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Centro de formação Profissional de Sintra

CLC 7 – Fundamentos de cultura língua e comunicação

Domínio de Referência: Dr4 Estabilidade e mudança: da sociedade ao Universo

Tema: Leis e Modelos Científicos Cultura

Formadora: helena Nilo

Formanda: Marta Santos

Neste trabalho vou descrever sobre o socialismo e as diferentes classes e um pouco


sobre os direitos que os trabalhadores conquistaram no século XIX com a revolução
industrial.

Nos meados XVIII e começo do século XIX o mundo transforma-se radicalmente com a
revolução industrial, iniciada na Inglaterra. Com o aumento da produção, nova
maquinaria, novos tipos de trabalho, crescimento da população e do consumo,
transformação da organização social e política.

As grandes empresas formavam sociedades de acções, surgem as bolsas de valores em


grande escala e organizam-se em grandes concentrações, e os bancos têm um papel
relevante. O capitalismo concentra-se entre um pequeno segmento da sociedade que
controla o capital.

O mercado regido pela lei da oferta e da procura, estabelecem o que tem de se produzir
e em que quantidade.

A maioria da população é agora constituída por trabalhadores assalariados que


trabalham em troca de um salário. Esta altura o dinheiro adquiri um novo estatuto.

A necessidade de melhorar e rentabilizar a produção, a adaptação do trabalhador à


máquina, na perspectiva da máxima racionalização para o máximo lucro.

No processo de produção em massa, o operário assemelhava-se a um escravo da


máquina e do capitalismo, que, na perspectiva de alguns sindicatos, só se preocupavam
com lucro e ignorava o trabalhador. Mas nem toda a Europa funcionava ao mesmo
ritmo, as sociedades industrializadas mantinham as estruturas produtivas tradicionais, o
mundo dividia-se entre os países desenvolvidos da Europa e dos Estados Unidos e os
países subdesenvolvidos, particularmente, na África, Ásia e América do Sul, que, na
maior parte das vezes, eram colónias dos países ocidentais, e forneciam as suas
riquezas, e matérias-primas e a produção a baixos custos.

A estrutura social alterou-se com as exigências do crescimento produtivo no topo das


classes estava a alta burguesia financeira industrial que era as pessoas que dominava as
instituições políticas representativas, depois surgiu a classe média situavam-se entre a
alta burguesia e a classe operária, integrando um médico como um advogado, como um
pequeno comerciante ou trabalhador por conta própria podia ser um advogado, e o fim
da hierarquia estava a classe operária.

A classe media que tinha posição intermédia e cada vez em maior número e com mais
poder social. Não defendiam ou lutavam por interesses específicos.

Como o impacto da distribuição desigual da riqueza provocaram movimentos de


contestação social e instabilidade.

As condições desumanas de trabalho e as desigualdades sociais viram nascer poderosos


movimentos operários.

A Alta burguesia, dona da finanças e das fabricas, defendia o seu direito à propriedade,
de acordo com seus rendimentos, fazia defender o seu estatuto social, e utilizado em seu
proveito o trabalho das classes operárias.

A industrialização e o aumento da produtividade originaram novas profissões. Por isso,


os funcionários públicos da classe média, com melhores salários e instrução que as
classes baixas. A classe média, se preservou a ordem burguesia, também alimentou os
movimentos ideológicos e políticos e a exploração da classe operária.

A vida dos operários era duríssima e o trabalho infantil recorrente. Nas fábricas,
crianças trabalhavam 16 horas diárias, os dias de descanso eram praticamente
inexistentes, era escuro e havia falta de segurança nos locais de trabalho. Viviam nas
periferias das cidades, em bairros e habitações miseráveis e degradados, vítimas do
alcoolismo, prostituição e altas taxas de mortalidade infantil.
Os operários começaram a organizar-se para lutarem e defenderem os seus direitos,
constituindo associações que prestavam auxilio na saúde, desemprego, invalidez e
velhice.

Em 1830, surgiram os primeiros sindicatos, cujo objectivo era defender os interesses


comuns dos trabalhadores, melhores salários e melhores condições de trabalho. Para
atingir os seus objectivos, os operários utilizaram a greve como forma de luta.

A força das greves e das manifestações operárias permitiu aos sindicatos obterem
conquistas importantes: regulamentação do horário de trabalho, criação de um sistema
de segurança social, direito à greve, descanso semanal e proibição do trabalho aos
menores de 12 anos.

Desde o inicio do século XIX, Karl Marx e friedrich criaram uma nova doutrina
socialista, em defendiam que o proletariado unido deveria combater a burguesia. Que os
trabalhadores de todo o mundo se unissem pelo um bem comum. E a criação de uma
sociedade sem classes.

No século XXI em todo o mundo agrava-se as assimetrias entre os países desenvolvidos


e subdesenvolvidos, países ricos e pobres. Como a poluição, o desprezo pela diferença,
o esgotamento dos recursos,

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