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BRASIL, 03 DE ABRIL DE 2009

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Crianças no alvo

Susy Laguárdia
Repórter

Apesar da grande preocupação dos pais cujos filhos utilizam a Internet ser a pedofilia ou qualquer tipo
violência moral ou sexual, o consumismo surge como outro problema grave, segundo alertas de especialistas e
comportamento na Web ou em infância e juventude. O Código de Defesa do Consumidor, leis que regulamenta
o consumo e de proteção de crianças e adolescentes apontam como ilegal o uso de sites ou jogos voltados pa
menores de 12 anos para veicular propaganda e estimular vendas.
Segundo o professor Alexandre Ichiro Hashimoto, coordenador do Curso de Sistemas de Informação d
Faculdades Integradas Rio Branco (SP), sites como o Second Life, ou Penguin (Disney), mesmo sendo gratuit
induzem crianças e adolescentes a consumirem créditos. “No Pinguim, a criança pode jogar sem pagar, mas pa
vencer ela precisa de certos poderes que apenas quem assina a revista consegue ter”, exemplifica.
Caso o site não tenha especificado em um lugar visível a faixa etária destinada, a empresa, se for denunciad
pode sofrer penalidades como adequação às normas brasileiras ou mesmo multa, explica a coordenadora Ge
do Projeto Criança e Consumo do Instituto Alana, Isabella Henriques.
Ela reforça que os pais devem ficar de olho nos sites visitados pelas crianças e, se sentirem que há um tipo
propaganda abusiva, podem denunciá-lo aos órgãos competentes. Um dos endereços na Web que recebe
denúncias desse tipo é o www.criancaeconsumo.org.br.
“Nenhum tipo de jogo para menores de 12 anos pode estar atrelado a publicidade”, orienta Isabella Henriques.
Um agravante é quando essa publicidade se refere à algum tipo de alimento, pois, além de estimular o consum
excessivo também vai contra as medidas de controle à obesidade infantil.
Isabella alerta que todos os sites destinados ao público infanto-juvenil deveriam colocar na página principa
faixa etária indicada para que os pais pudessem ver e autorizar ou não a navegação pelos filhos.
Não existem dados sobre o número de sites que não respeitam as normas brasileiras, mas o Instituto Alana, q
tem dois anos de funcionamento, recebe em média 20 denúncias por mês. “Não sei precisar exatamente
quanto, mas tivemos um aumento dessas reclamações”, afirma a coordenadora.
O aumento do consumo no ciberespaço pode trazer outros sérios problemas para a família. As crianças que
sabem identificar documentos e cartões de crédito dos pais conseguem efetuar compras pela Internet se
autorização dos adultos.
Em jogos em que é preciso comprar crédito, muitas vezes o valor é baixo e os pais que não confere

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