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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA OFTÁLMICA

Diretor Acadêmico: Profa. Dra Adriana Berezovsky

Vice-Diretor Acadêmico: Prof. Dr. Wallace Chamon Alves de Siqueira

SÃO PAULO
2006
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 2
2. CONCEPÇÃO DO CURSO 4
2.1. Perfil do Egresso 4
2.2. Objetivos do Curso 5
3. CURRÍCULO 5
3.1. Princípios Orientadores 5
3.2. Estrutura Curricular 7
3.3. Distribuição das atividades nas séries 9
3.4. Carga Horária 11
4. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 11
4.1. Avaliação de Aprendizagem do Aluno 11
4.2. Avaliação do Ensino 14
4.3. Avaliação de Egressos 14
5. PLANO DE DISCIPLINAS 16

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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CURSO DE TECNOLOGIA OFTÁLMICA

1. INTRODUÇÃO
O Curso de Tecnologia Oftálmica, oferecido pela Universidade Federal de
São Paulo desde 1997, é um curso de graduação - nível superior - e considerado o
pioneiro na área tecnológica em Saúde no Brasil. É reconhecido pelo MEC por meio
do Decreto nº 82412, publicado no Diário Oficial da União em 17/10/1978 e pela
Portaria nº 943, publicada em 18/08/1997. Disponibiliza anualmente 22 vagas, sendo
20 pelo sistema universal e 2 pelo sistema de cotas para negros, pardos e indígenas,
com duração de 3 anos e suas atividades ocorrem em tempo integral.
Tem como filosofia a formação de profissionais aptos a colaborar com a
Oftalmologia nos cuidados da saúde ocular, desempenhando funções de avaliação,
tratamento, pesquisa e prevenção de problemas oculares, por meio de tecnologia
cada vez mais avançada, bem como a assistência à população e ao fomento de
produção de novos conhecimentos científico-tecnológicos, de forma integrada e
multidisciplinar. Nesse sentido, promove grande aproximação entre a ciência, a
atenção e a prática clínica, permitindo ao aluno aquisições de competências
complexas.
Este curso substituiu o Curso de Ortóptica, oferecido pela universidade desde
1962, que visava à formação do Ortoptista, profissional habilitado à detecção,
identificação, diagnóstico, tratamento e reabilitação de distúrbios funcionais da Visão
Mono e Binocular.
Em 1988, devido à expansão do campo de atuação deste profissional, que
exigia formação complementar em Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica,
adaptação de Lente de Contato e realização de exames como biometria, perimetria e
ultra-sonografia ocular para atender às novas demandas do mercado, o Curso de
Ortóptica teve o seu currículo modificado, a carga horária e áreas de abrangência
ampliadas e passou a formar, além do Ortoptista, o Tecnólogo Oftálmico, no então
denominado Curso de Ortóptica e Tecnologia Oftálmica.

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A partir de 1997, ocorreu uma nova reestruturação curricular, devido à
extinção das atividades do Setor de Ortóptica da UNIFESP, com a manutenção do
ensino dos procedimentos já citados, e aumento na carga horária de outras
disciplinas com o objetivo de ampliar as áreas de atuação exigidas pelo mercado,
principalmente àquelas relacionadas a realização de exames diagnósticos
complementares.
Assim, o curso passou a ter oficialmente a denominação de Tecnologia
Oftálmica e a formar somente profissionais desta área, tendo a 1a turma colado grau
em 1999.
Desde a sua instalação, o Curso de Tecnologia Oftálmica tem sido submetido
a várias reformulações, visando sua adequação às constantes e rápidas mudanças
no crescente desenvolvimento tecnológico da área oftalmológica, com a criação de
novas Disciplinas, como as de Administração em Consultório Oftalmológico,
Seminários Gerais de Atualização Tecnológica e Bioengenharia Ocular.
O tecnólogo oftálmico hoje atua em diversas áreas: Administração, Pesquisa
Clínica e Experimental, Laboratório de Doenças Externas Oculares, Eletrofisiologia,
Ultra-sonografia, Exames complementares em Glaucoma, Retina, Cirurgia Refrativa,
Edição e Obtenção de Imagens e Vídeos, Instrumentação Cirúrgica, Assessoria em
Centro Cirúrgico, Banco de Olhos, criação e aperfeiçoamento de aparelhos e
tecnologias oftalmológicas, inclusive com registro de patentes.
Desde 2003 são oferecidos estágios opcionais, em parceria com empresas
do ramo oftalmológico, permitindo a inserção do egresso neste campo.
Foi instituído o Dia do Tecnólogo Oftálmico, comemorado em 31 de agosto, e
como homenagem o curso desenvolve, desde 2001, o Dia da Pesquisa em
Tecnologia Oftálmica com a participação de todos os alunos de modo a motivá-los à
participação em pesquisas e trabalhos científicos que serão apresentados durante o
evento.
Os dados disponíveis sobre a demanda de mercado atual para os
profissionais formados são oriundos de pesquisas realizadas pela preceptoria do
Curso de Tecnologia Oftálmica em 2002. Observou-se que 65% dos profissionais
permanecem na Grande São Paulo, 28% no interior do Estado de São Paulo e 7%

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em outros estados. Destes profissionais, cerca de 60% estava empregado em
serviços particulares e aproximadamente 32% em hospitais ou instituições públicas.
Assim, pelo menos 92% dos egressos atuam em suas áreas de formação.

2. CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1. Perfil do egresso do Curso de Tecnologia Oftálmica
Espera-se do Tecnólogo Oftálmico formado pela UNIFESP:
1. Conhecimento dos fundamentos históricos e metodológicos da
Tecnologia Oftálmica
2. Domínio do conhecimento básico necessário à compreensão e ao
desempenho das atividades e funções inerentes à prática da Tecnologia Oftálmica.
3. Conhecimento técnico e operacional da aparelhagem oftalmológica e
habilidade no seu manuseio.
4. Conhecimento da propedêutica oftalmológica e habilidade para
assessorar o oftalmologista no diagnóstico dos distúrbios da motilidade extrínseca
ocular.
5. Competência para realizar avaliações e reavaliações do paciente,
colhendo dados solicitados, executando exames propedêuticos e complementares
que permitam ao Oftalmologista elaborar um diagnóstico adequado e eleger as
intervenções e condutas apropriadas.
6. Conhecimento e habilidade para instrumentar cirurgia oftalmológica e
para auxiliar o oftalmologista em condutas corretivas e terapêuticas, como adaptação
de lentes de contato e de auxílios ópticos em baixa visão.
7. Competência para exercer sua profissão de forma articulada ao contexto
social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social,
integrando equipes de prevenção e promoção à saúde ocular, multiprofissionais e
interdisciplinares.
8. Capacidade de desempenhar atividades de planejamento e organização
de serviços de saúde oftalmológicos públicos ou privados, além de assessorar,
prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua competência profissional.
9. Conhecimento e familiaridade com o método científico.

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10. Competência para o desempenho profissional ético.
11. Curiosidade científica, interesse permanente pelo aprendizado e pela
promoção à saúde.
12. Habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho
eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza de seu trabalho e pelo
desenvolvimento tecnológico.

2.2. Objetivos do Curso de Tecnologia Oftálmica


Entende-se por competência profissional a capacidade de mobilizar, articular
e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o
desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e
pelo desenvolvimento tecnológico (MEC, CNE/CP 29/2002).
Assim sendo, o curso de Tecnologia Oftálmica tem por objetivos:
a) Desenvolver competências profissionais que permitam integrar
equipes de atendimento oftalmológico nas áreas de avaliação, tratamento,
pesquisa e promoção à saúde.
b) Capacitar o estudante para a aplicação, desenvolvimento e
difusão de tecnologias.
c) Propiciar o desenvolvimento de competência para gestão de
processos de produção de bens e serviços de forma original e criativa,
respondendo aos desafios e requisitos do mundo do trabalho.
d) Desenvolver competências relativas à compreensão dos sujeitos
em seus contextos sociais diversos para atuar em programas de prevenção e
promoção à saúde ocular.
e) Desenvolver habilidades de pesquisa.

3. CURRÍCULO
3.1. Princípios Orientadores
O currículo do curso de Tecnologia Oftálmica assenta-se nos seguintes
princípios:

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1. Conhecimento científico sólido – é nossa meta propiciar a formação de um
tecnólogo competente crítico e ético, com conhecimentos básicos de biologia
humana e conhecimentos específicos da área oftalmológica. A ação profissional
deve estar assentada sobre sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos de
sorte que o profissional tenha a compreensão, cada vez maior, do processo no qual
está envolvido, com crescente grau de autonomia intelectual.
2. Desenvolvimento da capacidade de auto-aprendizado: Dentro de uma área
de conhecimento dinâmica, preparar o aluno para que seja capaz de absorver com
competência novas tecnologias, visando promover a capacidade de desenvolvimento
intelectual e profissional autônomo e permanente. Buscamos propiciar que o
graduado se mantenha sempre motivado ao aprimoramento contínuo,
compreendendo seu papel na sociedade.
3. Aproximação gradativa á prática, de forma a garantir autonomia
crescente: durante o processo de aprendizagem as relações entre os diferentes
conteúdos e contextos serão enfatizadas para dar significado ao aprendido,
integrando as experiências (teórico-práticas) à prática profissional ao longo do
processo formativo. Propiciarão a interação ativa do aluno com usuários e outros
profissionais de saúde desde o início da formação, permitindo ao aluno lidar com
problemas e necessidades reais da população e do sistema de saúde vigente
fazendo com que assuma responsabilidades como agente prestador de cuidados e
atenção à saúde.
4. Processo de formação em variados cenários de ensino-aprendizagem
permitindo conhecer e vivenciar situações diversas de organização e de práticas de
trabalho de modo a contribuir com a promoção e a integração interdisciplinar e
multiprofissional.
5. Compromisso com a produção de conhecimento: busca-se motivar o
graduando a participar de projetos de pesquisa, de modo a propiciar seu
envolvimento com o desenvolvimento científico e tecnológico da área.
6. Flexibilidade curricular: os avanços na área de conhecimento bem como, as
mudanças tecnológicas rápidas e numerosas, tornam impossível a implantação de
uma grade curricular fixa e ampla o suficiente que possibilite ao graduando conhecer

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com competência todas as tecnologias vigentes no momento de sua formação.
Assim, a estrutura curricular está em constante avaliação e reestruturação quando
pertinente.

3.2. Estrutura Curricular


Dentro desta concepção idealizada para o nosso graduado, grande parte das
proposições têm sido contempladas. O profissional está sendo absorvido, com
sucesso, pelo mercado de trabalho. Entretanto, mudanças na formação e no
processo ensino-aprendizagem são sempre sugeridas e realizadas dentro de limites
possíveis. O Curso é recente e todo processo pedagógico se encontra em processo
de construção e reconstrução. Nosso grande desafio tem sido as novas dimensões
pretendidas. Freqüentemente diferentes frentes são delineadas para este profissional
que ainda está buscando a delimitação mais adequada da sua identidade profissional.
Objetivando respeitar os princípios direcionadores da organização curricular,
o curso é desenvolvido em 3 anos com atividades em período integral, e estruturado
em ciclos.
Ciclo Básico: A construção do conhecimento tem sido obtida inicialmente com as
disciplinas teóricas básicas que possibilitam ao aluno a aquisição do conhecimento
biológico fundamental sobre o ser humano sadio.
Este ciclo é também denominado Unificado e está coordenado por comissão
curricular específica da UNIFESP, pois integra os Cursos de Tecnologia Oftálmica e
de Fonoaudiologia e é composto pelas seguintes disciplinas: Anatomia Descritiva e
Topográfica, Bioestatística, Biofísica, Bioquímica, Biologia do Desenvolvimento,
Fisiologia Geral, Genética e Histologia.
Ciclo Profissionalizante: constituído por disciplinas relacionadas ao conhecimento
básico do processo visual normal e patológico nos seus diferentes aspectos:
anatômicos, fisiológicos, funcionais e desenvolvimentais, com enfoque na atuação do
profissional nas áreas de avaliação, tratamento, pesquisa, promoção da saúde e
prevenção de alterações visuais. As disciplinas ministradas nesta fase utilizam
metodologias que tentam privilegiar a participação ativa do aluno e a integração entre
os conteúdos.

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Está composto pelas seguintes disciplinas: Fisiologia Especializada, Óptica
Física I, Noções de Deontologia, Noções de Medicina Preventiva, Noções de
Informática I e II, Noções de Metodologia, Noções de Patologia, Noções de
Farmacologia, Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica I, Motilidade Extrínseca Ocular
I, Tecnologia Básica e Noções de Neurologia.
Ciclo de Estágio: As atividades práticas têm início no 2o ano e são complementadas
no 3o ano. Tem o objetivo de habilitar gradualmente o aluno à prática das tecnologias
oftálmicas básicas freqüentemente empregadas na área oftalmológica, com
complexidade crescente, desde a observação até a prática assistida, além de
promover por meio de seminários e discussões clínicas a integração entre os
conteúdos teóricos e práticos.
Compõem-se de unidades curriculares fixas, ministradas sob as modalidades
de estágio que se desenvolvem, em geral, nos diferentes setores e acomodações do
Departamento de Oftalmologia da Universidade. No entanto, no empenho de
estimular a interação entre ensino e extensão, bem como a utilização de outros
cenários para que o graduando conheça e vivencie situações diversas além de
exercitar a integração interdisciplinar, os estudantes do 2o e 3o ano têm participação
ativa em programas de extensão, ligados à promoção da saúde, inseridos no PIDA-
Embu UNIFESP e na Escola Paulistinha de Educação Infantil. Faz parte ainda das
atividades extramuros o acompanhamento, orientação e treinamento de crianças com
baixa visão, desenvolvido na Fundação Dorina Nowill. Há ainda na composição
curricular deste ciclo uma pequena parte teórica profissionalizante.
As unidades curriculares presentes neste ciclo são:
1. DISCIPLINAS MINISTRADAS SOB AS MODALIDADES DE ESTÁGIO:
Ambulatório Geral I e II, Ambulatório Especializado, Instrumentação Cirúrgica
Oftalmológica II e III, Motilidade Extrínseca Ocular II e III, Óptica Física II e III,
Biometria, Catarata, Córnea, Glaucoma, Imagem, Perimetria e Retina.
2. DISCIPLINAS TEÓRICAS:
Atualização Tecnológica I e II, Psicologia Geral, Psicologia Aplicada e
Administração em Consultório Oftalmológico.

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3.3. Distribuição das atividades nas Séries
O ciclo desenvolve-se ao longo do ano. As disciplinas são distribuídas de
forma variável, de acordo com suas características próprias, na semana padrão com
40h, períodos da manhã e tarde, durante o ano letivo que obedece ao calendário da
Universidade. Na 2ª e 3ª séries, os estudantes são divididos em três grupos, que
estagiam em sistema de rodízio por 3 ciclos compostos de atividades de diferentes
disciplinas.

SÉRIE: 1
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA (HORAS)
Anatomia Descritiva e Topográfica 158
Bioestatística 60
Biofísica 38
Bioquímica 60
Biologia do Desenvolvimento 46
Fisiologia Geral 128
Genética 48
Histologia 52
Fisiologia Especializada 78
Óptica Física I 83
Ações Preventivas e Ética em Saúde 36
Ocular
Noções de Informática 40
Noções de Metodologia 36
Patologia Especializada 41
Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica I 48
Motilidade Extrínseca Ocular I 68
Tecnologia Básica 80
Noções de Neurologia 46
TOTAL 1146

9
SÉRIE: 2
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA (HORAS)
Ambulatório Geral I 192
Biometria 48
Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica 60
II
Motilidade Extrínseca Ocular II 400
Óptica Física II 108
Perimetria 120
Atualização Tecnológica I 40
Psicologia geral 40
Administração em Consultório 40
Oftálmológico
TOTAL 1048

SÉRIE: 3
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA (HORAS)
Ambulatório Especializado 72
Ambulatório Geral II 108
Catarata 96
Córnea 88
Glaucoma 72
Imagem 60
Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica 100
III
Motilidade Extrínseca Ocular III 440
Óptica Física III 144
Retina 96
Atualização Tecnológica II 40
Psicologia Aplicada 36

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TOTAL 1346

3.4. Carga Horária Geral do Curso: 3540h

Para o ano de 2006, pretende-se implantar no Curso atividades de aproximação


à prática profissional, a exemplo do que ocorre no Curso de Medicina, em que os
estudantes da 1ª série, divididos em pequenos grupos, observarão profissionais em
diferentes cenários a fim de conhecer os diversos campos de atuação do tecnólogo
oftálmico. Também apresentaremos a proposta de criação de um “ambulatório de
habilidades”, em que os graduandos da 2ª série treinarão procedimentos básicos sob
a orientação direta de docentes e preceptores antes do início das atividades de
estágio profissional, para seu melhor aproveitamento. Ao final, estudantes e docentes
discutirão suas impressões sobre atividades realizadas, para fins de replanejamento.

4. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
4.1. Avaliação da Aprendizagem do Aluno

Considerando a avaliação como etapa importante para o


planejamento/replanejamento de atividades didático-pedagógicas, visando a melhoria
do processo ensino-aprendizagem na formação de profissionais capacitados à
atuação técnica, mas também com compromisso social e ético, diferentes
metodologias são utilizadas no Curso de Tecnologia Oftálmica. Entendendo o ensino
não como mera transmissão de informações, mas como transformação do cidadão, e
a aprendizagem como construção e reconstrução do conhecimento e de valores,
privilegiam-se as avaliações formativas e somativas, que englobem a verificação
tanto dos aspectos cognitivos, quanto das habilidades e atitudes do estudante ao final
do processo educativo. Cada professor responsável pela disciplina define, no início
do ano letivo, o tipo de avaliação que será aplicado no decorrer das atividades, sejam
elas teóricas ou práticas, bem como os instrumentos (provas, seminários, exercícios,
relatórios, projetos ou outros) a serem utilizados para tal fim, respeitando as
especificidades de cada área. As decisões tomadas pelo professor são referendadas
pela Comissão do Curso.

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O sistema de avaliação do Curso de Tecnologia Oftálmica segue o disposto
pela Universidade quanto aos critérios de promoção e aprovação, que levam em
conta uma freqüência mínima e seu aproveitamento escolar, por meio de um conceito
final.
A freqüência mínima é contabilizada em relação ao total do número de horas
da unidade curricular em questão e seu aproveitamento escolar se dá por meio de um
conceito final atribuído por nota de zero (0,0) a dez (10,0) computados até a primeira
casa decimal.
Os critérios para obtenção do conceito final e a freqüência mínima
necessários para a aprovação são definidos de acordo com a modalidade de unidade
curricular.
Para aprovação nas unidades curriculares fixas ministradas sob a forma de
disciplinas isoladas ou módulos multidisciplinares, a freqüência mínima exigida é de
75% (setenta e cinco por cento).
O estudante que, tendo a freqüência mínima exigida (75%), obtiver um
conceito final igual ou maior que sete (7.0) será aprovado sem exame. Ficará sujeito
ao exame de Primeira época aquele que, tendo a freqüência mínima exigida (75%),
obtiver um conceito final igual ou maior que cinco (5.0) e inferior a sete (7,0) e, ao
exame de Segunda época, o que, tendo a freqüência mínima exigida (75%):
 Obtiver um conceito final (antes do exame de 1a época), inferior a cinco
(5.0)
 Apresentar um conceito final inferior a cinco (5.0), no exame de 1a época.
Será considerado reprovado o aluno que não obtiver a freqüência mínima
exigida (75%), ou não lograr aprovação nos exames de 2a época.
Para aprovação nas modalidades de estágio a freqüência mínima exigida é
de 85% (oitenta e cinco por cento) e será aprovado, sem exame, o estudante que,
tendo a freqüência mínima exigida (85%), obtiver um conceito final igual ou maior que
sete (7.0) e considerado reprovado o que:
 Não apresentar a freqüência mínima exigida (85%).
 Mesmo com freqüência mínima, não obtiver um conceito final igual ou
maior que sete (7.0).

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Não há exames de Primeira ou Segunda época previstos para os estágios.
Os critérios específicos para a aprovação são fixados pelo professor responsável,
com aprovação da Comissão de Curso. Em geral, esses critérios referem-se à média
das notas alcançadas nos seguintes itens: avaliação diária do estudante, com ênfase
nas suas atitudes, habilidades e conhecimento; prova prática e prova escrita.
Seguindo as normas de aprovação da UNIFESP, o graduando tem direito ao
Regime de Matrícula Especial, em que poderá ser admitida a promoção à série
subseqüente daquele que, tendo obtido freqüência mínima, for reprovado em
disciplina (teórica) que não constitua pré-requisito, de acordo com regulamentação
específica do Curso.
No Curso de Tecnologia Oftálmica, as disciplinas Óptica Física I, Fisiologia
Especializada, Motilidade Extrínseca Ocular I e Tecnologia Básica, que compõem
o Ciclo Profissionalizante da 1a série, constituem PRÉ-REQUISITO para o ingresso
do aluno nas séries subseqüentes. Portanto, tais disciplinas não se enquadram no
Regime de Matrícula Especial, o mesmo ocorrendo para as disciplinas teóricas
Atualização Tecnológica I e II ministradas respectivamente na 2a e 3a séries do
curso e igualmente constituídas pré-requisito para o ingresso do aluno na 3a série
(Atualização Tecnológica I) e para a sua aprovação final na 3a série (Atualização
Tecnológica II).
Sendo assim, o aluno que estiver reprovado em uma ou mais disciplinas
constituídas PRÉ-REQUISITO deve matricular-se novamente na série em questão e
freqüentar regularmente a ou as disciplinas envolvidas.
A relação das disciplinas que constituem pré-requisitos no Curso de
Tecnologia Oftálmica é divulgada anualmente. Não há possibilidade de matrícula
especial para as unidades curriculares fixas ministradas sob as modalidades de
estágio.
É permitido ao estudante que, tendo obtido a freqüência mínima exigida, for
reprovado por conceito final insuficiente (inferior a 7) nas unidades curriculares
modalidades de estágio, Biometria, 2o ano (carga horária 48h) e Imagem, 3o ano
(carga horária 36h), repor o estágio ao término do respectivo ano letivo ou de outra
forma programada, de modo a não interferir com sua presença nos demais estágios

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em andamento e de acordo com o que for determinado pela Disciplina envolvida.
Para as demais unidades curriculares ministradas sob as modalidades de estágio não
há possibilidade de reposição.
É vedado ao graduando matricular-se, sob o regime de matrícula especial,
em mais de uma disciplina simultaneamente.
O estudante matriculado sob o regime de matrícula especial deve submeter-
se a todas as avaliações da disciplina na qual foi reprovado, não lhe sendo exigido o
comparecimento às atividades acadêmicas ordinárias.

4.2. Avaliação do Ensino


A Pró-Reitoria de Graduação tem um sistema de avaliação on-line para
seguimento do desenvolvimento das disciplinas e desempenho docente, onde os
resultados são caracterizados em pontos fortes e itens a serem melhorados. Os
dados são resumidos em um relatório enviado aos coordenadores de curso e de
disciplina, a fim de que todos possam refletir e replanejar suas atividades visando a
melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Em 2004, os estudantes do Curso de Tecnologia Oftálmica passaram a realizar
o Teste de Progresso Acadêmico, que consta de uma prova única para as três séries,
com questões de múltipla escolha e diferentes níveis de dificuldade. Este processo,
recém-implantado, deverá subsidiar a verificação da qualidade do ensino, bem como
acompanhar o desenvolvimento dos estudantes para reformulação das estratégias,
quando necessário. No entanto, para que isto ocorra plenamente, faz-se necessário
ainda readequar as questões e aprimorar o instrumento, como demonstraram os
resultados da primeira prova, em que os estudantes tiveram desempenho próximo ao
esperado, mas não com progressão significativa entre os graduandos das diferentes
séries.

4.3. Avaliação de Egressos


Embora ainda não haja uma política consolidada para seguimento dos
egressos, esforços estão sendo feitos nesse sentido, a fim de manter contínua
adequação do currículo, seguindo as tendências atuais. Em 2002, a preceptoria do
Curso de Tecnologia Oftálmica realizou uma pesquisa informal, objetivando

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determinar a situação no mercado de trabalho dos profissionais formados. Pretende-
se realizar nova pesquisa para verificarmos se o mesmo continua ocorrendo e se os
objetivos do Curso estão sendo alcançados.
A Pró-Reitoria de Graduação da UNIFESP está desenvolvendo um sistema
de avaliação de egressos que consiste no acompanhamento das turmas. Este
processo está em andamento e seus dados ainda precisam ser analisados.

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5. PLANO DE DISCIPLINAS
A seguir, serão apresentados os planos de disciplinas do Curso de Tecnologia
Oftálmica, bem como os docentes responsáveis e suas respectivas cargas horárias.
Estas compreendem o tempo dedicado às atividades de planejamento, supervisão e
avaliação dos estudantes, em sala de aula ou em campo de estágio, de pesquisa,
assistência e extensão.
Devido ao grande número de atividades constantes no currículo, o Curso conta
com o apoio de diversos colaboradores que não mantêm vínculo formal com a
UNIFESP, convidados pelos docentes responsáveis para ministrar aulas teórico-
práticas ou orientar atividades de estágio.
Em alguns casos, a carga horária total dos docentes e colaboradores excede a
carga horária geral da disciplina em questão. Isso ocorre em certas disciplinas
teóricas do Ciclo Básico (1ª série), onde as aulas são dadas juntamente com o Curso
de Fonoaudiologia, com maior número de alunos e mais do que um docente em sala
de aula ou laboratório.
O mesmo acontece nas disciplinas desenvolvidas sob a modalidade de estágio
(2ª e 3ª séries), em que os estudantes são divididos em 3 turmas e realizam as
atividades práticas em sistema de rodízio (ciclos). Cada turma é subdividida em 3 ou
4 pequenos grupos, que estagiam (também em sistema de rodízio) nos diferentes
cenários de aprendizagem durante um ciclo, correspondente a aproximadamente um
trimestre, totalizando 3 ciclos/ano, exigindo maior número de docentes e orientadores.

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PLANOS DE DISCIPLINAS

1ª SÉRIE

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CICLO BÁSICO

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ANATOMIA DESCRITIVA E TOPOGRÁFICA
Professor Responsável: Prof. Dr. Magno Contato: 5579-6700
César Vieira
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 158h
Carga Horária p/ prática: 60% Carga Horária p/ teoria: 40%
Objetivos
 Geral
Propiciar a construção do conhecimento da Anatomia através dos sistemas
constituintes do corpo humano, considerando os aspectos relativos à forma,
estrutura e função dos diferentes órgãos.
 Específicos
Ao concluir a disciplina, o estudante deverá:
Identificar as estruturas anatômicas pertencentes a uma mesma região do corpo
humano.
Conhecer a terminologia científica das estruturas anatômicas, bem como a
padronização e normatização das divisões regionais do corpo humano.
Desenvolver a capacidade para o trabalho em grupo no laboratório de Anatomia.
Apresentar atitudes de respeito ao ambiente acadêmico e sobretudo aos recursos
humanos utilizados no aprendizado (o “cadáver”).
Ementa
Generalidades sobre anatomia humana. Aparelho locomotor. Sistemas: circulatório,
respiratório, digestório, urinário, genital masculino e feminino, endócrino e
tegumentar.
Conteúdo Programático
01. Apresentação da Disciplina de Anatomia Humana e Palpatória: Professores.
Objetivos da disciplina. Conteúdo programático a ser ministrado nos bimestres.
Metodologia de ensino (aulas expositivas, práticas, teórico-práticas). Conduta em
sala de aula e no laboratório, respeito ao material humano utilizado no aprendizado.
Avaliação (tipos e conceitos teórico e prático). Referências bibliográficas específicas
e complementares.
02. Generalidades sobre Anatomia: Conceito e divisão. Posição anatômica.
Planos e eixos. Termos de posição e direção. Princípios gerais de construção do
corpo humano. Normal e variação. Fatores gerais de variação. Constituição geral do
corpo humano. Desenvolvimento, crescimento e diferenciação. Terminologia
anatômica.
03. Aparelho locomotor: Sistema ósseo – Funções e classificação dos ossos.
Constituição e tipos de tecido ósseo. Periósteo e endósteo. Divisão do esqueleto.
Estudo prático: Ossos do esqueleto axial: crânio, coluna vertebral, costelas e
esterno. Ossos do esqueleto apendicular: membros superior e inferior.
Aparelho locomotor: Sistema articular – Classificação anátomo-funcional das
articulações fibrosas, cartilagíneas e sinoviais.
Estudo prático: Identificação das principais articulações.
Aparelho locomotor: Sistema muscular – generalidades sobre os músculos.

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Tipos de tecido muscular. Classificação e constituição dos músculos. Unidade
motora. Anexos musculares (fáscia muscular, bainhas tendíneas e bolsas sinoviais).
Ações musculares e tipos de alavanca.
Estudo prático: Identificação dos principais grupos musculares dos esqueletos axial
e apendicular.
04. Sistema nervoso: Generalidades sobre o sistema nervoso.
Embriologia do sistema nervoso.
Medula espinal.
Tronco encefálico e IV ventrículo.
Cerebelo.
Diencéfalo e III ventrículo.
Telencéfalo: córtex, núcleos da base e ventrículos laterais.
Nervos em geral e plexos nervosos.
Nervos cranianos.
Vascularização do sistema nervoso.
Meninges e líquido cerebrospinal.
Vias aferentes.
Vias eferentes.
Sistema nervoso autônomo.
Anatomia do sistema visual. Bases anatômicas da visão.
Dissecação do bulbo do olho. Anatomia da órbita. Córtex
Visual e vias visuais.
Sistema vestibulococlear. Orelhas. Sistema oculomotor e
controle da motricidade ocular.
05. Sistema circulatório: Funções, constituição e circulações.
Coração: configurações externa e interna. Pericárdio.
Principais artérias do corpo humano.
Principais veias do corpo humano.
Sistema linfático: funções e constituição.
Principais agrupamentos linfonodulares.
06. Sistema respiratório: Funções e constituição.
Nariz, cavidade do nariz, seios paranasais.
Parte nasal da faringe.
Laringe, traquéia e brônquios.
Pulmões e pleura.
Músculos da respiração e mecânica respiratória.
07. Sistema digestório: Funções e constituição.
Boca: língua, dentes, glândulas salivares.
Músculos da mastigação.
Mecanismo da deglutição.
Faringe, esôfago e estômago.
Intestinos delgado e grosso.
Glândulas anexas: fígado e pâncreas.
08. Sistema urinário: Funções e constituição.
Rins.
Vias urinárias: ureteres, bexiga urinária e uretra.
09. Sistema genital masculino: Funções e constituição.

20
Órgãos genitais internos: testículos, epidídimos,
ductos deferentes, ductos ejaculatórios e glândulas
(vesículas seminais, próstata e bulbouretrais).
Órgãos genitais externos: pênis e escroto.
10. Sistema genital feminino: Funções e constituição.
Órgãos genitais internos: ovários, tubas uterinas, útero
e vagina.
Órgãos genitais externos: monte da pube, lábios
maiores, lábios menores, clitóris, vestíbulo da vagina,
bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares.
Pelve óssea. Soalho pélvico.
11. Sistema endócrino: Classificação topográfica das glândulas endócrinas e
principais hormônios.
12. Sistema tegumentar: Funções, constituição e anexos.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas Teóricas: São desenvolvidas de forma expositiva, utilizando-se de recursos
de imagem.
Aulas Práticas: São ministradas no Laboratório de Anatomia, utilizando peças
anatômicas preparadas para esta finalidade.
Aulas teórico-práticas: São ministradas no Laboratório de Anatomia. Os alunos
estão com as peças anatômicas e o docente desenvolve o assunto através de um
sistema interno de televisão.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e funcionários, de forma a propiciar o acompanhamento dos
estudantes em pequenos grupos nas atividades teórico-práticas.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (datashow, projetor de slides
e/ou retroprojetor), circuito interno de TV, peças anatômicas de cadáveres,
laboratório de anatomia.
Avaliação
O desempenho dos alunos é avaliado por meio de 04 (quatro) avaliações.
Cada avaliação é dividida em partes teórica e prática.
A avaliação teórica pode ter questões dissertativas, testes de múltipla escolha e
outros.
A avaliação prática é realizada no laboratório de anatomia, onde serão apontadas
de 20 a 40 estruturas anatômicas que deverão ser identificadas.
Bibliografia
 Básica
Netter FH. Atlas de anatomia humana. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1996.
Rohen JW. Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 4ª ed. São Paulo:
Manole, 1998.
Sobbota J. Atlas de anatomia humana. 20ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.
Souza RR. Anatomia humana. São Paulo: Manole, 1999.
Spence AP. Anatomia humana básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1999.

21
 Complementar
D’Angelo JG e Fattini CA. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2ª ed. São
Paulo: Atheneu, 1997.
Gardner E, Gray DS; O’Rahilly R. Anatomia – estudo regional do corpo humano. 4ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.
Köpf-Maier P. Wolf-Heidegger atlas de anatomia humana. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Alexandre Disciplina de Especialista e 20h 20h
Augusto Anatomia Mestrando
Pinto Descritiva e
Cardoso Topográfica
Amâncio Disciplina de Especialista Técnico 20h
Ramalho Anatomia Administrativo
Junior Descritiva e 40h
Topográfica
Eduardo Disciplina de Doutor DE 82h
Cotecchia Anatomia
Ribeiro Descritiva e
Topográfica
Luis Garcia Disciplina de Doutor DE 80h
Alonso Anatomia
Descritiva e
Topográfica
Magno César Disciplina de Mestre DE 90h
Vieira Anatomia
Descritiva e
Topográfica
Marco Disciplina de Doutor DE 62h
Antonio De Anatomia
Angelis Descritiva e
Topográfica
Ricardo Luiz Disciplina de Livre Docente DE 64h
Smith Anatomia
Descritiva e
Topográfica
Rita de Disciplina de Doutora Professora 20h
Cássia Anatomia Visitante
Sinigaglia Descritiva e
Galli Coimbra Topográfica

22
BIOESTATÍSTICA
Professor Responsável: Prof. Dr. Clóvis Contato: cperes@medprev.epm.br
de Araujo Peres e Fábio Tadeu
Montesano
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 60h
Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100%
Objetivos
 Geral
Capacitar o estudante a utilizar os métodos e técnicas estatísticas que permitem
organizar, descrever, analisar e interpretar os fenômenos coletivos, relativos ao
processo saúde-doença.
 Específicos
Ao concluir a disciplina espera-se que o estudante tenha adquirido o conhecimento:
1. Das diversas etapas que devem ser cumpridas para planejar e executar uma
investigação, sendo fundamental que saiba definir o elemento ou conjunto de
elementos objeto de estudo (população ou amostra) e o fenômeno ou característica
(variável) que será observado nesse conjunto de elementos;
2. Da forma de apresentação tabular e gráfica dos dados;
3. Das medidas de tendência central e de variabilidade;
4. Dos métodos de amostragem, do sorteio de uma amostra e da generalização
dos resultados da amostra para a população;
5. Do estabelecimento de associações e correlações entre variáveis;
6. Da leitura crítica de artigos científicos e da maneira de interpretar os resultados
estatísticos.
Ementa
Definição de Bioestatística. Etapas do método científico. Planejamento de
experimentos e amostragem. Tipos de variáveis geradoras de dados. Estatística
descritiva: apresentação de dados e medidas resumo. Estatística inferencial: testes
de hipóteses.
Conteúdo Programático
O papel da estatística no ciclo da pesquisa científica.
Técnicas de amostragem.
Natureza e níveis de mensuração das variáveis.
Apresentação tabular de dados para variáveis categóricas e numéricas.
Apresentação gráfica de dados para variáveis categóricas e numéricas.
Medidas de tendência central e de posição para variáveis categóricas e numéricas:
proporção, média, mediana, moda.
Medidas de variabilidade individual para variáveis categóricas e numéricas:
variância e desvio padrão.
Medidas de variabilidade de uma amostra para outra: erro padrão e erro amostral.
Teorema Central do Limite.
Propriedades da Distribuição Normal.
Intervalo de Confiança para proporções e para médias.

23
Análise estatística da relação entre uma variável resposta categórica e uma variável
explicativa categórica - Medidas de Associação.
Análise estatística da relação entre uma variável resposta numérica e uma variável
explicativa numérica - Medidas de Correlação. Regressão Linear.
Análise estatística da relação entre uma variável resposta numérica e uma variável
explicativa categórica - Análise de variância.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas e exercícios práticos.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou
computador e datashow).
Avaliação
Duas provas obrigatórias individuais em sala de aula (com consulta) e exercícios
semanais em grupo.
Bibliografia
 Básica
Vieira S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
Berquó E, Souza JMP, Gotlieb SLD. Bioestatística. São Paulo: EPU, 1986.
 Complementar
Snedecor GW, Cochran WG. Statistical Methods. 8th Ed. Iowa: The Iowa University
Press, 1989.
Altman DG. Practical Statistics for Medical Research. London: Chapman e Hall,
1997.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Clóvis de Medicina Doutor DE 40 h*
Araujo Peres Preventiva
Fábio Tadeu Medicina Doutor Técnico 40 h
Montesano Preventiva Administrativo
40 h
* atividades de planejamento e supervisão

24
BIOFÍSICA
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5576-4527
Teresa Feres de Oliveira
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 38h
Carga Horária p/ prática: 10% Carga Horária p/ teoria: 90%
Objetivos
 Geral
Proporcionar aos estudantes uma análise de conhecimentos básicos, fundamentais
de biofísica, para que eles compreendam quais os princípios da física que
participam dos processos que controlam importantes funções celulares e de
diversos sistemas do corpo humano.
 Específicos
Ao concluir a disciplina o aluno deverá:
Conhecer os princípios fundamentais de Biofísica e ser capaz de integrá-lo aos
conhecimentos de outras disciplinas básicas (anatomia, fisiologia, histologia,
biologia do desenvolvimento, bioquímica, biologia molecular, farmacologia, etc.) e
profissionais, a fim de conhecer a fisiologia normal do ser humano.
Desenvolver a capacidade de tomar decisões de forma crítica e reflexiva no seu
cotidiano profissional, pautada no domínio dos conhecimentos básicos.
Compreender que a vida de qualquer ser vivo depende da sua capacidade de
interação com o meio em que vive e que a troca de informações e substâncias em
nível celular ocorre através da membrana.
Ser capaz de analisar as membranas biológicas do ponto de vista da composição
química e do ponto de vista bioenergético.
Ter conhecimentos sobre os fenômenos físico-químicos envolvidos nos principais
tipos de transporte através de membranas.
Ser capaz de descrever as propriedades da membrana de uma célula excitável em
repouso e em atividade.
Entender o fenômeno da visão, conhecendo as leis físicas que governam a função
visual.
Entender o fenômeno da audição, conhecendo as leis físicas que governam a
função auditiva.
Ementa
A química da célula. Bioenergética. Energética da hidratação de solutos polares e
apolares. Membranas biológicas: estrutura e função. Transporte através das
membranas. Bioeletrogênese. Canais iônicos e Excitabilidade celular. Biofísica da
visão. Biofísica da Audição.
Conteúdo Programático
A - BIOFÍSICA CELULAR
BIOENERGÉTICA
I. Introdução
II. Definições
1. Sistema, fronteira e arredores
2. Primeiro Princípio da Termodinâmica

25
3. Energia, calor e trabalho
4. Segundo Princípio da Termodinâmica
5. Entropia
6. Energia Interna
7. Entalpia
8. Estado de Equilíbrio e Estado Estacionário (“Steady State”)
9. Estado Padrão
10. Energia Livre e acoplamento de reações químicas
11. Trocas energéticas e a vida

MEMBRANA CELULAR
Membrana Plasmática- Estrutura e transporte
1. Introdução
1. Bases energéticas para a estruturação de unidades funcionais
2. Bases químicas da Fisiologia
3. Moléculas orgânicas
4. A água e a sua importância biológica
5. Energética das interações biológicas
6. Composição e estruturação de membranas celulares
Lipídeos
Proteínas
Modelo do mosaico fluido
7. Transporte através de membranas
Transporte passivo simples
Transporte passivo mediado
Transporte ativo
BIOELETROGÊNESE
1. Introdução
2. Condições necessárias
3. Forças que atuam no transporte dos íons (força química e força elétrica)
4. Gradiente eletroquímico
• Membrana permeável a um íon: equilíbrio eletroquímico
• Membrana permeável a diversos íons: equilíbrio eletroquímico
condição Estacionária
5. Potencial de repouso (células em “descanso”)
• Modelo difusional
• Modelo elétrico
6 . Importância da concentração de K+ plasmático para a vida.

Excitabilidade Celular
1. Introdução - Qual é a linguagem do sistema nervoso?
2. Alterações no potencial de repouso (potencial eletrotônico e potencial de ação)
3. Importância dos canais iônicos no controle do potencial de membrana (Vm)
4. Estudando o potencial de ação (célula em atividade)
5. Importância da bomba Na+/K+ para o potencial de repouso e ação (PA)
6. Comunicação elétrica intercelular:

26
• Comunicação local: Propagação do potencial eletrotônico (PE)
• Comunicação à distância: Propagação do potencial de ação (PA)

B - BIOFÍSICA DOS SISTEMAS VISUAL E AUDITIVO


BIOFÍSICA DA VISÃO
• Olho composto
• Transmissão de luz pelo rabdoma
• Fotorreceptor óptico
• Princípios físicos da fotorreceptividade
• Função e formas das células da visão dos vertebrados
• Difração e interferência da luz
• Poder de resolução
• O olho humano
• Visão noturna e ultravioleta
• Polarização da luz
• Lentes e instrumentos ópticos
• Formação de uma imagem
• Defeitos visuais do olho humano

BIOFISICA DA AUDIÇÃO
• Pulsos ondulatórios e ondas harmônicas
• O som
• Efeito Doppler
• Bioacústica
• O ouvido humano
• Transmissão e recepção das ondas sonoras pelo ouvido
• Características da percepção auditiva
• A barreira do som
• A voz humana
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas expositivas, seminários e trabalhos em equipe sobre tópicos de
interesse na área da saúde.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docente.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou
computador e datashow).
Avaliação
Provas parciais, com questões objetivas e dissertativas.
Seminários, discussões de assuntos, exercícios e atividades extraclasse
relacionados aos temas abordados.
Bibliografia
 Básica
Alberts B, Bray D, Lewis J, Raff M, Roberts K, Watson JD. Biologia Molecular da

27
célula. Porto Alegre: ArtMed, 2004.
Duran JER. Biofísica Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
Heneine IF. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
Mountcastle VB. Fisiologia Médica. Volume 1. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1982.
Lacaz-Vieira F, Malnic G. Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981.

 Complementar
Kandel ER, Schwartz JH, Jessell TM. Fundamentos da Neurociência e do
Comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
Klotz IM. Energy changes in Biochemical Reactions in Introduction to Chemical
Thermodynamics. West Sussex: Wiley, 2000.
Morowitz HJ. Foundations of Bioenergetics. New York: Academic Press, 1978.
Reif F. Statistical Physics. Berkeley Physics Course. Volume 5. New York: Mc Graw
Hill, 1967.
Giese AC. Cell Physiology. Philadelphia: Saunders, 1979.
Lehninger AL, Nelson DL, Cox MM. Princípios de bioquímica. São Paulo: Sarvier,
1995. 839 p.
Moffett DF, Moffett SB, Schauf C. Human Physiology. 2a Edição. St Louis: Mosby,
2000.
Randall D, Burggren W, French K. Eckert Animal Physiology. 5th Ed. Bristol:
Freeman, 2002.
Beatty J. Principles of Behavioral Neurosience. Madison: Brown e Benchmark,
1995.
Garcia EAC. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 1998.
Murray JM, Weber A. Scientific American, 230 (2): 59, 1974 .
Strand FI. Physiology: A regulatory system approach. 2a. Edição. Capítulo 23,
Macmillan Publishing Co. Inc. 1983.

Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Teresa Feres Biofísica Doutor DE 38 horas
de Oliveira

28
BIOQUÍMICA
Professor Responsável: Prof. Dr. José Contato: Depto. Bioquímica
Olavo de Freitas Júnior 5576-4444/4445/4453
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 60h
Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100%
Objetivos
 Geral
Proporcionar ao graduando uma visão ampla dos aspectos bioquímicos que
ocorrem nos organismos vivos, especialmente no ser humano.
 Específicos
Ao concluir a disciplina o estudante deverá:
Reconhecer as diferentes vias e ciclos que transformam as biomoléculas nos
organismos vivos.
Desenvolver a capacidade de relacionar os conhecimentos adquiridos com a sua
prática profissional futura.
Ementa
Mecanismo de controle do funcionamento inter-relacionado dos diversos caminhos
metabólicos. Proteínas. Glicídeos. Lipídeos. Ácidos nucléicos: replicação,
transcrição, tradução. Dogma básico. H2O e micronutrientes: sais e vitaminas.
Produção de energia: ATP e coenzimas.
Conteúdo Programático
Aspectos gerais do metabolismo celular
Nutrição: matéria prima para a célula
Os aminoácidos são pedras construtoras das proteínas
As enzimas e algumas de suas propriedades
Como as proteínas são digeridas e os aminoácidos absorvidos
Ciclo da uréia. Metabolismo dos aminoácidos
Síntese e modificação dos compostos nitrogenados
Química dos açúcares: sua digestão e absorção
Metabolismo dos açúcares
Metabolismo do glicogênio: controle hormonal
A química dos lipídeos: tricilglicerídeos e colesterol
Digestão, absorção e transporte dos lipídeos: lipoproteínas
Metabolismo dos ácidos graxos: corpos cetônicos
Ciclo do ácido cítrico - Krebs
Oxidações biológicas – ATP
Bioquímica de alguns tecidos
Os ácidos nucléicos e sua replicação e transcrição
Como as proteínas são feitas: expressão gênica
Engenharia genética
Alguns líquidos fisiológicos: sangue
Mecanismos envolvidos na coagulação do sangue
Como diferentes vias metabólicas são integradas

29
Bioquímica do exercício
Regulação do metabolismo no jejum e no alimentado
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas com a participação dos estudantes. Heurística.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docente.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro, giz e quadro negro.
Avaliação
Provas escritas (três provas); exame final e 2a época. Prova substitutiva.
Bibliografia
 Básica
Alberts B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre: Artes Médicas,
1999.
 Complementar
Campbell MK. Bioquímica. 3a ed. Porto Alegre:Artes Médicas, 2000.
Voet JG. et al. Fundamentos de Bioquímica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
José Olavo Bioquímica Doutor DE 60 h
Freitas Jr.

30
BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: mgiovanoni.morf@epm.br
Marisa Giovanoni
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 46h
Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100%
Objetivos
 Geral
Fornecer ao graduando conhecimentos básicos do desenvolvimento normal do
embrião humano, abordando os mecanismos morfofuncionais que participam da
formação dos sistemas que compõem o organismo, correlacionando-os com as
anomalias congênitas.
 Específicos
Ao concluir a disciplina o estudante deverá:
Conhecer o desenvolvimento normal do embrião humano.
Compreender os mecanismos morfofuncionais e sua participação na formação do
organismo.
Correlacionar as anomalias congênitas com os mecanismos envolvidos no
estabelecimento dessas alterações.
Ementa
Desenvolvimento normal do embrião humano. Mecanismos morfofuncionais.
Formação dos sistemas do organismo humano. Anomalias congênitas.
Conteúdo Programático
• Gametogênese masculina
• Gametogênese feminina
• Fecundação e segmentação da célula-ovo
• Implantação do embrião e formação do disco embrionário bidérmico
• Formação do disco embrioánio tridérmico
• Anexos embrionários
• Aparelho faríngeo e desenvolvimento da face
• Desenvolvimento do sistema nervoso
Metodologia de Ensino Utilizada
Para melhor compreensão da Biologia do Desenvolvimento, ministram-se aulas
teóricas que expõem elementos básicos envolvidos nos mecanismos
morfofuncionais que participam do desenvolvimento dos sistemas do corpo humano
e questionários que abrangem conhecimentos gerais sobre os assuntos abordados
nas aulas teóricas.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docente.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (microcomputador e
datashow ou retroprojetor).

31
Avaliação
Provas teóricas, provinhas teóricas e questionários.
Bibliografia
 Básica
Moore KL & TVN. Embriologia Clinica. 7ª edição. (tradução) Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
Langman. Embriologia Médica. 9ª edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Marisa Morfologia Doutora DE 46 h
Giovanoni

32
FISIOLOGIA GERAL
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: vera@ecb.epm.br
Vera Lúcia Flor Silveira
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 128h
Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100%
Objetivos
 Geral
Propiciar o conhecimento dos aspectos fundamentais dos sistemas fisiológicos e de
suas interações na regulação da homeostase corporal.
 Específicos
Ao concluir a disciplina, o aluno deverá:
Conhecer os mecanismos fisiológicos básicos.
Compreender as interações entre os sistemas fisiológicos no controle das diferentes
funções corporais e sua importância na regulação homeostática.
Desenvolver a capacidade de aplicar o raciocínio fisiológico na compreensão de
fisiopatologias.
Desenvolver a capacidade de buscar e compreender novos conteúdos em fisiologia,
quando necessário, para a boa prática profissional.
Ementa
Sistema nervoso. Sistema cardiovascular. Sistema respiratório. Sistema renal.
Sistema digestório e Metabolismo. Sistema endócrino. Funções e mecanismos de
ação.
Conteúdo Programático
Sistema Nervoso: mente e cérebro, visão geral e desenvolvimento do sistema
nervoso, transmissão sináptica, sensibilidade, dor, sistemas motores, reflexo
medular, contração muscular, sistema nervoso autônomo, homeostasia e
hipotálamo, memória e aprendizagem, funções nervosas superiores, linguagem,
distúrbios do humor, sistema sensorial: visão e audição.
Sistema Cardiovascular: fisiologia do coração, ciclo cardíaco, hemodinâmica,
circulação periférica, débito cardíaco, desempenho ventricular, dinâmica capilar,
controle neural e humoral da pressão arterial, circulações regionais, regulação
cardio-vascular.
Sistema respiratório: mecânica respiratória, trocas gasosas, espirometria, relação
ventilação-perfusão, regulação da respiração, respiração em condições especiais,
modificações homeostáticas durante o exercício.
Sistema Renal: filtração glomerular, regulação do volume extracelular, regulação
da tonicidade, equilíbrio ácido-básico, diuréticos.
Sistema Digestório e Metabolismo: motilidade do tubo digestivo, secreções do
sistema digetivas, absorção intestinal, secreções salivar, introdução à nutrição,
regulação do balanço energético, regulação da temperatura.
Sistema Endócrino: mecanismos de ação hormonal, hipotâlamo-hipófise, tireóide,
paratireóide, pâncreas endócrino e diabetes, glândula adrenal, sistema reprodutor,
hormônios na gestação e lactação.
Metodologia de Ensino Utilizada

33
Aulas expositivas teóricas.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes.
Recursos materiais
Sala de aula e recursos audiovisuais (datashow, projetor de slides e/ou
retroprojetor).
Avaliação
Provas com questões dissertativas e testes.
Bibliografia
 Básica
Aires MM. Fisiologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
Berne, Levy, Koeppen, Staton. Fisiologia, 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Guyton & Hall. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Ana Lydia Fisiologia Livre Docente DE 16h
Sawaya
Antonio Fisiologia Doutor 40h 8h
Carlos da
Silva
Cláudia M. Fisiologia Pós-Doc DE 8h
Oller do
Nascimento
Eduardo Fisiologia Livre Docente 20h 8h
Colombari
Eliane Beraldi Fisiologia Livre Docente DE 8h
Ribeiro
Frida Zaladek Fisiologia Livre Docente DE 8h
Gil
Guiomar Fisiologia Pós-Doc DE 14h
Nascimento
Gomes
Ivan da Cruz Fisiologia Doutor 40h 8h
Piçarro
Jacqueline Fisiologia Pós-Doc DE 8h
Luz
Luiz Eugênio Fisiologia Livre Docente DE 30h
A. M. Mello
Oswaldo Fisiologia Livre Docente DE 4h
Ubriaco
Lopes
Paulo José Fisiologia Livre Docente DE 10h
Tucci

34
Ruy Ribeiro Fisiologia Pós-Doc 40h 8h
de Campos
Jr
Sérgio L. D. Fisiologia Livre Docente DE 16h
Cravo
Vera Lúcia Fisiologia Doutor 40h 8h
Flor Silveira

35
GENÉTICA
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5576-4527
Marília de Arruda Cardoso Smith
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 48h
Carga Horária p/ prática: 30% Carga Horária p/ teoria: 70%
Objetivos
 Geral
Proporcionar ao graduando o conhecimento e a identificação dos mecanismos
genéticos responsáveis por patologias e pela transmissão dos caracteres nas
famílias e nas populações.
 Específicos
Ao concluir a disciplina o estudante deverá:
Identificar os mecanismos genéticos responsáveis pelas doenças e os riscos de sua
transmissão para a prole.
Interpretar exames diagnósticos básicos, como citogenéticos e moleculares e
alertar a família quanto a aconselhamento genético.
Ementa
As bases da Transmissão Hereditária, seus padrões de herança, mecanismos
citogenéticos e moleculares e perspectivas futuras para o desenvolvimento da
genética.
Conteúdo Programático
1. Mitose e Meiose
2. Bases Cromossômicas da Hereditariedade
3. Conceito de Gene e Mutação
4. Padrões de Herança
5. Bases moleculares e Bioquímicas das Mutações
6. Padrões pouco usuais de herança
7. Aberrações Cromossômicas Numéricas
8. Aberrações Cromossômicas Estruturais
9. Determinação e Diferenciação do Sexo
10. Genética do Câncer
11. Terapias gênicas
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas, aulas teórico-práticas e demonstração no Laboratório das técnicas
utilizadas.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docente.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (microcomputador e
datashow ou retroprojetor), laboratório de genética.
Avaliação
Duas provas no ano letivo, questões para serem respondidas em casa por escrito e

36
provinhas semanais.
Bibliografia
 Básica
Jorde , Carey, Bamshad, White. Genética Médica. (tradução) Rio de Janeiro:
Elsevier/Editora Campus, 2004.
 Complementar
Thompson & Thompson. Genética Médica. (tradução). Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.

Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Marília de Morfologia Livre Docente DE 34 h
Arruda
Cardoso
Smith
Janete Maria Morfologia Pós-Doutor DE 8h
Cerutti
Gianna Maria Morfologia Doutor DE 6h
Griz
Carvalheira

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HISTOLOGIA E BIOLOGIA ESTRUTURAL
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5576-4527
Olga Maria de Toledo Corrêa
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 52h
Carga Horária p/ prática: 10% Carga Horária p/ teoria: 90%
Objetivos
 Geral
Proporcionar ao graduando o conhecimento da estrutura microscópica das células e
suas funções, dos tecidos, órgãos e sistemas do organismo humano, procurando
integrar esses conhecimentos com aqueles ministrados por outras disciplinas.
Fornecer subsídios necessários para a melhor compreensão das disciplinas da área
clínica.
Orientar o estudante na busca do conhecimento por meio dos livros textos e da
pesquisa bibliográfica.
 Específicos
Ao concluir a disciplina o estudante deverá:
Conhecer a estrutura das células e tecidos.
Compreender os conceitos básicos da fisiologia celular e tecidual.
Conhecer a histofisiologia dos órgãos integrantes dos sistemas circulatório e
respiratório.
Correlacionar e integrar esses conhecimentos com outras disciplinas básicas e/ou
clínicas.
Desenvolver a capacidade de síntese, leitura, que lhe possibilite a iniciação à
pesquisa.
Ementa
Estrutura e função: células e organelas; os tecidos epitelial, conjuntivo e suas
variedades, muscular, nervoso; os sistemas respiratório, circulatório, a orelha e o
olho.
Conteúdo Programático
Citologia
• Membrana celular: estrutura, composição química, funções, especializações.
• Núcleo: morfologia e funções. Ciclo celular.
• Organelas citoplasmáticas: estrutura e funções
• Relações celulares. Introdução ao estudo dos tecidos.

Histologia
Tecido epitelial:
• Tipos: epitélio de revestimento e glandular.
• Características gerais e classificação.
• Origem e funções.
• Junções celulares: oclusão, comunicação e ancoragem.
• Matriz extracelular: lâmina basal e junção célula-matriz.
Tecido conjuntivo:
Introdução aos tecidos conjuntivos. Classificação.

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Tecido conjuntivo propriamente dito.
- Características gerais
- Origem e funções
- Mecanismo de formação do edema
- Biologia da matriz extracelular: sistema colágeno, elástico e proteoglicanos
- Células do tecido conjuntivo
- Reparação tecidual: cicatrização e regeneração
- Participação celular nos processos inflamatórios, fagocitose e anafilaxia.
Variedades do Tecido Conjuntivo
- Tecido cartilaginoso. Estrutura e funções.
- Tecido ósseo. Estrutura e funções. Ossificação endocondral e
intramembranosa.
- Sangue. Células, origem, estrutura e funções. Coagulação.
- Relação entre os tecidos epitelial e conjuntivo
- Pele: epiderme e derme. Anexos da pele: glândulas sebáceas e sudoríparas.
Funções.
Mucosas: características gerais, localização e funções.

Tecido muscular:
- Características gerais e organização.
- Funções.
- Classificação: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco.
- Mecanismo de contração muscular.

Tecido nervoso:
- Organização. Classificação dos neurônios. Sinapse.
- Neuróglia: morfologia e funções
- Fibras nervosas e nervos.
- Gânglios nervosos.
- Substância branca e substância cinzenta.

Organologia:
Sistema Circulatório: constituição e histofisiologia.
- Coração: morfologia e função.
- Estrutura dos vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.
Sistema Respiratório: constituição e histofisiologia.
Pulmão - brônquios, bronquíolos e alvéolos: morfologia e função.
Orelha externa, média e interna. Orelha interna: aspectos gerais da estrutura da
orelha interna e suas funções. Histologia e histofisiologia da cóclea.
Olho e estruturas acessórias do olho.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas expositivas, discussão aberta e aulas práticas em laboratório de
microscopia.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docente.

39
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (microcomputador e
datashow ou retroprojetor), laboratório de microscopia.
Avaliação
Provas parciais ao final de cada bloco de assunto. Serão realizadas também provas
que avaliarão o conhecimento específico de olho e orelha.
Bibliografia
 Básica
Junqueira LC & Carneiro J. Biologia Celular e Molecular.7ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
Junqueira LC & Carneiro J. Histologia Básica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
Kerr JB. Atlas de Histologia Funcional. 1ª. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
Ross MH, Reith EJ, Romrell LJ. Histologia. 2ª ed. São Paulo: Panamericana, 1993.
Gartner LP, Hiatt JL & Strum JM. Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Olga Maria Morfologia Doutora DE 52 h
de Toledo
Corrêa

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CICLO PROFISSIONALIZANTE

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FISIOLOGIA ESPECIALIZADA
Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 50614277
Ernesto Consoni Filho
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 78h
Carga Horária p/ prática: 10% Carga Horária p/ teoria: 90%
Objetivos
 Geral
Propiciar ao estudante conhecimentos sólidos e imprescindíveis à sua formação
profissional sobre a anatomia, fisiologia e organização funcional do sistema visual,
bem como sobre o desenvolvimento normal das diferentes funções do sistema
visual e alterações sensoriais decorrentes da privação de estímulos adequados ao
desenvolvimento normal.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer a anatomia e a fisiologia das principais estruturas oculares, da via visual
primária (V1), das demais áreas visuais (V2, V3, V4 e V5) e das áreas corticais de
associação.
Entender o processamento visual desde a sua fase inicial na retina até a
elaboração visual final associada à cognição.
Conhecer o processo do desenvolvimento visual normal em seus aspectos
neurofisiológicos.
Conhecer as alterações sensoriais decorrentes da privação visual correta e suas
implicações clínicas
Correlacionar os fundamentos teóricos específicos à disciplina com os demais
conteúdos afins.
Ementa
Anatomia e fisiologia das estruturas envolvidas na via visual. Arquitetura,
organização funcional e desenvolvimento do sistema visual. Aspectos sensório-
motores normais e alterados da visão binocular. Privação visual e suas implicações
clínicas.
Conteúdo Programático
Anatomia e fisiologia da Via Óptica.
Pigmentos fotossensíveis.
Percepção de luz, forma e cores.
Acuidade Visual. Métodos de avaliação, objetivos e subjetivos. Cálculo da acuidade
visual.
Sensibilidade ao contraste.
Localização espacial. Sinal local, localização oculocêntrica e egocêntrica.
Campo visual, reflexos optomotores.
Correspondência retiniana, horóptero, área de Panum. Fusão, estereopsia, diplopia
fisiológica.
Demonstração prática.
Músculos extra-oculares: movimentação ocular.

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Mecânica muscular. Tipos de movimentos oculares.
Demonstração prática.
Ducções e versões.
Vergências.
Demonstração prática.
Acomodação / convergência, relação CA/A.
Fisiologia das pálpebras, corpo ciliar, secreção, movimentos palpebrais e fissura
palpebral.
Fisiologia da conjuntiva e do filme lacrimal. Fisiologia da córnea.
Propriedades físicas, aspectos funcionais, bioquímicos e metabólicos da córnea.
Fisiologia do humor aquoso e corpo ciliar. Considerações biofísicas. P.I.O.,
definição e origem. Tonometria.
Aspectos funcionais do cristalino. Anatomia, bioquímica, acomodação e amplitude.
Fisiologia da úvea, íris, corpo ciliar e coróide.
Fisiologia da retina e vítreo. Distribuição dos fotorreceptores. Organização celular
da retina e circulação.
Fisiologia das Vias Lacrimais.
Processos Sensório-Motores Binoculares - introdução.
Por que vemos, como vemos.
Sensação e Percepção Visual.
Estrutura Funcional da Via Visual - Organização anatômica e funcional das
estruturas envolvidas.
Sistemas motores.
Desenvolvimento da Visão Binocular Normal.
Privação Visual.
Alterações sensoriais - ambliopia, supressão, correspondência retiniana anômala.
Avaliação sensorial.
Avaliação motora.
Classificação da Visão Binocular - aspectos sensoriais e motores.
Aula prática - Avaliação sensório - motora em motilidade ocular extrínseca.
Apresentação de dois seminários, com data a combinar.
Dúvidas.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas expositivas e por vezes dialogadas. Demonstrações práticas de
determinados conceitos teóricos. Seminários, preparados e apresentados pelos
estudantes, com orientação. Aproximação à prática clínica por meio da observação
do atendimento especializado em ambulatório da área, estimulando o raciocínio e o
desenvolvimento de correlação de dados, favorecendo o processo ensino-
aprendizagem.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado, de forma a propiciar o acompanhamento
dos estudantes em pequenos grupos nas atividades teórico-práticas.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro com recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou
computador e datashow). Equipamentos específicos disponíveis para

43
demonstrações práticas. Literatura pertinente disponível, para elaboração dos
seminários. Ambulatório especializado para observação dos aspectos clínicos.
Avaliação
Formativa individual durante a apresentação dos seminários e durante as aulas e
somativa com questões dissertativas construídas segundo a importância dos
conteúdos. (80% conteúdo essencial e 20% conteúdo complementar).
Bibliografia
 Básica
Zeki S. A Vision of the Brain. London: Blackwell Scientific Publications, 1993.
Schwartz HS. Visual Perception. A clinical orientation. Connecticut: Appleton &
Lange, 1994.
Kaufman PL, Alm A. Adler’s Physiology of the eye. Clinical Application. 10th ed. St.
Louis: Mosby, 2002.
Wright KW. Pediatric Ophthalmology and Strabismus. St. Louis: Mosby, 1995.
 Complementar
Von Noorden GK. Binocular Vision and Ocular Motility. 4th ed. St. Louis: Mosby,
1990.
Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 2ª ed. Barcelona: Editorial JIMS, 1986.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
José Belmiro Oftalmologia Doutor Docente 6h
de Castro Aposentado
Moreira (convidado
especial)
Alexina Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 6h
Ferreira Paula
Souza
Sueli de Faria Oftalmologia Doutor DE 2h
Müller
Adriana Oftalmologia Doutor DE 2h
Berezovsky
Ernesto Oftalmologia Doutor 40h 10h
Consoni Filho
Maria Cecília Oftalmologia Doutor 40h 46h
Saccomani
Lapa
Patrícia Yuri Oftalmologia Mestre Colaborador 2h
Miyasato voluntário
Luís Antônio Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
Vieira voluntário
Ednajar Oftalmologia Especialista Colaborador 2h
Tavares voluntário
Macedo Filho
Denise Emico Oftalmologia Especialista Colaborador 2h
Hirashima voluntário

44
João Amaro Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
Ferrari Silva voluntário

Maurício Oftalmologia Doutor Colaborador 2h


Nakanami voluntário
Cláudio Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
Renato Garcia voluntário

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ÓPTICA FÍSICA I
Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5085-2009 – c/ secretária
Ricardo Uras Solange
Ano Letivo: 2005 Semestre: 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 83h
Carga Horária p/ prática: 15% Carga Horária p/ teoria: 85%
Objetivos
 Geral
Propiciar ao estudante conhecimentos fundamentais de Óptica Física, sua relação
e aplicação às estruturas e ao funcionamento do olho humano; aberrações ópticas,
erros refrativos e possíveis correções, tendo em vista o treinamento de diferentes
práticas oftalmológicas que serão desenvolvidas e aperfeiçoadas na 2a e 3a série
do curso.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer os fundamentos de Óptica Física aplicada à Oftalmologia.
Relacionar os conceitos aprendidos com a utilização prática nos diferentes
procedimentos oftalmológicos.
Ementa
Óptica Física: conceitos e aplicações. Óptica geométrica. Luz. Espelhos. Prismas.
Lentes. O olho como sistema óptico. Acuidade Visual. Erros refrativos. Técnicas e
aparelhos: lensômetro, ceratômetro, pupilômetro, distômetro. Lente de contato:
tipos e indicações.
Conteúdo Programático
Óptica Física: conceitos.
- Laboratório de Óptica Geométrica
- Formação da Imagem
- Birrefringência
- Laboratório de Birrefringência
- Eletricidade I
- Laboratório de Polarização
- Eletricidade II
- Olho como sistema óptico fundamental
- Sistemas ópticos
- Luz: conceito, espectro visível e princípios da óptica geométrica - Luz
polarizada, filtros e percepção de cores
- Reflexão da luz, espelhos planos e curvos
- Refração da luz, dióptrico plano e lâmina de fases paralelas
- Prismas e lentes esféricas
- Lentes cilíndricas e tóricas
- Acuidade Visual
- O olho como sistema dióptrico
- Emetropia, ametropias e presbiopia
- Lensômetro, ceratômetro, pupilômetro e distômetro: modelos e técnicas

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de uso
- Lentes de contato rígidas
- Lentes de contato gelatinosas
- Manutenção das lentes de contato – teórica-prática
- Lensometria e radioscopia das lentes de contato – teórico-prática
- Complicações do uso das lentes de contato
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas teóricas; atividades em laboratório, aulas teórico-praticas em
diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou
computador e datashow). Laboratório de óptica física, equipamentos oftalmológicos
específicos.
Avaliação
Provas teóricas, com questões dissertativas ou de múltipla escolha.
Bibliografia
 Básica
Alves AA. Refração. 4 ed. São Paulo: Ed. Cultura Médica, 2000.
 Complementar
Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack,
Thorafore, NJ, 1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Ricardo Uras Oftalmologia Doutor 40 h 16 h
Neusa Vidal Oftalmologia Doutor Colaborador 16h
Sant’Anna voluntário
Vagner Oftalmologia Mestrando Colaborador 34h
Rogério dos voluntário
Santos
Filipe de Oftalmologia Graduado 30h (HSP) 7h
Oliveira
Nelson Oftalmologia Especialista Colaborador 5h
Fukushima voluntário
Fernando Oftalmologia Doutorando Colaborador 5h
Antonio voluntário
Macedo Leal

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AÇÕES PREVENTIVAS E ÉTICAS EM SAÚDE OCULAR
Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5576-4540
Katsumi Osiro osiro@medprev.epm.br
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 36h
Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100%
Objetivos
 Geral
Propiciar ao estudante o embasamento teórico-prático necessário ao entendimento
das condições de saúde das diferentes populações preparando-o para
desencadear ações de atuações em diferentes níveis de prevenção, bem como
informações relevantes sobre os eventuais problemas que serão por ele
confrontados no exercício de suas atividades profissionais.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer a atuação em Medicina Preventiva nas diferentes áreas da Saúde em
níveis de prevenção: primária, secundária e terciária.
Ter conhecimento e capacidade para desenvolver atividades de prevenção dentro
da sua área de atuação.
Conhecer as condições de saúde das diferentes populações.
Conhecer as causas das doenças e níveis de prevenção dentro da sua área de
formação. Conseguir identificar os problemas de Saúde e Doença.
Desenvolver e realizar trabalhos em uma equipe multidisciplinar.
Conhecer os problemas éticos existentes.
Conhecer os códigos de ética profissional.
Desenvolver a capacidade de refletir sobre os problemas existentes e os
problemas emergentes, com as ferramentas do pensamento ético e com o auxílio
das normas e códigos existentes.
Desenvolver habilidade para a percepção de dilemas e competência para discuti-
los com propriedade e, eventualmente, encontrar as soluções.
Ementa
Medicina Preventiva e Ética: conceitos fundamentais e suas relações com a
atuação profissional do tecnólogo oftálmico na saúde ocular.
Conteúdo Programático
Conceito de Saúde – Doença.
História Natural das Doenças.
Níveis de Prevenção.
Condições de Saúde das Populações.
Indicadores de Saúde.
Nutrição em Saúde Pública.
Enfermagem em Saúde Pública.
Oftalmologia e Saúde Pública.
Variação das Doenças no Espaço e no Tempo.
Vigilância Epidemiológica.

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Os profissionais paramédicos. Campos de atuação. Estudo dos códigos de ética
profissional.
Relação profissional x paciente e profissional.
Direitos do paciente. Autonomia, beneficência e justiça.
Veracidade e tolerância.
O direito à confidencialidade e à verdade. Segredo profissional.
Responsabilidade e erro profissional. Dolo e culpa na prática das profissões.
Exercício lícito e ilícito na prática das profissões.
Curandeirismo, charlatanismo e propaganda imoderada.
Ações preventivas em Saúde Ocular.
Metodologia de Ensino Utilizada
Exposição teórica em sala de aula.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou
computador e datashow).
Avaliação
Provas teóricas, com 20 questões, testes, de múltipla escolha; monografia sobre
vários temas e assuntos discutidos em aula.
Bibliografia
 Básica
Rouquayrol MZ, Almeida Filho N. Epidemiologia e Saúde. São Paulo: MEDSI,
2003.
Almeida M. Considerações de Ordem Ética sobre o início e o fim da vida – Tese de
Livre Docência. São Paulo: Faculdade de Medicina da USP, 1998.
Almeida M. Comentário sobre os Princípios fundamentais da Bioética, in
“Fundamentos da Bioética”, Pessini L e Barchifontaine CP. São Paulo: Paulus,
1996.
Almeida M. Ética da Investigação Científica. Medicina (Ribeirão Preto), 28 (1): 20-
25. 1995.
Almeida M. Bioethics and Molecular Biology: Ethical Issues concerning genetic
manipulation. A Folha Médica/UNIFESP. 116(2). 1998.
Almeida M. Science and Morals. (editorial) – Revista Hospital São Paulo – Escola
Paulista de Medicina, 5: 1-2, january/june. 1994.
Almeida M. Considerações bioéticas sobre o Aborto, in A bioética do século XXI.
Garrafa V, Costa SIF (org). Brasília: Universidade de Brasília, 2000.
Almeida M, Muñoz DR. Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos, in Bioética.
Segre M, Cohen C. São Paulo: Edusp, 1995.
Almeida M, Muñoz DR. Noções de Responsabilidade em Bioética, in Bioética.
Segre M, Cohen C. São Paulo: Edusp, 1995.
 Complementar
Leser W et al. Elementos de Epidemiologia Geral. São Paulo: Atheneu, 1988.
Beauchamp T & Childress JF. Principles of biomedical Ethics. 2th ed. New York:
Oxford University Press, 1983.

49
Campbell AV. Moral Dilemmas in Medicine: A Coursebook in Ethics, in Doctors and
Nurses. 2th Ed. Edinburgh: Churchill Livingstone, 1975.
Diniz D, Almeida M. – Bioética e aborto, in “Iniciação à bioética”. Costa SIF, Oselka
G, Garrafa V (org). Conselho Federal de Medicina, 1998.
Fletcher J. Humanhood: Essays in biomedical Ethics. New York: Prometheus,
1979.
França GV. Comentários ao Código de Ética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1994.
Gorovitz S, Macklin R. Teaching Medical Ethics: A Report on One Approach.
Cleveland: Case Western Reserve University, Department of Philosophy, 1973.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Amélia Medicina Doutor Técnico 20h
Toyomi Hirai Preventiva Administrativo
40h
Anita Sachs Medicina Doutor 40h 2h
Preventiva
Osiro Medicina Doutor 40h 4h
Katsumi Preventiva
Marcos de Patologia Livre Docente Aposentado 2h
Almeida
Henrique Patologia Doutor 40h 4h
Caivano
Soares
Jonas de Patologia Doutor 20h 4h
Almeida Brito

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INFORMÁTICA EM SAÚDE
Professor Responsável: Prof. Dr. Ivan Contato: 5574-5659/5574-5234
Torres Pisa disciplina@dis.epm.br
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 1º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 40h
Carga Horária p/ prática: 50% Carga Horária p/ teoria: 50%
Objetivos
 Geral
Capacitar os alunos para o uso das tecnologias de informação e comunicação e na
utilização de recursos específicos da informática para o tratamento de informações
da área da saúde.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Estar apto a realizar pesquisas na literatura cientifica apoiados pela informática.
Conhecer o conceito de prontuário eletrônico do paciente.
Conhecer o status atual da área de informática – equipamentos e aplicativos - e
suas aplicações para a saúde;
Conhecer e aplicar os elementos subsidiários para a avaliação ética e crítica das
informações digitais.
Ementa
Utilização da informática aplicada ao trabalho cotidiano do tecnólogo em
oftalmologia e à pesquisa científica: conceitos, recursos, usos.
Conteúdo Programático
TelEduc – ambiente de educação a distância - cadastramento e treino nas
ferramentas.
Utilização da Informática na área da Oftalmologia.
Aplicações da Informática em Saúde.
Software livre - conceitos e aplicações.
Gerenciamento e segurança das informações digitais.
Internet - Conceitos, estrutura, aplicações, ferramentas do navegador e pesquisas.
Pesquisas Bibliográficas em bases de dados On-line - Biblac.
Prontuário Eletrônico do Paciente.
Recuperação de Informações em Histórico Médico.
Introdução aos bancos de dados.
Tratamento estatístico de dados em saúde.
Imagens médicas.
Introdução aos sinais médicos.
Apresentações por computador.
Computação móvel - aplicações em saúde.
Ética em informática em saúde.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teórico-práticas em Laboratório de Informática. A cada aula os alunos são
orientados a enviar respostas às questões propostas, utilizando as ferramentas
Diário de Bordo ou Correio do ambiente Teleduc. O acompanhamento e supervisão

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das atividades é feito por meio de ambiente de educação a distância.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e funcionários.
Recursos materiais
Laboratório de informática, com 15 microcomputadores, com acesso a Internet
e canhão de projeção; ambiente de educação a distância – (ex. TelEduc –
contendo correio eletrônico, fórum de discussão, repositório de arquivos, bloco de
notas etc).
Avaliação
A avaliação é contínua, em perspectiva formativa, considerando o interesse
demonstrado, a participação, a freqüência e a pontualidade dos alunos e, por meio
de prova teórica contendo 10 questões de múltipla escolha sobre os temas
abordados nas aulas.
Bibliografia
 Básica
Lista de links na Internet
Espaço criado para a Disciplina no Ambiente TelEduc:
http://teleduc.epm.br/cursos/aplic/index.php?cod_curso=25
Laboratório de Educação a Distância - UNIFESP Virtual:
http://www.virtual.unifesp.br
Guias de Auto-estudo:
http://www.virtual.unifesp.br/home/guias.php
Bibliotecas, Websites e Dicionários:
www.unifesp.br/bibliotecas/
http://www.virtual.unifesp.br/home/biblionline.php
Introdução a Informática em Saúde:
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-med/infosaude/index.htm
Apostilas de Informática Básica:
http://www.virtual.unifesp.br/home/biblionline.php#apostilas
Seminários e Aulas :
http://www.virtual.unifesp.br/home/seminarios.php
Guias, cursos e seminários on-line:
http://www.virtual.unifesp.br/home/paciente.php
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Antonio Aleixo DIS Especialista 40hs (HSP) 10h*
da Silva
Ivan Torres DIS Professor 40hs 40h
Pisa Adjunto
Cássia Oftalmologia Graduada 20hs (HSP) 2h
Funchal
Marilena DIS Graduada Colaborador 6h
Pacios Voluntário
Aristides DIS Graduado Colaborador 2h

52
Tavares dos Voluntário
Santos
Ricardo de DIS Graduado Colaborador 2h
Souza Voluntário
Jacomini
Amilton Souza DIS Graduado Colaborador 6h
Martha Voluntário
Isabel Bueno BIBLAC Especialista Técnico 2h
Santos Administrativo
Menezes 40hs
Michele DIS Graduada Colaborador 2h
Marinho Voluntário
Bonifácio
Émerson DIS Graduado Colaborador 2h
Leandro Goya Voluntário
Marise de DIS Mestre Colaborador 4h
Barros Voluntário
Miranda
Alexandre DIS Graduado Colaborador 2h
César Souza Voluntário
Hamam
*além de 40 horas dedicadas à coordenação técnica da disciplina

53
NOÇÕES DE METODOLOGIA
Professor Responsável: Profa. Dra. Mara Contato: 5549-7987
Helena de Andréa Gomes francisco@medprev.epm.br
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 36h
Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100%
Objetivos
 Geral
Levar a aluno a perceber o desenvolvimento científico e tecnológico como
processo histórico e social, no interior do qual ocorre sua qualificação e inserção
profissional.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer as bases históricas e conceituais da ciência e do desenvolvimento
tecnológico na sociedade e nas universidades brasileiras.
Ter compreensão da importância da pesquisa no processo de construção do
conhecimento técnico e científico.
Conhecer as etapas envolvidas na construção de um projeto de pesquisa e seu
detalhamento no plano da investigação.
Conhecer a elaboração de um protocolo clínico.
Ter noções de ética e boas práticas clínicas em pesquisa.
Conhecer o papel do coordenador e do tecnólogo na pesquisa clínica.
Estar apto a coletar informações sobre levantamento e revisão bibliográfica;
realizar seleção e leitura de resumos, bem como leitura analítica de projetos de
pesquisa e de artigos científicos para elaboração de projetos científicos.
Ementa
Conceitos de ciência pura/ciência aplicada. Metodologia e tecnologia. Pesquisa;
plano, projeto e planejamento. Organização do material coletado. Estudos
interseccionais e longitudinais. Testes de hipótese. O Tecnólogo Oftálmico e a
Pesquisa Clínica.
Conteúdo Programático
Ciência pura/ciência aplicada: parceria ou oposição.
Método e técnica, metodologia e tecnologia: a disciplina e a ética científica.
A pesquisa: complexidade e modelos.
A pesquisa: plano, projeto e planejamento.
Da pesquisa à investigação prática: o assunto, o tema, o problema.
A coleta de dados e informações: fontes e instrumentos.
A organização do material coletado e a importância instrumental dos conceitos.
As possibilidades de exploração teórico-analítica do material coletado.
Introdução às normas de divulgação dos resultados obtidos.
Métodos quantitativos.
Desenhos: estudos interseccionais e longitudinais.
Estudos descritivos, comparativos e experimentais.
Hipóteses e teste de hipótese.

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Elaboração de protocolo clínico.
Good Clinical Practice - (GCP). Ética em pesquisa.
Grupos multidisciplinares de pesquisa.
Papel do coordenador e do tecnólogo na Pesquisa Clínica.
Redação de artigo científico e publicação eletrônica.
Medicina Baseada em Evidência e revisão sistemática.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas - expositivas e dialogadas, com temas subdivididos em módulos.
Exercício prático de levantamento de informações e leitura analítica de artigos
científicos com enfoque no projeto e na apresentação dos resultados alcançados.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou
computador e datashow). Bibliografia recomendada disponível.
Avaliação
Por meio de relatório crítico construído após coleta e análise de artigos científicos,
projetos de pesquisa ou relatórios de pesquisa e apresentado em forma de
seminário (relatório vale 4 pontos e o seminário, 6).
Bibliografia
 Básica
Carvalho MCM (org.) Construindo o saber. 5a ed. Campinas: Papirus, 1995.
Chizzotti A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1995.
Eco U. Como se faz uma tese. 2a ed. São Paulo: Perspectiva, 1985.
França JL. Manual de normatização de publicações técnico-científicas. 3a ed. Belo
Horizonte: U.F.M.G., 1996.
 Complementar
Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 3a ed. São Paulo: Atlas, 1991.
Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 3a ed. São Paulo: Atlas, 1991.

Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Mara Helena Medicina Doutor DE 9h
de Andréa Preventiva
Gomes
Cássio Medicina Doutor 40h 12h
Silveira Preventiva
Marina Ruiz Medicina Doutorando 40h 3h
de Matos Preventiva
Cristina Oftalmologia Livre docente 40h 4h
Muccioli
Filipe de Oftalmologia Graduado 30h (HSP) 8h
Oliveira

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PATOLOGIA ESPECIALIZADA
Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5061-4277
Ernesto Consoni Filho
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 41h
Carga Horária p/ prática: 5% Carga Horária p/ teoria: 95%
Objetivos
 Geral
Propiciar ao estudante o conhecimento básico sobre as diferentes patologias
oculares, visando seu melhor aproveitamento durante o treinamento prático e
capacitá-lo a conhecer a ação das drogas empregadas em Oftalmologia.
 Específicos
Ao concluir a disciplina o aluno deverá:
Ter domínio do conhecimento básico sobre Patologia Ocular, necessário à
compreensão e ao desempenho das atividades e funções inerentes à prática da
Tecnologia Oftálmica.
Identificar corretamente as principais patologias oculares.
Ter conhecimento da propedêutica oftalmológica e habilidade para assessorar o
oftalmologista no diagnóstico das principais patologias oculares.
Conhecer os princípios gerais da farmacologia e vias de administração das drogas.
Realizar corretamente a instilação de drogas em pacientes oftalmológicos,
conhecendo seus mecanismos de ação.
Ementa
Conceitos gerais de anamnese e das principais doenças oculares, englobando
definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Conceitos gerais de
Farmacologia. Drogas usadas em Oftalmologia.
Conteúdo Programático
Introdução: Anamnese e exame físico.
Doenças das pálpebras – definição, classificação, quadro clínico e tratamento.
Doenças da conjuntiva definição, classificação, quadro clínico e tratamento.
Doenças da córnea – definição, classificação, quadro clínico e tratamento.
Doenças da órbita – definição, classificação, quadro clínico e tratamento.
Glaucoma – definição, classificação, quadro clínico e tratamento.
Doenças das vias lacrimais – definição, classificação, quadro clínico e tratamento.
Doenças da úvea e AIDS – definição, classificação, quadro clínico e tratamento.
Doenças do cristalino – definição, classificação, quadro clínico e tratamento.
Doenças da retina e vítreo – definição, classificação, quadro clínico e tratamento.
Doenças neuroftalmológicas – definição, classificação, quadro clínico e tratamento.
Distúrbios da motilidade extrínseca ocular – definição, classificação, quadro clínico
e tratamento.
Traumas oculares.
Genética e olho.
Princípios gerais de farmacologia e vias de administração de drogas.
Drogas para uso diagnóstico em oftalmologia.

56
Anti-virais e anti-parasitários.
Sistema nervoso autônomo e olho.
Midriáticos e cicloplégicos.
Anti-alérgico, anti-congestionante e lubrificantes.
Antibióticos, anti-micóticos e anti-inflamatórios.
Iatrogenia.
Hipotensores oculares.
Drogas utilizadas para limpeza e conservação de lentes de contato.
Farmacologia ocular – aula prática.
Metodologia de Ensino Utilizada
As aulas teórico-práticas ministradas por profissionais que atuam em diferentes
áreas da Oftalmologia.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro com recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou
computador e datashow). Drogas utilizadas em Oftalmologia para aula prática.
Avaliação
Prova teórica com questões dissertativas ou de múltipla escolha.
Bibliografia
 Básica
Belfort Jr R et al. Doenças externas oculares e Córnea. Rio de Janeiro: Cultura
Médica, 1999.
Apostila sobre Farmacologia Ocular elaborada pelos responsáveis pela disciplina
distribuída aos estudantes no início do curso.
 Complementar
Artigos diversos de revistas especializadas na área da Oftalmologia.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Ernesto Oftalmologia Doutor 40 h 5h
Consoni Filho
Carlos Felipe Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
Chiaverini voluntário
Chicani
Daniel Moon Oftalmologia Doutorando Colaborador 2h
Lee voluntário
Denise Emico Oftalmologia Especialista Colaborador 2h
Hirashima voluntário
Ernesto Oftalmologia Doutor 40 h 5h
Consoni Filho
Juliana Maria Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
Ferraz Sallum voluntário
Liang Shih Oftalmologia Mestre 60h (HSP) 2h
Jung

57
Luciene Oftalmologia Doutor Técnico 2h
Barbosa de Administrativo
Sousa 40h
Luís Paves Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
voluntário
Luís Fernando Oftalmologia Mestre Colaborador 2h
Teixeira voluntário
Marcelo Tojar Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
voluntário
Márcia Emiko Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
Asano voluntário
Patrícia Yuri Oftalmologia Mestre Colaborador 2h
Miyasato voluntário
Acácio Alves Oftalmologia Doutor Colaborador 5h
Souza Lima Voluntário
Filho
Ana Beatriz Oftalmologia Doutoranda Colaborador 4h
Toledo Dias Voluntário
João Brasil Oftalmologia Especialista Colaborador 2h
Vita Sobrinho Voluntário
Paulo Augusto Oftalmologia Doutor 40h 3h
de Arruda
Mello

58
INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA OFTALMOLÓGICA I
Professor Responsável: Prof. Dr. Paulo Contato: 5085-2033/2009
Schor
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 48h
Carga Horária p/ prática: 15% Carga Horária p/ teoria: 85%
Objetivos
 Geral
Possibilitar ao estudante a aquisição de conhecimentos teórico-práticos, sólidos e
indispensáveis à sua formação profissional, sobre os fundamentos básicos da
organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico, bem como o
conhecimento sobre os tempos cirúrgicos e o instrumental utilizado nas diversas
cirurgias oftalmológicas
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer os fundamentos de limpeza, esterilização e desinfecção dos
instrumentais microcirúrgicos.
Adquirir os conceitos de assepsia, anti-sepsia e técnica asséptica.
Conhecer as medidas de precauções universais e todos os passos da
paramentação cirúrgica.
Conhecer os instrumentos cirúrgicos, a montagem da mesa, os principais tipos de
cirurgia na área, os passos cirúrgicos de cada uma e o instrumental utilizado.
Ementa
Princípios básicos da organização e funcionamento de um centro cirúrgico
oftalmológico. Conceitualização de assepsia, anti-sepsia, técnica asséptica e
paramentação cirúrgica. Instrumental cirúrgico e montagem da mesa. Principais
tipos de cirurgia oftalmológica, seus passos cirúrgicos e instrumental.
Conteúdo Programático
Introdução à microbiologia - coleta de amostras para laboratório e cuidados com o
meio de cultura.
Centro cirúrgico e preparação do paciente.
Centro cirúrgico - aula prática.
Microbiótomo ambiental em centro cirúrgico oftalmológico.
Limpeza, esterilização e desinfecção de instrumentais microcirúrgicos.
Paramentação cirúrgica .
Medidas de precauções universais.
Assepsia, anti-sepsia e técnica asséptica.
Instrumental cirúrgico e montagem da mesa.
Anestesia em oftalmologia.
Cirurgias de trauma, enucleação e exenteração. Passos cirúrgicos e instrumental
utilizado.
Cirurgias de estrabismo: tipos, passos cirúrgicos e instrumental utilizado.
Cirurgias de plástica ocular: tipos, passos cirúrgicos e instrumental utilizado.
Cirurgias de vias lacrimais: tipos, passos cirúrgicos e instrumental utilizado.

59
Cirurgias refrativas: tipos, passos cirúrgicos e instrumental utilizado.
Fios de sutura.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas teóricas em sala de aula. Apresentação de vídeo específico,
contendo os principais tipos de cirurgia, seus passos e instrumental apropriado.
Demonstrações práticas dos principais aspectos de organização e funcionamento
do centro cirúrgico, realizadas no Centro Cirúrgico do Departamento de
Oftalmologia da UNIFESP
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (projetor de slides,
retroprojetor e/ou computador e datashow). Centro cirúrgico especializado, em
funcionamento, para demonstrações práticas. Vídeo, apostila e títulos específicos,
disponíveis à consulta pelos estudantes
Avaliação
Prova escrita com questões dissertativas abrangendo todo o conteúdo
programático, porém com ênfase ao essencial - 80% das questões e 20%, para os
temas complementares.
Bibliografia
 Básica
Apostila sobre “instrumentação cirúrgica oftalmológica para tecnólogos oftálmicos”,
elaborada especificamente para o Curso pelos professores da disciplina, atualizada
periodicamente com conteúdo que contempla todos os tópicos desenvolvidos
durante as aulas.
Vídeo didático específico, igualmente realizado e editado pelos professores,
contendo instrumental e passos cirúrgicos, das principais cirurgias oftalmológicas.
 Complementar
Abujamra S et al. Retina e vítreo. Clínica e cirurgia. CBO e Sociedade Brasileira de
retina e vítreo. São Paulo: Rocca, 2000.
Arieta CEL. Manual do CBO: Cristalino e Catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica,
2002.
Boess-Lott R, Stecik S. The Ophthalmic Surgical Assistant. NJ: SLACK
Incorporated, 1999.
Centurion V. Faco total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000.
Meecker MH, Alexander JCR. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
Silva MDAA, Rodrigues AL, Cesareti IUR. Enfermagem na Unidade de Centro
Cirúrgico. 2ª edição. São Paulo: EPU, 1997.
Parra OM, Saad WA. Instrumentação cirúrgica. 3ª edição. São Paulo: Atheneu,
1999
Rezende F. Cirurgia da catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002
Souza LB et al. Manual de Prevenção da Infecção nos Procedimentos
Oftalmológicos. São Paulo: Lemos Editorial, 2003.
Susanna Jr R. Manual do CBO: Glaucoma. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999.

60
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Acácio Alves Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
Souza Lima Voluntário
Filho
Maria Cecília Oftalmologia Graduada Técnico 2h
Zorat Yu Administrativo
40h
Cesar Oftalmologia Especialista Técnico 2h
Eduardo Administrativo
Zucchin 40h
Aguirre
Denise Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 20h
Oliveira dos
Santos
Mari Oftalmologia Mestre Técnico 2h
Sahamura Administrativo
Matsuhita 40h
Ana Paula Moléstias infecto- Graduada Técnico 2h
Coutinho contagiosas Administrativo
40h
Daniel Oftalmologia Doutor Técnico 2h
Espada Lahoz Administrativo
40h
Nilson Lopes Oftalmologia Especialista Colaborador 2h
voluntário
Marcos Oftalmologia Especialista Colaborador 2h
Pitarello Moya voluntário
Patricia Yuri Oftalmologia Mestre Colaborador 2h
Miyasato voluntário
Milena Atique Oftalmologia Especialista Colaborador 1h
voluntário
Roberto Oftalmologia Especialista Colaborador 2h
Anbar voluntário
Sergio Oftalmologia Especialista Colaborador 1h
Henrique voluntário
Teixeira
Paulo Schor Oftalmologia Professor Técnico 6h
Afiliado Administrativo
40h

61
MOTILIDADE EXTRÍNSECA OCULAR I
Professor Responsável: Profa. Dra. Sueli Contato: 5085-2033
de Faria Müller suelimuller@oftalmo.epm.br
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 68h
Carga Horária p/ prática: 15% Carga Horária p/ teoria: 85%
Objetivos
 Geral
Capacitar o estudante a conhecer o sistema sensório-motor necessário ao
entendimento das disfunções da motilidade extrínseca ocular e suas
conseqüências no posicionamento ocular, na movimentação dos olhos e na visão
mono e binocular. Essa fundamentação visa o treinamento prático do estudante, na
área de avaliação dos distúrbios da motilidade extrínseca ocular, que será
desenvolvido subseqüentemente nas disciplinas de Motilidade Extrínseca Ocular II
e III, na 2ª e 3ª série do curso respectivamente.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer os fundamentos fisiopatológicos da motilidade extrínseca ocular.
Conhecer a semiologia dos distúrbios da motilidade extrínseca ocular, bem como a
aparelhagem específica para o atendimento do paciente com tal patologia.
Estabelecer a propedêutica correta para cada diagnóstico específico de disfunção
da motilidade extrínseca ocular.
Desenvolver uma relação de respeito e compreensão entre professores, colegas e
pacientes durante o seu aprendizado.
Ementa
Estudo da motilidade extrínseca ocular. Estrabismo latente – intermitente –
manifesto: suas características clínicas e propedêutica. Visão binocular. Alterações
sensório-motoras do desalinhamento ocular.
Conteúdo Programático
Apresentação da disciplina – definição e classificação dos desvios oculares.
Definição, incidência e classificação das heteroforias.
Etiologia e sintomatologia das heteroforias.
Propedêutica motora e sensorial das heteroforias.
Propedêutica as heteroforias – aula prática.
Endoforias – Exoforias – hiperforias – cicloforias.
Insuficiência de convergência e anomalias de acomodação.
Exame de um paciente heterofórico – aula prática.
Características etiológicas das heterotropias – estrabismos comitantes.
Esotropia congênita.
Esotropia acomodativa – típica e atípica.
Esotropia motora – precoce e tardia.
Esotropia mista e demais formas de esotropia.
Exotropia intermitente e constante.
Microtropias.

62
Ambliopia.
Hipertropia e ciclotropia.
Semiologia motora dos desvios constantes e intermitentes.
Semilogia sensorial dos desvios constantes e intermitentes.
Semiologia motora – aula prática.
Semiologia sensorial – aula prática.
Estrabismos incomitantes – incomitâncias alfabéticas.
Estrabismos paralíticos (paralisia de III, IV e VI nervo craniano).
Estrabismos restritivos (Síndrome de Duane, Brown, Moëbius, Fibroses
generalizadas, Oftalmopatia de Graves).
Divergência Vertical Dissociada (DVD).
Estrabismos consecutivos e secundários.
Técnicas cirúrgicas em estrabismo.
Propedêutica dos desvios comitantes.
Propedêutica dos desvios incomitantes.
Nistagmo.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas e práticas.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro com recursos audiovisuais (projetor de slides,
retroprojetor e/ou computador e datashow). Aparelhagem específica do ambulatório
de motilidade extrínseca ocular para desenvolvimento das aulas práticas.
Avaliação
Provas teóricas com questões dissertativas.
Bibliografia
 Básica
Mein J, Harcourt B. Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders.
London: Blackwell Scientific Publications, 1986.
Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2002.
Von Noorden GK. Binocular Vision and Ocular Motility. 4th ed. St. Louis: Mosby
Company, 1990.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Sueli de Faria Oftalmologia Doutora DE 34h
Müller
Maria Cecília Oftalmologia Doutora 40h 16h
Lapa
Ernesto Oftalmologia Doutor 40h 6h
Consoni Filho
Mônica Fialho Oftalmologia Doutora Colaborador 2h
Cronemberger Voluntário
Jairo Oftalmologia Especialista Colaborador 2h

63
Cuperman Voluntário
Helena M. Oftalmologia Mestre Colaborador 2h
Tanaka Voluntário
Márcia Keiko Oftalmologia Doutora Colaborador 2h
Ueno Tabuse Voluntário
Nilce Kamida Oftalmologia Especialista Colaborador 2h
Voluntário
Célia Oftalmologia Mestre Colaborador 2h
Nakanami Voluntário

64
TECNOLOGIA BÁSICA
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2046
Adriana Berezovsky
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 80h
Carga Horária p/ prática: 45% Carga Horária p/ teoria: 55%
Objetivos
 Geral
Possibilitar ao aluno conhecimento teórico-prático sobre aspectos técnicos e
funcionais dos diferentes procedimentos e aparelhagem utilizados na investigação
clínica e em determinados tratamentos cirúrgicos da área oftalmológica.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer os fundamentos da Tecnologia Oftálmica (principais procedimentos,
aparelhos e técnicas utilizadas na investigação diagnóstica oftalmológica).
Conhecer os conceitos relacionados à visão subnormal e sua aplicação na área de
reabilitação visual.
Relacionar os conceitos aprendidos com a utilização prática, desenvolvida no
decorrer da 2ª e 3ª séries.
Ementa
Conceitos sobre aspectos técnicos e funcionais de diferentes procedimentos e
aparelhagem utilizados na área oftalmológica. Avaliação funcional da visão, visão
subnormal, estimulação e reabilitação visual.
Conteúdo Programático
Introdução - Anamnese
FUNÇÃO VISUAL
Acuidade visual
Sensibilidade ao contraste
Visão de cores
Eletrodiagnóstico
Campimetria
SEGMENTO ANTERIOR
Biometria
Microscopia Especular
Paquimetria
Confocal
Topografia corneana
Tonometria
Laboratório em oftalmologia
Banco de olhos
Documentação fotográfica do segmento anterior
Excimer laser
Microcerátomo
Tecnologia em patologias orbitárias

65
Técnica de instilação de colírios e de colocação de pomadas e de curativos
SEGMENTO POSTERIOR
Retinografia / Angiofluoresceinografia
Imaginet
SLO / OCT
Ultra-sonografia / UBM
Analisadores de fibras nervosas
VISÃO SUBNORMAL
Introdução, definição e conceitos
Avaliação Visual – tabelas especiais de AV – Avaliação funcional da visão
Auxílios ópticos e não ópticos
Patologias oculares e VSN - indicação de auxílios ópticos
Reabilitação visual – treinamentos com auxílios ópticos
Estimulação visual precoce
Múltipla deficiência e VSN
Pedagogia e VSN
Locomoção e mobilidade
Atividades da vida diária e reabilitação
Metodologia de Ensino Utilizada
As aulas são ministradas por médicos oftalmologistas, professores e profissionais
que atuam na área de Tecnologia Oftálmica. Consta de exposição teórico-prático
em sala de aula e nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da
UNIFESP.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado, de forma a propiciar o acompanhamento
dos estudantes em pequenos grupos nas atividades teórico-práticas.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (projetor de slides,
retroprojetor e/ou computador e datashow). Equipamentos especializados nos
ambulatórios do Departamento de Oftalmologia para as aulas práticas.
Avaliação
Prova teórica com questões de múltipla escolha.
Bibliografia
 Básica
The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical
Assisting, an Independent Course. 2002.
 Complementar
Costa VP. Perimetria Computadorizada. Guia básico de interpretação. Rio de
Janeiro: Rio Med Livros, 1995.
Dantas AM. Eletrofisiologia Ocular. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995.
Castro, DM. Visão subnormal. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga
(Departamento) Trabalho horária (na
unidade)

66
Adriana Oftalmologia Doutor DE 9h
Berezovsky
Aline Costa Oftalmologia Graduado 12h (HSP) 4h
Antonelo
Cássia Oftalmologia Graduado 20h (HSP) 1h
Funchal
Denise Atique Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
Goulart voluntário
Denise Oftalmologia Especializando 30h (HSP) 4h
Oliveira dos
Santos
Emanuela Oftalmologia Especializando 20h (HSP) 2h
Martins Alves
de Toledo
Filipe de Oftalmologia Graduado 30h (HSP) 10h
Oliveira
Jeison de Oftalmologia Especialista 12h (IPEPO) 2h
Nadai Barros
Keila Mattos Oftalmologia Especializando 20h (HSP) 2h
Pacini
Lauro Oftalmologia Doutorando Colaborador 2h
Augusto de voluntário
Oliveira
Luis Paves Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
voluntário
Maira Saad Oftalmologia Mestre Colaborador 2h
de Ávila voluntário
Moraes
Maria Valéria Oftalmologia Especialista Colaborador 6h
Ferrari voluntário
Meiry Akiko Oftalmologia Especializando Técnico 8h
Furusato Administrativo
40h
Neusa Vidal Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
Sant Anna voluntário
Roberto Oftalmologia Especialista Colaborador 2h
Anbar voluntário
Solange Rios Oftalmologia Livre Docente DE 4h
Salomão
Vagner Oftalmologia Mestrando Colaborador 1h
Rogério dos voluntário
Santos
Yara Cristina Oftalmologia Graduado Técnico 1h
Lopes Admisnistrativo
40h
Celina Tamaki Oftalmologia Doutor 16h (IPEPO) 14h

67
M. Castro
Márcia Oftalmologia Doutor Colaborador 2h
Tartarella voluntário
Vanessa ---------------- Graduado Colaborador 2h
Gaspari voluntário
Karine G. ---------------- Graduado Colaborador 2h
Trancozo voluntário
Luciane Pólo ---------------- Graduado Colaborador 2h
Dias voluntário
Conceição ---------------- Graduado Colaborador 2h
Gonçalves V. voluntário
Franco
Danilo Oftalmologia Especialista Colaborador 2h
Monteiro de voluntário
Castro
Priscila Oftalmologia Graduado 20h (HSP) 2h
Ciocler
Froiman

68
NOÇÕES DE NEUROLOGIA
Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5574-6843
Deusvenir de Souza Carvalho
Ano Letivo: 1ª Série Semestre: 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 46h
Carga Horária p/ prática: 20% Carga Horária p/ teoria: 80%
Objetivos
 Geral
Possibilitar ao estudante conhecimentos básicos necessários à melhor
compreensão dos processos visuais normais e patológicos, favorecendo seu
entendimento e aproveitamento.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer de forma básica a anatomia, a fisiologia e a patologia neurológica.
Conhecer o exame neuroftalmológico para exercer atendimento como tecnólogo.
oftálmico junto ao paciente neuroftalmológico.
Conhecer os principais recursos diagnósticos complementares.
Correlacionar os conhecimentos da neurologia com os achados dos distúrbios da
movimentação ocular.
Ementa
Conceitos básicos da anatomia, fisiologia e patologia neurológica. Vias ópticas.
Fundo de olho normal e patológico. Exame neuroftalmológico. Perimetria visual em
neuroftalmologia. Fisiologia e propedêutica dos movimentos oculares.
Conteúdo Programático
Semiologia neurológica.
Nervos cranianos.
Funções corticais.
Epilepsias.
Acidente vascular cerebral.
Cefaléias.
Miastenia gravis.
Esclerose múltipla.
Propedêutica neuroftalmológica e o nervo trigêmeo: anamnese; exames
específicos para a avaliação dos sistemas visual, motor e sensitivo; valor dos
exames laboratoriais gerais, de imagem e eletrodiagnósticos; tópicos da anatomia
do nervo trigêmeo; lesão das três divisões do nervo trigêmeo (oftálmico, maxilar e
mandibular).
Fundo de olho com enfoque neuroftalmológico: técnicas de exame; disco óptico
normal; disco óptico patológico (malformações, tumores, edemas e atrofias).
Perimetria visual em neuroftalmologia: tópicos da anatomia das vias ópticas;
métodos de exame (confrontação, manual e computadorizado); nomenclaturas dos
defeitos perimétricos; regras práticas para localização de lesões nas vias ópticas.
Exames das pupilas e da acomodação: anatomia das vias aferente e eferente;
teste dos reflexos ao estímulo luminoso e ao estímulo para perto; lesões da via

69
aferente; lesões da via eferente (anisocoria); mecanismo da acomodação; perda
acomodativa.
Motilidade ocular extrínseca em neuroftalmologia e o nervo facial: tópicos da
anatomia dos nervos motores oculares (III, IV e VI nervos cranianos), do nervo
facial e das vias do olhar conjugado horizontal e vertical; fisiologia e propedêutica
dos movimentos oculares; lesões das vias supranucleares, internucleares e
infranucleares; nistagmo; paralisia facial.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teórico-práticas.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado, de forma a propiciar o acompanhamento
dos estudantes em pequenos grupos nas atividades teórico-práticas.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (projetor de slides,
retroprojetor e/ou computador e datashow). Aparelhagem específica do ambulatório
de neuroftalmologia para as aulas práticas.
Avaliação
Provas teóricas, com questões dissertativas ou de múltipla escolha.
Bibliografia
 Básica
Dejong RN. The Neurologic Examination. New York: Harper e Row Publishers,
1979. 840p.
Niewenhuys R, Voogd J, van Huijzen C. The Human Central Nervous System. A
synopsis and Atlas. Berlin: Springer-Verlag, 1981. 253p.
Kandel ER, Schwartz JH, Jessel TM. Principles of Neural Science. New York:
Elservier, 1991. 1135p.
Prado FC, Ramos J, Valle JR. Atualização Terapêutica. Secção 12 – Neurologia.
21ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2003. p 887-1010.
Dias JF, Imamura PM. Campo Visual. 2a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001.
203p.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Deusvenir de Neurologia Doutor 40h 14h
Souza
Carvalho
Thais R. Villa Neurologia Especialista Pós- 4h
graduanda
Mariana Neurologia Especialista Pós- 9h
Machado graduanda
Pereira
Paulo Mitsuru Oftalmologia Mestre Técnico 7h
Imamura Administrativo
20h
Márcia Prado Oftalmologia Especialista Colaborador 3h

70
Minhoto Voluntário
Teixeira
Liliany Melo Oftalmologia Especialista Colaborador 3h
Ercolin Voluntário
Ciconelo
Rogério Oftalmologia Especialista Estágiario 2h
Ferraz
Farsoni
Eric Pinheiro Oftalmologia Mestre Colaborador 4h
de Andrade Voluntário

71
PLANOS DE DISCIPLINA

2ª SÉRIE

72
MODALIDADE ESTÁGIO

73
AMBULATÓRIO GERAL I
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2046
Solange Rios Salomão
Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 192 horas
Carga Horária p/ prática: 90% Carga Horária p/ teoria: 10%
Objetivos
 Geral:
Possibilitar ao estudante que aplique os conhecimentos construídos na avaliação de
diferentes patologias oftalmológicas e inicie sua inserção em equipes de
atendimento oftalmológico geral.
 Específicos:
Ao concluir a disciplina o estudante deverá:
Executar os procedimentos de anamnese, ectoscopia, medida da acuidade visual,
avaliação do posicionamento ocular, lensometria manual ou automática e
ceratometria.
Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional.
Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus
familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento.
Ementa
Conceitos da atuação do tecnólogo oftálmico em ambulatório geral de Oftalmologia.
Procedimentos mais comuns em ambulatório geral de Oftalmologia.
Conteúdo Programático
• Anamnese
• Medida de Acuidade Visual
• Ectoscopia
• Lensometria
• Biometria
• Ceratometria
• Avaliação da Motilidade Extrínseca Ocular
• Auto-refração
• Tonometria a Ar
• Retirada de Curativos
• Orientação quanto ao uso de Medicamentos
• Acompanhamento de diagnóstico e conduta
• Orientação de Pré e Pós-Operatório
Metodologia de Ensino Utilizada
Estágio supervisionado por docentes, preceptores e orientadores em ambulatório do
Departamento de Oftalmologia da UNIFESP.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais

74
Equipamentos especializados, estrutura e área física de ambulatório.
Avaliação
Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a
freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento inter-pessoal,
conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de
múltipla escolha.
Bibliografia
 Básica
The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical
Assisting, an Independent Course. 2002.
 Complementar
Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack,
Thorafore, NJ, 1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Solange Oftalmologia Livre docente DE 8h
Rios
Salomão
Samoa Oftalmologia Especialista 40h (HSP) 56h
Aparecida
G. Ribeiro
da Silva
Filipe de Oftalmologia Graduado 30h (HSP) 56h
Oliveira
Emanuela Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 56h
Martins
Alves de
Toledo
Luciene Oftalmologia Doutor Técnico 56h
Barbosa de Administrativo
Sousa 40h

75
BIOMETRIA
Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5085-2010
Rubens Belfort Mattos Junior
Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 48h
Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5%
Objetivos
 Geral
Capacitar o aluno a realizar o exame de biometria em pacientes normais e com
alterações oculares.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer os recursos, as técnicas e o procedimento de biometria, bem como a
realização do mesmo.
Demonstrar a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional.
Relacionar-se ética e respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e
demais integrantes do grupo de atendimento.
Ementa
Biometria: recursos, técnicas e procedimentos. Inserção em equipe
multiprofissional.
Conteúdo Programático
Anamnese.
Ectoscopia.
Manutenção e manipulação dos aparelhos (ceratômetro e biômetro); calibração,
inserção de dados, posicionamento e orientação de paciente.
Noções sobre a realização de biometria (por meio de biômetro ultra-sônico, óptico e
pelo ultra-som modo B), incluindo: indicações e conhecimento do registro gráfico
do exame (parâmetros de normalidade, técnicas de contato e imersão, fórmulas
para cálculo biométrico de lentes intra-oculares, edição dos gráficos).
Critérios para avaliação dos resultados (índices de confiabilidade, artefatos,
analogia entre a biometria obtida e a patologia apresentada, detecção de
anormalidades, origem de erros biométricos e como evitá-los, aplicação adequada
das fórmulas de cálculo biométrico).
Metodologia de Ensino Utilizada
Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de
Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes, pessoal especializado e pacientes.
Recursos materiais
Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames.
Avaliação
Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a
freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento inter-pessoal,

76
conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de
múltipla escolha.
Bibliografia
 Básica
Byrne SF, Green, R. Ultrassound of the eye and orbit. St Louis: Mosby, 1992.
Byrne, SF. A.scan axial length measurements. A Handbook for IOL calculations.
Mars Hill: Groove Park,1995.
Centurion, V. Faco total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000.
Zacharias, W. Ecobiometria e Cálculo da LIO – Oftalmologia em foco. nº 62
Julho/Agosto,1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Rubens Oftalmologia Professor 40h 8h
Belfort Mattos Titular
Junior
Norma Oftalmologia Doutor 20h 4h
Allemann
Maira Saad Oftalmologia Mestre Colaborador 4h
de Ávila voluntário
Morales
Emanuela Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 16h
Martins Alves
de Toledo
Ana Paula da Oftalmologia Graduada 30h (HSP) 8h
Costa Moreira
Yara Cristina Oftalmologia Graduada Técnico 16h
Lopes Administrativo
40h
Dalel Haddad Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 16h

77
INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA OFTALMOLÓGICA II
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2033/2009
Maria Cecília Saccomani Lapa mclapa@oftalmo.epm.br
Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 60h
Carga Horária p/ prática: 90% Carga Horária p/ teoria: 10%
Objetivos
 Geral
Capacitar o estudante à prática da instrumentação das principais cirurgias
oftalmológicas e ao emprego de equipamentos específicos à área, utilizando o
conhecimento básico geral e específico adquirido no decorrer do Curso.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer as diversas dependências do centro cirúrgico e os fundamentos de
assepsia, anti-sepsia e técnica asséptica.
Realizar corretamente a paramentação.
Reconhecer o instrumental cirúrgico rotineiramente utilizado.
Ter noção da montagem das mesas e das técnicas operatórias.
Estar apto a cuidar adequadamente da limpeza do instrumental cirúrgico utilizado.
Desenvolver uma relação de respeito e compreensão fundamentada em valores
éticos e humanísticos com os colegas, professores, equipe multiprofissional,
pacientes e familiares
Ementa
Conhecimento da organização e funcionamento de um centro cirúrgico.
Reconhecimento das suas diversas dependências. Identificação do instrumental.
Montagem da mesa. Instrumentação dos diversos tipos de cirurgias oftalmológicas.
Cuidados adequados do material utilizado.
Conteúdo Programático
Reconhecimento das diversas dependências do centro cirúrgico.
Paramentação cirúrgica.
Montagem da mesa cirúrgica.
Instrumentação dos diversos tipos de cirurgia na área oftalmológica.
Lavagem e esterilização do instrumental cirúrgico.
Noções sobre técnicas operatórias.
Noções sobre manipulação e manutenção dos diversos aparelhos empregados em
cirurgias oftalmológicas e utilizados no centro cirúrgico da universidade.
Revisão supervisionada dos principais fundamentos teóricos envolvidos na
disciplina.
Metodologia de Ensino Utilizada
Desenvolve-se em ciclos de estágio realizados no centro cirúrgico do Departamento
de Oftalmologia da UNIFESP. Compreende atividades práticas graduais de
manipulação e manutenção da aparelhagem utilizada, bem como da
instrumentação dos diversos tipos de cirurgias oftalmológicas, sob supervisão e
orientação direta da equipe responsável pelas cirurgias e pelo estágio do estudante.
Atividade teórica complementar com revisão supervisionada dos fundamentos

78
teóricos envolvidos na disciplina.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Pessoal especializado.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro para atividades teóricas. Centro Cirúrgico
Oftalmológico devidamente equipado. Bibliografia recomendada disponível.
Avaliação
Realizada diariamente pelo supervisor do estágio, que observa o conhecimento
demonstrado pelo estudante, suas habilidades no desempenho prático e suas
atitudes, tanto no relacionamento humano com o pessoal do setor e com os
pacientes como no exercício específico das atividades profissionais na área.
Avaliação individual prática pertinente e avaliação teórico-prática, com questões
dissertativas, relacionadas ao conteúdo programático desenvolvido, levando em
conta os temas básicos que constituem 80% da prova e os assuntos
complementares que ocupam 20% das questões.
Bibliografia
 Básica
Apostila sobre “instrumentação cirúrgica oftalmológica para tecnólogos oftálmicos”,
elaborada especificamente para o Curso pelos professores da disciplina, atualizada
periodicamente com conteúdo que contempla todos os tópicos desenvolvidos
durante as aulas.
Vídeo didático específico, igualmente realizado e editado pelos professores,
contendo instrumental e passos cirúrgicos, das principais cirurgias oftalmológicas.
 Complementar
Abujamra S et al. Retina e vítreo. Clínica e cirurgia. CBO e Sociedade Brasileira de
retina e vítreo. São Paulo: Rocca, 2000.
Arieta CEL. Manual do CBO: Cristalino e Catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica,
2002.
Boess-Lott R, Stecik S. The Ophthalmic Surgical Assistant. NJ: SLACK
Incorporated, 1999.
Centurion V. Faco total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000.
Meecker MH, Alexander JCR. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
Silva MDAA, Rodrigues AL, Cesareti IUR. Enfermagem na Unidade de Centro
Cirúrgico. 2ª edição. São Paulo: EPU, 1997.
Parra OM, Saad WA. Instrumentação cirúrgica. 3ª edição. São Paulo: Atheneu,
1999
Rezende F. Cirurgia da catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002
Souza LB et al. Manual de Prevenção da Infecção nos Procedimentos
Oftalmológicos. São Paulo: Lemos Editorial, 2003.
Susanna Jr R. Manual do CBO: Glaucoma. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Denise Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 20h

79
Oliveira dos
Santos
Rosina Tomie Oftalmologia Especialista Técnico 20h
Kurashima administrativo
40h
Maria Cecília Oftalmologia Doutor 40h 20h
Saccomani
Lapa

80
MOTILIDADE EXTRÍNSECA OCULAR II
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2033/2009
Maria Cecília Saccomani Lapa mclapa@oftalmo.epm.br
Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 400h
Carga Horária p/ prática: 80% Carga Horária p/ teoria: 20%
Objetivos
 Geral
Capacitar, habilitar e qualificar gradativamente o estudante ao exercício das
diferentes práticas oftalmológicas empregadas na avaliação de pacientes com
alterações da motilidade ocular extrínseca, utilizando o conhecimento
fisiopatológico na correlação e interpretação dos dados colhidos nos diversos
procedimentos. Iniciar a inserção do estudante em programas de promoção e
prevenção da saúde ocular e em equipes multiprofissionais.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer as manifestações clínicas mais comuns nas alterações da motilidade
extrínseca ocular e seus fundamentos fisiopatológicos.
Conhecer a propedêutica especializada e específica para os diferentes casos.
Conhecer os principais recursos terapêuticos.
Realizar corretamente a medida da Acuidade Visual de acordo com a idade e
condições sensório-motoras específicas de cada caso.
Conhecer e participar dos programas de prevenção e promoção da saúde ocular
envolvidos com o Curso.
Correlacionar os fundamentos teóricos com os dados obtidos na prática clínica, e
os dados clínicos entre si, estimulando o desenvolvimento do raciocínio clínico.
Desenvolver uma relação ética e humanística de respeito e compreensão com o
paciente, colegas, professores, demais profissionais e funcionários dos diferentes
cenários nos quais o estágio se desenvolve.
Ementa
Práticas essenciais empregadas na avaliação em motilidade ocular extrínseca.
Revisão teórica de temas básicos sobre a fisiopatologia sensório-motora da visão
binocular Conhecimento e vivência em programas de promoção e prevenção da
saúde ocular.
Conteúdo Programático
Na 2a série o estágio é voltado fundamentalmente à observação do atendimento
prestado aos pacientes com alterações da motilidade ocular extrínseca, iniciando-
se gradativamente a prática dos procedimentos empregados nestas avaliações, que
será aperfeiçoada e complementada na 3a série. Envolve as seguintes tarefas:
Avaliação da Acuidade Visual por métodos qualitativos.
Medida da Acuidade Visual por diferentes métodos subjetivos.
Treinamento específico da medida da Acuidade Visual pelos Cartões de Teller.
Acompanhamento da propedêutica sensório-motora, empregada na avaliação das
alterações da motilidade extrínseca ocular no setor de estrabismo da UNIFESP.

81
Participação no programa de promoção à saúde ocular, prevenção e tratamento
precoce das alterações visuais desenvolvido pelo PIDA -Embu UNIFESP, em
escolares e pré-escolares do município e no programa realizado na Escola
Paulistinha de Educação Infantil.
Acompanhamento e ou instrumentação de cirurgia de estrabismo no centro
cirúrgico do HSP.
Discussão de casos clínicos visando a correlação dos fundamentos teóricos com os
dados obtidos na prática clínica.
Apresentação de seminários na reunião semanal da disciplina, organizados a partir
de revisão de temas básicos da área e diretamente envolvidos com esta fase do
curso.
Participação na reunião científica, semanal, do setor de estrabismo do
departamento de oftalmologia da UNIFESP.
Metodologia de Ensino Utilizada
Estágio supervisionado realizado em diferentes cenários (Departamento de
Oftalmologia UNIFESP, Unidade Básica de Saúde-Santo Eduardo e Creches da
rede publica do Embu e Escola Paulistinha de Educação Infantil) nos quais os
estudantes têm oportunidade de desenvolver habilidades práticas essenciais ao
exercício da profissão nesta especialidade. Seminários com revisão teórica sobre a
fisiopatologia sensório-motora da visão binocular e discussões voltadas à
construção sólida do conhecimento e ao estabelecimento de correlações teórico-
práticas. Leitura de textos específicos sobre promoção da saúde em geral e ocular
e sobre o sistema nacional de saúde. Horários específicos, na grade de estágio,
reservados as atividades teóricas. Inclusão do estudante no programa Embu
Enxergando Melhor (PIDA-Embu UNIFESP) e no programa de promoção à saúde
ocular realizado na Escola Paulistinha de Educação Infantil.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro para apresentação dos seminários. Ambulatório da
especialidade em questão, equipado adequadamente. Biblioteca com títulos
pertinentes. Projetos de extensão em andamento, na área de promoção da saúde
ocular ou áreas multidisciplinares.
Avaliação
Formativa, individual, diária, baseada na observação do conhecimento, habilidades
e atitudes (no relacionamento humano e no exercício específico das práticas)
desenvolvidas pelo estudante no decorrer do estágio, nos seus diferentes cenários.
Avaliação individual e coletiva do desempenho do estudante nos seminários
realizados. Avaliação, normativa, teórico-prática escrita, organizada com questões,
com 80% de conteúdo essencial e 20% de conteúdo complementar
Bibliografia
 Básica
Hurt J, Rasicovi HA, Windsor CE. Orthoptics and Ocular Motility. Theory, Therapy
and Surgery. St. Louis: Mosby, 1972.
Mein J, Harcourt B. Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders.

82
London: Blackwell Scientific Publications, 1986.
Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2002.
Von Noorden GK. Binocular Vision and Ocular Motility. 4th ed. St. Louis: Mosby
Company, 1990.
Wright KW. Pediatric Ophthalmology and Strabismus. St. Louis: Mosby, 1995.
Parks M. Ocular Motility and Strabismus. Maryland: Harper & Row, 1975.
 Complementar
Kaufman PL, Alm A. Adler’s Physiology of the eye. Clinical Application. 10th ed. St.
Louis: Mosby, 2002.
Secretaria Municipal de Saúde do Embu, Secretaria Municipal de Educação do
Embu. Escola Promotora de Saúde, Embu das Artes, (mimeo), 2001.
Vieira RM, Vieira MH, Ávila CRB, Pereira LD. Fonoaudiologia e Saúde Pública. 2ª
ed. Carapicuíba: Pró-fono, 2000.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Maria Cecília Oftalmologia Doutor 40h 240h
Saccomani
Lapa
Sueli de Faria Oftalmologia Doutor DE 120h
Müller
Meiry Akiko Oftalmologia Especializanda Técnico 24h
Furusato administrativo
40h
Alexina Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 16h
Ferreira de
Paula Souza

83
ÓPTICA FÍSICA II
Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5085-2009 – c/ secretária
Ricardo Uras Solange
Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 108h
Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5%
Objetivos
 Geral
Permitir ao aluno o conhecimento e a utilização dos diversos recursos e
equipamentos ópticos na prática clínica, visando à recuperação e reabilitação das
funções visuais.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer os diversos recursos, equipamentos ópticos e procedimentos utilizados
comumente na prática clínica oftalmológica.
Ter habilidade para realizar os diferentes procedimentos.
Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional.
Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus
familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento.
Ementa
Recursos e equipamentos ópticos na prática clínica: utilização, manutenção,
gerenciamento. Setor de Bioengenharia Ocular. Ambulatório de adaptação de
Lente de Contato e Visão Subnormal: propedêutica oftalmológica. Reabilitação
visual.
Conteúdo Programático
BIOENGENHARIA OFTALMOLÓGICA
Tópicos de qualidade
Normas ISO 9000/ 14000/ 18000
Manutenção básica de aparelhos
Gestão e padronização de processos e procedimentos
Aferição e definição de confiabilidade
Produtividade e plano de qualidade

LENTE DE CONTATO (LC)


Anamnese
Ectoscopia
Medida da acuidade visual
Lensometria manual ou automática
Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames: ceratometria
(inclusive em casos especiais) e radioscopia, sob supervisão do orientador do
período.
Treinamento e orientação de pacientes quanto à limpeza, manutenção, colocação
e retirada de diversos tipos de LC.
Conhecimento dos diversos tipos de LC existentes no mercado brasileiro, bem

84
como produtos para desinfecção.
Noções sobre adaptação de LC - cálculo e escolha da LC, critérios de avaliação
para sua adaptação
Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico
Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor

VISÃO SUBNORMAL (VSN)


Anamnese
Ectoscopia
Medida da acuidade visual com tabelas especiais
Lensometria manual
Avaliação funcional da visão
Teste com auxílios ópticos e não ópticos
Auxílios ópticos x diferentes patologias com VSN
Treinamento com auxílios ópticos
Acompanhamento do diagnóstico e conduta
Metodologia de Ensino Utilizada
Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de
Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios.
Avaliação
Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a
freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal,
conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de
múltipla escolha; prova prática.
Bibliografia
 Básica
Alves AA. Refração. 4ª ed. São Paulo: Cultura Médica, 2000.
 Complementar
Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack,
Thorafore, NJ, 1999.
Castro, DM. Visão subnormal. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Ricardo Uras Oftalmologia Doutor 40 h 20 h
Neusa Vidal Oftalmologia Doutor Colaborador 14h
Sant’Anna voluntário
Vagner Oftalmologia Mestrando Colaborador 24h
Rogério dos voluntário
Santos
Filipe de Oftalmologia Graduado 30h (HSP) 24h

85
Oliveira
Nelson Oftalmologia Especialista Colaborador 4h
Fukushima voluntário
Celina Tamaki Oftalmologia Doutor 16h (IPEPO) 24h
Monteiro de
Castro
Danilo Oftalmologia Especialista Colaborador 6h
Monteiro de Voluntário
Castro
Priscila Oftalmologia Graduado 20h (HSP) 24h
Ciocler
Froiman

86
PERIMETRIA
Professor Responsável: Profa. Dra. Sueli Contato: 5085-2033
de Faria Müller suelimuller@oftalmo.epm.br
Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 120h
Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5%
Objetivos
 Geral
Capacitar o estudante a realizar exames de campo visual (perimetria) em pacientes
com alterações oculares.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer as técnicas de exame de campo visual, manual e computadorizado.
Realizar o exame de campo visual, escolhendo corretamente a correção óptica a
ser utilizada e analisando os critérios de avaliação dos resultados do exame.
Ser capaz de acompanhar o oftalmologista no atendimento ao paciente com
glaucoma e do paciente com patologia neuroftalmológica.
Desenvolver uma relação de respeito e compreensão com os professores, colegas,
paciente e seus familiares nos vários cenários em que realiza seu estágio.
Ementa
Perimetria manual e computadorizada em glaucoma e neuroftalmologia. Técnicas
de exame.
Conteúdo Programático
Perimetria manual: anamnese; medida da acuidade visual; lensometria manual ou
automática; manutenção e manipulação do aparelho, incluindo calibração,
conhecimento das miras, padrão de cores e critérios de escolha; registro de dados
na folha de exame; conhecimento sobre posicionamento e orientação do paciente
para realização do exame; escolha da correção óptica adequada a ser utilizada em
cada caso; monitoração do exame; critérios de avaliação dos resultados do exame
(análise de confiabilidade, artefatos, analogia entre o campo visual obtido e a
patologia apresentada).
Perimetria computadorizada: anamnese; ectoscopia; medida da acuidade visual;
lensometria manual ou computadorizada; manutenção e manipulação do aparelho,
incluindo calibração, conhecimento das estratégias e dos critérios de escolha das
mesmas, colocação dos dados do paciente; conhecimento sobre o posicionamento
e orientação do paciente para a realização do exame; escolha da correção óptica
adequada a ser utilizada em cada caso; monitoramento do exame; critérios de
avaliação dos resultados do exame (índices de confiabilidade, artefatos, analogia
entre o campo visual obtido e a patologia apresentada).
Acompanhamento ao atendimento do paciente com glaucoma: anamnese;
ectoscopia, medida da acuidade visual; lensometria manual ou automática;
observação biomicroscópica e fundoscópica sob supervisão do médico;
acompanhamento do pré e pós- operatório; orientação quanto ao uso de
medicamentos; noções sobre os fundamentos, aplicação de testes provocativos e

87
acompanhamento na realização dos exames em geral feitos no setor de glaucoma.
Acompanhamento ao atendimento do paciente com patologia
neuroftalmológica: anamnese; ectoscopia; lensometria manual ou
computadorizada; medida da acuidade visual; avaliação do posicionamento ocular;
conhecimento dos fundamentos e aplicação de testes de visão de cores;
acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos; participação nas reuniões
científicas e de discussão dos casos do setor de neuroftalmologia.
Metodologia de Ensino Utilizada
Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de
Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios.
Avaliação
Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a
freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal,
conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de
múltipla escolha.
Bibliografia
 Básica
Dias, JF, Imamura PM. Campo Visual. 2ªed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001.
Costa, VP. Perimetria Computadorizada: um guia de interpretação. 2ªed. Rio de
Janeiro: Rio Med Livros, 2000.
Tyree C. Ophthalmic Medical Assisting – An independent study course. 3rd ed.
Hong Kong: American Academy Ophthalmology,1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga
(Departamento) Trabalho horária (na
unidade)
Sueli de Faria Oftalmologia Doutora DE 24h
Müller
Meiry Akiko Oftalmologia Especializanda Técnico 14h
Furusato Administrativo
40h
Emanuela Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 14h
martins Alves
de Toledo
Giuliana Oftalmologia Graduada 30h (HSP) 12h
Carvalho
Ribeiro
Denise Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 24h
Oliveira
Santos
Yara Cristina Oftalmologia Graduada Técnico 14h

88
Lopes administrativo
40h
Carlos Filipe Oftalmologia Doutor Colaborador 9h
Chiaverini Voluntário
Chicani
Cristiane Oftalmologia Doutora Colaboradora 9h
Rolim de Voluntária
Moura

89
TEÓRICO PROFISSIONALIZANTE

90
ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA I
Professor Responsável Contato: 5061-4277
Prof. Dr. Ernesto Consoni Filho
Ano Letivo: 2ª Série Semestre – 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 40h
Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100%
Objetivos
 Geral:
Possibilitar ao estudante conhecimentos fundamentais sobre os aspectos
tecnológicos e operacionais da aparelhagem utilizada em Oftalmologia nos
diferentes setores de estágio.
 Específicos:
Ao concluir a disciplina o aluno deverá:
Apresentar conhecimento básico e técnico necessários à compreensão e ao
desempenho das atividades e funções inerentes à prática da Tecnologia
Oftálmica.
Identificar corretamente as principais patologias oculares, utilizando aparelhagem
específica para cada caso.
Conhecer a propedêutica oftalmológica e apresentar habilidade para assessorar o
oftalmologista no diagnóstico das principais patologias oculares.
Desenvolver a capacidade de realizar trabalhos dentro de uma equipe
multiprofissional.
Desenvolver a capacidade de se relacionar com respeito e ética com pacientes,
médicos e demais profissionais.
Desenvolver o raciocínio crítico e reflexivo para seu aprimoramento profissional.
Ementa
Aparelhos oftalmológicos: princípios ópticos básicos, construção, utilização no
diagnóstico de patologias oculares, qualidade e manutenção, custo operacional.
Conteúdo Programático
Desenvolvidos por meio de seminários programados, sobre temas de revisão,
previamente selecionados e relacionados a aspectos operacionais e tecnológicos
da aparelhagem utilizada em oftalmologia, bem como critérios de qualidade para
realização correta dos exames e interpretação básica dos laudos emitidos pelos
aparelhos.
Elaboração e apresentação, em duplas e em formato pôster, de um trabalho
científico, de escolha livre, com orientação e supervisão, no Dia da Pesquisa em
Tecnologia Oftálmica.
Metodologia de Ensino Utilizada
Seminários e elaboração do trabalho científico orientados por profissionais que
atuam em diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP.

91
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos áudio-visuais (microcomputador, datashow, retroprojetor).
Avaliação
Prova escrita com questões de múltipla escolha, avaliação do seminário e da
apresentação do pôster.
Bibliografia
 Básica
Livros e artigos diversos de revistas especializadas na área da Oftalmologia.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga
(Departamento) Trabalho horária (na
unidade)
Ernesto Oftalmologia Doutor 40 horas 10 h
Consoni
Filho
Vagner Oftalmologia Mestrando Colaborador 30h
Rogério dos voluntário
Santos

92
PSICOLOGIA GERAL
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5576-4160 ou 5576-4162
Latife Yazigi
Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 40 horas
Carga Horária p/ prática: 0% Carga Horária p/ teoria: 100%
Objetivos
 Geral:
Capacitar o aluno na compreensão das questões psicológicas envolvidas no
contato com o paciente favorecendo o manejo adequado em cada situação.
 Específicos:
Ao concluir a disciplina o estudante deverá:
Desenvolver a capacidade de aplicar, no atendimento prático diário, as noções de
Psicologia desenvolvidas teoricamente, de forma a facilitar seu relacionamento e
ampliar seu entendimento sobre o comportamento humano.
Ementa
Conhecimentos relativos à inter-relações na formação profissional. Função e papel
do tecnólogo oftálmico como profissional de saúde. Postura humanista na atuação
profissional.
Conteúdo Programático
Os Impulsos.
As parapraxias e o chiste.
Mecanismos de defesa.
A entrevista psicológica.
Relação estudante de medicina-paciente.
O que é psicologia do desenvolvimento.
Psicossomática e pediatria.
Influências pré e peri-natais do desenvolvimento.
Desenvolvimento emocional e social na primeira infância.
O processo de socialização.
O desenvolvimento emocional e a fase anal.
Teorias da brincadeira - o brincar e a realidade.
Socialização.
A idade pré-escolar.
Desenvolvimento emocional do escolar.
Adolescência.
Adolescentes agressivos.
Terceira idade.
O modelo da aprendizagem social.
Metodologia de Ensino Utilizada
Apresentação de seminários pelos estudantes com posterior discussão sobre o
tema.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos

93
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Salas de aula ou anfiteatro, recursos audiovisuais (computador, datashow ou
retroprojetor).
Avaliação
Prova dissertativa, individual e sem consulta a respeito de um tema dado por outro
colega.
Bibliografia
 Básica
Bleger J. Temas de psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1989, pg. 29 a 35.
Mello FJ. Psicossomática hoje. Rio de Janeiro: Artes Médicas, 1992, pg. 45 a 55;
195 a 199.
Rappaport CR et al. Teorias do desenvolvimento. Vol. 2. São Paulo: EPU, 1981, pg.
1 a 32; 69 a 78
Rappaport CR et al. Teorias do desenvolvimento. Vol. 3. São Paulo: EPU, 1981, pg.
1 a 7.
Rappaport CR et al. Teorias do desenvolvimento. Vol. 4. São Paulo: EPU, 1981,
pgs. 1 a 11; 34 a 45.
 Complementar
Train A. Ajudando a criança agressiva. São Paulo: Papirus, 1997, pg 61 a 77.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Ricardo Oftalmologia Doutor Colaborador 40h
Belfort voluntário

94
ADMINISTRAÇÃO EM CONSULTÓRIO OFTALMOLÓGICO
Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5085-2009 com secretária
Michel Eid Farah Solange
Ano Letivo: 2ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 40 horas
Carga Horária p/ prática: 10% Carga Horária p/ teoria: 90%
Objetivos
 Geral:
Possibilitar ao Tecnólogo Oftálmico conceitos básicos sobre as principais
subdivisões da administração em consultório oftalmológico, proporcionando uma
formação orientada para gestão de processos no nível organizacional tático.
 Específicos:
Ao concluir a disciplina o estudante deverá:
Conhecer as principais teorias administrativas aplicadas na administração de
consultório oftalmológico.
Desenvolver a capacidade de organização e planejamento de ações e atividades de
forma sistemática e proativa, baseados na reflexão de seu comportamento
profissional enquanto gestor e sua influência no processo de mudança e melhoria
pessoal e administrativa.
Ementa
Teorias da Administração e sua aplicação em consultório oftalmológico. Legislação.
Recursos humanos. Matemática financeira. Gerenciamento de recursos. Marketing.
Informática corporativa. Planejamento operacional.
Conteúdo Programático
Módulo I – Administração Geral: Administração no Curso de Tecnologia Oftálmica;
Administração – Teoria Geral: Obrigações sociais com o Governo Federal, Estadual
e Municipal
Módulo II – Recursos Humanos; Noção geral de Direito do Trabalho – NGD; Política
de Recursos Humanos
Módulo III – Financeiro I: Matemática Financeira
Módulo IV – Financeiro II: Custos
Módulo V – Formação de Preço: Formação de Preço e Equilíbrio Financeiro
Módulo VI – Gerenciamento de Recursos e Materiais: Recursos e Materiais
Módulo VII – Marketing & Cliente: Relação com os clientes; Marketing
Módulo VIII – Qualidade: Qualidade
Módulo IX- Informática Corporativa: Tecnologia da Informação
Módulo X – Planejamento Operacional: Processo / Planejamento; Simulação de
Processo e avaliação de riscos
Avaliação
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas com profissionais de larga experiência sobre o tema abordado e
atividades práticas aplicadas, referentes aos módulos teóricos da disciplina.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos

95
Docentes e pessoal especializado, de forma a propiciar o acompanhamento
dos estudantes em pequenos grupos nas atividades práticas.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro com recursos audiovisuais (computador e datashow).
Software de simulação.
Avaliação
Avaliação teórica; apresentação de casos clínicos; elaboração de trabalho de
aplicação sobre os temas das aulas
Bibliografia
 Básica
Mirshawaka V. Hospital Fui Bem Atendido – A Vez do Brasil. 1ª ed. Brasil: Makrom
Books, 1997.
Berwick DM, Godfrey AB, Roessner J. Melhorando a Qualidade dos Serviços de
Médicos, Hospitalares e da Saúde. 1ª ed. Brasil: Makrom Books, 1996.

 Complementar
Nogueira N. Desenvolvimento de Competências Profissionais - Preparando-se
Profissionalmente para a Empresa Progressista do Sec. XXI. (Abordagem em
Inteligências Múltiplas para a Empregabilidade). 1ª ed. Brasil: Érica, 2000.
Hobbins H, Finley M. Por que as Equipes não Funcionam. 1ª ed. Brasil: Campos,
1996.
Mello JB, Camargo M. Qualidade na Saúde - Prática e Conceitos. Normas IS0 nas
Áreas Médico - Hospitalar e Laboratorial. 1ª ed. Brasil: Best Seller, 1998.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Michel E. Oftalmologia Livre docente 40h 8h
Farah
Bruno -------------------- Doutor Colaborador 1h
Castelo voluntário
Branco
Edeno -------------------- Graduado Colaborador 3h
Tostes voluntário
Virginia Y. Oftalmologia Especialista Técnico 3h
Ywane Administrativo
40h
Mari Oftalmologia Mestre Técnico 3h
Sahamura Administrativo
Matsumita 40h
Kamila -------------------- Especialista Colaborador 10h
Ferreira voluntário
Luci M. Oftalmologia Especialista 40h (IPEPO) 2h
Silva
Paulo Oftalmologia Livre docente 40h 3h
Schor

96
César Oftalmologia Especialista Técnico 3h
Eduardo Administrativo
Zecchin 40h
Aguirre
Rodrigo G. -------------------- Especialista Colaborador 3h
Viana voluntário
Samoa A. Oftalmologia Especialista 20h (HSP) 3h
G. R. Silva
Vagner R Oftalmologia Mestrando Colaborador 20h
Santos voluntário
Celina T. Oftalmologia Doutor 16h (IPEPO) 4h
M. Castro

97
PLANOS DE DISCIPLINAS

3ª SÉRIE

98
MODALIDADE ESTÁGIO

99
AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO
Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5085-2010
Wallace Chamon
Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 72h
Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5%
Objetivos
 Geral
Permitir ao aluno o acompanhamento ao atendimento em diversas
subespecialidades oftalmológicas e o conhecimento das suas atribuições na equipe
de atendimento.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer e realizar os procedimentos específicos das áreas de Órbita, Oncologia
Ocular, Úvea, Plástica Ocular e Neuroftalmologia.
Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional.
Relacionar-se ética e respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e
demais integrantes do grupo de atendimento.
Ementa
Atuação profissional do tecnólogo oftálmico nas áreas de Órbita, Oncologia Ocular,
Úvea, Plástica Ocular e Neuroftalmologia: recursos e procedimentos. Inserção em
equipe multiprofissional.
Conteúdo Programático
Órbita
o Anamnese
o Ectoscopia
o Medida da acuidade visual
o Lensometria manual ou automática
o Manutenção e manipulação do aparelho e realização do exame de
exoftalmometria
o Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe
do setor
o Participação nas reuniões científicas do setor

TUMOR
o Anamnese
o Ectoscopia
o Medida da acuidade visual
o Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe
do setor

VIAS LACRIMAIS
o Anamnese
o Ectoscopia

100
o Medida da acuidade visual
o Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe
do setor

ÚVEA
o Conhecimento da etiopatogenia da AIDS (conceito, formas de
contágio,prevenção, tratamento, patologias associadas, com
ênfase nas formas de manifestações oculares da síndrome)
o Anamnese específica
o Ectoscopia
o Medida da acuidade visual
o Noções sobre os cuidados necessários ao profissional da saúde no
atendimento a pacientes com AIDS
o Observação biomicroscópica e fundoscópica, quando possível,
sob supervisão do médico
o Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe
do setor

PLÁSTICA OCULAR
o Anamnese
o Ectoscopia
o Medida da acuidade visual
o Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos pré e pós-
operatórios junto à equipe do setor
o Noções dos tipos de tratamentos indicados em plástica ocular
o Orientação quanto ao uso de medicamentos
o Orientação de pré e pós-operatórios

NEUROFTALMO
o Anamnese
o Ectoscopia
o Lensometria manual ou automática
o Medida da acuidade visual
o Avaliação do posicionamento ocular
o Conhecimento dos fundamentos e aplicação do teste de confrontação
e avaliação da visão de cores
o Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe
do setor
o Participação nas reuniões científicas do setor, inclusive com
apresentação de seminários, com temas definidos pelo orientador do
período
o Realização, do exame de perimetria (manual ou computadorizada),
sob supervisão do tecnólogo ou orientador do período
Metodologia de Ensino Utilizada
Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de
Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados.

101
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes, pessoal especializado e pacientes.
Recursos materiais
Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames.
Avaliação
Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a
freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal,
conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de
múltipla escolha, prova prática.
Bibliografia
 Básica
Vaughan D. Oftalmologia Geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990.
Dias JF, Imamura PM. Campo Visual. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001.
Costa VP. Perimetria Computadorizada: um guia de interpretação. 2ª Ed. Rio de
Janeiro: Rio Med Livros, 2000.
 Complementar
Abreu MT. Inflamações oculares, uveítes e AIDS. Manual CBO, 2000.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Wallace Oftalmologia Professor 40h 14h
Chamon Adjunto
Carlos Felipe Oftalmologia Doutor Colaborador 11h
Chiaverini voluntário
Chicani
Clélia Maria Oftalmologia Doutor Colaborador 8h
Erwenne voluntário
Cristina Oftalmologia Livre Docente 20h 8h
Muccioli
Emanuela Oftalmologia Graduada 30h (HSP) 11h
Martins Alves
de Toledo
João Amaro Oftalmologia Doutor Colaborador 8h
Ferrari Silva voluntário
Paulo Góis Oftalmologia Doutor Técnico 8h
Manso administrativo
20h
Paulo Mitsuru Oftalmologia Mestre Técnico 11h
Imamura administrativo
20h
Midori Ozaki Oftalmologia Doutor Colaborador 8h
voluntário

102
AMBULATÓRIO GERAL II
Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5061-4277
Ernesto Consoni Filho
Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 108 horas
Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5%
Objetivos
 Geral:
Fornecer ao estudante conhecimentos fundamentais para o aprimoramento do
conhecimento adquirido nos anos anteriores sobre patologia ocular e os aspectos
tecnológicos e operacionais da aparelhagem junto à equipe de atendimento
oftalmológico geral.
 Específicos:
Ao concluir a disciplina o estudante deverá:
Ter domínio do conhecimento básico e técnico necessários à compreensão e ao
desempenho das atividades e funções inerentes à prática da Tecnologia Oftálmica.
Identificar corretamente as principais patologias oculares, utilizando aparelhagem
específica para cada caso.
Ter conhecimento da propedêutica oftalmológica e habilidade para assessorar o
oftalmologista no diagnóstico das principais patologias oculares.
Desenvolver a capacidade de realizar trabalhos dentro de uma equipe
multiprofissional.
Desenvolver a capacidade de se relacionar com respeito e ética com pacientes,
médicos e demais profissionais.
Ementa
Introdução à prática ambulatorial. Relação profissional x paciente. Triagem dos
pacientes de acordo com a patologia ocular. Manuseio dos diversos aparelhos.
Anamnese. Propedêutica. Diagnóstico e conduta terapêutica.
Conteúdo Programático
PRONTO SOCORRO
Anamnese
Ectoscopia
Medida da acuidade visual
Avaliação do posicionamento ocular
Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico
Realização de curativos
Manipulação de colírios
Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor

TRIAGEM OFTALMOLÓGICA - CERESO


Ectoscopia
Medida da acuidade visual
Lensometria manual ou automática
Avaliação do posicionamento ocular

103
Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames (auto-refrator e
tonômetro de não-contato)
Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor
Noções sobre a utilização do software de compartilhamento de dados de avaliação
clínica
Metodologia de Ensino Utilizada
Os estágios são ministrados nos setores de Pronto Socorro e Triagem
Oftalmológica/ CERESO – Centro de Referência Secundária em Oftalmológica – do
Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação de profissionais
habilitados.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Equipamentos especializados, estrutura e área física de ambulatório.
Avaliação
Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a
freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal,
conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de
múltipla escolha; avaliação prática.
Bibliografia
 Básica
Belfort Jr R et al. Doenças externas oculares e Córnea. Rio de Janeiro: Cultura
Médica, 1999.
 Complementar
Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack,
Thorafore, NJ, 1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Ernesto Oftalmologia Doutor 40h 28h
Consoni
Filho
Samoa Oftalmologia Especialista 40h (HSP) 28h
Aparecida
G. Ribeiro
da Silva
Filipe de Oftalmologia Graduado 30h (HSP) 28h
Oliveira
Luciene Oftalmologia Doutor Técnico 28h
Barbosa de Administrativo
Sousa 40h

104
CATARATA
Professor Responsável: Prof. Dr. José Contato: 5085-2010
Ricardo Carvalho Lima Rehder
Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 96h
Carga Horária p/ prática: 90% Carga Horária p/ teoria: 10%
Objetivos
 Geral
Permitir ao aluno o acompanhamento ao atendimento de pacientes portadores de
Catarata, para que conheça sua atuação e realize exames mais utilizados nessa
área.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer e realizar os procedimentos específicos das áreas de Catarata e Catarata
Congênita.
Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional.
Relacionar-se ética e respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e
demais integrantes do grupo de atendimento.
Ementa
Conceitos de ambulatórios geral de Catarata (congênita e triagem) e exames
subsidiários. Princípios e técnicas de ceratometria, biometria, PAM e atendimento a
pacientes portadores de Catarata.
Conteúdo Programático
BIOMETRIA
Anamnese
Ectoscopia
Manutenção e manipulação dos aparelhos e realização de exames (ceratômetro
biômetro) incluindo: indicações, calibração, colocação de dados, posicionamento e
orientação do paciente. Conhecimento do registro gráfico do exame, inclusive em
casos especiais (parâmetros de normalidade e fórmulas utilizadas para cálculo de
LIO, etc.)
Critérios para avaliação dos resultados (índices de confiabilidade, artefatos, analogia
entre a biometria obtida e a patologia apresentada, etc.)

CATARATA CONGÊNITA
Anamnese
Ectoscopia
Medida da acuidade visual
Avaliação do posicionamento ocular
Lensometria manual ou automática
Acompanhamento do diagnóstico e conduta de casos pré e pós-cirúrgicos, junto à
equipe do setor
Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico
Orientação de pacientes pré e pós-cirúrgicos

105
Manutenção e manipulação de aparelhos (ceratômetro, biômetro)
Acompanhamento e realização de biometria em crianças portadoras de catarata
congênita, sob supervisão do tecnólogo ou orientador responsável

CATARATA – TRIAGEM
Anamnese
Ectoscopia
Medida da acuidade visual
Avaliação do posicionamento ocular
Lensometria manual ou automática
Orientação de pacientes pós-triagem (encaminhamentos)
Acompanhamento do diagnóstico e conduta de casos pré e pós-cirúrgicos, junto à
equipe do setor
Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico
Manutenção e manipulação de aparelhos(ceratômetro,topógrafo,biômetro e lâmpada
de fenda)
Realização de exames - ceratometria, topografia e biometria (topografia e biometria
sob supervisão de tecnólogo ou orientador responsável)

PAM
Anamnese (em casos inespecíficos)
Ectoscopia
Dilatação
Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames, incluindo:
indicações, pré-requisitos para a realização do exame, posicionamento e orientação
e pacientes
Modos de pesquisa para mensuração do Potencial de Acuidade Macular
Critérios de avaliação dos resultados dos exames (índices de confiabilidade,
artefatos, etc).
Metodologia de Ensino Utilizada
Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de
Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados
(médico, tecnólogo ou preceptor).
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes, pessoal especializado e pacientes.
Recursos materiais
Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames,
anfiteatro com recursos multimídia.
Avaliação
Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a
freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal,
conhecimento teórico-prático no campo de estágio; prova teórica, com questões
dissertativas ou de múltipla escolha, prova prática.
Bibliografia
 Básica

106
Byrne SF, Green, R. Ultrassound of the eye and orbit. St Louis: Mosby, 1992.
 Complementar
The Mentor Guyton-Minkowsky potential acuity meter. Owner user guide, 1998.
Zacharias, W. Ecobiometria e Cálculo da LIO – Oftalmologia em foco. nº 62
Julho/Agosto,1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
José Oftalmologia Doutorado 40h 20h
Ricardo
Carvalho
Lima Rehder
Yara Oftalmologia Graduada Técnico 24h
Cristina Administrativo
Lopes 40h
Dalel Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 24h
Haddad
Ana Paula Oftalmologia Graduada 30h (HSP) 12h
da Costa
Moreira
Emanuela Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 24h
Martins
Alves de
Toledo
Alexina Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 12h
Ferreira
Paula Souza

107
CÓRNEA
Professor Responsável: Profa. Dra. Ana Contato: 5085-2010
Luísa Höfling de Lima
Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 88h
Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5%
Objetivos
 Geral
Permitir ao aluno o acompanhamento ao atendimento oftalmológico prestado nesta
subespecialidade, o entendimento sobre sua atuação e treinamento dos
procedimentos específicos à área.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer e aplicar as técnicas de topografia, paquimetria, microscopia especular,
teste de Schirmer - citologia de impressão.
Conhecer sua atuação no ambulatório de patologia externa, Laboratório e Banco
de Olhos.
Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional.
Desenvolver a capacidade de se relacionar ética e respeitosamente com o
paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento.
Ementa
Conhecimentos sobre recursos, técnicas e procedimentos em ambulatório de
Patologia Externa, Laboratório e Banco de Olhos. Inserção em equipe
multiprofissional.
Conteúdo Programático
AMBULATÓRIO DE PATOLOGIA EXTERNA
- Anamnese
- Ectoscopia
- Medida da acuidade visual
- Avaliação do posicionamento ocular
- Observação biomicroscópica, quando possível, sob supervisão do
médico
- Acompanhamento na realização de registros fotográficos do segmento
anterior, junto ao tecnólogo responsável
- Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos, junto à equipe do
setor

LABORATÓRIO
- Noções sobre microbiologia e patologia
- Indicação de exames
- Tipos de técnicas e suas indicações
- Acompanhamento dos procedimentos
- Colheita de material para exames de cultura
- Colorações

108
- Noções sobre interpretação de lâminas

MICROSCOPIA ESPECULAR
- Anamnese
- Ectoscopia
- Manutenção e manipulação dos aparelhos realização do exame
- Indicações e realização do exame
- Índices de normalidade (densidade, desvio padrão, morfologia)
- Posicionamento e orientação ao paciente
- Critérios para avaliação dos resultados (analogia entre resultado obtido e
a alteração clínica apresentada)

PAQUIMETRIA
- Anamnese
- Manutenção e manipulação dos aparelhos e realização dos exames,
incluindo: indicações, zonas anatômicas de análise e parâmetros de
normalidade
- Critérios para avaliação dos resultados de exame (análise de
confiabilidade, artefatos, analogia entre a paquimetria obtida e a
morfologia da córnea, etc.)

TOPOGRAFIA
- Anamnese
- Ectoscopia
- Manutenção e manipulação de diferentes aparelhos
- Realização de exames (Topografia e Orbscan), incluindo tipos de
estratégias, mapas disponíveis, posicionamento e orientação aos
pacientes
- Conhecimento dos critérios de avaliação dos resultados (análise de
confiabilidade, parâmetros de normalidade, artefatos, correlação do mapa
obtido e a alteração ocular apresentada)

ABERROMETRIA
- Anamnese
- Ectoscopia
- Manutenção e manipulação do aparelho de análise de frente de ondas
- Realização de exames de aberrometria
- Conhecimento dos critérios de avaliação dos resultados (análise de
confiabilidade, parâmetros de normalidade, artefatos, correlação do mapa
obtido e a alteração ocular apresentada)

BANCO DE OLHOS
- Abordagem dos familiares de possíveis doadores
- Acompanhamento na captação de córneas
- Localização dos pacientes
- Reconhecimento de possíveis doadores
- Noções de avaliação de córnea

109
BIOFOTOGRAFIA: Técnica de fotografia e filmagem, correlação incidência
de fotografia e patologia, sistema de arquivamento.
MICROSCOPIA CONFOCAL: técnica; correlação clínica com achados de
exame, acompanhamento da evolução dos casos.
Metodologia de Ensino Utilizada
Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de
Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes, pessoal especializado e pacientes.
Recursos materiais
Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames.
Avaliação
Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a
freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal,
conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de
múltipla escolha, prova prática.
Bibliografia
 Básica
Belfort Jr R et al. Doenças externas oculares e Córnea. Rio de Janeiro: Cultura
Médica, 1999.
Abib FC. Microscopia especular de córnea, manual e atlas. Rio de Janeiro:
RioMED, 2000.
Polisuk P. Topografia da córnea, Atlas clínico. Rio de Janeiro: Cultura Médica,
2000.
Souza-Dias C, Almeida GV. (coord) Cirurgia Refrativa. Manual CBO, 2000.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Ana Luísa Oftalmologia Livre docente 40h 18h
Höfling de
Lima
Emanuela Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 30h
Martins Alves
de Toledo
Meiry Akiko Oftalmologia Especializanda Técnico 30h
Furusato Administrativo
40h
Denise de Oftalmologia Livre Docente Colaborador 16h
Freitas voluntário

110
GLAUCOMA
Professor Responsável: Prof. Dr. Paulo Contato: 5085-2010
Augusto de Arruda Mello
Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 72h
Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5%
Objetivos
 Geral
Permitir que o aluno acompanhe o atendimento no setor, conheça sua atuação e
realize exames específicos a esta subespecialidade.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer e aplicar as técnicas de campo visual manual, computadorizada, GDX,
HRT, FDT no atendimento junto à equipe oftalmológica de pacientes portadores de
Glaucoma.
Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional.
Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus
familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento.
Ementa
Conceitos de ambulatórios geral de Glaucoma e de exames subsidiários em
portadores de Glaucoma.
Princípios e técnicas de Perimetria manual, computadorizada, GDX, FDT e HRT.
Conteúdo Programático
PERIMETRIA MANUAL
- Anamnese
- Medida da acuidade visual
- Lensometria manual ou automática
- Manutenção e manipulação do aparelho e realização do exame de
perimetria manual, incluindo: calibração, conhecimento das miras, padrão
de cores e critérios de escolha das mesmas
- Registro de dados na folha de exame
- Posicionamento e orientação do paciente
- Escolha de correção óptica adequada a ser utilizada em cada caso
- Monitorização do exame
- Critérios de avaliação dos resultados de exames (análise de
confiabilidade, artefatos, analogia entre CV obtido e patologia apresentada)

PERIMETRIA COMPUTADORIZADA
- Anamnese
- Ectoscopia
- Medida da acuidade visual
- Lensometria manual ou automática
- Manutenção e manipulação do aparelho e realização do exame de
perimetria computadorizada, incluindo: calibração, conhecimento das estratégias
existentes e critérios de escolha das mesmas

111
- Colocação de dados, posicionamento e orientação do paciente
- Escolha da correção óptica adequada a ser utilizada em cada caso
- Monitorização do exame
- Critérios de avaliação dos resultados de exames (índices de
confiabilidade, artefatos, analogia entre CV obtido e patologia apresentada)

AMBULATÓRIO
- Anamnese
- Ectoscopia
- Medida da acuidade visual
- Lensometria manual ou automática
- Observação biomicroscópica e fundoscópica, sob supervisão do médico
- Acompanhamento do diagnóstico e conduta de casos junto à equipe do
setor
- Orientação de pré e pós-operatório
- Orientação quanto ao uso de medicamentos
- Noções sobre fundamentos e aplicação de testes provocativos
- Acompanhamento na realização dos testes, junto ao médico
- Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames (FDT e
perimetria manual ou computadorizada), sob supervisão do tecnólogo ou
orientador do período.

GDX, HRT, FDT


- Anamnese
- Ectoscopia
- Medida da acuidade visual
- Lensometria manual ou automática
- Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames,
incluindo: calibração, posicionamento e orientação ao paciente
- Monitorização do exame
- Critérios para avaliação dos resultados (análise de confiabilidade e
artefatos).
Metodologia de Ensino Utilizada
Estágio supervisionado por docentes, preceptores e orientadores em ambulatórios
do Setor de Glaucoma do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Equipamentos especializados, estrutura e área física de ambulatório.
Avaliação
Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a
freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal,
conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de
múltipla escolha, prova prática.
Bibliografia

112
 Básica
Vaughan D. Oftalmologia Geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990.
Dias, JF, Imamura PM. Campo Visual. 2ªed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001.
Costa, VP. Perimetria Computadorizada: um guia de interpretação. 2ªed. Rio de
Janeiro: Rio Med Livros, 2000.
Lauande-Pimentel R, Costa VP. Análise da camada de fibras nervosas da retina: um
guia para interpretar o exame de polarimetria. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001.
 Complementar
Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack,
Thorafore, NJ, 1999.
Tyree C. Ophthalmic Medical Assisting – An independent study course. 3rd ed. Hong
Kong: American Academy Ophthalmology,1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Meiry Akiko Oftalmologia Especializanda Técnico 16h
Furusato Administrativo
40h
Emanuela Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 16h
Martins Alves
de Toledo
Yara Cristina Oftalmologia Graduada Técnico 14h
Lopes Administrativo
40h
Aline Barbosa Oftalmologia Graduada 30h (HSP) 12h
Alferes
Paulo Oftalmologia Doutor 40h 14h
Augusto de
Arruda Mello

113
IMAGEM
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2046
Adriana Berezovsky
Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 60h
Carga Horária p/ prática: 90% Carga Horária p/ teoria: 10%
Objetivos
 Geral
Permitir que o aluno conheça os métodos diagnósticos por imagem mais utilizados
na prática clínica oftalmológica, bem como sua atuação junto à equipe médica.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer as estruturas anatômicas do globo ocular, por meio da visualização das
imagens ultra-sonográficas.
Conhecer e realizar os procedimentos de ultra-sonografia ocular.
Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional.
Relacionar-se ética e respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e
demais integrantes do grupo de atendimento.
Ementa
Conceitos de procedimentos de ultra-sonografia ocular. Princípios e técnicas de
exame. Conhecimento das estruturas anatômicas do globo ocular e métodos
diagnósticos por imagem na clínica oftalmológica.
Conteúdo Programático
USG e UBM
Noções básicas de ultra-sonografia ocular, incluindo: conceitos, tipos de técnicas e
indicação.
Reconhecimento das estruturas anatômicas.
Noções sobre critérios de avaliação dos resultados (medidas, índices de
normalidade e artefatos).
Anamnese.
Ectoscopia.
Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames nos pacientes do
ambulatório de Catarata.
Observação e acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos do
ambulatório de Patologia Ocular.
Participação nas reuniões científicas do setor.
Metodologia de Ensino Utilizada
Desenvolvida em forma de estágio no Setor de Ultra-sonografia Ocular do
Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais
habilitados (médico, tecnólogo ou preceptor).
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes, pessoal especializado e pacientes.
Recursos materiais

114
Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames,
anfiteatro com recursos multimídia.
Avaliação
Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a
freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal,
conhecimento teórico-prático no campo de estágio; prova teórica, com questões
dissertativas ou de múltipla escolha, prova prática.
Bibliografia
 Básica
Byrne SF, Green, R. Ultrassound of the eye and orbit. St Louis: Mosby, 1992.
Zacharias, W. Ecobiometria e Cálculo da LIO – Oftalmologia em foco. nº 62
Julho/Agosto,1999.
The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical
Assisting, an Independent Course. 2002.
 Complementar
Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack,
Thorafore, NJ, 1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Adriana Oftalmologia Doutor DE 24h
Berezovsky
Yara Cristina Oftalmologia Graduada Técnico 36h
Lopes Administrativo
40h

115
INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA OFTALMOLÓGICA III
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2033/2009
Maria Cecília Saccomani Lapa mclapa@oftalmo.epm.br
Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 100h
Carga Horária p/ prática: 90% Carga Horária p/ teoria: 10%
Objetivos
 Geral
Capacitar e qualificar o estudante ao exercício da prática da instrumentação
cirúrgica oftalmológica.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Realizar corretamente todo o procedimento da paramentação e da montagem das
mesas cirúrgicas.
Conhecer bem as técnicas operatórias, o instrumental existente e os passos das
principais cirurgias oftalmológicas.
Estar apto a realizar a instrumentação dos diferentes tipos de cirurgias na área.
Conhecer bem os cuidados necessários à conservação e limpeza do instrumental
cirúrgico utilizado.
Desenvolver uma relação de respeito e compreensão com o paciente e um bom
relacionamento humano, com ênfase nos valores éticos e morais, com toda a
equipe multiprofissional, professores e colegas.
Ementa
Conceitos de organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico.
Paramentação cirúrgica. Instrumental e passos cirúrgicos Instrumentação dos
principais tipos de cirurgia na área. Limpeza do material utilizado.
Conteúdo Programático
Organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico
Reconhecimento das diversas dependências do centro cirúrgico
Paramentação Cirúrgica
Montagem das mesas cirúrgicas
Instrumentação dos diversos tipos de cirurgia na área oftalmológica
Lavagem e esterilização do instrumental cirúrgico
Bom conhecimento sobre técnicas operatórias e passos cirúrgicos
Bom conhecimento sobre manipulação e manutenção dos diversos aparelhos
empregados em cirurgias oftalmológicas e utilizados no centro cirúrgico da
universidade
Revisão supervisionada dos principais temas teóricos
Metodologia de Ensino Utilizada
Desenvolve-se no Centro Cirúrgico do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP
em ciclos de estágio com treinamento prático voltado à instrumentação dos
diversos tipos de cirurgias oftalmológicas, com pleno conhecimento do instrumental
necessário e passos cirúrgicos. As atividades são supervisionadas e orientadas
diretamente pela equipe responsável pelas cirurgias e pelo estágio do estudante.
Atividade teórica complementar, com revisão supervisionada, dos principais

116
fundamentos teóricos empregados na disciplina.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Pessoal especializado.
Recursos materiais
Sala de aula ou anfiteatro para atividades teóricas. Centro Cirúrgico
Oftalmológico devidamente equipado. Bibliografia recomendada disponível.
Avaliação
Realizada diariamente pelo supervisor do estágio, que observa o conhecimento
demonstrado pelo estudante, suas habilidades no desempenho prático e suas
atitudes, tanto no relacionamento humano com o pessoal do setor e com os
pacientes como no exercício específico das atividades profissionais na área.
Avaliação individual prática (habilidades e atitudes) e avaliação teórico-prática
(conhecimentos), com questões dissertativas, relacionadas ao conteúdo
programático desenvolvido, levando em conta os temas básicos que constituem
80% da prova e os assuntos complementares que ocupam 20% das questões.
Bibliografia
 Básica
Apostila sobre “instrumentação cirúrgica oftalmológica para tecnólogos oftálmicos”,
elaborada especificamente para o Curso pelos professores da disciplina, atualizada
periodicamente com conteúdo que contempla todos os tópicos desenvolvidos
durante as aulas.
Vídeo didático específico, igualmente realizado e editado pelos professores,
contendo instrumental e passos cirúrgicos, das principais cirurgias oftalmológicas.
 Complementar
Abujamra S et al. Retina e vítreo. Clínica e cirurgia. CBO e Sociedade Brasileira de
retina e vítreo. São Paulo: Rocca, 2000.
Arieta CEL. Manual do CBO: Cristalino e Catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica,
2002.
Boess-Lott R, Stecik S. The Ophthalmic Surgical Assistant. NJ: SLACK
Incorporated, 1999.
Centurion V. Faco total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000.
Meecker MH, Alexander JCR. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
Silva MDAA, Rodrigues AL, Cesareti IUR. Enfermagem na Unidade de Centro
Cirúrgico. 2ª edição. São Paulo: EPU, 1997.
Parra OM, Saad WA. Instrumentação cirúrgica. 3ª edição. São Paulo: Atheneu,
1999
Rezende F. Cirurgia da catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002
Souza LB et al. Manual de Prevenção da Infecção nos Procedimentos
Oftalmológicos. São Paulo: Lemos Editorial, 2003.
Susanna Jr R. Manual do CBO: Glaucoma. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Denise Oftalmologia Especializanda 30h (HSP) 40h

117
Oliveira dos
Santos
Rosina Tomie Oftalmologia Especialista Técnico 20h
Kurashima administrativo
40h
Elena N. N. Oftalmologia Graduada Técnico 20h
Washio administrativo
40h
Maria Cecília Oftalmologia Doutor 40h 20h
Saccomani
Lapa

118
MOTILIDADE EXTRÍNSECA OCULAR III
Professor Responsável: Profa. Dra. Sueli Contato: 5085-2033
de Faria Müller suelimuller@oftalmo.epm.br
Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 440h
Carga Horária p/ prática: 84% Carga Horária p/ teoria: 16%
Objetivos
 Geral
Capacitar o estudante ao atendimento do paciente com distúrbios da motilidade
extrínseca ocular, utilizando os conhecimentos construídos anteriormente.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer os fundamentos fisiopatológicos da Motilidade Extrínseca Ocular.
Realizar corretamente a propedêutica empregada na avaliação do paciente com
distúrbios da Motilidade Extrínseca Ocular.
Correlacionar os conhecimentos teóricos da disciplina de MEO I e os teórico-
práticos da MEO II com a prática , escolhendo corretamente a semiologia a ser
empregada em cada caso.
Conhecer e participar de programas de promoção à saúde ocular de pré-escolares
e de escolares.
Desenvolver uma relação de respeito e compreensão com professores, colegas,
funcionários, pacientes e seus familiares dos vários cenários em que realiza seu
treinamento.
Ementa
Estágio supervisionado do atendimento de pacientes com distúrbios da Motilidade
Extrínseca Ocular. Acompanhamento e participação em programas de promoção à
saúde ocular.
Conteúdo Programático
Treinamento supervisionado dos diversos procedimentos sensório-motores
empregados na avaliação dos distúrbios da Motilidade Extrínseca Ocular, incluindo:
medida da acuidade visual por diferentes métodos; exame do posicionamento
ocular e medida dos desvios oculares por diferentes métodos; avaliação da
musculatura extrínseca ocular; avaliação das condições sensoriais pelo emprego de
diferentes procedimentos conforme o caso – interpretação dos achados;
-Elaboração e apresentação de seminários com temas básicos de revisão e
complementação do conhecimento teórico – prático na área da Motilidade
Extrínseca Ocular;
-Acompanhamento e atuação supervisionada às atividades desenvolvidas no
programa à saúde ocular: PIDA-EMBU – UNIFESP (cenários: UBS e creches) e na
Escola Paulistinha de Educação;
-Participação na reunião científica semanal do setor de Estrabismo do
Departamento de Oftalmologia da UNIFESP.
Metodologia de Ensino Utilizada
Estágio supervisionado – seminários – discussão de casos clínicos

119
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Anfiteatro com recursos audiovisuais (projetor de slides, retroprojetor e/ou
computador e datashow). Aparelhagem específica do ambulatório de motilidade
extrínseca ocular para desenvolvimento dos estágios nos diferentes cenários
Avaliação
Feita diariamente pelo supervisor de estágio com ênfase nos conhecimentos,
habilidades e atitudes do estudante – provas teórico-práticas com questões
dissertativas - apresentação de seminários e de trabalhos de revisão.
Bibliografia
 Básica
Mein J, Harcourt B. Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders.
London: Blackwell Scientific Publications, 1986.
Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2002.
Von Noorden GK. Binocular Vision and Ocular Motility. 4th ed. St. Louis: Mosby
Company, 1990.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Sueli de Faria Oftalmologia Doutora DE 240h
Müller
Maria Cecília Oftalmologia Doutora 40h 160h
Lapa
Meiry Akiko Oftalmologia Especializanda Técnico 24h
Furusato administrativo
40h
Alexina Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 16h
Ferreira Paula
Souza

120
ÓPTICA FÍSICA III
Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: 5085-2009 – c/ secretária
Ricardo Uras Solange
Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 144h
Carga Horária p/ prática: 95% Carga Horária p/ teoria: 5%
Objetivos
 Geral
Permitir que o aluno aprimore o conhecimento adquirido anteriormente sobre o uso,
na prática clínica, dos diversos recursos e equipamentos ópticos, que visam à
recuperação e reabilitação das funções visuais.
 Específicos
Ao final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer os diversos recursos, equipamentos ópticos e procedimentos utilizados
comumente na prática clínica oftalmológica.
Ter habilidade para realizar os diferentes procedimentos.
Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional.
Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus
familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento.
Ementa
Recursos e equipamentos ópticos na prática clínica: utilização, manutenção.
Ambulatório de adaptação de Lente de Contato (LC), Cirurgia Refrativa e Visão
Subnormal (VSN): propedêutica oftalmológica. Reabilitação visual. Inserção em
equipe multidisciplinar.
Conteúdo Programático
LENTE DE CONTATO
Anamnese
Ectoscopia
Medida da acuidade visual
Lensometria manual ou automática
Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames: ceratometria
(inclusive em casos especiais), radioscopia e topografia, sob supervisão do
orientador do período.
Treinamento e orientação de pacientes quanto à limpeza, manutenção, colocação
e retirada de diversos tipos de LC.
Conhecimento dos diversos tipos de LC existentes no mercado brasileiro, bem
como produtos para desinfecção.
Noções sobre adaptação de LC - cálculo e escolha da LC, critérios de avaliação
para sua adaptação
Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico
Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor

VISÃO SUBNORMAL

121
*Ambulatório
Anamnese
Ectoscopia
Medida da acuidade visual com tabelas especiais
Lensometria manual
Avaliação funcional da visão
Teste com auxílios ópticos e não ópticos
Auxílios ópticos x diferentes patologias com VSN
Treinamento com auxílios ópticos
Acompanhamento do diagnóstico e conduta
* FUNDAÇÃO DORINA NOWILL
Estágio de observação, com acompanhamento ao atendimento do paciente com
baixa visão nos setores de reabilitação motora, psicológica e visual, para que o
estudante conheça o trabalho institucional de forma integrada.

CIRURGIA REFRATIVA
* CASO NOVO - CN
Anamnese
Ectoscopia
Medida da acuidade visual
Avaliação do posicionamento ocular
Lensometria manual ou automática
Medida do diâmetro pupilar
Manutenção e manipulação dos aparelhos e realização de exames: auto-refração,
paquimetria, topografia/Orbscan
Noções sobre indicações e contra-indicações em Cirurgia Refrativa.

* AMBULATÓRIO
Ectoscopia
Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico
Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos pré e pós-cirúrgicos junto à
equipe do setor
Noções sobre indicação, contra-indicação e urgências em Cirurgia Refrativa
Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames (lensometria
manual ou automática, auto-refração e ceratometria)

* EXCIMER
Auxílio nas diversas etapas da Cirurgia Refrativa, como: admissão do paciente no
centro cirúrgico, verificação da utilização de colírios pré-operatórios e
paramentação do paciente (colocação de gorro, avental, pro-pé)
Checagem e acompanhamento da realização das fotos pré-operatórias com o
orientador do período
Dilatação e orientação ao paciente sobre o procedimento cirúrgico (fixação da mira
durante a cirurgia)

122
Acompanhamento do procedimento junto ao orientador do período, incluindo o
posicionamento do paciente (alinhamento da cabeça)
Noções de manipulação do laser (calibração, pressão, gás, potência, colocação de
dados, programação da cirurgia, contra-indicação, etc.)
Instrumental utilizado em cada etapa da cirurgia
Retirada do paciente
Metodologia de Ensino Utilizada
Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de
Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios.
Avaliação
Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a
freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal,
conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de
múltipla escolha; prova prática.
Bibliografia
 Básica
Alves AA. Refração. 4ª ed. São Paulo: Cultura Médica, 2000.
 Complementar
Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack,
Thorafore, NJ, 1999.
Castro, DM. Visão subnormal. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Ricardo Uras Oftalmologia Doutor 40 h 28 h
Celina Tamaki Oftalmologia Doutor 16h (IPEPO) 24h
Monteiro de
Castro
César Oftalmologia Especialista 40h 12h
Eduardo
Zecchin
Aguirre
Filipe de Oftalmologia Graduado 30h (HSP) 24h
Oliveira
Meiry Akiko Oftalmologia Graduada Técnico 16h
Furusato Administrativo
40h
Eliana Cunha ----------------- Graduada Colaborador 12h
voluntário
Priscila Oftalmologia Graduado 20h (HSP) 24h
Ciocler

123
Froiman
Danilo Oftalmologia Especialista Colaborador 12h
Monteiro de Voluntário
Castro

124
RETINA
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5085-2046
Solange Rios Salomão
Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 96 horas
Carga Horária p/ prática: 90% Carga Horária p/ teoria: 10%
Objetivos
 Geral:
Permitir que o aluno acompanhe o atendimento nesta subespecialidade, conheça
sua atuação e realize os procedimentos específicos à área.
 Específicos:
Ao concluir a disciplina o estudante deverá:
Realizar os procedimentos de retinografia e tomografia de coerência óptica de
retina e auxiliar nos procedimentos de angiofluoresceinografia e eletrofisiologia
visual clínica.
Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional.
Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus
familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento.
Ementa
Conceitos de ambulatório geral de retina e de exames subsidiários em doenças da
retina. Princípios e técnica de exame de: angiografia fluoresceínica, eletrofisiologia
visual e de tomografia de coerência óptica.
Conteúdo Programático
• anamnese
• acuidade visual
• complicações
• contra-indicações
• manutenção e manipulação dos aparelhos
• reconhecimento de tempos, filme, filtro, flash, necessários para realização
do exame
• manipulação de imagens
• teste de Amsler
• teste de visão de cores, sensibilidade de contraste
• orientação de pré e pós operatório
• co-observação de oftalmoscopia indireta
• acompanhamento de diagnóstico e conduta no setor
Metodologia de Ensino Utilizada
Estágio supervisionado por docentes, preceptores e orientadores em ambulatório
do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais

125
Equipamentos especializados, estrutura e área física de ambulatório.
Avaliação
Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a
freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal,
conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de
múltipla escolha, prova prática.
Bibliografia
 Básica
The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical
Assisting, an Independent Course. 2002.
 Complementar
Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack,
Thorafore, NJ, 1999.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Solange Oftalmologia Livre docente DE 40h
Rios
Salomão
Adriana Oftalmologia Doutor DE 40h
Berezovsky
Paula Yuri Oftalmologia Graduado 40h (HSP) 40h
Sacai
Munhoz
Gabriela Oftalmologia Graduado 12h (HSP) 12h
Cardoso
Tostes

126
TEÓRICO PROFISSIONALIZANTE

127
ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA II
Professor Responsável Contato: 5061-4277
Prof. Dr. Ernesto Consoni Filho
Ano Letivo: 3ª Série Semestre – 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 40h
Carga Horária p/ prática: 20% Carga Horária p/ teoria: 80%
Objetivos
 Geral:
Possibilitar ao estudante conhecimentos fundamentais sobre os aspectos
tecnológicos e operacionais da aparelhagem utilizada em Oftalmologia, associada à
prática clínica, nos diferentes setores de estágio.
 Específicos:
Ao concluir a disciplina o aluno deverá:
Apresentar pleno domínio do conhecimento (fundamentos e técnicas) necessário à
compreensão e ao desempenho das atividades e funções inerentes à prática da
Tecnologia Oftálmica.
Identificar corretamente as principais patologias oculares, utilizando aparelhagem
específica para cada caso.
Conhecer a propedêutica oftalmológica e apresentar habilidade para assessorar o
oftalmologista no diagnóstico das principais patologias oculares.
Desenvolver a capacidade de realizar trabalhos dentro de uma equipe
multiprofissional.
Desenvolver a capacidade de se relacionar com respeito e ética com pacientes,
médicos e demais profissionais.
Desenvolver o raciocínio crítico e reflexivo para seu aprimoramento profissional.
Ementa
Aparelhos oftalmológicos: princípios ópticos básicos, construção, utilização no
diagnóstico de patologias oculares e prática clínica, qualidade e manutenção, custo
operacional.
Conteúdo Programático
Desenvolvidos por meio de seminários programados, sobre temas de revisão,
previamente selecionados e relacionados a aspectos operacionais e tecnológicos
da aparelhagem utilizada na prática oftalmológica, bem como critérios de qualidade
para realização correta dos exames e interpretação básica dos laudos emitidos
pelos aparelhos.
Elaboração de um caso clínico com enfoque no procedimento empregado na sua
avaliação e na patologia envolvida.
Apresentação do caso clínico em seminário previamente agendado.
Elaboração e apresentação individual, no Dia da Pesquisa, de trabalho científico, de
escolha livre e realizado com orientação e supervisão.
Metodologia de Ensino Utilizada
Seminários e elaboração do trabalho científico orientados por profissionais que
atuam em diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP.

128
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Recursos áudio-visuais (microcomputador, datashow, retroprojetor), anfiteatro,
equipamentos oftalmológicos específicos.
Avaliação
Prova escrita com questões de múltipla escolha, avaliação do seminário e da
apresentação oral do trabalho realizado.
Bibliografia
 Básica
Livros e artigos diversos de revistas especializadas na área da Oftalmologia.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga
(Departamento) Trabalho horária
(na
unidade)
Ernesto Oftalmologia Doutor 40 horas 10 h
Consoni Filho
Vagner Oftalmologia Mestrando Colaborador 30h
Rogério dos voluntário
Santos

129
PSICOLOGIA APLICADA
Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: 5576-4160 ou 5576-4162
Latife Yazigi
Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 1º e 2º
Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades)
Carga horária total: 36 horas
Carga Horária p/ prática: 10% Carga Horária p/ teoria: 90%
Objetivos
 Geral:
Capacitar o aluno na compreensão das questões psicológicas envolvidas no contato
com o paciente e a equipe multidisciplinar de saúde, favorecendo o manejo
adequado em cada situação.
 Específicos:
Ao concluir a disciplina o estudante deverá:
Conhecer os vários estágios do desenvolvimento do ser humano nas fases oral,
anal, fálica, de latência, adolescência, e da maturidade.
Desenvolver a capacidade de aplicar, no atendimento prático diário, as noções de
Psicologia desenvolvidas teoricamente, de forma a facilitar seu relacionamento e
ampliar seu entendimento sobre o comportamento humano.
Ementa
Conhecimentos relativos à inter-relações na formação profissional. Função e papel
do tecnólogo oftálmico como profissional de saúde. Postura humanista na atuação
profissional.
Conteúdo Programático
Psicologia da criança, do adolescente, do adulto e idoso.
A) Psicopatologia da infância e da adolescência no contexto hospitalar
1 Apresentação do curso.
2 O bebê e sua mãe no Hospital – “A contribuição da psicanálise à
obstetrícia”. Winnicott DW.
3 A criança no Hospital – “Que entendemos por uma criança normal?”.
Winnicott DW.
4 A criança no Hospital – “Por que as crianças brincam?”. Winnicott DW.
5 “O material para brincar e sua utilização”. Lindquist I.
6 “Crianças vítimas de enfermidades agudas”. Lindquist I.
7 “Crianças gravemente enfermas”. Lindquist I.
8 “As dificuldades de fala e audição”. Lindquist I.
9 “Crianças deficientes motoras”. Lindquist I.
10 “As crianças deficientes visuais”. Lindquist I.
11 “Psiconeuroses oculares da infância”. Winnicott DW.
12 O adolescente no Hospital – “Considerações gerais sobre a adolescência”.
Maakaroun MF.
13 “A síndrome da adolescência normal”. Knobel M.
14 “A imaturidade do adolescente”. Winnicott DW.
B) Psicopatologia do adulto no contexto hospitalar
1 Apresentação do curso.

130
2 “Histeria, hipocondria e fenômeno psicossomático”. Santos Fo OC.
3 “Sintoma como expressão do sofrimento psíquico”. Pitta A.
4 “As ofertas dos pacientes e as respostas dos médicos. Caso 5”. Balint M.
5 “Caso 6”. Balint M.
6 “Caso 7”. Balint M.
7 “Doença e morte como ofício: a natureza do trabalho”. Pitta A.
8 “O Hospital como campo de práticas”. Pitta A.
9 “Os esquizofrênicos pintados por eles mesmos”. Minkowski E.
10 Filme: “Janelas da Alma”.
11 O atendimento a pacientes psiquiátricos em Hospital-Dia.
12 Participação como observador em atividade no Hospital-Dia. Grupo 1 e 2.
13 Participação como observador em atividade no Hospital-Dia. Grupo 3 e 4.
14 Discussão da experiência.
Noções práticas de atendimento aos pacientes com distúrbios visuais, aplicando o
conhecimento teórico desenvolvido anteriormente.
Noções básicas sobre Estresse do profissional de saúde e Qualidade de Vida.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aula dada pelo professor, apresentação de vídeos e trabalhos. Seminários feitos
pelos alunos. Estágio prático de observação.
Recursos Instrucionais Necessários
Recursos humanos
Docentes e pessoal especializado.
Recursos materiais
Salas de aula ou anfiteatro, recursos audiovisuais (vídeo, computador,
datashow ou retroprojetor). Estrutura de ambulatório para o estágio prático de
observação.
Avaliação
Apresentação de seminários, participação nas aulas, prova teórica e participação no
estágio.
Bibliografia
 Básica
Balint M. O médico, seu paciente e a doença. São Paulo: Atheneu; 1988.
Lindquist I. A criança no hospital. São Paulo: Scritta; 1993.
Maakaroun MF, Souza RP, Cruz AR. Tratado de adolescência – um estudo
multidisciplinar. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 1991.
Mello Fo J. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas; 1992.
Minkowski E. Os esquizofrênicos pintados por eles mesmos. França; 1965.
Pitta A. Hospital: dor e morte como ofício. São Paulo: Hucitec; 1991.
Winnicott DW. Da pediatria à psicanálise. Rio de Janeiro: Francisco Alves; 1982.
Winnicott DW. A criança e o seu mundo. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 1982.
Winnicott DW. Tudo começa em casa. São Paulo: Martins Fontes; 1989.
Winnicott DW. Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes; 1998.
Docentes Participantes
Nome Origem Titulação Regime de Carga horária
(Departamento) Trabalho (na unidade)
Terezinha Oftalmologia e Doutoranda Técnico 30h

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A. C. Psiquiatria administrativo
Amaro 40h

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