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MATERIAIS DE

CONSTRUÇÃO CIVIL I

AGLOMERANTES
AGLOMERANTES

São materiais que entram na composição


das pastas, argamassas e concretos. Sob a
forma de pasta têm a propriedade de se
solidificar e endurecer com o passar do
tempo.
CLASSIFICAÇÃO GERAL

 AÉREOS

 HIDRÁULICOS
CLASSIFICAÇÃO GERAL
 Aéreos
São aqueles que conservam suas
propriedades somente em presença do ar.

 Depois de endurecidos, não resistem bem


quando imersos na água. Devem ser usados
apenas em contato com o ar.

Ex: cal aérea e gesso


CLASSIFICAÇÃO GERAL
 Hidráulicos
São aqueles que conservam suas proprie-
dades em presença do ar e da água. Tem
maior resistência mecânica que os aéreos e
são muito mais usados na construção civil.

 Depois de endurecidos, resistem bem a


Ex: cal hidráulica, cimento
TEMPO DE PEGA
 Pega -período inicial de solidificação pasta
 Inicio de pega –Momento que a pasta
começa a endurecer

 Fim de pega -Momento que a pasta já está


completamente sólida

 Endurecimento –Período de tempo em que


o material ganha resistência, mesmo após o
final de pega.
TEMPO DE PEGA

O concreto ou argamassa deve estar aplicado e


adensado dentro das formas antes do início da pega
CLASSIFICAÇÃO (QUIMICAMENTE ATIVOS):

 Simples
 Compostos
 Com adições
EXEMPLOS

 CAL
 CAL HIDRÁULICA
 GESSO
 CIMENTO
CAL
Aglomerantes
CAL

É um aglomerante simples resultante da calci-


nação de rochas calcárias, chamado “cal viva”.
Cal
HISTÓRIA

A cal é um produto de grande versatili-


dade, presente em uma infinidade de as-
pectos da vida moderna, proporcionando
incontáveis benefícios ao homem desde a
Antigüidade.
Cal
CARACTERÍSTICAS
 Matéria-prima  calcário;
 Estrutura porosa;
 Dimensões de 10 a 20cm (grãos);
 Aglomerante quimicamente ativo, aéreo;
 Material pulverulento (cor branca);
 Utilização sob forma de pasta ou argamassa.
Cal
OBTENÇÃO
 Calcinação (cal virgem)
Processo onde o calcário, depois de extraído,
selecionado e moído, é submetido a elevadas
temperaturas em fornos industriais.
OBTENÇÃO

CALCINAÇÃO
Cal
OBTENÇÃO
 Extinção (cal extinta, hidratada ou aérea)
É a hidratação da cal.
Consiste em adicionar água à cal viva formando:
 cal extinta (realizada no canteiro de obras)
 cal hidratada (processada em fábrica)

CaO + H2O  Ca(OH)2


(cal virgem) (água) (cal hidratada)
OBTENÇÃO

EXTINÇÃO DA CAL
OBTENÇÃO CAL

cal + água + areia = argamassa


PRODUTOS
RESERVAS - BRASIL
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
HIDRATAÇÃO
CAL
Cal
PROPRIEDADES
 Plasticidade: é a maior ou menor facilidade de aplicação
da argamassa como revestimento.

 Retração: a carbonatação do hidróxido de cálcio realiza-


se com perdas de volume, podendo ocorrer retração, sur-
gindo trincas no revestimento.

 Rendimento: presença de impurezas, supercozimento ou


subcozimento têm influencia no rendimento.

 Endurecimento: é necessária a absorção de CO2 do ar


para o endurecimento da cal aérea, este endurecimento é
muito lento. Em argamassas de cal e areia, este endureci-
mento também se dá pela reação com a sílica (encontrada
na areia).
Cal
VANTAGENS
 No estado fresco, propicia maior plasticidade à argamassa, permi-
tindo melhor trabalhabilidade e maior produtividade na execução
do revestimento;
 No estado endurecido, apresenta capacidade de absorver defor-
mações;
 Possibilita a diminuição da retração gerando menor variação di-
mensional;
 Não permite a sucção excessiva de água pela alvenaria;
 Evita fissuras ocorridas no endurecimento, no caso de argamassa
mista;
 Grande durabilidade e ótimo desempenho;
 Obtenção de argamassas de assentamento e revestimento como
plastificante, retentora de água e de incorporação de agregados.
Cal
APLICAÇÕES

 Obtenção de argamassas de assentamento e


revestimento;

 Além da construção civil, é utilizada no trata-


mento de água, misturas asfálticas, fabricação
blocos construtivos, tintas, papéis, produtos
farmacêuticos, alimentícios, biogás...
CAL HIDRÁULICA
Aglomerantes
CAL HIDRÁULICA

É um aglomerante composto resultante


calcinação de rochas calcárias, que natural ou
artificialmente contenham materiais argilosos.
Cal Hidráulica
OBTENÇÃO
 Calcinação
Processo onde o calcário, depois de extraído,
selecionado e moído, é submetido a elevadas
temperaturas em fornos industriais.

Calcários argilosos + Calor  Cal Hidráulica

Ca(OH)2 + Silicatos e Aluminatos de Cálcio


Cal Hidráulica
PROPRIEDADES
 Pega: não é apropriado para construções sob a
água, por sua pega ser muito lenta.
 Elasticidade: é rígida.
 Resistência: produz uma resistência intermediá-
ria entre a cal e o cimento.
 Endurecimento: endurece sob a água, mas pode
sofrer endurecimento também pela carbonatação,
devido a quantidade de hidróxido de cálcio.
GESSO
Aglomerantes
GESSO

É um aglomerante simples resultante da


desidratação total ou parcial da gipsita.
Gesso
HISTÓRIA

O gesso é conhecido a mais de 9.000 anos. É


um dos mais antigos materiais de construção
fabricados pelo homem, assim como a cal.
Gesso
CARACTERÍSTICAS
 Matéria-prima  gipsita;
 Forma de pó branco;
 Aglomerante aéreo;
 Muito usado na Europa e EUA, como argamassa;
 No Brasil, é mais utilizado na ornamentação.
Gesso
OBTENÇÃO
 Calcinação (desidratação)
Processo onde a gipsita, depois de extraída,
selecionada e esmagada, é submetida a elevadas
temperaturas em fornos industriais.

CaSO4 . H2O + Calor  CaSO4 . ½ H2O + H2O


Gesso
CLASSIFICAÇÃO

Classificam-se de acordo com as temperaturas e


pressões utilizadas no cozimento:

 Entre 100°C e 180°C – semi-hidratos;


 Entre 100°C e 300°C – sulfato-anido solúvel;
 Superior a 300°C – sulfato-anido insolúvel.
TRANSFORMAÇÃO
Gesso
PROPRIEDADES
 Pega: é misturado com água e começa a endurecer.
A velocidade depende:
 temperatura e tempo de calcinação
 espessura
 quantidade de água de amassamento
 presença de impurezas ou aditivos

 Resistência mecânica: atinge resistências de 0,7 a


3,5 MPa e à compressão entre 5 e 15 MPa;
 Aderência: adere bem ao tijolo, pedra e ferro e adere
mal à madeira;
 Isolamento: é isolante térmico, acústico e é resisten-
te ao fogo.
PROPRIEDADES

estado pastoso estado semi-sólido estado sólido


consistência consistência crescente resistência crescente
constante

estado fresco pega endurecimento


PROPRIEDADES
Gesso
VANTAGENS
 Seca em pouco tempo;
 Equilibra a umidade do ar em áreas fechadas, devido à facilidade
de absorver água;
 É usado também para fundir molduras, na modelagem e fixação de
placas para forro;
 Possui bom isolamento térmico e acústico;
 Possui fácil modelagem;
 Não é inflamável;
 Possui rigidez adequada à exigida para revestimentos internos;
 Relativamente resistente;
 Resulta em superfícies lisas e de fino acabamento.
Gesso
EXTRAÇÃO DA GIPSITA
Gesso
BENEFICIAMENTO
Gesso
BENEFICIAMENTO
Gesso
RESERVAS - BRASIL
Gesso
APLICAÇÕES
 É usado especialmente em revestimentos de pa-
redes e forros;
 Decorações de interiores;
 Utilizado na fabricação de ornamentos e painéis
de paredes;
 Como chapas de gesso acartonado (compostas
basicamente por duas folhas de papel recheadas
de gesso).
Cal Hidráulica
CARACTERÍSTICAS

 Matéria-prima  calcário c/ materiais argilosos;


 Material pulverulento (cor branca);
 Utilização sob forma de pasta ou argamassa.
ARGAMASSAS
ARGAMASSAS

É a mistura constituída de um ou mais aglomerantes,


agregados miúdo e água. Podendo ser adicionados
outros produtos com a finalidade de determinar certas
propriedades.
CARACTERÍSTICAS
 A mistura de cimento, areia e água é a base da massa
usada na construção de casas e prédios;

 A argamassa, assim como o concreto, é mole nas primeiras


horas, e endurece com o tempo, ganhando elevada
resistência e durabilidade;

 Depois de seca une definitivamente tijolos, blocos, pisos...

 Usada para impermeabilizar superfícies, regularizar


paredes, pisos , tetos e dar acabamento às superfícies.
CLASSIFICAÇÃO

 Argamassas para assentamento

 Argamassas para revestimento


CLASSIFICAÇÃO
Classificam-se também em:

 AC-I (interior)
 AC-II (exterior)
 AC- III (alta resistência)
 AC-III-E (especial)
Argamassas para assentamento
Argamassa de junta
Usada p/ unir blocos ou tijolos das alvenarias e
colocação de azulejos, pisos, porcelanatos e
cerâmicas.
Assentamento
Assentamento
Argamassas para revestimento

Argamassa de aderência (chapisco)


Aumenta as condições de aspereza de superfícies
muito finas.
Argamassa de Regularização (emboço)
Regulariza superfícies, evitando infiltração e
penetração de água sem impedir ação capilar
(transporta a umidade do interior para o exterior).
Argamassa de acabamento (reboco)
Tem a finalidade de servir de acabamento ou suporte
para pintura, devendo ser perfeitamente regular.
Argamassas para revestimento
Revestimento
Outras classificações
 AC-I (interior): Indicada para revestimentos internos, com
exceção de saunas, churrasqueiras e estufas.

 AC-II (exterior): Indicada revestimentos de pisos e paredes


externas como da ação de cargas decorrentes do movimento de
pedestres e máquinas.

 AC-III (alta resistência): Indicada para pisos e paredes externos


com elevadas tensões de cisalhamento e para fachadas não estejam
submetidas à insolação direta, saunas e piscinas.

 ACIII-E (especial): Indicada para ambientes externos muito


ventilados e que estejam submetidos à insolação direta.
ARGAMASSAS DE USOS
ESPECÍFICOS
 Pedra firme – indicada para assentamento de peças 40x40 cm da
pedra, pode ser usada em sauna úmida, piso aquecido e áreas de
grande circulação;
 Juntaplus piscina – indicada para revestimento cerâmico em
piscina;
 Sobre gess0 – indicada para assentamento cerâmico sobre gesso
acartonado;
 Piso sobre piso – indicada para aplicação de revestimento
cerâmico sobre outro existente;
 Alta velocidade – indicada para reparos e fixações que ne-
cessitem de endurecimento rápido (cerca de 90min., e cura de 8
dias);
ARGAMASSAS DE USOS
ESPECÍFICOS
 Textura – indicada para acabamento de paredes (decorativa
pigmentada);
 Dois em um – indicada para áreas externas, pisos, paredes e
fachadas (realiza assentamento e rejunte ao mesmo tempo);
 Argamassa impermeável – indicada para aplicação sobre gesso
ou pintura, ajuda a eliminar a umidade do ambiente;
 Alto tráfego – indicada para áreas de grande circulação de pessoas
(secagem rápida – após 3h, local pode ser liberado para uso);
 Blocos – indicada para assentamento de blocos de concreto e
tijolos comuns, alvenaria estrutural e revestimento de paredes;
PROPRIEDADES

Resistência mecânica
Impermeabilidade
Aderência
Constância de volume
Durabilidade
Flexibilidade
FLEXIBILIDADE

 A flexibilidade dos revestimentos, depois de endurecidos, é umas


das propriedades mais importantes para eliminar problemas
futuros.

 Para aumentar a plasticidade é adicionado um quarto


componente à mistura, como: cal, barro, aditivos...

 Tanto a cal quanto os aditivos, além de conferir mais


deformabilidade, melhoram a trabalhabilidade da argamassa no
estado fresco.
TEMPERATURA
 Quanto mais quente, mais rápido a massa vai endurecer;
 Quanto mais rápido a massa endurece, menos tempo útil
se tem para aplicá-la e maior perigo da massa secar;
 Temperatura da massa não deve ultrapassar 30°C;
 Fatores que influenciam a temperatura:
 Areia quente
 Água aquecida pelo sol
 Sacos de cimento estocados ao ar livre, em pleno sol
 Masseio quente
 Massa exposta ao sol
COMPONENTES DAS
ARGAMASSAS
 Água
 Cimento
 Agregado miúdo
 Aditivos

água + cimento + areia + aditivos = argamassa


MISTURA DA ARGAMASSA
 A qualidade das argamassas depende das
características dos componentes, do preparo
correto e do manuseio adequado.
 A mistura da argamassa no local da obra pode ser
feita manualmente ou em betoneira.
Existem também argamassas prontas, para assentamento,
revestimento e rejuntamento. Essas argamassas vêm
embaladas em sacos e devem ser misturadas com água na
quantidade recomendada na embalagem.
ÁGUA DE AMASSAMENTO
É importante que a quantidade de água da mistura esteja correta.
Tanto o excesso como a falta são prejudiciais ao concreto.
ÁGUA DE AMASSAMENTO
 A água utilizada para o amassamento dos aglomerantes deve
corresponder a certas qualidades químicas, não pode conter
impurezas a fim de que garantam a homogeneidade da mistura;

 A qualidade dos concretos e argamassas depende


indiretamente da dosagem, e está ligada diretamente ao fator
água/cimento;

 A quantidade de água necessária à mistura nos traços de


concretos e argamassas depende da umidade natural contida na
areia e por isso se faz necessário o ajuste experimental até a
obtenção da quantidade de água ideal para o traço.
APLICAÇÃO ARGAMASSA
APLICAÇÕES TRAÇOS
GRUPO SUBDIVISÃO CIMENTO CAL AREIA CATEGORIA
PORTLAND HIDRATADA AREIA
esp. 1 tijolo – 22cm 1 1,5 6 grossa comum
Alvenaria de tijolos esp. ½ tijolo – 11cm 1 2 8 grossa lavada
maciços esp. ¼ tijolo – 6cm 1 2 8 grossa lavada
Alvenaria de tijolos esp. 1 tijolo - 22cm 1 1 6 grossa lavada
laminados esp. ½ tijolo - 11cm 1 1 5 grossa lavada
(maciço ou 21 furos)

Alvenaria de tijolos de a chato 1 1,5 6 grossa comum


6 furos a espelho 1 2 8 grossa lavada
Alvenaria de blocos esp. 20cm 1 0,5 8 grossa lavada
de concreto para esp. 15cm 1 0,5 8 grossa lavada
vedação esp. 10cm 1 0,5 6 grossa lavada
APLICAÇÃO ARGAMASSA
APLICAÇÕES TRAÇOS
GRUPO SUBDIVISÃO CIMENTO CAL AREIA CATEGORIA
PORTLAND HIDRATADA AREIA
Alvenaria de blocos esp. 20cm 1 0,25 3 grossa lavada
de concreto esp. 15cm 1 0,25 3 grossa lavada
autoportantes
Alvenaria de blocos de 1 0,5 5 média lavada
vidro
Alvenaria de pedras 1 4 grossa comum
irregulares
Alvenaria de elementos esp. 6cm 1 3 média lavada
vazados em concreto
interno - cerâmicas 1 1 5 média lavada
Assentamento de externo - cerâmicas 1 0,5 5 média lavada
revestimentos peitoris, soleiras e 1 4 média lavada
capeamentos
sobre alvenaria 1 4 grossa lavada
Chapisco sobre concretos e 1 3 grossa lavada
tetos
APLICAÇÃO ARGAMASSA
APLICAÇÕES TRAÇOS
GRUPO SUBDIVISÃO CIMENTO CAL AREIA CATEGORIA
PORTLAND HIDRATADA AREIA
interno, base p/ reboco 1 4 média lavada
Emboço interno, base p/ cerâmica 1 1,25 5 média lavada
interno, p/ tetos 1 2 9 média lavada
externo, base p/ reboco 1 2 9 média lavada
externo, base p/ cerâmica 1 2 8 média lavada
base reguladora para 1 5 grossa lavada
Pisos cerâmicas
base reguladora p/ tacos 1 4 grossa lavada
colocação de cerâmicas 1 0,5 5 média lavada
colocação de tacos 1 4 média lavada
cimentados alisados 1 3 fina lavada
interno, base p/ pintura 1 4 fina lavada
Emboço externo, base p/ pintura 1 3 fina lavada
barra lisa 1 1,5 fina lavada
interno, p/ tetos, base p/ 1 2 fina lavada
pintura
CIMENTO
PORTLAND
CIMENTO PORTLAND

É um material aglomerante, tem a capacidade


de unir minerais formando uma massa compac-
ta. Reage quimicamente com a água formando
uma massa plástica, moldável, que endurece
com o tempo, adquirindo altas resistências.
Cimento Portland
HISTÓRIA
 Na arquitetura monumental do Egito Antigo usava-se
uma mistura de gesso calcinado que, de certa forma, é
a origem do cimento.
 Em 1758, descobre-se um produto de alta resistência,
por meio da calcinação de calcários moles e argilosos.
 Em 1918, obtêm-se os mesmos resultados, pela
mistura de componentes argilosos e calcários.
 Em 1924, o inglês Joseph Aspdin patenteia o "Cimento
Portland", que recebe este nome por apresentar cor e
propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às
das rochas da ilha britânica de Portland.
Cimento Portland
CARACTERÍSTICAS
 Matéria-prima  calcário, argila e gesso (silicatos
e aluminatos de cálcio);
 Pó fino, com propriedades aglomerantes, agluti-
nantes ou ligantes, que endurece sob a ação de
água.
Cimento Portland
OBTENÇÃO
Clínquer
A cal e a argila são misturadas, formando uma
pasta. Com o aquecimento, há evaporação da
água e começam reações químicas, tornando-
se uma pasta que quando resfriada, cristaliza-se
formando pedrinhas chamadas de clínquer.
Cimento Portland
OBTENÇÃO
Cimento Portland
FABRICAÇÃO
 Extração da matéria-prima
 Britagem
 Moedura e mistura
Via úmida
Via seca
 Queima
 Moedura do clínquer
 Expedição
Cimento Portland
FABRICAÇÃO
 Extração da matéria-prima
Cimento Portland
FABRICAÇÃO
 Extração da matéria-prima
Cimento Portland
FABRICAÇÃO
 Extração da matéria-prima
Cimento Portland
FABRICAÇÃO
 Extração da matéria-prima
Cimento Portland
FABRICAÇÃO
 Britagem
Cimento Portland
FABRICAÇÃO
 Moedura e mistura

Via úmida (mais caro, melhor qualidade e controle de


poluição)
o calcário é britado, moído e misturado a argila
é colocado em silos de homogeneização e
armazenamento

Via seca
o calcário é britado, misturado e secado
é dosado, moído conduzidos à silos de homogenei-
zação para estocagem, onde pode haver correções
de sua composição
Cimento Portland
FABRICAÇÃO
 Queima
A mistura é aquecida (4 horas) até transformar o
pó num líquido pastoso. O clínquer saído do
forno passa por um resfriador para reduzir a sua
temperatura (50 e 70C).
Cimento Portland
FABRICAÇÃO
 Moedura do clínquer
Após o resfriamento, o material é transportado
e estocado em depósitos onde, antes da moa-
gem, é adicionado gesso.
Cimento Portland
FABRICAÇÃO
 Expedição
Cimento Portland
PROPRIEDADES
Pega e endurecimento: quanto mais fino o cimento,
menor será o tempo de pega. Esse tempo depende das
características físico-químicas, qualidade, quantidade e
temperatura.
 rápida menos de 30 min.
 semi-rápida de 30 a 60 min.
 normal mais de 60 min.

Resistência mecânica: é a propriedade mais indicada


para objetivos estruturais. Depende:
 Composição química do cimento;
 Grau de adensamento;
 Coesão dos materiais;
 Quantidade dos materiais.
Cimento Portland
CLASSIFICAÇÃO
Dentro do mercado nacional brasileiro, o Cimento mais utilizado na
construção de casas em geral é do tipo Portland. Segue abaixo uma
relação dos tipos de Cimento Portland:

CP I - Cimento Portland comum


CP I-S - Cimento Portland comum com adição
CP II-E - Cimento Portland composto com escória de alto-forno
CP II-Z - Cimento Portland composto com pozolana
CP II-F - Cimento Portland composto com fíler
CP III - Cimento Portland de alto-forno
CP IV - Cimento Portland pozolânico
CP V-ARI - Cimento Portland alta resistência inicial
CP V-ARI RS - Cimento Portland de alta resistência inicial resistente a
sulfatos
O que significam as siglas do tipo de cimento?

 Os diferentes tipos de cimentos normalizados são


designados pela sigla e pela classe de resistência.
A sigla corresponde ao prefixo CP acrescido de
algarismos romanos I a V, sendo as classes de
resistências indicadas pelos números 25, 32 e 40.

 Estas apontam os valores mínimos de resistência à


compressão (expressos em megapascal. - MPa),
garantidos pelos fabricantes, após 28 dias de cura.
Cimento Portland
CLASSIFICAÇÃO
Portland Comum (CP I):

• É puro, sem nenhuma modificação.


• Tem custo alto e menos resistência.
• A produção é praticamente toda dirigida à indústria
para o uso em construções de concreto em geral
quando não há exposição a sulfatos do solo ou de
águas subterrâneas.
Cimento Portland
CLASSIFICAÇÃO
Portland Composto (CP II):

• Aplicado em todas as fases da construção, disponível


com três diferentes adições:

CP II – Z:
Com material pozolânico. Ideal para obras subterrâneas,
principalmente com presença de água, até marítima.
Cimento Portland
CLASSIFICAÇÃO
Portland Composto (CP II):

 CP II – E:
 Vem com escória de alto forno, gera pouco calor de
hidratação.
 Ideal para estruturas que exijam um desprendimento
de calor
 moderadamente lento.
Cimento Portland
CLASSIFICAÇÃO
CP II – F:
Leva material carbonático, ótimo para pisos e tijolos de
solocimento.

Portland de Alto-Forno (CP III):


• Feito de escória da indústria do aço, é menos poroso
e mais durável.
• Maior impermeabilidade e durabilidade;
• Recomendado para obras de grande porte e
agressividade
Cimento Portland
CLASSIFICAÇÃO
Portland Pozolânico (CP IV):

• Acrescido de pozolanas
• É pouco poroso.
• Resistente à água do mar e aos esgotos.
• A cura mais lenta o torna adequado a
grandes volumes de concreto
Cimento Portland
CLASSIFICAÇÃO
Portland de Alta Resistência Inicial (CP V - ARI):

• Não contém adições e a moagem é mais fina que os


outros tipos de cimento portland;
• Tem resistência alta nos primeiros dias;
• Como endurece rápido, pode trincar se o concreto
sofrer resfriamento brusco.
Cimento Portland
CLASSIFICAÇÃO
RS – Cimento Portland Resistente a Sulfatos

Como o próprio nome diz, são resistentes aos meios


agressivos sulfatados, tais como os encontrados nas
redes de esgotos domésticos ou industriais, na água
do mar e em alguns tipos de solos
Cimento Portland
CLASSIFICAÇÃO
CPB – Cimento Portland Branco

Há dois subtipos: estrutural, quando se quer


ressaltar a arquitetura, porque ele não fica cinza e
o não estrutural, que a gente usa para rejuntar
azulejos.

Jamais use em concreto estrutural, pois esse tipo


não possui resistência adequada para esse fim.
Cimento Portland
VANTAGENS
 Grande versatilidade de emprego e notáveis
qualidades de adaptação a novos produtos e
métodos construtivos;
 Elevada resistência mecânica.
DICAS
DICAS
Cimento Portland
APLICAÇÕES

Utilizada nos serviços de concreto aparente,


pré-fabricados e pisos de alta resistência.
Casa construída com placas cimentícias
Empreendimento com acabamento de placas
cimenticias imitando madeira
Materiais de Construção Civil I

Faculdade Pitágoras
Curso de Engenharia Civil
Disciplina de Materiais de Construção Civil I
Aglomerantes – Cal , Gesso

Prof. Msc. Antonio Carlos Leite Barbosa

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