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UNIDESC
Curso: Sistemas de Informação Bacharelado
Disciplina: Sistemas Operacionais
VIRTUALIZAÇÃO
VIRTUALIZAÇÃO
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SUMARIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 03
2. Firewall ....................................................................................................... 15
CONCLUSÃO .......................................................................................................... 37
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................... 38
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INTRODUÇÃO
Apesar de ter feito um grande sucesso e ter sido durante algum tempo uma
das distribuições mais usadas no país, o projeto acabou falhando em atrair um grupo
de desenvolvedores interessados em participar de forma ativa do desenvolvimento.
Este e outros fatores (entre eles a justificada cobrança em torno de novos recursos e
melhorias) acabaram fazendo com que o projeto fosse descontinuado em janeiro de
2008. O Kurumin continuou recebendo suporte e pequenas atualizações ao longo de
2008 e início de 2009, acompanhando o ciclo de vida do Debian Etch, no qual o
sistema é baseado. O lançamento do Debian Lenny em 15/02/2009 marcou o fim do
ciclo de manutenção do Kurumin 7, marcando o encerramento do suporte ao
sistema.
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1. Sistema operacional kurumin 7
O Kurumin difere das outras distribuições por ser desenvolvido com foco na
facilidade de uso. Ele roda diretamente a partir do CD, detectando o hardware da
máquina e pode ser instalado rapidamente. Todos os scripts, ferramentas de
configuração, menus, etc. são escritos diretamente em português do Brasil, ao invés
de serem escritos em inglês e depois traduzidos. Isso faz com que tudo seja muito
mais familiar. Muitas pessoas têm apontado o Kurumin como sendo não apenas
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mais fácil de usar que outras distribuições Linux, mas também mais fácil que o
próprio Windows.
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Konqueror oferece muito mais recursos do que pode parecer à primeira vista. Além
de ser um bom navegador e um poderoso gerenciador de arquivos, ele oferece uma
série de plugins, que permitem transferir arquivos via SSH, acessar
compartilhamentos de rede, criar galerias de imagens, entre várias outras coisas.
Por ser um componente do KDE, o Konqueror acaba sendo bem mais leve que o
Firefox, por isso também é uma boa opção para quem usa micros de configuração
mais modesta.
Para usar MSN ou ICQ, você pode escolher entre o Kopete e o Gaim. O
Kopete é o mensageiro do KDE, ele é o mais leve e o que possui mais funções. O
Gaim, por sua vez, possui uma interface mais simples e, justamente por isso,
também tem seus usuários fiéis. Como não podia deixar de ser, é incluído também o
Skype.
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O menu "Conectar na Internet ou Configurar a Rede" é na verdade uma cópia das
opções de configuração da rede disponíveis no Painel de Controle.
Kaffeine é um media player mais tradicional, que oferece suporte a todo tipo
de formato de vídeo e áudio, incluindo filmes em Divx, MWV, Quick Time, DVDs,
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VCDs, CDs de música e praticamente qualquer outro formato que você puder
encontrar.
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O menu "Redes e Acesso remoto" concentra as ferramentas para acesso
remoto a outras máquinas, compartilhamento de arquivos e acesso a
compartilhamentos de rede. Entre as opções, estão o SSH, VNC e NFS, o Smb4K
(que permite visualizar e acessar os compartilhamentos em máquinas Windows da
rede), o TSclient (que permite acessar máquinas Windows com o utilitário de
assistência remota ativo) e o Synergy (que permite controlar vários micros usando
apenas um teclado e mouse, como uma espécie de KVM via software).
O menu "Sistema" é uma espécie de caixa preta, onde estão agrupados uma
grande quantidade de utilitários para a configuração e manutenção do sistema. Só
para citar alguns exemplos, temos o Partition Image (um concorrente do Ghost, que
permite criar e restaurar imagens de partições), o Gparted (um particionador gráfico
bastante poderoso, que é usado também durante a instalação do sistema) e o
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Testdisk, uma ferramenta de manutenção, que permite recuperar partições
deletadas devido a acidentes, defeitos diversos ou à ação de vírus. No menu
"Scripts do Kurumin" você encontra o script para instalar o Clamav, um antivírus que
permite desinfetar partições do Windows (muito útil para quem usa o sistema em
dual boot).
Como pode ver, o Kurumin inclui uma variedade muito grande de programas.
Muita gente até critica o sistema nesta questão, argumentando que seria melhor
desenvolver um sistema mais "enxuto", com apenas os aplicativos mais básicos.
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pelo iniciar (como os scripts de configuração do Bluetooth), mas a maioria está
agrupada dentro do Painel de Controle.
A primeira coisa que você vai querer fazer é configurar a rede, já que afinal a
grande utilidade de usar um PC hoje em dia está justamente em poder acessar a
web. Usando uma placa cabeada, não existe muito mistério, é só usar a primeira
opção e informar as configurações da rede. Durante o boot o sistema tenta
configurar a rede automaticamente via DHCP, de forma que em muitos casos não
precisará fazer nada.
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a placa usando o driver do Windows. Também estão disponíveis drivers para os
softmodems que possuem drivers Linux. Infelizmente, no caso dos modems, a lista
está longe de ser completa, por isso é importante testar antes de comprar.
Pelo painel você pode também ativar o firewall. Embora o Linux seja bem
mais seguro que o outro sistema, é sempre bom ter uma camada extra de
segurança. Como costumo dizer, as brechas de segurança são como minas
terrestres: por mais improvável que possa parecer, você nunca sabe quando pode
estar prestes a pisar em uma.
Algumas opções importantes são o script para instalar o driver 3D para placas
nVidia, para compartilhar a impressora, para alterar a configuração do vídeo e para
instalar o Kernel com suporte a SMP. O driver da nVidia não é obrigatório, mas sem
ele sua cara GeForce FX vai ficar limitada a aplicativos 2D, o que é um grande
desperdício.
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Figura 10
– Suporte a
hardware.
$ sudo su - <senha>
# apt-get update
O "sudo su -" faz com que você se logue como root, de forma a poder instalar
novos programas. O apt-get update faz com que o apt-get verifique a lista dos
programas disponíveis e o "apt-get install scribus" baixa e instala o Scribus. Como
pode ver, para instalar um novo programa, basta chamá-lo pelo nome.
E ntretant
o, um dos grandes
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problemas de quem começa a usar Linux é justamente o fato de não conhecer os
programas disponíveis. Os ícones mágicos ajudam neste aspecto, oferecendo uma
lista dos programas mais comuns.
Para otimizar a conexão, você pode usar o Squid. Ele é um servidor proxy,
que mantém um cache com as páginas e os arquivos já acessados, acelerando o
acesso às páginas e reduzindo o uso do link. Use a opção de ativar o proxy
transparente dentro do script; assim o proxy se integra ao compartilhamento da
conexão, sem que você precise configurar cada micro manualmente para usá-lo.
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Figura 12 – Instalação e Configuração de Servidores.
5. Firewall
Ipchains - O ipchains foi a solução, ou melhor, a atualização, feita para o kernel 2.2
do ipfwadm. A idéia do ipchains foi ter o poder do ipfwadm, mas com uma
simplicidade e facilidade no que diz respeito à criação de regras. Além de prover
sua facilidades, é criar uma compatibilidade com o ipfwadm através do utilitário
ipfwadm-wrapper.
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5.1. Firewall do Kurumin (IPTABLES)
O Kurumin Firewall, por padrão, fecha todas as portas TCP do seu micro para
novas conexões, sem, entretanto, impedir que sua máquina inicie novas conexões.
O firewall protege sua máquina, sem impedir que você continue navegando, usando
o MSN, acessando compartilhamentos da rede e assim por diante. A idéia é que o
firewall cause um mínimo de inconvenientes ao ser ativado.
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Figura 13 – Permissão a Rede local
Em seguida, você tem a opção de indicar portas específicas, que devem ficar
abertas para a Internet. Se você precisa acessar sua máquina remotamente via
SSH, por exemplo, deixaria a porta 22 aberta, se pretende usar o bittorrent seria
recomendável manter a 6881 aberta e assim por diante. A pergunta fica em loop até
que você responda "não", permitindo que você adicione várias portas, caso
necessário.
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Figura 15 – Menu de configurações avançadas
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• REJECT - Nega pacote e manda um pacote de volta do tipo host-unreachable
(Host Inalcançável)
- -I - Este comando insere uma nova regra dentro das existentes no firewall.
- -p! (protocolo) - define qual o protocolo TCP/IP deverá ser tratado. São eles: TCP,
UDP e ICMP
- -s! (origem)/ -d! (destino) - Define qual o endereço de origem (-S) e de destino (-D)
que a regra atuará. Este comando possui dois argumentos: endereço/máscara e
porta. Ex.: -S 10.0.0.1/24 80,.
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- -i! (interface) - define o nome da interface de rede onde trafegará os pacotes de
entrada e saída do firewall. Muito utilizado em mascaramento e técnicas de NAT.
Exemplo: -W eth1.
- -j! (ir para) - Serve para redirecionar uma ação desde que as regras sejam
similares.
5.2.4. Extensões
-mac-source[!] endereço
Especifica qual a placa de rede, através de seu endereço MAC, que irá
transmitir pacotes através do firewall, limitado pela política do mesmo.
-icmp-type[1] tipo
Especifica quais os tipos de pacotes ICMP pode passar ou não pelo firewall,
São eles:
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Time-exceed 11 0
Destination-unreachable 3 0
Network-unreachable 3 0
Host-unreachable 3 1
Protocol-unreachable 3 2
Port-unreachable 3 3
Com isto podemos bloquear alguns ataques do tipo ping flood, bloquear ping
e etc
[!] -- syn - especifica o uso dos bits ACK e FIN em requisições SYN TCP.
• RELATED Um pacote que está relacionado com (mas não faz parte de) uma
conexão existente, como um ICMP error, ou (com o módulo FTP inserido),um
pacote que estabelecido por uma conexão de dados ftp.
• INVALID Um pacote que não poderia ser identificado por alguma razão: isto
inclui execução fora da memória e erros de ICMP que não correspondam a
nenhuma conexão existente. Geralmente estes pacotes devem ser barrados
(drop).
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#iptables -D INPUT -p icmp -j DROP
Esta regra acima faz com que todos os pacotes vindos de qualquer endereço
da classe de ip 192.168.1.1 á 192.168.1.255 nega os pacotes.
Esta regra acima faz com que todos os pacotes vindos de qualquer endereço
da classe de ip 192.168.1.1 á 192.168.1.255 aceita os pacotes.
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Log a portas proibidas e alguns backdoors:
# iptables -t nat -A PREROUTING -i ethx -p tcp --dport 110 -j DNAT --to 192.168.1.1
Redirecionar Porta POP
OBS.:Sendo que ethx é sua interface de entrada da WAN.
Bloqueando cmd.exe:
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Neste caso você tenha atrás do seu firewall linux um servidor de web IIS da
microsoft, e deseja evitar que worms com código arbitrários que usam o comando
cmd.exe:
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Figura 16 – Configuração inicial do Firestarter.
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Ainda na janela de configurações, verifique se a opção "Método de rejeição de
pacotes preferido" está configurada como "Descartar silenciosamente", em que é
usada a política "DROP" do Iptables, ao invés de "REJECT", onde o emissor recebe
resposta.
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Figura 19 – Tentativa de acesso via SSH.
A opção "Permitir serviço de entrada para a origem" faz com que, daí em
diante, o host 192.168.1.2 possa acessar o SSH, sem disparar novamente o alarme,
enquanto a opção "Permitir conexões a partir da origem" faz com que o 192.168.12
possa acessar qualquer serviço, em qualquer porta, sem disparar o alarme. Esta
segunda opção é interessante para micros da rede local. Finalmente, a opção
"Permitir serviço de entrada para todos" abre a porta do SSH para todo mundo,
incluindo micros da internet. É uma opção que deve ser usada com mais cautela.
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Figura 20 – Conexões ativas.
Uma vez ativado o firewall, as regras ficam ativas, mesmo que você feche a
interface principal; mas você perde a possibilidade de monitorar as tentativas de
acesso e aceitar conexões. O Firestarter fica residente na forma do serviço de
sistema "firestarter". Você pode usar o comando "Iptables -L", que lista as regras de
firewall ativas para comprovar isso.
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6. Kurumin dentro de uma máquina virtual
Seja qual for a sua escolha, usar uma máquina virtual é uma boa opção para
rodar os dois sistemas simultaneamente, sem precisar particionar deixar os dois
sistemas em dual-boot. Além do Kurumin, você pode também rodar outras
distribuições Linux.
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O padrão do Kurumin é configurar o vídeo a 1024x768 quando usado dentro
do VMware, mas você pode modificar isso na tela de boot. Indique a resolução
desejada usando a opção "kurumin screen=", ex: kurumin screen=800x600.
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Existem duas formas de configurar a rede e acessar a internet de dentro da
máquina virtual. A mais simples (e usada por padrão no Kurumin VM) é o modo
"NAT", onde o VMware Player cria uma rede virtual entre o sistema principal e a
máquina virtual, permitindo que ela acesse a internet usando a conexão do sistema
principal.
Como disse, no caso do Kurumin VM, o modo NAT é usado por padrão. Para
usar o modo Bridged, clique sobre a setinha ao lado do botão da placa de rede e
mude a opção. É preciso reiniciar o VMware Player para que a mudança entre em
vigor.
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Figura 25 – Particionando o HD.
Depois, é só indicar a partição onde ele será instalado e aguardar a cópia dos
arquivos. Naturalmente, ao "formatar" o HD virtual e instalar o sistema, nenhuma
alteração é feita no seu HD. Tudo é feito dentro do arquivo "c.vmdk" dentro da pasta
da máquina virtual. Depois de instalar o Kurumin, por exemplo, ele estará com cerca
de 1.5 GB:
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7. Analise do Kurumin
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Já o uso do processador para a execução de aplicativos leves, por exemplo o
BrOffice Writer, foi feita com uma taxa de uso de 27% em média, que depois foi se
estabilizando.
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7.3. Desempenho da Rede.
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7.3.2. Envio de pacotes
A conclusão que foi tirada dos dados gerados pelo relatório de pacotes, é que
todo tráfego de pacotes para o carregamento da página web solicitados será
recebido primeiro pelo Sistema Operacional principal (Windows), com o IP
192.168.254.1 e depois repassado para o Sistema Operacional Virtualizado
(Kurumin), com o IP 192.168.178.133. Isso foi concluído por causa da duplicação
dos pacotes exibidos no LOG do software Sniffer. O teste obteve o mesmo resultado
com o software Tcpdump, instalado no Kurumin.
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Esse teste foi feito com a configuração de rede em modo NAT, o que justifica
o trafego, pois em modo NAT o Sistema Operacional Virtualizado, no caso o
kurumin, usa uma rede virtual entre o sistema principal e a máquina virtual,
permitindo que ela acesse a internet usando a conexão do sistema principal.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
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