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Comentário ao trabalho efectuado pela Natália Pina

Inicio o meu o meu comentário ao Modelo de Auto-Avaliação efectuado pela


Natália, exprimindo a minha total concordância com a citação de Isaura Belloni com
que ela iniciou o seu trabalho.

Com efeito, avaliar deve ser um acto rotineiro, é estabelecer um juízo de


valor sobre alguém ou sobre alguma coisa. Sem essa avaliação, não é possível
aumentar quer o nosso conhecimento quer o conhecimento dos outros:

Neste trabalho, a Natália refere os pontos principais do Modelo de Auto-


Avaliação das Bibliotecas Escolares, nomeadamente:

- instrumento pedagógico que permite confrontar os objectivos pré-


defenidos com as metas alcançadas;

-modelo que através do benchmarking permite alcançar novos patamares de


melhoria das práticas;

-bom exemplo de como pode ser feita a avaliação através da recolha de


evidências para proceder a decisões futuras;

Quanto à pertinência do Modelo, também não podia estar mais de acordo,


pois este permite identificar não só as áreas de sucesso, como também os pontos
fracos onde é necessário um maior investimento, visando sempre a melhoria da
aprendizagem dos alunos.

A Natália refere também que o serviço da BE diz-se de qualidade, quando é


capaz de confirmar as expectativas, eu acrescento também que a qualidade dos
serviços é real quando estes imprimem um valor acrescentado à escola, aos alunos,
ao seu conhecimento e às suas aprendizagens.

Para além disso, a Natália realça o sistema de cultura organizacional que


está a ser criado pelas bibliotecas ao desenvolverem práticas de avaliação
sistemáticas, permitindo assim um aperfeiçoamento constante dos seus serviços,
tendo em conta sempre o ponto de vista do utilizador da BE.

Por último, é ainda acentuado o contraste existente entre a biblioteca de


ontem (depósito de livros e outros documentos) e a biblioteca de hoje, espaço
aberto, dinâmico, promotor de conhecimentos, ocupando o primado no que diz
respeito ao sucesso educativo dos alunos. Também a equipa que a gere
( naturalmentecom o coordenador à cabeça) deve ser proactiva, deve saber gerir
as relações interpessoais no sentido de trazer maiores ganhos à BE e, como é
óbvio, ter uma cultura organizacional ao serviço da escola e dos alunos que
pretende servir.
Maria de Lurdes Pedro Castanheiro

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