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Hardware  
 
Neste tópico desenvolveremos três itens relacionados com o hardware: 
 
•  Desenho e pinturas digitais / Mesa digitalizadora 
•  Scanner 
•  Câmara fotográfica digital  
 
Desenho e pinturas digitais / Mesa digitalizadora 
 
Uma  mesa  digital  é  um  dispositivo  periférico  de  computador  que  permite  a  alguém 
desenhar imagens directamente no computador, geralmente através de um software 
de tratamento de imagem. Tabletes gráficas consistem de uma superfície plana sobre 
a qual o utilizador pode "desenhar" uma imagem usando um dispositivo semelhante a 
uma  caneta,  denominado  "stylus".  A  imagem  geralmente  não  aparece  na  tablete 
propriamente dito, mas é exibida na tela do computador. 
 
É  interessante  notar  que  o  "stylus",  como  tecnologia,  foi  originalmente  desenvolvido 
como  parte  do  aparato  electrónico,  mas  posteriormente,  ele  passou  apenas  a 
desempenhar o papel de um "ponteiro" macio, porém preciso, que não danificasse a 
superfície da tablete ao "desenhar". 
 
Tabletes gráficas não devem ser confundidas com o Tablet PC. 
 
Histórico 
 
Os  primeiros  tabletes  gráficos,  denominados  spark  ou  tablete  acústico,  usavam  um 
stylus  que  gerava  estalidos  com  uma  vela  de  ignição.  Os  estalidos  eram  então 
triangulados  por  uma  série  de  microfones  que  localizavam  a  caneta  no  espaço.  O 
sistema era bastante complexo e caro, e os sensores eram suscetíveis a interferências 
e ruídos externos. 
 
O  primeira  tablete  gráfico  a  lembrar  os  dispositivos  contemporâneos  foi  o  Tablete 
RAND, também conhecido por Grafacon (de Graphic Converter ou Conversor Gráfico), 
apresentado em 1964. O Tablete RAND utilizava uma reticula de fios sob a superfície 
da  cobertura  do  dispositivo,  que  codificavam  coordenadas  horizontais  e  verticais  em 
sinais  magnéticos.  O  stylus  recebia  o  sinal  magnético,  que  podia  então  ser 
descodificado como informação da coordenada. 
Digitalizadores  tornaram‐se  relativamente  populares  em  meados  dos  anos  1970  e 
início dos anos 1980 devido ao sucesso comercial do ID (Intelligent Digitizer) e BitPad, 
produzidos  pela  Summagraphics  Corp.  Estes  digitalizadores  eram  usados  como 
dispositivos  de  entrada  para  muitos  sistemas  CAD  (Computer  Aided  Design)  de  alta 
capacidade,  bem  como  eram  fornecidos  com  PCs  e  programas  de  CAD,  como  o 
AutoCad. 
 
A Summagraphics também fez uma versão OEM do seu BitPad, que era vendido pela 
Apple Computer como um acessório da Apple II. Estas tabletes usavam uma tecnologia 
magneto‐restritiva a qual empregava uma reticula feita de uma liga especial esticada 
sobre um substrato sólido para localizar com precisão a ponta do stylus ou o centro de 
um  cursor  digitalizador  na  superfície  da  tablete.  Esta  tecnologia  também  permitia  a 
medida da Proximidade ou eixo "Z". 
A  primeira  tablete  gráfica  para  um  computador  doméstico  foi  o  KoalaPad.  Embora 
tenha  sido  originalmente  projetado  para  a  Apple  II,  o  Koala  eventualmente  ampliou 
sua  aplicabilidade  a  praticamente  todos  os  computadores  domésticos  com  suporte 
gráfico, entre os quais o TRS‐80 Color Computer, Commodore 64 e a família Atari de 8 
bits.  Tabletes  concorrentes  foram  eventualmente  produzidas;  os  modelos  fabricados 
pela Atari eram considerados como de alta qualidade. 
 
As  tabletes  gráficos  modernos  funcionam  de  modo  similar  ao  Tablete  RAND.  Nos 
dispositivos  modernos,  contudo,  os  fios  horizontais  e  verticais  da  reticula  são 
separados por um isolante fino. Quando é aplicada pressão na tablete, o fio horizontal 
e  o  fio  vertical  associados  com  o  ponto  correspondente  da  reticula  se  encontram, 
fazendo  com  que  uma  corrente  eléctrica  flua  em  cada  um  dos  fios.  Dado  que  uma 
corrente  eléctrica  só  está  presente  em  dois  fios  que  se  encontram,  uma  coordenada 
única  para  o  stylus  pode  ser  recuperada.  A  detecção  num  dispositivo  apontador  é 
auxiliada  acessoriamente  por  um  campo  magnético  fraco  que  se  projecta 
aproximadamente uma polegada da superfície da tablete. É importante observar que, 
diferentemente  do  Tablete  RAND,  as  tabletes  modernos  não  necessitam  de 
componentes electrónicos no stylus e qualquer ferramenta que forneça uma "ponta" 
precisa pode ser usada sobre a superfície da tablete. 
 
As  tabletes  gráficas  produzidas  pela  Wacom  fazem  uso  principalmente  da  tecnologia 
de  indução  eletromagnética,  onde  a  própria  tablete  funciona  como  uma  bobina 
transmissora e receptora. A tablete gera um sinal, o qual é recebido por um circuito na 
caneta.  Mudando  a  pressão  no  stylus  ou  pressionando  um  comutador,  muda  a 
capacidade,  a  qual  então  se  reflecte  no  sinal  gerado  pela  caneta.  Alguns  ajustes 
modernos  também  fornecem  informação  de  pressão,  mas  os  componentes 
electrónicos para esta informação estão presentes no miolo do stylus, não na tablete. 
 
As  tabletes  gráficas  estão  disponíveis  em  várias  faixas  de  tamanho  e  preço;  os  de 
tamanho A6 são relativamente baratos enquanto os modelos A3 são os mais caros. As 
tabletes modernas geralmente se conectam ao computador através de uma interface 
USB. 
 
Uso geral 
 
As tabletes gráficas, por causa de sua interface baseada em caneta e (em alguns casos) 
habilidade  para  detectar  pressão,  inclinação  e  outros  atributos  do  stylus  e  sua 
interação  com  a  tablete,  são  amplamente  considerados  por  fornecer  um  método 
bastante  natural  de  criar  gráficos  de  computador,  especialmente  os  bidimensionais. 
Com  efeito,  muitos  pacotes  gráficos  (por  exemplo,  Inkscape,  Photoshop  e  GIMP)  são 
capazes de fazer uso da informação de pressão (e, em alguns casos, da inclinação da 
caneta)  gerada  por  uma  tablete  e  assim  modificar  atributos  tais  como  tamanho  do 
pincel, opacidade e cor baseados nos dados recebidos do tablete gráfico. 
No Extremo Oriente, tabletes gráficas ou tabletes à caneta como são conhecidos por 
lá,  são  largamente  usados  em  conjunção  com  programas  de  edição  de  entrada  para 
escrever  em  caracteres  chineses,  japoneses  e  coreanos.  A  tecnologia  é  popular  e 
barata, e entre outras, companhias tais como a Twinbridge Software de Los Angeles, 
Califórnia,  são  capazes  de  fornecer  uma  tablete  gráfico  completo,  com  manuais 
técnicos em inglês e suporte ao usuário, por cerca de US$ 100. 
 
As tabletes são também muito populares para desenhos técnicos e CAD, visto que se 
pode  colocar  uma  folha  de  papel  sobre  os  mesmos  sem  interferir  no  seu 
funcionamento. Muitos dos mais bem sucedidos artistas que desenham para a Internet 
usam tabletes para colorir directamente no computador. 
 
Finalmente,  as  tabletes  estão  ganhando  popularidade  como  substitutos  do  rato  no 
papel de dispositivo apontador. Os defensores do seu uso citam o alívio da LER e uma 
grande intuitividade como seus principais atractivos. 
 
 

 
Fonte: http://www.republicofcode.com/uploaded_images/wacom_cintiq‐771814.jpg 
 
Fabricantes: 

• Genius  

• Wacom 

 
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Tablete_gr%C3%A1fico 
 
 
Scanner 
 
 
Digitalizador  ou  Scanner  (em  inglês)  é  um  periférico  de  entrada  responsável  por 
digitalizar imagens, fotos e textos impressos para o computador, um processo inverso 
ao  da  impressora.  Ele  faz  varreduras  na  imagem  física  gerando  impulsos  elétricos 
através de um captador de reflexos. É dividido em duas categorias: 
• Digitalizador  de  mão  ‐  parecido  com  um  rato  bem  grande,  no  qual  deve‐se 
passar por cima do desenho ou texto a ser transferido para o computador. Este 
tipo  não  é  mais  apropriado  para  trabalhos  semi‐profissionais  devido  à 
facilidade para o aparecimento de ruídos na transferência. 

• Digitalizador  de  mesa  ‐  parecido  com  uma  fotocopiadora,  no  qual  deve‐se 
colocar  o  papel  e  abaixar  a  tampa  para  que  o  desenho  ou  texto  seja  então 
transferido  para  o  computador.  Eles  fazem  a  leitura  a  partir  dispositivos  de 
carga dupla. 

 
O digitalizador cilíndrico é o mais utilizado para trabalhos profissionais. Ele faz a leitura 
a  partir  de  fotomultiplicadores.  Sua  maior  limitação  reside  no  fato  de  não  poderem 
receber originais não flexíveis e somente digitalizarem imagens e traços horizontais e 
verticais. Ele tem a capacidade de identificar um maior número de variações tonais nas 
áreas de máxima e de mínima. 

Devido  aos  avanços  recentes  na  área  da  fotografia  digital,  já  começam  a  ser  usadas 
câmaras digitais para capturar imagens e texto de livros. 

Digitalização 

Digitalização  é  o  processo  pelo  qual  uma  imagem  ou  sinal  analógico  é  transformado 
em  código  digital.  Isso  se  dá  através  de  um  digitalizador  de  imagens  ou  de  um 
transdutor de sinais. 

O  gerenciamento  electrónico  permite  que  documentos  originalmente  em  papel, 


microfilmes  e  microfichas  sejam  convertidos  em  arquivos  digitais,  acessíveis  em 
computador.  Com  isso,  grandes  volumes  de  informação  documental  podem  ser 
armazenados digitalmente em ambiente seguro. 

 
 
Digitalizador de mesa Apple Color OneScanner 600 
 

 
Primeira imagem a ser digitalizada 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Digitalizador 
 
 
Câmara fotográfica digital  
 

A câmera ou câmara digital, seja ela máquina fotográfica ou de cinema, revolucionou o 
processo  de  captura  de  imagens,  contribuindo  para  a  popularização  da  fotografia  ou 
da técnica cinematográfica digital. 

Ao  invés  de  utilizar  a  película  fotossensível  (filme)  para  o  registro  das  imagens,  que 
requer,  posteriormente  à  aquisição  das  imagens,  um  processo  de  revelação  e 
ampliação das cópias, a câmara digital registra as imagens através de um sensor que 
entre outros tipos podem ser do tipo CMOS ou do tipo CCD, armazenando as imagens 
em  cartões  de  memória.  Uma  câmara  pode  suportar  um  só  ou  vários  tipos  de 
memória,  sendo  os  mais  comuns:  CompactFlash  tipos  I  e  II,  SmartMedia,  MMC  e 
Memory stick e SD (os dois mais usados). 

Estas imagens podem ser visualizadas imediatamente no monitor da própria câmara, 
podendo  ser  apagadas  caso  o  resultado  não  tenha  sido  satisfatório.  Posteriormente 
são  transferidas  através  de  e‐mail,  álbum  virtual,  revelação  digital  impressa  ou 
simplesmente apresentadas em telas de TV. 

Uma  das  características  mais  exploradas  pelos  fabricantes  de  câmaras  digitais  é  a 
resolução do sensor da câmara, medida em megapixéis. 

Em  teoria,  quanto  maior  a  quantidade  de  megapixéis,  melhor  a  qualidade  da  foto 
gerada, pois o seu tamanho será maior e permitirá mais zoom e ampliações sem perda 
de  qualidade.  Entretanto,  a  qualidade  da  foto  digital  não  depende  somente  da 
resolução  em  megapixéis,  mas  de  todo  o  conjunto  que  forma  a  câmara  digital.  Os 
factores que mais influenciam a qualidade das fotos/vídeos são a qualidade das lentes 
da  objectiva,  o  algoritmo  (software  interno  da  câmara  que  processa  os  dados 
capturados) e os recursos que o fotógrafo pode usar para um melhor resultado, ou até 
mesmo eventuais efeitos especiais na foto. No entanto, dependendo do uso que será 
dado à fotografia, um número excessivo de megapixéis não trará benefício adicional à 
qualidade da imagem e onerará o custo do equipamento. 

Normalmente  as  câmaras  voltadas  ao  uso  profissional  são  dotadas  de  maior 
quantidade  de  megapixels,  o  que  lhes  permite  fazer  grandes  ampliações.  Já  para  o 
usuário  amador,  máquinas  com  resolução  entre  três  e  cinco  megapixels  geram 
excelentes resultados. 
 
Exemplo de câmara compacta digital 
 

 
Exemplo de câmara SLR digital 
 

Em profundidade 

As  câmaras  convencionais  dependem  inteiramente  de  processos  químicos  e 


mecânicos,  nem  mesmo  há  necessidade  de  energia  eléctrica  para  operar.  Algumas 
utilizam energia para o flash e para o obturador. 
 

As  câmaras  digitais,  no  entanto,  têm  um  micro‐computador  para  gravar  as  imagens 
electronicamente. 

Tal como nas câmaras convencionais, a câmara digital contém uma série de lentes, que 
conduzem a luz para o sensor. Mas em vez de expor um filme fotográfico, fá‐lo num 
aparelho semicondutor, que registra a luz electricamente através de uma gradação em 
volts,  medindo  a  descarga  eléctrica  gerada  pela  luz.  O  micro‐computador  então 
transforma  essa  informação  eléctrica  e  analógica  em  dados  digitais,  no  caso  de 
utilização  de  sensores  CCD,  tratando‐se  de  uma  CMOS,  como  veremos  a  seguir,  a 
captação  da  imagem  já  é  feita  eletronicamente,  de  forma  digital,  poupando  assim  o 
tamanho e o preço deste tipo de sensor e facilitando sua transformação em imagem. 

Existem dois tipos de sensores de imagem que convertem a luz em cargas eléctricas, 
são eles: 

1. CCD ‐ charge coupled device 

2. CMOS ‐ complementary metal oxide semiconductor 

Assim que o sensor converter a luz em electrões, ele lê o valor (a carga acumulada) em 
cada célula da imagem. E aqui é que vêm as diferenças entre os dois sensores: 

•  O  CCD  –  transporta  a  carga  pelo  chip  e  lê  o  valor  na  esquina  da  linha.  Um 
conversor analógico‐para‐digital então troca o valor do pixel para o valor digital, pela 
medição da quantidade de carga em cada célula. 

•  O  CMOS  usam  vários  transístores  para  cada  pixel  para  amplificar  e  mover  a 
carga  usando  os  tradicionais  fios.  O  sinal  já  é  digital  por  isso  não  necessita  do 
conversor analógico‐digital. 

Resolução 

A  resolução  de  uma  imagem  digital  é  a  sua  definição.  Como  a  imagem  na  tela  é 
formada  pela  justaposição  de  pequenos  pontos  quadriculados,  chamados  "pixéis",  a 
resolução  é  medida  pela  quantidade  de  pixéis  que  há  na  área  da  imagem.  Logo,  sua 
unidade de medida é o "ppi", que significa "pixels per inch" ou pixels por polegada. A 
nomenclatura "dpi" ‐ "dots per inches" é utilizada pela indústria gráfica e se relaciona 
com a quantidade de pontos necessários ´para uma impressão de qualidade, por isso, 
em  termos  fotográficos  digitais  deve‐se  utilizar  a  nomenclatura  "ppi",  que  traduz  a 
quantidade de pixéis por linha do sensor ou da ampliação da fotografia. 

Dessa  forma,  em  uma  imagem  de  tamanho  definido,  quando  maior  sua  resolução, 
mais pixéis haverá por polegada em ambas as dimensões ‐ altura e largura ‐, levando a 
conclusão que imagens de "alta resolução" possuem "pixéis" pequeninos, até mesmo 
invisíveis  a  olho  nu,  e,  imagens  de  "baixa  resolução"  possuem  "pixéis"  grandes  que 
acabam por dar o efeito "pixelation", que deixa imagem quadriculada pelo o tamanho 
exagerado  de  seus  pontos.  Isso  é  comum  acontecer  quando  tentamos  ampliar  uma 
imagem de "baixa resolução". Porém, esse conceito vm sendo discutido actualmente, 
já que sabemos que a quantidade exagerada de pixéis por linha do sensor nem sempre 
corresponde a qualidade efectiva de captação. 

Já se admite que o sensor deve conter muitos pixéis para ampliações maiores e melhor 
qualidade e nitidez, porém, se esses pontos/pixéis registadores de luminosidade forem 
demasiadamente  pequenos,  sua  qualidade  pode  ficar  alterada  e  sua  resolução 
subexplorada. 

Para  optimizar  o  uso  da  resolução  de  imagens  temos  que  atentar  ao  meio,  ou  mídia 
em que ela será veiculada. Algumas dicas: 

‐Imagens para web e mulmídia: 72 pixels por polegada (ppi, em inglês) 

‐Imagens para impressão: 300 pixels por polegada (ppi, em inglês) 

‐Imagens para impressão de banners, gráficas especiais ou gigantografia: acima de 600 
pixéis por polegada (ppi, em inglês). 

Nas  câmaras  digitais  a  resolução  é  dada  por  "megapixéis",  que  nada  mais  são  que 
"milhões de pixels", dados pela multiplicação da resolução da altura pela da largura da 
imagem. Por exemplo: 

‐Imagem com 120 px X 160px = 0.019MPX chamada também de padrão QSIF. 

‐Imagem com 480px x 640px = 0.0307MPX chamada também de padrão VGA. 

‐Imagem com 4.200px x 2690px = 11.298MPX chamada também de padrão WUQSXGA. 
Captando a cor 

A  maior  parte  dos  sensores  utilizam  o  filtering  para  captar  a  luz  nas  suas  três  cores 
primárias. Assim que a câmara gravar as três cores, combina‐as para criar o espectro 
todo. 

Isto é feito de várias maneiras. 

•  Três sensores separados, presentes em câmaras de alta qualidade, em que cada 
um regista uma determinada cor. Existe um divisor de luz, que divide a luz pelas três 
cores que vão incidir em três sensores diferentes, cada sensor capta uma determinada 
cor. Nestas câmaras os três sensores vêm exactamente a mesma imagem só que em 
gamas de luz diferentes. Combinando as imagens dos três sensores, forma‐se uma só a 
cores. 

•  Um sensor, que vai captando a luz que vai atravessar um filtro vermelho, verde 
e azul (que está em rotação), ou seja o sensor grava a informação recebida para cada 
momento  em  que  passa  por  um  filtro  diferente.  A  imagem  não  é  rigorosamente  a 
mesma para cada cor, mesmo que este processo seja feito em milésimos de segundo. 

•  Ainda  temos  o  sistema  mais  económico,  que  é  ter  uma  matriz  em  que  cada 
uma  das  células  é  uma  cor  primária,  o  que  se  faz  é  interpolação,  ou  um  palpite 
educado,  baseado  na  informação  da  célula  vizinha,  contudo  essa  interpolação,  tão 
combatida  pelos  profissionais  pode  ser  minimizada  com  o  aumento  de  pixéis,  ou 
sensores de luminosidade, diminuindo a margem de erro. 

O sistema mas comum é o Bayer filter pattern, que é uma matriz onde alterna em cada 
linha de acordo com dois tipos de linha: uma é a sucessão vermelha e verde, e a outra 
linha  é  a  sucessão  azul  e  verde.  Portanto  no  total  temos  a  mesma  quantidade  de 
células verdes do que a soma das células azuis e vermelhas. 

A razão disto é que o olho humano é mais sensível à luz verde. 

Ora temos apenas um sensor e a informação de cada cor é gravada ao mesmo tempo. 
Então  temos  um  mosaico  de  vermelho,  verde  e  azul,  onde  cada  pixel  tem  diferente 
intensidade. As câmaras têm então um algoritmo de "des‐mosaico": a cor verdadeira 
de cada pixel será determinada pelo valor médio dos pixéis adjuntos. Existe também 
um  outro  sistema,  o  Foveon  X3  sensor,  que  permite  captar  quatro  cores,  Ciano, 
magenta, amarelo e preto ou CYMK, m inglês, e não três como os convencionais. 

Exposição e focagem  

Para controlar a quantidade de luz que chega ao sensor(s), existem 2 componentes: 

•  a abertura, que é o tamanho de abertura do diafragma;  

•  a velocidade do obturador, que é o tempo de exposição de luz nos sensores. 

Lente e foco 

As lentes das câmaras digitais são muito similares às das convencionais. 

No entanto é de referir que a distância focal é a distância entre as lentes e o sensor. 
Isto  é  que  vai  determinar  o  zoom  da  máquina.  Aumentando  a  distância  estaremos  a 
fazer um zoom in Existem as seguinte opções: 

•  Objectivas de foco fixo e de zoom fixo  

•  Objectivas de zoom óptico com focagem automática  

•  Objectivas de zoom digital  

•  Sistemas de objectivas intermutáveis 

Armazenamento e compressão 

A maioria das câmaras digitais tem uma tela LCD, permitindo a visualização imediata 
das fotos. Esta pode considerar‐se como uma grande vantagem em comparação com o 
método convencional. 

 
As câmaras permitem um sistema de armazenamento de dados. Para a transferência 
dos dados por fios, existem várias conexões: 

•  Serial  

•  Paralela  

•  SCSI  

•  USB  

•  FireWire 

 
 
A maioria das câmaras digitais conecta‐se a um computador ou impressora por meio 
de um cabo USB. O conector mais comum para a câmara é o Mini B de cinco pinos (em 
preto, à direita). 
 
Fabricantes: 

• Nikon  
• Canon 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mera_digital 

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