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Artigo  
 
A Química Medicinal e o paradigma do composto‐protótipo 
Barreiro, Eliezer J.* 

Rev. Virtual Quim., 2009, 1 (1), 26‐34. Data de publicação na Web: 2 de Fevereiro de 2009 
http://www.uff.br/rvq  
 
Medicinal Chemistry and the paradigm of the lead compound  
Abstract: This paper briefly describes the application of the physiological approach strategy to the invention of 
new lead compounds, candidates for drugs from different therapeutic classes, exemplified by the discovery of 
some  hits  in  the  Laboratory  of  Synthesis  and  Evaluation  of  Bioactive  Substances  (LASSBio®)  of  the  Federal 
University do Rio de Janeiro. 
 
Keywords: medicinal chemistry, lead compounds, drug discovery, rational drug design 
 
Resumo   

Este  manuscrito  descreve  brevemente  a  aplicação  da 


estratégia  da  abordagem  fisiológica  para  a  invenção 
de novos compostos‐protótipo, candidatos a fármacos 
de distintas classes terapêuticas, exemplificando com 
a descoberta de alguns protótipos no Laboratório de 
Avaliação  e  Síntese  de  Substâncias  Bioativas 
(LASSBio®) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
   
 
palavras‐chave:  química medicinal, compostos‐protótipo, a descoberta de novos fármacos, planejamento 
racional de fármacos 
 

 
*Endereço  completo:  Laboratório  de  Avaliação  e  Síntese  de  Substâncias  Bioativas  (LASSBio®),  Universidade 
Federal do Rio de Janeiro, CCS, Cidade Universitária, Caixa Postal 68.006, CEP 21.944‐910 Rio de Janeiro, R.J. 
e‐mail para correspondência: ejbarreiro@ccsdecania.ufrj.br  

 
Rev. Virtual Quim.   |Vol 1|  |No. 1|  |26‐34|                                                                                                                   26 
 
                                                                                                                                                                    Barreiro, EE. J  
 
  Volume 1, Número 1    Janeiro o‐Março, 200 09 
   

   
Revistta Virtual dee Química 
 
A Química Medicin
nal e o p
paradigma do ccompossto‐prottótipo  
Elie
ezer J. Barrreiro  
Laboratório de Avaliaçãoo e Síntese de Substânciaas Bioativas ((LASSBio®), UUniversidadee Federal do Rio de Janeiro, 
CCS, Cidaade Universittária, Caixa P
Postal 68.006
6, CEP 21.944 4‐910 Rio dee Janeiro, RJ. 
ejbarreiiro@ccsdecaania.ufrj.br 
 
Recebido em m 22 de dezeembro de 200 08 
 
   

O  medicameento  é  instruumento  esseencial  à  presservação,  ma anutenção  ee  promoção  da 


Saúde.  O  accesso  ao  medicamento  representa 
r um 
u importan nte  fator  de  inclusão  soccial 
que dependee da disponiibilidade do ffármaco – princípio ativo o contido no o medicamen nto 
e que em 85 5% dos casoss é de origemm sintética. N Neste cenáriio, a importâ ância do sabeer‐
f
fazer fármac cos e medicaamentos passsa a represeentar um com mponente esstratégico pa ara 
o  pleno  exxercício  da  soberania 
s d nosso  Pa
de  aís.  A  univeersalização  do  acesso  ao 
medicamentto,  para  o  cumprimentto  do  preceiito  de  nossa a  Carta  Ma agna  de  198 88, 
quanto ao d direito de toddos os brasilleiros e brassileiras à Saúúde, dependee, mais do q que 
possa pareceer, deste commponente. 
 
 
1. A ino
ovação em ffármacos: O
O processo de planejamento racio
onal 
2.  O  principal 
p d químicaa  medicinal  moderna:  A  descob
paaradigma  da  berta  do  composto‐
c
protótipo 
3.  Novvos  compostos‐protóttipo  descobertos  no  Laboratóri
rio  de  Ava
aliação  e  Síntese 
S de 
Substân Bio®) 
ncias Bioatiivas (LASSB
 
  
1. A inovaação em fáármacos: O
1 O processso  coomplementaaridade  existtente  entre  a  fechaduraa  e 
su mbolizando, desta forma, a interação
ua chave, sim o da 
d
de planejaamento raacional  macrobiomolé
m orreceptor,  e  a 
écula  naturaal,  i.e.  o  bio

O reconhhecimento  da  parrticipação  de  micromolécul
m la  endógenaa  ou  um  xen nobiótico,  i.ee.  o 
b
biomacromo oléculas como o receptoress ou alvos paara a  fáármaco.  Estee  modelo  coontribuiu,  de  certa  form ma, 
a
atuação  farrmacológica  dos  fármacos  deveu u‐se,  paara  a  conccepção  da  teoria  dos  receptoress  e 
o
originalment te,  à  busca  de  explicaçõ
ões  de  comoo  as  fu
undamentou u as bases doo que viria a ser, mais tarrde, 
m
micromolécu ulas  endóggenas,  e.g g.  adrenalina,  a Química Me edicinal.3  
p
promoviam  as  respostas  fisiológicas.    Um  mod delo  A  Quím mica  Med dicinal  é  tipicamente 
1
p
pioneiro foi p
proposto porr Emil Hermaann Fischer,  em  nterdisciplinaar  e  está  voltada  para  racionalizar  a 
in
1
1885,  tornaando‐se  con nhecido  e  notório  co omo  açção  dos  fárrmacos  a  nível  molecu ular.  Teve  uma 
u
m
modelo  chhave‐fechadura,2  representando  a  deefinição  atualizada,  receentemente,  por  um  commitê 
 
2
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Virtual Quim.   |Vol 1|  |N 3 | 
 
Barreiro, E. J..                                                                                                                                                           
B  
 
d
de renomado os especialisstas reunidoss pela divisão o de  teerapêutico  eleito.  e De  fato,  a  ele eição  do  allvo‐
Q
Química Med dicinal da IUPAC (União  internacionaal de  teerapêutico  representa 
r n
nesta  abord dagem  a  etaapa 
q
química  purra  e  aplicad da;  do  inglêês,  Internatio onal  crrucial do pro ocesso de deescoberta raccional de novos 
U
Union of Pur re and Applieed Chemistryy) publicado o em  fáármacos.6  Estudos  básicos  são  ne ecessários  para 
p
s
sua revista P ure and Applied Chemisttry:4   deesvendar  o  mecanismo o  bioquímico o  completo  da 
dooença  a  serr  tratada  e  a  consequen nte  escolha  do 
"Medicina al  Chemistrry  is  a  chemistry‐ba c ased 
melhor 
m “alvo o”  para  a  intervençãão  terapêuttica 
d
discipline,  a
also  involvin ng  aspects  of  biolog gical, 
pretendida.  Por  P sua  vezz,  este  “alvvo”  inspiraráá  a 
m
medical and  pharmaceuttical sciencess. It is concerrned 
esstratégia  da  Química  Medicinal  mais  adequada  ao 
w the  invvention,  disco
with  overy,  desig gn,  identifica ation 
deesenho  estrutural  dos  n novos  padrõ ões  moleculaares 
a
and  prepara ation  of  biollogically  acttive  compou unds, 
neecessários  ao  a eficiente  reconhecime ento  molecu ular 
t
the interpret tation of theiir mode of in nteraction att the 
peelo alvo‐tera apêutico eleito (Figura 1). 
m
molecular  level,  the  construction  of  f their  structture‐
a
activity  relaationships,  and  the  study  s of  their 
t Diversas  estratégias  da  Química  Mediciinal 
m
metabolism" .   poodem  ser  empregadas 
e no  desenho o  molecular  de 
noovos  candidatos  a  agenttes  terapêutticos,  i.e.  novos 
A  interdisciplinaridad de  da  Quím mica  Medicinal, 
protótipos  de  d fármaccos.  Além  disso,  esstas 
t
transita  entrre  subáreas  da  Química  e  da  Biologgia  e 
esstratégias  sãão  cruciais  na  etapa  de  d modificaçção 
f
foi  brilhantemente  reconhecida r   por  Arthur 
molecular 
m necessária  à  sua  otimizaçãão,  diminuin ndo 
K
Körnberg, Pr êmio Nobel  de Fisiologiaa e Medicinaa em 
effeitos  colateerais  e  aumeentando  suaa  potência,  por 
1
1959,  quand do  afirmou  em  e congressso  da  Amerrican 
exxemplo.  Dentre  D mu uitas  se  destacam o 
A
Association f for the Advan nce of Sciencce, em 1987:  
bioisosterismo o,7  a  simp plificação  molecularm 8
  e 
e a 
9
“We  havve  the  para adox  of  thee  two  cultu ures,  hibridação mo olecular.  Qu uaisquer que e sejam aqueelas 
c
chemistry an nd biology, grrowing furth her apart eveen as  elleitas,  em  caada  caso,  a  etapa‐chave e  do  intrincaado 
t
they  discover  more  common  c grround.  For  the  processo  de  descoberta  de  novo os  composttos‐
c
chemists,  th
he  chemistryy  of  biolog gical  system ms  is  protótipo,  reepresenta  o o  principal  paradigma  da 
e
either too mu undane or to oo complex (… …).”   Química Med
Q dicinal moderna.  
Através  da 
d aproximaação  destass  duas  gran ndes  Neste amb biente interd disciplinar, a capacidade de 
á
áreas  do  connhecimento,,  aparentemente  distintas  e  cooordenação  e  ordenaçãão  da  equip pe  de  pesqu uisa 
d
distantes,  ass  condições  necessáriass  e  essenciaais  à  en nvolvida  é  fator 
f determ minante  de  sucesso, 
s sendo, 
interação  dos 
d químiicos  mediccinais  e  dos  po ortanto, imp prescindível  estreita apro oximação en ntre 
f
farmacologis stas  foram  criadas,  conduzindo o  à  o  químico  me edicinal,  o  q
químico  com mputacional ou 
d
descoberta  de  novo os  fármacos,  inovaçções  bioinformáticco  e  o  faarmacólogo;  participan ntes 
t
terapêuticas  autênticas  e  com  padrõ
ões  moleculares  privilegiados  da  principaal  tríade  do o  processo  de 
o
originais,  a
atuando,  e
em  muitoss  casos,  por  in
nvenção  de  novos  fárm macos  e  ap ptos  a  man nter 
m
mecanismos  farmacológiicos de ação inéditos.   frrequente  e  dinâmica 
d tro
oca  de  inform
mações.    Tod dos 
  oss  envolvidos  necessitam m,  para  o  sucesso  deesta 
coolaboração,  ter  uma  compreensão  ampla  de  caada 
2. O princiipal parad
2 digma moderno da  lin
nguagem esp pecífica. Só aassim os resultados obtid dos 
q
química mmedicinal: A descob
berta do  em m  bioensaio os  poderão  subsidiar,  co om  a  agilidaade 
ne ecessária  à  inovação,  aas  etapas  su ubsequentes  de 
c
composto o‐protótipo  modificações 
m moleculares  que  os  químicos 
As  estraatégias  modernas  de  planejameento  medicinais 
m deverão  realizar,  otimizan ndo 
rracional ou ddesenho molecular de no ovos composstos‐ esstruturalmen nte  e  farmaacologicamen nte,  por  fim
m,  o 
p
protótipo, 5
  candidatos  a  novos  fármacos,  se  no ovo compostto‐protótipo o inventado.10 1
  
b
basearam,  originalmentee,  na  abordaagem  fisiológgica,  Atualmentte,  os  novo
os  fármacoss,  capazes  de 
ilustrada  naa  Figura  1.  Nesta  abordagem,,  o  attuarem  emm  qualquerr  alvo  terrapêutico,  são 
s
p
planejament o  estrutural  de  nova  micromoléculaa  ou  deescobertos/iinventados p
por planejam
mento racionaal a 
c
candidato  a  fármaco,  esstá  fundamentado  na  prrévia  pa
artir  da  identificaçãoo  e  otimizzação  de  um 
d
definição do  mecanismo o de interven nção terapêu utica  co
omposto‐pro otótipo.  
p
pretendida  que  depend de,  por  suaa  vez,  do  alvo‐
a

 
R Quim.   |Vol 1|  |No. 1|  |26‐34|                                                                                                                   28 
Rev. Virtual Q
 
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Figura 1. Ettapas hierárq
quicas do pro
ocesso de deescoberta/invenção de nnovo compossto‐protótipo
o de fármaco
os 
3
p
pelo empreg o da abordaggem fisiológica  
 
A  escolhha  da  esttratégia  de  planejameento  Hoje, o uso de bioensaios robotizados propiciia a 
m
molecular  m
mais  adequaada  a  ser  adotada 
a parra  o  an nálise  seman nal  de  milhaares  de  amoostras  conten
ndo 
d
desenho do n novo candidato a protótipo, dependee do  suubstâncias puras, previam mente identificadas através 
n
nível  de  conhecimento  da  estrutura  do  alvo  de e  técnicas  de 
d ancoragem m  (docking)  virtual,  ou  em 
t
terapêutico  eleito.  Caaso  seja  conhecida  sua  misturas 
m com
mbinatórias.  N Nesta  etapa,  de  bioensaaios 
e
estrutura trid
dimensional e, principalm mente, a do sítio  in
n  vitro  e  loogrando‐se  ssucesso,  um m  novo  hit ou 
d reconheccimento  mo
de  olecular  envolvido,  a  bu usca  lig
gante  do  biorreceptor  éé  identificad do  (futuro  alvo 
a
p
por  um  ligaante  seletivvo  pode  ennvolver  diveersas  teerapêutico).  Uma  vez  id dentificado  este 
e ligante ou 
e
estratégias  b
baseadas  em
m  sua  estrutuura,  incluindo‐se  allvo, a próxim ma etapa do  processo é aa elucidação o da 
a
a avaliação dde quimioteccas de comp postos naturais11  naatureza  da  afinidade 
a peelo  biorrecep
ptor  através  de 
o sintéticoss,  obtidos  combinatoria
ou  c amente  ou  não,  en nsaios  que  explicitem m  a  atividade  desejaada, 
c
construídas  de  maneiraa  a  asseguraarem  adequ uada  aggonista/antaagonista  do  biorreceptor.  Comprovaada 
d
diversidade e estrutural coom uso de filtros específficos  a  natureza  da d afinidade,,  a  etapa  seguinte  seráá  o 
q
que  permitam  anteeciparem‐se  propriedaades  em mprego  de  bioensaioss  farmacoló ógicos  in  viivo, 
f
favoráveis  q
quanto  aos  fatores  farmmacocinético os.12  viisando‐se,  de  um  laado,  validar  o  conceeito 
N
Neste intuitoo, algumas téécnicas recentes passaraam a  teerapêutico p para o alvo eeleito – i.e. aas propriedades 
s
ser  comumente  empregadas.  Um ma  delas  é  é a  faarmacodinâm micas  (PD)  ‐  e,  por  outro, 
o perm
mitir 
c
composição  de novos padrões estrutturais a partiir de  avvaliar  as  prropriedades  farmacocinéticas  (PK)  do 
f
fragmentos  molecularres  mais  simples,  de  liggante,  indisspensáveis  para  poder  classificarr  a 
r
reconhecidas s  propriedad des  farmacoodinâmicas,  não  suubstância  em  estudo o  como  um  autênttico 
r
raramente  presentes  como  sub b‐estruturas  de  coomposto‐pro otótipo. 
f
fármacos  co
onhecidos  ou u  de  outross  protótipos em 
Alternativaamente,  quaando  a  estrrutura  do  alvo 
a
d
desenvolvim ento,  denom minadas,  neestes  casos,    de 
te
erapêutico eeleito não é cconhecida, oo planejamento 

“estruturas pprivilegiadas””.13  
molecular 
m ótipo  pode  ser  conduzido  a 
do  novo  protó
paartir da estru
utura químicca de seu subbstrato natural, 
 
2
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Barreiro, E. J..                                                                                                                                                           
B  
 
inspirando  novos  análogos‐ativo os  (Figura  1),  pootenciais.  Os  ensaios   de  toxidezz  sub‐agudaa  e 
e
empregando o‐se  as  mesmas  estratégias  e de  agguda,  envo olvendo  a  determinação  do  índ dice 
m
modificação  molecular  já  mencion nadas.  Adem mais,  erapêutico  (IT),  a  investigação  histológica 
te h d
dos 
v
várias técnic as de modelagem moleccular podem m ser  principais  órggãos  (e.g.  fíggado,  pulmãão,  rins,  SNC C  e 
u
utilizadas  co
omo  ferramenta  útil  ao o  planejameento  saangue),  anteeriores  aos  ensaios  pré é‐clínicos,  deeve 
e
estrutural  d novos  protótipos.  Por  meio  do 
de  seer  realizadaa  com  distintos  membros  da  séérie 
e
emprego  adeequado  desttas  técnicas,,  pode‐se  inferir  coongênere construída e, sse possível, e efetuada o m mais 
n índices  de 
nos  d reconheccimento  molecular  relattivos  precocementee  possível  n nesta  cadeiaa  de  inovaçção.  
p
para novos li igantes, atraavés da identtificação de ssuas  Ao  atingir  esste  estágio  do  processo o  interativo  da 
c
contribuiçõe s  farmacofó óricas  e  de  sua  diversid dade  deescoberta pllanejada de  novos fármaacos (Figura  1), 
c
conformacio nal.14  Por  outro  o lado,  pode‐se  ainda,  tê
êm‐se  uma  nova  n entidade  molecula ar  (NEM  ou  em 
c
construir  mo odelos  topográficos  trid dimensionaiss  de  nglês,  NME))  que  repreesenta,  na  prática,  etaapa 
in
s
sítios  de  reconhecimento  molecular  m dos  próxima  ao  futuro  f novo o  fármaco.  Em  função  do 
b
biorreceptor es  por  emprego  dee  técnicas  de  ennorme  valo or  que  se  agregou  ao  compossto‐
h
homologia,  de  forma  a  se  prevver,  ao  meenos  protótipo  deescoberto,  éé  aconselhável  que  neesta 
t
teoricamente e,  as  proprriedades  farmacodinâm micas  ettapa  se  orgaanize  o  proccesso  de  bussca  racional  de 
r
relativas  em
m  uma  no ova  série  congênere  de  um  pipeline eficiente,  o o  que  depen nderá  do  mais 
m
s
substâncias  desenhadaas  como  candidatas  a  ammplo  conheecimento  das  propriedades  estruturrais 
p
protótipo  d inibidores  enzimátticos  seletiivos, 
de  doo  protótipo o  descoberto o,  conforme e  ilustrado  na 
a
agonistas  ouu  antagonisstas  de  receeptores,  eleeitos  Fiigura 2. 
c
como  alvos  terapêutico os,  bem  co omo  orientaar  o 
Entre  todaas  as  propriiedades  estrruturais  quee  se 
p
planejament o  das  modificaçõesm s  moleculares 
deeva conheceer do compossto‐protótipo o, de maneirra a 
s
subsequente es,  quando o  necessárias,  para  a 
pooder  otimiizá‐lo  a  n nível  moleccular,  aqueelas 
o
otimização d e suas proprriedades farm macológicas.. 
reelacionadas  à  fase  farm macocinética  (PK,  Figuraa  2) 
 Uma  veez  descobeerto  o  no ovo  compo osto‐ sãão  relevan ntes  de  sserem  con nsideradas. O 
p
protótipo, su ua série conggênere devee ser avaliadaa de  coonhecimento o  do  coeficieente  de  parrtição  (Log  P)  P e 
m
maneira a no ortear sua ottimização esttrutural, visaando  doo pKa (Figuraa 2) são prop priedades esttruturais úteis e 
p
potencializar r  sua  eficáccia  (Figura  1).  1 Esta  é  uma  u reelacionadas  ao  padrão  d de  estabilidaade  e  absorçção 
e
etapa obriga atória no pro ocesso e, de  forma geral, os  que  os  comp postos  em  eestudo  poderão  apresen ntar 
c
compostos‐p protótipo  inventados i são  sem mpre  noos  diferenttes  compaartimentos  biológicos.  A 
e
estruturalme ente  mais  sim mples  que  os  o fármacos  que  soolubilidade  (Figura  2)  e  a  capacidade  de 
o
originam.  Paara  que  esta  etapa  seja  levada  a  teermo  biotransportee  (Figura  2 2)  através  biomembranas 
c
com  sucessso,  deve‐see  conhecerr  as  distintas  ceelulares  são o  fatores  deeterminantess  que  poderão 
c
contribuiçõe s  farmacofóricas  de  todas  as  sub‐ in
nfluenciar  na  n definição o  de  novass  modificaçõ ões 
u
unidades  estruturais  ou  posssíveis  pon ntos  moleculares 
m a serem  reaalizadas  nas  estruturas  dos 
a  d
f
farmacofóric cos  do  comp posto‐protóttipo  original,  de  coompostos‐prrotótipo  desscobertos.  A  A identificaçção 
m
maneira  a  orientar 
o as  modificações
m s  molecularees  a  dee  sítios  fun ncionais  mettabolicamente  vulneráveis, 
s
serem introd duzidas.   paarticularmen nte  aqueles  relacionados  ao  sisteema 
microssomal 
m do  retícu ulo  endote elial  hepático, 
Independente  da  estratégia  de  deseenho 
deependentes  do citocrom mo P450 (CYP P450, Figura 2), 
m
molecular  dotada  para  a  descoberrta  planejadaa  de 
ad
onde  predo ominam  as  reações  de  oxidaçção, 
n
novos  comp postos‐protóttipo  inéditos  e  originaiis,  a 
reelacionadas  à  bioformaçção  de  diversas  substânccias 
Q
Química  M
Medicinal  tem  que  consideerar, 
enndógenas  envolvidas e na  fisiologiia  normal  do 
s
simultaneam mente,  todas  as  eventuaais  contribuiçções 
organismo,  devem  d ser  levadas  em m  conta,  pois 
p
t
toxicofóricas s  das  sub‐unidade s es  estrutu urais 
pooderão  anteecipar  o  co omportamen nto  metabólico 
e
envolvidas  n construçção  do  pad
na  drão  moleccular 
deestes  compo ostos‐protóttipo  e  mesm mo  anteciparrem 
inicial, bem ccomo da sérrie congênerre, evitando‐‐se a 
evventuais inteerações med dicamentosass futuras. 
introdução  de  gru upamentos  toxicofóriicos, 

 
R Quim.   |Vol 1|  |No. 1|  |26‐34|                                                                                                                   30 
Rev. Virtual Q
 
                                                                                                                                                                    Barreiro, E. J  
 

 
Figura 2. P
Propriedadess estruturais essenciais ao novo comp
posto‐protóttipo descobe
erto. 
   

3. Novos ccomposto
3 os‐protótip
po  tiomorfolínico o  com  poteente  perfil  analgésico 
a e o 

18
de erivado  orto
o‐metilarilsullfonato  LASSSBio‐693,   com 
c
d
descoberttos no LASSSBio  propriedades  antitrombóticas.  Em  2001,  forram 
Em  mead dos  do  segundo  semesttre  de  1995,  no  de escobertos  os  derivados  LASSSBio‐715,19 N‐
eentão  existtente  Depaartamento  de  Tecnologia  fe
enilpirazola ccom importaante perfil an nti‐inflamatóório 
F
Farmacêutica a da Faculdade de Farmáácia da UFRJ,, um  nãão  esteroidal,  e  LLASSBio‐753,20  compo osto 
g
grupo de doc centes com fformação específica distiinta,  fttalimídico  co
om  potente  propriedade e  analgésica.  O 
a
atuando  comm  interessees  comuns  relacionado os  à  protótipo  anti‐hiperten
a nsivo  LASSBio‐897,21 foi 
Q
Química Med dicinal, sínteese orgânica  e farmacoloogia,  de escoberto em m 2003 e o d derivado N‐aacil‐hidrazôn nico 
22
c
criaram  o  Laboratório  de  Avaliaçã ão  e  Síntesee  de  LAASSBio‐1064 4   foi  desccoberto  em m  2005  co omo 
S
Substâncias  Bioativas  (LLASSBio®)  co
om  objetivoo  de  im
mportante  protótipo  antiparaasitário  c
com 
r
realizar trabaalhos de pessquisa visand do a descob berta  propriedades  anti‐leshmania  in  vivo.  A  Figuraa  3 
d novas  substâncias  bioativas,  candidatoss  a 
de  ilu
ustra, em terrmos cronoló ógicos, estass descobertas.  
p
protótipos de e novos fárm macos.   A comparação o estrutural dos protótip pos descoberrtos 
Os  traballhos  iniciais  lograram,  já 
j em  1999,  na  noo  LASSBio® ilustrados  na  Figura  3, 3 indica  cerrtas 
d
descoberta  de  importaante  protóttipo  cardioaativo  caaracterísticass  comuns,  como  a  preseença  da  funçção 
L
LASSBio‐294, ,15  que  foi  a  primeira  patente  obbtida  N‐acil‐hidrazo
N ona  e  do  b bióforo  benzzodioxola.  Este 
E
p
pelo  LASSBioo®,  junto  aoo  USPTO,  emm  2006.  No  ano  último  é  orriginário  do o  safrol,  im
mportante  alil‐
a
s
seguinte,  e
em  2000,  foram  descobertos 
d as  beenzeno natu ural isolado ddo óleo de saassafrás (obttido 
s
substâncias  LASSBio‐581 1,16  derivado
o  neuroativo
o  da  daa canela branca Ocotea p pretiosa). 
c
classe  N‐fenniltriazólico;  LASSBio‐59 96,17  compoosto   
 
 
 
3
31                                                                                                                    Rev. Virtual Quim. 
Vi   |Vol 1|  |No. 1|  |26‐34| 
 
Barreiro, E. J..                                                                                                                                                           
B  
 

 
onografia da descoberta de novos co
Figura 3. Cro ompostos‐pro
otótipo no LA
ASSBio®, UFRJ. 
 
 Em  sua  ainda 
a curta  trajetória  o  LASSBio®  pôde 
p medicamento
m os  no  País,,  inspiradorr  do  Instituto 
lograr o depósito de mais de uma d dúzia de pedidos  Nacional  de  Ciência  e  TTecnologia  de 
d Fármacoss  e 
d
de patentes  nacionais coom inúmeross PCT´s (sisteema  Medicamento
M os  (INCT‐INOFAR),  recentemente 
d Patent  Co
de  ooperation  Treaty, 
T correesponde  a  leei  de  ap
provado peloo CNPq/MCTT.  
p
patentes  internacionais)  reivind dicados,  to odos 
Em  conclu usão,  o  pro ocesso  de  descoberta  de 
t
tratando  dee  novas  descobertas  de  protóttipos 
noovos  fármaccos  é  comp plexo  e  obe edece  a  ríggida 
a
autênticos  para  novoss  fármacos  com  distintas 
hierarquia de  decisões co om que o quíímico mediciinal 
p
propriedades s  farmacoteerapêuticas,  representaando 
deeve  estar  faamiliarizado.  Não  obstan nte,  representa 
inovações effetivas. Alémm disso, o LA ASSBio® tamb bém 
um  desafio  estimulante  ee  desafiadorr,  seja  pelo  seu 
s
logrou desco obrir novas suubstâncias com mecanismos 
caaráter  interddisciplinar  ‐  exigindo  haabilidades  allém 
d ação  origginais,  capazzes  de  mereecer  o  título
de  o  de 
dee  suas  pró óprias  especcialidades;  seja  pelo  seu 
inovações terapêuticas. O O autor coorrdena o Instituto 
significado  estratégicoo  na  pesquisa  e 
d
do  Milênio  Inovação  e  Desenvolvimento  de 
deesenvolvimeento  dee  novoss  produ
utos 
F
Fármacos  e  Med dicamentos  (IM‐INOFFAR, 
ecconomicameente  importantes  e  que  trarão 
h
http://farma cos.ufrj.br/im
m‐inofar)  proojeto 
beenefícios  ao o  homem  aauxiliando  a  cura  de  suas 
e
estratégico ppara ordenarr os esforçoss de pesquisaa na 
dooenças.23 
inovação,  raadical  e  inccremental,  em 
e fármaco os  e 

A
Agradecim
mentos  peela  profícuaa  colaboraçãão  ao  longoo  dos  anos  de 
o  LASSBio®.  Agradede  à  FAPERJ  pela 
exxistência  do p
O autor man
O nifesta seus aagradecimen ntos aos Coleegas  boolsa de “Cienntista do Nosso Estado” e ao CNPq p pela 
d
docentes  doo  LASSBio® ®  –  Professsora  Ana  Luisa 
L boolsa  de  produtividade  eem  pesquisaa  nível  1‐A  e  à 
P
Palhares  dee  Miranda,  Professor  Carlos  Alberto  Universidade  Federal  do o  Rio  de  Jaaneiro,  ondee  é 
M
Manssour  Frraga  e  Profeessora  Lídia  Moreira  Lim
ma  –  Professor Titu ular, pelo am
mbiento prop pício à atividaade 
 
R Quim.   |Vol 1|  |No. 1|  |26‐34|                                                                                                                   32 
Rev. Virtual Q
 
                                                                                                                                                                    Barreiro, EE. J  
 
Ortholand d, J‐Y.;  Ganesan,  A.  Cu
11
d pesquisa.  Agradecem
de  mos  à  Edito oria  da  Revvista  urr.  Op.  Cheem. 
V
Virtual  de  Química  pelo  excelente  trabalho  t e  pelas 
p Biol.  2004 4, 8, 271. [CrossRef] [PubMed] 
v
valiosas  sugeestões  que  aprimoraram m  muitíssim mo  a 
Siegel, M. M G.; Vieth h, M. Drug Discov.  Tod
12
day 
f
forma final d este manusccrito. 
2007, 12, 71. [CrossReef] [PubMed]] 
 
Duarte, C. C M.; Barre eiro, E. J.; Fra F ga,  C.  A. M. 
13

R
Referências  Bibliográficaas   Mini Rev. Med. Chem m. 2007, 7, 1108. [CrossR Ref]
1 [PubMed] ]  
Emil  Fisccher  foi  prem miado  com  o  Prêmio  No obel 
de  Quím mica  em  1902,  1 por  seus  trabalhos 
14
Para  exeemplos  receentes do emprego e de
esta
marcantees,  entre  outros,  o com m  carboidraatos.  metodolo gia  de  dese nho  molecu lar  no  LASSBBio, 
[Link]  veja:  Küm mmerle,  A.  E.;  da  Silva,  G.  M.  S.; 
2
Sant’Anna a,  C.  M.  R.;  Barreiro,  E.  J.;  Fraga,  C.  A. 
Para umaa discussão ssobre o concceito centen nário  M.  Bioorg.  Med.  Chem.  200 05,  15,  59 981. 
“chave‐feechadura”,  veja:  Scwyzer,  R.  [CrossReff] 
Biopolym mers 1995, 37 7, 5‐16. [Pub bMed]  
3
15
a)Barreiro o,  E.  J.;  Limaa, L. M.; Silva, K. C. M.; 
Barreiro,  E.  J.;  Frraga,  C.  A..  M.;  Quím mica  Miranda,  A.  L.  P.;  Fraga,  C.  A.  M.;  M Lima,  P. C.; 
Medicina al:  As  Basess  Molecularees  da  Ação  dos  Leda, P. H H. O. Eur. J.  Med. Chem. 2000, 35, 1 187. 
Fármaco os,  2ª  ediçãão,  Editora  Art  Med  Ltda,  L [CrossReff]  [PubMed];  b)  Sudo,  R.  T., Zapa ata‐
Porto Aleegre, R.S., 20 008.  Sudo, G.;; Barreiro,  E.  J.  Br.  J.  Ph harmacol.  20 001, 
4
Wermuth h,  C.  G.  ;  Ganellin,  C.  R.;  R Lindberg,  P.;  134,  603 3.  [CrossRef] [PubMed];  c)  Gonzalez‐
Mitscherr,  L.  A.  Puree  &  Appl.  Chem. 1998,  C 70,  Serratos,  H.;  Chang,  R R.;  Pereira,  E.  E F.  R.;  Casttro, 
1129. [Link]  N. G.; Araacava, Y.; Meelo, P. A.; Lim ma, P. C.; Fraaga, 
5 C.  A.  M.;  Barreiro, E.. J.; Albuquerque, E. X. J.
A  estrattégia  de  descoberta  d do  compo osto‐
Pharmaco ol. Exp. T Ther. 2001, 1 299, 558.
protótipo o está descrita em: Mussser, J.H. em  The 
[PubMed]]; d) Silva, C C. L.; Noel, F F.; Barreiro, EE. J. 
Practice  of  Medicin nal  Chemistrry,  editado  por 
Br.  J.  Ph harmacol.  20 002,  135,  293.  2 [CrossR Ref] 
C.G.  Wermuth  Ed.,  Academic  Press,  pp.  25 5‐38, 
[PubMed]]; e) Barreiro o, E. J. Quim m. Nova. 200 02,
1996. 
25, 1172. [CrossRef];  f)  Zapata‐S Sudo,  G.;  Sudo, 
6
É  oportu uno  citar  o  o Professor  Wermuth  que  R. T.; Marronas, P. A.; Silva, G. L. M.; Moreira,, O.
afirmou  no prefácio  de seu livro o The Practicce of  R.; Aguiar, M. S.; Barreiro, E. J. Eur.  J. 
Medicina al  Chemisttry,  Third  edition,  C.G.  Pharmaco ol. 2003, 470 0, 79. [CrossRef] [PubMeed]; 
Wermuth  Editor,  Academic  Press,  20 008:  g) Silva, A A. G.; Zapata‐Sudo, G.; Kummerle, A.. E.; 
“...mediccinal  chemist  navigate  between  two  Fraga, C. A A. M.; Barreiro, E. J.; Sud do, R. T. Bioo org. 
temptingg  reefs.  On  one  side  they  shouls  avoid  Med. Cheem. 2005, 13,, 3431. [CrosssRef]
doing  “N NAAR”:  non‐aapplicable  applied  reseaarch,  16
a)  Barreirro,  E.  J.;  Meenegatti,  R.;;  Cunha,  A.  C.; 
on  the  other  side  they  may  be  b attracted d  by 
Ferreira,  V.  F.;  Pereira,  E.  F.  R.;  Albuquerque A e,  E. 
“NFBR”: non‐fundam mental basic ssearch”. 
X.;  Nevess,  G.;  Rates,  S.  M.  K.;  Fraga,  F C.  A.  M. 
7
Lima,  L.  M.;  Barreirro,  E.  J.  Currr.  Med.  Ch hem.  Bioorg. M Med. Chem. 2 2003, 11, 48 807. [CrossReef]; 
2005, 12 2, 23. [PubMeed]  b)  Tasso,  L.;  Neves,  G G.;  Menegattti,  R.;  Fraga,,  C. 
8 A. M.; Barreiro, E. J.;  Lima, V. L.  E.; Rates, S.  M. 
 Para  exeemplo  da  uttilização  destta  estratégiaa  no 
K.; Dallacosta, T. J. Ph harm. Biomeed. Anal.  20 003, 
desenho  de  novos  candidatos  c a protótiposs  de 

33, 1127. [CrossRef] [PubMed] 
fármacoss  no  LASSBio o,  veja:  Barreiro,  E.  J.  Qu uim. 
17
Nova 200 02, 25, 1172. [CrossRef]  Rocco, P.  R.; Figueira,, R. C.; Ferre eira, H.; Cadeete, 
9 R. A.; Leaal, F. O. F.; M Momesso, D.. P.; Legora,  A.; 
Viegas  Ju unior,  C.;  Danuello 
D A.;  Bolzani,  V.  S.; 
Barreiro,  E. J.; Gonçalves‐Moraess, V. L.; Zim,  W. 
Barreiro,, E. J.; Fraga, C. A. M. Cu urr. Med. Ch hem. 
A.  8th  World 
W Congress  of  Intensive  and  Critical 
2007, 14 4, 1829. [PubMed] 
Care Med dicine, Melbo ourne, 2001. 
10
Lombardino,  J.  G.;  Lowe  L III,  J.  A.  Nature  Rev.  18
Lima,  L.  M.;  Fraga,  C.  A.  M.;  Barreiro,  E.  J. 
Drug Discov. 2004, 3,, 853. [CrosssRef] [PubMeed]
Depósito  INPI  Uso  do o  Composto  LASSBio‐693  e 
congêneres,  e  composições  farmacêutiicas 
 
3
33                                                                                                                    Rev. Vi Virtual Quim.   |Vol 1|  |N No. 1|  |26‐34 3 | 
 
Barreiro, E. J..                                                                                                                                                           
B  
 
contendo o  os  mesmos,  no  tratamento  de 
doenças  cardiovascu ulares  e  tro omboembólicas, 
2004. 
19
Barreiro,  E. J.; Mirand
da, A. L. P.; R
Rodrigues, C
C. R.; 
Veloso,  M.  P.  Depósito  INPI  No ovos  compoostos 
bispirazó
ólicos  funcio onalizados,  nova  classee  de 
agentes  antiinflam matórios  não  esteró óides 
sintéticos, 1999.
20
Lima L. MM.; Frattani,  F. S.; Santoss, J. L.; Castroo, H. 
B Barreiro,  E.  J. 
C.;  Fragaa,  C.  A.  M.;  Zingali,  R.  B.; 
Eur.  J.  Med. 
M Chem.   2008,  43,  348.  [CrosssRef] 
[PubMed d] 
21
Zapata‐Sudo,  G.;  Sudo,  R.  T.;  Silva,  A.  G.; 
Kummerrle,  A.  E.;  Barreiro,  E.  J.;  Fraga,  C.  A.  M. 
o INPI Relaxaantes musculares seletivos e 
Depósito
composições farmacêuticas, 2004 4. 
22
Lima,  L..M.;  Barreirro,  E.  J.  resultados  não 
publicados. 
23
Cumpre  sugerir,  para  leituras  comp
o lementares, 
a
consulta  ao  portal  do  Institutoo  do  Milênnio  ‐ 
Inovaçãoo  e  Desenvo olvimento  dee  Fármacos,  IM‐
INOFAR  (www.farmacia.ufrj.br/iim‐inofar)  e  e do 
Instituto  Virtual de FFármacos do  Rio de Janeiro ‐ 
FAPERJ  (wwww.ivfrj.ccssdecania.ufrrj.br) 
coordenaados pelo au utor. 
 

 
R Quim.   |Vol 1|  |No. 1|  |26‐34|                                                                                                                   34 
Rev. Virtual Q
 

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