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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO TECNOLÓGICO

FACULADADE ENGENHARIA CIVIL

SISTEMA PREDIAIS HIDRO SANITÁRIOS

PROF. MARCIA BRESSA


ALUNO: MARCUS VINICIUS FAYAL LAGOS MAT. 06118001001

Belém – PA, 19 de maio de 2011.


A importâ ncia do projeto hidrá ulico.

A escassez de água potável em regiões urbanas faz sofrer grandes


contingentes populacionais, limita a atividade econômica, retarda o progresso.
Infelizmente, essa é a realidade atual em várias cidades brasileiras, cujo
abastecimento se encontra ameaçado por problemas relacionados tanto com a
quantidade quanto com a qualidade da água. Born (2000) ressalta, além da
escassez física, outros dois tipos de escassez: a escassez econômica,
referente à incapacidade de se pagar os custos de acesso a águas e a
escassez política, correspondente às políticas públicas inadequadas que
impedem algum segmento populacional de ter acesso à água ou ecossistemas
aquáticos.

Por certo não se trata de um problema exclusivamente brasileiro e tem


como uma das principais causas, o crescimento da população. Em realidade, a
transição do século 20 para o século 21 é marcada por um crescimento
demográfico sem precedentes: em 1999, a população mundial era de 6 bilhões
de pessoas e estima-se que chegará a 7,9 ou 9,1 bilhões em 2025. O quadro
de escassez é agravado nas bacias hidrográficas com maiores índices de
urbanização, não só pelo crescimento rápido da demanda de água, mas
também pela poluição causada pelo lançamento de águas residuárias
(HINRICHSEN et al., 2005).

Há que se considerar ainda a importante heterogeneidade na distribuição


geográfica dos recursos hídricos no Brasil e no Mundo (Figura 1.1). Mesmo
sendo o Brasil detentor de cerca de 13,7% de toda a água doce superficial,
70% desse recurso se encontram na região amazônica.

Nas regiões Norte e Centro-Oeste concentram-se a maior parte dos


recursos hídricos do país, onde a densidade populacional é relativamente
pequena em comparação com as outras regiões. Em contrapartida, as regiões
Sudeste e Nordeste concentram a menor parcela de água e são responsáveis
pelo abastecimento de mais de 70% da população brasileira (IDEC, 2002).
Para Ghisi (2005), sem a implantação de programas de conservação a
disponibilidade hídrica nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil podem chegar
à condição de catastroficamente baixa, de acordo com a classificação da ONU
(UNEP, 2002).

Algumas das principais causas da escassez da água são relacionadas por


Silva (2004):

• Urbanização elevada e desordenada da infra-estrutura urbana;

• Diversificação e intensificação das atividades e conseqüentemente do


uso da água;

• Impermeabilização e erosão do solo;

• Ocupação de área de mananciais, com conseqüente poluição e


assoreamento das margens;

• Conflitos gerados pelas concorrências entre os diversos


aproveitamentos de água;

• Preponderância histórica dos interesses do setor hidroelétrico na política


dos recursos hídricos;

• Deficiências do setor de saneamento e a relação entre água e saúde;

• Migrações populacionais motivadas pela escassez de água;

• Conflitos entre países gerados pela falta de água, muitos dos quais
assumindo proporções de guerra.” (Uso racional da água em edificações,
PROSAB)

De posse de todas estas informações constata-se que um projeto de


instalações hidro-sanitário bem elaborado, no que tange ao menor desperdício
dos recursos hídricos, tem fundamental importância para a sustentabilidade
local e ate mesmo a um nível global.

Embora os altos investimentos iniciais em projetos sustentáveis voltados


para atender as tendências “ecológicas” sejam um grande fator desfavorável,
podemos analisar a questão como um investimento com retorno em longo
prazo já que o mesmo possui a capacidade de reduzir consumos e, por
conseguinte custos, tanto operacionais, fixos como de manutenção.

Sendo assim conclui-se que é de suma importância a utilização de forma


adequada dos sistemas predial de água fria, esgoto sanitário e de águas
pluviais na engenharia, pois são os responsáveis pelo correto manuseio de um
recurso que atualmente, devido á uma má utilização, vem sofrendo um
processo de escassez

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