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A Reprodução nas

plantas
A
POLINIZAÇÃO

Profª Helena Borralho


Numa flor masculina, Numa flor feminina,
existem apenas os órgãos existem apenas os órgãos
sexuais masculinos sexuais femininos

Numa flor hermafrodita existem os órgãos sexuais


masculinos e femininos
Constituição de uma flor

GINECEU
(carpelos)

ANDROCEU
(estames)

COROLA
(pétalas)

CÁLICE
(sépalas)

RECEPTÁCULO

PEDÚNCULO
Estigma
Carpelo
Estilete

Ovário

Órgãos de
REPRODUÇÃO

Antera
Estame
Filete

Pétala Órgãos de
PROTECÇÃO
Sépala

Receptáculo Órgãos de
Pedúnculo SUPORTE
OS ÓRGÃOS DE REPRODUÇÃO DE UMA
PLANTA COM FLOR
Os grãos de pólen, células
reprodutoras masculinas das
flores produzem-se nas
anteras, em sacos polínicos.

Os óvulos, células
reprodutoras femininas, que
são produzidos pelo ovário
localizado no carpelo
Estames com anteras evidentes
Estames e carpelos
Forma e dimensão microscópicas
dos grãos de pólen da primavera
Polinização
Polinização é o transporte do pólen dos estames de uma
flor até a parte feminina de outra; deste modo, obtêm-se
as sementes que produzirão uma nova planta.

A poliniza
A ção pode
polinização pode ser
ser directa/autopolinização
directa/autopolinização
ou
ou cruzada.
cruzada
cruzada.

A polinização cruzada dá-se


quando os grãos de pólen são
transportados pelos agentes de
É o processo de polinização
polinização para outra flor da
que ocorre em uma mesma mesma espécie
flor.
Polinização cruzada

Quando o grão de pólen é transportado pelos agentes


polinizadores da antera de uma flor para o estigma de outra
da mesma espécie – polinização cruzada
Agentes Polinizadores

Vento
Agentes Polinizadores

Insectos
Aves

Pequenos mamíferos
Agentes Polinizadores

Os
Os agentes
agentes de
de poliniza ção
polinização
podem
podem ser:
ser:

O
 O vento;
vento;
A
 A áágua;
gua;
 Os
 Os insectos;
insectos;
 Algumas
 Algumas aves;
aves;
 Pequenos
 Pequenos mam íferos.
mamíferos.
Formação do tubo polínico

Durante a polinização, os grãos de pólen podem cair no estigma,


e como este é recoberto por uma secreção açucarada e oleosa
ficam aí aderidos.
Quando as condições são favoráveis, cada grão de pólen
germina, formando o tubo polínico, que cresce devido às
substâncias nutritivas do estigma.

Formação de dois
gâmetas masculinos.
fecundação

A – O tubo polínico
dirige-se para o óvulo

B – Do encontro da
célula masculina,
transportada pelo tubo
polínico, com a célula
sexual feminina,
existente no óvulo,
resulta um ovo
fecundação

A fecundação na flor é a união do grão de


pólen com o óvulo, originando o ovo.
O que
acontece na
flor após a
fecundação?
Frutificação

Logo após ter ocorrido a fecundação, a flor vai murchar. Isto


porque se inicia uma série de transformações que irão
originar o fruto. A este fenómeno dá-se o nome de
frutificação.
Frutificação
Frutificação

Após ter ocorrido a fecundação, a flor começa a transformar-se em


fruto. As pétalas murcham e caem. A partir do ovo, desenvolve-
se o embrião.
embrião À sua volta formam-se as reservas alimentares.
Este conjunto constitui a semente.
semente A parte que protege a semente
pode conter reservas e é formada a partir do ovário, originando o
pericarpo.
pericarpo
ESTRUTURA DA SEMENTE

Tegumento ou casca – com função de protecção e disseminação


Amêndoa –tecido de reserva utilizado na formação do embrião.
Embrião – constituído por um eixo embrionário dividido em duas
partes: radícula e caulículo.
CONSTITUIÇÃO DA SEMENTE

A partir da radícula vai formar-


se a raiz da nova planta.

É o caulículo que vai dar


origem ao caule da nova
planta.

As gémulas vão dar origem às


folhas da nova planta.
As sementes produzidas por uma
planta devem ser encaradas, não só
como os seus agentes da reprodução,
mas também como os veículos que
tem à disposição para a colonização
de novos espaços, de modo a alargar
o domínio da espécie a que pertence.

Para esta última função, cada semente


está equipada com uma reserva
nutritiva suficiente para sustentar a
nova planta durante os seus primeiros
estádios de crescimento, até que atinja
autonomia em termos de produção
fotossintética. Extraordinário é o facto
de todas estas reservas poderem estar
contidas num grão, que pode ser mais
pequeno do que um simples grão de
areia.
DISSEMINAÇÃO DAS SEMENTES

No fruto existem sementes que mais tarde poderão originar


uma nova planta. Para que tal aconteça, as sementes têm de
atingir o solo, perto ou longe da planta-mãe, e nele encontrar
condições adequadas ao seu desenvolvimento – germinação.

Disseminação pelos
animais

A disseminação é a propagação das sementes. Esta


pode ser feita de várias maneiras: pelo vento,
vento pela água,
gua
pelos animais ou até através da autodisseminação.
DISSEMINAÇÃO DAS SEMENTES

Autodisseminação quando a
própria planta espalha as suas
sementes, ou seja, a vagem abre-se
e liberta as sementes.

Disseminação pelo vento


DISSEMINAÇÃO DAS SEMENTES

Disseminação pelos animais

Disseminação pela água - nenúfar


Germinação da semente
Germinação da semente

As sementes depois de disseminadas fixam-se ao solo. Se


encontrarem condições adequadas ao seu desenvolvimento
inicia-se uma nova fase - germinação

Para que a semente germine são


necessárias condições que dizem
respeito não só ao meio ambiente
( condições externas ), como às
condições da própria semente
( condições externas ).
Germinação da semente

Condições Condições
externas internas

• Ar • Embrião completo
• Água • Substâncias de reserva
• Temperatura adequada em bom estado
( cotilédones )
Germinação da semente

Germinação do Feijão
Reprodução nas plantas com flor
Reprodução nas plantas sem flor

Os fetos e os musgos não possuem flores e, por isso, não


produzem sementes.

Reproduzem-se por esporos.


Reprodução nas plantas sem flor
Numa folha de feto desenvolvida é possível observar, na página
inferior, a olho nu, umas estruturas escuras chamadas
esporângios. É no interior dos esporângios que se formam os
esporos O esporângio ao libertar os esporos ( dispersão através
esporos.
do vento ) e se encontrarem condições para germinarem
( ambiente húmido,…) originam um corpo verde e delgado – o
protalo Deste nasce um novo feto.
protalo. feto

Dispersão

fecundação
germinação

protalo
Reprodução do feto
Reprodução nas plantas sem flor

Os musgos na altura da reprodução desenvolvem um filamento, a


seda que termina numa cápsula.
seda, psula No interior da cápsula formam-
se os esporos.
esporos A cápsula abre e os esporos ao atingirem o solo
poderão originar novos musgos, se encontrarem condições
adequadas para germinarem.

seda

Reprodução do Musgo
Reprodução nas plantas sem flor

Reprodução do feto
Reprodução nas plantas sem flor

Para a germinação dos esporos é necessário que:

Condições Condições
externas internas
• Ar •Sementes em bom estado
• Água de conservação
• Temperatura adequada

esporos

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