Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AGRUPAMENTO VERTICAL
DE ESCOLAS DO VISO
2009/2012
1
Índice
Secção VII – Cedência de Instalações à Comunidade Escolar ( Decreto- Lei 334/91 de 06 de Setembro ) .... 28
Secção II - Alunos (Com base na Lei nº3/2008 que altera o Estatuto do Aluno) ................ 33
3
3. O Agrupamento foi homologado por despacho do
Capítulo I – Âmbito de aplicação Ex.mo Senhor Secretário de Estado da Administra-
ção Educativa, de 03 de Maio de 1999.
Artigo 1º
Este regulamento interno aplica-se a alunos, pessoal Artigo 4º
docente e não docente, pais e encarregados de edu- Todos os Regulamentos/Regimentos específicos
cação, órgãos de administração, direcção e gestão, seguem em anexo a este Regulamento Interno.
serviços de apoio educativo, estruturas educativas
de orientação e comunidade geral do Agrupamento
de Escolas do Viso.
Capítulo II - Parcerias
Artigo 2º
1. O Agrupamento deve criar as condições necessá-
Artigo 5º
rias ao desenvolvimento do processo educativo,
zelando pelo pleno exercício dos direitos e deveres
da Comunidade Educativa.
Conceito
2. Ao Agrupamento cabe também a adopção de
medidas que promovam a assiduidade e o efectivo As exigências feitas hoje pela sociedade aos indiví-
cumprimento da escolaridade obrigatória, preve- duos são muito elevadas, obrigando-os a um nível
nindo situações de insucesso, abandono e absentis- muito alto de preparação, quer enquanto cidadãos
mo escolar, assim como, responder à diversidade de quer enquanto profissionais. Como consequência o
características e necessidades dos alunos com espaço familiar e a organização do trabalho tem-se
necessidades educativas especiais no quadro de vindo a transformar dramaticamente, pressionando
uma política de qualidade orientada para o sucesso a escola a alterar o seu funcionamento. Espera-se
educativo de todos os alunos (Decreto-lei 3/2008 de 7 nos nossos dias que a escola seja capaz de desen-
de Janeiro). Deve ser assegurada uma intervenção volver alunos capazes de viverem e compreenderem
junto da família tendente a uma plena integração do o mundo que os rodeia, a estarem aptos a aceder e a
aluno na Comunidade Educativa. descodificar a informação veiculada nos mais dife-
3. O Agrupamento não pode rejeitar a matrícula ou rentes meios, a terem competências para analisarem
a inscrição de qualquer criança/jovem com base na e decidirem sobre o futuro das gerações vindouras.
incapacidade ou nas necessidades educativas espe- Mas também se pede que ajude os seus alunos a
ciais que manifestem. desenvolverem flexibilidade mental e disponibili-
4. Os alunos com necessidades educativas especiais dade para se formarem ao longo da sua vida, cor-
de carácter permanente gozam de prioridade na respondendo eficazmente à velocidade com que
matrícula. novos conhecimentos, técnicas e procedimentos
surgem. Tais competências só ocorrerão no espaço
escolar se este se mantiver aberto para o exterior.
Só o contacto permanente com outras instituições e
Artigo 3º organizações, com pessoas variadas e formas dife-
1.Os estabelecimentos que constituem o Agru- rentes de estar, poderá criar tal contexto de aprendi-
pamento são: zagem. Para isso, a escola precisa de fomentar par-
a) A Escola E.B. 2 e 3 do Viso ( Escola Sede do cerias e com elas, como diz o Presidente de uma
Agrupamento); das maiores empresas do mundo, a Ericsson, Carl-
b) A Escola E.B. 1/JI do Viso; Henric Svanberg, "criar modelos inovadores de
c) A Escola E.B. 1/JI das Cruzes; desenvolvimento". Como muitas instituições de
d) A Escola E.B. 1/JI dos Correios; ensino já descobriram, e entre elas a Universidade
e) A Escola E.B. 1/JI das Campinas; de Aveiro, é no contacto entre instituições que
f) Jardim de Infância da Av. Vasco da Gama ( Junta surgem novas formas de resolução de problemas e
de Freguesia de Ramalde); novos problemas para se resolverem. As parcerias
g)Jardim de Infância Ferreira de Castro ( Junta de são geradoras de novas habilidades e competências,
Freguesia de Ramalde)- promotoras de inovadoras estratégias e soluções,
como a transição para a vida activa.
2. Todas os estabelecimentos, acima citados, estão O Agrupamento de Escolas do Viso também deve
situados na freguesia de Ramalde. estabelecer parcerias com instituições particulares
de solidariedade social e outras da comunidade,
assim como centros de recursos especializados,
4
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
Artigo 7º Artigo 9º
RAMALDE - PORTO
3.Os representantes do município são designados pectivo regulamento eleitoral, contendo no seu
pela câmara municipal, podendo esta delegar tal interior um envelope com o voto expresso;
competência nas juntas de freguesia; 7. As convocatórias mencionam as normas práticas
4.Os representantes da comunidade local, quando se do processo eleitoral, locais de afixação das listas
trate de individualidades ou representantes de acti- dos candidatos, hora e local de escrutínio sendo
vidades de carácter económico, social, cultural e afixadas nos locais habituais;
científico, são cooptados pelos demais membros, 8. O pessoal docente e não docente reúnem em
entre entidades ou individualidades de reconhecido separado, previamente à data de realização das
prestígio cultural, social e científico, ou económico. eleições, para escolha das Mesas Eleitorais, as quais
O convite se feito a uma individualidade deverá ser serão constituídas por um presidente e dois secretá-
feito pessoalmente. Se de uma entidade se tratar rios eleitos individualmente;
deverá ser feito a esta e a ela caberá a designação 9. As urnas mantêm-se abertas durante oito horas, a
do representante; menos que tenham votado todos os eleitores inscri-
5.Os representantes da comunidade local, quando se tos nos cadernos eleitorais;
trate de representantes de instituições ou organiza- 10. A abertura das urnas é efectuada perante a
ções são indicados pelas mesmas respeitando o respectiva Mesa Eleitoral, lavrando-se acta, a qual
número de elementos estabelecido neste Regula- será assinada pelos componentes da mesa;
mento; 11. A conversão dos votos das listas em mandatos
6.Não havendo legislação contrária os representan- faz-se de acordo com o método de representação
tes dos docentes beneficiarão de uma hora de redu- proporcional da média mais alta de Hondt.
ção na sua componente não lectiva. Caso o Presi-
dente do Conselho Geral seja docente este benefi-
ciará de mais uma hora de redução.
Artigo 12º
Artigo 13º
Artigo 11º
Mandato
a) O mandato dos membros do conselho geral tem a
Eleições
duração de quatro anos, sem prejuízo dos pontos 1,
1. Os representantes referidos no ponto 1 e 3 do art.º 2 e 4 do artigo 16º do Decreto-Lei 75/2008 de 22 de
7º candidatam-se à eleição, apresentando-se em Abril;
listas separadas; b)O mandato dos representantes dos pais e encarre-
2. As listas devem conter a indicação dos candida- gados de educação será de igual período da alínea
tos a membros efectivos, em número igual ao dos anterior, excepto se perderem a qualidade que
respectivos representantes no conselho geral, bem determinou a respectiva eleição ou designação.
como dos candidatos a membros suplentes;
3. As listas do pessoal docente devem assegurar a
representação adequada dos diferentes níveis e
ciclos de ensino, conforme o ponto 1 do Art.º 6;
4. As listas serão entregues até 15 dias antes do dia
Artigo 14º
das eleições, ao Director, o qual, depois de as rubri-
car, as fará afixar nos locais mencionados na con-
vocatória da Assembleia Eleitoral;
Calendário eleitoral
5. O processo eleitoral realiza-se por sufrágio direc-
to, secreto e presencial; O calendário do processo eleitoral é fixado em
6. No caso de eleitores, que ao momento, revelem regulamento de eleições a elaborar pela respectiva
incapacidade física ou outra, devidamente compro- comissão de eleições, a designar pelo Conselho
vada, para exercerem o seu direito de voto em con- Geral de entre os seus pares.
formidade com a alínea anterior, poderão fazê-lo
através de carta registada, até ao dia fixado no res-
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
Recrutamento Mandato
1. O director é eleito pelo conselho geral; 1. O mandato do director tem a duração de quatro
2. Para recrutamento do director, desenvolve-se um anos;
procedimento concursal, prévio à eleição, nos ter- 2. Até 60 dias antes do termo do mandato do direc-
mos do artigo seguinte. tor, o conselho geral delibera sobre a recondução do
3. Podem ser opositores ao procedimento concursal director ou a abertura do procedimento concursal
referido no número anterior docentes dos quadros tendo em vista a realização de nova eleição;
de nomeação definitiva do ensino público ou pro- 3. A decisão de recondução do director é tomada
fessores profissionalizados com contrato por tempo por maioria absoluta dos membros do conselho
indeterminado do ensino geral em efectividade de funções, não sendo permi-
4. particular e cooperativo, em ambos os casos com, tida a sua recondução para um terceiro mandato
pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação consecutivo;
para o exercício de funções de administração e 4. Não é permitida a eleição para um quinto manda-
gestão escolar, nos termos do número seguinte; to consecutivo ou durante o quadriénio imediata-
5. Consideram-se qualificados para o exercício de mente subsequente ao termo do quarto mandato
funções de administração e gestão escolar os docen- consecutivo;
tes que preencham uma das seguintes condições: 5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recon-
a)Sejam detentores de habilitação específica para o dução do director de acordo com o disposto nos
efeito, nos termos das alíneas b) e c) do nº 1 do números anteriores, abre-se o procedimento concur-
artigo 56º do Estatuto da Carreira Docente dos sal tendo em vista a eleição do director, nos termos
Educadores de Infância e dos Professores dos Ensi- do artigo 22º;
nos Básico e Secundário; 6.O mandato do director pode cessar:
b)Possuam experiência correspondente a, pelo a)A requerimento do interessado, dirigido ao direc-
menos, um mandato completo no exercício dos tor regional de educação, com a antecedência
cargos de director ou adjunto do director, presidente mínima de 45 dias, fundamentado em motivos
ou vice-presidente do conselho executivo; director devidamente justificados;
executivo ou adjunto do director executivo; ou b)No final do ano escolar, por deliberação do con-
membro do conselho directivo, nos termos dos selho geral aprovada por maioria de dois terços dos
regimes previstos respectivamente no presente membros em efectividade de funções, em caso de
decreto-lei ou no Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de manifesta desadequação da respectiva gestão, fun-
Maio, alterado, por apreciação parlamentar, pela dada em factos comprovados e informações, devi-
Lei nº 24/99, de 22 de Abril, no Decreto-Lei nº damente fundamentadas, apresentados por qualquer
172/91, de 10 de Maio, e no Decreto-Lei nº 769- membro do conselho geral;
A/76, de 23 de Outubro; c)Na sequência de processo disciplinar que tenha
c)Possuam experiência de, pelo menos, três anos concluído pela aplicação de sanção disciplinar de
como director ou director pedagógico de estabele- cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.
cimento do ensino particular e cooperativo; 7.A cessação do mandato do director determina a
6.O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo abertura de um novo procedimento concursal;
director de entre docentes dos quadros de nomeação 8.Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a
definitiva que contem pelo menos cinco anos de duração de quatro anos e cessam com o mandato do
serviço e se encontrem em exercício de funções no director;
agrupamento de escolas ou escola não agrupada. 9.O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados
a todo o tempo por decisão fundamentada do direc-
tor.
Artigo 20º
Artigo 22º
Procedimento Concursal
Assessoria da direcção
De acordo com os artigos 22º, 23º e 24º , do Decre-
1.Para apoio à actividade do director e mediante
to-lei nº75/2008 de 22 de Abril e outra legislação proposta deste, o conselho geral pode autorizar a
em vigor. constituição de assessorias técnico-pedagógicas,
para as quais são designados docentes em exercício
de funções no agrupamento de escolas ou escola
não agrupada;
2.Os critérios para a constituição e dotação das
assessorias referidas no número anterior são defini-
RAMALDE - PORTO
Competências
Artigo 23º
1.Sem prejuízo das competências que lhe sejam
cometidas por lei ao conselho pedagógico compete:
O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e a)Elaborar a proposta de projecto educativo a sub-
supervisão pedagógica e orientação educativa do meter pelo director ao conselho geral;
agrupamento de escolas nomeadamente nos domí- b)Apresentar propostas para a elaboração do regu-
nios pedagógico-didáctico, da orientação e acom- lamento interno e dos planos anual e plurianual de
panhamento dos alunos e da formação inicial e actividade e emitir parecer sobre os respectivos
contínua do pessoal docente e não docente. projectos;
c)Emitir parecer sobre as propostas de celebração
de contratos de autonomia;
d)Apresentar propostas e emitir parecer sobre a
Artigo 24º elaboração do plano de formação e de actualização
do pessoal docente e não docente;
e)Definir critérios gerais nos domínios da informa-
Composição ção e da orientação escolar e vocacional, do acom-
panhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
1.O Conselho Pedagógico do Agrupamento é cons- f)Propor aos órgãos competentes a criação de áreas
tituído pelos seguintes elementos: disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e
local, bem como as respectivas estruturas progra-
Nº de máticas;
Cargo elemen- g)Definir princípios gerais nos domínios da articu-
tos lação e diversificação curricular, dos apoios e com-
Director 1 plementos educativos e das modalidades especiais
Coordenador do Conselho Docentes da de educação escolar;
1
Educação Pré-Escolar h)Adoptar os manuais escolares, ouvidos os depar-
Coordenador do Conselho Docentes do 1º tamentos curriculares;
1
Ciclo i)Propor o desenvolvimento de experiências de
Coordenador de Departamento de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do
1 agrupamento de escolas ou escola não agrupada e
Línguas
Coordenador de Departamento Ciências em articulação com instituições ou estabelecimen-
1 tos do ensino superior vocacionados para a forma-
Sociais e Humanas
Coordenador de Departamento ção e a investigação;
1 j)Promover e apoiar iniciativas de natureza forma-
Matemática e Ciências Experimentais
Coordenador de Departamento
tiva e cultural;
1 k)Definir os critérios gerais a que deve obedecer a
de Expressões
elaboração dos horários;
Coordenador das Ofertas Formativas
1 l)Definir os requisitos para a contratação de pessoal
do Agrupamento
docente e não docente, de acordo com o disposto na
Representante de Educação Especial 1 legislação aplicável;
Coordenador da Biblioteca Escolar 1 m)Proceder ao acompanhamento e avaliação da
Coordenador dos Directores de Turma do execução das suas deliberações e recomendações.
1
2º ciclo e 3º ciclo
Representante dos alunos do Secundário
a) De acordo com o nº 2 do artigo 34º do 1
Decreto-Lei 75/2008 Artigo 26º
Representante dos Pais/Encarregados de
Educação do Agrupamento
1
a) De acordo com o nº 2 do artigo 34º do Funcionamento
Decreto-Lei 75/2008
1.O Conselho Pedagógico reúne, ordinariamente,
uma vez por mês e, extraordinariamente, por inicia-
Total 13
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 9
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
Artigo 30º
Artigo 34º
Composição
O conselho administrativo tem a seguinte composi- 1.As Estruturas de Orientação Educativa colaboram
ção: com o Conselho Pedagógico e com o Director pro-
a)O director, que preside; curando assegurar acompanhamento eficaz do per-
b)O subdirector ou um dos adjuntos do director, por curso escolar dos alunos e reforçar a articulação
ele designado para o efeito; curricular numa perspectiva multidisciplinar;
c)O chefe dos serviços de administração escolar, ou 2.São consideradas Estruturas de Orientação Educa-
quem o substitua. tiva os Departamentos Curriculares, Conselhos de
Disciplina, Conselhos de Docentes 1.º Ciclo e Edu-
cação Pré-Escolar, Conselhos Directores de Turma,
10 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
Competências
Secção I – Departamentos Curriculares/ 1.Cada Departamento Curricular/Conselho de
Conselho de Docentes Docentes tem como objectivo o reforço curricular e
da interdisciplinaridade, competindo-lhe:
Artigo 35º a)Colaborar com o Conselho Pedagógico na cons-
trução do Projecto Educativo do Agrupamento;
b)Elaborar o Plano Anual de Actividades do Agru-
Princípios Gerais pamento que leve à concretização do Projecto Edu-
cativo das Escolas;
Os Conselho de Docentes, na Educação Pré-Escolar c)Colaborar com o Conselho Pedagógico na identi-
e 1º Ciclo, e Departamentos Curriculares consti- ficação de necessidades de formação, elaboração e
tuem a estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico, execução do plano de formação dos professores da
a quem incumbe especialmente o desenvolvimento escola;
de medidas que reforcem a articulação interdisci- d)Desenvolver em conjugação com os serviços de
plinar na aplicação de planos de estudo. psicologia e orientação medidas nos domínios da
orientação, acompanhamento e avaliação dos alu-
Artigo 36º nos, visando contribuir para o sucesso educativo;
e)Fomentar a partilha de experiências e recursos de
formação, tendo em vista o desenvolvimento pes-
Composição soal e profissional dos professores;
f)Colaborar na inventariação das necessidades em
1.Os Conselhos de Docentes são dois: equipamentos e material didáctico e promover a
a) O Conselho de docentes do 1º Ciclo; interdisciplinaridade, assim como no intercâmbio
b)O Conselho de docentes da educação pré-escolar; de recursos pedagógicos e materiais com outras
escolas;
2.Os Departamentos Curriculares são 4 que inte- g)Coordenar a planificação das actividades pedagó-
gram os docentes que no respectivo ano lectivo gico/didácticas relativas aos programas das disci-
leccionam as seguintes disciplinas: (Decreto-Lei plinas, das actividades lectivas e não lectivas;
200/2007 de 22 de Maio, Anexo 1) h)Promover e colaborar na produção de materiais
de apoio à actividade lectiva;
Departamento Grupos i)Definir critérios para a atribuição de serviço
Curricular Disciplinares docente e gestão de espaços e equipamentos;
Língua Portuguesa j)Colaborar na definição de competências essen-
Inglês
Departamento de Línguas ciais bem como na elaboração de provas aferidas,
Francês
Espanhol no quadro do sistema de avaliação do ensino bási-
História e Geografia de co.
Portugal
História
Geografia
Departamento de Ciências Educação Moral e Reli-
Sociais e Humanas giosa Artigo 38.º
Desenvolvimento Pessoal
e Social
Educação Tecnológica –
530- 12ºC Funcionamento
Matemática
Tecnologias de Informa-
O Departamento/Conselho de Docentes/Conselho
ção e de docentes por ano de escolaridade, reunirá, ordi-
Departamento de
Comunicação nariamente uma vez por mês, de acordo com o
Matemática e Ciências Ciências da Natureza
Experimentais regimento de funcionamento elaborado, aprovado e
Ciências Naturais
Físico-químicas
com a vigência de um mandato coincidente com o
Electrotecnia - 540 mandato do Director e extraordinariamente, sempre
Educação Visual e Tec- que se torne necessário, por iniciativa do respectivo
nológica Coordenador, por solicitação do Director ou a pedi-
Educação Visual do de dois terços dos seus membros.
Educação Tecnológica –
Departamento de
530- 12ºD
Expressões Educação Musical
Arte e Design
Educação Física
Educação Especial
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
Competências
Artigo 47º 1.Compete ao professor/educador titular, no 1.º
Ciclo, Educação Pré-Escolar e ao Director de Tur-
ma, nos 2.º e 3º Ciclos, e Mediador nas turmas de
Para coordenar o plano de trabalho a desenvolver Educação e Formação de Adultos, no desempenho
com os alunos, o qual deve integrar estratégias de das suas funções, com as devidas adaptações:
diferenciação pedagógica e de adequação curricu- a)Presidir ao respectivo Conselho de Turma;
lar, destinadas a promover a melhoria das condições b)Promover um acompanhamento individualizado
de aprendizagem e a articulação escola-família, o dos alunos, divulgando junto dos professores da
Director designa um Director de Turma de entre os turma, docentes de educação especial e psicólogo a
professores da mesma. informação necessária à adequada orientação edu-
cativa dos alunos;
c)Garantir aos professores da turma e docentes de
educação especial a existência de meios e docu-
Artigo 48º mentos de trabalho e a orientação necessária ao
desempenho das actividades próprias da acção
educativa;
Princípios d)Garantir uma informação actualizada junto dos
pais e encarregados de educação acerca da integra-
1. A designação do Director de Turma/Mediador ção dos alunos na comunidade escolar, do aprovei-
deve ter em conta os seguintes critérios: tamento escolar, das faltas a aulas e outras activida-
a)Ser preferencialmente um professor profissionali- des escolares, facilitando a orientação e acompa-
zado, tendo em conta a sua competência pedagógica nhamento dos alunos por parte dos seus encarrega-
e relacional; dos de educação, fomentando a sua participação;
b)Que leccione a totalidade dos alunos da turma; e)Assegurar a participação dos professores, pais e
2.Sem prejuízo do disposto na alínea a) do número alunos na aplicação de medidas de apoio educativo
anterior, deverá ser nomeado Director de Tur- decorrentes de situações de insucesso;
ma/Mediador o professor que no ano anterior exer- f)Coordenar o processo de avaliação formativa e
ceu tais funções na turma a que pertenceram os sumativa, garantindo o seu carácter globalizante e
alunos; integrador e implementar as adequações no proces-
3.O número máximo de direcções de turma a atri- so de avaliação dos alunos com necessidades edu-
buir a um professor é de duas; cativas especiais de carácter permanente.
4.O Director de Turma beneficiará de uma redução g)Dar cumprimento às decisões dos órgãos pedagó-
da componente lectiva de dois tempos semanais e gicos do Agrupamento;
um da componente não lectiva; h)Esclarecer os alunos antes da eleição do Delega-
5.As horas de redução referidas no número anterior do e Subdelegado de Turma, no que respeita às
são marcadas no horário do Director de Turma funções inerentes ao cargo e à matéria processual;
sendo uma para atendimento de pais e encarregados i)Reunir com os alunos sempre que necessário, por
de educação e sumariadas em livro próprio para o sua iniciativa, a pedido do Delegado de Turma ou
efeito; da maioria dos alunos;
6. Caso o Director de Turma se encontre impedido j)Receber individualmente os pais e encarregados
de exercer as suas funções por um período superior de educação em dia e hora para tal fim indicados,
a uma semana, é nomeado outro professor da turma, sem prejuízo de outras diligências que junto destes
sendo-lhe atribuídos os mesmos direitos e obriga- se tornem necessárias;
ções; l)Observação das actividades de enriquecimento
7.No caso do 1.º Ciclo e Educação Pré-Escolar, o curricular – observação directa sempre que o pro-
professor/educador titular desempenha as funções fessor titular achar conveniente para um correcto
referidas nos números anteriores, com as devidas acompanhamento e observação indirecta através
adaptações; dos trabalhos aí realizados;
8.No caso do Mediador as horas de redução são m)Coordenar e acompanhar a elaboração dos Pro-
duas no caso do ensino básico e três de duas em gramas Educativos Individuais e Currículos Especí-
duas semanas se o nível ministrado for o Secundá- ficos Individuais para alunos com necessidades
rio. educativas especiais de carácter permanente com
todos os intervenientes no processo educativo dos
alunos.
2. Em tudo o mais que não esteja previsto nestas
competências, cumpra-se a legislação em vigor.
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
Artigo 55º
Artigo 52º
Princípios Gerais
Constituição 1.Os Serviços de Apoio Sócio-Educativo destinam-
1.Existe um Conselho de Directores de Turma do se a promover a existência de condições que asse-
2º e 3º Ciclos. gurem a plena integração dos alunos.
2.O Conselho dos Directores de Turma é constituí- 2.No âmbito desse serviços verifica-se a existência,
do por todos os directores de turmas dos dois ciclos ou a possibilidade de existência no Agrupamento
e orientado pelo Coordenador dos Directores de de:
Turma. a)Serviço de Apoio Social Escolar (A.S.E);
b)Mediação Escolar;
c)Apoio Pedagógico Acrescido (APA);
d)Biblioteca/Centro de Recursos/Sala de Informáti-
Artigo 53º ca;
e)Clubes de Ocupação de Tempos livres;
f) Sala de Estudo/Sala de Acolhimento;
Competências g)Desporto Escolar.
1.Elaborar o Regime de funcionamento;
2.Promover a execução das orientações do Conse-
lho Pedagógico, visando a formação dos professo- Artigo 56º
res e a realização de acções que estimulem a inter-
disciplinaridade e a articulação entre ciclos;
3.Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e Competências Gerais
transmiti-las através do Coordenador, ao Conselho
Pedagógico; 1.Organizar e gerir modalidades de apoio sócio-
4.Propor e planificar formas de actuação junto dos educativo em resposta a necessidades identificadas
Pais e Encarregados de Educação; que afectam o sucesso escolar dos alunos;
5.Promover a interacção entre a Escola e a Comu- 2.Desenvolver mecanismos que permitam detectar a
nidade. tempo dificuldades de base, diferentes ritmos de
aprendizagem ou outras necessidades dos alunos
que exijam medidas de compensação ou formas de
apoio adequadas nos domínios psicológico, peda-
Artigo 54º gógico e sócio-educativo;
3.Encaminhar alunos com comportamentos que
perturbem o funcionamento adequado da Escola
Competências do Coordenador dos para serviços de apoio especializados, ouvidos os
Directores de Turma encarregados de educação sempre que possível;
4.Estabelecer os mecanismos de avaliação das
1.Fazer cumprir o Regime de funcionamento do infracções e de aplicação das sanções correspon-
Conselho; dentes, exercendo a acção disciplinar nos termos do
2.Verificar a execução das orientações do Regulamento e subordinando-as a critérios educati-
Conselho Pedagógico, visando a formação dos vos;
professores e a realização de acções que estimulem 5.Estabelecer formas de actuação expeditas, ouvi-
a interdisciplinaridade; dos os encarregados de educação, em casos de
3.Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e comportamentos anómalos ou infracções disciplina-
transmiti-las ao Conselho Pedagógico; res graves;
4.Propor e planificar formas de actuação junto dos 6.O Gabinete de Mediação Escolar (Lei nº
Pais e Encarregados de Educação; 205/2001) possui um técnico Mediador que deve:
5.Promover a interacção entre a Escola e a Comu- a)Identificar carências e potencialidades sociais,
nidade. grupais, comunitárias e/ou institucionais;
b)Traduzir diferentes códigos culturais e promover
o diálogo intercultural através de diferentes estra-
tégias;
c)Facilitar a comunicação entre diferentes pessoas /
grupos / comunidades.
RAMALDE - PORTO
Artigo 58º
Funcionamento
1.Os SPO dispõem de instalações próprias e ade-
Composição quadas ao exercício da sua actividade;
O SPO é constituído por técnica superior licenciada 2. Os SPO funcionam segundo horário definido no
em Psicologia . início do ano lectivo;
3.Tendo em conta o número de escolas do 1º
ciclo/jardins de infância que compõem o Agrupa-
mento e o número de alunos por elas abrangidos, os
Artigo 59º SPO desenvolverão as suas actividades preferen-
cialmente na escola sede EB 2/3 do Viso, apoiando
os demais estabelecimentos em regime de consulta-
Competências Gerais doria;
4.Sempre que se justifique uma avalia-
1) De acordo com a legislação em vigor, são atri- ção/intervenção mais personalizada, esta deverá
buições dos SPO: ocorrer na escola sede do Agrupamento, por se
a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos reunirem as condições mais adequadas, tanto ao
alunos e para a construção da sua identidade pes- nível do espaço físico (gabinete dos SPO) como
soal; dos recursos/materiais necessários para proceder à
b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendiza- intervenção.
gem e de integração no sistema de relações inter-
pessoais na rede escolar;
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 17
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
Artigo 63º
Artigo 66º
RAMALDE - PORTO
2- De forma a apoiar a adequação do processo de dos alunos com NEE de carácter permanente envia-
ensino e de aprendizagem o Agrupamento de Esco- dos pelo Director;
las do Viso, desenvolve respostas específicas para d) Providenciar a homologação do relatório técni-
alunos com multideficiência: co-pedagógico, após anuência do Encarregado de
a) Unidades de apoio especializado para a educação Educação, ao Director;
de alunos com multideficiência e surdocegueira e) Providenciar a aprovação pelo Conselho Pedagó-
congénita. gico e homologação pelo Director do Programa
Educativo Individual;
f) Colaborar com o Director no preenchimento e
organização das respostas nas monitorizações reali-
Artigo 68º zadas durante o ano lectivo pelos diferentes servi-
ços do Ministério da Educação;
g) Colaborar com o Director na organização e apre-
Composição do Grupo de Educação Especial sentação dos documentos a realizar na apresentação
de novas propostas educativas que visem a melho-
1. O Grupo de Educação Especial deverá promover
ria do sistema educativo;
a existência de condições que assegurem a plena
h) Organizar a informação anual, a enviar à DRE
integração escolar e social dos alunos com NEE de
respectiva, relativa a tecnologias de apoio;
carácter permanente, devendo conjugar a sua acti-
i) Colaborar na organização da informação anual, a
vidade com as estruturas de coordenação e supervi-
enviar ao ME;
são pedagógica, serviços de saúde, segurança
j) Assegurar, que as solicitações pedidas aos docen-
social, instituições locais, regionais e serviços da
tes de educação especial, nomeadamente inscrições
comunidade importantes para o desenvolvimento da
on-line para consultas e inserção na base de dados,
sua função;
sejam realizadas em tempo devido;
2. O Grupo de Educação Especial é composto pelo
l) Analisar a informação relativa a subsídios de
Coordenador e por todos os docentes de ensino
educação especial, para envio à respectiva seguran-
especial que o integrem.
ça social, assim como distribuição dos processos
3. De entre os docentes titulares de educação espe-
pelos docentes, de forma a organizar o processo;
cial, o Director nomeará um coordenador;
m) Providenciar a organização do transporte dos
4. Configuram-se três grupos de docência para a
alunos com NEE tanto os camarários, como os que
Educação Especial, sem especificidade ao nível de
frequentam as Unidades Especializadas;
ensino, DL nº.20/2006, que podem compor o depar-
n) Assegurar uma eficaz e adequada resposta na
tamento de educação especial:
distribuição de recursos terapêuticos, após ouvidos
a) Grupo 910 – professores do ensino especial diri-
os docentes de educação especial, relativamente às
gido a crianças e jovens com graves problemas
terapias que o Agrupamento usufrui;
cognitivos, com graves problemas motores, com
o) Na constituição de turmas, após ouvidos os
graves perturbações da personalidade ou da condu-
docentes de educação especial que acompanham os
ta, com multideficiência e crianças com necessida-
alunos com NEE, deverá analisar-se a necessidade
de de apoio em intervenção precoce na infância;
ou não de uma turma reduzida;
b) Grupo 920 – professores do ensino especial
p) Compete ainda ao coordenador ter em arquivo
dirigido a crianças e jovens com surdez
próprio os documentos resultantes dos processos de
moderada, severa ou profunda, com graves proble-
avaliação, reavaliação, onde deverá constar o
mas de comunicação, linguagem ou fala;
documento de referenciação; quem avaliou; data de
c) Grupo 930 – professores do ensino especial diri-
início da avaliação e final da mesma; documentos
gido a crianças e jovens com cegueira ou baixa
utilizados na avaliação, roteiro, assim como as
visão.
conclusões relativas ao processo;
q) Organizar registo, em arquivo próprio, do pro-
cesso de segurança social, com os seguintes dados:
quem realiza a avaliação; data de entrega do docu-
Artigo 69º
mento para avaliação; data de conclusão, resultado
aferido, preenchimento do documento;
r) No âmbito da avaliação das necessidades educa-
Funções do Coordenador do Grupo de
tivas especiais de crianças e jovens, dar cumpri-
Educação Especial
mento ao disposto no artigo 31º-A, do DL 3/2008,
1. Além das funções definidas às consagradas na lei de 7 de Janeiro;
e das referidas no ponto anterior, o coordenador s) Elaborar relatório final de ano das actividades
assumirá as seguintes funções: desenvolvidas.
a) Representar o grupo de docentes no Conselho
Pedagógico;
b) Presidir às reuniões;
c) Analisar, seleccionar e distribuir pelos restantes
docentes, os processos de avaliação e reavaliação
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
congénita, constitui uma modalidade educativa do equipamentos onde são recolhidos, tratados e dis-
Agrupamento de Escolas do Viso, funcionando na ponibilizados todos os tipos de documentos (qual-
EB1/JI das Campinas; quer que seja a sua natureza e suporte) que consti-
b) A admissão e organização da resposta educativa tuem recursos pedagógicos quer para as actividades
devem ser determinadas pela idade e pelo Perfil de quotidianas de ensino, quer para actividades curri-
Funcionalidade dos alunos com multideficiência; culares não lectivas, quer para ocupação de tempos
c) Constituem objectivos da unidade de apoio espe- livres e de lazer.
cializado para a educação de alunos com multidefi- 2. A biblioteca escolar disponibiliza serviços de
ciência e surdocegueira congénita, os definidos no aprendizagem, livros e recursos que permitem a
ponto 3 do artigo 26º, do DL nº 3/2008 de 7 de todos os membros da comunidade escolar tornarem-
Janeiro; se pensadores críticos e utilizadores efectivos da
d) A resposta educativa fornecida pela unidade de informação em todos os suportes e meios de comu-
apoio especializado para a educação de alunos com nicação.
multideficiência e surdocegueira congénita deve 3. O agrupamento dispõe de bibliotecas escola-
estar a cargo de docentes do quadro de educação res/centro de recursos educativos nas escolas do 1º
especial; ciclo (Viso e Campinas) e na escola sede do 2º e 3º
e) Ao Agrupamento de Escolas do Viso, compete o ciclo. As três bibliotecas integram a Rede de
definido no ponto 6 do artigo 26º, do DL nº 3/2008 Bibliotecas Escolares.
de 7 de Janeiro; 4. Os espaços destinados a bibliotecas nas diferentes
f) Compete ao Director, ouvido o Conselho Peda- escolas do agrupamento, embora possuam caracte-
gógico propor a criação de uma unidade de apoio rísticas próprias e localizações diferentes, consti-
especializado para a educação de alunos com mul- tuem uma unidade orgânica e funcional com uma
tideficiência e surdocegueira congénita, no contexto gestão e organização comuns e de acordo com pro-
do 2º/3º CEB, de forma a qualificar o percurso tocolos estabelecidos.
escolar dos alunos que frequentam a Unidade de
Multideficiência no 1º CEB, adequando as respos-
tas educativas às necessidades dos alunos e ao seu
nível etário, conforme o disposto no ponto 4, do Artigo 76º
artigo 4º, do DL anteriormente citado;
g) Compete ao Director criar condições, acompa-
nhar e orientar o funcionamento das unidades. Princípios
1. Aplicar o conjunto de princípios e orientações
Artigo 74º que constituem a base conceptual do Programa
Rede de Bibliotecas Escolares.
2. Desenvolver a sua acção conforme o estabelecido
Disposições Gerais no Projecto Educativo de Agrupamento, os projec-
tos curriculares de escolas e de turmas.
1. O documento de referenciação é disponibilizado
3. Garantir o respeito pela privacidade dos dados de
na página electrónica do agrupamento e deverá ser
utilização da biblioteca Escolar e dos seus recursos.
entregue nos serviços administrativos, após preen-
4. Valorizar e contribuir para uma cultura de pro-
chido;
tecção dos direitos de autor e propriedade intelec-
2. O documento para atribuição de subsídio de
tual.
educação especial, deverá ser entregue nos serviços
administrativos, após solicitação do encarregado de
educação em formulário próprio;
3. Quando o Director decida pela não homologação
Artigo 77º
do programa educativo individual, deve exarar
despacho justificativo da decisão, devendo reenviá-
lo à entidade que o tenha elaborado, com fim de
Objectivos
obter melhor justificação ou enquadramento.
1. Impulsionar a formação integral do indivíduo
numa perspectiva interdisciplinar de acordo com os
Secção IX – Biblioteca Escolar/ Centro objectivos e currículo da escola.
2. Dotar a Escola de um fundo documental diversi-
de Recursos Educativos ficado, actualizado, adequado às necessidades da
escola e da comunidade educativa e organizado
segundo normas técnicas normalizadas.
Artigo 75º 3. Promover a plena utilização dos recursos existen-
tes apoiando professores e alunos na execução de
trabalhos e projectos de âmbito curricular.
Objecto e âmbito 4. Contribuir para desenvolver nos alunos compe-
1. A biblioteca escolar/centro de recursos educati- tências no domínio da pesquisa, manuseamento e
vos (BE/CRE) é um serviço que inclui os espaços e produção de informação;
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 21
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
5. Incentivar o prazer de ler e de se informar, recor- 9. Difusão do fundo documental através de boletins
rendo a fontes documentais nos mais variados impressos e página Web/blogue próprio.
suportes; 10. Prestação de serviços e parcerias com bibliote-
6. Permitir aos professores encontrar informação cas de acordo com protocolos a que a escola venha
variada, utilizável no seu trabalho docente. a aderir.
7. Oferecer aos utilizadores, em especial aos alunos,
recursos para ocupação dos tempos livres.
8. Apoiar estratégias de ligação da escola à comuni-
dade e estabelecimento de parcerias com outras Artigo 80º
instituições.
Organização
Artigo 78º 1. A organização e gestão das bibliotecas escolares
do agrupamento é feita por uma equipa educativa
com competências nos domínios pedagógico, de
Fundo documental gestão da informação e das ciências documentais.
1. O fundo documental deve: 2. Esta equipa será formada por quatro professores e
dois funcionários da EB 2,3, um responsável pela
a) Respeitar os princípios de liberdade intelectual,
BE/CRE do Viso e um da EB1 das Campinas e o
liberdade e igualdade de acesso e de preservação de coordenador sairá desta equipa.
obras de referência. Procurará, por isso, ter uma 3. O coordenador será designado pelo director de
colecção que apresente diversos pontos de vista entre os docentes do quadro, com formação especí-
sobre a generalidade dos assuntos, apresentando fica nesta área e terá assento no Conselho Pedagó-
formatos que permitam diferentes formas de apren- gico.
dizagem e também o uso recreativo. 4. Os membros da equipa serão escolhidos pelo
coordenador, de entre os docentes com formação
b)Proporcionar apoio a todas as áreas do currículo nesta área e nas TIC. e no caso das EB1 será o
nacional, tendo em atenção os níveis de ensino coordenador de escola a fazer parte da equipa.
existentes no agrupamento. 5. A articulação entre as bibliotecas do agrupamento
c) Contemplar áreas da componente extracurricular será feita pelos responsáveis pela BE/CRE de que
e lúdica. deverão reunir trimestralmente.
d)Conter bibliografia de apoio a docentes que per- 6. O mandato dos membros da equipa será de 3 / 4
anos .
mita o desenvolvimento dos projectos curriculares
7. As funções do coordenador são:
de turma. a) Coordenar a gestão, o planeamento e a organiza-
2. Os materiais impressos constituirão 75% deste ção da biblioteca escolar, no que respeita ao domí-
fundo. nio da informação e também nos aspectos pedagó-
gico, administrativo e de pessoal.
b)Propor a política de aquisições da biblioteca
escolar e coordenar a sua execução.
Artigo 79º
c) Perspectivar a biblioteca e as suas funções peda-
gógicas no contexto do projecto educativo da esco-
la, promovendo a sua constante actualização e uma
Serviços
utilização plena dos recursos documentais, por
1. Selecção, gestão, tratamento técnico, preservação parte de alunos e professores, quer no âmbito curri-
e disponibilização de fundo documental adequado cular, quer no da ocupação de tempos livres.
às diferentes necessidades da escola e seus utiliza- d)Articular a sua actividade com os órgãos de ges-
dores. tão da escola (Conselho Pedagógico; Director) para
2. Empréstimo domiciliário de documentos aos viabilizar as funções da biblioteca e para assegurar
membros da comunidade educativa. a ligação com o exterior nomeadamente com a rede
3. Empréstimo inter-bibliotecas a instituições inte- de leitura pública.
grantes da RBE e da Rede de Leitura Pública. e) Assegurar que os recursos de informação são
4. Apoio documental a actividades curriculares e adquiridos e organizados de acordo com os critérios
extracurriculares. técnicos da biblioteconomia, ajustados às necessi-
5. Serviços de referência documental aos utilizado- dades dos utilizadores.
res da BE. 7.1. Para exercer estas funções o professor bibliote-
6. Disponibilização do catálogo do fundo documen- cário contará com a participação e trabalho dos
tal para pesquisas online e presencial.(logo que professores da equipa educativa, com valências
esteja concluído). multifuncionais que assegurem nomeadamente:
7. Acesso à internet, leitura de documentação a) O apoio aos utilizadores na consulta e produção,
impressa, audiovisual e multimédia. em diferentes suportes (escrito, gráfico, audiovi-
8. Apoio e realização de eventos ligados à promo- sual, informático, fotográfico etc.);
ção da leitura de obras científicas e literárias.
22 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
Artigo 81º
Artigo 85º
Funcionamento
1. O funcionamento das BE é definido nos seus Horário das actividades educativas na
regimentos que serão anexados a este documento. Educação Pré-Escolar
2. Para um bom funcionamento dos seus espaços os 1.De acordo com a lei em vigor, a componente
utentes devem conhecer e respeitar as normas aí educativa tem a duração de vinte e cinco horas
estabelecidas. semanais, distribuídas por cinco dias lectivos.
RAMALDE - PORTO
Artigo 90º
Acesso e Circulação no Recinto Escolar
da Escola Sede
1.Os membros da comunidade escolar devem fazer- Salas de Aula
-se sempre acompanhar de um documento que 1.As salas de aula são espaços destinados a activi-
permita uma rápida identificação (cartão de docen- dades lectivas, podendo servir para outras activida-
te, cartão de estudante, cartão de funcionário, etc.); des educativas desde que não seja alterada a dispo-
2.Aos visitantes será entregue na portaria, um car- sição do equipamento ou mobiliário;
tão que indique essa qualidade, após apresentação 2.A forma de utilização da sala, durante a aula, é da
de documento identificativo; responsabilidade do professor.
3.Não é permitido o acesso a pessoas que não pos- 3.O professor deverá ser o primeiro a entrar e o
sam cumprir o acima determinado ou que, pelo seu último a sair da sala de aulas. Deverá certificar-se
porte e conduta, se presuma irão perturbar o fun- no início da aula do estado de limpeza e conserva-
cionamento da Escola; ção da sala e seu mobiliário e, caso haja algo de
4.Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas anormal a referir, deverá fazê-lo imediatamente,
no recinto escolar, excepto: dirigindo-se ao Assistente Operacional da área, a
a)Para cargas e descargas que, pela sua natureza fim de o mesmo fazer o registo da ocorrência;
não possam ser efectuadas de outro modo; 4.O professor deverá incentivar nos alunos uma boa
b)Transporte de alunos deficientes ou temporaria- utilização do equipamento e mobiliário responsabi-
mente incapacitados; lizando-os pela sua conservação e limpeza;
5.As viaturas devem obedecer à sinalização existen- 5.Os alunos só entrarão nas arrecadações de labora-
te na Escola Sede; tórios e salas específicas com autorização e sob
6.Compete ao responsável pela Portaria zelar para responsabilidade do professor;
que sejam cumpridas estas determinações. 6.Sempre que algum professor necessite de material
específico de determinada disciplina/sala, deverá
requisitá-lo perante o Assistente Operacional res-
Secção I – Espaços para Actividade ponsável pela sala/bloco;
7.Todo o material didáctico para as salas de aula,
Curriculares deverá ser requisitado com antecedência de 24
horas ao Assistente Operacional responsável pelo
bloco;
8.A funcionária encarregada do atendimento das
Artigo 89º requisições diligenciará para que o material seja
colocado na sala e na hora para que foi requisitado;
9.O professor utilizador do material requisitado é
Princípios gerais responsável pela sua normal utilização e conserva-
1.As salas e espaços da Escola Sede devem ser ção;
criteriosamente distribuídos, atendendo à necessi- 10.Deverá existir em lugar próprio, uma listagem
dade de espaços para: de todo o material didáctico disponível de forma a
a)Actividades Curriculares; ser facilmente consultado pelos interessados;
b)Apoio Pedagógico; 11.A utilização do computador existente em cada
c)Sala de Professores; sala de aula rege-se por um regulamento específico,
d)Sala de Funcionários; afixado na respectiva sala.
e)Sala do Serviço de Psicologia e Orientação;
f)Biblioteca/Sala de Estudo;
g)Clubes;
24 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
Artigo 101º
Secção III – Gimnodesportivo da Esco-
la Sede
Sala de Professores
1.A sala de professores da Escola Sede é um espaço
de convívio e de trabalho dos docentes, que pode
Artigo 99º ser utilizada pelo pessoal não docente ou outros
elementos da comunidade desde que devidamente
autorizados;
Normas e procedimentos 2.Apesar de também ser um espaço de convívio,
deve ser utilizada sem barulho, mantida limpa e
1.O acesso à área de jogo, apenas será permitido serem cumpridas as regras com vista a uma boa
aos portadores de calçado apropriado: (sapatilhas conservação do material;
ou ténis limpos); Quem não o possuir só poderá 3.Atendendo às características deste espaço, não
entrar na área de jogo e na sala de ginástica calçan- devem aí ser realizadas vendas ou acções promo-
do para o efeito protecção adequada à preservação cionais.
dos espaços; 4.Devem existir placards de informação relativos às
2.Os alunos que por qualquer motivo (doença, seguintes áreas: Legislação/Informação; Convoca-
ausência de material, etc), não participem nas aulas tórias; Formação Contínua; Sindicatos e Planifica-
de Educação Física, apenas poderão ter acesso à ções de actividades escolares. Qualquer afixação
área de jogo desde que utilizem calçado apropriado nos placards mencionados tem que ter consentimen-
ou protecção adequada à preservação do espaço; to prévio do Director.
RAMALDE - PORTO
Corredores
1.Os corredores entendem-se como locais de passa- Artigo 106º
gem e de acesso às várias salas e sectores locali-
zando-se dentro da área destinada à prática lectiva,
pelo que se considera já zona de silêncio. Princípios Gerais
2.A circulação deverá ser feita de forma ordenada, Cada estabelecimento de ensino do Pré-Escolar e
sem atropelos, sem correrias e no maior silêncio do 1º Ciclo deve elaborar o seu próprio Regimento,
durante os tempos lectivos; definindo as respectivas regras de organização e
3.O plano de emergência da escola poderá determi- funcionamento do Espaço Escolar.
nar regras de utilização específicas que deverão ser
tidas em conta pelos elementos da comunidade
educativa;
4.Em caso de necessidade, os planos referidos no
parágrafo anterior deverão ser afixados em local
visível, devidamente divulgados e explicados a
alunos, funcionários e docentes;
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 27
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
Secção VII – Cedência de Instalações à 10.Os pedidos para cedência das instalações serão
efectuados em impresso próprio a fornecer pelos
Comunidade Escolar ( Decreto- Lei 334/91 de 06 de Serviços Administrativos do Agrupamento, que
Setembro )
incluirá, nomeadamente:
a)Identificação civil e fiscal da entidade solicitado-
ra;
b)Instalações que pretende utilizar;
Artigo 107º c)Objectivo do pedido;
d)Início (hora e dia) e fim (hora e dia) da ocupação;
e)Nome e concordância do funcionário de apoio;
1.Só podem ser cedidas instalações que não f)Assinatura da entidade solicitadora.
ponham em causa o normal funcionamento das 11. Depois de devidamente autorizada a cedência
actividades curriculares, extracurriculares, outras de instalações, entre o agrupamento de escolas e a
actividades programadas ou em prática; e que não entidade solicitadora, será estabelecido um com-
limitem o acesso e circulação dos intervenientes no promisso escrito que inclua, nomeadamente:
processo educativo, durante o seu horário habitual. a)A responsabilidade dos utilizadores pela conser-
2. A cedência de instalações deve obedecer rigoro- vação das instalações e equipamentos usados;
samente a princípios pluralistas. b)A verba devida ao Agrupamento de Escolas e
3. Ocupação de curta duração: forma de pagamento ou contrapartidas;
a)Entende-se por curta duração a ocupação das c)No caso de necessidade das instalações cedidas
instalações com reuniões, encontros, actividades, para concretização da sua actividade, ou por deci-
etc., que não se alonguem par mais de um dia; são superior, a Escola pode denunciar, com um
b)Compete à Direcção autorizar a cedência das prazo mínimo de 48 horas, o acordo celebrado.
instalações; 12. Pela ocupação de curta duração que não vise
c)Os interessados deverão solicitar, par escrito, a lucro financeiro, ou de média duração também sem
cedência das instalações com a antecedência míni- objectivos lucrativos e de reconhecido interesse
ma de 5 dias úteis. para a comunidade escolar ou local, não é devida
4. Ocupação de média duração: qualquer importância, exceptuando-se o pagamento
a)Entende-se por média duração a ocupação das da energia e água consumidas.
instalações com reuniões, encontros, actividades, Nos restantes casos é devida a importância deter-
etc., que não se alonguem par mais de 10 dias minada por lei, pagável nos serviços administrati-
seguidos ou 5 dias interpolados, com um intervalo vos nos 5 dias úteis seguintes ao fim da ocupação
máximo de 1 dia; ou nos 5 primeiros dias úteis de cada mês, se a
b)Compete à Direcção autorizar a cedência; ocupação for sistemática e de longa duração. Das
c)Os interessados deverão solicitar, por escrito, a importâncias recebidas será passado recibo.
cedência das instalações com a antecedência míni- 13. Compete ao Conselho Executivo estabelecer
ma de 10 dias. protocolos com entidades prevendo outras formas
5. Ocupação de longa duração: de retribuição.
a)Entende-se por longa duração a ocupação das 14. Após cada sessão de utilização das instalações,
instalações com reuniões, encontros, actividades, deve ser preenchido um impresso próprio, forneci-
etc., que ultrapasse os limites fixados para a ocupa- do pela Escola, onde conste:
ção de média duração; a)Estado do equipamento e instalações no início da
b)Os interessados deverão solicitar, par escrito, a sessão;
cedência das instalações com a antecedência míni- b)Duração da sessão;
ma de 30 dias. c)Estado do equipamento e instalações no final da
6. Prioridade na ocupação de instalações: sessão;
a)Associação de Pais e Encarregados de Educação; d)Assinatura da entidade responsável pela utiliza-
b)Comunidade local; ção e do funcionário de apoio.
c)Outros. 15. - O funcionário, semanalmente, ou no dia ime-
7.A prioridade pode ser pontualmente alterada, diato à sessão, caso verifique alguma anomalia ou
depois de ponderada a importância da reunião, alteração nos equipamentos e/ou instalações, entre-
encontro, actividade, etc., o seu interesse para a gará ao Director o documento de controlo, assina-
comunidade escolar ou local e o número de partici- lando as ocorrências verificadas.
pantes.
8.Os interessados na cedência de instalações devem
indicar sempre no seu pedido o nome do funcioná-
rio do Agrupamento de Escolas, responsável pela
abertura, vigilância, conservação e encerramento
das instalações.
9.O funcionário apenas poderá assumir esse serviço
fora do seu horário laboral e não compete ao Agru-
pamento de Escolas aboná-lo pelas horas prestadas
nesses períodos;
RAMALDE - PORTO
Secção VIII – Acção Social Escolar mento e a evolução das lesões, bem como os encar-
gos que vão sendo assumidos;
7.Planear e organizar, em colaboração com as
autarquias, os transportes escolares;
8.Assegurar, aos alunos e encarregados de educa-
Artigo 108º ção, a adequada informação sobre os direitos e os
deveres, no que diz respeito aos apoios complemen-
tares e aos procedimentos a tomar em caso de aci-
Princípio Geral dente na actividade escolar;
Os Serviços de Acção Social Escolar são desenvol- 9.Supervisionar, de acordo com o previsto na legis-
vidos na Escola Sede por funcionários da Carreira lação e em articulação com a Autarquia, o Ministé-
Técnico Profissional, na dependência hierárquica rio da Saúde e a Segurança Social todo o processo
directa de um elemento da Direcção a designar pelo referente à atribuição de auxílios económicos, leite
Director. O horário do serviço da ASE será o mes- escolar, seguro escolar, saúde e higiene escolar e
mo dos Serviços Administrativos. colónias de férias;
10.Fazer o pedido de leite escolar para os estabele-
cimentos de ensino do pré-escolar e 1º ciclo;
11.Preenchimento dos mapas relativos ao leite
Artigo 109º escolar;
12.Receber, no final de cada mês, a verba da vinhe-
ta do passe dos transportes escolares (alunos fora da
Competências genéricas escolaridade obrigatória).
Aos funcionários de Acção Social Escolar compete
genericamente a organização das tarefas inerentes
aos serviços e programas de apoio sócio-educativo Artigo 111º
nomeadamente os serviços da papelaria, bufete,
refeitório, transportes escolares, candidaturas a
subsídios e/ou bolsas de estudo e organização de Direitos dos Técnicos da ASE
processos de alunos sinistrados.
1.Os Técnicos da ASE tem direito a um espaço
apropriado ao desempenho das suas funções, onde
seja possível manter com os alunos conversas de
Artigo 110º carácter confidencial, nomeadamente, no respeitan-
te a rendimentos e outros aspectos do agregado
familiar, sobre os quais se deva guardar sigilo;
Competências específicas 2.Os Técnicos da ASE têm direito ao material
necessário ao bom desempenho das tarefas ineren-
1.Organizar os serviços da papelaria e orientar o tes a Acção Social escolar;
trabalho do pessoal que nela trabalhe, desenvolven- 3.Deve-lhes ser disponibilizado pessoal de apoio de
do acções constantes e com espírito de iniciativa de forma a possibilitar a realização de todas as compe-
forma a pôr à disposição de alunos e ou professores tências descritas neste regulamento, nomeadamente
o material julgado necessário e de boa qualidade, o acompanhamento dos sinistrados a entidade hos-
nomeadamente artigos que dificilmente se encon- pitalar, distribuição de livros e outros materiais
trem no comércio local; escolares, confecção e distribuição em condições de
2.Organizar os serviços do refeitório e orientar o qualidade e higiene de todos os alimentos destina-
pessoal que nele trabalhe, proporcionando uma dos a alunos e outros utentes;
alimentação correcta em ambiente condigno; 4.Os funcionários da ASE têm todos os direitos
3.Organizar os serviços do bufete e orientar o pes- previstos na lei para os funcionários públicos em
soal que nele trabalhe de forma a proporcionar aos geral.
alunos um serviço complementar de alimentação,
fornecendo géneros e bebidas essenciais tais como;
sandes, leite e produtos afins, evitando os supér-
fluos ou prejudiciais a saúde; Artigo 112º
4.Organizar os processos de candidatura a subsídios
e providenciar no sentido de possibilitar aos deten-
tores de menores recursos, a atribuição de livros e Funcionamento dos diferentes serviços do ASE
material escolar, alimentação e transportes espe-
ciais, no caso de alunos deficientes; 1.Auxílios económicos directos:
5.Executar acções de prevenção, no âmbito do Far-se-á chegar aos alunos toda a informação e
seguro escolar; indicações necessárias para que aqueles possam vir
6.Em caso de acidente, organizar os processos, a beneficiar de todo o auxílio disponível, no caso
providenciar o envio do sinistrado à unidade hospi- de a ele terem direito, nomeadamente:
talar e acompanhar, na medida do possível, o trata- a) Refeições;
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 29
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
Responsável
O responsável é o técnico do ASE, que poderá ser
Artigo 113º
coadjuvado por um docente designado pelo Direc-
tor.
Seguro Escolar
Artigo 117º
1. O seguro escolar destina-se a prestar assistência
médica aos alunos. Em caso de acidente ou de
doença súbita cuja causa não seja possível determi-
Competências
nar ou resolver na própria Escola, o aluno será
conduzido ao Hospital da área da Escola, acompa- 1.Ao responsável pelo bufete compete:
nhado de um funcionário, avisando de imediato o a)Garantir que os produtos expostos e servidos se
respectivo Encarregado de Educação. encontrem em bom estado de conservação.
2. Os alunos não abrangidos pela escolaridade obri- b)Devolver ou inutilizar, informando a Direcção, os
gatória têm de pagar o seguro escolar no acto da produtos que não se apresentem em condições de
renovação da matrícula. serem consumidos;
3. No que este regulamento for omisso, deverá c)Requisitar os produtos necessários ao funciona-
recorrer-se à lei geral. mento da seu sector.
d)Manter um stock pequeno de produtos e garantir
que não esgote em condições normais;
e)Inventariar as necessidades em termos de aquisi-
Artigo 114º ção, reparação ou conservação dos equipamentos;
f)Manter inventários actualizados, tanto dos produ-
tos consumíveis em armazém como dos equipa-
Transportes mentos.
De acordo com o Decreto-Lei n.º 299/84 de 5 de
Setembro, a organização, funcionamento dos trans- Artigo 118º
portes escolares é da competência dos municípios.
Funcionário do Bar
Secção IX – Bar da Comunidade Edu- Para o funcionamento do bar é destacado um Assis-
cativa tente Operacional.
O bar da comunidade educativa da Escola Sede 1.Esperar educadamente pela sua vez;
constitui um serviço de alimentação destinado a 2.Usar uma linguagem educada e falar em tom
moderado;
RAMALDE - PORTO
Artigo 122º
Artigo 126º
Normas de Funcionamento
1.O horário de funcionamento da papelaria deve Normas de Funcionamento
estar exposto em local visível, junto às suas instala- 1. O horário de funcionamento do refeitório deve
ções; estar exposto em local visível, junto às suas instala-
2.O preço dos produtos deve ser afixado em local ções;
visível; 2. O acesso às refeições faz-se perante a apresenta-
3.O preço dos produtos praticados na papelaria não ção de senha adquirida na papelaria da Escola EB
deve ter como objectivo a obtenção de lucro, mas 23 ou nas Escolas pólo, ou por marcação através da
apenas garantir a cobertura de eventuais perdas e Coordenação, dos elementos docentes, não docen-
danos. tes ou discentes, dos outros estabelecimentos de
ensino pertencentes ao Agrupamento de Escolas e
que desejem almoçar numa Escola do Agrupamento
onde não trabalham diariamente.
Artigo 123º 3. - O preço da senha é determinado por lei.
4. - A aquisição da senha tem de ser feita:
a) No dia útil anterior.
Responsável b)Semanalmente.
1.O responsável da papelaria é o Técnico do ASE. c)No próprio dia da refeição, até 10.30 horas, mas
2.Para o funcionamento da papelaria é destacado com um agravamento de uma taxa fixada oficial-
um Assistente Operacional. mente.
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 31
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
d)No caso da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo, a 2.Garantir que os produtos armazenados e utiliza-
desistência da refeição tem de ser comunicada até dos na confecção das refeições se encontrem em
às 12 horas do dia anterior. bom estado de conservação;
5. - Podem utilizar o refeitório os professores, fun- 3.Devolver ou inutilizar, informando o Director,
cionários e alunos do Agrupamento de Escolas e dos produtos que não se apresentem em condições
ainda professores e funcionários de estabelecimen- de serem consumidos;
tos de educação/ensino que, não dispondo de refei- 4.Manter um pequeno stock de produtos e garantir
tório, se situem na área de influência do Agrupa- que não se esgote em condições normais;
mento, assim como, elementos de outras comunida- 5.Inventariar necessidades em termos de aquisição
des educativas em visita de estudo e para quem e conservação dos equipamentos;
possa ser conveniente tomar a refeição do almoço 6.Manter o inventário actualizado tanto, dos produ-
na cantina da escola sede do Agrupamento de tos consumíveis em armazém como dos equipamen-
Escolas. tos a seu cargo.
6. - No início de cada semana deve ser exposta, nas
instalações dos diferentes refeitórios que servem os
pólos do Agrupamento, e no local de aquisição de Secção XII - Reprografia
senhas, a ementa para essa semana.
7. - A ementa deve ser constituída por refeições
equilibradas, completas e não repetidas na mesma
semana.
8. - Por razões de saúde e a pedido do interessado, Artigo 129º
pode ser confeccionada uma refeição de "dieta"
que, no entanto, não deve ultrapassar o custo da
refeição normal. Normas de Funcionamento
9. - O funcionamento dos refeitórios nos Jardins de 1.O horário de funcionamento da reprografia deve
Infância e Escolas do 1ºCiclo é da responsabilidade estar exposto em local visível junto às suas instala-
da autarquia (C.M.P./ Junta de Freguesia) no que ções;
diz respeito a: 2.O preço da reprodução de originais deve ser afi-
a)Vigilância; xado em local visível no interior da reprografia;
b)Marcação de almoços; 3.Os originais devem ser entregues com 24 horas de
c)Controlo de senhas e recibos; antecedência, acompanhados duma requisição onde
d)Depósitos de valores. conste:
10. As empresas que fornecem as refeições aos a) Número de exemplares a reproduzir;
diferentes pólos do Agrupamento são responsáveis b)Escola, sector, disciplina, actividade a que se
perante a Direcção e a DREN ou a CMP pela qua- destina, quando oficiais;
lidade dos produtos, pela correcta confecção dos c)Identificação do requisitante;
mesmos e pela higiene das cozinhas e dos refeitó- d)Assinatura do requisitante.
rios; 4. - São oficiais e gratuitas:
11. As reclamações quanto ao funcionamento das a)As reproduções destinadas a avaliar os alunos;
Cantinas devem ser feitas por escrito e entregues à b)Outras reproduções reconhecidamente importan-
Direcção do Agrupamento, sendo esta obrigada a, tes para o processo ensino/aprendizagem desde que
no prazo de dez dias úteis, esclarecer o reclamante não se ultrapasse 10 reproduções por aluno e por
sobre os procedimentos efectuados. período. As excepções serão consideradas caso a
caso pela Direcção;
c)As reproduções destinadas ao funcionamento dos
serviços e da Associação de Pais e Encarregados de
Artigo 127º Educação.
d)As reproduções destinadas à comunicação do
Agrupamento de Escolas com a comunidade local;
Responsável pelo Refeitório e)Impressos para faltas em serviço oficial.
O responsável pelo refeitório é o técnico da ASE, 5.O preço das reproduções, não gratuitas, deve ter
que poderá ser coadjuvado por um docente desig- como objectivo pagar o material, energia e desgaste
nado pela Direcção. do equipamento.
6.Compete à Direcção estabelecer o preço das
Artigo 128º reproduções.
Artigo 130º
Competências do responsável do refeitório
1.Inventariar os produtos necessários ao funciona-
mento do seu sector; Têm acesso à Reprografia:
1.Docentes, alunos e funcionários;
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
matérias relacionadas com o funcionamento da 20. Participar nas reuniões intercalares do Conse-
turma. lho de turma e nas reuniões de Conselho de turma
disciplinares de acordo com a lei, através do seu
legal representante ou quando para tal for convo-
cado. No caso de faltar, quando formalmente con-
Artigo 140º vocado, terá de entregar justificação por escrito,
sem a qual terá falta injustificada;
21. Outros deveres gerais ou especiais consagra-
Deveres dos alunos dos na lei.
22. No caso de alunos com necessidades educati-
1. Estudar, empenhando-se na sua educação e for-
vas especiais os deveres estão de acordo com o seu
mação integral.
perfil de funcionalidade.
2. Ser assíduo e pontual e empenhado no cumpri-
mento de todos os seus deveres no âmbito do seu
trabalho escolar.
3. Tratar com respeito e correcção qualquer mem-
Artigo 141º
bro da comunidade educativa.
4. Respeitar os outros que são culturalmente dife-
rentes nas suas ideias, credos ou raças.
Proibições
5. Respeitar o exercício do direito à educação dos
outros alunos, mantendo um comportamento cor- 1. É expressamente proibido aos alunos:
recto em todas as actividades em que participe; a) Ter nas aulas telemóveis, bips ou material sono-
6. Respeitar as instruções do pessoal docente e não ro ligado;
docente; b) Utilizar ou transportar qualquer substância ou
7. Participar nas actividades educativas ou formati- material ilícito no recinto escolar. Em tal caso será
vas desenvolvidas na escola, bem como nas demais chamada a polícia e o/s Encarregado/s de Educa-
actividades organizativas que requeiram a partici- ção do/s aluno ou alunos prevaricadores;
pação dos alunos; c) Usar roupas inadequadas ao local, ou que pos-
8. Respeitar a integridade física e moral de todos sam ofender a sensibilidade de terceiros.
os membros da comunidade educativa. 2. São materiais/substâncias ilícitas, nomeadamen-
9. Zelar pela preservação, conservação e asseio das te:
instalações, material didáctico, mobiliário e espa- a) Tabaco
ços verdes da escola, fazendo uso correcto dos b)Drogas
mesmos. c) Bebidas alcoólicas
10. Respeitar a propriedade dos bens de todos os d)Qualquer tipo de arma
membros da comunidade educativa. e) Artefactos de Carnaval
11. Permanecer na Escola durante o seu horário, f) Sprays
salvo autorização escrita do Encarregado de Edu- g) Qualquer material que possa causar danos em
cação ou da Direcção da Escola; pessoas, equipamentos ou no edifício.
12. Nunca permanecer nos corredores quando
estão aulas a funcionar;
13. Participar na eleição do delegado de turma e
prestar-lhe toda a colaboração; Artigo 142º
14. Conhecer as normas de funcionamento dos
serviços da escola e o Regulamento Interno da
mesma e cumpri-los escrupulosamente; Dever de assiduidade e pontualidade
15. Não possuir e não consumir substâncias aditi-
1. Para além do dever de frequência da escolarida-
vas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoóli-
de obrigatória, os alunos são responsáveis pelo
cas, nem promover qualquer forma de tráfico,
cumprimento do dever da assiduidade e pontuali-
facilitação e consumo das mesmas;
dade;
16. Não transportar quaisquer materiais, instru-
2. O dever de assiduidade implica para o aluno
mentos ou engenhos passíveis de, objectivamente,
quer a presença na sala de aula e demais locais
causarem danos físicos ao aluno ou a terceiros e
onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma
perturbarem o normal funcionamento das aulas;
atitude de empenho intelectual e comportamento
17. Trazer sempre consigo o cartão de estudante, a
adequadas, de acordo com a sua idade, ao processo
caderneta escolar, bem como o material necessário
de ensino e aprendizagem, quer a presença na sala
à realização dos trabalhos escolares;
de aula dos materiais definidos pelo docente como
18. Entregar todos os objectos encontrados, ao
indispensáveis;
funcionário do respectivo sector ou ao funcionário
3. O dever de pontualidade implica o respeito pelo
do PBX;
cumprimento rigoroso do horário com excepção
19. Conhecer as normas e os horários de funcio-
das crianças/alunos com necessidades educativas
namento dos diferentes serviços existentes no
especiais de carácter permanente, em casos devi-
Agrupamento de Escolas;
damente justificados;
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 35
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
4. Os pais e encarregados de educação dos alunos de entrar na sala de aula. Neste caso deverá ser
menores de idade são responsáveis conjuntamente marcada falta e accionado o respectivo proce-
com estes pelo cumprimento dos deveres referidos dimento disciplinar.
nos números anteriores.
Artigo 144º
Artigo 143º
Justificação de faltas
Faltas
1. São consideradas justificadas as faltas dadas
1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou pelos seguintes motivos:
actividade de frequência obrigatória, com registo a) Doença;
desse facto no livro de ponto e/ou noutros suportes b)Isolamento profiláctico;
administrativos adequados, pelo professor ou c) Falecimento familiar;
director de turma; decorrendo as aulas em tempos d)Nascimento de irmão;
consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de e) Realização de tratamento ambulatório ou consul-
ausência do aluno; ta médica;
2. Além das faltas de presença a aulas ou activida- f) Assistência na doença a membro do agregado
des, o aluno pode ter falta disciplinar por compor- familiar;
tamento impróprio durante qualquer actividade g) Acto decorrente da religião professada pelo
pedagógica. aluno e corresponda a uma prática comummente
3. A presença na sala de aula sem os materiais reconhecida;
definidos pelo docente como indispensáveis, acar- h)Participação em provas desportivas, nos termos
reta o desenvolvimento dos seguintes procedimen- da lei;
tos: i) Participação em actividades associativas, nos
termos da lei;
a) Perante uma ocorrência ocasional deverá o
j) Cumprimento de obrigações legais;
docente averiguar junto do aluno as razões da
l)Outro facto impeditivo da presença na escola,
ausência do material necessário e procurar criar no
comprovadamente, não imputável ao aluno.
aluno a consciência das vantagens de se fazer
2. As faltas são justificadas pelos pais e encarrega-
acompanhar dos materiais indispensáveis;
dos de educação ao professor titular de turma, no
b)Perante uma reincidência deverá o encarregado
1º ciclo, e ao director de turma no 2º e 3º ciclos.
de educação ser informado e pedida a sua colabo-
3. As faltas são justificadas por escrito, usando a
ração no sentido de fazer o aluno cumprir o seu
caderneta escolar ou em impresso próprio, indi-
dever de se fazer acompanhar do material indis-
cando o dia e actividade a que o aluno faltou,
pensável;
fazendo referência ao motivo da falta e apresen-
c) A reiterada presença nas aulas sem o material
tando prova desse motivo. Se a prova do motivo
indispensável, não justificada, indicia por parte do
não for apresentada o professor titular de turma ou
aluno um comportamento susceptível de ser consi-
o Director de turma pode solicitá-la, cabendo-lhe
derado perturbador e prejudicial ao normal funcio-
o direito de não aceitar a justificação se esta lhe
namento das aulas. Em casos de manifesta gravi-
parecer injustificável.
dade, quando a situação é impeditiva do normal
4. As faltas são justificáveis com antecedência, se
prosseguimento do processo de ensino-
o motivo é previsível ou no prazo máximo de três
aprendizagem poderá ao aluno ser dada ordem
dias úteis, se são imprevistas.
de saída da sala de aula, sendo de tal facto dado
5. Decorrido o prazo estabelecido no número ante-
conhecimento ao encarregado de educação e
rior, sem que tenha sido apresentada justificação
accionado o respectivo procedimento discipli-
ou não tenha sido aceite, deverá tal situação ser
nar.
comunicada no prazo de 3 dias úteis, pelo meio
4. A entrada tardia na sala de aula, acarreta o
mais expedito, aos pais ou encarregados de educa-
desenvolvimento dos seguintes procedimentos:
ção, pelo professor de turma ou director de turma.
a) Perante uma ocorrência ocasional deverá o
docente averiguar junto do aluno as razões do seu
atraso, procurando consciencializá-lo para a neces-
sidade do cumprimento do dever da pontualidade;
Artigo 145º
b)A reincidência no não cumprimento do dever da
pontualidade implica a comunicação formal ao
encarregado de educação e, no caso do 2º e 3º
Excesso grave de faltas
ciclos, ao respectivo director de turma;
c) Em caso de reincidência muito grave ou se o 1. Quando for atingido o número de faltas corres-
atraso for tal que é posto em causa o respeito pondente a duas semanas no 1º ciclo, ou ao dobro
pelo exercício, dos demais alunos, ao direito à do número de tempos lectivos semanais, por disci-
educação, deve o aluno infractor ser impedido plina, nos outros ciclos, os pais ou o encarregado
RAMALDE - PORTO
de educação são convocados à escola, pelo meio b)A retenção do aluno inserido no âmbito da esco-
mais expedito, pelo director de turma ou professor laridade obrigatória no ano de escolaridade em que
da turma com o objectivo de os alertar para as se encontra, se for no 1º, 2º ou 3º Ciclos e a avalia-
consequências do excesso grave de faltas e de se ção negativa, relativa a aquisição de competências,
encontrar uma solução que permita o cumprimento se encontrar na Educação Pré - Escolar.
efectivo do dever de frequência, bem como o c) A exclusão do aluno que se encontre fora da
necessário aproveitamento escolar. escolaridade obrigatória, a qual consiste na impos-
2. Caso se revele impraticável o referido no núme- sibilidade de esse aluno frequentar, até ao final do
ro anterior, por motivos não imputáveis à escola, a ano lectivo em curso, a disciplina ou disciplinas
respectiva comissão de protecção de crianças e em relação às quais não obteve aprovação na refe-
jovens deverá ser informada do excesso de faltas rida prova.
do aluno, sempre que a gravidade especial da 3. Com a aprovação do aluno na prova prevista no
situação o justifique. nº1 ou naquela a que se refere a alínea a) do nº 2, o
mesmo retoma o seu percurso normal, sem prejuí-
zo do que vier a ser decidido pela escola, em
termos estritamente administrativos, relativa-
Artigo 146º mente ao número de faltas consideradas injusti-
ficadas.
4. A não comparência do aluno à realização da
Faltas injustificadas prova de recuperação prevista no nº1 ou àquela
que se refere a alínea a) do nº 2, quando não justi-
1. As faltas são injustificadas quando para elas não
ficada, determina a sua retenção ou exclusão.
foi apresentada justificação; quando a justificação
5. Ultrapassado o limite de faltas injustificadas, o
for entregue fora do prazo ou não tenha sido aceite
aluno fica numa das seguintes situações:
ou quando a falta decorre de uma ordem de saída
a) Retenção, que consiste na manutenção do aluno
da sala de aula.
abrangido pela escolaridade obrigatória, no ano
2. As faltas injustificadas não podem exceder, num
lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade
ano lectivo:
que frequenta, salvo decisão contrária do Conselho
a) Duas semanas na Educação Pré – Escolar;
Pedagógico, precedida de parecer nesse sentido do
b)Duas semanas no 1º Ciclo;
Conselho de Docentes, no 1º ciclo ou do Conselho
c) O dobro de tempos lectivos semanais para cada
de Turma no 2º e 3º ciclos;
disciplina do 2º e 3º Ciclos.
b)Exclusão de frequência, que consiste na impos-
sibilidade do aluno não abrangido pela escolarida-
de obrigatória continuar a frequentar o ensino até
final do ano lectivo em curso, após despacho favo-
Artigo 147º
rável do Director, mediante proposta do respectivo
Conselho de Turma ou professor titular de turma.
Efeitos das faltas
1. Sempre que um aluno, independentemente da Subsecção I – Infracção Disciplinar
natureza das faltas, atinja um número total de
faltas correspondente a três semanas no 1º ciclo do
ensino básico, ou ao triplo de tempos lectivos
semanais, por disciplina, nos 2º e 3º ciclos, ou, Artigo 148º
tratando-se, exclusivamente de faltas injustifica-
das, duas semanas no 1º Ciclo ou o dobro de tem-
pos lectivos semanais por disciplina, nos restantes Qualificação da infracção disciplinar
ciclos, deve realizar uma prova de recuperação,
com excepção dos alunos com currículo específico 1. A violação pelo aluno de algum dos seus deve-
individual, na disciplina ou disciplinas em que res, em termos que se revelem perturbadores do
ultrapassou aquele limite, competindo ao conselho funcionamento normal das actividades da escola
pedagógico fixar os termos dessa realização. ou das relações no âmbito da comunidade educati-
2. Quando o aluno não obtém aprovação na prova va, constitui infracção, passível da aplicação de
referida no número anterior, o conselho de turma medida correctiva ou medida disciplinar sanciona-
pondera a justificação ou injustificação das faltas tória.
dadas, o período lectivo e o momento em que a
realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os
resultados obtidos nas restantes disciplinas,
podendo determinar:
a) O cumprimento de um plano de acompanhamen-
to especial e a consequente realização de uma nova
prova;
RAMALDE - PORTO
Medidas correctivas
Artigo 150º 1. Estas medidas prosseguem os objectivos referi-
dos no nº1 do Artigo n.º 149.
2. São medidas correctivas:
Determinação da medida disciplinar a) A advertência;
1. Na determinação da medida disciplinar deve ser b)A ordem de saída da sala de aula e demais locais
tido em consideração, a gravidade do incumpri- onde se desenvolva o trabalho escolar;
mento do dever violado, a idade do aluno, o grau c) A realização de tarefas e actividades de integra-
de culpa, o seu aproveitamento escolar anterior, o ção escolar;
meio familiar e social em que o mesmo se insere, d)O condicionamento no acesso a certos espaços
as necessidades educativas especiais do aluno se escolares, ou na utilização de certos materiais e
for o caso, os seus antecedentes disciplinares e equipamentos;
todas as demais circunstâncias atenuantes e agra- e) A mudança de turma.
vantes em que esse incumprimento se verificou.
Artigo 153º
Artigo 151º
A advertência
Qualificação do comportamento 1. A advertência consiste numa chamada de aten-
1. O comportamento que se traduza no incumpri- ção verbal ao aluno, perante um comportamento
mento do dever do aluno pode ser qualificado de perturbador, alertando-o para a natureza ilícita
pouco grave, grave ou muito grave. desse comportamento.
2. É considerado pouco grave:
38 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
1. O processo individual do aluno acompanha-o ao Os que lhe são concedidos pelo Decreto-Lei
longo do seu percurso escolar, sendo devolvido ao 15/2007, Capítulo II, Secção I, artigos nº 4 ao 9.
encarregado de educação ou se maior de idade ao a) Conhecer a legislação podendo consultar um
aluno, no termo da escolaridade obrigatória, ou, Dossier de legislação existente na sala de professo-
não se verificando interrupção no prosseguimento res;
de estudos, aquando da conclusão do ensino b) Ter acesso a toda a documentação que não seja
secundário; classificada e emanada do Ministério da tutela, de
2. Nele são registadas as informações relevantes do organizações representativas dos professores, e por
percurso educativo, nomeadamente as relativas a todos aqueles a quem cabe o direito de informar e
comportamentos meritórios e a infracções e medi- colaborar;
das disciplinares aplicadas e respectivos efeitos; c) Ter à sua disposição o material didáctico em
3. O processo individual do aluno fica à guarda dos condições de poder ser utilizado;
serviços administrativos, tendo a ele acesso para d) Usufruir do acesso a uma permanente actualiza-
consulta, mediante requerimento apresentado ao ção científica e pedagógica;
Director, o encarregado de educação do aluno, o e) Dispor de uma sala com condições para a prepa-
professor titular de turma ou o director de turma e ração de aulas ou actividades;
os docentes de educação especial, os docentes de f) Conhecer, com uma antecipação mínima de 48
apoio educativo, e do serviço de psicologia e horas, alterações às suas actividades lectivas habi-
orientação; tuais (reuniões, interrupções de aulas, actividades
4. Todas as informações que constem do processo culturais e desportivas);
individual do aluno são estritamente confidenciais, g) Dispor de salas destinadas a aulas, apoio peda-
encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos gógico ou complemento curricular, com as devidas
os membros da comunidade educativa que a eles condições, nomeadamente acústicas, luminosas,
tenham acesso. térmicas e em completo estado de arrumação e
limpeza;
h) Dispor de cacifo, ou espaço equivalente, para
guardar o seu material;
i) Conhecer as deliberações dos órgãos de direcção,
administração e gestão e dos órgãos e estruturas de
orientação educativa, em tempo útil, através de
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 43
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
afixações na sala de professores e arquivo em dos- 2.O pessoal docente, no exercício das funções que
sier próprio; lhe estão atribuídas nos termos do presente Estatu-
j) Utilizar equipamento e serviços nas condições to, está ainda obrigado ao cumprimento dos seguin-
regulamentadas: tes deveres profissionais:
l) Ter acesso à aquisição ou consulta de materiais a) Orientar o exercício das suas funções pelos prin-
didácticos para que se actualize cientificamente; cípios do rigor, da isenção, da justiça e da equidade;
m) Exercer actividades sindicais no âmbito da b) Orientar o exercício das suas funções por crité-
legislação em vigor; rios de qualidade, procurando o seu permanente
n) Ver afixado o mapa onde figurem: aperfeiçoamento e tendo como objectivo a excelên-
i) As faltas dadas ao longo do mês e as acu- cia;
muladas; c) Colaborar com todos os intervenientes no pro-
ii) O período autorizado de férias ; cesso educativo, favorecendo a criação de laços de
iii) A data da próxima mudança de escalão. cooperação e o desenvolvimento de relações de
respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre
docentes, alunos, encarregados de educação e pes-
soal não docente;
Artigo 180º d) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos,
capacidades e competências, numa perspectiva de
aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimen-
Direitos Específicos to pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do
seu desempenho;
1.Decorrem do exercício da função docente e estão
e) Participar de forma empenhada nas várias moda-
previstos no Estatuto da Carreira Docente:
lidades de formação que frequente, designadamente
a) Direito à participação no processo educativo;
nas promovidas pela Administração, e usar as com-
b) Direito à formação e informação para o exercício
petências adquiridas na sua prática profissional;
da função educativa;
f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos
c) Direito ao apoio técnico, material e documental;
recursos didáctico-pedagógicos utilizados, numa
d) Direito à segurança na actividade profissional;
perspectiva de abertura à inovação;
e) Direito à consideração e ao reconhecimento da
g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática peda-
sua autoridade pelos alunos, suas famílias e demais
gógica, proceder à auto-avaliação e participar nas
membros da comunidade educativa;
actividades de avaliação da escola;
f) Direito à colaboração das famílias e da comuni-
h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições
dade educativa no processo de educação dos alunos.
normativas sobre educação, cooperando com a
g) Direito à avaliação de desempenho.
administração educativa na prossecução dos objec-
2. Além dos direitos dos docentes expressos na lei
tivos decorrentes da política educativa.
que abrange os funcionários e agentes do Estado e
dos direitos garantidos no Estatuto da Carreira
Docente, o Regulamento Interno do Agrupamento
Vertical de Escolas do Viso, especifica que os
Artigo 182º
docentes têm direito:
a) A serem tratados com correcção por toda a
comunidade educativa.
Constituem deveres específicos dos
b)À segurança na actividade profissional.
docentes relativamente aos alunos
c) Ao bom nome e à confidencialidade sobre os
seus dados pessoais. a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças
d)A participar no processo educativo. culturais dos alunos valorizando os diferentes sabe-
e) A serem informados sobre as decisões do Conse- res e culturas, prevenindo processos de exclusão e
lho Geral, do Director e do Conselho Pedagógico. discriminação;
f) À formação e informação para o exercício da sua b) Promover a formação e realização integral dos
actividade profissional. alunos, estimulando o desenvolvimento das suas
g) A apoio técnico, material e documental. capacidades, a sua autonomia e criatividade;
h) À informação sindical e profissional. c) Promover o desenvolvimento do rendimento
escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens,
de acordo com os respectivos programas curricula-
res e atendendo à diversidade dos seus conhecimen-
Artigo 181º tos e aptidões;
d)Organizar e gerir o processo ensino-
aprendizagem, adoptando estratégias de diferencia-
Deveres gerais ção pedagógica susceptíveis de
responder às necessidades individuais dos alunos;
1.O pessoal docente está obrigado ao cumprimento
e)Assegurar o cumprimento integral das actividades
dos deveres estabelecidos para os funcionários e
lectivas correspondentes às exigências do currículo
agentes da Administração Pública em geral;
nacional, dos programas e das orientações progra-
máticas ou curriculares em vigor;
44 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
Artigo 192.º
Artigo 194º
Direitos Gerais
1.Além dos referidos nos Direitos Gerais da Comu- Férias, faltas e licenças
nidade Escolar o pessoal não docente tem os
seguintes direitos : 1.Ao pessoal não docente aplica-se a legislação
a) Participar na vida escolar; geral em vigor na função pública em matéria de
b) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido férias, faltas e licenças.
nas suas dúvidas por quem de direito na estrutura
escolar;
c) Participar na resolução de interesses da comuni-
dade escolar com a colaboração dos Órgãos de Subsecção I – Competências do Pes-
Gestão, Directores de Turma e Professores; soal Não Docente
d) Beneficiar de apoio e compreensão nas tarefas a
desempenhar;
e) Ser escutado nas sugestões e criticas que se
prendam com as suas tarefas; As competências estabelecidas na lei para cada um
f) Ser informado da legislação do seu interesse e destes intervenientes no processo educativo são as
das normas em vigor na Escola, através da afixação seguintes:
no placard existente no átrio;
g) Beneficiar e participar em acções de formação
que contribuam para o aperfeiçoamento profissio-
nal; Artigo 195º
h) Usufruir de instalações e equipamentos com as
condições necessárias ao bom exercício das fun-
ções; Chefe de Serviços de Administração Escolar
i) Dispor de uma sala própria;
j) Dispor de um cacifo para guarda dos seus bens;
k) Utilizar equipamentos e serviços nas condições Competência genérica
regulamentadas.
Dirigir os serviços administrativos, tanto na área de
alunos como de pessoal, contabilidade, expediente
geral.
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
Artigo 200º
Coordenadora dos Assistentes Operacionais
Competências genéricas
Competências predominantes
Coordenar e supervisionar as tarefas do pessoal que
1.Assegurar a transmissão de informação entre os está sob a sua dependência hierárquica.
vários órgãos e entre estes e os particulares,
incluindo docentes, não docentes, discentes, encar-
regados de educação, através do registo, fotocópia,
redacção, classificação e arquivo do expediente e Artigo 203º
outras formas de comunicação;
2.Assegurar, sempre que necessário, o serviço de
dactilografia; Competências predominantes
3.Tratar informação, recolhendo e efectuando apu-
1.Orientar , coordenar e supervisionar o pessoal de
ramentos estatísticos elementares e elaborando
acção educativa;
mapas, quadros ou utilizando qualquer outra forma
2.Colaborar com o Director, na elaboração da dis-
de transmissão eficaz dos dados existentes;
tribuição de serviço;
4.Recolher, examinar, conferir e proceder à escritu-
3.Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo e
ração de dados relativos às transacções financeiras
elaborar o plano de férias a submeter ao Director;
e contabilísticas;
4.Atender e apreciar reclamações ou sugestões
5.Recolher, examinar e conferir, elementos constan-
sobre o serviço prestado, propondo soluções;
tes dos processos, anotando faltas e anomalias e
5.Comunicar infracções disciplinares do pessoal a
providenciando pela sua correcção e andamento,
seu cargo;
através de ofícios, informações ou notas, em con-
6.Requisitar ao Director e fornecer material de
formidade com a legislação vigente;
limpeza, de primeiros socorros e de uso corrente
6.Organizar, calcular e desenvolver, processos
nas aulas;
relativos à situação do pessoal docente, não docente
7.Comunicar estragos ou extravios de material ou
e discente, à acção social escolar e à aquisição e/ou
equipamento;
manutenção de material, equipamentos instalações
8.Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de
ou serviços;
serviço, pautas, horários e outros;
7.Preencher os mapas de execução material e orga-
9.Levantar autos de notícia aos assistentes opera-
nizar a escrituração de livros auxiliares de acordo
cionais relativos a infracções disciplinares verifica-
com as respectivas instruções;
das.
8.Atender o pessoal docente, não docente e discen-
te, bem como os encarregados de educação e pres-
tar-lhes os adequados esclarecimentos.
Artigo 204º
Artigo 201º
Assistente Operacional
Técnicos Auxiliares de Acção Social Escolar
RAMALDE - PORTO
RAMALDE - PORTO
b)Não ter receio de falsos alarmes, porque todo o 3. Informar e ser informado sobre todos os assuntos
cuidado é pouco, quando a saúde está em risco; de interesse sobre o percurso escolar do seu edu-
c)Resolver os casos de saúde que estiverem ao seu cando.
alcance; 4. Comparecer no estabelecimento de ensino que
d)Sempre que o responsável considerar que o caso frequenta o seu educando ou na Escola Sede do
a solucionar é da competência dos Serviços de Agrupamento de Escolas, sempre que lhe for soli-
Urgência, deverá requisitar de imediato uma ambu- citado ou quando achar conveniente.
lância; 5. Colaborar com o agrupamento de escolas e parti-
e)Manter um stock mínimo de produtos essenciais cularmente com o estabelecimento frequentado pelo
aos primeiros socorros, conforme lista entregue ao seu educando, no processo de ensino aprendizagem.
Director; 6. Ser informado sobre a avaliação periódica do
f)Elaborar a ficha de requisição a entregar ao Direc- seu educando.
tor para reposição de stock; 7. Ser informado atempadamente, de acordo com a
g)Exigir respeito, educação e alertar ao Director lei, sobre as faltas do seu educando.
para as situações anómalas; 8. Ser informado de imediato em caso de acidente
h)Comunicar ao técnico responsável pelo Seguro ou de doença súbita, ocorridos no estabelecimento
Escolar todos os acidentes ocorridos, que tenham de ensino, com o seu educando.
necessitado de serviços de urgência, a fim de regu- 9. Colaborar com a comunidade educativa em acti-
larizar o processo de acidente. vidades que visem promover e desenvolver a edu-
cação de todos no sentido da plena cidadania.
10. Os Directores de Turma e os Professores de
Artigo 209º cada turma do 1º Ciclo, reunirão com o conjunto
dos Encarregados de Educação da Turma, uma vez
em cada período lectivo, para informação sobre
Responsabilidade do Director de Turma avaliação. Esta reunião é comunicada através de
impresso próprio ou através da caderneta escolar ao
O Director de Turma, logo que tenha conhecimen-
Encarregado de Educação. Reúnem-se individual-
to, deve comunicar, por escrito, ao responsável do
mente com a presença do docente de educação
Gabinete de Primeiros Socorros, os casos dos alu-
especial e, quando solicitado, pelo encarregado de
nos de alto risco ou com contra-indicações medi-
educação, no caso de alunos com necessidades
camentosas, a fim de ser elaborada a respectiva
educativas especiais.
ficha médica do aluno.
11. Os Educadores de cada Sala da Educação Pré-
escolar reúnem com os Encarregados de Educação
para os informar do horário de funcionamento, dos
Subsecção III – Direitos e Deveres dos critérios de observação dos alunos, da organização
Pais e Encarregados de Educação da componente social e de outros aspectos de inte-
resse para os seus educandos.
12. Os Encarregados de Educação têm o direito de
consultar o “ DIA” do seu educando, sempre que o
Artigo 210º solicitar por escrito ao Director (em formulário
próprio). Aquele ser-lhe-á disponibilizado para
consulta, dentro das instalações escolares e dele
Os Pais e Encarregados de Educação são membros poderá tirar fotocópias, sem retirar qualquer origi-
de pleno direito da comunidade educativa e como nal;
tal têm o direito e o dever de participar no processo 13. Conhecer o Regulamento Interno;
educativo, através da Associação de Pais e Encarre- 14. Utilizar as instalações das Escolas para reu-
gados de Educação do Agrupamento de Escolas ou niões previamente autorizadas pelo Director;
individualmente, colaborando com os professores 15. Utilizar as instalações escolares para a concre-
ou pessoal não docente na busca das melhores solu- tização do seu Plano de Actividades;
ções para o sucesso educativo dos seus educandos. 16. Divulgar os seus estatutos, as suas reuniões e
os seus comunicados no Agrupamento;
17. Reunir com os órgãos de gestão da Escola na
planificação de actividades conjuntas;
Artigo 211º 18. Participar nas actividades da Esco-
la/Agrupamento;
19. Estar representada no Conselho Geral e no
Direitos Conselho Pedagógico.
1. Dispor de um local próprio para afixar informa-
ção;
2. Participar nos Conselhos de Turma/Conselho de
Docentes de carácter disciplinar;
RAMALDE - PORTO
Deveres
Os Pais e Encarregados de Educação têm, para com
Artigo 214º
a comunidade educativa, os seguintes deveres:
1. ”Acompanhar activamente a vida escolar do
seu educando”;“ Promover a articulação entre a
Entrada em Vigor
educação na família e o ensino escolar”
2. Comparecer na Escola sempre que solicitada a Este Regulamento entra em vigor após a sua apro-
sua presença pela Direcção, Coordenador de estabe- vação pelo Conselho Geral do Agrupamento.
lecimento, Professor Titular de turma do 1º ciclo,
Educadora do Pré-escolar, Director de Tur-
ma/Mediadora, Docente de Educação Especial e, na
impossibilidade de comparecer, comunicar telefo- Artigo 215º
nicamente ou por escrito, a marcar nova entrevista;
3. De se informar sobre o desenrolar do processo de
ensino/aprendizagem do seu educando; 1.Aos casos omissos neste Regulamento aplica-se a
4. Colaborar com os professores na busca da legislação em vigor.
melhor solução para o sucesso educativo do seu
educando, corresponsabilizando-se pelo seu proces-
so de ensino-aprendizagem;
5. Colaborar com a escola na articulação da educa-
ção familiar com os trabalhos escolares;
6. "Diligenciar para que o seu educando benefi-
cie efectivamente dos seus direitos e cumpra
pontualmente os deveres que lhe incumbem,
com destaque para os deveres de assiduidade, de
correcto comportamento escolar e de empenho
no processo de aprendizagem";
7. Responsabilizar-se pela assiduidade e pontuali-
dade do seu educando;
8. Responsabilizar-se pela reposição ou conserto de
material ou equipamento danificado pelo seu edu-
cando;
9. Participar nas actividades promovidas pela escola
e destinadas a toda a comunidade educativa;
10. Participar nas reuniões promovidas pela Asso-
ciação de Pais e Encarregados de Educação e nas
suas realizações;
11.Participar nas reuniões promovidas pelos órgãos
de administração e gestão e pelas estruturas de
orientação educativas;
12. Conhecer o Regulamento Interno da Escola;
13. E ainda todos os deveres consignados na Lei
30/2002 de 20 de Dezembro.
Artigo 213º