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Cocaína.
Droga (do francês drogue, provavelmente do neerlandês droog, "seco, coisa seca"),
narcótico, entorpecente ou estupefaciente são termos que denominam substâncias
químicas que produzem alterações dos sentidos.
Droga, em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de
substâncias, que pode ir desde o carvão à aspirina. Contudo, há um uso corrente mais
restritivo do termo (surgido após quase um século de repressão ao uso de certas
substâncias), remetendo a qualquer produto alucinógeno (ácido lisérgico, mescalina
etc.) que leve à dependência química e, por extensão, a qualquer substância ou produto
tóxico (tal como o fumo, álcool etc.) de uso excessivo, sendo um sinônimo assim para
entorpecentes.
Índice
[esconder]
1 Conceito
2 Tipos de drogas
3 Uso de drogas
4 Ver também
o 4.1 Drogas
5 Ligações externas
6 Bibliografia
Conceito
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo
modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas,
de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no
tabaco), o ópio (na papoula) e o THC ou tetrahidrocanabinol (da cannabis). As drogas
sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo
droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância
proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações,
o humor e o comportamento. Do ponto de vista jurídico, segundo prescreve o parágrafo
único do art. 1.º da Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas): "Para fins
desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou produtos capazes de causar
dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas
periodicamente pelo Poder Executivo da União". Isto significa dizer que as normas
penais que tratam do usuário, do dependente e do traficante são consideradas normas
penais em branco. Atualmente, no Brasil, são consideradas drogas todos os produtos e
substâncias listados na Portaria n.º SVS/MS 344/98.
Tipos de drogas
Depressora - diminuem a atividade cerebral e podem dificultar o processamento das
mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool, barbitúricos, maconha,
diluentes, quetamina, cloreto de etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio, morfina,
heroína, e inalantes em geral (cola de sapateiro, etc).
Psicodistropticas ou alucinógenas (drogas pertubadoras) – têm por característica
principal a despersonalização em maior ou menor grau. Exemplos cogumelos, LSD,
MDMA ou ecstasy e a Droga DMT.
Psicotrópticas ou estimulantes - produzem aumento da atividade pulmonar, diminuem
a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados. Exemplos:
cocaína, crack, cafeína, teobromina (presentes em chocolates), GHB, metanfetamina,
anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
Naturais
Semi-sintéticas
Sintéticas
Uso de drogas
É comum distinguir o abuso do uso de drogas de seu consumo normal. Esta
classificação refere-se à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Outra
classificação, se refere ao uso das drogas em desvio de seu uso habitual, como por
exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter, dentre outras substâncias químicas. Os
usuários podem ser classificados em: experimentador, usuário ocasional, habitual e
dependente.
Introdução
Até o presente, momento a produção científica é limitada neste tipo de abordagem10. No entanto, as
intervenções familiares baseadas neste modelo são muito comuns em programas de tratamento em
dependência química e produzem forte impacto na opinião pública.
O modelo sistêmico considera a família como um sistema, em que se mantém um equilíbrio dinâmico
entre o uso de substâncias e o funcionamento familiar. Em meados de 1970 a 1980, este modelo passou a
exercer grande influência entre profissionais de saúde no tratamento da dependência química. Na
perspectiva sistêmica, um dependente químico exerce uma importante função na família, que se organiza
de modo a atingir uma homeostase dentro do sistema, mesmo que para isso a dependência química faça
parte do seu funcionamento e muitas vezes, a sobriedade pode afetar tal homeostase. O terapeuta utiliza
varias técnicas para clarificar o funcionamento familiar e promover mudanças de padrões e interações
familiares.
Pesquisas sobre esta abordagem têm mostrado efeitos benéficos na interação familiar e
conseqüentemente no comportamento aditivo4,11,12,13,14,15.
Embora tais estágios definam um padrão da evolução do impacto das substâncias, não se pode afirmar
que em todas as famílias o processo será o mesmo, mas indubitavelmente existe uma tendência dos
familiares de se sentirem culpados e envergonhados por estar nesta situação. Muitas vezes, devido a estes
sentimentos, a família demora muito tempo para admitir o problema e procurar ajuda externa e
profissional, o que corrobora para agravar o desfecho do caso.
E os filhos?
Crescer em uma família que possui um dependente químico é sempre um
desafio, principalmente quando falamos do contato direto de crianças e
adolescentes com esta realidade. Filhos de dependentes químicos
apresentam risco aumentado para transtornos psiquiátricos,
desenvolvimento de problemas físico-emocionais e dificuldades escolares.
Dentre os transtornos psiquiátricos, apresentam um risco aumentado para o
consumo de substâncias psicoativas quando comparado com filhos de não
dependentes químicos, sendo que filhos de dependentes de álcool têm um
risco aumentado em 4 vezes para o desenvolvimento do
alcoolismo26,27,28. No entanto, também é um grupo com maior chance
para o desenvolvimento de depressão, ansiedade, transtorno de conduta e
fobia social29,30,31,32.
Estudos sobre violência familiar retratam altas taxas de consumo de álcool e drogas, sendo que filhos
geralmente são as testemunhas da violência entre o casal e família, e por vezes alvo de abusos físicos e
sexuais36,37. Esta população também está mais freqüentemente envolvida com a polícia e com problemas
legais quando comparados com filhos com ausência de pais dependentes químicos38.
No que tange as dificuldades escolares, filhos de dependentes de álcool apresentam menores escores em
testes que medem a cognição e habilidades verbais uma vez que a sua capacidade de expressão
geralmente é prejudicada, o que pode dificultar a performance escolar, em testes de inteligência,
empobrecimento nos relacionamentos e desenvolvimento de problemas comportamentais39,40,32,41.
Este empobrecimento cognitivo em geral se dá pela falta de estimulação no lar, gerando dificuldades em
conceitos abstratos, exigindo que estas crianças tenham explicações concretas e instruções específicas
para acompanhar o andamento da sala de aula.
Estudo realizado no CUIDA (Centro Utilitário de Intervenção e Apoio aos Filhos de Dependentes Químicos)
42, situado na periferia de São Paulo, detectou que na maioria das famílias o pai é o dependente químico
(67%), tendo como substância de escolha o álcool (75%). 59% dos cônjuges que não eram dependentes
químicos apresentaram risco aumentado para a ocorrência de transtornos em saúde mental. Nas crianças
foi observado timidez e sentimento de inferioridade; depressão; conflito familiar; carência afetiva e bom
nível de energia que é indicativo de equilíbrio emocional e mental. Nos adolescentes, foi observado maior
índice de problemas em Desordens Psiquiátricas, Sociabilidade, Sistema Familiar e Lazer/ Recreação.
Apesar de seu estado de risco, é importante salientar que grande parte dos filhos de dependentes de
álcool é acentuadamente bem ajustada39, e por tal uma abordagem preventiva de caráter terapêutico e
reabilitador pode ser de vital importância no desenvolvimento saudável de filhos de dependentes
químicos.
Tratamento
Inicialmente a disponibilidade dos membros será um fator relevante para um bom encaminhamento, no
entanto nem sempre isso é possível. Por isso algumas intervenções que antecedem este processo são
favoráveis, como atendimentos individuais às esposas ou pais e/ou intervenções de orientação e suporte.
É através do atendimento familiar que os membros passam a receber atenção não só para suas angústias,
como também começam a receber informações fundamentais para a melhor compreensão do quadro de
dependência química, e conseqüentemente melhora no relacionamento familiar. Uma avaliação familiar
pode ser um grande auxiliar no planejamento do tratamento; fornece dados que corroboram com o
diagnóstico do dependente químico, bem como funciona como forte indicador do tipo de intervenção mais
adequado tanto à família quanto ao dependente.
A American Society of Addiction Medicine propõe três fases para o tratamento de famílias de dependentes
químicos, sendo que o nível de intervenção varia de acordo com a meta de tratamento estabelecida, bem
como as necessidades da família. A tabela abaixo sumariza os níveis de intervenção familiar de acordo
com as fases:
Na fase II, o foco é identificar padrões disfuncionais na família como um todo, tanto na família de origem,
quanto da família de procriação. Nesta fase é importante retomar rituais familiares e conforme o grau de
dificuldade, o encaminhamento para uma psicoterapia familiar especializada pode ser realizado.
A fase III é definida como uma nova fronteira no tratamento da dependência química, sendo uma das
áreas menos exploradas e talvez uma das mais controversas. Muito tempo após a cessação do consumo
de substâncias, alguns relacionamentos continuam desgastados. Nesta fase o tratamento tem como meta
aumentar a intimidade do casal e a participação de ambos no processo é fundamental.
o Grupos de Pares: Nesta modalidade os membros da família são distribuídos em diferentes grupos
de pares: dependentes químicos, pais, mães, irmãos, cônjuges, etc. A interação entre pares é facilitadora
de mudanças uma vez que escutar de um par não é o mesmo que escutar de um profissional, porque o
par passa por situação semelhante e não é alvo de fantasias e idealizações como o terapeuta.
o Grupos de Multifamiliares: através de um encontro de famílias que compartilham da mesma
problemática, cria-se um novo espaço terapêutico que permite um rico intercâmbio a partir da
solidariedade e ajuda mútua, onde as famílias se convocam para ajudar a solucionar o problema de uma e
de todas, gerando um efeito em rede. Todas as famílias são participantes e destinatárias de ajuda.
o Psicoterapia de Casal: Casais podem ser atendidos individualmente ou também em grupos, uma
vez que o profissional tenha habilidades para conduzir as sessões sem expor particularidades que não
sejam adequadas ao tema focado.
o Psicoterapia Familiar: abordagem mais especializada segundo um referencial teórico de escolha
do profissional para a compreensão do padrão familiar e intervenção. Nesta modalidade se reúne a família
e o dependente químico.
Vale ressaltar que a diversidade do atendimento familiar também se refere ao processo, havendo
diferenças entre as famílias que recebem psicoterapia familiar, daquelas que esporadicamente são
atendidas dentro do tratamento do dependente químico. Conforme a modalidade adotada, é possível
conciliar sessões abertas com sessões dirigidas, tanto em grupo quanto individual, com ou sem a presença
do dependente, desde que acordado previamente entre as partes.
Considerações Finais
Muitos fatores de diversas etiologias contribuem
para o desenvolvimento da dependência
química, no entanto, a organização familiar
mantém uma posição de saliência no
desenvolvimento e prognóstico do quadro de
dependência química. Neste sentido, a
abordagem familiar deve ser considerada como
parte integrante do tratamento e um programa
bem sucedido é essencial para um desfecho
favorável. Daí a necessidade de se especificar o
tipo de intervenção de acordo com a meta do
tratamento e as necessidades e capacidades da
família, evitando adiantar-se a prontidão e
motivação da mesma para a mudança.
O adolescente e o uso de
drogas
a
Unidade de Dependência de Drogas do Departamento de
Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo
(UDED/Unifesp). bNúcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao
Uso de Drogas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(NEPAD/UERJ)
Introdução
O uso de drogas é um fenômeno bastante antigo na história da
humanidade e constitui um grave problema de saúde pública, com
sérias conseqüências pessoais e sociais no futuro dos jovens e de
toda a sociedade.
Epidemiologia
Os levantamentos epidemiológicos sobre o consumo de álcool e
outras drogas entre os jovens no mundo e no Brasil mostram que é
na passagem da infância para a adolescência que se inicia esse uso.
Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de três milhões de
crianças e adolescentes fumem tabaco. O álcool é usado pelo
menos uma vez por mês por mais de 50% dos estudantes das
últimas séries do que corresponde ao nosso ensino médio, sendo
que 31% chega a se embriagar mensalmente.2 Dryfoos3 encontrou
na população jovem americana (13 a 18 anos) as seguintes taxas
de uso de tabaco, álcool e drogas: 12% de fumantes pesados (um
maço ou mais ao dia); 15% de bebedores pesados (cinco ou mais
doses por dia em três ou mais dias dos últimos 15); 5% fazem uso
regular de maconha (20 ou mais dias no último mês); e 30% fazem
uso freqüente de cocaína (três ou mais vezes no último mês). 4 O
uso de drogas varia de acordo com o sexo e, em meninos, esse uso
aparece associado com mais freqüência à delinqüência.5-7
Psicofarmacologia
Questões freqüentes relacionadas ao uso de álcool e drogas incluem
os mecanismos de ação dessas substâncias, se o uso traz piores
conseqüências na população jovem e se existem drogas mais fortes
ou piores que outras.
Diagnóstico
Outro aspecto muito importante desse tema é como realizar a
identificação do jovem que usa drogas e tem problemas
relacionados, o "adolescente de risco". O uso de drogas é um
fenômeno multidimensional, que pode acontecer durante a
adolescência, quando também podem surgir outros transtornos
psicológicos, comportamentais e sociais. Entre as psicopatologias
que mais incidem na puberdade (depressão maior, transtorno de
déficit de atenção/hiperatividade e do comportamento disruptivo)
detectam-se sinais e sintomas semelhantes àqueles também
observados com o uso dessas substâncias, dificultando o
diagnóstico diferencial.21,22 Assim, uma avaliação inicial cuidadosa
do jovem que procura tratamento pode auxiliar o diagnóstico e
melhorar o prognóstico, pois essa população não busca ajuda por
conta própria, principalmente quando estão em dificuldades
relacionadas ao uso de drogas.23-25 Eles pouco relacionam possíveis
alterações de seu comportamento, pensamento e mesmo de seu
funcionamento orgânico com o uso dessas substâncias, pois essas
mudanças muitas vezes decorrem também da adolescência normal.
Quando o fazem, minimizam ou negam as evidências e, dentro de
uma postura ainda ambivalente, dizem que "isso não é nada" e que
poderão resolver tudo sozinhos. Portanto, esse momento é muito
especial e, dependendo da forma de abordar o problema pelos
familiares, amigos ou mesmo pelo profissional, a resistência pode
aumentar e a chance de intervir diminuir. Portanto, o primeiro
passo da intervenção com um jovem é adequar esse contato, por
meio de uma entrevista afetiva, ativa, objetiva e clara, buscando a
cooperação do paciente e reforçando o sigilo das informações.
Deve-se propiciar uma anamnese livre, na qual o jovem responda a
duas questões básicas: por que ele veio para a consulta e o que ele
pensa que está errado com ele. O profissional deve conduzir esse
contato tentando vencer a resistência do jovem e obtendo as
informações necessárias para um diagnóstico mais preciso. A
confidencialidade e a importância da percepção por parte do
adolescente de que tem um papel a assumir no processo de
mudança que ali se inicia são amplamente debatidos e garantidos.
Esses cuidados são imprescindíveis para desenvolver um bom
rapport, o objetivo principal dessa primeira entrevista.
São objetivos dessa avaliação: estabelecer o vínculo; investigar
sobre a saúde física e mental; sobre o comportamento e o
relacionamento social e familiar; o ajustamento escolar ou
profissional; sobre seu lazer; e, finalmente, sobre o uso de drogas e
os problemas a ele associados, estabelecendo uma história sobre o
uso de drogas na vida. Após essa avaliação global do adolescente,
por meio da investigação das diversas áreas de sua vida, realiza-se
o exame físico e solicitam-se exames laboratoriais, se necessário. O
jovem deve receber todos os resultados dessa investigação. A
seguir, define-se a gravidade do uso de drogas e suas
conseqüências, desenvolvendo um plano de intervenção
subseqüente, com metas e critérios de sucesso esperados com o
tratamento. Se não for possível aplicar tal estratégia, é melhor
encaminhar o jovem para um serviço especializado.
Tratamento
Como tratar o adolescente com problemas relacionados ao uso de
álcool ou outras drogas? Os estudos de metanálise sobre a
efetividade dos diversos tratamentos psicoterápicos para
adolescentes conseguiram reunir em torno de 400 tipos diferentes
de terapias utilizadas para adolescentes.28 Além dessa diversidade
de intervenções, a escolha do tratamento dependeu de fatores
extrínsecos, isto é, da disponibilidade do tratamento mais adequado
para o jovem (próximo ao local de sua residência e compatível com
sua condição socioeconômica e com seu sistema familiar), como
também de fatores intrínsecos, como a motivação do jovem e a
gravidade de seu diagnóstico como um todo. O tratamento do
adolescente deve levar em consideração também, o tipo da droga
utilizada e a freqüência do consumo.29
Conclusão
A identificação do adolescente de risco em função do uso de álcool
ou drogas e a definição do melhor tratamento ainda são assuntos
bastante complexos e alvo de muitas discussões. Algumas
características do adolescente de risco podem auxiliar os trabalhos
preventivos e de triagem para minimizar esse problema. Segundo
Newcomb (1995), os fatores de risco para o uso de drogas incluem
aspectos culturais, interpessoais, psicológicos e biológicos. São
eles: a disponibilidade das substâncias, as leis, as normas sociais,
as privações econômicas extremas; o uso de drogas ou atitudes
positivas frente às drogas pela família, conflitos familiares graves;
comportamento problemático (agressivo, alienado, rebelde), baixo
aproveitamento escolar, alienação, atitude favorável em relação ao
uso, início precoce do uso; susceptibilidade herdada ao uso e
vulnerabilidade ao efeito de drogas.
B) Doenças mentais;
- Sistema Respiratório:
Prejudica os pulmões diminuindo sua capacidade imunológica, tendo o viciado facilidade em
adquirir doenças pulmonares.
Pressão Cardíaca:
Aumenta o trabalho do coração. As mudanças ocorridas nesse órgão e o aumento da pressão
arterial durante o efeito da droga assemelha-se ao quadro cardiovascular de uma pessoa com
STRESS. O coração necessita de oxigênio, mas os pulmões cheios de fumaça de maconha
aumenta o teor de monóxido de carbono no sangue, reduzindo a quantidade de oxigênio que
chega ao coração, através da corrente sangüínea.
- Sistema Nervoso:
O uso contínuo da maconha causam transformações na química do cérebro. Essa droga inibe
os neuro transmissores de acetilcolina, mensageiros químicos que transmitem informações de
uma célula nervosa para outra.
Além disso provoca ansiedade, confusões mentais e pode levar a psicoses incuráveis.
- Problemas Visuais:
Causa embrulhamento, percepção visual irregular.
Devido aos efeitos adversos do THC (tetrahidrocanabinol) nas várias funções do cérebro,
geralmente os olhos ficam avermelhados e sensíveis à luz solar.
- Aparelho Reprodutor:
O uso da maconha afeta a produção de espermatozóides e óvulos (células reprodutivas).
Análises feitas com espermas de homens dependentes revelam menor número de
espermatozóides e maior número de defeitos genéticos.
Filhos de dependentes podem nascer com defeitos congênitos, pois alteram a forma de seus
cromossomos.
COCAÍNA E CRACK
1) A cocaína é um pó branco, químico, derivado das folhas secas da
planta conhecida por coca;
a) Depressão
b) Ansiedade
c) Agressividade
d) Desconfiança
e) Alucinações
f) Perda de controle
c) "Roubo financeiro" nas economias familiares, devido ao alto custo na aquisição da droga;
d) A cocaína, aspirada, destrói a mucosa interna do nariz, causando dores de cabeça, nariz
escorrendo e hemorragias nasais;
TÓXICOS por
EURÍPEDES KUHL
I - INTRODUÇÃO
Tudo isto que está ocorrendo no mundo inteiro é fruto do materialismo grosseiro,
impiedoso, escravizante e destruidor, insistentemente combatido por Allan Kardec
em suas obras, por ser o verdadeiro ópio do povo. O materialismo enfraquece a
vontade, oblitera a mente e conspurca os sentimentos da criatura humana,
alienando-a da realidade da existência.
1 - USO
O uso das drogas vem de um passado remoto. Nas civilizações antigas, como as da
Índia, China, Pérsia e Egito, encontramos referências sobre o uso do ópio. Basta
dizer que a maconha era conhecida pelos gregos há 5 mil anos e usada na China há
4 mil anos. A droga era usada para acalmar a dor, para provocar euforia nas orgias
ou êxtase ou alucinações nos rituais religiosos. Até hoje, nas comunidades
primitivas é usada com essa finalidade.
2 - DIVULGAÇÃO
A cocaína foi introduzida na Europa a partir do século XIX, cujo uso foi difundido
por todo o mundo de forma abusiva. A maconha, conhecida na Índia há 2 mil anos
a.C. foi transportada para o Oriente Médio, sendo posteriormente, introduzida no
Norte da África através das invasões árabes nos séculos IX e XII.
3 - CULTIVO
As drogas atualmente são cultivadas em vários países do mundo: ópio (Irã, Índia,
Turquia, Laos, China e Ásia Menor); cocaína (Bolívia, Peru, Equador, Colômbia,
Chile, Argentina, Brasil); maconha (México, Colômbia, Marrocos, Líbano, Índia,
Brasil); tabaco (Cuba, Brasil, Java, Sumatra, Estados Unidos, Turquia e Ásia
Menor).
4 - O QUE É TÓXICO?
5 - TÓXICO E PSICOTRÓPICO
Qual a diferença entre tóxico e psicotrópico? Todo o psicotrópico tem uma atuação
na mente e no organismo, o que não ocorre com alguns tóxicos. Muitos venenos
são tremendos tóxicos, cuja dose mínima chega a provocar a morte, mas não
alteram a normalidade da mente, como, por exemplo: a formicida tatu, a
estricnina, o arsênico, etc...
6 - TIPOS
7 - EFEITOS GERAIS
Os efeitos das drogas são desagradáveis, embora inicialmente possam dar uma
sensação de bem-estar. Os efeitos desagradáveis decorrem da dependência física e
psíquica que elas provocam. A dependência física altera a química do organismo,
tornando-se indispensável ao indivíduo e a psíquica, quando o indivíduo não usa a
droga, deixa em lastimável estado de depressão, abatimento, desânimo e fossa,
perdendo o interesse pelo trabalho, pelo estudo e pela vida.
8 - TOLERÂNCIA
10 - DROGADO É UM DOENTE
1 - MOTIVOS: Diversos são os motivos que levam uma pessoa a consumir drogas
e se tornar toxicômano: curiosidade, ociosidade, aventuras, contestação, fuga,
moda, inibição, desunião da família, mau exemplo dos pais, estado de abandono,
solidão, depressão, ansiedade, fraqueza moral, personalidade psicopática,
influência do grupo, hedonismo (busca do prazer), comércio ilegal, e máfia
organizada e criminosa que se impõe pelo poder do dinheiro e das armas poderosas
e sofisticadas, num verdadeiro desafio à lei e às autoridades constituídas.
ESTRATÉGIAS ESPECÍFICAS
- COGNITIVAS: Propõe programas centralizados na informação concernente aos
efeitos e riscos do abuso de álcool e drogas.
Este sistema tem mostrado suas limitações visto que tem sido mais usado nas
campanhas e planos preventivos e nas avaliações, onde há uma relativa modificação ou
possibilidade de mudança de conduta e atitudes apesar de um conhecimento maior
sobre as drogas. Em outras oportunidades, a sobre-informação pode ter efeitos
antipreventivos.
Apesar disso, pensamos que todo Projeto tem que apresentar uma Área de Informação
básica sobre a problemática que permita um impacto (sensibilização) e a possibilidade
de reflexão e mudança (efeito positivo da prevenção).
Os conhecimentos sobre drogas e álcool (exposição objetiva) são só uma parte do
processo de tomada de decisões e se for utilizado em forma isolada não parece incidir
favoravelmente na diminuição do consumo.
A avaliação de programas centralizados na "entrega de conhecimentos" demonstra eu
tem uma influência muito limitada na modificação de condutas. No que concerne às
patologias psicosociais (droga – álcool – AIDS – violência).
- AFETIVAS: Estão destinadas ao desenvolvimento e crescimento pessoal e estão
dirigidos a desenvolver a autoestima dos participantes, a explorar e expressar
sentimentos e a definir valores.
Fundamentam-se nos princípios de que a carência afetiva, a baixo autoestima e o
escasso desenvolvimento pessoal estão operando como fatores de risco associados ao
consumo de drogas e álcool.
- APRENDIZAGEM SOCIAL: Baseiam-se em eu as pessoas tem a tendência de limitar o
comportamento de outros pares (desenvolvimento social ou influência social). Trabalha
sobre o desenvolvimento de habilidades sociais e interpessoais, enriquecem o processo
de analises de problemas, afrontamento de riscos e tomada de decisões, reforçando a
capacidade para resistir às pressões, resolver problemas e pedir ajuda. Considera o
grupo como AGENTE SOCIALIZADOR e se orienta a apoiar um desenvolvimento social
integrado e positivo.
Capacitam-se lideres naturais como multiplicadores tendo sido demonstrado grande
eficácia quando se logra "inserir" nas redes comunitárias o tema da Prevenção.
- CONSTRUTIVAS: Desenvolve-se em programas cujos objetivos são o apoio do
desenvolvimento juvenil ou populacional através de Promoção da Saúde e Estilos de
Vida Saudáveis. Apontam ao estabelecimento de medidas protetoras em saúde.
Em grupos de alto risco (marginalização, desocupados) se enfatizam desenvolvimento
de competências básicas.
PREVENÇÃO EDUCATIVA
Utiliza a educação como técnica de prevenção no sentido de desenvolver ou fortalecer a
capacidade de autodefesas psicológicas dos indivíduos e grupos diante do risco das
enfermidades psicosociais.
É a série de métodos, meios e técnicas dirigidas a obter a amplia e ativa participação
dos membros da comunidade para atuar em beneficio de sua própria saúde, da sua
família e a comunidade, envolvendo-se desde a detenção de seus problemas
(diagnóstico) e seleção de suas prioridades, até a execução e avaliação das atividades e
programas que conduzem a um grau mais alto de saúde e de prevenção.
PARCIPAÇÃO ESCOLAR E A EDUCAÇÃO PREVENTIVA
A instituição escolar inicialmente é o cenário privilegiado para o desenvolvimento dos
Programas de Prevenção das Enfermidades Psicosociais visto que permite um tempo
prolongado de ação (população "cativa") e oferece uma estrutura funcional que facilita
o desenvolvimento continuo de programas, inclui os diversos níveis (crianças-pais-
docentes-auxiliares-vizinhos) e dispõe do ecossistema adequada sendo a principal fonte
de socialização da criança.
Os programas não devem enfatizar apenas a redução dos fatores de risco destas
problemáticas atuais, mas enfatizar comportamentos que incrementem o potencial de
saúde (melhor qualidade de vida) das pessoas fomentando o bom desenvolvimento, as
competências e as habilidades pessoais.
PARTICIPAÇÃO COMUNITARIA
É a BASE DO ÊXITO DA PREVENÇÃO. Quando a comunidade se responsabiliza e se
compromete na participação e socialização do conhecimento científico, pode chegar a
mudar os comportamentos e os hábitos para melhorar as condições de saúde e
estabelecer redes de apoio sociais efetivas.
É imprescindível para que a intervenção comunitária seja eficaz. Uma
política global de prevenção que integre todas as iniciativas, tanto públicas
como privadas através da educação contínua e a consciência da população
sobre a necessidade de compartilhar a responsabilidade social diante das
causas que prejudicam o bem estar individual e coletivo.
A EDUCAÇÃO PREVENTIVA
A educação tem que ver com o crescer. A solidez de uma estrutura de personalidade se
articula com certos nutriente: afetos, ética, informação, socialização e orientação. Este
marco afetivo-ético-informativo e socializador o denomina como sujeito, mais além do
nome próprio que cada um de nós temos. Ao nomeá-lo o inclui numa rede de relações
simbólicas que o diferenciam como pessoa.
Este processo é uma orientação, uma senda, um caminho .A vida é um caminho
peregrinante. Quando tudo isto falha, o peregrinar desde uma senda se transforma
num perambular sem rumo fixo. O homem e a criança vagabundeiam.
A criança da rua mostra, precisamente, esta realidade; não é que seu problema esteja
exatamente na rua . O rumo da criança tem na educação inicial uma meta. Educação
materna e paterna. A família é escola. Uma escola que o inclui numa historia e uma
senda onde andar, balbuciar, orientar seus movimentos básicos. Nunca como nos dias
de hoje diante do fenômeno da marginalização social e ética e o abandono afetivo de
grandes núcleos de população infantil, se faz imprescindível lembrar a importância do
espaço e o tempo familiar.
Este espaço-tempo familiar hoje nos chega alterado, distorcido por diferentes
estruturas de dispersão.
o Pai e/ou mãe ausentes.
o Dissolução do grupo familiar.
o Inexistência do grupo familiar.
o Perversões dos pais: sadismos, violências, formas veladas ou manifestas
de pederastia.
o Pobreza extrema e riqueza extrema com perversões associadas e
freqüentes abandono.
o Fenômenos de transcultural onde o sujeito em crescimento perdeu
referencia de identidade.
REDE PREVENTIVA
A REDE é um conceito chave em qualquer programa moderno de prevenção e
tratamento, pois permite a instrumentação orgânica dos recursos educativos,
institucionais, de bairro, sanitários públicos e privados com a finalidade de proteger as
populações não afetadas pelo consumo de drogas lícitas e ilícitas e ao mesmo tempo
reduzir o consumo nas populações afetadas e brindar-lhes uma ajuda terapêutica
estruturado. A rede parte de um principio essencial: a complementação e organização
dos recursos.
Em nosso país, a rede preventiva deve atuar em quatro níveis de inserção:
o Educação formal nos seus diferentes aspectos
o Vida Municipal ou das comunidades.
o Vida laboral, com vista nos aspectos empresariais, bem como na gestão
sindical.
o O esporte nas suas varias manifestações.
O último elo da rede assistencial é o Centro de Reintegração social, cuja função será
possibilitar o acesso à vida comunitária através de uma aprendizagem social, educativa
e laboral, logo depois do processo de reabilitarão.
Apesar de que tudo isso nos fala de Tratamento, é importante que no processo de
Prevenção a conscientização do mesmo esteja sempre presente.
SER OU NÃO SER ESPECÍFICO.
A sociedade, através dos meios de comunicação ou outros meios, tem a tendência de
ver o problema das drogas de uma maneira alarmista, criando uma situação e fazendo
uma análise totalmente centralizada no produto. Pode-se chegar a pensar que o
tratamento e o tipo de atenção política que as drogas recebem nos meios de
comunicação, como acontece com o crack e a cocaína, contribuem mais a criar o
problema que a aclará-lo.
Nesta mesma linha de pensamento vemos como a sociedade abertamente reclama
programas antidroga, como fórmula contro-fóbica de lutar contra os medos
despertados entre nós pela presença das drogas. Muitas vezes, os profissionais aceitam
estas demandas sem trabalhá-las, sem decifrá-las, sem compará-las o suficiente a luz de
nossos conhecimentos. No campo da prevenção somos propensos a dar soluções ou
explicações do estado da situação de forma parcial, isso em virtude da imensidade da
tarefa e pelas amplas lacunas existentes no conhecimento do tema.
O especialista em ciências sociais tende a angustiar-se por não compreender tudo o que
ocorre em sua volta e se crer no dever de dar uma resposta.
A falta de especificidade da abordagem da prevenção das dependências de drogas se
refere especialmente ao enfoque global, que exige que o tema da droga seja abordado
juntamente com outras temáticas, porem dentro deste marco geral cabem atuações
especificas. O caso das drogas legais (álcool, tabaco e medicamentos) é o que apresenta
menos problemas, pois suas conotações as diferenciam das ilegais.
A atitude das pessoas concernente a elas, ainda que cheia de ambivalências, é menos
conflitante, e isso permite que os diversos programas preventivos que atualmente se
realizam com estas drogas, tenha uma eficácia provada, principalmente no caso do
tabaco. A mesma situação já é menos clara no que concerne ao álcool em nosso país,
onde goza de um amplo prestigio entre jovens e adultos.
De certa forma, podemos dizer que existe um pensamento próprio da prevenção, porém
que muitas vezes utiliza instrumentos emprestados. Isto pode ser visto claramente no
caso da prevenção comunitária. Entendemos que não se trata de criar uma rede
paralela de atuações na comunidade, mas de utilizar os que já existem (política juvenil,
promoção da saúde, associações culturais, política do tempo livre,...), dotando-as de
capacidade preventiva. Se tratarmos com monitores de tempo livre, sua capacidade
preventiva não consistirá em acrescentar à sua lista de atividades com os jovens, outras
atuações extras e específicas sobre o tema.
Pelo contrario, nosso trabalho com eles consistirá em revisar suas atitudes com os
jovens, estudar como entendem o desenvolvimento do seu meio e sua forma de
relacionar-se com o grupo, falar de suas concepções sobre as drogas e outros temas
conflitantes da adolescência, fazer-lhes conscientes de como exercem a autoridade ou a
liderança,...Algo similar nos ocorrerá nas outras áreas. O que a prevenção faz é dotar às
atuações ordinárias das diversas áreas de uma reestruturação ou enriquecimento das
tarefas a realizar, porém sem deixar de trabalhar com os instrumentos específicos da
área.
METODOLOGIA DA INTERVENÇÃO COMUNITARIA
A realização de programas de intervenção comunitária adota uma grande variedade
devido às diversidades de enfoques e áreas que conformam uma comunidade. É por
isso que a aproximação metodológica poderá variar segundo a infra-estrutura,
ideologia, nível de preparação, de compromisso e de dedicação existente em cada
comunidade.
Porém, é exatamente nesta variedade onde radica a riqueza e a criatividade das
atuações comunitárias. Por isso, longe de pretender dar uma normativa universal, o
profissional ou grupo que leve adiante qualquer programa fará bem em atender o que
lhe oferecem as peculiaridades locais. Ao mesmo tempo, levaremos em consideração
como o regionalismo e a necessidade de um contato direto com os protagonistas e com
toda a dinâmica comunitária, pode fazer perder a perspectiva necessária para tratar de
conseguir uns objetivos e buscar uma metodologia adequada.
Em linhas gerais, nossa proposta metodológica pode resumir-se nas seguintes frases:
a. Detenção e análise da demanda:
a. Programação:
Estes três componentes se combinam para completar uma recaída completa. Nesta
seqüência existem muitos pontos de intervenção.
DESENVOLVIMENTO DA PREVENÇÃO DE RECAÍDAS NO
CONTEXTO DA TERAPIA INDIVIDUAL, GRUPAL E FAMILIAR
Na terapia individual os procedimentos de avaliação e de intervenção se ajustam às
necessidades de cada paciente, desenvolvendo um plano específico de atuação. Na
terapia de grupo se analisam as situações e as condutas de cada um de seus membros
de maneira que o deslize ou recaída de cada um deles pode servir para antecipar-se à
dos demais.
O papel fundamental da família também consiste em antecipar o aparecimento de
deslizes e recaídas, descobrindo mudanças que acontecem na forma de comportar-se
como, por ex.; o tom da voz, a olhada, falta de objetos na casa, etc.
A. Prevenção de recaída em terapia individual.
Geralmente, a técnica mais importante para abordar um deslize ou uma recaída é a
confrontação. A reação inicial do paciente costuma ser a negação ou o encobrimento,
evitando assumir responsabilidades pelo fato acontecido e, mesmo depois de
reconhecer o deslize ou a recaída, costuma atribuí-lo à causas externas. Na
confrontação a presença da família é importante, para que possa aportar informação
objetiva sobre os fatos que puderam ter dado lugar à recaída.
B. Prevenção de recaída em terapia de grupo.
A terapia de grupo está orientada à solução de problemas e à realização de tarefas para
lograr a abstinência e a mudança do estilo de vida do dependente. Segundo este ponto
de vista, alguns pacientes no grupo de dependentes de drogas assimilaram
interiormente mais que outros o processo pessoal de deixar a droga, e isto faz com que
possa confrontar com mais facilidade a negação e argumentação daqueles que caíram.
Ao mesmo tempo, serve para reafirmar o processo terapêutico daqueles que servem de
modelo para os demais.
C. Prevenção de recaída em terapia familiar
Geralmente, os pais com filhos dependentes de droga, não tem tanta facilidade em
distinguir os sinais que levam um individuo a cometer deslizes ocasionais e a recair.
O objetivo consiste em ensinar aos pais, em grupo, a distinguir sinais que antecedem
uma recaída e quais as condutas que são características da preparação e incubação da
mesma.
AVALIAÇÃO DA PREVENÇÃO DE RECAIDA
1. Avaliação das situações de alto risco.
CONCLUSÃO.
A estratégia geral da prevenção de recaídas consiste em
ajudar aos
dependentes de drogas em situação de crise a ir mais além de um simples
raciocínio intelectual de recaída, a conseguir uma aceitação interior do
problema que lhes afeta e de suas implicações em diferentes níveis (pessoal,
familiar, interpessoal, etc.). Esta é uma tarefa difícil, cujo êxito na sua
execução pode ser determinante para que as estratégias de avaliação e de
intervenção cheguem a incidir no processo de recuperação de cada paciente,
produzindo mudanças duradouras e estáveis em seu processo de abstinência
e de mudança de estilo de vida.
A aceitação dos deslizes ou recaídas, pelo paciente, facilita a abertura e a
possibilidade de utilizar as estratégias da prevenção de recaída com a
finalidade de alcançar um maior compromisso por manter a abstinência e
logros terapêuticos.
Não se deve nunca perder de vista a possibilidade de recaída que tem estes
indivíduos, não importa quanto tempo tenham estado em abstinência, quão
motivados estejam e quão estáveis parece ser seu processo de recuperação.
Ao longo dos anos de recuperação, a vulnerabilidade à recaída diminui de
forma gradual, porém nunca desaparece por completo.
No fundo, independente dos procedimentos de avaliação e intervenção em
prevenção de recaídas se mantém o objetivo de alcançar uma mudança
significativa no estilo de vida, nas atitudes, nos valores, na forma de pensar
em si mesmo e no mundo, e como afrontar e solucionar os problemas no seu
dia a dia. Como indica alguns autores, a recuperação terapêutica de um
dependente de drogas quase nunca segue um processo linear, e sim é
fragmentado, circular ou em espiral.
Referencias bibliográficas
http://adroga.casadia.org/codependencia/co-
dependencia_tratamento_familia_dependencia.htm, acedida em 23 de Maio de 2011 as
17h50;
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600009, acedida
em 23 de Maio de 2011 as 18h00;
http://br.monografias.com/trabalhos/drogas-prevencao/drogas-prevencao.shtml, acedido em
23 de Maio de 2011