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Machu Picchu

Trabalho realizado por: Jorge Nº7


• Edificada num penhasco situado a mais de 2350 metros de altitude, a antiga cidade inca de
Machu picchu (em língua quíchua, velha montanha) encerra ainda muitos dos seus segredos.
Desde a sua descoberta, em 1911, pelo historiador americano Hiram Bingham, que se
multiplicam as mais variadas teorias em torno do seu valor estratégico, religioso e social.

• Cidade das mulheres eleitas para servir os soberanos Incas (80 por cento do esqueletos
encontrados eram de indivíduos do sexo feminino)? Local de retirada estratégica durante as
guerras fratricidas dos Incas? Certo é, que os conquistadores espanhóis do Século XVI não
tiveram conhecimento da sua existência, mas este fato poderá encontrar explicação no
abandono da cidade por parte dos próprios Incas, anos antes da sua chegada.

Para outros arqueólogos foi, sobretudo, um lugar de culto religioso ao Deus Sol, no
culminar de longas romarias pelo famoso «trilho inca», uma via empedrada com 33
quilômetros, por encostas escarpadas onde predomina a vegetação sub-tropical
da região.
• Na verdade, este passado que permanece envolvido em mistério, constitui um
dos principais atrativos para as centenas de turistas que visitam a cidadela
anualmente. Machu picchu é, hoje, conhecida em todo o mundo, a par das
pirâmides do Egipto, da grande muralha da China ou das ruínas de Pompeia.
Os edifícios da cidade, depois de alguns trabalhos de recuperação,
apresentam-se em excelente estado de conservação, distribuindo-se de
acordo com as funções a que eram destinados ou a classe social dos seus
habitantes. O «bairro alto» era ocupado pelas castas religiosas e pelas famílias
mais abastadas, enquanto os operários e escravos se alojavam nas pequenas
casas situadas mais abaixo, mais encostadas à falésia.
• No meio da praça central («plaza principal»), os Incas procediam às suas manifestações
religiosas e, no topo de uma elevação vizinha, o templo do Sol e a pedra sagrada («roca
sagrada») onde os sacerdotes cumpriam os rituais e os sacrifícios de lamas e outros animais
domésticos para satisfação do Deus Sol. «Templo de las Três Ventanas», «Las Puertas», «La
Calle de las Fuentes», são alguns dos muitos pontos de interesse, mas o melhor é perder-se
no labirinto de ruas e ruelas, vasculhar os becos mais recônditos e imaginar como era vida
quotidiana dos habitantes de Machu picchu.
A cidade ocupa cerca de cinco quilômetros quadrados e, na encosta, os Incas construiram
plataformas ou socalcos agrícolas que, ainda hoje, conservam os seus sistemas de irrigação e
os celeiros onde eram guardados os produtos das colheitas. Desaparecida a civilização inca, o
seu testemunho permanece para sempre gravado naquelas pedras de granito, cuja técnica
de corte e encaixe dominaram como ninguém.

Bem cedo, pela manhã (7H30), quando as brumas da aurora começam a dissipar-
se, é a melhor hora para visitar e fotografar Machu Picchu, longe das hordas de
turistas que invadirão a cidade durante o resto do dia. De Junho a Setembro,
Machu picchu recebe uma média de mil visitantes por dia! Para tal, terá de sair de
Cusco no primeiro comboio da manhã (4H00) ou pernoitar na pousada construída
junto à entrada da cidade inca.
• Para desfrutar plenamente da visita a Machu picchu, convém observar dois ou três dias de
adaptação à altitude em Cusco

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