do
de seer realizadaa com distintos membros da séérie
e
emprego adeequado desttas técnicas,, pode‐se inferir coongênere construída e, sse possível, e efetuada o m mais
n índices de
nos d reconheccimento molecular relattivos precocementee possível n nesta cadeiaa de inovaçção.
p
para novos li igantes, atraavés da identtificação de ssuas Ao atingir esste estágio do processo o interativo da
c
contribuiçõe s farmacofó óricas e de sua diversid dade deescoberta pllanejada de novos fármaacos (Figura 1),
c
conformacio nal.14 Por outro o lado, pode‐se ainda, tê
êm‐se uma nova n entidade molecula ar (NEM ou em
c
construir mo odelos topográficos trid dimensionaiss de nglês, NME)) que repreesenta, na prática, etaapa
in
s
sítios de reconhecimento molecular m dos próxima ao futuro f novo o fármaco. Em função do
b
biorreceptor es por emprego dee técnicas de ennorme valo or que se agregou ao compossto‐
h
homologia, de forma a se prevver, ao meenos protótipo deescoberto, éé aconselhável que neesta
t
teoricamente e, as proprriedades farmacodinâm micas ettapa se orgaanize o proccesso de bussca racional de
r
relativas em
m uma no ova série congênere de um pipeline eficiente, o o que depen nderá do mais
m
s
substâncias desenhadaas como candidatas a ammplo conheecimento das propriedades estruturrais
p
protótipo d inibidores enzimátticos seletiivos,
de doo protótipo o descoberto o, conforme e ilustrado na
a
agonistas ouu antagonisstas de receeptores, eleeitos Fiigura 2.
c
como alvos terapêutico os, bem co omo orientaar o
Entre todaas as propriiedades estrruturais quee se
p
planejament o das modificaçõesm s moleculares
deeva conheceer do compossto‐protótipo o, de maneirra a
s
subsequente es, quando o necessárias, para a
pooder otimiizá‐lo a n nível moleccular, aqueelas
o
otimização d e suas proprriedades farm macológicas..
reelacionadas à fase farm macocinética (PK, Figuraa 2)
Uma veez descobeerto o no ovo compo osto‐ sãão relevan ntes de sserem con nsideradas. O
p
protótipo, su ua série conggênere devee ser avaliadaa de coonhecimento o do coeficieente de parrtição (Log P) P e
m
maneira a no ortear sua ottimização esttrutural, visaando doo pKa (Figuraa 2) são prop priedades esttruturais úteis e
p
potencializar r sua eficáccia (Figura 1). 1 Esta é uma u reelacionadas ao padrão d de estabilidaade e absorçção
e
etapa obriga atória no pro ocesso e, de forma geral, os que os comp postos em eestudo poderão apresen ntar
c
compostos‐p protótipo inventados i são sem mpre noos diferenttes compaartimentos biológicos. A
e
estruturalme ente mais sim mples que os o fármacos que soolubilidade (Figura 2) e a capacidade de
o
originam. Paara que esta etapa seja levada a teermo biotransportee (Figura 2 2) através biomembranas
c
com sucessso, deve‐see conhecerr as distintas ceelulares são o fatores deeterminantess que poderão
c
contribuiçõe s farmacofóricas de todas as sub‐ in
nfluenciar na n definição o de novass modificaçõ ões
u
unidades estruturais ou posssíveis pon ntos moleculares
m a serem reaalizadas nas estruturas dos
a d
f
farmacofóric cos do comp posto‐protóttipo original, de coompostos‐prrotótipo desscobertos. A A identificaçção
m
maneira a orientar
o as modificações
m s molecularees a dee sítios fun ncionais mettabolicamente vulneráveis,
s
serem introd duzidas. paarticularmen nte aqueles relacionados ao sisteema
microssomal
m do retícu ulo endote elial hepático,
Independente da estratégia de deseenho
deependentes do citocrom mo P450 (CYP P450, Figura 2),
m
molecular dotada para a descoberrta planejadaa de
ad
onde predo ominam as reações de oxidaçção,
n
novos comp postos‐protóttipo inéditos e originaiis, a
reelacionadas à bioformaçção de diversas substânccias
Q
Química M
Medicinal tem que consideerar,
enndógenas envolvidas e na fisiologiia normal do
s
simultaneam mente, todas as eventuaais contribuiçções
organismo, devem d ser levadas em m conta, pois
p
t
toxicofóricas s das sub‐unidade s es estrutu urais
pooderão anteecipar o co omportamen nto metabólico
e
envolvidas n construçção do pad
na drão moleccular
deestes compo ostos‐protóttipo e mesm mo anteciparrem
inicial, bem ccomo da sérrie congênerre, evitando‐‐se a
evventuais inteerações med dicamentosass futuras.
introdução de gru upamentos toxicofóriicos,
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Barreiro, E. J
Figura 2. P
Propriedadess estruturais essenciais ao novo comp
posto‐protóttipo descobe
erto.
3. Novos ccomposto
3 os‐protótip
po tiomorfolínico o com poteente perfil analgésico
a e o
e
18
de erivado orto
o‐metilarilsullfonato LASSSBio‐693, com
c
d
descoberttos no LASSSBio propriedades antitrombóticas. Em 2001, forram
Em mead dos do segundo semesttre de 1995, no de escobertos os derivados LASSSBio‐715,19 N‐
eentão existtente Depaartamento de Tecnologia fe
enilpirazola ccom importaante perfil an nti‐inflamatóório
F
Farmacêutica a da Faculdade de Farmáácia da UFRJ,, um nãão esteroidal, e LLASSBio‐753,20 compo osto
g
grupo de doc centes com fformação específica distiinta, fttalimídico co
om potente propriedade e analgésica. O
a
atuando comm interessees comuns relacionado os à protótipo anti‐hiperten
a nsivo LASSBio‐897,21 foi
Q
Química Med dicinal, sínteese orgânica e farmacoloogia, de escoberto em m 2003 e o d derivado N‐aacil‐hidrazôn nico
22
c
criaram o Laboratório de Avaliaçã ão e Síntesee de LAASSBio‐1064 4 foi desccoberto em m 2005 co omo
S
Substâncias Bioativas (LLASSBio®) co
om objetivoo de im
mportante protótipo antiparaasitário c
com
r
realizar trabaalhos de pessquisa visand do a descob berta propriedades anti‐leshmania in vivo. A Figuraa 3
d novas substâncias bioativas, candidatoss a
de ilu
ustra, em terrmos cronoló ógicos, estass descobertas.
p
protótipos de e novos fárm macos. A comparação o estrutural dos protótip pos descoberrtos
Os traballhos iniciais lograram, já
j em 1999, na noo LASSBio® ilustrados na Figura 3, 3 indica cerrtas
d
descoberta de importaante protóttipo cardioaativo caaracterísticass comuns, como a preseença da funçção
L
LASSBio‐294, ,15 que foi a primeira patente obbtida N‐acil‐hidrazo
N ona e do b bióforo benzzodioxola. Este
E
p
pelo LASSBioo®, junto aoo USPTO, emm 2006. No ano último é orriginário do o safrol, im
mportante alil‐
a
s
seguinte, e
em 2000, foram descobertos
d as beenzeno natu ural isolado ddo óleo de saassafrás (obttido
s
substâncias LASSBio‐581 1,16 derivado
o neuroativo
o da daa canela branca Ocotea p pretiosa).
c
classe N‐fenniltriazólico; LASSBio‐59 96,17 compoosto
3
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B
onografia da descoberta de novos co
Figura 3. Cro ompostos‐pro
otótipo no LA
ASSBio®, UFRJ.
Em sua ainda
a curta trajetória o LASSBio® pôde
p medicamento
m os no País,, inspiradorr do Instituto
lograr o depósito de mais de uma d dúzia de pedidos Nacional de Ciência e TTecnologia de
d Fármacoss e
d
de patentes nacionais coom inúmeross PCT´s (sisteema Medicamento
M os (INCT‐INOFAR), recentemente
d Patent Co
de ooperation Treaty,
T correesponde a leei de ap
provado peloo CNPq/MCTT.
p
patentes internacionais) reivind dicados, to odos
Em conclu usão, o pro ocesso de descoberta de
t
tratando dee novas descobertas de protóttipos
noovos fármaccos é comp plexo e obe edece a ríggida
a
autênticos para novoss fármacos com distintas
hierarquia de decisões co om que o quíímico mediciinal
p
propriedades s farmacoteerapêuticas, representaando
deeve estar faamiliarizado. Não obstan nte, representa
inovações effetivas. Alémm disso, o LA ASSBio® tamb bém
um desafio estimulante ee desafiadorr, seja pelo seu
s
logrou desco obrir novas suubstâncias com mecanismos
caaráter interddisciplinar ‐ exigindo haabilidades allém
d ação origginais, capazzes de mereecer o título
de o de
dee suas pró óprias especcialidades; seja pelo seu
inovações terapêuticas. O O autor coorrdena o Instituto
significado estratégicoo na pesquisa e
d
do Milênio Inovação e Desenvolvimento de
deesenvolvimeento dee novoss produ
utos
F
Fármacos e Med dicamentos (IM‐INOFFAR,
ecconomicameente importantes e que trarão
h
http://farma cos.ufrj.br/im
m‐inofar) proojeto
beenefícios ao o homem aauxiliando a cura de suas
e
estratégico ppara ordenarr os esforçoss de pesquisaa na
dooenças.23
inovação, raadical e inccremental, em
e fármaco os e
A
Agradecim
mentos peela profícuaa colaboraçãão ao longoo dos anos de
o LASSBio®. Agradede à FAPERJ pela
exxistência do p
O autor man
O nifesta seus aagradecimen ntos aos Coleegas boolsa de “Cienntista do Nosso Estado” e ao CNPq p pela
d
docentes doo LASSBio® ® – Professsora Ana Luisa
L boolsa de produtividade eem pesquisaa nível 1‐A e à
P
Palhares dee Miranda, Professor Carlos Alberto Universidade Federal do o Rio de Jaaneiro, ondee é
M
Manssour Frraga e Profeessora Lídia Moreira Lim
ma – Professor Titu ular, pelo am
mbiento prop pício à atividaade
R Quim. |Vol 1| |No. 1| |26‐34| 32
Rev. Virtual Q
Barreiro, EE. J
Ortholand d, J‐Y.; Ganesan, A. Cu
11
d pesquisa. Agradecem
de mos à Edito oria da Revvista urr. Op. Cheem.
V
Virtual de Química pelo excelente trabalho t e pelas
p Biol. 2004 4, 8, 271. [CrossRef] [PubMed]
v
valiosas sugeestões que aprimoraram m muitíssim mo a
Siegel, M. M G.; Vieth h, M. Drug Discov. Tod
12
day
f
forma final d este manusccrito.
2007, 12, 71. [CrossReef] [PubMed]]
Duarte, C. C M.; Barre eiro, E. J.; Fra F ga, C. A. M.
13
R
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1 [PubMed] ]
Emil Fisccher foi prem miado com o Prêmio No obel
de Quím mica em 1902, 1 por seus trabalhos
14
Para exeemplos receentes do emprego e de
esta
marcantees, entre outros, o com m carboidraatos. metodolo gia de dese nho molecu lar no LASSBBio,
[Link] veja: Küm mmerle, A. E.; da Silva, G. M. S.;
2
Sant’Anna a, C. M. R.; Barreiro, E. J.; Fraga, C. A.
Para umaa discussão ssobre o concceito centen nário M. Bioorg. Med. Chem. 200 05, 15, 59 981.
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3
15
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Barreiro, E. J.; Frraga, C. A.. M.; Quím mica Miranda, A. L. P.; Fraga, C. A. M.; M Lima, P. C.;
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A estrattégia de descoberta d do compo osto‐
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protótipo o está descrita em: Mussser, J.H. em The
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Practice of Medicin nal Chemistrry, editado por
Br. J. Ph harmacol. 20 002, 135, 293. 2 [CrossR Ref]
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[PubMed]]; e) Barreiro o, E. J. Quim m. Nova. 200 02,
1996.
25, 1172. [CrossRef]; f) Zapata‐S Sudo, G.; Sudo,
6
É oportu uno citar o o Professor Wermuth que R. T.; Marronas, P. A.; Silva, G. L. M.; Moreira,, O.
afirmou no prefácio de seu livro o The Practicce of R.; Aguiar, M. S.; Barreiro, E. J. Eur. J.
Medicina al Chemisttry, Third edition, C.G. Pharmaco ol. 2003, 470 0, 79. [CrossRef] [PubMeed];
Wermuth Editor, Academic Press, 20 008: g) Silva, A A. G.; Zapata‐Sudo, G.; Kummerle, A.. E.;
“...mediccinal chemist navigate between two Fraga, C. A A. M.; Barreiro, E. J.; Sud do, R. T. Bioo org.
temptingg reefs. On one side they shouls avoid Med. Cheem. 2005, 13,, 3431. [CrosssRef]
doing “N NAAR”: non‐aapplicable applied reseaarch, 16
a) Barreirro, E. J.; Meenegatti, R.;; Cunha, A. C.;
on the other side they may be b attracted d by
Ferreira, V. F.; Pereira, E. F. R.; Albuquerque A e, E.
“NFBR”: non‐fundam mental basic ssearch”.
X.; Nevess, G.; Rates, S. M. K.; Fraga, F C. A. M.
7
Lima, L. M.; Barreirro, E. J. Currr. Med. Ch hem. Bioorg. M Med. Chem. 2 2003, 11, 48 807. [CrossReef];
2005, 12 2, 23. [PubMeed] b) Tasso, L.; Neves, G G.; Menegattti, R.; Fraga,, C.
8 A. M.; Barreiro, E. J.; Lima, V. L. E.; Rates, S. M.
Para exeemplo da uttilização destta estratégiaa no
K.; Dallacosta, T. J. Ph harm. Biomeed. Anal. 20 003,
desenho de novos candidatos c a protótiposs de
a
33, 1127. [CrossRef] [PubMed]
fármacoss no LASSBio o, veja: Barreiro, E. J. Qu uim.
17
Nova 200 02, 25, 1172. [CrossRef] Rocco, P. R.; Figueira,, R. C.; Ferre eira, H.; Cadeete,
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Viegas Ju unior, C.; Danuello
D A.; Bolzani, V. S.;
Barreiro, E. J.; Gonçalves‐Moraess, V. L.; Zim, W.
Barreiro,, E. J.; Fraga, C. A. M. Cu urr. Med. Ch hem.
A. 8th World
W Congress of Intensive and Critical
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Care Med dicine, Melbo ourne, 2001.
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Lombardino, J. G.; Lowe L III, J. A. Nature Rev. 18
Lima, L. M.; Fraga, C. A. M.; Barreiro, E. J.
Drug Discov. 2004, 3,, 853. [CrosssRef] [PubMeed]
Depósito INPI Uso do o Composto LASSBio‐693 e
congêneres, e composições farmacêutiicas
3
33 Rev. Vi Virtual Quim. |Vol 1| |N No. 1| |26‐34 3 |
Barreiro, E. J..
B
contendo o os mesmos, no tratamento de
doenças cardiovascu ulares e tro omboembólicas,
2004.
19
Barreiro, E. J.; Mirand
da, A. L. P.; R
Rodrigues, C
C. R.;
Veloso, M. P. Depósito INPI No ovos compoostos
bispirazó
ólicos funcio onalizados, nova classee de
agentes antiinflam matórios não esteró óides
sintéticos, 1999.
20
Lima L. MM.; Frattani, F. S.; Santoss, J. L.; Castroo, H.
B Barreiro, E. J.
C.; Fragaa, C. A. M.; Zingali, R. B.;
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M Chem. 2008, 43, 348. [CrosssRef]
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21
Zapata‐Sudo, G.; Sudo, R. T.; Silva, A. G.;
Kummerrle, A. E.; Barreiro, E. J.; Fraga, C. A. M.
o INPI Relaxaantes musculares seletivos e
Depósito
composições farmacêuticas, 2004 4.
22
Lima, L..M.; Barreirro, E. J. resultados não
publicados.
23
Cumpre sugerir, para leituras comp
o lementares,
a
consulta ao portal do Institutoo do Milênnio ‐
Inovaçãoo e Desenvo olvimento dee Fármacos, IM‐
INOFAR (www.farmacia.ufrj.br/iim‐inofar) e e do
Instituto Virtual de FFármacos do Rio de Janeiro ‐
FAPERJ (wwww.ivfrj.ccssdecania.ufrrj.br)
coordenaados pelo au utor.
R Quim. |Vol 1| |No. 1| |26‐34| 34
Rev. Virtual Q