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A ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um
elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético,
uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas
ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros
relações justas e aceitáveis. Via de regra está fundamentada nas idéias de bem e virtude,
enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa
existência plena e feliz.
O estudo da ética talvez tenha se iniciado com filósofos gregos há 25 séculos atrás. Hoje
em dia, seu campo de atuação ultrapassa os limites da filosofia e inúmeros outros
pesquisadores do conhecimento dedicam-se ao seu estudo. Sociólogos, psicólogos,
biólogos e muitos outros profissionais desenvolvem trabalhos no campo da ética.
A ética seria então uma espécie de teoria sobre a prática moral, uma reflexão teórica que
analisa e critica os fundamentos e princípios que regem um determinado sistema moral.
O dicionário Abbagnado, entre outras considerações nos diz que a ética é "em geral, a
ciência da conduta" (ABBAGNANO, sd, p.360) e Sanchez VASQUEZ (1995, p.12) amplia a
definição afirmando que "a ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos
homens em sociedade. Ou seja, é ciência de uma forma específica de comportamento
humano." E reforça esta definição com a seguinte explicação:
A ética também estuda a responsabilidade do ato moral, ou seja, a decisão de agir numa
situação concreta é um problema prático-moral, mas investigar se a pessoa pôde
escolher entre duas ou mais alternativas de ação e agir de acordo com sua decisão é um
problema teórico-ético, pois verifica a liberdade ou o determinismo ao qual nossos atos
estão sujeitos. Se o determinismo é total, então não há mais espaço para a ética, pois se
ela se refere às ações humanas e se essas ações estão totalmente determinadas de fora
para dentro, não há qualquer espaço para a liberdade, para a autodeterminação e,
conseqüentemente, para a ética.
Justiça
DIREITO
E, por fim, como sanção de direito, onde se discute o fato de existir ou não
direito sem sanção, isto é, sem a força do poder público ou dos grupos
sociais que o torna obrigatório.
MORAL
“A palavra moral, utilizada somente para designar o que tem relação com o homem,
enquanto agente livre, ou o que é de natureza psicológica, não encerra nenhuma
qualificação dos fenômenos, do ponto-de-vista do bem ou do mal. Trata-se apenas de
fatos empíricos e de suas leis, e não de juízos de valor moral.”
DEFINIÇÃO DE MORAL
1. As definições insuficientes. — Foram propostas numerosas definições da
Moral (chamada também Ética). Várias destas definições não podem ser mantidas,
por não acentuarem com bastante clareza o caráter essencial da Moral.
NATUREZA DA MORAL
a) Moral e senso moral. Quando se diz que a Moral é uma ciência, quer-se
dizer que é um sistema de conclusões certas baseadas em princípios universais (46).
Ela se distingue por isso do senso moral, que julga imediatamente com maior ou
menor certeza, da honestidade dos atos humanos, mas que não chega a ser uma
ciência, assim como o bom-senso não é Lógica.
3. A Moral se aplica aos atos livres, isto é, estuda o homem enquanto este é
senhor de seus atos. Tudo o que está fora do domínio da liberdade se acha (ao
menos diretamente) fora do domínio-da Moral. (Os fenômenos da digestão não
dizem respeito diretamente ao moralista).
MÉTODO
IMPORTANCIA
IMORAL
“Ser imoral não vale a pena, porque diminui, aos olhos dos
outros, a vossa personalidade, ou a banaliza. Ser imoral dentro
de si, cercada do máximo respeito alheio.”
Fernando Pessoa
AMORAL
“Amoral - Moralmente neutro (nem moral, nem imoral); que não leva em consideração
preceitos morais; estranho à moral”
REFERÊNCIAS: