Biologia e Geologia (ano 1) 1

COMPREENDER A ESTRUTURA E DINÂMICA DA GEOSFERA

3 – COMPREENDER A ESTRUTURA E DINÂMICA DA GEOSFERA

MÉTODOS PARA O ESTUDO DO INTERIOR DA GEOSFERA
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COMPREENDER A ESTRUTURA E DINÂMICA DA GEOSFERA

COMPREENDER A ESTRUTURA E DINÂMICA DA GEOSFERA

I – MÉTODOS PARA O ESTUDO DO INTERIOR DA GEOSFERA

MÉTODOS PARA O ESTUDO DO INTERIOR DA GEOSFERA

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COMPREENDER A ESTRUTURA E DINÂMICA DA GEOSFERA

SITUAÇÃO – PROBLEMA

AÇORES – PORQUÊ UM LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS DA TERRA

Enquadramento geográfico e tectónico

Arquipélago dos Açores localiza-se numa zona tectónica de contacto
de três placas – Junção Tripla dos Açores.

Zona de contacto entre as placas litosféricas Americana, Africana e
Euroasiática.

Junção em forma de T

Um ramo formado pela Dorsal médio-oceânica

Outro ramo formado pelo Rifte da Terceira (limite entre as placas
Africana e Euroasiática).
Rifte da Terceira:

Zona de expansão oceânica perpendicular à dorsal médio-oceânica

Passa pelas ilhas Graciosa, Terceira e parte ocidental da ilha de São Miguel.

Faz parte do limite tectónico mais amplo – fronteira entre as placas Euroasiática
e Africana – Falha de Açores-Gibraltar.

FALHA DE AÇORES-GIBRALTAR:
→ Três troços com comportamentos e comprimentos distintos
→ Banco de Gorringe – Troço mais oriental – zona de movimentos
convergentes (subducção da placa Africana na placa Euroasiática).
→ Falha da Glória – Zona divergente entre as placas Euroasiática e Africana
com deslocamento de 3,39cm/ano.
→ Rifte da terceira – Zona divergente com uma velocidade de afastamento
entre as placas de 0,76cm/ano.

DORSAL MÉDIO-OCEÂNICA:
→ Cortada por diversas falhas activas
→ Zona de fractura Norte dos Açores
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→ Zona de fractura Faial-Pico

→ Zona de fractura Banco Açor
→ Zona de fractura Banco Princesa Alice
→ Falha transformante de S. Jorge – Expressão subaérea

ACTIVIDADE DOS AÇORES

→ Apresenta importante actividade sísmica – devido ao enquadramento
geotectónico
→ Registo de importantes erupções vulcânicas nas ilhas de S. Miguel,
Terceira, S. Jorge, Pico, Faial.
→ Maioria das erupções vulcânicas com características efusivas, no entanto,
ocorreu, também, erupções vulcânicas de natureza explosiva.
→ As ilhas mais antigas são as mais distantes da dorsal médio-oceânica –
Santa Maria
→ As ilhas podem agrupar-se consoante a sua sismicidade em quatro grupos
principais:
 Ilhas de S. Miguel, Terceira e Faial – maior sismicidade
 Ilhas do Pico e S. Jorge – menor número de sismicidade e menor
intensidade
 Ilhas Graciosa e Santa Maria – baixa sismicidade e baixa intensidade
 Ilhas das Flores e Corvo – Reduzida sismicidade – fruto do
enquadramento tectónico na placa Norte-Americana.

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MÉTODOS DE ESTUDO DO INTERIOR DA GEOSFERA

 Estudo através de perfurações – sondagens ultraprofundas encontra-se sempre um

problema: o aumento da temperatura com a profundidade
 Geotermia – ciência que estuda a energia do interior da Terra.
 Gradiente geotérmico – Variação da temperatura com a profundidade

Gradiente geotérmico
 Até determinada profundidade a temperatura mantém-se constante – zona de
temperatura constante.
 Grau geotérmico - Profundidade que é necessário descer para que a temperatura
interna aumente 1ºC. (32m)
 Não é um valor fixo
Fluxo geotérmico
→ Transferência de calor do interior para o exterior da Terra devido às diferenças de
temperatura entre o interior – mais quente – e o exterior – mais frio.
→ Calor interno tem origem nas propriedades radioactivas dos elementos que o constituem, que
libertam grandes quantidades de energia – torna a geosfera inacessível.
MÉTODOS DE ESTUDO DO INTERIOR DA GEOSFERA
→ Métodos directos – todos aqueles que possibilitam a observação directa dos constituintes do
planeta. Ex. Vulcanismo, sondagens, movimentos tectónicos
→ Métodos indirectos – Métodos de estudo do interior da Terra fornecidos através da Geofísica, que
fornecem conhecimentos da estrutura e natureza dos materiais constituintes do planeta. Ex.
Sismologia, gravimetria, magnetismo, etc.

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Geomagnetismo
→ Terra é formada por um campo de forças magnéticas – magnetosfera – região em torno de
um corpo celeste ocupada pelo seu campo magnético.
→ Orienta os corpos magnéticos livres segundo a direcção dos pólos magnéticos Norte-Sul
→ Ex. Agulhas das bússolas

Campo magnético terrestre

→ O material constituinte no núcleo externo encontra-se no estado líquido – encontra-se em
movimento de rotação – cria uma corrente eléctrica – origina o campo magnético terrestre
→ Núcleo deverá ser composto por um material condutor de electricidade – metais são bons
condutores eléctricos
→ A existência do campo magnético apoia indirectamente uma composição metálica para o
núcleo.
→ O campo magnético terrestre muda os seus pólos Norte e Sul em intervalos de tempo
irregulares (4 a cinco vezes por milhão de anos) – a causa permanece incerta
→ Acredita-se que as inversões terão desencadeado intensa actividade vulcânica originando
imponentes derrames de lava – responsável pela extinção de espécies.
→ Por outro lado, permitiu o desenvolvimento e a manutenção das espécies na Terra
→ Funciona como escudo contra os ciclónicos ventos solares que transportam partículas com
elevada velocidade.

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