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ENFERMAGEM
ESTUDO DE CASO
Eunápolis BA
Abril 2011
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FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA – UNECE
ENFERMAGEM
ESTUDO DE CASO
Eunápolis
Abril de 2011
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................ 4
METODOLOGIA ..........................................................5
3.3 TESTE..........................................................9
3.5 CONSULTAS..............................................11
FISIOPATOLOGIA..................................................... 12
HISTÓRICO ...............................................................13
SINAIS VITAIS............................................................14
DIAGN[OSTICO ........................................................ 14
1. Introdução
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ocasiona dilatação de um ou de ambos os ventrículos, acompanhada
predominantemente de disfunção sistólica, por hipertrofia miocárdica
racional nas áreas não acometidas pelo processo de agressão
miocárdica, podendo desenvolver insuficiência cardíaca ou não
(dilatação sem insuficiência), apresentar arritimias atrial e/ou ventricular
para o óbito em qualquer estágio da doença.
À medida que a cardiomiopatia progride, o coração fica mais fraco
e menos capaz de bombear sangue através do corpo. Isso pode resultar
em insuficiência cardíaca, arritmias, acúmulo de fluidos nos pulmões ou
pernas, e mais raramente endocardite (uma infecção bacteriana do
revestimento do coração). O enfraquecimento do coração também
ocasiona outras complicações severas. Os quatro principais tipos de
cardiomiopatia são: dilatada, hipertrófica, restritiva e displasia
arritmogênica do ventrículo direito.
A forma familiar da cadiomiopatia dilatada ocorre em
aproximadamente 20% e 35% dos pacientes está relacionada a
alterações genéticas, com predomínio do padrão de herança
autossômica dominante, podendo ser causada por mutações pontuais,
deleções, inserções, duplicações ou rearranjo de genes.
O tipo mais comum de cardiomiopatia é a dilatada. Ela geralmente
ocorre em adultos de 20 a 60 anos de idade. Homens têm maior
probabilidade de desenvolver cardiomiopatia dilatada do que mulheres.
O maior conhecimento da doença de novos recursos terapêuticos
melhoram o prognóstico desta cardiomiopatia. Até 1978 os estudos
mostraram que 50% dos pacientes morriam 2 anos após o diagnóstico.
Entre 1978 e 1982, a taxa de sobrevida em 4 anos já era 54%, entre
1983 e 1987, passou a ser de 72%, e finalmente, entre 1988 e 1992 a
taxa de sobrevida em 4 anos dói de 83%.
A cardiomiopatia dilatada pode possuir ramificações diversas decorrendo
outras patologias ao individuo uma das mais comuns é a insuficiencia
cardíaca congestiva.
A insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca congestiva) é uma
doença grave em que a quantidade de sangue que o coração bombeia
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por minuto (débito cardíaco) é insuficiente para satisfazer as
necessidades de oxigénio e de nutrientes do organismo.
Qualquer doença que afecte o coração e interfira na circulação pode
causar insuficiência cardíaca. Determinadas doenças podem actuar
selectivamente afectando o músculo cardíaco, deteriorando a sua
capacidade de contracção e de bombeamento. A mais frequente delas é
a doença das artérias coronárias, que limita o fluxo sanguíneo para o
músculo cardíaco e que pode ser causa de enfarte. A miocardite (uma
infecção do músculo cardíaco provocada por bactérias, vírus ou outros
microrganismos) provoca também lesões graves no músculo cardíaco,
assim como a diabetes, o hipertiroidismo ou a obesidade extrema. Uma
doença de uma válvula cardíaca pode obstruir o fluxo de sangue entre
as cavidades do coração ou entre o coração e as artérias principais. Por
outro lado, uma válvula que não feche bem e deixe escapar sangue
pode provocar um refluxo do mesmo. Estas situações provocam a
sobrecarga do músculo cardíaco e, em consequência, debilitam a força
das contracções cardíacas. Outras doenças afectam principalmente o
sistema de condução eléctrica do coração e provocam frequências
cardíacas lentas, rápidas ou irregulares, que impedem um bombeamento
adequado do sangue.
2. METODOLOGIA
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supervisionado em hospital geral ter ocorrido neste local, onde o mesmo
fica melhor acesso para a estudante.
3. CARDIOMIOPTIA DILATADA
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estar menor, igual ou maior que a normal. Os trombos murais são
comuns e podem ser uma fonte de tromboêmbolos. As anormalidade
histológicas vistas na CMD não são específicas e geralmente não
refletem um agente etiológico específico A maioria das células
musculares está hipertrofiada e exibe núcleos alargados , mas muitas
delas estão adelgaçadas e esticadas e são irregulares. Há fibrose
intersticial e endocárdica de graus variáveis.
As cardiomiopatias dilatadas caracterizam-se por dilatação ventricular e
disfunção sistólica com espessura normal da parede ventricular. A
história natural e o prognóstico das cardiomiopatias dilatadas dependem
do grau de disfunção ventricular e das manifestações clinicas.
Quanto a história de um paciente com suspeita de cardiomiopatia , é
importante determinar a severidade da doença como também a possível
causa. Sintomas são uma estimativa essenciais da severidade da
doença. Estes podem incluir:
Fadiga
Dispnéia em esforço, brevidade da respiração
Ortopnéia, dispnéia paroxística noturna
Edema
• Taquipnéia
• Taquicardia
• Hipertensão
• Hipoxia
• Distensão venosa jugular
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• Edema pulmonar (crepitantes basais )
• S3 galope
• Fígado aumentado ou reflexo hepatojugular
• Edema periférico
3.1 CAUSAS
• Alcoolismo
• Outras Drogas:
• Metais pesados, cocaína e cobalto
• HIV e Outras Infecções:
• Álcool
• Anemia crônica
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• Regurgitação aórtica
• Estenose aórtica
• Cardiomiopatia Restritiva
• ICC e Edema Pulmonar
• Endocardite
• Infecção por HIV e AIDS
• Hipertireoidismo
• Hipofosfatemia
• Hipotireoidismo
• Infarto do miocárdio
• Miocardite
3.3 TESTES
ESTUDO DE IMAGEM
• Echocardiogram:
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Isto é usado para ajudar a diferenciar cardiomiopatia dilatada da
cardiomiopatia restritiva e cardiomiopatia hipertrófica, as câmaras
dilatadas e paredes magras são as características mais proeminentes de
cardiomiopatia dilatado
• Outros Testes:
• Eletrocardiograma:
3.4 TRATAMENTO
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3.5 CONSULTAS
• SEGUIMENTO
4. Fisiopatologia
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Baixa produção cardíaca causa super regulação do sistema nervoso
simpatizante e o eixo de renina-angiotensina. Isto causa um lançamento
de vasopressina e peptídeo natriurético atrial. O resultado de excitação
destas áreas hormonais , é a expansão de volume que induz a
vasoconstrição.
5. HISTÓRICO
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Marcos Antonio Silva, 28 anos, mora com a tia, no Bairro Tiago de Melo,
caminho 49, casa 50, prima como acompanhante, chegou através da
SAMU, está há 8 dias no hospital, desconforto abdominal, uso de
medicamentos constante, uso de diurético, deambulando, nível de
consciência normal, escolaridade incompleta, morava longe da escola o
esforço atrapalhava sua ida, não dorme bem quando sente dor, fumante
ativo, não faz esforços para deixar o vicio, uso de bebida alcoólica
socialmente, sudorese pés e mãos, doença decorrente de inflamação
na garganta, válvulas em mal funcionamento, febre reumática, aguarda
TFD, disposição física comprometida, família convive e entende a
patologia, tia que acompanha compreende, recebe benefício do INSS há
7 meses, aumento dos batimentos cardíacos, faz uso de sulfato ferroso,
pouca tosse, alimentação sem sal, sem gordura, peso 49kg 50kg.
6. EXAME FÍSICO
Paciente encontrado deambulando, consciente, orientado,
verbalizando, internado há 8 dias, com quadro de cardiomiopatia
dilatada. Ao exame físico, pele, turgor e elasticidade mantida,
normocronica, sem presença de feridas ou cicatrizes, couro cabeludo
integro, cabelos sedosos e limpos, edema de face, cianose de
extremidade, pupilas isocoricas, escleróticas, anictericas, mucosas
desidratadas, ouvido externo sem presença de cerumes, acuidade
auditiva preservada, sem dor à palpação, nariz simétrico, sem presença
de secreções, boca com dentição preservada, mucosa oral hidratada e
sem presença de feridas, língua saburosa com mobilidade física
preservada sem presença de gânglios palpáveis, ao exame de tórax,
assimétrico, respiração e inspiração estáveis, ausculta pulmonar sem
presença de alterações, ausculta cardíaca normocarica, abdômen
flácido, palpáveis e com murmúrios hidroaéreos preservados.
Eliminações vesicais em pouca quantidade com dificuldades,
eliminações intestinais sem alterações. MMII sem edema, sem cianose e
bom retorno venoso, em MMSS sem edema , sem cianose, com bom
retorno venoso. MMSS direito uso de cateter hidrolizado. Aos sinais
vitais, PA: 180 x 80 mmHg, FC: 80 bpm, FV: 20 rpm, TAX : 35.7 c.
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8. SINAIS VITAIS
Pulso: 80bpm
Freqüência respiratória: 20rpm
Pressão arterial: 120x80mmHg
Temperatura: 36,8ºC
9. Diagnósticos:
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Auxiliar quanto ao uso de álcool e fumo se necessário ecaminhar a uma
instituição de tratamento.
Avaliar localização e características da dor;
Monitorar aceitação de alimentos;
Monitorar tipo da dieta e qualidade;
Buscar orientação do nutricionista acerca da alimentação;
Monitorar respostas aos fármacos;
Pesar paciente.
Orienta quanto a pouca ingestão de sal.
Dieta Hiposórica
Soro com Heparina
Cedilanide E.V.
Furasemida E.V.
Aldactone
Captropil
Amiodarona V.O.
Caverdilol
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Referências Bibliográficas
http://analgesi.co.cc/html/t31567.html
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