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REFLEXÃO
Liberdade de expressão
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necessidade dessa experiência, já que o conceito mental substitui a própria
realidade. Tanto estereótipo como preconceito traduz generalizações; a diferença é que
enquanto o primeiro é uma realidade objectivamente apercebida e depois generalizada a
outras realidades, o segundo é a "invenção" ou "ideia" de uma realidade subjectiva que é
generalizada à totalidade da realidade objectiva, substituindo-a.
Não será seguro afirmar que embora tenhamos uma mentalidade aberta e
tolerante, estejamos isentos de ter algum estereótipo sobre uma determinada classe
étnica ou social podem ser citados os judeus, negros magrebinos imigrantes etc. que em
determinado momento da historia um praticou um acto menos digno e mercê por vezes
de uma imprensa pouco escrupulosa que colectiviza ou individualiza os actos praticados
consoante os casos é o suficiente para ficarmos com estereótipos acerca daquela
comunidade, e a única forma de os desvanecer, é convivermos com essas pessoas, nos
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locais de trabalho, nas escolas em publico etc. Pode-se afirmar com alguma
realidade que no nosso país ainda existem muitos estereótipos por exemplo em relação
aos negros, a título de exemplo e não só pessoas com mais idade que ao ouvirem a frase
os negros da Guiné, ou guerra colonial ou ainda ultramar coligam-nos com violência ou
actos menos dignos mercê da guerra colonial em que muita gente foi chamada a combater
sem saber porquê e que ainda hoje não se conseguiram livrar desse ressentimento ou má
memoria, outro tipo de estereótipo ainda muito comum é a palavra mulher… muita gente
ainda associa a mulher à vida de casa à criação dos filhos aos cuidados do lar, se
falarmos de Alemães, a primeira coisa que associamos é o nazismos e os campos de
concentração se falarmos de chefes de cozinha associamos a palavra a mulheres e não
homens , quando se contam anedotas de alentejanos imaginamo-los todos muito calmos e
pouco trabalhadores quando na realidade é diferente, se proferirmos a palavra o
professor da escola, não associamos a mulher, comum também é ouvirmos o partido da
direita vem-nos logo á memória a ditadura, mas se ouvirmos pronunciar a palavra a
padeira de Aljubarrota, pensamos numa mulher muito corajosa.
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Pode-se afirmar perante isto que uma lei se muda do dia para a noite e uma
mentalidade demora anos a mudar ou talvez nunca mude, mas existem formas de evitar
uma determinada linguagem, exemplo: não devemos de dizer o Homem, mas sim a
Humanidade, as pessoas, a gente, os direitos do Homem, mas sim os direitos humanos,
quando o homem inventou a roda, mas sim quando a roda foi inventada, os meninos para
designar crianças de ambos os sexos, mas sim as crianças, o professor da escola, mas sim
o professorado, a reunião foi só conversa de mulheres, a reunião foi uma perda de
tempo, a menina foi muito corajosa portou-se como um homem, a menina foi muito
corajosa, são formas que podemos adoptar no nosso dia-a-dia sem estarmos a
discriminar seja quem for, é uma forma livre de pensar sem nos preocuparmos com aquilo
que os outros pensam, basta utilizarmos a palavra adequada para o momento adequado.
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exterminadas. Os preconceitos podem ser construídos a partir das necessidades
pessoais dos indivíduos que os defendem, normalmente com personalidades autoritárias e
radicais e que são preconceituosos relativamente a tudo aquilo que é diferente e externo
ao seu meio. Esta forma extrema de preconceito é chamada de etnocentrismo pelo facto
de ter o seu próprio grupo e valores como ponto de referência e, portanto, de
superioridade relativamente a todos os outros grupos que dele se dissociam. A chamada
"personalidade autoritária" é definida como sendo intolerante, rígida em valores,
conservadora e extremamente submetida à autoridade no seio do seu próprio grupo,
surgindo como um resultado de infância vivida em famílias excessivamente
disciplinadoras. Podemos a título de exemplo citar grupos organizados (se calhar
ostracizados) da Cova da Moura na Amadora, Bairro Azul em Setúbal grupos dedicados
ao narcotráfico ou outros salteadores, ciganos em que se julgam uma sociedade
diferente as outras e outros grupos designados de marginais. Este género de ideologia
estereotipa e preconceituosa não se sabe onde terá tido o seu inicio, mas certo é que ao
longo da história teve os seus apogeus podemos referir o chamado grupo dos maçons que
teve a sua origem em França nos finais do século XV e que ainda hoje perdura.
A questão do preconceito
A palavra preconceito é pesada. E custa-nos por vezes admitir que temos esse
sentimento, então, nem pensar. Mas será que às vezes nos caímos nessa realidade,
devemos ter cuidado! Geralmente, o preconceito é formado quando nos baseamos nos
modos e hábitos da "vítima", sem a conhecermos na verdade. E é por causa disso que
deixamos de aprender coisas que consideramos "diferentes" e que nos podem trazer
novas opiniões e formas de viver e ver a vida. Conviver com a diversidade é uma maneira
de ampliarmos a nossa visão do mundo, e de nos tornarmos mais humanos.
Para nos prevenir-mos desse conceito maléfico, é preciso admitir o que sentimos.
Depois, reflectir de onde vem esse conceito de que a pessoa é inferior. Ou então,
colocar-se no lugar dela. No fundo, todo o preconceito é sinal de ignorância. Mas só
quando chegamos a essa conclusão nos vemos livres dele.
Quem já sofreu com esse mal, sabe quanto dói. Mas lamentarmo-nos não é solução. É
preciso respeitar o seu modo de ser. Preconceito pode ser uma oportunidade para nos
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fortalecer-mos, fortalecer-mos as nossas convicções e atitudes. Somos muito mais do
que simples aparência".
Outro ponto que vale a pena destacar é: nunca deixar de fazer algo por sentir
medo do que os outros irão pensar. Pois isso seria um preconceito nosso, contra nós
mesmos. É necessário que cada um se saiba valorizar a si próprio.
O preconceito pode também ser o acto de ter uma opinião contrária sobre
determinado assunto sem antes o conhecer.
A grande razão para ocorrer o preconceito, é que existem pessoas que se julgam
superiores aos outros, não usam o bom senso e sintetizam que a sua opinião sempre será
a mais importante. Há inúmeros tipos de preconceito, entre os quais se destacam alguns:
A propósito de preconceitos e estereótipos vou transcrever uma frase que um dia destes
li num jornal matutino: “ um grupo de turistas estava a viajar de avião tranquilamente até
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descobrir que o comandante não era "O" e sim A Comandante, uma mulher “ que
comandava o avião é algo que me parece tão normal mas para os meus interlocutores a
questão era nas suas palavras "como pode uma mulher pilotar um avião deste tamanho" eu
"queria ver se fosse lá você com uma mulher a pilotar se não ia ter medo". Coitada dessa
mulher que para ser comandante de uma aeronave deve ter trabalhado muito, enfrentado
muitos preconceitos dos colegas e instrutores, certamente tinha que estar entre os
melhores do seu grupo para ter algum respeito.
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Resumo:
Conclusão: