Você está na página 1de 2

Relato Autobiogr aco

L ngua Portuguesa I Francisco Pinheiro Neto Publicidade e Propaganda 2013.2 7 de agosto de 2013

Me chamo Francisco Pinheiro Neto, me chamam Chiquito. Nasci e me criei em uma fam lia de classe m edia baixa e acredito que por isso n ao tive acesso ` a educa c ao de qualidade no ensino fundamental. Relapso com os deveres escolares - falha tamb em comentida por institui c oes de ensino estadual normalmente - tive diculdade para aprender a ler e s o conseguia entender corretamente o que me diziam os textos no 5o ano do ensino fundamental ou quando minha m ae estava ao meu lado com uma sand alia na m ao (senti na pele o dito popular escreveu n ao leu, o pau comeu ). Ao ingressar em escola particular durante o 6o ano, me senti obrigado a praticar o exerc cio da leitura para obter exito em todas as disciplinas. Estudar em casa, sem o aux lio do professor, requeria bastante dom nio sobre a leitura e escrita. Esse foi o marco inicial da leitura e escrita na minha vida social/acad emica. Tamb em no in cio da pr atica da leitura de livros did aticos para tirar boas notas veio a curiosidade de conhecer outros livros (` as vezes obrigado para melhorar a pontua c ao na disciplina de l ngua portuguesa). N ao escolhi um g enero espec co para me interessar por algum livro, muitas vezes a capa era atraente para mim, outras a sinopse do livro conseguia fazer com que quisesse entrar no mundo escrito nele. Junto com as hist orias in editas vinha a admira c ao pela escrita, que mesmo sendo feita em diferentes epocas ainda consegue mudar/acrescentar algo nas pessoas - fato bastante comum sempre que leio algo novo. Essa consequ encia da leitura faz com que eu sinta vontade de escrever e, embora alguns acreditem que somos s o uma enciclop edia, me faz crer que tamb em somos um pouco a metamorfose ambulante consagrada por Raul Seixas. Mesmo com esse desejo, durante toda a minha vida nunca escrevi mais que recados em guardanapos - trechos de m usicas muitas vezes - e algumas cartinhas rom anticas para os meus amores na inf ancia. Mas a ideia de escrever textos futuramente e bem forte em mim, talvez livro(s). Na verdade j a escrevi algumas p aginas em minha mente, que foram esquecidas ap os o sono chegar e me fazer dormir. Para manter e p or em pr atica essa vontade devo aprender mais sobre o nosso idioma, tanto para saber como quero e tamb em como devo me expressar. Hoje estudo l ngua portuguesa por prazer e n ao por obriga c ao como era no in cio (minha m ae n ao acreditaria se ouvisse isso h a alguns anos). Espero que esse relato autobigr aco seja o primeiro de muitos textos a serem escritos por mim.

Você também pode gostar