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Nos meados XVIII e começo do século XIX o mundo transforma-se radicalmente com a
revolução industrial, iniciada na Inglaterra. Com o aumento da produção, nova
maquinaria, novos tipos de trabalho, crescimento da população e do consumo,
transformação da organização social e política.
O mercado regido pela lei da oferta e da procura, estabelecem o que tem de se produzir
e em que quantidade.
A classe media que tinha posição intermédia e cada vez em maior número e com mais
poder social. Não defendiam ou lutavam por interesses específicos.
A Alta burguesia, dona da finanças e das fabricas, defendia o seu direito à propriedade,
de acordo com seus rendimentos, fazia defender o seu estatuto social, e utilizado em seu
proveito o trabalho das classes operárias.
A vida dos operários era duríssima e o trabalho infantil recorrente. Nas fábricas,
crianças trabalhavam 16 horas diárias, os dias de descanso eram praticamente
inexistentes, era escuro e havia falta de segurança nos locais de trabalho. Viviam nas
periferias das cidades, em bairros e habitações miseráveis e degradados, vítimas do
alcoolismo, prostituição e altas taxas de mortalidade infantil.
Os operários começaram a organizar-se para lutarem e defenderem os seus direitos,
constituindo associações que prestavam auxilio na saúde, desemprego, invalidez e
velhice.
A força das greves e das manifestações operárias permitiu aos sindicatos obterem
conquistas importantes: regulamentação do horário de trabalho, criação de um sistema
de segurança social, direito à greve, descanso semanal e proibição do trabalho aos
menores de 12 anos.
Desde o inicio do século XIX, Karl Marx e friedrich criaram uma nova doutrina
socialista, em defendiam que o proletariado unido deveria combater a burguesia. Que os
trabalhadores de todo o mundo se unissem pelo um bem comum. E a criação de uma
sociedade sem classes.