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APRESENTAÇÃO

Este trabalho, o qual se denomina CARTILHA DOS INCENTIVOS FISCAIS, tem


o objetivo de orientar o entendimento sobre o tratamento tributário concedido
àqueles que desejam fazer uso dos incentivos fiscais à produção e comercialização
na Zona Franca de Manaus-ZFM, na Amazônia Ocidental e nas Áreas de Livre
Comércio-ALC’s.

O propósito vem, portanto, em consolidar de forma didática e prática o rol de


incentivos que estão sob a área de abrangência da SUFRAMA. Vale ressaltar que
como todo tratamento tributário no Brasil, o que aqui está posto deve ser visto
como norteador e que a fonte jurídico-tributária (norma jurídica) deve ser sempre
objeto de consulta posterior, principalmente pela própria dinâmica de publicações
e vigência de medidas provisórias, leis, decretos e demais normas advindas das
demandas socioeconômicas regionais e nacionais, que impactam na área de
atuação tributária da SUFRAMA.

O trabalho está dividido em quatro partes (títulos). No título I, relata-se com


brevidade sobre as situações passíveis de incidência dos incentivos. No título II
têm-se uma visão panorâmica dos tipos de incentivos e seu tratamento tributário,
com o devido amparo legal, assim descrito: 1ª situação: importação de bens para a
ZFM, Amazônia Ocidental e ALC´s; 2ª situação: Compras de produtos nacionais
pela ZFM, Amazônia Ocidental e ALC´s; 3ª situação: Exportação de bens pela
ZFM, Amazônia Ocidental e ALC´s; 4ª situação: Remessa de produtos da ZFM,
Amazônia Ocidental e ALC´s. No título III – são abordadas as dúvidas mais
freqüentes sobre o tratamento concedido às empresas que desejam se instalar na
ZFM, e por fim no Título IV, o foco foi direcionado para esclarecimentos acerca da
entrada de mercadorias nacionais (e nacionalizadas) na área de abrangência da
SUFRAMA.

FLÁVIA SKROBOT BARBOSA GROSSO


Superintendente da SUFRAMA

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Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva

Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior


Miguel Jorge

Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA


Superintendente
Flávia Skrobot Barbosa Grosso

Superintendente Adjunto de Administração


Plínio Ivan Pessoa da Silva

Superintendente Adjunto de Planejamento e Desenvolvimento


Regional
Elilde Mota de Menezes

Superintendente Adjunto de Projetos


Oldemark Ianck

Superintendente Adjunto de Operações


Mauro Guimarães Ferreira

REALIZAÇÃO
Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA

ELABORAÇÃO
Coordenação Geral de Estudos Econômicos e Empresariais - COGEC
Coordenação Geral de Controle de Mercadorias e Cadastro - CGMEC

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ABAIXO-ASSINADO DE AMOR A MANAUS

Anibal Beça

Toda cidade se habita


como lugar de viver.
Só Manaus é diferente
pois em vês de habitá-la
é ela quem me habita.

Queria esse privilégio


(ciúme comum de amante)
Sem dividir com ninguém.

Mas além dos seus encantos


descobri que é generosa
na morada, em seu abrigo,
nos mimos de seus mistérios
há lugares para todos

Aí se faz diferente
Uma cidade de muito
de bem querer singular
levada pelo Rio Negro
nas suas águas lavando
um caso de amor plural.

Por isso além de poeta


a paixão vai assinada
na firma de muitos nomes
e de outros enamorados
seus amantes habitantes.

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ÍNDICE Pág.

INTRODUÇÃO 6
I – CONHECENDO A POLÍTICA FISCAL DA ZFM, ALC`S E AMAZÔNIA OCIDENTAL 7
II – VISÃO GERAL DOS INCENTIVOS 10
1º SITUAÇÃO: IMPORTAÇÃO DE BENS PARA A ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E ALC´S. 10
1 – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 10
1.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL
1.2 – ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO – ALC´s
2 – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 11
2.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL
2.2 - ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO – ALC´s
3 – PIS/PASEP E COFINS 12
3.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS E ALC´S
2º SITUAÇÃO: COMPRAS DE PRODUTOS NACIONAIS (E NACIONALIZADOS) PELA ZFM,
13
AMAZÔNIA OCIDENTAL E ALC´S
1 – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – Operações Internas 13
1.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL
1.2 – ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO – ALC´s
2 – PIS/PASEP e COFINS 15
2.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS, AMAZ. OCIDENTAL E ALC´s
3º SITUAÇÃO: EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS PELA ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E ALC´S 17
4ª. SITUAÇÃO: REMESSA DE PRODUTOS DA ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E ALC´s 17
1 – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – Operações Internas 17
1.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL
1.2 – ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO – ALC´s
2 – PIS/PASEP e COFINS 18
2.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO
2.2 – ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS – VÍNCULO ÀS VENDAS NACIONAIS DA ZFM E ALC´s
III – DÚVIDAS PREQUENTES SOBRE O TRATAMENTO TRIBUTÁRIO CONCEDIDO AS
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EMPRESAS
- QUE TIPO DE INCENTIVOS A EMPRESA PODE USUFRUIR AO SE INSTALAR NA ZFM?

- QUAIS OS INCENTIVOS ADMINISTRADOS PELA SUFRAMA?

- QUAIS OS PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DOS INCENTIVOS FEDERAIS


ADMINISTRADOS PELA SUFRAMA?

IV - TRATAMENTO TRIBUTÁRIO CONCEDIDO AS COMPRAS DE MERCADORIAS NACIONAIS


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– UTILIZAÇÃO DO WSSINAL PARA OBTENÇÃO DOS INCENTIVOS

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INTRODUÇÃO

Os incentivos que aqui trataremos estão relacionados às áreas de exceção fiscal


localizadas na Amazônia Ocidental e nos municípios de Macapá e Santana no Estado do
Amapá. A Zona Franca de Manaus, a Amazônia Ocidental e as Áreas de Livre
Comércio, têm seus incentivos fiscais administradas pela Superintendência da Zona
Franca de Manaus – SUFRAMA.

A SUFRAMA é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento,


Indústria e Comércio Exterior – MDIC, conforme estabelecido no artigo 10 do Decreto-
Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967:

Art 10. A administração das instalações e serviços da


Zona Franca será exercida pela Superintendência da
Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) entidade
autárquica, com personalidade jurídica e patrimônio
próprio, autonomia administrativa e financeira, com
sede e foro na cidade de Manaus, capital do Estado do
Amazonas.

E tem como missão:

“Promover o desenvolvimento econômico regional,


mediante geração, atração e consolidação de
investimentos, apoiados em ciência, tecnologia e
inovação, visando à integração nacional e inserção
internacional competitiva.” (Plano Estratégico)

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I – CONHECENDO A POLÍTICA FISCAL DA ZFM, ALC`S E AMAZÔNIA
OCIDENTAL

A Zona Franca de Manaus é uma área de livre comércio de importação e de exportação


e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de promover o
desenvolvimento regional, através da criação de um centro industrial, comercial e
agropecuário dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em
face dos fatores locais e da grande distância, a que se encontram os centros
consumidores de seus produtos, conforme estabelecido no art 1º do Decreto-Lei nº 288,
de 28 de fevereiro de 1967, art 1º do Decreto-Lei nº 356, de 15 de agosto de 1968, e art.
504 do Decreto nº 6.759, de 05 de fevereiro de 2009.

Assim, o desenvolvimento da região passou a ser orientado para os três setores da


economia: primário, secundário e terciário.

Dentro de uma visão focal, o regime especial prevê então quatro situações que implicam
na expectativa do recebimento dos benefícios tributários, são eles:

1ª SITUAÇÃO: IMPORTAÇÃO DE BENS PARA A ZFM, AMAZÔNIA


OCIDENTAL E ALC´s.

2ª SITUAÇÃO: COMPRAS DE PRODUTOS NACIONAIS (E NACIONALIZADOS)


PELA ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E ALC´s.

3ª SITUAÇÃO: EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS PELA ZFM, AMAZÔNIA


OCIDENTAL E ALC´s.

4ª SITUAÇÃO: REMESSA (VENDA) DE PRODUTOS DA ZFM, AMAZÔNIA


OCIDENTAL E ALC´s.

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VISUALIZAÇÃO ESQUEMATIZADA DOS INCENTIVOS

MAPA DA AMAZÔNIA OCIDENTAL

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ÁREAS DE ABRANGÊNCIAS DA SUFRAMA: AMAZÔNIA
OCIDENTAL – ZONA FRANCA DE MANAUS E ÁREAS DE LIVRE
COMÉRCIO

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II – VISÃO GERAL DOS INCENTIVOS

1º SITUAÇÃO: IMPORTAÇÃO DE BENS PARA A ZFM, AMAZÔNIA


OCIDENTAL E ALC´S.

1 – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
1.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL
a) – Isenção do Imposto de Importação na entrada de mercadoria na ZFM,
destinadas ao seu consumo interno ou industrialização em qualquer grau, inclusive
beneficiamento, agropecuária, pesca, instalação e a estocagem para reexportação, com
exceção de armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros e
produtos de perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cosméticas, salvo
quanto a estes (posições 3303 a 3307 da Tarifa Aduaneira do Brasil - TAB), se
destinados, exclusivamente, a consumo interno na Zona Franca de Manaus ou quando
produzidos com utilização de matérias-primas da fauna e da flora regionais, em
conformidade com processo produtivo básico.
DL nº 288/67, art. 3º, §1º;
DL nº 356/68, art. 1;
Lei nº 8.032/90, art 4º
Lei nº 8.387/91, art. 1º
Constituição Federal, ADCT, art. 40

b) – Redução do Imposto de Importação na saída de produtos industrializados


na Zona Franca de Manaus, para qualquer ponto do território nacional.
b.1) – Bens de Informática – coeficiente de redução resultante da relação entre os
valores de matérias-primas e outros insumos nacionais e da mão-de-obra empregada
no processo produtivo, e os valores de matérias-primas e demais insumos nacionais e
estrangeiros e
b.2) – Automóveis, tratores e outros veículos terrestres – coeficiente de redução
acrescido de cinco pontos percentuais.
b.3) – Demais produtos – redução de 88% (oitenta e oito por cento).
DL nº 288/67, art 7º II;
Lei nº 8.387/91, art. 1º;

10
Constituição Federal, ADCT, art. 40;
Portaria Interministerial nº 272/93, art. 1º.

1.2 – ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO


Isenção do imposto de importação na entrada de mercadorias estrangeiras, quando
destinadas ao consumo e à venda internos, beneficiamento de pescado, recursos
minerais e matérias-primas agrícolas ou florestais, agricultura, a turismo, a estocagem
para exportação.
Lei nº 7.965/89, art. 3º;
Lei nº 8.210/91, art. 4º;
Lei nº 8.256/91, art. 4º e art. 14;
Lei nº 8.387/91, art. 11 §2º.
Lei nº 8.857/94, art. 4º
Lei nº 9.065/95, art 19.

2 – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - VINCULADO À


IMPORTAÇÃO

2.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL


Isenção do imposto sobre Produtos Industrializados vinculado à importação na
entrada de mercadorias na ZFM, destinadas a seu consumo interno, industrialização
em qualquer grau, inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, instalação e a
estocagem para reexportação, com exceção de armas e munições, fumo, bebidas
alcoólicas, automóveis de passageiros e produtos de perfumaria ou de toucador e
preparados e preparações cosméticas.
Decreto nº 4.544/2002, art. 82, Regulamento do IPI;
D.L. 288/67, art. 3º e seu § 1º;
D.L. 356/68, art. 1º;
Lei 8.032/90, art. 4º;
Lei 8.387/91, art. 1º;
Constituição Federal, ADCT, art. 40.

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2.2 - ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO – ALC
Isenção do imposto sobre produtos industrializados na entrada de mercadorias
estrangeiras, quando destinadas ao consumo e à venda internos, beneficiamento de
pescado, recursos minerais e matérias-primas agrícolas ou florestais, agricultura e
piscicultura, turismo e estocagem para exportação.
Decreto nº 4.544/2002, art. 92, Regulamento do IPI;
Lei nº 7.965/89, art. 3º e art. 13
Lei nº 8.387/91, art 11 e seu § e seu §2 º
Tabatinga-AM, Guajará-Mirim- RO, Boa Vista e Bonfim-RR, Macapá/Santana-AP e
Brasiléia e Cruzeiro do Sul-AC

3 – PIS/PASEP e COFINS VINCULADO À IMPORTAÇÃO

3.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS


a) Como regra geral, a alíquota do PIS/PASEP é 1,65%, com variações para os
seguintes produtos:
I - Farmacêuticos 2,10%
II - Perfumaria 2,20%
III - Máquinas e veículos 2,00%
IV - Autopeças 2,30%
V - Papel imune 0,80%
Art. 7º, inciso primeiro da Lei nº 10.865 de 30.04.2004;
Art. 8º, parágrafos 1º a 10º, Lei nº 10.865/2004.

A COFINS - Vinculada às Importações – nas entradas, a alíquota aplicada como regra


geral é de 7,60%, com variações para os seguintes produtos:
I - Farmacêuticos 9,90%
II - Perfumaria 10,30%
III – Máquinas e veículos 9,50%
IV – Autopeças 10,80%
V - Papel imune 3,20%

Art. 8º, parágrafos 1º a 10º, Lei nº 10.865/2004.


Art. 7º, inciso primeiro da Lei nº 10.865 de 30.04.2004.

12
b) Suspensão do PIS/PASEP – Importação e da COFINS – Importação incidente sobre
bens novos destinados à incorporação ao ativo imobilizado de pessoa jurídica
importadora estabelecida na Zona Franca de Manaus. A suspensão converte-se em
alíquota 0 (zero) após decorridos 18 (dezoito) meses da incorporação do bem ao ativo
imobilizado da pessoa jurídica importadora.
Lei nº 10.865, de 2004, art. 14 § 1º;
Lei nº 11.196, de 2005, art. 50;
Decreto nº 5.691, de 2006.

c) Suspensão do PIS/PASEP e COFINS nas importações efetuadas por empresas


localizadas na Zona Franca de Manaus de matérias-primas, produtos intermediários e
materiais de embalagem, para emprego em processo de industrialização por
estabelecimentos industriais localizados da ZFM.
Lei nº 10.865/2004, art. 14-A;
Lei nº 10.925, 2004, art. 5º

2ª SITUAÇÃO: COMPRAS DE PRODUTOS NACIONAIS E


NACIONALIZADOS (*) PELA ZFM, AMAZÔNIA OCIDENTAL E ALC´S.

1 - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – Operações Internas

1.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL


a) Isenção do imposto sobre produtos industrializados para todas as mercadorias
produzidas na ZFM quer se destinem ao seu consumo interno, quer à comercialização
em qualquer ponto do território nacional, com exceção de armas e munições, fumo,
bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros.
Decreto-Lei no. 288/67, art 9º, § 1;
Lei no. 8.387/91, art. 1º.
Emenda Constitucional no. 42.

b) Equivalência a uma exportação brasileira para o estrangeiro na remessa de


mercadorias de origem nacional para consumo, ou industrialização na ZFM, ou
reexportação para o estrangeiro, ou ainda para serem remetidas à Amazônia Ocidental.
D.L. 288/67, art. 4º;
D.L. 356/68, art. 1º.

13
(*) Conforme SOLUÇÃO DE CONSULTA/SRF nº 448, de 16 de novembro de
2006, a isenção do IPI, relativa a ZFM, prevista no art 69, inciso III, do RIPI/02, c/c, a
suspensão do IPI prevista no art.71 do mesmo regulamento contempla, em regra,
produtos nacionais, assim entendidos aqueles que resultem de quaisquer das operações
de industrialização mencionados no art.4º do RIPI/02, realizadas no Brasil. O benefício,
no entanto, estende-se aos produtos estrangeiros, nacionalizados e revendidos para
destinatários situados naquela região, quando importados de países em relação aos
quais, através de acordo ou convenção internacional firmados pelo Brasil, tenha-se
garantido igualdade de tratamento para o produto importado, originário do país em
questão e o nacional. Tal ocorre, por exemplo, nas importações provenientes de países
integrantes do Mercosul (por força do art 7º do Tratado do Mercosul, promulgado pelo
Decreto nº 350/1991) e de países signatários do GATT ou que a ele tenham aderido (por
força das disposições do §2º do art. III, Parte II, deste Tratado, promulgado pela Lei nº
313/1948).
Art 98 da Lei nº 5.172, de 1966 – CTN
Art. 69, inciso III e art 71 do Decreto nº 4.544/2002 – RIPI/02
(*) Conforme SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 11 DE 22 DE JANEIRO DE 2007, a
isenção do IPI prevista nos artigos 69, inciso III, e 82, inciso I do RIPI/2002 restringe-se
a produtos nacionais, assim entendidos aqueles que resultem de qualquer das operações
de industrialização mencionadas no art. 4º do mesmo regulamento, realizadas no Brasil.
O benefício, no entanto, é também aplicável aos produtos estrangeiros nacionalizados,
quando oriundos de países em relação aos quais, mediante tratado, acordo ou convenção
internacional firmado pelo Brasil, tenha-se garantido igualdade de tratamento entre o
produto nacional e o importado de um Estado parte.
ISENÇÃO: ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO (ALC) – PRODUTOS
NACIONALIZADOS.
A isenção do IPI contemplado ou produtos, entrados nas Áreas de Livre Comércio
(ALC), constantes dos art. 93, 96, 99, 102 e 105, de RIPI/2002, aplica-se a produtos
nacionais e nacionalizados, independentemente, quanto a esses últimos, do país do qual
tenham sido importados. Para fazerem jus a essas isenções, contudo, tais produtos
deverão, obrigatoriamente, ser enviados a empresas autorizadas a operar na respectiva
Área de Livre Comércio, bem como serem destinados às finalidades estabelecidas nos
artigos 92, 96, 98, 101 e 104, do RIPI/2002, para cada ALC específica.

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DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 4.544, de 2002 (RIPI/2002), art.69, inciso III ,
82, 92, 93, 95, 96, 98, 99, 102, 104 e 105; Parecer Normativo CST nº 40/75.

1.2 - ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO


a) Isenção do imposto sobre produtos industrializados na entrada de mercadorias
nacionais ou nacionalizadas, quando destinada a consumo, beneficiamento, estocagem
ou industrialização, com exceção de armas e munições, veículos de passageiros, bebidas
alcoólicas, produtos de perfumaria e toucador.
Lei no. 7.965/89, art 4º., art 6º e art. 13;
Lei no. 8.210/91, art 6º e art.13;
Lei no. 8.256/91, art. 7º e art 14;
Lei no. 8.387, art 11, § 2º.
Lei no. 8.857/94, art 7º.
Lei no. 8.981/95, art 108, art. 109 e art 110.

2 – PIS/PASEP e COFINS

2.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS, AMAZÔNIA OCIDENTAL E ÁREAS DE


LIVRE COMÉRCIO
a) Como regra geral, a aplicação da alíquota do PIS/PASEP é de 1,65% sobre o valor
total da nota fiscal de compra de outras unidades da Federação, tanto para a indústria
quanto para o comércio, e a respectiva redução (zero).
Art. 17 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004;
Art. 2º, § 3º da Lei nº 10.996 de 15 de dezembro de 2004.
Art. 65, parágrafo 8º Lei nº 11.196/2005.
A COFINS - Vinculada às Compras Nacionais – como regra geral, o incentivo com a
aplicação da alíquota de 7,60%, sobre o valor total da Nota Fiscal de compra de outras
Unidades da Federação, tanto para a indústria quanto para o comércio, e a respectiva
redução (zero),
Art. 17 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004.
Art. 2º da Lei nº 10.996/2004 e art. 65, parágrafo 8º Lei nº 11.196/2005

15
QUADRO RESUMO – COMPRA DE MERCADORIA NACIONAL
COMPRA DE MERCADORIA NACIONAL PELA: PIS/PASEP COFINS
ZFM, AMAZ. OCIDENTAL E ALC´S 1,65% 7,6%
INCENTIVO NA COMPRA NACIONAL (Utilizando Sistema
Redução a Zero Redução a Zero
Sinal/SUFRAMA)

b) Redução a 0 (zero) das alíquotas de PIS/PASEP e COFINS incidentes sobre as


receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na Zona
Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio, por pessoa jurídica estabelecida fora da
ZFM.
Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º;
Art. 65, § 8º da Lei nº 11.196 de 21 de novembro de 2005
Decreto nº 5.310/04;
Lei nº 11.945/2009, art. 24.

c) Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da


COFINS incidentes sobre as receitas decorrentes da comercialização de matérias-
primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, produzidos na Zona Franca
de Manaus para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos
industriais ali instalados e consoante projetos aprovados pelo Conselho de
Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus – CAS – Lei nº
10.637/2002, art. 5º A;
Lei nº 10.865/2004, art. 37;
Decreto nº 5.310/2004

16
3º SITUAÇÃO: EXPORTAÇÃO DE BENS PELA ZFM, AMAZÔNIA
OCIDENTAL E ALC´S.

a) Haverá a incidência do imposto de exportação sobre mercadoria nacional ou


nacionalizada, com redução a zero, regra geral, quando destinada ao exterior,
obedecendo aos mesmos parâmetros tributários de uma exportação realizada pelo
restante do país.
Decreto-Lei no. 1.578, de 11 de outubro de 1977

b) A Câmara de Comércio Exterior, observada a legislação específica, relacionará as


mercadorias sujeitas ao imposto (Decreto-Lei no 1.578, de 1977, art. 1o, § 3o, com a
redação dada pela Lei no 9.716, de 26 de novembro de 1998, art. 1o).
§ 2o, do artigo 212 do Decreto no. 6.759 de 05/02/2009

c) A alíquota do PIS/PASEP e COFINS não incidirá sobre as exportações, podendo


utilizá-los como crédito em operações no mercado interno.
Art 5º. Lei no. 10.637/2002

4ª SITUAÇÃO: REMESSA DE PRODUTOS DA ZFM, AMAZÔNIA


OCIDENTAL E ALC´S.

1 - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – Operações


Internas

1.1 - ZONA FRANCA DE MANAUS E AMAZÔNIA OCIDENTAL


a) Isenção do imposto sobre produtos industrializados para todas as mercadorias
produzidas na ZFM quer se destinem ao seu consumo interno, quer à comercialização
em qualquer ponto do território nacional, com exceção de armas e munições, fumo,
bebidas alcoólicas automóveis de passageiros e produtos de perfumaria ou de toucador,
preparados e preparações cosméticas.
D.L. 288/67, art. 9º, § 1º;
Lei 8.387/91, art. 1º;
Emenda Constitucional nº 42.

17
b) Isenção do IPI para os produtos elaborados com matérias-primas agrícolas e
extrativas vegetais de produção regional, exclusive a de origem pecuária, por
estabelecimentos localizados na Amazônia Ocidental.
Decreto Lei nº 1.435/75, art. 6º.

1.2 - ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO


Ficam isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados os produtos industrializados
nas ALC´s, cuja composição final haja preponderância de matéria-prima de origem
regional, proveniente dos segmentos animal, vegetal, mineral, exceto os minérios do
Capítulo 26 da Nomeclatura Comum do Mercosul –NCM ou agrossilvopastoril.
Excetuam-se da isenção prevista no caput do art. 26 da Lei n° 11.898 as armas e
munições, o fumo, as bebidas alcoólicas, os automóveis de passageiros e os produtos de
perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cosméticas, salvos os classificados
nas posições 3303 a 3307 da NCM, se destinados, exclusivamente, a consumo interno
nas áreas de livre comércio referidas no caput do referido artigo ou quando produzidos
com utilização de matérias-primas da fauna e da flora regionais, em conformidade com
processo produtivo básico e observada a preponderância de que trata o § 1o do artigo 26,
da Lei no. 11.898.
A isenção prevista no art. 26 desta Lei aplica-se exclusivamente aos produtos
elaborados por estabelecimentos industriais cujos projetos tenham sido aprovados pela
Superintendência da Zona Franca de Manaus.
Art. 26, da Lei no. 11.898 de 08 de janeiro de 2009

2 – PIS/PASEP e COFINS

2.1 – ZONA FRANCA DE MANAUS e ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO


a) Como regra, o incentivo materializa-se nas operações de vendas, bem como pelas
compras de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem
produzidos na Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio e vendidos para
processo de industrialização por empresa industrial estabelecida na ZFM e nas ALCs,
com projeto aprovado pela SUFRAMA, aplicando-se a alíquota do PIS/PASEP de
1,65%.

18
A COFINS - Vinculada às Vendas – como regra, o Incentivo Fiscal inerente,
materializa-se nas operações de vendas, bem como pelas compras de matérias-primas,
produtos intermediários e materiais de embalagem produzidos na Zona Franca de
Manaus e vendidos para processo de industrialização por indústria aqui instalada, com
projeto aprovado pela SUFRAMA, aplicando-se a alíquota de 7,60%.

QUADRO RESUMO – VENDA (REMESSA) DE MERCADORIA


VENDA DE MERCADORIA NACIONAL PELA: PIS/PASEP (*) COFINS (*)
ZFM E ALC´S 1,65% 7,6%
(*) Regra Geral

b) No caso do comércio, apenas as ALCs possuem incentivo em relação ao


PIS/COFINS pela inclusão recente da § 5º, art. 2º da Lei nº 10.637/2002 que, além de
incluir as ALCs, também estendeu o benefício às pessoas jurídicas comerciais. Nos
demais casos de vendas, para a indústria, observar-se-ão os critérios e alíquotas
diferenciadas. Assim, ressalte-se que as atividades comerciais pagam normalmente esse
tributo na ZFM, portanto, sem qualquer incentivo, mas nas ALC´s essas mesmas
atividades possuem os incentivos da indústria.
Lei nº 10.865/2004, Art. 15, inciso II;
Lei nº 10.637/2002, Art. 2º, § 5º introduzido pela Lei nº 11.945/2009, art. 16.

c) Conforme citado para o caso do PIS/PASEP, também vale para a COFINS, pois as
atividades comerciais na ZFM pagam normalmente esse tributo, portanto, sem qualquer
incentivo fiscal. Entretanto, o comércio nas ALCs possui incentivo em relação a
COFINS conforme da § 6º, art. 2º da Lei nº 10.833/2003.

d) Redução a 0 (zero) das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS


incidente sobre as receitas decorrentes da comercialização de matérias-primas, produtos
intermediários e materiais de embalagem, produzidos na ZFM, para empresas com
projeto aprovado na SUFRAMA.
Art. 10, IN-SRF nº 546 de16 de junho de 2005.

19
2.2 - ALÍQUOTAS DO PIS/PASEP e COFINS - VINCULADO ÀS VENDAS
NACIONAIS E ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS ZFM E ALCs
Alíquotas diferenciadas para as Contribuições PIS/PASEP e COFINS incidentes sobre a
receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial estabelecida na ZFM e para pessoa
jurídica industrial ou comercial estabelecida nas ALCs, decorrente da venda de
produção própria, consoante projeto aprovado pela SUFRAMA (condição exigida
apenas para a indústria):

Alíquotas diferenciadas nas vendas da ZFM e ALC´s PIS/PASEP COFINS


i) Venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida na ZFM e ALC´s 0,65% 3%
ii) Venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida FORA da Zona Franca de
Manaus e das Áreas de Livre Comércio, que apure PIS/COFINS no regime 0,65% 3%
de não-cumulatividade;
iii) Venda efetuada a Pessoa jurídica estabelecida FORA da Zona Franca de
Manaus e das Áreas de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com 1,3% 6%
base no lucro presumido
iv) Venda efetuada a Pessoa jurídica estabelecida FORA da Zona Franca de
Manaus e das Áreas de Livre Comércio, que apure o imposto de renda com
1,3% 6%
base no lucro real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do
regime de incidência não-cumulativa do PIS/COFINS
v) Venda efetuada a Pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de
1,3% 6%
Manaus e das Áreas de Livre Comércio e que seja optante pelo SIMPLES;
vi) Venda efetuada a Órgão da administração federal, estadual, distrital e
1,3% 6%
municipal.
Art. 2º, §§ 4º, 5º e 6º da Lei nº 10.996 de 15 de dezembro de 2004
Art. 2º, § 5º e 6º da Lei nº 10.833 de 29 de dezembro de 2003;
Art. 4º, § 5º, inciso I, a, b e inciso II, a, b, c e d da Lei nº 10.996 de 15 de dezembro de
2004.
§ 5º da Lei no. 11.945 de 04 de junho de 2009

PIS/PASEP - Crédito na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica


industrial estabelecida na Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio,
consoante projeto aprovado pela SUFRAMA, determinado mediante a aplicação da
alíquota de PIS/PASEP de 1%, na condição de que trata o § 12 do Art. 3º da Lei nº
10.637/2002. Na hipótese de pessoa jurídica comercial estabelecida nas ALCs, o
Crédito deve ser calculado com aplicação de alíquota de 0,65% para revenda de

20
mercadoria conforme teor dos parágrafos § § 15 e 16 do Art 3º da Lei nº 10.367/2002
introduzidos pela Lei nº 11.945 de 04 de junho de 2009.
Art. 3º, §§ 12, 15 e 16, da Lei nº 10.637 de 30 de dezembro de 2002.

COFINS - Crédito na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica industrial


estabelecida na Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio, consoante projeto
aprovado pela SUFRAMA, determinado mediante a aplicação da alíquota de 4,60%, na
condição de que trata o § 17º do Art. 3º da Lei 10.833/2003. Na hipótese de pessoa
jurídica comercial estabelecida nas ALCs, o Crédito deve ser calculado com aplicação
de alíquota de 3% para a revenda de mercadoria conforme teor dos parágrafos § § 23 e
24 do art. 3º da Lei 10.833 de 29 de dezembro de 2003.
Art. 3º, §§ 17, 23 e 24, da Lei nº 10.833 de 29 de dezembro de 2003.

QUADRO RESUMO PARA CRÉDITO DO PIS/PASEP E COFINS


CRÉDITO
FATO GERADOR
PIS/PASEP COFINS
Aquisição de mercadoria produzida por PESSOA JURÍDICA
INDUSTRIAL estabelecida na Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre 1% 4,6%
Comércio.
Aquisição de mercadoria produzida por PESSOA JURÍDICA
0,65% 3%
COMERCIAL estabelecida nas Áreas de Livre Comércio

21
Pela primeira vez na história dos povos,
vamos ter uma profunda transformação social,
de forma silenciosa, sem revoluções,
guerras ou lutas de classes,
simplesmente com o magnífico poder
invisível da informação.

Yoneji Masuda
A Sociedade da Informação, 1980

Eu sou da Cidade Morena,


reza a benção na canção,
batizada pelas águas da
Virgem da Conceição.

Anibal Beça

A realidade é como ela é, não como desejamos que ela fosse.


Nicolo Machiavelli
O Príncipe, 1513

22
III – DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O TRATAMENTO TRIBUTÁRIO
CONCEDIDO ÀS EMPRESAS.
a. QUE TIPOS DE INCENTIVOS A EMPRESA PODE USUFRUIR AO SE
INSTALAR NA ZFM?

i) Isenção do Imposto de Importação na aquisição da mercadoria estrangeira


destinada a consumo ou industrialização;
ii) Redução do Imposto sobre Produtos Industrializados na venda para o mercado
nacional;
iii) Alíquota diferenciada de PIS e COFINS na venda de mercadoria ao mercado
nacional

INDÚSTRIA – Pode usufruir dos incentivos fiscais administrados pela SUFRAMA a


empresa que estiver regular perante o fisco nacional e ter projeto aprovado pelo
Conselho de Administração da SUFRAMA.

b. QUAIS OS INCENTIVOS ADMINISTRADOS PELA SUFRAMA?

I – isenção do Imposto de Importação (II), relativo a matérias-primas, produtos


intermediários, materiais secundários e de embalagem, componentes e outros insumos
de origem estrangeira utilizados na industrialização de produtos destinados a consumo
interno na ZFM;
II - redução do II, relativo a matérias-primas, produtos intermediários, materiais
secundários e de embalagem, componentes e outros insumos de origem estrangeira
utilizados na industrialização de produtos destinados a consumo em outros pontos do
território nacional;
III – isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), relativo a produtos
produzidos na ZFM destinados à comercialização em qualquer ponto do território
nacional;
IV - isenção do IPI para os produtos elaborados com matérias-primas agrícolas e
extrativas vegetais de produção regional, exclusive as de origem pecuária;

23
V – crédito do IPI, calculado como se devido fosse, para o adquirente de produtos de
que trata o inciso anterior, sempre que empregados como matérias-primas, produtos
intermediários ou materiais de embalagem na industrialização, em qualquer ponto do
território nacional, de produtos efetivamente sujeitos ao pagamento do referido imposto;
VI – isenção do II e do IPI relativo a bens de capital destinados à implantação de
projetos industriais.
Resolução no. 202 de 17 de maio de 2006

c. – QUAIS OS PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DOS INCENTIVOS


FEDERAIS ADMINISTRADOS PELA SUFRAMA?

1º Passo: SABER O TIPO DE INVESTIMENTO A REALIZAR, pois para cada tipo de


investimento haverá uma Classificação de projeto a ser apresentado.

Os projetos são Classificados da seguinte forma:

I – Implantação: quando objetivar a instalação de um novo empreendimento


industrial na área de atuação da SUFRAMA;
II – Atualização: quando objetivar adequações de projetos aprovados, motivado
por fatores técnicos, econômicos, mercadológicos ou ambientais;
III – Diversificação: quando objetivar a introdução de novo produto, diferente
daqueles aprovados anteriormente; e
IV – Ampliação: quando objetivar o aumento da capacidade nominal instalada de
unidade produtiva existente, sem diversificação da linha de produtos anteriormente
aprovada.

E ainda quanto ao porte podem em enquadrados nas Categorias de:

2.3.1 - Projeto Simplificado, para micro e pequenas empresas:

a) quando a necessidade anual de importação de insumos vai até o limite


máximo de US$ 200.000,00 (duzentos mil dólares norte-americanos); ou
b) receita bruta anual igual ou inferior a R$ 433.755,14 (quatrocentos e
trinta e três mil, setecentos e cinqüenta e cinco reais e quatorze centavos)
para microempresa, pessoa jurídica e firma individual; e superior a R$
433.755,14 (quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e cinqüenta e cinco

24
reais e quatorze centavos) e igual ou inferior R$ 2.133.222,00 (Dois
milhões, cento e trinta e três mil, duzentos e vinte e dois reais) para empresa
de pequeno porte, pessoa jurídica e firma mercantil individual não
enquadrada como microempresa.

2.3.2 – Projeto Pleno: para aqueles empreendimentos não enquadrados na


categoria anterior

2º Passo: APRESENTAR O PROJETO TÉCNICO-ECONÔMICO que vise à obtenção


dos incentivos fiscais administrados pela SUFRAMA, de acordo com a estrutura de
dados definida pela Autarquia ou com a utilização de software específico
disponibilizado pela SUFRAMA. (www.suframa.gov.br)

O projeto técnico-econômico deve ser elaborado por um economista, devidamente


cadastrado no Conselho Regional de Economia – CORECON (www.corecon-
am.gov.br)

3º Passo: ANÁLISE DO PROJETO - o projeto irá para Análise, conforme roteiro


obrigatório estabelecido pela Resolução nº 202, de 17 de maio de 2006;

4º Passo: APROVAÇÃO - a provação do projeto é orientada pelo Art.10 da Resolução


nº 202, de 17/05/2006, o qual discorre que compete ao CAS deliberar acerca da
aprovação dos projetos que visem o gozo dos incentivos de que trata o art. 1º da mesma
Resolução, apresentados por empresa que se encontre em situação fiscal regular,
mediante apresentação da Certidão de Regularidade Cadastral – CRC junto à
SUFRAMA ou das certidões negativas de débitos ou documento equivalente expedidos
pelos órgãos competentes, nos termos da alínea “d” do art. 38 desta Resolução e cujos
produtos possuam PPB previamente aprovado, nos termos do art. 4º, do Decreto nº
2.891/98.

5º Passo: IMPLANTAÇÃO – uma vez aprovado o projeto, a empresa pode iniciar sua
implantação, que será acompanhada e avaliada pela SUFRAMA através de Laudos, ou
seja, depois de concluída a implantação, total ou parcial, de suas instalações industriais,

25
a empresa titular do projeto deverá requerer à SUFRAMA a emissão do Laudo de
Operação (LO), que é o documento comprobatório da adequação das instalações
industriais, máquinas e equipamentos necessários à operacionalização do projeto
técnico-econômico aprovado, observado o dimensionamento nele constante.

IV - TRATAMENTO TRIBUTÁRIO CONCEDIDO AS COMPRAS DE


MERCADORIAS NACIONAIS – UTILIZAÇÃO DO WSSINAL PARA
OBTENÇÃO DOS INCENTIVOS

4. 1 - QUE TIPOS DE INCENTIVOS AS EMPRESAS LOCALIZADAS NA ZFM E


ALC´S PODEM USUFRUIR?

As empresas que compram mercadorias nacionais (portanto, remetidas a ZFM ou


ALC´s) podem usufruir dos seguintes incentivos fiscais:

I – Isenção do IPI: para produtos nacionais entrados da ZFM, destinados ao consumo


interno, utilização ou industrialização; para as ALC´s deverá ser observada a legislação
especifica.

II – Redução da alíquota do PIS e COFINS: reduzidas a 0 (zero) as alíquotas das


Contribuições incidentes sobre receitas de vendas de mercadorias destinadas ao
consumo ou à industrialização na ZFM, por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM;

II – Isenção do ICMS: para as remessas de produtos industrializados de origem nacional


destinado a comercialização ou industrialização.

4.2 – QUAIS OS PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DOS INCENTIVOS NAS


OPERAÇÕES DE REMESSAS DAS MERCADORIAS NACIONAIS NA ZFM,
ALC´S E AMAZÔNIA OCIDENTAL?

O primeiro passo é a empresa destinatária possuir seu nº de inscrição junto a


SUFRAMA e estar habilitada junto ao órgão.

4.3 – O QUE A EMPRESA LOCALIZADA NA ÁREA INCENTIVADA DEVERÁ


FAZER PARA OBTER SEU CADASTRO JUNTO A SUFRAMA?

26
A empresa deverá preencher o formulário online de cadastro acessando o endereço
www.suframa.gov.br > Sistema de cadastro/COCAD> Serviços e Consultas
Simplificadas>Cadastrar Pessoa Física/Jurídica – Emp.Destinatária.

Link direto: https://servicos.suframa.gov.br/serviços/

• Apresentar a documentação solicitada descrita no link


https://servicos.suframa.gov.br/serviços/ (clicar em Documentação necessária;)

• Após o registro dos dados cadastrais e envio da solicitação Online a empresa


obterá um nº de protocolo para acompanhamento da análise e resultado da solicitação
do pedido cadastral – link: https://servicos.suframa.gov.br/serviços/

• A documentação deverá ser apresentada na Unidade administrativa responsável


pelo Cadastro de empresas, a qual providenciará a vistoria no estabelecimento indicado;

• A vistoria no estabelecimento também será realizada quando se tratar de


solicitação referente à alteração de endereço, reativação cadastral, recadastro com
alteração de endereço e revistoria;

• O prazo para a realização da vistoria é de até 5 (cinco) dias úteis, contados a


partir da solicitação online.

4.4 - COMO A EMPRESA DESTINATÁRIA PODERÁ OBTER O RESULTADO DO


PEDIDO DE CADASTRO?

O requerente receberá a informação por meio do e-mail ou mesmo poderá acessar o link
https://servicos.suframa.gov.br/servicos/ e clicar em ACOMPANHAR PROCESSO.

4.5 – QUAL O VALOR DA TAXA QUE A EMPRESA DESTINATÁRIA PAGA


PARA OBTER O CADASTRO JUNTO A SUFRAMA?

O valor da taxa de serviço administrativo – TSA para cadastramento de


empresas/entidades é R$ 50 (cinqüenta reais).

4.6 – COMO A EMPRESA OBTÉM O BOLETO PARA PAGAMENTO DA TAXA?

A Guia para pagamento da taxa será disponibilizada no sitio da SUFRAMA, no


endereço www.suframa.gov.br > SERVIÇOS> ARRECADAÇÃO.

OBS: A taxa somente será gerada após o deferimento do pedido cadastral.

27
4.7- QUAL O PROCEDIMENTO QUE A EMPRESA FORNECEDORA DEVERÁ
REALIZAR ANTES DE REMETER A MERCADORIA PARA A ÁREA
INCENTIVADA?

As remessas de produtos/mercadorias destinadas à área incentivada deverão ser


acompanhadas com o Protocolo de Ingresso de Mercadoria Nacional – PIN.

Assim, o fornecedor deverá realizar os seguintes passos:

Primeiro, a empresa deverá fazer o cadastro (senha/login) para acessar o WSSINAL a


fim de instalar o SINAL 6.0 na máquina do usuário.

É no SINAL 6.0 que a empresa irá cadastrar os dados das notas fiscais que serão
envidas para a área incentivada.

4.8 – O QUE É O SINAL 6.0?

O Sistema de Controle de Ingresso de Mercadoria Nacional - SINAL é um sistema que


tem como finalidade permitir o controle das remessas de mercadorias nacionais que
ingressam na área incentivada.

O SINAL permite que as empresas (remetentes e transportadoras) antecipem os dados


da documentação fiscal (nota fiscal, conhecimento de transporte e manifesto de carga)
para a base de dados da SUFRAMA para fins de registro, vistoria, análise documental e
internamento das mercadorias destinadas à Amazônia Ocidental e para a Área de Livre
Comércio de Macapá e Santana/AP e Zona Franca de Manaus.

4.9 – COMO É O FLUXO OPERACIONAL DO WS SINAL e SINAL 6.0?

Em linhas gerais, a empresa fornecedora da mercadoria irá gerar um arquivo eletrônico


contendo as informações fiscais da operação de remessa para a área incentivada, o qual
será transmitido para a SUFRAMA;

Após a transmissão, será emitido o Protocolo de Ingresso de Mercadoria Nacional –


PIN, o qual seguirá juntamente com a documentação fiscal e a mercadoria para a
transportadora.

28
O transportador agregará ao PIN as informações do conhecimento de transporte e
manifesto SUFRAMA sob sua responsabilidade.

Quando chegar ao destino, o transportador apresentará o Manifesto SUFRAMA, a via


da nota fiscal (se for convencional) e a mercadoria no posto da SUFRAMA. O
manifesto será chancelado e a mercadoria será vistoriada obedecendo aos canais de
parametrização.

A empresa destinatária confirmará o recebimento da mercadoria por meio do Posto


Virtual (módulo destinatário) disponibilizado na Web.

Após a vistoria realizada a SUFRAMA disponibilizará consulta, por meio da Internet,


às empresas, por meio de senha/login específico.

As informações contidas nos arquivos recepcionados pela SUFRAMA estarão


disponibilizadas às Secretarias de Fazenda e Receita Federal.

4.10 – O QUE DEVE CONTER NAS NOTAS FISCAIS QUE ACOBERTAM


REMESSAS PARA A ÁREA INCENTIVADA?

A nota fiscal deverá conter:


a) O nº de inscrição SUFRAMA do destinatário;
b) A indicação expressa da alíquota prevista e do valor do abatimento do ICMS,
exceto quando a remessa for destinada a Amazônia Ocidental;
c) Dispositivo legal referente à suspensão ou isenção do IPI;

4.11 – COMO O FORNECEDOR OBTEM SENHA E LOGIN PARA ACESSAR AO


WS SINAL E SINAL 6.0?

O fornecedor deverá realizar seu cadastro de senha e login acessando o sitio da


SUFRAMA www.suframa.gov.br, clicar no MENU – SERVIÇOS e procurar o link :
ORIENTAÇÕES/ CADASTRO/ACESSO, clicar em REMETENTE, e na opção - WS
SINAL - Cadastro de Remetente

Aparecerá um formulario, preencha com os dados requeridos e salve as informações.

Observações:
• Todos os campos com * são de preenchimento obrigatório;

29
• O login do usuário será o CNPJ da empresa e a senha será aquela registrada no
momento do cadastro;
• Não será necessário enviar à SUFRAMA nenhum documento para realizar
desbloqueio de cadastro do fornecedor, pois o acesso é liberado imediatamente após
salvar os dados no formulário de cadastro;
• Caso o usuário encontre problemas ao tentar acessar com seu login e senha, deve
seguir os procedimentos publicados em - Solução de Problemas com Login e Senha, no
menu de Serviços do Portal SUFRAMA.

4.12 – COMO O FORNECEDOR INSTALA O SINAL 6.0 PARA ENVIAR OS


DADOS DA NOTA FISCAL?

Deverá acessar o sitio da SUFRAMA www.suframa.gov.br, clicar em MENU –


SERVIÇOS e procurar o link : ORIENTAÇÕES/ CADASTRO/ACESSO, clicar em
REMETENTE, e na opção WS SINAL Remetente - Acesse aqui o Sistema

Após digitar a sua senha e seu login – clicar em autenticar. Aparecerá um Banner
(figura) do DOWLOAD 6.0, clique na figura e instale o SINAL 6.0, siga executando e
avançando até concluir a instalação.

4.13 – ÁPÓS A INSTALAÇÃO DO SINAL 6.0, COMO O FORNECEDOR INICIA A


INCLUSÃO DOS DADOS DAS NOTAS FISCAIS PARA ENVIAR A SUFRAMA?

SINAL 6.0.lnk
Deverá clicar no SINAL6.0, aparecerá uma tela verde com um cabeçalho
contendo o seguinte: ARQUIVO – CADASTRO – MANUTENÇÃO - SOBRE

Clicar em CADASTRO aparecerá a descrição Lotes de notas fiscais seguido das abas:

Manifestos
Transportadores
Remetentes (fornecedores)
Destinatários (recebedores)
Primeiramente deverão ser preenchidas as informações do campo transportador,
remetente e destinatário que estão contidos na nota fiscal.

30
COMO FAZER?

Clicar em transportador – NOVO – e preencha os dados solicitados:

TIPO (TRANSPORTADOR) - Transportador


Autônomo
Empresa com transporte próprio
Deverá ser escolhido o tipo do transporte a ser utilizado.
Depois preencher o campo razão social e UF de origem.
Clicar no botão SALVAR (operação realizada com sucesso 0k);
Clicar em FECHAR.

__________________________________________________________________

Após o procedimento acima, retornar para CADASTRO, clicar em Remetente para


preencher os dados.

Clicar em remetente – NOVO – e preencha os dados solicitados: CNPJ, RAZÃO


SOCIAL e UF

Clicar no botão SALVAR (operação realizada com sucesso 0k);

Clicar em FECHAR.

Retornar para o CADASTRO, clicar em Destinatário para preencher os dados.

Clicar em Destinatário – NOVO – e preencha os dados solicitados:

CNPJ, RAZÃO SOCIAL e INSCRIÇÃO SUFRAMA.

No campo UF de destino – clicar no binóculo para achar a cidade e o destino (clicar 2x


na cidade encontrada).

OBS: Aparecerá mais de um campo para preencher o nº de inscrição SUFRAMA, pois


existem empresas que possuem mais de uma inscrição.

Clicar no botão SALVAR (operação realizada com sucesso Ok);

31
Clicar em Fechar.

4.14 – APÓS O REGISTRO DOS DADOS DO TRANSPORTADOR, REMETENTE E


DESTINATÁRIO, QUAL O PRÓXIMO PASSO?

É necessário cadastrar um LOTE, executando os seguintes passos:

Clicar em CADASTRO – Lote de Notas fiscais – NOVO

• Digitar o nº do LOTE (pode ser qualquer nº com no máximo 06 caracteres) tipo


de nota fiscal (Convencional ou eletrônica) UF de origem.
• Clicar no binóculo para buscar as informações anteriormente cadastradas do
destinatário; clique 2x em cima da informação desejada;
• Buscar por meio da seta o nº de inscrição SUFRAMA também já cadastrados.
• Clicar no binóculo para buscar as informações anteriormente cadastradas do
Transportador; clique 2x em cima da informação desejada;
• Digitar a data de emissão e quantidade de notas fiscais.
• Clicar em SALVAR e FECHAR (Não fechar o lote)

ATENÇÃO= Cada lote de notas fiscais deverá conter um máximo de 50 notas fiscais,
emitidas para um mesmo destinatário e transportadas pelo mesmo Transportador;
O número do lote é de livre escolha e servirá para controle do remetente, devendo
conter até quatro caracteres.

A situação do lote indica se o lote está Aberto (passível de edição) ou Fechado


(finalizado e pronto para geração do arquivo XML);

O botão “FECHAR LOTE” é somente utilizado após terminar de digitar todos os dados
de todas as notas fiscais;

Concluída a digitação dos dados do lote, clicar em SALVAR: será aberta a tela de notas
fiscais, conforme o tipo selecionado na tela do lote.

32
4.15 – APÓS O CADASTRO DO LOTE, COMO INFORMAR OS DADOS DAS
NOTAS FISCAIS?

Seguir os seguintes passos:

Clicar em NOTAS FISCAIS CONVENCIONAIS e preencher os campos solicitados da


nota fiscal: Nº nota fiscal, data de emissão, *TAXA ZERO, CNPJ do remetente (buscar
por meio do binóculo), CFOP, valor total dos produtos, valor total das notas fiscais.
Preencher no campo INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES quando o valor do
produto for diferente do valor da nota fiscal, com a indicação do valor referente ao
benefício fiscal.
Ex.: Abatimento referente ao benefício fiscal

* TAXA ZERO: Somente indicar SIM nesse campo quando os produtos forem da cesta
básica, os quais estão listados no Anexo III da Portaria 529/06

OBS: Atualmente, os campos obrigatórios são: nota fiscal, data de emissão, modelo,
Taxa Zero, remetente, CFOP, valor total dos produtos e valor total das notas fiscais.

Ao salvar a nota fiscal, aparecerá ao lado do item NOTAS FISCAIS


CONVENCIONAIS a função ITENS DAS NOTAS FISCAIS.

O campo “Série” deverá ser preenchido com o numero (0) se caso a nota fiscal for série
única.

No campo “Transportador” deverá ser informado, preferencialmente, o transportador


final da carga. Caso em que o remetente não saiba informar quem será o transportador
final do lote, deverá informar os dados do transportador que está retirando a carga no
estabelecimento do remetente, podendo ocorrer, posterior à geração do PIN, o processo
de redespacho ou transbordo entre os transportadores;

Se a mercadoria for enviada ao destinatário, via Correios, deverá ser informado no


campo Transportador o CNPJ do destinatário, que atuará no processo como
Transportador do tipo Postal. Neste caso, o destinatário deverá estar cadastrado como
transportador Postal no WS SINAL.

33
4.16 – APÓS A INCLUSÃO DOS DADOS DA NOTA FISCAL, O QUE DEVE SER
FEITO?

O passo seguinte é preencher os itens das notas fiscais.

Clicar em ITENS DAS NOTAS FISCAIS e preencher os campos solicitados:

• Código do produto, descrição do produto, Código NCM, descrição da NCM,


unidade de medida, valor unitário e quantidade. Após preencher, clicar em SALVAR e
Fechar.
• Retorne para CADASTRO – LOTE de NOTAS FISCAIS;

• Clique 2X no LOTE cadastrado e FECHE O LOTE.

• O procedimento seguinte é gerar o arquivo do LOTE, acessando


MANUTENÇÃO>GERAR ARQUIVO>LOTE e clicar em GERAR;

ATENÇÃO:
Ao preencher o lote de notas fiscais, na guia LOTES, deixar em branco a informação do
transportador;

Na guia NOTAS FISCAIS CONVENCIONAIS, preencher as informações do


transportador (o que está coletando a carga, mesmo que não esteja cadastrado, pois esta
informação não será validada pelo WS SINAL);

A geração do arquivo XML por meio de software de estrutura própria deve ser
adequada de acordo com o layout disponibilizado pela SUFRAMA, disponível no link-
Esquemas para estrutura própria.

4.17- EXISTE UMA FORMA DE GERAR O ARQUIVO XML A PARTIR DO


SISTEMA DO PRÓPRIO FORNECEDOR, EVITANDO A DIGITAÇÃO?

Esse procedimento pode ser realizado utilizando-se os layouts abaixo e o DEID


(Documento de Especificação para Importação de Dados).

Download dos esquemas (XSDs) para empresas com Estrutura Própria: - Nota
Fiscal Convencional - Nota Fiscal Eletrônica - Manifesto / Conhecimento

34
Download de XMLs exemplos de Lotes de Nota Fiscal: - Convencional - Eletrônica -
Manifesto/Conhecimento

Instruções sobre a geração do XML em estrutura própria: - Download do DEID


(Documento de Especificação para Importação de Dados pelo WS SINAL);

Observação: Para validar a estrutura do arquivo gerado, acesse o WS SINAL


(http://alvaraes.suframa.gov.br:7778/PMNRecEViewController/) com o login e senha
da empresa representada e utilize a rotina Validador de Arquivos XML.
Para maiores informações sobre como gerar o arquivo. xml com estrutura própria, entre
em contato com o Suporte Técnico do SINAL: 0800 701 85 85 / (92) 2127-3100 /
sinal@fucapi.br / suporte0800@fucapi.br

4.18 – COMO O FORNECEDOR IMPORTA O ARQUIVO GERADO NO SINAL 6.0


PARA A SUFRAMA?

O fornecedor deverá acessar o WS SINAL (Serviços – Remetente – WSSINAL -


Fornecedor acesse aqui o sistema) e clicar na função IMPORTAR DADOS.

Após deverá localizar o arquivo (C:) - ARQUIVO DE PROGRAMA, pasta SINAL600


– ARQUIVO SUFRAMA. Clicar que em LOTE para visualizar o arquivo cadastrado.

Clicar 2x no arquivo solicitado.

Após clicar no botão importar.

Serão mostrados todos os PINs gerados. Em seguida, marcar o PIN a ser gerado, clicar
na opção GERAR PIN. Após, será mostrado o resultado da geração com o nº do PIN
gerado. Clicar no nº do PIN para imprimi-lo.

4.19 - O FORNECEDOR PODERÁ GERAR O PIN SEM INFORMAR QUEM É O


TRANSPORTADOR?

O WS SINAL permite a geração de PINs sem indicar quem será o transportador de


mercadoria, ficando seu status inicial como PIN – Sem Transportador. Entretanto, para

35
que o PIN possa ser completado com os dados de carga, é necessário que um
transportador seja indicado para o PIN.
Para indicar um transportador para um PIN gerado Sem Transportador, remetentes e
destinatários possuem em seu perfil a rotina Associar PIN a Transportador, para
localizarem o PIN e indicarem o transportador. Entretanto, para “automatizar” esta
indicação, foi disponibilizada também a rotina Associação Automática de PIN –
Imprimir Relatório.
Esta rotina permite ao usuário localizar um PIN com o status PIN – Sem Transportador
e gerar um relatório com um código de barras, que poderá ser lido por qualquer
transportador, em rotina própria do seu módulo, para associar-se ao PIN.

Os passos são os seguintes:

a) Ao preencher o lote de notas fiscais, na guia LOTES, deixar em branco a informação


do transportador;
b) Na guia NOTAS FISCAIS CONVENCIONAIS, preencher as informações do
transportador (o que está coletando a carga, mesmo que não esteja cadastrado, pois esta
informação não será validada pelo WS SINAL);
c) Ao importar o lote e gerar o PIN, o PIN terá status inicial PIN – Sem Transportador.
d) Acessar a rotina “Associação Automática de PIN - Imprimir Relatório”, localizar o
PIN gerado, selecioná-lo e clicar no botão GERAR RELATÓRIO.
e) Salvar o arquivo do relatório gerado, e então o imprima, para repassar ao
transportador.
Dessa forma, qualquer transportador que receber a mercadoria durante o trajeto até o
destino poderá associar-se ao PIN gerado, para finalizá-lo.

4.20 – COMO O FORNECEDOR PODERÁ CANCELAR UM PIN GERADO?

O fornecedor somente poderá cancelar um PIN enquanto estiver com o status PIN -
AGUARDANDO DADOS DE CARGA, ou seja, enquanto o transportador não associar
o Conhecimento de Transporte e o Manifesto de Carga.

Os procedimentos são os seguintes:

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a) Acessar a rotina PIN;
b) Informar um parâmetro para busca (número do PIN ou período, por exemplo);
c) Clicar em pesquisar;
d) Marcar o PIN que se deseja cancelar;
e) Clicar em CANCELAR PIN.

4.21 -COMO CANCELAR UM LOTE QUE FOI IMPORTADO PARA O WS SINAL,


MAS O PIN NÃO FOI GERADO?

O fornecedor somente poderá fazê-lo enquanto o lote estiver com o status


IMPORTADOR, seguindo os procedimentos:

a) Acessar o WS SINAL;
b) Acessar a rotina LOTE;
c) Informar um parâmetro para busca (número do LOTE ou período, por exemplo);
d) Clicar em pesquisar;
e) Marcar o LOTE que se deseja cancelar;
f) Clicar em CANCELAR LOTE(S). Se o LOTE estiver com o status de LOTE
PROCESSADO, significa que o PIN já foi gerado e, neste caso, só será possível
cancelar o lote cancelando o PIN.

4.22 - COMO ALTERAR O TRANSPORTADOR INDICADO NO PIN?

Após a geração do PIN, o fornecedor da mercadoria ou o destinatário podem trocar o


transportador do PIN, enquanto este PIN ainda estiver com o status PIN –
AGUARDANDO DADOS DE CARGA.

Procedimentos para alteração do Transportador do PIN:


Retirar o Transportador 1. Acessar o WS SINAL; 2. Acessar a rotina Desassociar
PIN; 3. Informar um parâmetro para busca; 4. Clicar em Pesquisar; 5. Selecionar o PIN.
6. Clicar em Desassociar:

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Indicar novo o Transportador 1. Acessar o WS SINAL; 2. Acessar a rotina Associar
PIN a Transportador; 3. Informar um parâmetro para busca; 4. Clicar em Pesquisar; 5.
Selecionar o PIN. 6. Informar o CNPJ do transportador; 7. Clicar em Associar.
4.23 - O QUE É A PARAMETRIZAÇÃO DE VISTORIA?

É o procedimento que seleciona, por meio de parâmetros, o tipo de vistoria que a


mercadoria será submetida no momento de seu ingresso na Zona Franca de Manaus.

A vistoria obedecerá a um dos seguintes canais: verde, vermelho ou cinza.

__________________________________________________________

I. CANAL VERDE - procedimento pelo qual é dispensada a vistoria física da


mercadoria.

_________________________________________________________________

II. CANAL VERMELHO - procedimento pelo qual a mercadoria é vistoriada por


amostragem;

III. CANAL CINZA - procedimento pelo qual é realizada a vistoria em 100% da


mercadoria transportada.

4.24 – O QUE É O MANIFESTO SUFRAMA?

É um documento criado para dar celeridade ao processo de internamento de mercadoria


na área incentivada e sua função é agregar todos os PINs de uma mesma Unidade de
Carga.

4.25 – QUAL O PRAZO PARA REALIZAR A VISTORIA DA MERCADORIA?

O prazo é 120 (cento e vinte) dias contados a partir da data de emissão da nota fiscal.

4.26 – QUAL O DOCUMENTO QUE COMPROVA O INGRESSO DA


MERCADORIA NA ÁREA INCENTIVADA?

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A Declaração de Ingresso é o documento que comprova o ingresso da mercadoria na
área incentivada, a qual é disponibilizada no link
http://www.suframa.gov.br/servicos/Nacional/NAC_principal.asp

ELABORAÇÃO

Coordenação Geral de Estudos Econômicos e Empresariais – COGEC


e-mail: cogec@suframa.gov.br
Fone (92) 3321 7077 – 3321 7051

Coordenação Geral de Controle de Mercadorias e Cadastro – CGMEC


e-mail: cgmec@suframa.gov.br
Fone (92) 3182 1573 – 3182 1515 – 3182 1514 - 3182 1513

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