Coordenação:

Luísa Carvalho
Graciete Alves
Jornal do Digitalização, concepção
Agrupamento de gráfica e edição:
João Garcia
Escolas de Murça
Colaboradores:
EDIÇÃO 3 Comunidade Escolar

Junho 2007 Impressão:

Tipografia Viseense
1€
Tiragem:
Jornal Online em http://jornalavem.wordpress.com/ 300 exemplares

Jornadas culturais Enquanto isto, nos laboratórios de Editorial

Física e Química , Biologia e Geologia
decorriam as visitas dos alunos às insta-
Durante os dias 31 de Maio e 1 de Eis-nos no final de mais um ano escolar, movidos pela expectativa do sucesso, mas
lações que se deliciaram com as várias
Junho decorreram inúmeras activida- também pela necessidade merecedora de uma pausa retemperadora. Há dias, um
experiências realizadas pelos alunos do
des na nossa escola. jovem aluno traduzia essa ideia, partilhando para comigo o seu sentimento de satisfa-
ensino secundário e 3º ciclo.
O dia 31 de Maio foi dedicado às ção e de regozijo pelo trajecto desenvolvido ao longo do seu ano escolar.
várias salas, como a Sala das Línguas, Também o projecto do Despertar da Porca teve um trajecto regular e consistente,
onde havia diversos pratos gastronómi- cumprindo com regularidade a sua principal missão: dar a conhecer e valorizar os
cos típicos das regiões de Inglaterra, conteúdos educativos produzidos pelos mais diversos colaboradores. Aguarda-se,
França e Portugal. contudo, que a sua pausa, embora merecida, seja efémera.
Em nome do conselho executivo do Agrupamento Vertical de Escolas de Murça, o
desejo de que aquele sentimento de satisfação se concretize em muitos dos nossos
alunos, pais e encarregados de educação, professores e funcionários.

Albertino Lousa
Presidente do CE

Noutros pontos da
escola havia várias expo-
sições de trabalhos reali-
zados pelos alunos,
expostos na Sala de Artes
Durante o decorrer da manhã os alu-
e Sala de Matemática. Na
nos que participaram num intercâmbio
Banca de História decor-
com uma escola francesa, prestaram
riam danças Medievais e
uma pequena homenagem aos profes-
uma palestra direcciona-
sores que os acompanharam, sendo
da aos alunos do ensino
eles: Dina Gomes, Luísa Carvalho e
secundário.
José Carlos Lousa.
No início da tarde, realizou-se no
auditório da Câmara Municipal de Mur-
ça, uma palestra alunos da escola, contando também com
direccionada aos a presença do Sr. Padre Sérgio, que rea-
alunos de 8º e 9º lizou o “funeral”.
anos, intitulada À noite, foi-nos proporcionado, pelos
“Sexualidade – alunos do 12º A, no âmbito da realização
comportamentos de do projecto na disciplina de Área de Pro-
risco”, organizada jecto, um desfile de moda, um jantar con-
pela Associação de vívio e uma peça de teatro intitulada
Estudantes. “Deixemos o sexo em paz”, proporcio-
nando aos espectadores momentos agra-
dáveis e de lazer.
A manhã do dia 1 de Junho foi comple-
tamente dedicada ao desporto. Os alunos
do ensino secundário realizaram uma
caminhada pela ponte Romana até à loca-
lidade do Cadaval. O 3º ciclo participou
num torneio de Trial e o 2º ciclo partici-
pou num Pedi-Papper.
A tarde foi bastante animada, com mui-
ta música e dança à mistura, proporcio-
nada pelo grupo musical “Dupla Fun-
ção”.
Ao fim da tarde, o enterro do “Sr. Taba-
Sara e Ana Rita
co”, teve a presença da maior parte dos
10A

ÍNDICE

Viagem de estudo ao IPATIMUP e à zona costeira

de Gaia
2
Olá, nós somos o Clube de Inglês!
Viagem de estudo a Constança e Lisboa
Intercâmbio de alunos
Pilha: uma oxidação útil
Arte Urbana ou Vandalismo 3
Sal v.s Hipertensão
Curiosidades
Encontro com a escritora “Filipa Aranda”
A visão pedagógica d’ “Os Lusíadas”
4
O Museu Britânico Ainda Vem Abaixo
O E-Book

Projecto de Línguas COMENIUS

5
3º Encontro de Escolas Parceiras

O Ábaco
“ Under the skin we all look the same ”
6
Augusto Cury
D. Pedro et D. Inês da Castro

Poemas
Charadas ilustradas
7
Sabe como os animais se comportam na Natureza?
Jardim de Infância de Fiolhoso

Banda desenhada
Jornadas culturais - Vivências Medievais
8
Jornadas culturais – Sala das Línguas
A História do Dicionário
O DESPERTAR DA PORCA EDIÇÃO 3 - JUNHO 2007

Viagem de estudo ao IPATIMUP e à zona costeira de Gaia Olá, nós somos o Clube de Inglês!
No passado dia 4 de Junho, os alunos das turmas A do 11º e 12º anos, da disciplina de Depois de concluídos alguns trabalhos referentes ao período anterior, o Clube de
Biologia e Geologia (ano II), realizaram uma viagem de estudo organizada pelas pro- Inglês cumpriu com a maioria das actividades a que se propôs.
fessoras da disciplina, ao IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Desta vez com a ajuda preciosa e competente do nosso amigo Ben , tivemos a Inter-
Universidade do Porto) e à zona costeira de Gaia. net como principal instrumento de trabalho, onde fizemos uma pesquisa aturada sobre
Ao longo da visita os alunos tiveram a oportunidade de visitar as instalações do IPA- os principais escritores ingleses. Conseguimos recolher bastante informação sobre os
TIMUP e interagir com os investi- grandes nomes da Literatura Inglesa, conhecendo melhor não só as obras de cada um,
gadores, tomando conhecimento mas também outras particularidades da sua vida.
da sua rotina diária. Este instituto Uma outra pesquisa que levámos a efeito, está relacionada com os mais importantes
tem como vocação fundamental monumentos da Inglaterra, procurando saber mais a história que está associada a cada
fazer investigação de translação e um deles.
pós-graduação em Oncobiologia, Com este tipo de pesquisa é possível aprender de uma forma mais divertida e
Medicina Molecular e Genética menos enfadonha.
Populacional. É bastante concei-
tuado, quer nacional quer interna- Name: Joanne K. Rowling
cionalmente, uma vez que neste se
realizam investigações de elevada Date of Birth: 31st July 1965
importância no diagnóstico de
vários tipos de cancro, nomeada- Place of birth: Yate, Gloucestershire, (Bristol)
mente no cancro do estômago,
mama, tiróide e cólon. Country: England
Após a visita ao IPATIMUP e depois de uma pausa para almoço no Parque Biológico
de Gaia, procedeu-se a uma visita guiada pelo Litoral de Gaia, no qual foi possível Parents: Peter and Anne Rowling
identificar alguns problemas resultantes da ocupação antrópica e algumas formas de
os minimizar. Esta visita iniciou-se no Cabedelo do rio Douro, uma língua de areia que Most famous works:
separa o mar do estuário do rio, onde foi possível verificar a sua regressão devido aos Harry Potter and the Philosopher’s Stone (26th Jane 1997)
efeitos das variações do nível do mar, retenção das areias nas albufeiras das barra- Harry Potter and the Chamber Of Secrets (2nd July 1998)
gens, falta de sedimentos, dragagens, entre outros. De seguida passamos na praia de Harry Potter and Prisoner Of Azkaban (8th September 1999)
Lavadores onde podemos observar Harry Potter and the Goblet Of Fire (2000)
o granito de Lavadores em aflora- Quidditch Through the Ages (2001)
mentos de grandes blocos arrenda- Harry Potter and the Order Of The Phoenix (21st June 2003)
dos que salpicam as plataformas de Harry Potter and the Half-Blood Prince(16th July 2005)
erosão marinhas próximas do nível Harry Potter and the Deathly Hallows(21st July 2007)
do mar e que impedem o avanço
deste. Na zona da Madalena foi pos- Gabriela Macedo 5ºA , n.º11
sível observar um esporão (um Vanessa Moutinho 5ºB, n.º18
aglomerado de blocos rochosos
colocados perpendicularmente à Name: Jane Austen
linha da costa pelo homem) onde se
verifica a sedimentação excessiva Date of birth: 16th December 1775
do lado norte e a erosão do lado
sul. Continuamos o nosso caminho Place of birth: Steventon, Hampshire
para o Parque de Dunas da Aguda,
criado para preservar o habitat dunar desta zona incluindo as plantas e animais endé- Country: Great Britain-England
micos deste tipo de ambiente. Para além disto este parque é um recurso usado por
muitos professores na educação ambiental dos vários níveis de ensino. Por fim proce- Parent: Father-George Austen
deu-se a visita da ELA - Estação Litoral da Aguda, na qual foi possível observar a diver- Mother-Cassandra
sidade da fauna e flora aquáticas desta zona.
Esta viagem foi de bastante interesse e agrado de todos os que nela participaram: Most famous works:
alunos e professores. Sense and sensibility-1811
Pride and prejudice-1813
Ana Santos, Ana Fraga Mansfiel park-1814
Cristina Inês, Joana Calvão Emma-1815
Laura Esteves Northanger Abbey-1818
12ºA Persuasion-1818

Date of death: 18th July 1817

Jéssica Afonso e Beatriz Afonso, 6º C

Viagem de estudo a Constança e Lisboa
Name: Joseph Rudyard Kipling
Nos dias 12 e 13 de Abril, os alunos de 9º ano realizaram uma visita de estudo a
Constança e a Lisboa organizada pela professora Anabela Coelho e Ana Maria Simões. Date of Birth: 30th December 1865
A saída contemplou aspectos relativos ao programa das diversas disciplinas: Jardim-
Horto de Camões, Centro Ciência Viva, Mosteiro dos Jerónimos, Padrão dos Descobri- Place of Birth: Bombay India
mentos, Torre de Belém e Oceanário.
Na sequência da visita, uma aluna do 9ºB elaborou o texto que a seguir se apresenta: Country: Bombay India

“Aspecto que considero mais positivo ao longo da viagem” Parents: Alice Kipling and John Lockwood Kipling

Não posso dizer que umas visitas me interessaram mais que outras, pois seria uma Most famous Works:
ideia errada. Muito pelo contrário, apreciei bastante e avalio o grau de interesse de The Story of the Gatsby’s (1888)
todos os locais visitados, como elevado. Um dos aspectos que considerei mais interes- Plain Tales from the Hills (1888)
sante e de certa forma empolgante, foi o facto de todos os locais estarem relacionados. The Light That Filet (1890)
Desta forma, os conhecimentos que adquiríamos num local, deixavam-nos mais à von- Mandalay (1890)
tade e interessados nos assuntos dos locais seguintes. The Phantom Rickshaw and other Eerie Tales (1888)
Estas visitas transmitiram-me muitas ideias, mas de acordo com a minha sensibilida- Gunga Din (1890)
de, o heroísmo português foi o que mais me chamou à atenção. The Jungle Book (1894)
Devo referir que o poema que a seguir escrevo, foi inspirado na minha interpretação The Second Jungle Book (1895)
da obra “Os Lusíadas” de Luís de Camões. Captains Courageous (1897)

Date of death: 18th January 1936

“Heroísmo Português”
Sara Filipa Macedo 5ºA , n.º21
Oh Portugal, Ana Margarida Pinto 5ºA, n.º1
País banhado de heroísmo,
Em ti, valores mais altos se levantam, O Big Ben faz parte do sítio Palácio de Westminster, Abadia de
Valores que por ti, me fazem sentir fanatismo. Westminster e Igreja de Santa Margarida
Big Ben, ao contrário do que muitos pensam, não é o famoso reló-
E quantos foram aqueles gio do Parlamento Inglês, nem tampouco sua torre. É o nome do
Que trouxeste ao mundo? sino, que pesa 13 toneladas que foi instalado durante a gestão de Sir
Aqueles que a ti te deram, Benjamin Hall, ministro de Obras Públicas da Inglaterra, em 1859.
Uma grandeza sem fundo? Todos os dias, a rádio BBC transmite as badaladas do sino.

(Continua na página 6) Rui Teixeira, 5ºB

Página 2
O DESPERTAR DA PORCA EDIÇÃO 3 - JUNHO 2007

Intercâmbio de alunos
Quando dia 22 de Abril entrámos
dentro do autocarro que nos iria levar
ao Porto nenhum de nós sabia o que
esperar da experiência que iríamos
viver. Conhecíamos os nossos corres-
pondentes e pouco mais. Não sabíamos
o que esperar das suas famílias, dos
seus amigos, da sua escola… Mas,
quando finalmente chegámos a Lyon e
vimos os nossos amigos, todo o nervo-
sismo passou.
mar de rosas, porque não foi. Tivemos Pilha: uma oxidação útil
algumas dificuldades em comunicar e
em nos integrarmos nas famílias mas
O programa da disciplina de Química do 12º
não por falta de esforço da parte deles.
ano contempla a realização de projectos,
A comida era muito diferente e, para
nomeadamente a construção de uma pilha
dizer a verdade, os supermercados
electroquímica. Cada grupo de alunos pesqui-
locais ganharam muito com a nossa
sou um protocolo experimental adequado para
estadia lá. Mas não podemos dizer que
elaborar o seu projecto.
não gostámos. Na verdade adorámos e,
Uma pilha electroquímica ou voltaica é um
ainda agora nos rimos muito por causa
dispositivo experimental usado para produzir
do que lá passámos.
electricidade a partir de uma reacção de oxi-
Quanto à pergunta inevitável
dação-redução.
“Gostarias de repetir a experiência?”
Durante a execução do projecto os alunos
as respostas estão divididas. Há aque-
depararam-se com algumas dificuldades,
les que não querem, aqueles que gosta-
nomeadamente a preparação rigorosa das soluções, a disponibilidade de reagentes e
riam e aqueles, a maior parte, que
material.
dizem que não gostariam mas que no
Atingidos os objectivos propostos, os projectos foram concluídos com êxito e serão
fundo até têm saudades. No fim, a
posteriormente apresentados à comunidade escolar no Laboratório Aberto.
maior parte de nós concorda que gosta-
ria de repetir a experiência mas não no
Joana Calvão
mesmo sítio.
12ºA

Arte Urbana ou Vandalismo

Vimos novos sítios, culturas, pessoas
e isso fascinou-nos. Fascinou-nos o
quão diferentes são os dois países, a
gastronomia e tudo o resto, desde a
maneira como a escola se organiza à
forma como somos servidos numa pas-
telaria. Um dos aspectos mais positivos
foi o convívio entre nós, portugueses,
que, de outra maneira, não iria aconte-
cer. Unimo-nos de uma forma inexpli-
cável, não havia discussões nem bri-
gas. Cada um dos alunos e dos profes-
sores portugueses que estavam connos-
co eram um pedacinho de casa, uma
maneira de recordar Portugal e agarrá-
vamo-nos a isso quando as saudades
apertavam mais.
Não podemos dizer que foi tudo um
Há quem pense que os graffiti são um modo de vandalismo, mas não sabem que a
arte de escrever nas paredes não só é uma forma de expressar o que se pensa como
também é uma forma de arte moderna. Nascido em Brooklyn, juntamente com o rap e
o hip hop, espalhou-se rapidamente por todo o mundo, sendo associado ao vandalis-
mo pelo facto de se desenhar em propriedades particulares e públicas. Muitos dos
graffiters limitam-se apenas a expressar o seu descontentamento acerca da política ou
Uma experiência nova é sempre uma
coisa fantástica! Tem o condão de nos
abrir os horizontes, de nos tornar mais
maduros e mais independentes. Foi
isso mesmo que aconteceu, todos nós
viemos de França pessoas diferentes e
estamos muitíssimo gratos por isso.
Carla Gomes
10ºB

Sal vs. Hipertensão
Investigação identifica
SAL perigoso para a saúde pública
No âmbito da disciplina de Ciências
Físico-Químicas foi debatido o tema “O
sal e os seus efeitos na saúde “ cujos
resultados, minimamente surpreenden-
tes, demos conhecimento.
Começando pelo conceito, sal é um
termo usado no dia a dia para designar
aquele produto cristalino, branco que
utilizamos lá em casa, mas que em ciên-
cia corresponde a um composto iónico
(substância formada por iões). Na natu-
reza podemos encontrar muitos sais, a
exemplo do cloreto de sódio (NaCl);
sulfato de magnésio (MgSO4), assim
como muitos outros. Muitos destes com-
postos iónicos existem em quantidades
assinaláveis no designado “ Sal ”, adi-
cionado aos alimentos pelas donas de
casa. Em média, ingerimos cerca de 1
Kg deste sal por mês, o que é um exa-
gero!
Durante o debate verificou-se que
existe uma grande confusão quanto ao
uso do sal marinho puro e o sal refina-
do.
O sal marinho puro, retirado das sali-
nas ,contém cerca de 84 elementos
como o enxofre (S), magnésio (Mg),
Cálcio (Ca), iodo (I) e muitos outros,
indispensáveis para uma boa manuten-
ção e equilíbrio do sistema imunológi-
co e de defesa do ser humano. Também
existe no mercado o sal de rocha retira-
do de minas, conhecido como “sal
gema” originado pela sedimentação de
lagos ou águas paradas, mas que o seu
consumo deve ser evitado uma vez que
não contém todos os elementos presen-
tes no sal marinho, pois uma grande
parte dos microorganismos e minerais
se perderam com o tempo.
Para surpresa de muita gente as
empresas do sector, movidas por uma
lógica de interesses económicos, sub-
vertem todo o processo extraindo e
retirando ao sal marinho todos esses
elementos para posterior comercializa-
ção e produção do sal refinado. Nesta
trama bem montada são gerados lucros
absurdos para as multinacionais.
Depois de empobrecido, o sal é
“enriquecido” com aditivos químicos,
contendo cerca de 2,5% de produtos
perigosos. Obtém-se assim o sal refina-
do: branco, brilhante, soltinho e rico
em óxido de cálcio (CaO) (cal de pare-
de), Iodeto de potássio (KI), Carbonato
de cálcio (CaCO3) (Calcário) e muitos
outros produtos. Sabe-se que o uso do
sal refinado favorece o aparecimento
de inúmeras doenças, como a hiperten-
são arterial, sem que as autoridades
sanitárias alertem para a situação.
Como se isto não bastasse, muitos des-
tes produtos retirados do sal são ainda
comercializados para o fabrico de
outros produtos refinados como o açú-
car, cereais, etc.
Em muitos países já existe o sal colo-
rido, vermelho, amarelo, às pintinhas,
como mais um exemplo de factor anti-
vida determinado pelo interesse de
lucros fantásticos.
É este o mundo em que vivemos!
Norberto Magalhães
Professor
sobre certas atitudes, nomeadamente do comportamento das forças policiais. Há tam-
bém os que escrevem mensagens de amor, paz ou de incentivo aos seus camaradas
graffiters que ou estão presos ou viram-se obrigados a desistir do seu método expres-
sivo, sendo limitados a desenhar em papel. Eu próprio tive de desistir desse meio,
pois a sociedade em que vivemos não consegue aceitar que uma obra de arte não se
limita apenas a uma tela, mas sim a tudo o que de maravilhoso se consegue criar a
partir das mãos do Homem. Todos os que se dedicam e dedicaram a esta forma de arte
desejam que a sociedade veja que os graffiti não são vandalismo nem um atentado ao
pudor, mas sim pedaços de arte que alguém pintou, em alguma parede, em algum
lugar. Com isto só queremos uma coisa: Que os graffiti sejam legalizados e não vistos
como atentados contra a sociedade.
Tomás Parada Lima Coelho
8ºC
Curiosidades
 O animal mais rápido — Gueopardo — Este felino pode correr até 110 km por
hora. Mas ele só consegue correr esta velocidade em distâncias curtas equivalente
a 4 quarteirões.
 O peixe que nada mais rápido — Agulhão vela — Este peixe segura o record do
nadador mais veloz. Alcança uma velocidade e 115 km por hora.
 O animal que pula mais alto — Pulga — A Pulga é um dos maiores atletas da nature-
za. Este insecto pode saltar mais de 300 vezes de altura do seu próprio corpo. Se
você pudesse fazer isso, poderia saltar do início até ao fim de um campo de futebol
em um único pulo.
 O animal mais esquisito — Orictéropo — Este é um dos mais esquisitos do mundo.
Ele tem focinho de porco, orelhas de mula e cava tocas debaixo da terra como uma
Toupeira! Por isso é também chamado porco da terra pelos Sul-africanos.
 A cobra mais pesada — Sucuri — A mais pesada de todas as cobras é a Sucuri que
mora na América do Sul. A maioria das Sucuris cresce aproximadamente! 7,6
metros. Mas a maior encontrada tinha 11,2 m e pesava 453 kg. Por ser muito pesa-
da a Sucuri fica muito tempo na água que é onde alivia o seu grande peso.
 O animal mais barulhento — Bugio — Ele é o animal mais barulhento e que grita
mais forte que existe na Terra. O seu grito pode ser ouvido por mais de 16 km na
floresta da América Central e América do Sul.
Joana Isabel
EB1 de Murça n.º1, Turma F2 (3ºano)

Página 3
O DESPERTAR DA PORCA
Encontro com a escritora “Filipa Aranda”
No dia 26 de Abril de 2007, realizou-se
uma actividade no âmbito do “Dia do
Livro”.
Trabalhou-se a obra “A Estrela-do-Mar
e a Folha Caída” através de um guião de
leitura nas aulas de Língua Portuguesa e
de Estudo Acompanhado. A turma do 6º
A organizou um pequeno teatro, onde foi
representada uma pequena parte da
obra.
Nesta actividade participaram as turmas do 5º e do 6º anos.
No Auditório Municipal de Murça, onde se
realizou tudo isto, estiveram presentes a Dr.ª
Andreia, directora da Biblioteca Municipal, a
escritora Filipa Aranda e o Presidente do Con-
selho Executivo, Albertino Lousa. Aí, foram
apresentados o teatro, alguns finais diferentes
da obra, elaborados pelos alunos e algumas
questões colocadas à escritora. Filipa Aranda,
muito claramente, respondeu a todas as ques-
tões apresentadas e por fim houve uma sessão
de autógrafos.
A maior parte dos alunos gostou da actividade realizada.
Filipa Guedes, n.º 18, Carolina Santos, n.º 11
Daniela Sol, nº 13 - 6ºA
demasiado pequena para seis pessoas e
O Museu Britânico Ainda
também porque os cuidados que ela lhe
Vem Abaixo exigirá roubarão tempo para o término
da sua tese ( sim, porque Adam encontra-
Um romance de David Lodge se com a sua tese por acabar e se não a
acabar no prazo de um ano cortar-lhe-ão
O tema prin- a bolsa de estudo, o que agravará ainda
cipal da obra” mais a sua situação). Perante isto, e todas
O Museu Britâ- as conversas que tivera com os seus cole-
nico ainda vem gas do museu, especialmente com
abaixo” é a Camel, Adam decide tentar a sua sorte,
oposição da procurando emprego no Museu Britânico
religião católi- e, pela primeira vez, mais um filho passa
ca aos métodos de uma preocupação a uma mais valia
contraceptivos ( na medida em que um quarto filho tor-
( não naturais) naria a sua situação mais piedosa e fazia
e a dificuldade dos jovens casais católi- com que ele conseguisse arranjar
cos praticantes em conseguir pôr em emprego mais facilmente). Não conse-
prática esta “ lei”. A par com este tema, guido o emprego ( que foi para o seu
aparecem na obra as teses não acabadas grande amigo), Adam descobre que rela-
e os atarefados dias de trabalho que se tivamente perto dele existe alguém que
apoderam das pessoas. tem informações preciosas para a sua
Adam Appleby e a tese. Conseguida a morada, Adam dirige
sua esposa Barbara -se até lá deparando-se com um cenário
vivem na sua vida o semelhante ao de um filme de terror: é
drama de uma famí- recebido por homens enormes de facas
lia numerosa. Jovens na mão e os espaços são despidos e vas-
e já com três filhos tos. Contudo, o pior ainda está por acon-
em casa, Adam e tecer: enquanto esperava pela Mrs. Rot-
Barbara passam dias tingdem ( que possui as informações de
de preocupação que ele precisava ) uma jovem aparece-
intensa desde que se lhe à frente e a tentação começa a surgir.
envolvem numa rela- Movido pela chantagem, já que a jovem
ção sexual até à pró- alegava que possuía informações que a
xima menstruação de Barbara. Toda esta sua mãe nunca lhe poderia fornecer,
preocupação se deve ao facto de eles Adam sente em si a vontade de ter rela-
serem um casal católico praticante e, ções com a jovem e, para que nada de
seguindo à risca todas as leis que lhes preocupante lhe possa acontecer, decide
são impostas pela sua religião não recor- quebrar as leis que o regiam e fazer uma
rem aos métodos contraceptivos” não visita à farmácia. Contudo, aproximando-
naturais” para poderem ter relações se da farmácia Adam encontra o Padre
sexuais em segurança, fazendo já parte Finbar que, mesmo não se apercebendo
da rotina de Barbara os termómetros e as dos propósitos que tinham levado Adam
tabelinhas com as oscilações da tempera- àquele local, fazem com que nada de
tura. Numa manhã de Novembro Adam “anormal”seja comprado. Apesar disto,
sai de casa, mais uma vez, com o coração Adam regressa então a casa de Virgínia
aos sobressaltos: a menstruação de Bar- ( o desejo/dever de acabar a sua tese era
bara estava atrasada e não se lembrando enorme) e passados certos instantes
eles do que tinham feito numa noite em encontra-se deitado numa cama com uma
que tinham bebido o suficiente para fica- rapariga nua por cima dele. Mas, o pior
rem “ mais animados” do que o normal, o (ou melhor) ainda estava por acontecer:
medo de terem realizado relações ao tirar as calças a Adam, Virgínia depa-
sexuais no período fértil de Barbara apo- ra-se com as suas cuequinhas de renda
derava-se dele e daí resultar numa possí- (nessa mesma manhã Adam tinha vestido
vel gravidez. umas cuecas de Barbara) e não querendo
Já no Museu Britânico avivam-se na ter mais nenhum envolvimento com ele
memória de Adam todas as conversas acaba por lhe ceder toda a informação
que tivera com o Padre Finbar acerca dos que possuía.
métodos contraceptivos, todas as leis Enquanto isto acontece, Barbara avisa
impostas pela igreja e todas as conse- Adam que de facto não estava grávida,
quências que ele irá ter se, por não ter aguardando por ele em casa rodeada
quebrado essas leis, a “ cegonha” lhe pelos seus filhos e relembrando todos os
fizer mais uma surpresa. Na verdade, momentos que passara com ele antes de
aquilo que mais preocupa a Adam não é se casar.
facto de ter mais uma criancinha na famí-
lia mas sim o facto de a sua casa ser Ana Luísa - 12º A
Página 4
EDIÇÃO 3 - JUNHO 2007
A visão pedagógica razão como fonte de conhecimento ver-
dadeiro, tal como o movimento renascen-
d’ “Os Lusíadas” tista alude. Há assim, uma esperança nas
capacidades humanas enquanto gerado-
A epopeia renascentista de Luís de ras de conhecimento e realização.
Camões “Os Lusíadas” procura focar um Também nos episódios da Despedida
dos ideais mais importantes desta época de Belém e Batalha de Aljubarrota são
histórico-literária: afirmar a fé e o orgu- mitificados os heróis lusos tendo em con-
lho nas capacidades do Homem, procu- ta a fé de que conseguirão ultrapassar
todas as dificuldades pelo fado apresen-
tadas, quer sejam dificuldades psíquicas
(como é o caso da Despedida de Belém),
quer sejam dificuldades físicas, enfren-
tando inimigos (como é o caso da Batalha
de Aljubarrota) com o intuito de atingir o
seu objectivo e assim, adquirir experiên-
cia e realização.
No episódio Ilha dos Amores, Vasco da
Gama é presenteado com uma visão da
Máquina do Mundo, na qual são desven-
dados os feitos futuros dos lusitanos. Há
então, um conhecimento antecipado
como recompensa pelos feitos gloriosos
desta gente. Também nas Reflexões do
Poeta no final do canto VI é focado este
assunto: os lutadores, os sofredores e
dedicados são os únicos que conseguem
atingir a glória e conhecimento. Com
esta vertente pedagógica, o poeta pre-
tende despertar no leitor valores que o
possam levar ao conhecimento e realizar-
rando a sua realização plena.
se enquanto ser humano. S reflexões têm,
Ao longo da obra são claramente evi-
então, o intuito de aproximar o Homem
dentes estes propósitos em episódios
como o Gigante Adamastor, a Despedida
do ideal Renascentista para assim adqui-
rir conhecimento e bravura.
de Belém, o Fogo de Santelmo e a Trom-
No final desta argumentação, pode-se
ba Marítima, a Batalha de Aljubarrota, a
então afirmar que o poeta na obra “Os
Ilha dos Amores e até mesmo nas Refle-
Lusíadas” teve como intuito recordar aos
xões do Poeta.
lusitanos, seus contemporâneos os feitos
Nos episódios do Gigante Adamastor e
gloriosos anteriormente realizados por
do Fogo de Santelmo e a Tromba Maríti-
esta gente, incutindo-lhes uma vontade
ma há a focalização e exaltação das capa-
de voltar aos anteriores tempos de gran-
cidades dos lusitanos enquanto agentes
diosa reputação, fazendo-lhes ver que
de conhecimento através da experiência
acredita nas suas capacidades de realiza-
e da descoberta, bem como a sua cora-
ção e que, para atingirem a gloria e a
gem e bravura por terem conseguido
fama necessitam de lutar.
ultrapassar perigos nunca antes experi-
mentados. Há o menosprezo da cultura
Joana Calvão
livresca, considerando a experiência e a
12ºA
O E-Book
Desde a revolução industrial que a nossa sociedade tem
vindo a evoluir a uma velocidade exorbitante: Primeiro,
foram as carruagens pelos carros, depois o homem a ser tro-
cado pelas máquinas nas fábricas, e assim sucessivamente
até ao ponto de se fazer tudo e mais alguma coisa no que se
pode considerar a invenção do Século, o computador.
Com o computador tudo está à distância de um click. Tal
como ir às compras, visitar museus, conhecer novas pes-
soas... Enfim, através de um computador com ligação à Inter-
net consegue fazer-se de tudo um pouco, se não mesmo quase tudo.
Com a Internet conseguimos mais recentemente ver T.V. Em directo através de
streaming, e fazer grandes conversas com amigos por MSN ou MIRC. Ultimamente
através dela também se tem aumentado o acesso ao que se poderá vir a tornar” o livro
dos nossos dias”, que é o e-book.
O e-book não é nada mais, nada menos, que um livro em suporte informático. Ele é
composto por capa, contra capa, índice e todos os constituintes normais de um livro,
vindo normalmente em formato Pdf, podendo porém vir também em Doc. Já existem
diversos sites on-line onde se podem comprar e-book´s, para além de estes se encon-
trarem à disposição em programas per-to-per ou em sites para download directo de
manuais de instrução e afins.
Por um lado, os e-books, poderão trazer desvantagens no sentido de cortar o sentido
verdadeiro da palavra “ livro”, ou seja as pessoas deixarão de ter contacto com o
papel onde tantos sentimentos são escritos e contados. Mas por outro lado, os e-books
trarão vantagens, pois uma vez que já existem telemóveis com a capacidade de ler
Pdf, as pessoas passarão a poder andar com livros no seu próprio telemóvel, tornando
-os assim ainda mais portáteis.
Por isso, valerá ou não a pena investir no futuro dos e-books? Na minha opinião sim,
pois num mundo tecnológico esta é a maneira mais segura, de garantir que todas as
pessoas poderão ter vários nas suas “mãos”, mesmo que virtuais.
Hélder Daniel Borges
12ºA, nº8
(Continuação da página 7)
O Leão é um animal selvagem, carnívoro, nasce do ventre da mãe, a sua pelagem é
castanha e o macho tem uma grande juba, quem caça é a fêmea e o primeiro a comer é
sempre o macho e depois as leoas e os filhotes, O leão é capaz de matar os filhotes
que sejam filhos de outro leão para não lhe fazerem frente. É considerado o Rei da
5elva.
André Ribeiro
EB1 de Murça n.º1, Turma F2 (3ºano)
O DESPERTAR DA PORCA
Projecto de Línguas COMENIUS
Intercâmbio de alunos—Langogne – França de 22 de Abril a 5 de Maio
17 Alunos e 3 Professores acompanhantes deslocaram-se a Langogne – França para a
segunda parte do intercâmbio entre a nossa escola e o “Collège Marthe Dupeyron” de
22 de Abril a 5 de Maio, 14 dias, como o projecto prevê).
A viagem de avião decorreu num clima de alegria à mistura com alguma ansiedade para
os estreantes, depois de todas as formalidades de embarque terem sido efectuadas. O
transfere aeroporto/Langogne e regresso foi de autocarro, visto a localidade distar do
aeroporto.
Depois da chegada, os alunos foram “entregues” às famílias que os iriam acolher
durante a sua estadia.
O programa começou com uma visita às instalações da escola para que os alunos se
situassem e pudessem deslocar-se consoante as suas necessidades. Seguiu-se uma visita
guiada à Vila, com informações detalhadas sobre os seus monumentos e história para um
conhecimento mais detalhado desta.
Relativamente às visitas directamente relacionadas com o tema do projecto: “Cozinha
tradicional e produções agro-alimentares das duas regiões parceiras” começaram com a
visita a uma “charcutaria” onde eram produzidos e comercializados enchidos, patés,
presuntos e outros produtos típicos principalmente à base de carne de porco e aves. Os
alunos puderam mesmo meter mãos à obra e, equipados a rigor, tendo em conta as nor-
mas de higiene vigentes, moldaram pequenos patés tradicionais e inteiraram-se de todo
o processo de fabrico. Seguiu-se a visita à quinta de “Brugerolles” onde eram criados
veados para a produção e comercialização de patés. Foi permitido o contacto com os
animais e explicadas as diferentes fases da sua criação até ao abate. Seguiu-se ainda a
visita a uma outra quinta onde eram criadas cabras e vacas para produção de queijos.
Também aqui, houve contacto com os animais e foi explicado todo o processo de orde-
nha que é feito mecanicamente, assim como a explicação e demonstração da produção
de queijo de cabra e de queijo de mistura (cabra e vaca) seguida da prova dos mesmos.
Ainda de acordo com o tema do projecto e como ponto alto da gastronomia francesa, a
visita a uma quinta, “Freydeyre”, de produção de “foie gras”, pitéu por excelência da
gastronomia francesa, foi mostrado todo o processo desde o “gavage”, engorda dos
fígados de ganso, em que é introduzido milho directamente no papo do ganso através de
um processo mecânico para que este engorde, pois quanto mais gordo o fígado, melhor
a qualidade do “foie gras”. Foi também explicado detalhadamente todo o processo de
abate e tratamento do fígado até à obtenção do produto final pronto para comercializa-
ção.
Foram ainda, ao longo da estadia, proporcionadas visitas culturais e lúdicas. De salien-
tar a visita guiada ao centro histórico de Mende, Vila capital de Distrito de Lozère e, por
curiosidade, geminada com Vila Real. Em Langogne, a visita ao museu de fiação de lã
“Filature des Calquières” onde foi possível ver todo o processo de fiação, outrora uma
das grandes riquezas da região, com máquinas de uma grande capacidade do período
industrial e hoje apenas testemunho histórico, adaptado a museu. Foi ainda proporciona-
do um passeio em “velo-rail” (bicicletas sobre carris) para apreciar a paisagem circun-
dante e tipo de produção agrícola da região. Pôde verificar-se que se trata de uma
região essencialmente dedicada a criação de gado ovino, bovino e suíno para o seu uso
na produção de leite e carne. Foram ainda proporcionadas duas visitas lúdico-
3º Encontro de Escolas Parceiras
Conforme a calendarização prevista realizou-
se entre os dias 23 e 26 de Maio de 2007, em
Murça, o terceiro e último encontro do segundo
ano da implementação do Projecto “INOVAR OS
MÉTODOS DE ENSINO NA APRENDIZAGEM DAS
CIÊNCIAS”, enquadrado no Programa Sócrates -
Acção Comenius 1 - parcerias entre escolas. A
nossa escola recebeu os representantes das
escolas: King’s College School, do Reino Unido;
Bindslev Skole, da Dinamarca e Nikkarin Koulu,
da Finlândia.
O encontro teve como principais objectivos, no âmbito do respectivo tema do projec-
to, a apresentação do trabalho final realizado pelas escolas parceiras, trabalhos esses
que podem ser consultados em http://www.learnscience.eu.com.
A apresentação do trabalho da nossa escola teve lugar na quinta-feira 24 e esteve a
cargo dos alunos do 10ºB, que também expuseram um resumo de um debate realizado
na turma, que incidia sobre as vantagens e desvantagens da utilização das plataformas
educativas.
Na sexta-feira 25, durante a tarde, foi organi-
zada uma sessão que teve início com a apre-
sentação da peça de teatro “Uma luz ao fundo
do Túnel” da autoria dos alunos do 9ºB. Foram
igualmente apresentados os trabalhos da dis-
ciplina Área de Projecto, dos alunos do 12ºA,
cujos títulos eram: Aquaterapy; Murça Potável;
Não confie na sorte! - Previna-se; Os da Água e
Solarcar. Por fim as Dras. Ana Coelho e Raquel
Catarino apresentaram uma palestra subordi-
nada ao tema Jovens Cientistas em Portugal.
Página 5
EDIÇÃO 3 - JUNHO 2007
didácticas. Uma ao “Vallon du Villaret” parque num meio natural com actividades varia-
das, travessia do rio com cordas, com redes com pontes de troncos, jogos de água,
observação da flora com informações sobre esta ao longo do percurso. A segunda a uma
reserva natural de Bisontes da Europa, espécie em vias de extinção que, pouco a pouco
tem vindo a aumentar o número de animais existentes. Neste parque, começando pela
visita à parte museológica onde é explicada a história do bisonte desde a pré-história
até aos nossos dias e terminando com um passeio em charrete pela reserva onde se
pode apreciar de muito perto estes animais.
Os momentos de convívio foram também privilegiados, primeiro, um espectáculo de
dança, no colégio, onde os alunos do clube de dança nos brindou com uma bela actua-
ção à qual se seguiu uma recepção na Câmara Municipal de Langogne, onde a Sra. Pre-
sidente, e alguns representantes locais nos receberam com amabilidade, brindando os
nossos alunos com algumas recordações. Depois, em vésperas de fim de semana, e por-
que se tratava de um fim de semana prolongado para o 1º de Maio, os Pais ofereceram
um jantar convívio onde não faltaram os pratos tradicionais da gastronomia francesa,
muitos e variados, seguido de momentos de diversão, música e dança dos jovens france-
ses e portugueses envolvidos no intercâmbio, a alegria e diversão foram a tónica da noi-
te. Na última noite, antes da partida, houve mais um jantar convívio onde foi apresentado
o trabalho (apresentação PowerPoint) realizado pelos nossos alunos e que foi alvo de
muitos elogios por parte dos presentes. Fomos brindados com um prato tradicional
“Aligot” (puré com queijo acompanhado de salsichas frescas) muito apreciado pelos
franceses (mas que não teve muito sucesso entre os visitantes pelo seu forte sabor a
queijo….) e mais uma vez esteve presente a alegria e a vivacidade dos jovens que ani-
maram a noite com cantos e danças.
Não podemos deixar de referir os momentos de trabalho, pois não se tratava apenas
de um passeio turístico, havia objectivos concretos: recolher informações sobre as visi-
tas e experiências vividas. Foram dois dias e uma manhã inteiramente dedicadas à com-
pilação das informações obtidas ao longo da estadia. Resultou destes períodos de traba-
lho, uma apresentação PowerPoint sobre os momentos mais marcantes, a elaboração de
um “Diário de bordo”com o registo diário das actividades e a edição no Blog,
(murcalangoogne.blogspot.com), criado para o efeito, da informação apurada . Os alu-
nos aplicaram-se e registaram o que viram e viveram de forma bastante detalhada. Tra-
balharam muito e bem.
Tinha chegado ao fim esta experiência, Sábado, dia 5 de Maio, às 10h, todos reunidos
em frente ao colégio para a despedida, o autocarro estava pronto para nos levar ao aero-
porto.
No Aeroporto, depois das formalidades de embarque, pouco tempo houve para as des-
pedidas mas as lágrimas eram muitas de parte a parte. Já no avião, as lágrimas secaram
e deram lugar à alegria de regressar a casa, eram já muitas as saudades das comidinhas
das mamãs!
Fazendo uma breve avaliação da estadia, o balanço só pode ser positivo. Os nossos
alunos tiveram um comportamento exemplar. Aderiram a todas as actividades propostas
fossem de lazer ou de trabalho. Dignificaram a nossa escola pela atitude que assumiram.
Souberam estar à altura deste desafio que era uma novidade, para eles, para os profes-
sores acompanhantes e para as famílias.
A Equipa Dinamizadora
Dina Gomes, Luísa Carvalho, José Carlos Lousa
Foram realizadas reuniões em que se discutiram
e definiram estratégias de trabalho a seguir após a
conclusão do projecto. Foi igualmente definido que
a plataforma do projecto continuará a funcionar
durante o próximo ano lectivo, para que todos os
participantes possam usufruir do trabalho realiza-
do.
Esta reunião de projecto entre profissionais do
ensino dos quatro países parceiros, apesar da
diversidade linguística, da distância geográfica, da
especificidade cultural de cada um, pôde revelar
preocupações e desejos comuns em torno do ensino das crianças e jovens. Permitiu ain-
da aos participantes abordar
experiências de ensino e organi-
zação, desenvolvidas nas respec-
tivas escolas, contribuindo tam-
bém para o enriquecimento de
perspectivas e concepções de
ensino-aprendizagem, assim
como para a compreensão de
outras realidades educativas
europeias.
Estes encontros internacionais
revelam-se de grande interesse
proporcionando um contacto
directo com realidades pedagó-
gicas europeias que, certamente,
influenciarão o desempenho pro-
fissional dos participantes.
A Coordenadora do Projecto
Ana Barreira
O DESPERTAR DA PORCA
O Ábaco
Durante muitos séculos a Humanidade não dispôs de
papel para usar de forma generalizada tal como acontece
hoje em dia. A falta de uma superfície de escrita barata e
acessível foi um obstáculo ao desenvolvimento da educa-
ção em geral e da aritmética em particular, e é certo que a
maioria dos comerciantes e mercadores não tinham ao seu
dispor livros para registo de trocas comerciais. No entanto,
era preciso efectuar cálculos e daí a necessidade de um
instrumento auxiliar.
Esse auxiliar foi o ábaco. A palavra tem a sua origem no latim abacus e no
grego  (abax) e significa “mesa de cálculo”.
Existem registos de ábacos um pouco por todo o mundo, em diferentes épocas e
civilizações. Ainda que o seu aspecto possa variar, a forma de utilização é basicamente
a mesma.
O ábaco mais antigo – e mais sofisticado – foi usado por mercadores babilónios.
Consistia numa simples tábua onde pequenas pedras se dispunham em colunas para-
lelas para representar os números.
Um pouco mais sofisticado, o ábaco romano era formado por uma base em metal,
com ranhuras paralelas nas metades superior e inferior e pequenas bolas: uma em
cada um das ranhuras superiores e quatro em cada uma das ranhuras inferiores. Cada
bola numa ranhura superior valia 5 e cada bola numa ranhura inferior valia 1.
A partir da posição inicial (a), o registo dos números era feito deslocando-se bolas
para a zona central do ábaco (b) – neste exemplo está representado o número 5648.
in Contributos da Matemática para Trabalhos de Projecto –p.48;
Peres, M. João; Porto Editora; Porto
Augusto Cury
Augusto Cury é um psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor.
É investigador na área de qualidade de vida e desenvolvimento da
inteligência..
Os seus livros estão publicados em vários países do mundo, e são
procurados por pessoas interessadas em expandir os horizontes da
sua mente, a emoção e melhorar a sua qualidade de vida.
A importância do Pensamento, da Criatividade e dos Sonhos
Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes é uma história de Ramanov,
professor revolucionário, que demonstra a todas as pessoas que
temos capacidade de criar filhos brilhantes, alunos fascinantes.
O professor Ramanov tinha um estilo acessível e pontuado de refle-
xões profundas, era também um professor original, inovador e muito
inteligente que levava consigo para qualquer lado, principalmente
para a sala de aula o sol da criatividade e a luz do pensamento críti-
co.Tinha também bases de uma forma de educação que tem como
objectivo desenvolver as características mais humanas de cada um,
como por exemplo: a consciência crítica, a responsabilidade, a capacidade de deci-
são, a tolerância e as capacidades de sonhar e de acreditar em nós próprios.
O professor Ramanov foi colocado na “Escola dos Pesadelos” onde encontrou diver-
sos alunos, professores, pais desiludidos com a vida, mas através da arte do ensino
conseguiu pouco a pouco desenvolver-lhes a capacidade de sonhar e de construir
uma vida melhor.
Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes é constituído por diversas histórias, que estão
ligadas entre si, e se tivesse que escolher uma das histórias para abranger algum fami-
liar, amigo, professor, etc. escolheria “O cancro físico e o cancro emocional” porque
relata uma história que se passa na Austrália com uma jovem chamada Karten. Ela era
sociável, divertida, valorizava os seus cabelos longos e loiros e tinha um grande
sonho, o de ser médica pediatra, mas era indisciplinada, não estudava, não tinha gar-
ra, e assim só fazia com que os seus amigos não acreditassem que um dia ela poderia
vir a ser médica pediatra.
Karten vivia sem grandes problemas até que um dia, enquanto brincava ,sentiu ton-
turas e caía repetidamente durante uma semana. Após essa semana foi ao médico jun-
tamente com os seus pais e foi aí que ficou a saber que tinha o cancro. Durante uns
longos dias só queria chorar, porque o mundo tinha desabado à sua frente, toda a sua
alegria e os seus cabelos iam caindo com a dor.
Mais tarde, razoavelmente conformada com a sua doença, tomou a iniciativa de recu-
perar tudo o que perdera durante aqueles dias longos e entristecidos. Então começou
por falar com a sua amiga e dizer-lhe que ia à escola.
No dia seguinte quando se preparava para entrar na sala de aula viu todos os seus
amigos com o cabelo cortado para lhe demonstrarem que ela não estava sozinha
naquela batalha tão difícil e longa de se combater.
Depois de algum tempo Karten tornou-se médica pediatra , profissão que amava.
Andreia Afonso Carneiro
10º B
Página 6
EDIÇÃO 3 - JUNHO 2007
“ Under the skin we all look the same ”
Living in a multicultural city (Toronto/Canada), I had to get used to seeing all kinds of
people, with different races and different cultures. Everywhere I went and everywhere
I looked, I would see different people, seeming like I was in touch with all the countries
of the world; with different customs, beliefs and traditions.
Towards these differences, my opinions and reactions were always the same, re-
specting the phrase: “Do to others as you would like others to do to you ” . Meanwhile,
there were people who didn’t accept different races, only their own, causing many
cultural conflicts. There were many situations where there were even injuries and
deaths because of racist attitudes. And why? Aren’t we all the same, shouldn't we all
share the same rights?
Overall, racism was especially towards “colored” people, since most of them had
dangerous reputations, or because they were part of gangs, drug dealers, murderers,
etc. There were also situations, such as for example, a “ black and white ” couple,
where people would just stare and comment, or most commonly, where people would
judge others because of their looks.
Despite these types of racism, I especially witnessed the “shock” between cultures
and ethnic groups after September 11th . This tragedy caused a great impact in many
countries and in many ways, but especially in North America. After this date, many
people changed their attitudes and perspectives, becoming more judgmental towards
other people. Because of this, even students of the same race as Osama Bin Laden were
scared of going to school because they would probably be picked on or even beaten
(what as a matter of fact happened many times).
Although I am a non-racist person, even I noticed a little change in my opinion to-
wards this culture, but I know that ”we shouldn’t judge a book by its cover” . So, black
or white, Asian or American, under the different covers, we all look the same.
By: Bruna Santos n°4
11° A
D. Pedro et D. Inês da Castro
Inês de Castro est arrivée au Portugal en 1340, intégrée comme Dame de Compa-
gnie dans la Maison de « Constança », fille de João Manuel de Castille, un puissant no-
ble descendant de la maison royale de Castille, qui finira par se marier avec le prince
Pedro, héritier au trône portugais. Le prince est tombé amoureux d’Inês peu de temps
après, négligeant sa femme légitime, Constança et mettant en péril les relations fragi-
les avec Castille. Pour essayer de séparer Pedro et Inês, Constança l'invite comme
marraine de son premier fils, l’Enfant Luis, vu que, selon les lois de l’église catholique
de l’époque, une relation, entre l’un des parrains et l’un des parents du baptisé, était
considéré un inceste. L’enfant na pas vécu plus d'une année, se qui a fait augmenter la
méfiance de Constança envers Inês de Castro.
Son roman étant un adultère vécu au grand jour, le roi Afonso IV a fait exiler Inês
dans la frontière espagnole, en 1344. Cependant, la distance n'a pas éteint l’amour
entre les deux amants et, d’après la légende, ils continuaient à se correspondre avec
fréquence. Constança vivait de plus en plus angoissée et triste et finit par mourir d’un
accouchement. D. Pedro est devenu libre pour tomber dans les bras de Inês.
Afonso IV a essayé plusieurs fois d’organiser un troisième mariage pour son fils,
avec une princesse de sang royal, mais Pedro refuse de prendre une autre femme
qu'Inês. Le vieux Roi avait peur de l’influence de la famille d’Inês, les puissants Castro,
sur son fils et héritier, le fils de Pedro e Constança, Fernando qui était un enfant fragile,
qui grandissait dans l'insurance de survie par rapport à l’un des fils en bonne santé
d'Inês da Castro qui pourrait occuper le trône. La noblesse portugaise commençait
aussi à s’inquiéter avec la croissante influence de Castille sur le futur Roi.
Le roi Afonso IV à décider que la meilleure solution serait d’éliminer Inês. Après
quelques années dans le nord, Pedro et Inês sont revenus à Coimbra et se sont instal-
lés au « Paço de Santa Clara ».
Le 7 Janvier 1355, le Roi se soumet aux pressions de ses conseillers, et, profitant de
l’absence de Pedro dans une excursion de chasse, envoie Pêro Coelho , Álvaro Gon-
çalves tuer Inês.
La mort d’Inês a fait Pedro se révolter contre Afonso IV, qu'il responsabilisait de sa
mort, ce qui a provoqué une violente guerre civile. La Reine Beatriz est intervenue et
après des mois de lutte, la paix a été signée au mois d'août 1355.
Ana Rita, n.º24 e Diana Costa, nº 27
11ºA
(Continuação da página 2)
E as obras que enfeitam tuas cidades?
És composto por imponente construção,
Olhá-la dá-nos orgulho…
És tu Portugal, uma grande nação!
Por mares invadiste o Mundo,
Este Mundo que alargaste,
E teu nome gritaste aos povos,
E do teu povo te orgulhaste!
Teus antepassados me deixaram,
Doces sorvetes de cultura.
Conhecer tua juventude faz-me sentir,
Por ti, grande ternura!
Joana Inês Silva
9ºB
O DESPERTAR DA PORCA EDIÇÃO 3 - JUNHO 2007

Charadas ilustradas
Armindo vai nadar
Bernardo tem uma bicicleta
Cátia está a brincar Borboleta
Dário vê o pateta Recadeira
Eva vê televisão
Francisco vê o Ruca Borboleta Recadeira
Guilherme cai no chão Que andas naquela Oliveira
Helder usa peruca Voas, voas, ligeira
Pela nossa Sobreira
Cátia nº 7, Daniel nº 8, Pedro nº 19 Borboleta Recadeira
6ºB Que voas pela eira
Com asas de vela
Com a palavra azul, constrói o céu Naquela ribeira.
Com a palavra aroma, constrói o campo
Com palavras fofinhas, constrói um cãozinho Borboleta Recadeira
Reúne a palavra amarela com a palavra ácido e constrói um limão Que poisas na videira
Reúne a palavra transparente com a palavra salgado e constrói o mar Com as tuas cores
Reúne a palavra amarela com a palavra pequenina e constrói a areia E à tua maneira.

Borboleta Recadeira
Cátia nº 7, Pedro nº 19 Com ar de porreira
6ºB E de flor em flor
Cheiras aquela floreira.

Sabe como os animais se comportam na Natureza? Escola Eb1 de Sobreira

Turma I
 Os lobos fazem caretas para mostrarem uns aos outros que estão zangados, tristes
ou felizes!

 Quase todos os invertebrados são tão pequenos que só podem ver-se ao microscó-
Jardim de Infância de Fiolhoso
pio.
O que é um sonho?
 As araras- escarlantes distinguem-se facilmente umas das outras pelos diferentes
padrões das suas penas. “Um sonho é fechar os olhos de noite ou de tarde. Depois fecha-se os olhos para dor-
mir. Depois mostra coisas à nossa frente.
 Os seres humanos mais rápidos correm 100m em 10 segundos, e a chita em 3,6 Quando acordamos, não conseguimos ver as coisas”.
segundos! (Cláudia, 5 anos)

“E dormir na cama. Sonhar é imaginar coisas, onde nós estamos e depois que vamos
 As galinhas chinesas põem tantos ovos por ano, que davam para uma omeleta para
cada pessoa do mundo. para outro sítio e ficamos lá.
Quando acordamos não vemos nada”.
(Maurício, 5 anos)
 O galo-do-deserto ensopa-se num charco de água e depois regressa para junto dos
pintos, que bebem das suas penas.
O que é um herói?
 No Inverno, o pêlo da raposa do Árctico torna-se branca para ocultar a neve.
“É um homem que tem uma máscara e, que tem fato. Pode-se chamar como eles quise-
rem: Super-homem; Batman”.
Carlos Alfredo Borges
(Maurício, 5 anos)
EB1 de Murça n.º1, Turma F2 (3ºano)
“O herói salva os bebés quando estão em perigo e, mata os maus. E, também se pode
 Os lavradores do Sul da Europa usam porcos para procurarem cogumelos. chamar Super-herói e Homem-aranha”.
(Cristiano, 4 anos)
 Urso pardo.
Esta variedade de urso pardo habita nas Montanhas. Alimenta-se de plantas e ani- “Salva as pessoas e os bebés que estão em perigo e, voa”. (
mais. Cláudia, 5 anos)
Os ursos comem plantas, raízes de árvores e pequenos animais. Estão bem adapta-
dos à vida na floresta. “O herói vai salvar os filhos, porque alguém vai apanhá-los. Salva as mães e os pais”
(Sara, 4 anos)
 Alces.
Os alces são os maiores veados do mundo. Comem apenas plantas. “O herói é o boneco que os meninos e as meninas gostam”
(Cristiana, 5 anos)
 Íbis escarlate.
A íbis vive nas Caraíbas. Com o seu longo bico procura alimentos na lama mole. Quais os heróis que nós conhecemos?

 Colibri abelha. “Super-homem; Power Rangers; Super-mulher; Tartaruga Ninja; Super-herói; Batman”.
O pássaro mais pequeno do mundo vive em Cuba. O colibri/ abelha é do tamanho (grupo)
duma borboleta!
Qual o herói preferido e porquê?
 É nas Caraíbas que se verificam as tempestades mais perigosas do mundo, os tor-
nados. “Super-mulher, porque salva os filhos e, as pessoas adultas e, quando as casas estão a
arder”.
 O colibri /abelha é o único pássaro do mundo que voa para trás! (Cláudia 5, anos)

 Macaco vermelho. “O meu preferido é o Batman e, gosto muito dele porque tem uma máscara preta, um
Os gritos do macaco uivador/vermelho ecoam pela floresta. fato preto; uma capa preta. É todo preto.
Tem uma máscara que dá para ver só a boca, um bocado da cara, as bochechas e os
Carlos Morais olhos.
EB1 de Murça n.º1, Turma F2 (3ºano) Ele voa muito rápido e, também salva as pessoas muito rápido (...) ele chama os bom-
beiros e a polícia muito rápido (...).
 O tigre é um animal mamífero e carnívoro. Gosto dele. É bonito e muito rápido e, corre rápido.
 O Tigre come carne, e trepa as árvores. E amigos dos outros heróis e eles têm um piano que é, cada um salva uma casa.
 O Tigre nasce do ventre da mãe, ele é bom E, quando está o lume a arder, consegue passar. Ele põe as pessoas num sítio, onde os
caçador, adora proteger os seus filhotes. maus não sabem”.
 A sua pelagem é as riscas pretas e castanhas. (Maurício, 5 anos)
 Vive na selva e a várias espécies de tigres,
tigre dentes de sabre, tigre da índia e tigre “Gosto do Super-homem, porque voa; salva as casas e, ajuda as pessoas e, salva-as do
africano. fogo.
 Na sua caçada ele é esperto e muito rápido, é Gosto da roupa vermelha que ele tem e, a máscara nos olhos e no nariz”
um animal muito veloz. (Cristiana, 5 anos)
 O tigre é um animal muito bonito.
“O meu preferido ë o Power Rangers verde. Mata os maus e, pode ser um robot gran-
Daniela Alexandra de.
EB1 de Murça n.º1, Turma F2 (3ºano) Gosto mais do verde, porque sou do Sporting”.
(Cristiano, 4 anos)
(Continua na página 4)

Página 7
O DESPERTAR DA PORCA EDIÇÃO 3 - JUNHO 2007

Continuação da página 1 Cátia 6ºB

Jornadas culturais - Vivências Medievais Jornadas culturais – Sala das Línguas

Nos dias 31 de Maio e 1 de Junho a nossa No dia 31 de Maio e 1 de Junho realizaram-se na nossa escola várias actividades,
escola proporcionou a toda a comunidade desde exposições, conferências e o tão desejado dia das línguas. Esta actividade, já
escolar dois dias diferentes. Professores, alu- realizada em anos anteriores, teve uma grande adesão por parte de alunos, professo-
nos e funcionários trabalharam para que várias res e funcionários, pois os professores de Português, Francês e Inglês apresentaram,
actividades culturais fossem levadas a cabo: as mais uma vez, as delícias da gastronomia francesa, inglesa e portuguesa.
“Vivências Medievais”levaram-nos a um outro Enquanto os professores preparavam, ain-
tempo, onde pudemos reconstituir a época da, a sala onde esta actividade decorreu, os
medieval pelo vestuário dos seus grupos alunos faziam filas cá fora ansiosos pela aber-
sociais (rei, clero, nobreza e povo). Assistimos tura das portas.
e participámos numa dança medieval e ouvi- No “cantinho francês” havia todo o tipo de
mos música da época. Ainda observámos pastelaria desde “croissants”, “pain au cho-
alguns produtos da época, como plantas medi- colat”,”crêpes” e a deliciosa” tarte aux pom-
cinais, doçaria tradicional, frutos secos que faziam parte da alimentação, não faltando a mes”, não podendo também faltar o queijo.
olaria e tecelagem actividades próprias da época retratada. Do outro lado, encontrámos o chá inglês e
Esteve também aberta uma sala com exposição de trabalhos de os famosos Hot dogs (cachoros quentes).
História e Geografia, realizados por todos nós, sendo interessan- De verde e vermelho, lá estava o nosso
te vermos os nossos próprios trabalhos expostos e apreciados. “Portugalinho” com os seus pasteis de nata, o
Gostámos muito desta actividade e de, nela, termos participado folar, pão-de-ló, …
directamente, ao pesquisarmos e encarnarmos, pelo vestuário, O mês de Junho começou, o baile animou! Na
duas princesas medievais. nossa escola, entrámos em Junho da melhor
Outra actividade realizada durante as Jornadas Culturais foi “Chá Com Livros”, que forma. De manhã com actividades desportivas,
proporcionou um momento agradável, a quem assistiu e participou com a apresenta- à tarde com os nossos professores, José Morais
ção de um livro. e José Carlos Lousa a cantar e todos a dançar!
Estávamos nervosos, mas somos de opinião que deveria repetir-se ao longo do ano
lectivo, para que todos se fossem apercebendo da importância da leitura.
No final alunos e professores lancharam chá com bolinhos! Andreia Sofia, n.º3
7ºB
Cláudia Gonçalves, nº20 e Paula Teixeira, nº14
7ºC

A História do Dicionário encontrar a letra inicial da palavra e depois as duas letras seguin-
tes, a palavra aparece rapidamente. Na sala de aula, a minha pro-
fessora coloca palavras no quadro para nós procurarmos no dicio-
Um dia a minha professora pediu um dicionário para usarmos
nário. Na minha turma, os meus colegas têm dicionários diferen-
na aula.
tes: uns têm a letra mais pequena, outros até têm dicionários de
Os meus pais procuraram, procuraram, mas nada, nunca mais
Inglês. Todos nós gostamos muito de procurar palavras novas no
encontrávamos um dicionário à venda. Que seca, nunca mais
dicionário.
tinha um dicionário!...
Os dicionários são importantes porque solucionam as nossas
No dia Mundial do Livro os meus pais foram a Mirandela e
dúvidas sobre o significado das palavras que nós não conhece-
fizeram-me uma surpresa!... Compraram-me um dicionário!...
mos. Já agora, queres saber o que significa dicionário? O meu
Era um dicionário muito jeitoso: era grande, resistente, tinha o
dicionário diz «livro que explica o significado das palavras de
alfabeto na beira de todas as páginas, era ilustrado, a letra não
uma língua ou de uma ciência».
era muito pequena, tinha gramática e verbos, tinha mais de
doze mil palavras em quatrocentas e dezasseis páginas.
Diogo Sampaio Nascimento
Os dicionários usam-se para procurarmos palavras difíceis e
EB1 nº 2 de Murça
complicadas de entender. Para procurar as palavras devemos ir
Turma G2