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BIOLOGIA BDE
mina as desfavoráveis. Assim, quan- gotos produzem híbridos fracos ou
4. RESISTÊNCIA DE
do as condições ambientais se mo- estéreis.
MOSCAS AO DDT
dificam, algumas variações serão
vantajosas e permitirão, então, aos Durante o primeiro ano em que o lnviabilidade do híbrido
indivíduos que as apresentam, sobre- DDT foi usado numa determinada Devido a sua fraqueza orgânica.
viver e produzir mais descendentes localidade, quase todas as moscas
do que aqueles que não as têm. Esterilidade do híbrido
foram mortas; algumas, porém, por Determinada por anomalia de gô-
Entre os principais exemplos de causa da variação herdada, não
seleção natural, citaremos: melanismo nadas ou impossibilidade de meiose.
foram afetadas. Puderam sobreviver e
industrial, bactérias e antibióticos, e se reproduzir e, assim, logo ultrapas- Deterioração da F2
moscas e DDT. saram em número os tipos de moscas Os híbridos (F1) são normais e
menos resistentes naquela área. O férteis, mas seus descendentes (F2)
2. MELANISMO INDUSTRIAL inseticida foi-se tornando menos ativo. são fracos ou estéreis.
O DDT causou uma mudança no
Antes da industrialização na In- ambiente e só as moscas que eram ❑ Fatores evolutivos
glaterra, predominavam as mariposas resistentes puderam sobreviver e fo- complementares
claras; às vezes apareciam mutantes ram sendo selecionadas; não foi, • Migração
escuras, dominantes, que, apesar de portanto, o inseticida que conferiu re- A migração é responsável pelo
serem mais robustas, eram elimina- sistência às moscas. fluxo gênico, que traz à população
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1. OS OBJETIVOS DA 2. AS ENZIMAS G A A T T C
ENGENHARIA GENÉTICA DE RESTRIÇÃO C T T A A G
As enzimas de restrição, G T C G A C
Utilizando complexas e modernas C A G C T G
técnicas de laboratório, a Engenharia também chamadas de endonucleases
Genética é capaz de: de restrição, atuam como “tesouras”, As enzimas de restrição cortam
dado que são capazes de reconhecer os palíndromos, produzindo pontas
• isolar um gene e determinar a e cortar seqüências curtas de DNA. desiguais, de acordo com o esquema
sequência de seus nucleotídeos; Produzidas pelas bactérias, as a seguir:
enzimas de restrição são usadas para
• juntar nucleotídeos e produzir destruir um DNA estranho que
um gene; penetra na célula trazido, por exem-
plo, por um bacteriófago. As enzimas
• alterar a sequência nucleotí- de restrição cortam o DNA nos cha-
dica de um gene, produzindo assim mados palíndromos. Chamamos
um gene mutante; palíndromo a uma sequência de ba-
ses que tem a mesma leitura nas duas
• introduzir no DNA de um vírus cadeias de DNA, mas em sentidos
ou de uma bactéria um gene extraído opostos. Observe alguns palín-
de outro organismo. dromos:
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É importante salientar que cada seguinte artifício: o plasmídeo-vetor um gene de um organismo para outro.
enzima de restrição reconhece uma sempre apresenta genes resistentes Transgênico é o organismo que re-
única e mesma sequência de bases a um determinado antibiótico, de mo- cebe o gene estranho e, consequen-
(palíndromo) em qualquer tipo de do que, quando cultivados em meio temente, tem o seu genótipo alterado.
DNA. contendo um antibiótico, apenas as
células portadoras do vetor sobre- 7. PLANTAS TRANSGÊNICAS
3. O DNA RECOMBINANTE vivem e se multiplicam.
O DNA recombinante é uma mo- A transferência de um gene de
lécula obtida, em laboratório, pela um organismo para outro é feita por
união de fragmentos de DNA deriva- um elemento conhecido por vetor. Na
dos de fontes biologicamente dife- obtenção de plantas transgênicas, o
rentes. vetor mais usado é a bactéria
Assim, fragmentos de DNA oriun- Agrobacterium tumefaciens, causa-
dos de genes diferentes e obtidos dora dos tumores de galha que ocor-
pela ação das enzimas de restrição rem nos vegetais.
são unidos pela ação da enzima, for- Quando um vegetal é infectado
mando a molécula do DNA recom- pelo Agrobacterium, o T-DNA, uma
binante. parte do plasmídeo, chamado Ti, é
Acompanhe o esquema a seguir: transferida para o DNA da planta.
Contendo genes para a produção dos
hormônios vegetais – auxina e citoci-
nina –, o T-DNA provoca um desequi-
líbrio no crescimento, originando o
tumor de galha.
A Engenharia Genética é capaz
de extrair genes do T-DNA e substi-
tuí-los por genes de outros organis-
mos. O gene estranho que é
incorporado ao genoma da bactéria
Clones de bactérias. pode ser transcrito e traduzido,
4. A CLONAGEM MOLECULAR determinando o seu caráter.
5. A ENGENHARIA
O processo de clonagem mole- BACTERIANA ❑ O milho transgênico
cular consiste em construir um DNA Um gene da bactéria Bacillus
Consiste na produção de bacté- thruringiensis, enxertado no genoma
recombinante que se replica, quando
rias capazes de realizar determinadas do milho, tornou a planta resistente ao
é introduzido numa célula bacteriana.
atividades ou produzir moléculas, co- ataque das lagartas que a parasitam.
Ao observarmos a estrutura de
mo hormônios, enzimas e antibióticos. No caso, o gene bacteriano produz
uma bactéria, notamos que, além do
Assim, foram obtidas bactérias uma proteína que mata as lagartas.
DNA existente no cromossomo único,
marinhas capazes de degradar pe-
aparece o plasmídeo, uma molécula
tróleo derramado nos mares.
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circular de DNA que se replica e pas- ❑ A soja transgênica
Outras bactérias conseguem pro- A soja comum morre quando re-
sa para as células-filhas, quando a
duzir álcool etílico, usado como com- cebe uma aplicação de Roundup, um
bactéria se divide. O plasmídeo é ex-
bustível. O gene humano responsável dos herbicidas mais usados na agri-
traído da bactéria e cortado por meio
pela produção de insulina foi introdu- cultura. A soja transgênica incorpo-
de uma enzima de restrição. A seguir,
zido em bactérias, que passaram a rou um gene bacteriano que a tornou
com o auxílio do DNA-Iigase, o plas-
secretar esse hormônio, empregado resistente ao Roundup. Deste modo,
mídeo fragmentado é ligado a um
no tratamento dos diabéticos. quando o herbicida é aplicado, ape-
fragmento de DNA de outro orga-
A mesma técnica produziu bac- nas as ervas daninhas são des-
nismo, submetido à ação da mesma
térias que sintetizam somatotrofina truídas.
enzima de restrição. Forma-se desse
(hormônio de crescimento), interferon
modo um plasmídeo, chamado vetor,
(usado contra infecções e tumores), ❑ O arroz transgênico
constituído por um DNA recombinante.
vacina contra hepatite B e ativador do A cultura do arroz comum, cha-
Agora, o vetor é introduzido na célula
plasminogênio (dissolvente de coá- mado arroz branco, é infestada pelo
bacteriana, na qual se replica.
gulos sanguíneos). arroz vermelho, impróprio para o con-
Quando o vetor é colocado num
meio de cultura, ele não é absorvido sumo. Para acabar com o arroz ver-
6. TRANSGÊNESE
por todas as bactérias. Para selecio- melho, é necessário o uso do herbicida
nar as bactérias que o incorporaram, Chamamos transgênese ao pro- Liberty, que também mata o arroz bran-
os engenheiros genéticos utilizam o cesso que permite a transferência de co. Para solucionar o problema, os
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9. USOS POTENCIAIS DA
ENGENHARIA GENÉTICA
• Desenvolvimento de doenças
humanas em animais, facilitando o seu
estudo e a busca de novas terapias.
• Desenvolvimento de animais
A formação do tumor de galha. transgênicos para doação de tecidos
ou órgãos para o transplante em hu-
cientistas retiraram do solo uma bacté- 8. CONFUSÃO TRANSGÊNICA manos.
ria (Streptomyces higroscopicus) que,
inserta no DNA do arroz branco, provo- O uso de produtos transgênicos • Desenvolvimento de vegetais
ca resistência ao Liberty. está causando polêmica entre produ- mais resistentes a pragas e de melhor
Os ambientalistas, principalmen- tores, ambientalistas e cientistas. As- qualidade.
te os europeus, condenam o uso de sim, produtores e cientistas
alimentos transgênicos, dado que há defensores da nova tecnologia dizem • Desenvolvimento de raças de
muitas dúvidas sobre efeitos dos que a soja transgênica, por exemplo, animais transgênicos de crescimento
transgênicos em longo prazo. vai aumentar a produtividade e bara- mais rápido e de melhor qualidade
tear os custos do produto. para o consumo.
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cie humana. O PGH concluiu que há RNA pré-mensageiro contendo éxons cas, chamadas de DNA repetitivo.
relativamente poucos genes – so- e íntrons. Ainda no interior do núcleo, O comprimento e o número dessas
mente 30 ou 40 mil. Estimativas ante- esse RNA sofre um processo de ma- repetições são idênticos para cada
riores indicavam de 60 a 100 mil genes. turação, no qual os íntrons são elimi- indivíduo.
nados, formando-se o RNA-m, que,
5. A ESTRUTURA DOS GENES no citoplasma, será usado na tradução.
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O código genético da criança é uma combinação entre os códigos da mãe e do pai verdadeiro (o número 1).
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ras que é diferente para cada indi- Clonagem é o processo de for- 1. Óvulos não fecundados foram
víduo (exceto nos gêmeos univiteli- mação de clones. O fenômeno ocor- retirados de uma ovelha A.
nos). Em criminologia, faz-se uma re normalmente quando bactérias e 2. O núcleo do óvulo foi retirado e
comparação entre o fingerprinting de outros organismos unicelulares se guardado.
DNA obtido de células (sangue, sê- reproduzem por bipartição. 3. Células da glândula mamária
men, pelos etc.) advindas do crime de uma ovelha B, de 6 anos, foram
O processo de clonagem também
com o das células do suspeito. A extraídas e mantidas em um estado
ocorre na propagação de plantas por
coincidência dos padrões identifica o de dormência. Isto foi possível com a
criminoso. Nos casos de análise de meio de mudas. Às vezes, esse é o manutenção dessas células em meio
parentesco, leva-se em conta que me- único processo de multiplicação de de cultura com poucos nutrientes.
tade das bandas que constituem o uma espécie, como é o caso da 4. Os núcleos das células da
fingerprinting de um indivíduo é her- bananeira. Nos animais como o tatu, a glândula mamária foram extraídos e
dada da mãe, e a outra do pai. Ao se poliembrionia também produz clones. implantados no óvulo retirado da
comparar as bandas do filho com as Nesses animais, como sabemos, ovelha A.
de sua mãe, pode-se eliminar as que um zigoto pode se dividir, originando 5. A nova célula assim formada
são semelhantes, restando as que de 4 a 6 gêmeos univitelinos, todos iniciou o processo de divisão, origi-
foram herdadas do pai. Se todas as machos ou todas fêmeas. Na espécie nando um embrião, que foi implan-
bandas de origem paterna coinci- humana, nascem, diariamente, gê- tado no útero de uma ovelha C.
direm com o suposto pai, a identifi-
meos univitelinos, na proporção de 4
cação da paternidade será positiva.
por 1 000 nascimentos. Também são
chamados de monozigóticos, por
serem originados de 1 zigoto, ou
7. CLONAGEM idênticos, pelo fato de possuírem o
mesmo genótipo.
A palavra clone (do grego klon,
que significa “broto”) é usada para ❑ A clonagem da ovelha Dolly
designar um conjunto de indivíduos A clonagem da ovelha Dolly, de
que se originam de outros por repro- maneira simplificada, seguiu estas
dução assexuada. etapas: A clonagem de uma bactéria.
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1. Os cientistas pegaram um 2. O DNA retirado de uma 3. Implantado em outra ove- 4. Geneticamente, Dolly era idênti-
óvulo comum de ovelha e es- célula da região mamária de lha, o embrião se desenvolveu ca à ovelha que forneceu o DNA.
vaziaram seu núcleo, a parte uma ovelha adulta foi implan- nor malmente. A fêmea pariu Ela tinha aparência normal e era
que contém todo o material tado no óvulo. O embrião foi Dolly em julho de 1997. capaz de se reproduzir da forma
genético do animal. gerado a partir desse encon- convencional.
Obs.: Em fevereiro de 2003, a ovelha
tro.
Dolly teve de ser sacrificada, em
razão de graves doenças.
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netra na blastocela, aplicando-se duas laterais, que originarão o celo-
tágios de desenvolvimento.
contra a face interna do polo animal. ma. As duas vesículas laterais cons-
Já vimos a fase de mórula, que só
Neste tipo de gastrulação, a blasto- tituem os somitos. Em cada um dos
ocorre na segmentação holoblástica
cela vai diminuindo progressivamente, somitos, a parede é chamada de me-
igual, e a fase de blástula.
chegando a ser apenas virtual quando soblasto ou mesoderma, enquanto a
as duas camadas celulares se encos- cavidade central representa o celoma.
3. MÓRULA tam. Do outro lado, forma-se pela A evaginação longitudinal media-
invaginação uma nova cavidade, o na transforma-se na notocorda ou
Constitui a forma embrionária en- arquêntero ou intestino primitivo, que corda dorsal, um eixo de sustentação
contrada após sucessivas divisões se comunica com o exterior através que caracteriza todo embrião de
celulares. Caracteriza-se, fundamen- de uma abertura chamada blastó- animal cordado. Cortado transversal-
talmente, pela forma esférica e por poro. Cortada longitudinalmente, a mente, o embrião apresenta, nesta
apresentar-se maci- gástrula aparece constituída por fase, as seguintes estruturas:
ça, isto é, composta dupla camada celular. A parede ex- 1 – Três folhetos germinativos: ec-
inteiramente de célu- terna é o ectoderma ou ectoblasto, e toderma, endoderma e meso-
las embrionárias. Só a interna, que reveste o arquêntero, é derma.
aparece no tipo de o mesentoderma, que irá formar o 2 – Tubo neural.
segmentação holo- endoblasto ou endoderma e o meso- 3 – Notocorda.
Mórula. blástica igual. blasto ou mesoderma. 4 – Intestino primitivo.
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8. EVOLUÇÃO DOS FOLHETOS No epiblasto, destacam-se os pla- miótomo e dermátomo, que formam,
coides sensoriais, que migram em respectivamente, o esqueleto axial, os
De cada um dos três folhetos ger- profundidade e originam as vesículas músculos estriados e a derme.
minativos – ectoderma, endoderma e olfativas, as auditivas, os cristalinos, O mesômero, situado entre o epí-
mesoderma –, derivam todas as es- os lobos anterior e intermediário da mero e o hipômero, é responsável
truturas dos animais, por meio de um hipófise. pela gênese do sistema urogenital,
processo denominado organogênese. Do neuroblasto derivam o encé- constituído por rins e gônadas.
Explicaremos, a seguir, os folhetos e as falo e a medula, que constituem o O hipômero limita o celoma e
principais estruturas deles derivadas. sistema nervoso central (SNC). apresenta duas lâminas: a somato-
pleura, colada ao ectoblasto, e a es-
9. ECTOBLASTO 10. MESOBLASTO plancnopleura, em contato com o
endoblasto.
O ectoblasto divide-se em dois O mesoblasto divide-se em três
A somatopleura dá origem aos
elementos: o epiblasto e o neuroblasto. partes: epímero (dorsal), mesômero
músculos viscerais, ao pericárdio (te-
O epiblasto origina a epiderme e (central) e hipômero (ventral).
cido que envolve o coração) e aos
os anexos epidérmicos, como glându- O epímero também se divide e
ossos e músculos dos apêndices
las, pelos, penas, garras, escamas etc. origina três estruturas: esclerótomo,
locomotores, braços e pernas.
A esplancnopleura origina os
músculos lisos, o miocárdio (muscula-
tura do coração), o endocárdio
(tecido que recobre internamente o
coração) e o endotélio (camada
celular que reveste internamente os
vasos sanguíneos).
11. ENDOBLASTO
A formação do mesoderma.
O endoblasto dá origem a dife-
rentes partes do tubo digestório e de
suas glândulas anexas, tais como o
fígado e o pâncreas. Os pulmões e a
traqueia são igualmente de origem
endodérmica.
O endoblasto só constitui o epi-
télio pulmonar interno, sendo o estro-
ma dos pulmões e a parede da
traqueia provenientes do mesoblasto.
Desenvolvimento do mesoderma e da notocorda. Também no caso do tubo digestório,
o endoblasto só forma a parte
epitelial, sendo a musculatura ori-
ginada do mesoblasto.
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Corte transversal
de um embrião de cordado.
Gastrulação em anfioxo.
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mesoblasto e endoblasto crescem em videz e é vulgarmente chamado de
torno do vitelo, terminando por en- âmnio, cório, alantoide, saco vitelínico
bolsa-d’água, rompendo-se no início
volvê-lo completamente. Forma-se, e placenta. O anexo mais importante
do parto.
é a placenta, constituída por duas
deste modo, a vesícula ou saco vite-
partes: materna e fetal.
línico, que se une ao embrião através
A parte materna é representada
de um curto pedúnculo.
pelo endométrio, a parede interna do
As substâncias nutritivas são útero que será expulsa, com o feto, no
gradualmente transportadas ao em- momento do parto. A parte fetal é
brião através de uma rede de vasos constituída pelo cório, que gera uma
sanguíneos que se formam na parede série de expansões, as vilosidades
do saco vitelínico. coriônicas, que se insinuam na
Nos anfíbios, não se forma um parede uterina. A placenta é um
saco vitelínico típico. A pequena Embrião de ave ou réptil órgão ricamente vascularizado, isto é,
quantidade de vitelo que os anfíbios com anexos embrionários. (A linha provido de muitos vasos sanguíneos –
apresentam é envolvida pela parede pontilhada representa o mesoderma.) alguns da mãe, no endométrio, e
ventral do embrião durante a gas- outros do feto, nas vilosidades coriô-
4. ALANTOIDE
trulação. Desse modo, o saco vitelíni- nicas. Entre a placenta e o embrião,
co se restringe apenas a uma Observaremos a evolução do anexo forma-se o cordão umbilical; pelo seu
dilatação da parte ventral do embrião. no embrião de ave. Enquanto apare- interior, circulam duas artérias e uma
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veia. As artérias conduzem o sangue do embrião, além de efetuar trocas mento, hormônios e anticorpos. Do
venoso do feto para a placenta, respiratórias e a excreção. Pela estru- feto para a mãe, passam, principal-
enquanto a veia transporta o sangue tura da placenta, observa-se que o mente, gás carbônico e excretas. A
arterial em sentido oposto. sangue da mãe não se mistura com o placenta tem ainda função endócrina,
do feto; apenas os vasos de ambos produzindo a progesterona e a
6. AS FUNÇÕES DA PLACENTA se situam muito próximos e trocam gonadotrofina coriônica, hormônios
substâncias entre si. Assim, a mãe relacionados com a gestação.
A placenta assegura a nutrição envia ao feto: oxigênio, água, ali-
MÓDULO 30 As Vitaminas
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As melhores fontes são lêvedo, tamina que contém cobalto e atua na (laranja, limão, caju, goiaba e abaca-
fígado, carne (boi, vitela e porco), formação de hemácias, prevenindo a xi) e verduras (agrião e repolho)
aves e peixes. anemia. cruas.
SAIBA QUE:
• Nossa vida depende das vitaminas que extraímos dos alimentos ou dos suplementos dietéticos que
ingerimos.
• As vitaminas não são comprimidos energizantes nem substituem os alimentos.
• As vitaminas regulam o metabolismo por meio dos sistemas enzimáticos.
• A falta de uma única vitamina pode colocar em risco todo o organismo.
• O fígado é o principal órgão de armazenamento das vitaminas lipossolúveis.
• As vitaminas não funcionam nem podem ser assimiladas sem a ajuda dos minerais.
• Os minerais mais importantes são cálcio, iodo, ferro, magnésio, fósforo, selênio e zinco.
• As vitaminas podem durar de dois a três anos num recipiente bem vedado.
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FRENTE 3 Ecologia
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BIOLOGIA BDE
xido de enxofre (SO2) e pelo gás
sulfídrico (H2S), encontrados em con-
centrações variáveis no ar das gran-
des cidades. O dióxido de enxofre é
formado principalmente pela combus-
tão dos derivados de petróleo e do
carvão mineral.
Esse composto provoca problemas
no sistema respiratório e é causa de
bronquites e distúrbios como o enfise-
ma pulmonar. No ar, o dióxido de en-
xofre pode ser transformado em
trióxido de enxofre, que, para as vias
respiratórias, é ainda mais irritante que
o primeiro. Os vegetais são mais
sensíveis aos óxidos de enxofre; suas
folhas amarelecem e, em concentra-
ções maiores, chegam mesmo a
morrer.
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Gás Óxido de
Setor carbônico CFCs Metano Outros TOTAL
nitrogênio
Agricultura 3% – 8% 2% – 13%
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❑ Eutroficação são biodegradáveis, ou seja, podem pela cadeia alimentar.
É o aumento de nutrientes em ser decompostos pelas bactérias.
meio aquático, acelerando a produti- Existem, entretanto, alguns com- ❑ Poluição por
vidade primária, ou seja, intensifican- postos orgânicos sintetizados pela in- organismos patogênicos
do o crescimento de algas. Esse dústria que não são biodegradáveis. A água pode ser infectada por
fenômeno pode ser provocado por Tais compostos também podem ser organismos patogênicos, existentes
lançamento de esgotos, resíduos in- chamados de recalcitrantes ou biolo- nos esgotos. Assim, ela pode conter:
dustriais, fertilizantes agrícolas e ero- gicamente resistentes. Não sendo de- bactérias – provocam infecções
são. É fácil concluir que, em certas gradados, tais compostos vão se intestinais epidérmicas e endêmicas
proporções, a eutroficação pode ser acumulando na água, atingindo (febre tifoide, cólera, shigelose, sal-
benéfica ao ecossistema. Contudo, concentrações tão altas que geram monelose, leptospirose etc.);
em excesso, acarreta um desequilí- sérios riscos aos seres vivos. Dessas
brio ecológico, pois provoca o desen- substâncias não degradáveis, mere- vírus – causam hepatites, infec-
volvimento incontrolado de uma cem destaque os detergentes, o pe- ções nos olhos etc.;
espécie em detrimento das outras. É tróleo e os defensivos agrícolas.
o fenômeno conhecido como “flora- protozoários – são responsáveis
Mesmo não sendo providos de
ção da água”, que transforma reser- pelas amebíases e giardíases etc.;
ação tóxica acentuada, os detergentes
vatórios de águas potáveis em lagoas causam prejuízos ao meio ambiente. vermes – produzem esquistos-
e lagos imprestáveis para o uso. Destruindo as bactérias, eles impedem somose e outras infestações.
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