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Quais são as vacinas que fazem parte do

Programa Nacional de Vacinação em 2008?

Idades Vacinas e respectivas doenças


BCG (Tuberculose)
0 nascimento
VHB – 1.ª dose (Hepatite B)
VIP – 1.ª dose (Poliomielite)
DTPa – 1.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
2 meses Hib – 1.ª dose (doenças causadas por Haemophilus
influenzae tipo b)
VHB – 2.ª dose (Hepatite B)
MenC - 1ª dose (meningites e septicemias causadas
3 meses
pela bactéria meningococo)
VIP – 2.ª dose (Poliomielite)
DTPa – 2.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
4 meses
Hib – 2.ª dose (doenças causadas por Haemophilus
influenzae tipo b)
MenC - 2.ª dose (meningites e septicemias causadas
5 meses
pela bactéria meningococo)
VIP – 3.ª dose (Poliomielite)
DTPa – 3.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
6 meses Hib – 3.ª dose (doenças causadas por Haemophilus
influenzae tipo b) 
VHB – 3.ª dose (Hepatite B)
VASPR – 1.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola)
15 meses MenC - 3.ª dose (meningites e septicemias causadas
pela bactéria meningococo)
DTPa – 4.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
18 meses Hib – 4.ª dose (doenças causadas por Haemophilus
influenzae tipo b)
VIP – 4.ª dose (Poliomielite)
5-6 anos DTPa – 5.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)
VASPR – 2.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola)
Td
VHB – 1.ª, 2,ª e 3.ª doses  (Hepatite B) - aplicável
apenas aos nascidos antes de 1999, não vacinados,
10-13 anos
segundo o esquema 0, 1 e 6 meses 
HPV - 1.ª, 2,ª e 3.ª doses  (Infecções por Vírus do
Papiloma Humano)

Toda a vida
10/10 Td
anos
A penicilina G é um antibiótico natural derivado de um fungo, o bolor do pão
Penicillium chrysogenum (ou P. notatum). Ela foi descoberta em 15 de Setembro de
1928, pelo médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming e está disponível como
fármaco desde 1941, sendo o primeiro antibiótico a ser utilizado com sucesso.

“Fui acusado de ter inventado a penicilina, mas jamais alguém o poderia ter feito. A
Natureza fabrica-a há milhares de anos. Eu limitei-me a descobri-la.”

Alexander Fleming, o descobridor da penicilina.

História
A penicilina foi descoberta em 1928 quando Alexander Fleming saiu de férias e
esqueceu algumas placas com culturas de microrganismos em seu laboratório no
Hospital St. Mary em Londres. Quando voltou, reparou que uma das suas culturas de
Staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor, e em volta das colónias deste não
havia mais bactérias. Então Fleming e seu colega, Dr. Pryce, descobriram um fungo do
género Penicillium, e demonstraram que o fungo produzia uma substância responsável
pelo efeito bactericida: a penicilina. Esta foi obtida em forma purificada por Howard
Florey e Ernst Chain da Universidade de Oxford, muitos anos depois, em 1940. Eles
comprovaram as suas qualidades antibióticas em ratos infectados, assim como a sua
não-toxicidade. Em 1941, os seus efeitos foram demonstrados em humanos. O primeiro
homem a ser tratado com penicilina foi um agente da polícia que sofria de septicémia
com abcessos disseminados, uma condição geralmente fatal na época. Ele melhorou
bastante após a administração do fármaco, mas veio a falecer quando as reservas iniciais
de penicilina se esgotaram. Em 1945, Fleming, Florey e Chain receberam o Prémio
Nobel de Fisiologia ou Medicina por este trabalho. A penicilina salvou milhares de
vidas de soldados dos aliados na Segunda Guerra Mundial. Durante muito tempo, o
capítulo que a penicilina abriu na história da Medicina parecia prometer o fim das
doenças infecciosas de origem bacteriana como causa de mortalidade humana.

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