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REGULAMENTO INTERNO

AGRUPAMENTO VERTICAL
DE ESCOLAS DO VISO

2009/2012

1
Índice

Capítulo I – Âmbito de aplicação............................................................................................... 4

Capítulo II - Parcerias ................................................................................................................ 4

Capítulo III – Órgãos de Administração, Direcção e Gestão ..................................................... 5

Secção I – Concelho Geral ..................................................................................................... 5

Secção II - Director ................................................................................................................ 7

Secção III – Conselho pedagógico ......................................................................................... 9

Secção IV – Concelho Administrativo................................................................................. 10

Secção V – Coordenação de escola ou de estabelecimento de educação pré-escolar.......... 10

Capítulo IV – Estruturas de Orientação Educativa .................................................................. 10

Secção I – Departamentos Curriculares/ Conselho de Docentes ......................................... 11

Secção II – Conselho de Disciplina/ Coordenador de Estabelecimento .............................. 12

Secção III – Conselho de Turma .......................................................................................... 13

Secção IV – Director de Turma............................................................................................ 14

Secção V – Conselho de Directores de Turma..................................................................... 15

Secção VI – Serviços de Apoio Sócio Educativo ................................................................ 16

Secção VII – Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) ..................................................... 17

Secção VIII – Educação Especial......................................................................................... 18

Secção IX – Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Educativos........................................ 21

Capítulo V – Normas de Funcionamento Geral ....................................................................... 23

Capítulo VI – Instalações e Serviços........................................................................................ 24

Secção I – Espaços para Actividade Curriculares ................................................................ 24

Secção II – Instalações Específicas da Escola Sede............................................................. 25

Secção III – Gimnodesportivo da Escola Sede .................................................................... 26

Secção IV – Espaços de Convívio da Escola Sede .............................................................. 26


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Secção V – Saída do Recinto Escolar da Escola Sede ......................................................... 27

Secção VI – Estabelecimentos de Ensino Pré-Escolar e do 1º Ciclo ................................... 27

Secção VII – Cedência de Instalações à Comunidade Escolar ( Decreto- Lei 334/91 de 06 de Setembro ) .... 28

Secção VIII – Acção Social Escolar .................................................................................... 29

Secção IX – Bar da Comunidade Educativa ........................................................................ 30

Secção X - Papelaria ............................................................................................................ 31

Secção XI - Refeitórios ........................................................................................................ 31

Secção XII - Reprografia...................................................................................................... 32

Capítulo VII – Intervenientes no Processo Educativo ............................................................. 33

Secção I – Comunidade Educativa....................................................................................... 33

Secção II - Alunos (Com base na Lei nº3/2008 que altera o Estatuto do Aluno) ................ 33

Subsecção I – Infracção Disciplinar................................................................................. 37

Subsecção II – Medidas Disciplinares ............................................................................. 38

Subsecção III – Competência para Aplicação das Medidas Disciplinares....................... 40

Subsecção IV – Procedimento Disciplinar....................................................................... 41

Subsecção V – Processo Individual ................................................................................. 43

Subsecção VI – Comportamento Meritório dos Alunos .................................................. 43

Secção III – Direitos e Deveres do Pessoal Docente ........................................................... 43

Subsecção I – Avaliação dos Docentes ............................................................................ 46

Secção IV – Direitos e Deveres do Pessoal Não Docente.................................................... 47

Subsecção I – Competências do Pessoal Não Docente .................................................... 47

Subsecção II – Gabinete Médico/ Posto de Primeiros Socorros ...................................... 50

Subsecção III – Direitos e Deveres dos Pais e Encarregados de Educação ..................... 51

Capítulo VIII – Disposições Finais e Transitórias ................................................................... 52

3
3. O Agrupamento foi homologado por despacho do
Capítulo I – Âmbito de aplicação Ex.mo Senhor Secretário de Estado da Administra-
ção Educativa, de 03 de Maio de 1999.

Artigo 1º
Este regulamento interno aplica-se a alunos, pessoal Artigo 4º
docente e não docente, pais e encarregados de edu- Todos os Regulamentos/Regimentos específicos
cação, órgãos de administração, direcção e gestão, seguem em anexo a este Regulamento Interno.
serviços de apoio educativo, estruturas educativas
de orientação e comunidade geral do Agrupamento
de Escolas do Viso.
Capítulo II - Parcerias
Artigo 2º
1. O Agrupamento deve criar as condições necessá-
Artigo 5º
rias ao desenvolvimento do processo educativo,
zelando pelo pleno exercício dos direitos e deveres
da Comunidade Educativa.
Conceito
2. Ao Agrupamento cabe também a adopção de
medidas que promovam a assiduidade e o efectivo As exigências feitas hoje pela sociedade aos indiví-
cumprimento da escolaridade obrigatória, preve- duos são muito elevadas, obrigando-os a um nível
nindo situações de insucesso, abandono e absentis- muito alto de preparação, quer enquanto cidadãos
mo escolar, assim como, responder à diversidade de quer enquanto profissionais. Como consequência o
características e necessidades dos alunos com espaço familiar e a organização do trabalho tem-se
necessidades educativas especiais no quadro de vindo a transformar dramaticamente, pressionando
uma política de qualidade orientada para o sucesso a escola a alterar o seu funcionamento. Espera-se
educativo de todos os alunos (Decreto-lei 3/2008 de 7 nos nossos dias que a escola seja capaz de desen-
de Janeiro). Deve ser assegurada uma intervenção volver alunos capazes de viverem e compreenderem
junto da família tendente a uma plena integração do o mundo que os rodeia, a estarem aptos a aceder e a
aluno na Comunidade Educativa. descodificar a informação veiculada nos mais dife-
3. O Agrupamento não pode rejeitar a matrícula ou rentes meios, a terem competências para analisarem
a inscrição de qualquer criança/jovem com base na e decidirem sobre o futuro das gerações vindouras.
incapacidade ou nas necessidades educativas espe- Mas também se pede que ajude os seus alunos a
ciais que manifestem. desenvolverem flexibilidade mental e disponibili-
4. Os alunos com necessidades educativas especiais dade para se formarem ao longo da sua vida, cor-
de carácter permanente gozam de prioridade na respondendo eficazmente à velocidade com que
matrícula. novos conhecimentos, técnicas e procedimentos
surgem. Tais competências só ocorrerão no espaço
escolar se este se mantiver aberto para o exterior.
Só o contacto permanente com outras instituições e
Artigo 3º organizações, com pessoas variadas e formas dife-
1.Os estabelecimentos que constituem o Agru- rentes de estar, poderá criar tal contexto de aprendi-
pamento são: zagem. Para isso, a escola precisa de fomentar par-
a) A Escola E.B. 2 e 3 do Viso ( Escola Sede do cerias e com elas, como diz o Presidente de uma
Agrupamento); das maiores empresas do mundo, a Ericsson, Carl-
b) A Escola E.B. 1/JI do Viso; Henric Svanberg, "criar modelos inovadores de
c) A Escola E.B. 1/JI das Cruzes; desenvolvimento". Como muitas instituições de
d) A Escola E.B. 1/JI dos Correios; ensino já descobriram, e entre elas a Universidade
e) A Escola E.B. 1/JI das Campinas; de Aveiro, é no contacto entre instituições que
f) Jardim de Infância da Av. Vasco da Gama ( Junta surgem novas formas de resolução de problemas e
de Freguesia de Ramalde); novos problemas para se resolverem. As parcerias
g)Jardim de Infância Ferreira de Castro ( Junta de são geradoras de novas habilidades e competências,
Freguesia de Ramalde)- promotoras de inovadoras estratégias e soluções,
como a transição para a vida activa.
2. Todas os estabelecimentos, acima citados, estão O Agrupamento de Escolas do Viso também deve
situados na freguesia de Ramalde. estabelecer parcerias com instituições particulares
de solidariedade social e outras da comunidade,
assim como centros de recursos especializados,
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RAMALDE - PORTO

possibilitando uma maior qualidade e eficiência no


que se refere às respostas a desenvolver para os
Artigo 8º
alunos com necessidades educativas especiais de
carácter permanente.
São parceiros privilegiados do Agrupamento as
Competências
seguintes entidades:
APPACDM; ASAS de Ramalde; Associação de 1.Sem prejuízo das competências que lhe sejam
Pais e Enc. de Educação; BIAL; Câmara Municipal cometidas por lei, ao conselho geral compete:
do Porto; Casa da Juventude do Viso; Centro de a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus
Saúde de Aldoar; Colégio do Rosário; CPCJ; membros;
DREN; Escola Segura; Escola Superior de Educa- b)Eleger o director, nos termos dos artigos 21º a
ção; Escola Prática de Transmissões; Fac. de Bio- 23º do presente decreto-lei;
tecnologia da Universidade do Porto; IEFP; ISLA; c) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e
Junta de Freguesia de Ramalde; Lipor; Quercus; avaliar a sua execução;
Universidade Católica. d)Aprovar o regulamento interno do agrupamento
de escolas ou escola não agrupada;
e) Aprovar os planos anual e plurianual de activida-
des;
f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o
Capítulo III – Órgãos de Adminis- relatório final de execução do plano anual de acti-
tração, Direcção e Gestão vidades;
g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;
h)Definir as linhas orientadoras para a elaboração
do orçamento;
i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e
execução, pelo director, das actividades no domínio
Secção I – Concelho Geral da acção social escolar;
j) Aprovar o relatório de contas de gerência;
k) Apreciar os resultados do processo de auto-
avaliação;
Artigo 6º l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização
dos horários;
m) Acompanhar a acção dos demais órgãos de
O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica administração e gestão;
responsável pela definição das linhas orientadoras n) Promover o relacionamento com a comunidade
da actividade do Agrupamento, assegurando a par- educativa;
ticipação e representação da comunidade educativa; o) Definir os critérios para a participação da esco-
(ponto1 do art.º 11º do Decreto-Lei 75/2008 de 22 la em actividades pedagógicas, científicas, culturais
de Abril). e desportivas.

Artigo 7º Artigo 9º

Composição Designação dos Representantes


O número de elementos que compõem o Conse- 1.Os representantes do pessoal docente e do pessoal
lho Geral é de 21, assim distribuídos: não docente no conselho geral são eleitos separa-
1. Sete representantes do pessoal docente (com damente pelos respectivos corpos;
representação de todos os níveis do Agrupamento); 2.Os representantes dos pais e encarregados de
2. Quatro representantes dos Pais e Encarregados de educação são eleitos em assembleia geral de pais e
Educação; encarregados de educação do agrupamento de esco-
3. Dois representantes do Pessoal não Docente; las ou escola não agrupada, sob proposta das res-
4. Dois representantes dos alunos do Secundário; pectivas organizações representativas, e, na falta
5. Três individualidades a convidar no âmbito das das mesmas deverá fazer parte um Encarregado de
actividades de carácter cultural, social, científico ou Educação por cada nível de ensino, agrupando o
ambiental; pré-escolar com 1º ciclo ou seja um representante
6. Três representantes da autarquia. do pré-escolar ou 1º ciclo, um representante do 2º
ciclo e um representante do 3º ciclo. A eleição
destes Encarregados de Educação deverá ser feita
em reuniões de representantes de Encarregados de
Educação por ciclo de escolaridade sendo que o
pré-escolar e o 1º ciclo reunirão em conjunto;
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 5
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3.Os representantes do município são designados pectivo regulamento eleitoral, contendo no seu
pela câmara municipal, podendo esta delegar tal interior um envelope com o voto expresso;
competência nas juntas de freguesia; 7. As convocatórias mencionam as normas práticas
4.Os representantes da comunidade local, quando se do processo eleitoral, locais de afixação das listas
trate de individualidades ou representantes de acti- dos candidatos, hora e local de escrutínio sendo
vidades de carácter económico, social, cultural e afixadas nos locais habituais;
científico, são cooptados pelos demais membros, 8. O pessoal docente e não docente reúnem em
entre entidades ou individualidades de reconhecido separado, previamente à data de realização das
prestígio cultural, social e científico, ou económico. eleições, para escolha das Mesas Eleitorais, as quais
O convite se feito a uma individualidade deverá ser serão constituídas por um presidente e dois secretá-
feito pessoalmente. Se de uma entidade se tratar rios eleitos individualmente;
deverá ser feito a esta e a ela caberá a designação 9. As urnas mantêm-se abertas durante oito horas, a
do representante; menos que tenham votado todos os eleitores inscri-
5.Os representantes da comunidade local, quando se tos nos cadernos eleitorais;
trate de representantes de instituições ou organiza- 10. A abertura das urnas é efectuada perante a
ções são indicados pelas mesmas respeitando o respectiva Mesa Eleitoral, lavrando-se acta, a qual
número de elementos estabelecido neste Regula- será assinada pelos componentes da mesa;
mento; 11. A conversão dos votos das listas em mandatos
6.Não havendo legislação contrária os representan- faz-se de acordo com o método de representação
tes dos docentes beneficiarão de uma hora de redu- proporcional da média mais alta de Hondt.
ção na sua componente não lectiva. Caso o Presi-
dente do Conselho Geral seja docente este benefi-
ciará de mais uma hora de redução.
Artigo 12º

Artigo 10º Homologação


As actas das Assembleias Eleitorais serão entre-
gues, nos 3 dias úteis subsequentes ao da realização
Funcionamento
da eleição, ao Director, o qual delas dará conheci-
O Conselho Geral funcionará de acordo com o mento à Direcção Regional de Educação e as afixa-
estipulado no Artigo 17º do Decreto-Lei 75/2008 e rá em local próprio.
ainda com o regimento interno elaborado pelo pró-
prio órgão.

Artigo 13º

Artigo 11º
Mandato
a) O mandato dos membros do conselho geral tem a
Eleições
duração de quatro anos, sem prejuízo dos pontos 1,
1. Os representantes referidos no ponto 1 e 3 do art.º 2 e 4 do artigo 16º do Decreto-Lei 75/2008 de 22 de
7º candidatam-se à eleição, apresentando-se em Abril;
listas separadas; b)O mandato dos representantes dos pais e encarre-
2. As listas devem conter a indicação dos candida- gados de educação será de igual período da alínea
tos a membros efectivos, em número igual ao dos anterior, excepto se perderem a qualidade que
respectivos representantes no conselho geral, bem determinou a respectiva eleição ou designação.
como dos candidatos a membros suplentes;
3. As listas do pessoal docente devem assegurar a
representação adequada dos diferentes níveis e
ciclos de ensino, conforme o ponto 1 do Art.º 6;
4. As listas serão entregues até 15 dias antes do dia
Artigo 14º
das eleições, ao Director, o qual, depois de as rubri-
car, as fará afixar nos locais mencionados na con-
vocatória da Assembleia Eleitoral;
Calendário eleitoral
5. O processo eleitoral realiza-se por sufrágio direc-
to, secreto e presencial; O calendário do processo eleitoral é fixado em
6. No caso de eleitores, que ao momento, revelem regulamento de eleições a elaborar pela respectiva
incapacidade física ou outra, devidamente compro- comissão de eleições, a designar pelo Conselho
vada, para exercerem o seu direito de voto em con- Geral de entre os seus pares.
formidade com a alínea anterior, poderão fazê-lo
através de carta registada, até ao dia fixado no res-

6 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


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Artigo 15º b)Aprovar o plano de formação e de actualização


do pessoal docente e não docente, ouvido também,
no último caso, o município.
Mandato e cessação de funções 3 - No acto de apresentação ao conselho geral, o
director faz acompanhar os documentos referidos
De acordo com o artigo 63º do Decreto-lei
na alínea a) do número anterior dos pareceres do
nº75/2008 de 22 de Abril.
conselho pedagógico.
4 - Sem prejuízo das competências que lhe sejam
cometidas por lei ou regulamento interno, no plano
da gestão pedagógica, cultural, administrativa,
financeira e patrimonial, compete ao director, em
Secção II - Director especial:
a) Definir o regime de funcionamento do agrupa-
mento de escolas ou escola não agrupada;
b)Elaborar o projecto de orçamento, em conformi-
Artigo 16º dade com as linhas orientadoras definidas pelo
conselho geral;
c) Superintender na constituição de turmas e na
O director é o órgão de administração e gestão do elaboração de horários;
agrupamento de escolas nas áreas pedagógica, cul- d)Distribuir o serviço docente e não docente;
tural, administrativa, financeira e patrimonial. e) Designar os coordenadores de escola ou estabele-
cimento de educação pré-escolar;
f) Designar os coordenadores dos departamentos
curriculares e os directores de turma;
Artigo 17º g) Planear e assegurar a execução das actividades no
domínio da acção social escolar, em conformidade
com as linhas orientadoras definidas pelo conselho
Subdirector e adjuntos do director geral;
h)Gerir as instalações, espaços e equipamentos,
1. O director é coadjuvado no exercício das suas bem como os outros recursos educativos;
funções por um subdirector e por um a três adjun- i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de
tos; cooperação ou de associação com outras escolas e
2. O número de adjuntos do director é fixado em instituições de formação, autarquias e colectivida-
função da dimensão dos agrupamentos de escolas e des, em conformidade com os critérios definidos
escolas não agrupadas e da complexidade e diversi- pelo conselho geral nos termos da alínea p) do n.º 1
dade da sua oferta educativa, nomeadamente dos do artigo 13.º;
níveis e ciclos de ensino e das tipologias de cursos j) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal
que lecciona; docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;
3. Os critérios de fixação do número de adjuntos do l) Dirigir superiormente os serviços administrativos,
director são estabelecidos por despacho do membro técnicos e técnico -pedagógicos.
do Governo responsável pela área da educação. 5 - Compete ainda ao director:
a) Representar a escola;
c) Exercer o poder hierárquico em relação ao pes-
soal docente e não docente;
Artigo 18º d) Exercer o poder disciplinar em relação aos alu-
nos;
e) Intervir nos termos da lei no processo de avalia-
Competências ção de desempenho do pessoal docente;
De acordo com o artigo 20º do Decreto-lei f) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal
nº75/2008 de 22 de Abril, são as seguintes: não docente.
1 - Compete ao director submeter à aprovação do 6 - O director exerce ainda as competências que lhe
conselho geral o projecto educativo elaborado pelo forem delegadas pela administração educativa e
conselho pedagógico. pela câmara municipal.
2 - Ouvido o conselho pedagógico, compete tam- 7 - O director pode delegar e subdelegar no subdi-
bém ao director: rector e nos adjuntos as competências referidas nos
a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho números anteriores.
geral: 8 - Nas suas faltas e impedimentos, o director é
i) As alterações ao regulamento interno; substituído pelo subdirector.
ii) Os planos anual e plurianual de actividades;
iii) O relatório anual de actividades;
iv) As propostas de celebração de contratos de
autonomia;

REGULAMENTO INTERNO do AVEV 7


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Artigo 19º Artigo 21º

Recrutamento Mandato
1. O director é eleito pelo conselho geral; 1. O mandato do director tem a duração de quatro
2. Para recrutamento do director, desenvolve-se um anos;
procedimento concursal, prévio à eleição, nos ter- 2. Até 60 dias antes do termo do mandato do direc-
mos do artigo seguinte. tor, o conselho geral delibera sobre a recondução do
3. Podem ser opositores ao procedimento concursal director ou a abertura do procedimento concursal
referido no número anterior docentes dos quadros tendo em vista a realização de nova eleição;
de nomeação definitiva do ensino público ou pro- 3. A decisão de recondução do director é tomada
fessores profissionalizados com contrato por tempo por maioria absoluta dos membros do conselho
indeterminado do ensino geral em efectividade de funções, não sendo permi-
4. particular e cooperativo, em ambos os casos com, tida a sua recondução para um terceiro mandato
pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação consecutivo;
para o exercício de funções de administração e 4. Não é permitida a eleição para um quinto manda-
gestão escolar, nos termos do número seguinte; to consecutivo ou durante o quadriénio imediata-
5. Consideram-se qualificados para o exercício de mente subsequente ao termo do quarto mandato
funções de administração e gestão escolar os docen- consecutivo;
tes que preencham uma das seguintes condições: 5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recon-
a)Sejam detentores de habilitação específica para o dução do director de acordo com o disposto nos
efeito, nos termos das alíneas b) e c) do nº 1 do números anteriores, abre-se o procedimento concur-
artigo 56º do Estatuto da Carreira Docente dos sal tendo em vista a eleição do director, nos termos
Educadores de Infância e dos Professores dos Ensi- do artigo 22º;
nos Básico e Secundário; 6.O mandato do director pode cessar:
b)Possuam experiência correspondente a, pelo a)A requerimento do interessado, dirigido ao direc-
menos, um mandato completo no exercício dos tor regional de educação, com a antecedência
cargos de director ou adjunto do director, presidente mínima de 45 dias, fundamentado em motivos
ou vice-presidente do conselho executivo; director devidamente justificados;
executivo ou adjunto do director executivo; ou b)No final do ano escolar, por deliberação do con-
membro do conselho directivo, nos termos dos selho geral aprovada por maioria de dois terços dos
regimes previstos respectivamente no presente membros em efectividade de funções, em caso de
decreto-lei ou no Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de manifesta desadequação da respectiva gestão, fun-
Maio, alterado, por apreciação parlamentar, pela dada em factos comprovados e informações, devi-
Lei nº 24/99, de 22 de Abril, no Decreto-Lei nº damente fundamentadas, apresentados por qualquer
172/91, de 10 de Maio, e no Decreto-Lei nº 769- membro do conselho geral;
A/76, de 23 de Outubro; c)Na sequência de processo disciplinar que tenha
c)Possuam experiência de, pelo menos, três anos concluído pela aplicação de sanção disciplinar de
como director ou director pedagógico de estabele- cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.
cimento do ensino particular e cooperativo; 7.A cessação do mandato do director determina a
6.O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo abertura de um novo procedimento concursal;
director de entre docentes dos quadros de nomeação 8.Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a
definitiva que contem pelo menos cinco anos de duração de quatro anos e cessam com o mandato do
serviço e se encontrem em exercício de funções no director;
agrupamento de escolas ou escola não agrupada. 9.O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados
a todo o tempo por decisão fundamentada do direc-
tor.

Artigo 20º
Artigo 22º

Procedimento Concursal
Assessoria da direcção
De acordo com os artigos 22º, 23º e 24º , do Decre-
1.Para apoio à actividade do director e mediante
to-lei nº75/2008 de 22 de Abril e outra legislação proposta deste, o conselho geral pode autorizar a
em vigor. constituição de assessorias técnico-pedagógicas,
para as quais são designados docentes em exercício
de funções no agrupamento de escolas ou escola
não agrupada;
2.Os critérios para a constituição e dotação das
assessorias referidas no número anterior são defini-

8 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


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dos por despacho do membro do Governo respon-


sável pela área da educação, em função da popula- 2.Poderão participar nas reuniões outros elementos
ção escolar e do tipo e regime de funcionamento do sem direito a voto, cujos esclarecimentos sejam
agrupamento de escolas ou escola não agrupada. considerados importantes para a discussão e apro-
vação de assuntos incluídos na ordem de trabalhos.

Secção III – Conselho pedagógico


Artigo 25º

Competências
Artigo 23º
1.Sem prejuízo das competências que lhe sejam
cometidas por lei ao conselho pedagógico compete:
O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e a)Elaborar a proposta de projecto educativo a sub-
supervisão pedagógica e orientação educativa do meter pelo director ao conselho geral;
agrupamento de escolas nomeadamente nos domí- b)Apresentar propostas para a elaboração do regu-
nios pedagógico-didáctico, da orientação e acom- lamento interno e dos planos anual e plurianual de
panhamento dos alunos e da formação inicial e actividade e emitir parecer sobre os respectivos
contínua do pessoal docente e não docente. projectos;
c)Emitir parecer sobre as propostas de celebração
de contratos de autonomia;
d)Apresentar propostas e emitir parecer sobre a
Artigo 24º elaboração do plano de formação e de actualização
do pessoal docente e não docente;
e)Definir critérios gerais nos domínios da informa-
Composição ção e da orientação escolar e vocacional, do acom-
panhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
1.O Conselho Pedagógico do Agrupamento é cons- f)Propor aos órgãos competentes a criação de áreas
tituído pelos seguintes elementos: disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e
local, bem como as respectivas estruturas progra-
Nº de máticas;
Cargo elemen- g)Definir princípios gerais nos domínios da articu-
tos lação e diversificação curricular, dos apoios e com-
Director 1 plementos educativos e das modalidades especiais
Coordenador do Conselho Docentes da de educação escolar;
1
Educação Pré-Escolar h)Adoptar os manuais escolares, ouvidos os depar-
Coordenador do Conselho Docentes do 1º tamentos curriculares;
1
Ciclo i)Propor o desenvolvimento de experiências de
Coordenador de Departamento de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do
1 agrupamento de escolas ou escola não agrupada e
Línguas
Coordenador de Departamento Ciências em articulação com instituições ou estabelecimen-
1 tos do ensino superior vocacionados para a forma-
Sociais e Humanas
Coordenador de Departamento ção e a investigação;
1 j)Promover e apoiar iniciativas de natureza forma-
Matemática e Ciências Experimentais
Coordenador de Departamento
tiva e cultural;
1 k)Definir os critérios gerais a que deve obedecer a
de Expressões
elaboração dos horários;
Coordenador das Ofertas Formativas
1 l)Definir os requisitos para a contratação de pessoal
do Agrupamento
docente e não docente, de acordo com o disposto na
Representante de Educação Especial 1 legislação aplicável;
Coordenador da Biblioteca Escolar 1 m)Proceder ao acompanhamento e avaliação da
Coordenador dos Directores de Turma do execução das suas deliberações e recomendações.
1
2º ciclo e 3º ciclo
Representante dos alunos do Secundário
a) De acordo com o nº 2 do artigo 34º do 1
Decreto-Lei 75/2008 Artigo 26º
Representante dos Pais/Encarregados de
Educação do Agrupamento
1
a) De acordo com o nº 2 do artigo 34º do Funcionamento
Decreto-Lei 75/2008
1.O Conselho Pedagógico reúne, ordinariamente,
uma vez por mês e, extraordinariamente, por inicia-
Total 13
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 9
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

tiva do respectivo presidente, por requerimento de


um terço dos seus membros em efectividade de
Artigo 31º
funções ou sempre que um pedido de parecer da
Conselho Geral ou do Director o justifique;
2.O secretário do Conselho Pedagógico, até ao
Competências
quinto dia útil, após a realização da reunião, proce-
derá à sistematização das decisões mais importan- Sem prejuízo das competências que lhe sejam
tes. Após a anuência do presidente deste órgão, cometidas por lei, compete ao conselho administra-
serão afixadas em placard próprio na sala de profes- tivo:
sores da escola sede e enviadas a todos os elemen- a)Aprovar o projecto de orçamento anual, em con-
tos do Conselho via correio electrónico. formidade com as linhas orientadoras definidas pelo
conselho geral;
b)Elaborar o relatório de contas de gerência;
c)Autorizar a realização de despesas e o respectivo
Artigo 27º pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e veri-
ficar a legalidade da gestão financeira;
d)Zelar pela actualização do cadastro patrimonial.
Regime de Funcionamento do Plenário
e das Secções
O Conselho Pedagógico, funciona em plenário e
por secções podendo no seu regimento definir a Artigo 32º
possibilidade de funcionar uma comissão perma-
nente.
Funcionamento
O conselho administrativo reúne ordinariamente
uma vez por mês e extraordinariamente sempre que
Artigo 28º
o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a
requerimento de qualquer dos restantes membros.
Mandato
1.O mandato dos representantes ao Conselho Peda-
gógico é de quatro anos. Secção V – Coordenação de escola ou
de estabelecimento de educação pré-
escolar
Secção IV – Conselho Administrativo
Artigo 33º

Artigo 29º De acordo com o artigo 40º e 41º do Decreto-lei nº


75/2008 de 22 de Abril.
O conselho administrativo é o órgão deliberativo
em matéria administrativo-financeira do agrupa-
mento de escolas, nos termos da legislação em
vigor. Capítulo IV – Estruturas de Orien-
tação Educativa

Artigo 30º
Artigo 34º
Composição
O conselho administrativo tem a seguinte composi- 1.As Estruturas de Orientação Educativa colaboram
ção: com o Conselho Pedagógico e com o Director pro-
a)O director, que preside; curando assegurar acompanhamento eficaz do per-
b)O subdirector ou um dos adjuntos do director, por curso escolar dos alunos e reforçar a articulação
ele designado para o efeito; curricular numa perspectiva multidisciplinar;
c)O chefe dos serviços de administração escolar, ou 2.São consideradas Estruturas de Orientação Educa-
quem o substitua. tiva os Departamentos Curriculares, Conselhos de
Disciplina, Conselhos de Docentes 1.º Ciclo e Edu-
cação Pré-Escolar, Conselhos Directores de Turma,
10 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

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os Conselhos de Turma, Serviços Especializados de


Apoio Educativo (Serviço de Psicologia e Orienta-
Artigo 37.º
ção e Grupo de Educação Especial).

Competências
Secção I – Departamentos Curriculares/ 1.Cada Departamento Curricular/Conselho de
Conselho de Docentes Docentes tem como objectivo o reforço curricular e
da interdisciplinaridade, competindo-lhe:
Artigo 35º a)Colaborar com o Conselho Pedagógico na cons-
trução do Projecto Educativo do Agrupamento;
b)Elaborar o Plano Anual de Actividades do Agru-
Princípios Gerais pamento que leve à concretização do Projecto Edu-
cativo das Escolas;
Os Conselho de Docentes, na Educação Pré-Escolar c)Colaborar com o Conselho Pedagógico na identi-
e 1º Ciclo, e Departamentos Curriculares consti- ficação de necessidades de formação, elaboração e
tuem a estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico, execução do plano de formação dos professores da
a quem incumbe especialmente o desenvolvimento escola;
de medidas que reforcem a articulação interdisci- d)Desenvolver em conjugação com os serviços de
plinar na aplicação de planos de estudo. psicologia e orientação medidas nos domínios da
orientação, acompanhamento e avaliação dos alu-
Artigo 36º nos, visando contribuir para o sucesso educativo;
e)Fomentar a partilha de experiências e recursos de
formação, tendo em vista o desenvolvimento pes-
Composição soal e profissional dos professores;
f)Colaborar na inventariação das necessidades em
1.Os Conselhos de Docentes são dois: equipamentos e material didáctico e promover a
a) O Conselho de docentes do 1º Ciclo; interdisciplinaridade, assim como no intercâmbio
b)O Conselho de docentes da educação pré-escolar; de recursos pedagógicos e materiais com outras
escolas;
2.Os Departamentos Curriculares são 4 que inte- g)Coordenar a planificação das actividades pedagó-
gram os docentes que no respectivo ano lectivo gico/didácticas relativas aos programas das disci-
leccionam as seguintes disciplinas: (Decreto-Lei plinas, das actividades lectivas e não lectivas;
200/2007 de 22 de Maio, Anexo 1) h)Promover e colaborar na produção de materiais
de apoio à actividade lectiva;
Departamento Grupos i)Definir critérios para a atribuição de serviço
Curricular Disciplinares docente e gestão de espaços e equipamentos;
Língua Portuguesa j)Colaborar na definição de competências essen-
Inglês
Departamento de Línguas ciais bem como na elaboração de provas aferidas,
Francês
Espanhol no quadro do sistema de avaliação do ensino bási-
História e Geografia de co.
Portugal
História
Geografia
Departamento de Ciências Educação Moral e Reli-
Sociais e Humanas giosa Artigo 38.º
Desenvolvimento Pessoal
e Social
Educação Tecnológica –
530- 12ºC Funcionamento
Matemática
Tecnologias de Informa-
O Departamento/Conselho de Docentes/Conselho
ção e de docentes por ano de escolaridade, reunirá, ordi-
Departamento de
Comunicação nariamente uma vez por mês, de acordo com o
Matemática e Ciências Ciências da Natureza
Experimentais regimento de funcionamento elaborado, aprovado e
Ciências Naturais
Físico-químicas
com a vigência de um mandato coincidente com o
Electrotecnia - 540 mandato do Director e extraordinariamente, sempre
Educação Visual e Tec- que se torne necessário, por iniciativa do respectivo
nológica Coordenador, por solicitação do Director ou a pedi-
Educação Visual do de dois terços dos seus membros.
Educação Tecnológica –
Departamento de
530- 12ºD
Expressões Educação Musical
Arte e Design
Educação Física
Educação Especial

REGULAMENTO INTERNO do AVEV 11


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Secção II – Conselho de Disciplina/


Artigo 39º Coordenador de Estabelecimento

Coordenador do Departamento Curricular/


Coordenador do Conselho Docentes Artigo 41º
1.Cada Departamento Curricular/Conselho de
Docentes é coordenado por um Coordenador que
será, preferencialmente, um professor titular; Organização
2.O Coordenador de Departamento Curricular bene- 1.Para os efeitos considerados necessários os pro-
ficiará de uma redução de três horas de componente fessores das diversas disciplinas do 2.º, 3º Ciclo e
lectiva ou não lectiva para exercer a coordenação Secundário podem organizar-se em Conselhos de
pedagógica e para as funções de coordenador ava- Disciplina;
liador, beneficiará da redução definida nos termos 2.Para cumprimento do referido no ponto anterior
pela legislação em vigor; será criado o cargo de Subcoordenador de Discipli-
3.O Coordenador do Conselho de Docentes benefi- na quando houver três ou mais professores;
ciará de um suplemento remuneratório, pelo exercí- 3.O Subcoordenador de Disciplina terá direito a
cio de cargos ou funções, que será fixado por decre- uma redução de um tempo da componente não
to regulamentar; lectiva;
4.O Coordenador de Departamento Curricu- 4.O Subcoordenador de Disciplina será nomeado
lar/Coordenador de Conselho de Docentes será pelo Director;
nomeado pelo Director; 5.O Subcoordenador de Disciplina cumprirá a fun-
5.O Coordenador de Departamento Curricu- ção de assessor do Coordenador de Departamento
lar/Coordenador de Conselho de Docentes é tendo por missão coordenar as actividades dos
nomeado por um período de quatro anos lectivos. professores que leccionam a disciplina, nos termos
das competências específicas do Conselho de Dis-
ciplina;
6.O Conselho de Disciplina reunirá sempre de
Artigo 40º acordo com o regimento de funcionamento elabora-
do;
7. No 1º Ciclo as reuniões de articulação horizontal
Competências do Coordenador de relativamente às actividades de enriquecimento
Departamento Curricular/ Coordenador curricular realizar-se-ão sempre que necessário, de
do Conselho Docentes acordo com as disposições do Despacho nº
1.Compete ao Coordenador de Departamento Cur- 14460/2008 de 26 de Maio.
ricular/Coordenador de Conselho de Docentes: 8.Em cada estabelecimento do 1º Ciclo e Jardins de
a)Coordenar a actuação pedagógica dos professores Infância será criado o cargo de Coordenador de
do Departamento Curricular/Conselho de Docentes; Estabelecimento, se este possuir três ou mais pro-
b)Estimular a criação de condições que favoreçam fessores/educadores;
o desenvolvimento pessoal e profissional dos pro- 9.O Coordenador de Estabelecimento será nomeado
fessores; pelo Director.
c)Coordenar a planificação das actividades pedagó-
gicas e promover a troca de experiências e a coope-
ração entre os professores;
d)Estimular a cooperação com outras escolas da Artigo 42º
região no que se refere à partilha de recursos e à
dinamização de projectos de inovação pedagógica;
e)Representar o Departamento/Conselho de Docen- Competências
tes, no Conselho Pedagógico e noutras actividades 1. Compete ao Conselho de Disciplina/Coordenador
para que for solicitado; de Estabelecimento:
f)Representar os respectivos professores do Depar- a)Colaborar com o Coordenador do Departamen-
tamento/Conselho Docentes, actuando como inter- to/Conselho Docentes na construção do Projecto
locutor entre o grupo e qualquer outro órgão; Educativo da Escola;
g)Convocar as reuniões ordinárias, devendo constar b)Planificar as actividades específicas da Discipli-
da convocatória de cada reunião a respectiva agen- na/Conselho de Docentes e colaborar na planifica-
da de trabalhos; ção das actividades da escola;
h)Elaborar o Relatório de Actividades do Departa- c)Reflectir sobre os problemas relacionados com a
mento/Conselho Docentes. avaliação dos alunos;
d)Proceder à análise crítica dos programas e de
qualquer outra documentação proveniente dos ser-
viços centrais;

12 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

e)Realizar o levantamento do material didáctico e Artigo 45.º


bibliográfico ao dispor dos respectivos docentes e
discentes;
f)Inventariar as necessidades da disciplina ou espe- Competências
cialidade e informar ao Coordenador do Departa-
Compete ao Conselho de Turma:
mento/Coordenador de Conselho de Docentes;
1.Articular as actividades dos professores que com-
g)Elaborar o inventário dos bens adstritos à respec-
põem o Conselho de Turma, com vista à interdisci-
tiva disciplina/estabelecimento.
plinaridade, em colaboração com os Departamentos
Curriculares;
2.Detectar dificuldades e outras necessidades dos
alunos em colaboração com os Serviços Especiali-
Secção III – Conselho de Turma zados de Apoio Educativo e o Psicólogo;
3.Elaborar o Projecto Curricular de Turma, o qual
deve integrar estratégias de diferenciação pedagó-
gica e de adequação curricular para o contexto da
Artigo 43º sala de aula, e medidas educativas aos alunos com
necessidades educativas especiais de carácter per-
manente.
Princípios gerais 4.Planificar e desenvolver iniciativas no âmbito do
Projecto Curricular de Turma (PCT);
1.O Conselho de Turma é a estrutura de orientação 5.Comunicar ao Director os casos disciplinares cuja
educativa responsável pela organização das activi- gravidade entenda que excedem a sua competência;
dades da turma e pelo acompanhamento e avaliação 6. Proceder à avaliação dos alunos nos termos da
dos alunos; legislação em vigor;
2.É da responsabilidade do Conselho de Turma o 7.Promover acções que estimulem o envolvimento
acompanhamento e a avaliação das actividades a dos pais e encarregados de educação no percurso
desenvolver com os alunos que deve ser objecto de escolar dos alunos.
um Projecto Curricular de Turma, o qual deve inte-
grar estratégias de diferenciação pedagógica,
implementação de medidas educativas especiais de
intervenção aos alunos com necessidades educati- Artigo 46º
vas especiais e de adequação curricular para a tur-
ma destinadas a promover a melhoria das condições
de aprendizagem e a articulação escola – família. Reuniões
1.O Conselho de Turma reúne, ordinariamente, no
princípio do ano lectivo, no final de cada período e,
Artigo 44º sempre que razões de ordem pedagógica, discipli-
nar ou de interesse para a turma o exijam, de acordo
com o estipulado em Conselho Pedagógico;
Constituição 2.O Conselho de Turma é convocado pelo Director,
por sua iniciativa, a pedido do Director de Turma,
1. Correspondendo ao Conselho de Turma, no 1.º ou a pedido de dois terços dos seus membros;
Ciclo a responsabilidade da turma é do professor 3.Quando o Conselho de Turma reúne para efeitos
titular coadjuvado pelos professores que prestam de avaliação, participam os membros docentes, os
apoio à turma. Entende-se apoio como o que é dado Docentes de Educação Especial e Psicólogo, no
em áreas disciplinares específicas como sejam as de caso de alunos com dificuldades de aprendizagem
Expressões ou Língua Estrangeira, bem como, o ou com necessidades educativas especiais de carác-
apoio prestado pelos professores de Apoios e ter permanente.
Complementos Educativos e os Serviços Especiali- 4.Quando o Conselho de Turma se reunir por ques-
zados de Educação Especial; tões de natureza disciplinar é presidido pelo Direc-
2. O Conselho de Turma do 2º e 3º Ciclos é consti- tor ou por quem as suas vezes fizer, sendo convo-
tuído pelos professores da turma e, em outras situa- cados também, o Delegado de turma, o representan-
ções, em que estão implicados alunos com necessi- te dos Pais e Encarregados de Educação da turma;
dades educativas especiais, por docentes de Educa- 5.Nas situações de falta do Director de Turma, deve
ção Especial, por Psicólogo e por um representante o Director nomear, de entre os docentes da turma,
dos pais e encarregados de educação; um substituto.
3. No caso das turmas de Educação e Formação de
Adultos o Conselho de Turma é da responsabilida-
de do Mediador e dos professores que leccionam as
áreas de competências.

REGULAMENTO INTERNO do AVEV 13


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Secção IV – Director de Turma Artigo 49º

Competências
Artigo 47º 1.Compete ao professor/educador titular, no 1.º
Ciclo, Educação Pré-Escolar e ao Director de Tur-
ma, nos 2.º e 3º Ciclos, e Mediador nas turmas de
Para coordenar o plano de trabalho a desenvolver Educação e Formação de Adultos, no desempenho
com os alunos, o qual deve integrar estratégias de das suas funções, com as devidas adaptações:
diferenciação pedagógica e de adequação curricu- a)Presidir ao respectivo Conselho de Turma;
lar, destinadas a promover a melhoria das condições b)Promover um acompanhamento individualizado
de aprendizagem e a articulação escola-família, o dos alunos, divulgando junto dos professores da
Director designa um Director de Turma de entre os turma, docentes de educação especial e psicólogo a
professores da mesma. informação necessária à adequada orientação edu-
cativa dos alunos;
c)Garantir aos professores da turma e docentes de
educação especial a existência de meios e docu-
Artigo 48º mentos de trabalho e a orientação necessária ao
desempenho das actividades próprias da acção
educativa;
Princípios d)Garantir uma informação actualizada junto dos
pais e encarregados de educação acerca da integra-
1. A designação do Director de Turma/Mediador ção dos alunos na comunidade escolar, do aprovei-
deve ter em conta os seguintes critérios: tamento escolar, das faltas a aulas e outras activida-
a)Ser preferencialmente um professor profissionali- des escolares, facilitando a orientação e acompa-
zado, tendo em conta a sua competência pedagógica nhamento dos alunos por parte dos seus encarrega-
e relacional; dos de educação, fomentando a sua participação;
b)Que leccione a totalidade dos alunos da turma; e)Assegurar a participação dos professores, pais e
2.Sem prejuízo do disposto na alínea a) do número alunos na aplicação de medidas de apoio educativo
anterior, deverá ser nomeado Director de Tur- decorrentes de situações de insucesso;
ma/Mediador o professor que no ano anterior exer- f)Coordenar o processo de avaliação formativa e
ceu tais funções na turma a que pertenceram os sumativa, garantindo o seu carácter globalizante e
alunos; integrador e implementar as adequações no proces-
3.O número máximo de direcções de turma a atri- so de avaliação dos alunos com necessidades edu-
buir a um professor é de duas; cativas especiais de carácter permanente.
4.O Director de Turma beneficiará de uma redução g)Dar cumprimento às decisões dos órgãos pedagó-
da componente lectiva de dois tempos semanais e gicos do Agrupamento;
um da componente não lectiva; h)Esclarecer os alunos antes da eleição do Delega-
5.As horas de redução referidas no número anterior do e Subdelegado de Turma, no que respeita às
são marcadas no horário do Director de Turma funções inerentes ao cargo e à matéria processual;
sendo uma para atendimento de pais e encarregados i)Reunir com os alunos sempre que necessário, por
de educação e sumariadas em livro próprio para o sua iniciativa, a pedido do Delegado de Turma ou
efeito; da maioria dos alunos;
6. Caso o Director de Turma se encontre impedido j)Receber individualmente os pais e encarregados
de exercer as suas funções por um período superior de educação em dia e hora para tal fim indicados,
a uma semana, é nomeado outro professor da turma, sem prejuízo de outras diligências que junto destes
sendo-lhe atribuídos os mesmos direitos e obriga- se tornem necessárias;
ções; l)Observação das actividades de enriquecimento
7.No caso do 1.º Ciclo e Educação Pré-Escolar, o curricular – observação directa sempre que o pro-
professor/educador titular desempenha as funções fessor titular achar conveniente para um correcto
referidas nos números anteriores, com as devidas acompanhamento e observação indirecta através
adaptações; dos trabalhos aí realizados;
8.No caso do Mediador as horas de redução são m)Coordenar e acompanhar a elaboração dos Pro-
duas no caso do ensino básico e três de duas em gramas Educativos Individuais e Currículos Especí-
duas semanas se o nível ministrado for o Secundá- ficos Individuais para alunos com necessidades
rio. educativas especiais de carácter permanente com
todos os intervenientes no processo educativo dos
alunos.
2. Em tudo o mais que não esteja previsto nestas
competências, cumpra-se a legislação em vigor.

14 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Artigo 50º e)Favorecer a coordenação interdisciplinar dos


professores da turma no âmbito da Área de Projecto
ou de outros contextos de aprendizagem;
Actividades do Director de Turma f)Recolher/fornecer informações sobre a assiduida-
de, comportamento e aproveitamento dos alunos;
Para garantir a concretização das funções, o Direc-
g)Analisar com os professores os problemas dos
tor de Turma deverá realizar todo um conjunto de
alunos tais como: dificuldades de integração, difi-
funções que envolvam os alunos, os professores da
culdades de aprendizagem, necessidades educativas
turma e os encarregados de educação, tendo em
especiais, bem como as questões que surjam no
vista a:
relacionamento entre alunos ou alunos e professo-
res;
1.Relação Director de turma / alunos:
h)Coordenar as relações interpessoais e intergrupais
a)Conhecer o passado escolar dos alunos;
dos professores entre si e dos professores e alunos;
b)Conhecer os alunos individualmente, bem como a
i)Estimular e colaborar em actividades que promo-
forma como se organizam na turma para melhor
vam a relação escola-meio;
compreender e acompanhar o seu desenvolvimento
j) Colaborar na elaboração dos Programas Educati-
intelectual e sócio-afectivo;
vo Individuais dos alunos com necessidades educa-
c)Identificar os alunos com dificuldades de apren-
tivas especiais;
dizagem e/ou com necessidades educativas espe-
l)Participar na elaboração das propostas de apoio
ciais de carácter permanente, que exigem um
pedagógico aos alunos;
acompanhamento especial, participando na elabora-
m)Propor e discutir com os professores formas de
ção de um programa de apoio no âmbito da acção
actuação que favoreçam o diálogo entre a escola e
social escolar, ou no domínio pedagógico e/ou
os Pais.
psicológico;
d)Preparar um atendimento especial aos alunos que
3.Relação Director de turma / encarregados de
mudaram de escola envolvendo os professores e os
educação:
colegas da turma;
a)Informar os encarregados de educação das regras
e)Analisar os problemas de inadaptação de alunos e
de funcionamento da escola, do regulamento inter-
apresentar propostas de solução;
no e da legislação em vigor;
f)Identificar necessidades, interesses e hábitos de
b)Informar os encarregados de educação sobre o
trabalho;
funcionamento das estruturas de apoio existentes na
g)Apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projec-
escola e no ASE;
tos que respondam aos interesses dos alunos e que
c)Comunicar o dia e a hora de atendimento;
favoreçam a integração escolar, familiar e social;
d)Fornecer aos pais, com regularidade, informações
h)Preparar e organizar assembleias de turma quan-
sobre a assiduidade, comportamento e aproveita-
do surjam problemas entre alunos, ou alunos e
mento escolar dos alunos;
professores, de forma a resolver os conflitos e a
e)Reflectir com os pais sobre o acompanhamento
favorecer o desenvolvimento pessoal e social dos
dos seus educandos;
alunos. Desenvolver a consciência cívica dos alu-
f)Envolver os pais na realização de actividades
nos através de actividades de participação na vida
educativas com os alunos e os professores da turma
da escola;
no âmbito da Área de Projecto ou de outros contex-
i)Sensibilizar os alunos para a importância do dele-
tos de aprendizagem;
gado e subdelegado de turma e organizar a sua
g)Propor e planificar com os encarregados de edu-
eleição;
cação formas de actuação que permitam uma rela-
j)Desenvolver estratégias que contribuam para o
ção mais estreita entre a família e a escola;
trabalho em equipa, a cooperação e solidariedade.
h)Definir estratégias específicas que possibilitem
uma aproximação aos encarregados de educação,
2.Relação Director de turma / professores da
que, raramente ou nunca, contactam com a escola;
turma:
i)Informar os encarregados de educação da razão ou
a)Fornecer aos professores da turma as informações
razões da diferença entre as aulas dadas e previstas.
necessárias sobre os alunos e suas famílias;
b)Caracterizar a turma no início do ano a partir dos
dados recolhidos na ficha biográfica do aluno e de
outros meios de informação; Secção V – Conselho de Directores de
c)Discutir e definir com os professores estratégias Turma
de ensino-aprendizagem tendo em conta as caracte-
rísticas da turma;
d)Promover o trabalho de equipa entre os professo-
res quer ao nível do desenvolvimento de projectos, Artigo 51º
quer na resolução de conflitos e problemas deven-
do, sempre que possível, recorrer ao apoio dos
Serviços de Psicologia; O conselho de directores de turma é a estrutura de
orientação educativa que assegura a organização, o
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 15
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

acompanhamento e a avaliação das actividades a Secção VI – Serviços de Apoio Sócio


desenvolver com os alunos, com os encarregados de
educação e as actividades constantes do Plano Educativo
Anual de Actividades.

Artigo 55º
Artigo 52º

Princípios Gerais
Constituição 1.Os Serviços de Apoio Sócio-Educativo destinam-
1.Existe um Conselho de Directores de Turma do se a promover a existência de condições que asse-
2º e 3º Ciclos. gurem a plena integração dos alunos.
2.O Conselho dos Directores de Turma é constituí- 2.No âmbito desse serviços verifica-se a existência,
do por todos os directores de turmas dos dois ciclos ou a possibilidade de existência no Agrupamento
e orientado pelo Coordenador dos Directores de de:
Turma. a)Serviço de Apoio Social Escolar (A.S.E);
b)Mediação Escolar;
c)Apoio Pedagógico Acrescido (APA);
d)Biblioteca/Centro de Recursos/Sala de Informáti-
Artigo 53º ca;
e)Clubes de Ocupação de Tempos livres;
f) Sala de Estudo/Sala de Acolhimento;
Competências g)Desporto Escolar.
1.Elaborar o Regime de funcionamento;
2.Promover a execução das orientações do Conse-
lho Pedagógico, visando a formação dos professo- Artigo 56º
res e a realização de acções que estimulem a inter-
disciplinaridade e a articulação entre ciclos;
3.Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e Competências Gerais
transmiti-las através do Coordenador, ao Conselho
Pedagógico; 1.Organizar e gerir modalidades de apoio sócio-
4.Propor e planificar formas de actuação junto dos educativo em resposta a necessidades identificadas
Pais e Encarregados de Educação; que afectam o sucesso escolar dos alunos;
5.Promover a interacção entre a Escola e a Comu- 2.Desenvolver mecanismos que permitam detectar a
nidade. tempo dificuldades de base, diferentes ritmos de
aprendizagem ou outras necessidades dos alunos
que exijam medidas de compensação ou formas de
apoio adequadas nos domínios psicológico, peda-
Artigo 54º gógico e sócio-educativo;
3.Encaminhar alunos com comportamentos que
perturbem o funcionamento adequado da Escola
Competências do Coordenador dos para serviços de apoio especializados, ouvidos os
Directores de Turma encarregados de educação sempre que possível;
4.Estabelecer os mecanismos de avaliação das
1.Fazer cumprir o Regime de funcionamento do infracções e de aplicação das sanções correspon-
Conselho; dentes, exercendo a acção disciplinar nos termos do
2.Verificar a execução das orientações do Regulamento e subordinando-as a critérios educati-
Conselho Pedagógico, visando a formação dos vos;
professores e a realização de acções que estimulem 5.Estabelecer formas de actuação expeditas, ouvi-
a interdisciplinaridade; dos os encarregados de educação, em casos de
3.Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e comportamentos anómalos ou infracções disciplina-
transmiti-las ao Conselho Pedagógico; res graves;
4.Propor e planificar formas de actuação junto dos 6.O Gabinete de Mediação Escolar (Lei nº
Pais e Encarregados de Educação; 205/2001) possui um técnico Mediador que deve:
5.Promover a interacção entre a Escola e a Comu- a)Identificar carências e potencialidades sociais,
nidade. grupais, comunitárias e/ou institucionais;
b)Traduzir diferentes códigos culturais e promover
o diálogo intercultural através de diferentes estra-
tégias;
c)Facilitar a comunicação entre diferentes pessoas /
grupos / comunidades.

16 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

d)Gerir e mediar conflitos; c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicope-


e)Programar um conjunto de actividades de carác- dagógica a alunos, professores, pais e encarregados
ter educativo, cultural, desportivo e social, de acor- de educação, no contexto das actividades educati-
do com as necessidades dos grupos ou comunida- vas, tendo em vista o sucesso escolar, a efectiva
des; igualdade de oportunidades e a adequação das res-
f)Organizar, coordenar e/ou desenvolver activida- postas educativas;
des diversas no âmbito dos programas de mediação d) Assegurar, em colaboração com outros serviços
e animação sócio-cultural; competentes, designadamente os de Educação
g)Fomentar a integração grupal e social dos indiví- Especial, a detecção de alunos com necessidades
duos; educativas especiais, a avaliação da situação e o
h)Conceber e executar suportes materiais para o estudo das intervenções adequadas;
desenvolvimento de acções individualmente ou em e) Elaboração conjunta com a Educação Especial
colaboração com grupos; dos relatórios técnico-pedagógicos dos alunos que
i)Conceber, participar e avaliar projectos de inter- foram alvo de uma avaliação especializada por
venção sócio-cultural; referencia à CIF- CJ;
j)Intervir em grupos de risco e/ou comportamentos f) Elaboração conjunta com a Educação Especial e
desviantes. restantes intervenientes dos Relatórios Circunstan-
ciados e dos Programas Educativos Individuais
(PEI) dos alunos NEE de carácter permanente;
g) Articular com outros serviços especializados da
Secção VII – Serviço de Psicologia e comunidade, nomeadamente, das áreas da Saúde,
da Justiça e da Segurança Social de modo a contri-
Orientação (SPO) buir para o correcto diagnóstico dos alunos e pla-
near medidas de intervenção mais adequadas;
h) Elaborar pareceres relativos a alunos que sejam
alvo de processos de Retenção Repetida (Despacho
Artigo 57º Normativo nº 50/2005);
i) Promover actividades específicas de informação e
orientação escolar e profissional, susceptíveis de
Enquadramento ajudar os alunos a situarem-se perante as oportuni-
1. Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) dades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e
são unidades especializadas de apoio educativo, formações, como no das actividades profissionais,
com funções e competências devidamente regula- favorecendo a indispensável articulação entre a
mentadas (Decreto-Lei nº 190/91 de 17 Maio) que escola e o mundo do trabalho;
desenvolvem a sua acção no Agrupamento de Esco- j) Colaborar, na sua área de especialidade com o
las do Viso. órgão da Direcção.
2. O presente documento estabelece o Regimento
Interno do Serviço de Psicologia e Orientação.
Artigo 60º

Artigo 58º
Funcionamento
1.Os SPO dispõem de instalações próprias e ade-
Composição quadas ao exercício da sua actividade;
O SPO é constituído por técnica superior licenciada 2. Os SPO funcionam segundo horário definido no
em Psicologia . início do ano lectivo;
3.Tendo em conta o número de escolas do 1º
ciclo/jardins de infância que compõem o Agrupa-
mento e o número de alunos por elas abrangidos, os
Artigo 59º SPO desenvolverão as suas actividades preferen-
cialmente na escola sede EB 2/3 do Viso, apoiando
os demais estabelecimentos em regime de consulta-
Competências Gerais doria;
4.Sempre que se justifique uma avalia-
1) De acordo com a legislação em vigor, são atri- ção/intervenção mais personalizada, esta deverá
buições dos SPO: ocorrer na escola sede do Agrupamento, por se
a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos reunirem as condições mais adequadas, tanto ao
alunos e para a construção da sua identidade pes- nível do espaço físico (gabinete dos SPO) como
soal; dos recursos/materiais necessários para proceder à
b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendiza- intervenção.
gem e de integração no sistema de relações inter-
pessoais na rede escolar;
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 17
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Artigo 61º Secção VIII – Educação Especial

Funcionamento das Reuniões


1. O SPO reúne com os docentes da Educação Artigo 64º
Especial e é representado no Conselho Pedagógico
pelo docente que assume funções de representante
da Educação Especial no referido órgão; Enquadramento e Objectivos
2. O SPO participa em reuniões de Conselho Peda-
gógico e está presente em reuniões relacionadas De acordo com a reorganização de educação espe-
com as suas funções (Conselhos de Turma, Directo- cial, consagrada no DL nº 3/2008, de 7 de Janeiro
res de Turma, Encarregados de Educação, Serviços (com as alterações introduzidas pela Lei nº21/2008
da Comunidade/Parcerias) sempre que solicitado ou de 12 de Maio), os apoios especializados visam
convocado. criar condições para a adequação do processo edu-
cativo às necessidades educativas especiais dos
alunos com limitações significativas ao nível da
actividade e participação, num ou vários domínios
Artigo 62º de vida decorrentes de alterações funcionais e estru-
turais, de carácter permanente, resultando em difi-
culdades continuadas ao nível da comunicação,
Organização dos Serviços aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do
relacionamento interpessoal e da participação social
1. Os alunos podem ser encaminhados para o SPO a e dando lugar à mobilização de serviços especiali-
partir do grupo de educação especial, ou dos Pro- zados para promover o potencial de funcionamento
fessores Titulares de Turma, Conselhos de Tur- biopsicossocial. Nestes termos a educação especial
ma/Directores de Turma, podendo também a ele tem por objectivos os constantes do nº 2 do artigo
recorrer por iniciativa própria; 1º do DL 3/2008 de 7 de Janeiro.
2. A psicóloga deve dar conhecimento aos Encarre-
gados de Educação do processo de avalia-
ção/intervenção. No caso dos processos de avalia-
ção psicológica formal, necessita da respectiva Artigo 65º
autorização.
4. Cada aluno atendido é sujeito a uma avaliação
(formal ou informal) de forma a planear as inter- Princípios Orientadores
venções mais adequadas.
São princípios orientadores os constantes do artigo
2º do DL 3/2008 de 7 de Janeiro, com as alterações
constantes da Lei nº 21/2008, de 12 de Maio.

Artigo 63º
Artigo 66º

Concepção, Desenvolvimento e Avaliação


das Actividades Participação dos Pais e Encarregados de
1.O SPO desenvolve a sua actividade de acordo Educação de alunos com necessidades
com um plano anual que se integra no plano anual de Educação Especial
de actividades do Agrupamento. A participação dos pais ou encarregados de educa-
2.No final de cada ano lectivo, a psicóloga deverá ção dos alunos efectua-se nos termos do artigo 3º,
apresentar um relatório final das actividades, sendo do DL 3/2008 de 7 de Janeiro.
este objecto de apreciação do Conselho Pedagógi-
co. Este relatório deve constituir um instrumento de
avaliação de regulação das actividades planeadas e
desenvolvidas. Artigo 67º
3.A coordenação técnica-logística dos SPO é da
responsabilidade das estruturas competentes da
Direcção Regional de Educação do Norte. Organização da Resposta Educativa
1- A resposta educativa especializada, organiza-se
de forma a adequar o processo de ensi-
no/aprendizagem dos alunos com necessidades
educativas especiais de carácter permanente em
contexto regular;

18 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

2- De forma a apoiar a adequação do processo de dos alunos com NEE de carácter permanente envia-
ensino e de aprendizagem o Agrupamento de Esco- dos pelo Director;
las do Viso, desenvolve respostas específicas para d) Providenciar a homologação do relatório técni-
alunos com multideficiência: co-pedagógico, após anuência do Encarregado de
a) Unidades de apoio especializado para a educação Educação, ao Director;
de alunos com multideficiência e surdocegueira e) Providenciar a aprovação pelo Conselho Pedagó-
congénita. gico e homologação pelo Director do Programa
Educativo Individual;
f) Colaborar com o Director no preenchimento e
organização das respostas nas monitorizações reali-
Artigo 68º zadas durante o ano lectivo pelos diferentes servi-
ços do Ministério da Educação;
g) Colaborar com o Director na organização e apre-
Composição do Grupo de Educação Especial sentação dos documentos a realizar na apresentação
de novas propostas educativas que visem a melho-
1. O Grupo de Educação Especial deverá promover
ria do sistema educativo;
a existência de condições que assegurem a plena
h) Organizar a informação anual, a enviar à DRE
integração escolar e social dos alunos com NEE de
respectiva, relativa a tecnologias de apoio;
carácter permanente, devendo conjugar a sua acti-
i) Colaborar na organização da informação anual, a
vidade com as estruturas de coordenação e supervi-
enviar ao ME;
são pedagógica, serviços de saúde, segurança
j) Assegurar, que as solicitações pedidas aos docen-
social, instituições locais, regionais e serviços da
tes de educação especial, nomeadamente inscrições
comunidade importantes para o desenvolvimento da
on-line para consultas e inserção na base de dados,
sua função;
sejam realizadas em tempo devido;
2. O Grupo de Educação Especial é composto pelo
l) Analisar a informação relativa a subsídios de
Coordenador e por todos os docentes de ensino
educação especial, para envio à respectiva seguran-
especial que o integrem.
ça social, assim como distribuição dos processos
3. De entre os docentes titulares de educação espe-
pelos docentes, de forma a organizar o processo;
cial, o Director nomeará um coordenador;
m) Providenciar a organização do transporte dos
4. Configuram-se três grupos de docência para a
alunos com NEE tanto os camarários, como os que
Educação Especial, sem especificidade ao nível de
frequentam as Unidades Especializadas;
ensino, DL nº.20/2006, que podem compor o depar-
n) Assegurar uma eficaz e adequada resposta na
tamento de educação especial:
distribuição de recursos terapêuticos, após ouvidos
a) Grupo 910 – professores do ensino especial diri-
os docentes de educação especial, relativamente às
gido a crianças e jovens com graves problemas
terapias que o Agrupamento usufrui;
cognitivos, com graves problemas motores, com
o) Na constituição de turmas, após ouvidos os
graves perturbações da personalidade ou da condu-
docentes de educação especial que acompanham os
ta, com multideficiência e crianças com necessida-
alunos com NEE, deverá analisar-se a necessidade
de de apoio em intervenção precoce na infância;
ou não de uma turma reduzida;
b) Grupo 920 – professores do ensino especial
p) Compete ainda ao coordenador ter em arquivo
dirigido a crianças e jovens com surdez
próprio os documentos resultantes dos processos de
moderada, severa ou profunda, com graves proble-
avaliação, reavaliação, onde deverá constar o
mas de comunicação, linguagem ou fala;
documento de referenciação; quem avaliou; data de
c) Grupo 930 – professores do ensino especial diri-
início da avaliação e final da mesma; documentos
gido a crianças e jovens com cegueira ou baixa
utilizados na avaliação, roteiro, assim como as
visão.
conclusões relativas ao processo;
q) Organizar registo, em arquivo próprio, do pro-
cesso de segurança social, com os seguintes dados:
quem realiza a avaliação; data de entrega do docu-
Artigo 69º
mento para avaliação; data de conclusão, resultado
aferido, preenchimento do documento;
r) No âmbito da avaliação das necessidades educa-
Funções do Coordenador do Grupo de
tivas especiais de crianças e jovens, dar cumpri-
Educação Especial
mento ao disposto no artigo 31º-A, do DL 3/2008,
1. Além das funções definidas às consagradas na lei de 7 de Janeiro;
e das referidas no ponto anterior, o coordenador s) Elaborar relatório final de ano das actividades
assumirá as seguintes funções: desenvolvidas.
a) Representar o grupo de docentes no Conselho
Pedagógico;
b) Presidir às reuniões;
c) Analisar, seleccionar e distribuir pelos restantes
docentes, os processos de avaliação e reavaliação

REGULAMENTO INTERNO do AVEV 19


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Artigo 70º 14. Organizar os processos da segurança social


(avaliação da necessidade de terapias), para atribui-
ção de subsídio de educação especial, que lhe forem
Funções dos Docentes de Educação Especial solicitados;
15. Colaborar na organização referente às prescri-
Além das atribuições genéricas consagradas na lei,
ções de tecnologias de apoio, nomeadamente na
são ainda funções dos docentes de educação espe-
procura de orçamentos, quando necessário, para
cial:
entrega nos serviços da acção social escolar;
1. Avaliação das crianças/ jovens referenciados ao
16. Colaboração na actualização da base de dados
Director;
do Ministério da Educação.
2. Desencadear o processo inerente à definição da
elegibilidade ou não do aluno referenciado;
a) Constituição de equipa pluridisciplinar;
b) Preparação individual da reunião de equipa;
Artigo 71º
c) Planificação do processo de avaliação por refe-
rência à Classificação internacional de Funcionali-
dade (CIF);
Organização e Funcionamento
d) Elaboração do roteiro de avaliação;
e) Elaboração do relatório técnico pedagógico onde Com vista à prossecução dos objectivos, o Grupo
conste o resultado decorrente da avaliação, obtidos de Educação Especial, organiza-se da seguinte
por referencia à CIF (OMS); forma:
3. Definir os apoios especializados, as adequações 1. O Grupo de Educação Especial funciona em
do processo de ensino e de aprendizagem de que o equipa, reunindo ordinariamente, uma vez por mês,
aluno deve beneficiar e das tecnologias de apoio; com todos os docentes, incluídos no Departamento
4. Apresentar o relatório técnico pedagógico para de Expressões, sendo esta reunião presidida pelo
homologação ao Director, que serve de base à ela- coordenador do referido departamento. Este grupo,
boração do Programa Educativo Individual e que reúne também, uma vez por mês, após convocatória
fará parte integrante do processo individual do elaborada pela coordenadora do mesmo que assume
aluno; as funções de representante no Conselho Pedagógi-
5. Concluir a avaliação num prazo de 60 dias após a co.
referenciação com aprovação do Programa Educa- a) O dia da reunião será agendado no início do ano
tivo Individual; lectivo e após organização dos respectivos horários;
6. Nos casos em que se considere não estar perante b) Sempre que necessário poderá ser agendada uma
um caso elegível para a educação especial, cabe ao reunião extraordinária, quando devidamente justifi-
grupo de educação especial encaminhar estes alu- cado;
nos para os apoios disponibilizados pela escola, que 2. Os docentes serão convocados via correio elec-
melhor se adequam à situação específica; trónico.
7. Elaborar, conjuntamente com os docentes titula-
res de turma/director de turma, o Programa Educa-
tivo Individual;
8. Elaborar, conjuntamente com os docentes titula- Artigo 72º
res de turma/director de turma, no final de cada ano
lectivo um relatório individualizado que incida
sobre a melhoria do resultado escolares e do desen- Modalidades Específicas de Educação
volvimento do potencial biopsicossocial dos alunos
Com vista assegurar a maior participação nas acti-
que foram avaliados com recurso à CIF (OMS);
vidades da comunidade escolar e adequar o proces-
9. Leccionar áreas curriculares específicas definidas
so de ensino e aprendizagem dos alunos com multi-
no nº 2 e no nº 3 do art. 18º do DL 3/2008, de 7 de
deficiência, o Agrupamento de Escolas do Viso
Janeiro;
oferece resposta específica diferenciada através de:
10. Leccionar os conteúdos curriculares referidos
1. Unidade de apoio especializado para a educação
no nº 3 do art. 21º do mesmo decreto;
de alunos com multideficiência e surdocegueira
11. Responsabilidade do apoio à utilização de
congénita.
materiais didácticos adaptados e tecnologias de
apoio;
12. Revisão, quando se verifique necessário, do
programa educativo individual, e obrigatoriamente
Artigo 73º
no final de cada nível de educação e no fim de cada
ciclo do ensino básico;
13. Analisar a necessidade de implementação do
Unidade de apoio especializado para
plano individual de transição, três anos antes da
a educação de alunos com multideficiência
idade limite da escolaridade obrigatória e executá-
e surdocegueira congénita
lo com os restantes intervenientes no processo edu-
cativo; a) Unidade de apoio especializado para a educação
de alunos com multideficiência e surdocegueira
20 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

congénita, constitui uma modalidade educativa do equipamentos onde são recolhidos, tratados e dis-
Agrupamento de Escolas do Viso, funcionando na ponibilizados todos os tipos de documentos (qual-
EB1/JI das Campinas; quer que seja a sua natureza e suporte) que consti-
b) A admissão e organização da resposta educativa tuem recursos pedagógicos quer para as actividades
devem ser determinadas pela idade e pelo Perfil de quotidianas de ensino, quer para actividades curri-
Funcionalidade dos alunos com multideficiência; culares não lectivas, quer para ocupação de tempos
c) Constituem objectivos da unidade de apoio espe- livres e de lazer.
cializado para a educação de alunos com multidefi- 2. A biblioteca escolar disponibiliza serviços de
ciência e surdocegueira congénita, os definidos no aprendizagem, livros e recursos que permitem a
ponto 3 do artigo 26º, do DL nº 3/2008 de 7 de todos os membros da comunidade escolar tornarem-
Janeiro; se pensadores críticos e utilizadores efectivos da
d) A resposta educativa fornecida pela unidade de informação em todos os suportes e meios de comu-
apoio especializado para a educação de alunos com nicação.
multideficiência e surdocegueira congénita deve 3. O agrupamento dispõe de bibliotecas escola-
estar a cargo de docentes do quadro de educação res/centro de recursos educativos nas escolas do 1º
especial; ciclo (Viso e Campinas) e na escola sede do 2º e 3º
e) Ao Agrupamento de Escolas do Viso, compete o ciclo. As três bibliotecas integram a Rede de
definido no ponto 6 do artigo 26º, do DL nº 3/2008 Bibliotecas Escolares.
de 7 de Janeiro; 4. Os espaços destinados a bibliotecas nas diferentes
f) Compete ao Director, ouvido o Conselho Peda- escolas do agrupamento, embora possuam caracte-
gógico propor a criação de uma unidade de apoio rísticas próprias e localizações diferentes, consti-
especializado para a educação de alunos com mul- tuem uma unidade orgânica e funcional com uma
tideficiência e surdocegueira congénita, no contexto gestão e organização comuns e de acordo com pro-
do 2º/3º CEB, de forma a qualificar o percurso tocolos estabelecidos.
escolar dos alunos que frequentam a Unidade de
Multideficiência no 1º CEB, adequando as respos-
tas educativas às necessidades dos alunos e ao seu
nível etário, conforme o disposto no ponto 4, do Artigo 76º
artigo 4º, do DL anteriormente citado;
g) Compete ao Director criar condições, acompa-
nhar e orientar o funcionamento das unidades. Princípios
1. Aplicar o conjunto de princípios e orientações
Artigo 74º que constituem a base conceptual do Programa
Rede de Bibliotecas Escolares.
2. Desenvolver a sua acção conforme o estabelecido
Disposições Gerais no Projecto Educativo de Agrupamento, os projec-
tos curriculares de escolas e de turmas.
1. O documento de referenciação é disponibilizado
3. Garantir o respeito pela privacidade dos dados de
na página electrónica do agrupamento e deverá ser
utilização da biblioteca Escolar e dos seus recursos.
entregue nos serviços administrativos, após preen-
4. Valorizar e contribuir para uma cultura de pro-
chido;
tecção dos direitos de autor e propriedade intelec-
2. O documento para atribuição de subsídio de
tual.
educação especial, deverá ser entregue nos serviços
administrativos, após solicitação do encarregado de
educação em formulário próprio;
3. Quando o Director decida pela não homologação
Artigo 77º
do programa educativo individual, deve exarar
despacho justificativo da decisão, devendo reenviá-
lo à entidade que o tenha elaborado, com fim de
Objectivos
obter melhor justificação ou enquadramento.
1. Impulsionar a formação integral do indivíduo
numa perspectiva interdisciplinar de acordo com os
Secção IX – Biblioteca Escolar/ Centro objectivos e currículo da escola.
2. Dotar a Escola de um fundo documental diversi-
de Recursos Educativos ficado, actualizado, adequado às necessidades da
escola e da comunidade educativa e organizado
segundo normas técnicas normalizadas.
Artigo 75º 3. Promover a plena utilização dos recursos existen-
tes apoiando professores e alunos na execução de
trabalhos e projectos de âmbito curricular.
Objecto e âmbito 4. Contribuir para desenvolver nos alunos compe-
1. A biblioteca escolar/centro de recursos educati- tências no domínio da pesquisa, manuseamento e
vos (BE/CRE) é um serviço que inclui os espaços e produção de informação;
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 21
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

5. Incentivar o prazer de ler e de se informar, recor- 9. Difusão do fundo documental através de boletins
rendo a fontes documentais nos mais variados impressos e página Web/blogue próprio.
suportes; 10. Prestação de serviços e parcerias com bibliote-
6. Permitir aos professores encontrar informação cas de acordo com protocolos a que a escola venha
variada, utilizável no seu trabalho docente. a aderir.
7. Oferecer aos utilizadores, em especial aos alunos,
recursos para ocupação dos tempos livres.
8. Apoiar estratégias de ligação da escola à comuni-
dade e estabelecimento de parcerias com outras Artigo 80º
instituições.

Organização
Artigo 78º 1. A organização e gestão das bibliotecas escolares
do agrupamento é feita por uma equipa educativa
com competências nos domínios pedagógico, de
Fundo documental gestão da informação e das ciências documentais.
1. O fundo documental deve: 2. Esta equipa será formada por quatro professores e
dois funcionários da EB 2,3, um responsável pela
a) Respeitar os princípios de liberdade intelectual,
BE/CRE do Viso e um da EB1 das Campinas e o
liberdade e igualdade de acesso e de preservação de coordenador sairá desta equipa.
obras de referência. Procurará, por isso, ter uma 3. O coordenador será designado pelo director de
colecção que apresente diversos pontos de vista entre os docentes do quadro, com formação especí-
sobre a generalidade dos assuntos, apresentando fica nesta área e terá assento no Conselho Pedagó-
formatos que permitam diferentes formas de apren- gico.
dizagem e também o uso recreativo. 4. Os membros da equipa serão escolhidos pelo
coordenador, de entre os docentes com formação
b)Proporcionar apoio a todas as áreas do currículo nesta área e nas TIC. e no caso das EB1 será o
nacional, tendo em atenção os níveis de ensino coordenador de escola a fazer parte da equipa.
existentes no agrupamento. 5. A articulação entre as bibliotecas do agrupamento
c) Contemplar áreas da componente extracurricular será feita pelos responsáveis pela BE/CRE de que
e lúdica. deverão reunir trimestralmente.
d)Conter bibliografia de apoio a docentes que per- 6. O mandato dos membros da equipa será de 3 / 4
anos .
mita o desenvolvimento dos projectos curriculares
7. As funções do coordenador são:
de turma. a) Coordenar a gestão, o planeamento e a organiza-
2. Os materiais impressos constituirão 75% deste ção da biblioteca escolar, no que respeita ao domí-
fundo. nio da informação e também nos aspectos pedagó-
gico, administrativo e de pessoal.
b)Propor a política de aquisições da biblioteca
escolar e coordenar a sua execução.
Artigo 79º
c) Perspectivar a biblioteca e as suas funções peda-
gógicas no contexto do projecto educativo da esco-
la, promovendo a sua constante actualização e uma
Serviços
utilização plena dos recursos documentais, por
1. Selecção, gestão, tratamento técnico, preservação parte de alunos e professores, quer no âmbito curri-
e disponibilização de fundo documental adequado cular, quer no da ocupação de tempos livres.
às diferentes necessidades da escola e seus utiliza- d)Articular a sua actividade com os órgãos de ges-
dores. tão da escola (Conselho Pedagógico; Director) para
2. Empréstimo domiciliário de documentos aos viabilizar as funções da biblioteca e para assegurar
membros da comunidade educativa. a ligação com o exterior nomeadamente com a rede
3. Empréstimo inter-bibliotecas a instituições inte- de leitura pública.
grantes da RBE e da Rede de Leitura Pública. e) Assegurar que os recursos de informação são
4. Apoio documental a actividades curriculares e adquiridos e organizados de acordo com os critérios
extracurriculares. técnicos da biblioteconomia, ajustados às necessi-
5. Serviços de referência documental aos utilizado- dades dos utilizadores.
res da BE. 7.1. Para exercer estas funções o professor bibliote-
6. Disponibilização do catálogo do fundo documen- cário contará com a participação e trabalho dos
tal para pesquisas online e presencial.(logo que professores da equipa educativa, com valências
esteja concluído). multifuncionais que assegurem nomeadamente:
7. Acesso à internet, leitura de documentação a) O apoio aos utilizadores na consulta e produção,
impressa, audiovisual e multimédia. em diferentes suportes (escrito, gráfico, audiovi-
8. Apoio e realização de eventos ligados à promo- sual, informático, fotográfico etc.);
ção da leitura de obras científicas e literárias.
22 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

b)A concepção e lançamento de iniciativas discipli-


nares e pluri ou interdisciplinares;
Capítulo V – Normas de Funciona-
c) A orientação dos alunos de forma a que sejam mento Geral
apoiados mas se sintam autónomos e ainda todas as
actividades de orientação e dinamização.
7.2. O papel do técnico-adjunto (funcionário da
biblioteca) incluirá as seguintes funções: Artigo 84º
a) Executar diferentes fases do trabalho (carimba-
gem, registo e etiquetagem).
b)Assegurar o normal funcionamento da biblioteca O Agrupamento de Escolas do Viso funciona em
durante o período de actividade da escola. regime diurno e nocturno, das 08.00 h às 23:15 h de
c) Apoiar alunos e professores na utilização dos acordo com as condições reais de cada Escola per-
recursos disponíveis. tencente ao Agrupamento.

Artigo 81º
Artigo 85º
Funcionamento
1. O funcionamento das BE é definido nos seus Horário das actividades educativas na
regimentos que serão anexados a este documento. Educação Pré-Escolar
2. Para um bom funcionamento dos seus espaços os 1.De acordo com a lei em vigor, a componente
utentes devem conhecer e respeitar as normas aí educativa tem a duração de vinte e cinco horas
estabelecidas. semanais, distribuídas por cinco dias lectivos.

Artigo 82º Artigo 86º

Plano de Actividades Horário das actividades lectivas no 1º Ciclo


1. O Plano de Actividades é apresentado pelo coor- 1.De acordo com a lei em vigor, a componente
denador no Conselho Pedagógico no início de cada lectiva tem a duração de vinte e cinco horas sema-
nais, distribuídas por cinco dias lectivos;
ano lectivo.
2.Os estabelecimentos de ensino do Agrupamento
2. O PA da BE deve contribuir para a consecução funcionarão em regime normal.
dos objectivos do PE e articular-se com o PAA do 3. As aulas de Educação Física só poderão iniciar-
agrupamento. se uma hora depois de findo o período que a escola
3. Nos estabelecimentos de ensino do Pré-escolar e definiu para o almoço.
1ºciclo o plano de actividades será apresentado em
conselho de docentes pelo responsável da BE/CRE,
mas a sua realização e execução será da responsabi-
Artigo 87º
lidade de todos os docentes da escola.

Horário de funcionamento da Escola Sede

Artigo 83º 1.As aulas diurnas decorrem no período das 8.30


horas até às 18:30 horas e por períodos de 90 e 45
minutos; as aulas nocturnas iniciam-se às 19:00
Avaliação horas e terminam às 23:15 horas;
2.Haverá dois intervalos de 15 minutos no período
2. A avaliação inclui as actividades realizadas, os da manhã e da tarde; à noite há um intervalo de 15
serviços prestados, medindo o grau de satisfação minutos entre as 21:00 e as 21:15 horas;
dos seus utentes. 3.Sempre que possível, não há aulas às Quartas-
2. O coordenador deverá apresentar ao Director o Feiras após as 17:00 horas e nunca há aulas aos
Sábados, excepto as actividades do Desporto Esco-
relatório anual das actividades desenvolvidas.
lar;
4.Aos Professores e alunos é permitida uma tole-
rância de 10 minutos no primeiro tempo do dia,
prevenindo assim eventuais atrasos. Nas restantes
aulas não há tolerância;

REGULAMENTO INTERNO do AVEV 23


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

5.Sempre que as actividades escolares decorram h)Papelaria/reprografia


nos períodos da manhã e da tarde, o intervalo do i)Bufete/Sala de Alunos;
almoço não poderá ser inferior a uma hora; j)Gabinete Médico/Posto de Primeiros Socorros;
6.As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se l)Sala de atendimento de Encarregados de Educa-
uma hora depois de findo o período que a escola ção;
definiu para o almoço. m) Sala da Associação de Pais e Encarregados de
Educação/Comissão de Pais e Encarregados de
Educação.
2.Todos os espaços devem ser rigorosamente iden-
Capítulo VI – Instalações e Serviços tificados;
3.Compete ao Director definir, criar ou alterar
espaços no Agrupamento;
4.A distribuição de espaços deve ser feita no final
Artigo 88º do ano lectivo, tendo em conta os projectos de acti-
vidades a desenvolver no ano lectivo seguinte.

Artigo 90º
Acesso e Circulação no Recinto Escolar
da Escola Sede
1.Os membros da comunidade escolar devem fazer- Salas de Aula
-se sempre acompanhar de um documento que 1.As salas de aula são espaços destinados a activi-
permita uma rápida identificação (cartão de docen- dades lectivas, podendo servir para outras activida-
te, cartão de estudante, cartão de funcionário, etc.); des educativas desde que não seja alterada a dispo-
2.Aos visitantes será entregue na portaria, um car- sição do equipamento ou mobiliário;
tão que indique essa qualidade, após apresentação 2.A forma de utilização da sala, durante a aula, é da
de documento identificativo; responsabilidade do professor.
3.Não é permitido o acesso a pessoas que não pos- 3.O professor deverá ser o primeiro a entrar e o
sam cumprir o acima determinado ou que, pelo seu último a sair da sala de aulas. Deverá certificar-se
porte e conduta, se presuma irão perturbar o fun- no início da aula do estado de limpeza e conserva-
cionamento da Escola; ção da sala e seu mobiliário e, caso haja algo de
4.Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas anormal a referir, deverá fazê-lo imediatamente,
no recinto escolar, excepto: dirigindo-se ao Assistente Operacional da área, a
a)Para cargas e descargas que, pela sua natureza fim de o mesmo fazer o registo da ocorrência;
não possam ser efectuadas de outro modo; 4.O professor deverá incentivar nos alunos uma boa
b)Transporte de alunos deficientes ou temporaria- utilização do equipamento e mobiliário responsabi-
mente incapacitados; lizando-os pela sua conservação e limpeza;
5.As viaturas devem obedecer à sinalização existen- 5.Os alunos só entrarão nas arrecadações de labora-
te na Escola Sede; tórios e salas específicas com autorização e sob
6.Compete ao responsável pela Portaria zelar para responsabilidade do professor;
que sejam cumpridas estas determinações. 6.Sempre que algum professor necessite de material
específico de determinada disciplina/sala, deverá
requisitá-lo perante o Assistente Operacional res-
Secção I – Espaços para Actividade ponsável pela sala/bloco;
7.Todo o material didáctico para as salas de aula,
Curriculares deverá ser requisitado com antecedência de 24
horas ao Assistente Operacional responsável pelo
bloco;
8.A funcionária encarregada do atendimento das
Artigo 89º requisições diligenciará para que o material seja
colocado na sala e na hora para que foi requisitado;
9.O professor utilizador do material requisitado é
Princípios gerais responsável pela sua normal utilização e conserva-
1.As salas e espaços da Escola Sede devem ser ção;
criteriosamente distribuídos, atendendo à necessi- 10.Deverá existir em lugar próprio, uma listagem
dade de espaços para: de todo o material didáctico disponível de forma a
a)Actividades Curriculares; ser facilmente consultado pelos interessados;
b)Apoio Pedagógico; 11.A utilização do computador existente em cada
c)Sala de Professores; sala de aula rege-se por um regulamento específico,
d)Sala de Funcionários; afixado na respectiva sala.
e)Sala do Serviço de Psicologia e Orientação;
f)Biblioteca/Sala de Estudo;
g)Clubes;
24 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Secção II – Instalações Específicas da d)Ter uma área de armazenagem adequada para


reagentes e material diverso;
Escola Sede e)Ter um cartaz com todas as regras de segurança.

Artigo 91º Artigo 94º

Princípio Geral Compete ao professor:


1.São consideradas instalações específicas: 1.Conhecer as condições de funcionamento das
a)Laboratório de Ciências (Ciências da Natureza e instalações específicas;
Ciências Naturais); 2.Conhecer a localização do equipamento de emer-
b)Laboratório de Ciências Físico-Química; gência e respectivo modo de utilização;
c)Sala de Educação Visual; 3.Manusear correctamente os produtos químicos
d)Salas de Educação Visual e Tecnológica; e/ou material;
e)Salas de Educação Tecnológica; 4.Recusar a execução de trabalhos que envolvam
f)Laboratório de Matemática; situações de perigo potencial;
g)Sala TIC; 5.Requisitar o material ao funcionário com a devida
h)Sala de Música; antecedência;
i) Biblioteca/Centro de Recursos; 6.Organizar e coordenar o método de condução do
j)Gimnodesportivo e espaços desportivos. trabalho;
2.O funcionamento destas instalações rege-se por 7.Seleccionar os reagentes e/ou material adequados
normas próprias; à experiência/actividade.
3.Os responsáveis por esses espaços definem as
regras de utilização das instalações específicas em
Regimentos próprios.
4.Algumas destas salas têm arrumos ou arrecada- Artigo 95º
ções onde se colocam materiais e equipamentos ou
se fazem experiências laboratoriais.
Competências do Auxiliar de Laboratório
1.Deverão existir na Escola Sede funcionários com
Artigo 92º preparação adequada nas áreas de Ciências Naturais
e Físico-Química, com as seguintes funções:
a)Conhecer a localização do equipamento de emer-
Proibições nas salas de aula gência e modo de utilização;
b)Conhecer as propriedades perigosas dos reagen-
1.Não é permitido: tes;
a)Entrada de pessoal não autorizado; c)Ter noções de primeiros socorros;
b)Efectuar experiências não autorizadas; d)Impedir a entrada de pessoal não autorizado;
c)Comer, beber, fumar, manusear ou guardar ali- e)Manter os laboratórios limpos;
mentos; f)Ceder o material ao professor sempre que lhe seja
d)Alunos a trabalharem sozinhos; solicitado.
e)Existência de esquentadores termo acumuladores
ou bilha de gás;
f)Abandonar a bancada sem proceder à sua limpeza
e lavagem do material. Artigo 96º
g)Utilizar telemóveis, mp3, mp4, consolas portá-
teis.
Responsabilidade do aluno
1.Utilizar material protector quando instruído para
Artigo 93º tal;
2.Conhecer a saída de emergência;
3.Conhecer as regras de segurança relativas ao
Obrigações nas salas de aula específicas trabalho a efectuar;
4.Manusear correctamente os produtos químicos
1.É obrigatório e/ou material das instalações específicas;
a)Ter material adequado; 5.Avisar imediatamente o professor em caso de
b)Ter equipamento de emergência e protector; acidente;
c)Cumprir as regras de armazenagem, manusea- 6.Limpar a bancada e arrumar o material para ser
mento e eliminação de reagentes quími- lavado.
cos/ferramentas;
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 25
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Artigo 97º 3.Sempre que uma aula de Educação Física tenha


dois tempos lectivos seguidos, os docentes deverão
programar a eventual utilização dos espaços exte-
Competência do Director de Instalações riores no decorrer do segundo tempo, evitando uma
utilização posterior do pavilhão com o calçado
1.Compete ao Director nomear um professor res-
desportivo sujo no exterior;
ponsável para cada uma das instalações específicas
4.A utilização dos equipamentos e materiais do
referidas anteriormente, podendo essa função recair
pavilhão deverá ter em consideração a sua preser-
sobre o Subcoordenador de Departamento.
vação, evitando qualquer degradação mais acelera-
da;
5.A utilização do gimnodesportivo no horário diur-
no e em período lectivo será definida, na sua espe-
Artigo 98º
cialidade, no Regulamento da disciplina de Educa-
ção Física, que deve ser dado a conhecer no início
do ano a todos alunos.
Competência dos professores responsáveis
pelas instalações específicas
1.Planificar o modo de utilização das instalações; Secção IV – Espaços de Convívio da
2.Elaborar o respectivo regulamento de funciona-
mento; Escola Sede
3.Organizar o inventário do material existente nas
instalações;
4.Afixar dentro das instalações em local visível a
listagem do inventário; Artigo 100º
5.Manter o Stock de materiais necessários às activi-
dades desenvolvidas, fazendo a requisição atempa-
da dos mesmos; Princípios Gerais
6.Zelar pela conservação do material e equipamen- 1.São considerados espaços de convívio:
to, segundo regras de higiene e segurança, previa- a) A sala de professores;
mente definidas; b) O bar da comunidade educativa;
7.Propor a aquisição de novo material e equipamen- c) A sala dos alunos;
to, ouvidos os professores do grupo, subgrupo ou e) Os recreios;
disciplina; f) O corredor do rés-do-chão;
8.Entregar no Conselho Executivo/Director a lista- 2.Estes espaços devem proporcionar um convívio
gem de materiais a adquirir; saudável entre as pessoas que os utilizam que
9.Decidir da cedência de material; devem manifestar uma atitude de respeito por tudo
10.Elaborar relatório, a apresentar no final de cada quanto os rodeia.
ano lectivo ao Director e ao Departamento Curricu-
lar.

Artigo 101º
Secção III – Gimnodesportivo da Esco-
la Sede
Sala de Professores
1.A sala de professores da Escola Sede é um espaço
de convívio e de trabalho dos docentes, que pode
Artigo 99º ser utilizada pelo pessoal não docente ou outros
elementos da comunidade desde que devidamente
autorizados;
Normas e procedimentos 2.Apesar de também ser um espaço de convívio,
deve ser utilizada sem barulho, mantida limpa e
1.O acesso à área de jogo, apenas será permitido serem cumpridas as regras com vista a uma boa
aos portadores de calçado apropriado: (sapatilhas conservação do material;
ou ténis limpos); Quem não o possuir só poderá 3.Atendendo às características deste espaço, não
entrar na área de jogo e na sala de ginástica calçan- devem aí ser realizadas vendas ou acções promo-
do para o efeito protecção adequada à preservação cionais.
dos espaços; 4.Devem existir placards de informação relativos às
2.Os alunos que por qualquer motivo (doença, seguintes áreas: Legislação/Informação; Convoca-
ausência de material, etc), não participem nas aulas tórias; Formação Contínua; Sindicatos e Planifica-
de Educação Física, apenas poderão ter acesso à ções de actividades escolares. Qualquer afixação
área de jogo desde que utilizem calçado apropriado nos placards mencionados tem que ter consentimen-
ou protecção adequada à preservação do espaço; to prévio do Director.

26 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Artigo 102º 5.A circulação nas escadas e corredores deverá


efectuar-se preferencialmente pela direita, evitando-
se desta forma os constantes atropelos e permitindo
Sala de Convívio dos Alunos uma melhor circulação para todos.
1.A sala dos alunos da Escola Sede é um espaço
que pode ser utilizado por todos os alunos e desti-
na-se ao convívio e à realização de outros eventos.
2.Apesar de ser um espaço de recreio, deve ser Secção V – Saída do Recinto Escolar da
mantida limpa e cumpridas as regras com vista a Escola Sede
uma boa conservação do material existente.
3.Deve existir um placard de informações diversas;
4.A televisão existente dever ser utilizada para
visionamento de programas educativos; Artigo 105º
5.A sala deve proporcionar um convívio agradável
e de respeito entre colegas;
6.Este espaço deve ser vigiado por um funcionário Princípios Gerais
para verificar do cumprimento das normas estabele-
cidas; 1.Aos alunos não é permitida a saída do recinto
7.O Director poderá designar um docente com fun- escolar, durante o seu período lectivo, salvo com
ções de coordenação desse espaço. autorização do Encarregado de Educação, para os
últimos tempos lectivos se o aluno não tiver aulas e
registada no respectivo cartão de aluno e/ou cader-
neta escolar;
Artigo 103º 2.A autorização será requerida presencialmente ao
Director de Turma, por escrito pelo Encarregado de
Educação;
Recreio 3.O Director de Turma comunicará ao Director a
listagem das autorizações solicitadas;
1.O Recreio é um espaço para ser utilizado pelos 4.O Director e/ou Director de Turma dará deferi-
membros da comunidade escolar; mento às solicitações validando, no cartão de estu-
2.Este espaço deve ser mantido limpo e os papéis e dante do Aluno a pretensão que será válida para o
outros detritos devem ser deitados em recipientes ano lectivo.
próprios; 5.O Director de Turma arquivará o pedido de auto-
3.Não podem ser tomadas atitudes violentas, gros- rização no respectivo dossier/processo individual
seiras ou íntimas que choquem a sensibilidade dos do aluno;
outros; 6.O aluno, sempre que pretender sair do recinto
4.É proibido fumar e consumir bebidas alcoólicas. escolar, deve mostrar, ao funcionário da portaria, o
5.Todos os membros da comunidade escolar podem cartão de aluno e/ou caderneta escolar com a devida
circular no espaço que circunda o edifício escolar autorização.
com civismo, e respeitando o normal funcionamen-
to das salas de aula.

Secção VI – Estabelecimentos de Ensi-


Artigo 104º no Pré-Escolar e do 1º Ciclo

Corredores
1.Os corredores entendem-se como locais de passa- Artigo 106º
gem e de acesso às várias salas e sectores locali-
zando-se dentro da área destinada à prática lectiva,
pelo que se considera já zona de silêncio. Princípios Gerais
2.A circulação deverá ser feita de forma ordenada, Cada estabelecimento de ensino do Pré-Escolar e
sem atropelos, sem correrias e no maior silêncio do 1º Ciclo deve elaborar o seu próprio Regimento,
durante os tempos lectivos; definindo as respectivas regras de organização e
3.O plano de emergência da escola poderá determi- funcionamento do Espaço Escolar.
nar regras de utilização específicas que deverão ser
tidas em conta pelos elementos da comunidade
educativa;
4.Em caso de necessidade, os planos referidos no
parágrafo anterior deverão ser afixados em local
visível, devidamente divulgados e explicados a
alunos, funcionários e docentes;
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 27
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Secção VII – Cedência de Instalações à 10.Os pedidos para cedência das instalações serão
efectuados em impresso próprio a fornecer pelos
Comunidade Escolar ( Decreto- Lei 334/91 de 06 de Serviços Administrativos do Agrupamento, que
Setembro )
incluirá, nomeadamente:
a)Identificação civil e fiscal da entidade solicitado-
ra;
b)Instalações que pretende utilizar;
Artigo 107º c)Objectivo do pedido;
d)Início (hora e dia) e fim (hora e dia) da ocupação;
e)Nome e concordância do funcionário de apoio;
1.Só podem ser cedidas instalações que não f)Assinatura da entidade solicitadora.
ponham em causa o normal funcionamento das 11. Depois de devidamente autorizada a cedência
actividades curriculares, extracurriculares, outras de instalações, entre o agrupamento de escolas e a
actividades programadas ou em prática; e que não entidade solicitadora, será estabelecido um com-
limitem o acesso e circulação dos intervenientes no promisso escrito que inclua, nomeadamente:
processo educativo, durante o seu horário habitual. a)A responsabilidade dos utilizadores pela conser-
2. A cedência de instalações deve obedecer rigoro- vação das instalações e equipamentos usados;
samente a princípios pluralistas. b)A verba devida ao Agrupamento de Escolas e
3. Ocupação de curta duração: forma de pagamento ou contrapartidas;
a)Entende-se por curta duração a ocupação das c)No caso de necessidade das instalações cedidas
instalações com reuniões, encontros, actividades, para concretização da sua actividade, ou por deci-
etc., que não se alonguem par mais de um dia; são superior, a Escola pode denunciar, com um
b)Compete à Direcção autorizar a cedência das prazo mínimo de 48 horas, o acordo celebrado.
instalações; 12. Pela ocupação de curta duração que não vise
c)Os interessados deverão solicitar, par escrito, a lucro financeiro, ou de média duração também sem
cedência das instalações com a antecedência míni- objectivos lucrativos e de reconhecido interesse
ma de 5 dias úteis. para a comunidade escolar ou local, não é devida
4. Ocupação de média duração: qualquer importância, exceptuando-se o pagamento
a)Entende-se por média duração a ocupação das da energia e água consumidas.
instalações com reuniões, encontros, actividades, Nos restantes casos é devida a importância deter-
etc., que não se alonguem par mais de 10 dias minada por lei, pagável nos serviços administrati-
seguidos ou 5 dias interpolados, com um intervalo vos nos 5 dias úteis seguintes ao fim da ocupação
máximo de 1 dia; ou nos 5 primeiros dias úteis de cada mês, se a
b)Compete à Direcção autorizar a cedência; ocupação for sistemática e de longa duração. Das
c)Os interessados deverão solicitar, por escrito, a importâncias recebidas será passado recibo.
cedência das instalações com a antecedência míni- 13. Compete ao Conselho Executivo estabelecer
ma de 10 dias. protocolos com entidades prevendo outras formas
5. Ocupação de longa duração: de retribuição.
a)Entende-se por longa duração a ocupação das 14. Após cada sessão de utilização das instalações,
instalações com reuniões, encontros, actividades, deve ser preenchido um impresso próprio, forneci-
etc., que ultrapasse os limites fixados para a ocupa- do pela Escola, onde conste:
ção de média duração; a)Estado do equipamento e instalações no início da
b)Os interessados deverão solicitar, par escrito, a sessão;
cedência das instalações com a antecedência míni- b)Duração da sessão;
ma de 30 dias. c)Estado do equipamento e instalações no final da
6. Prioridade na ocupação de instalações: sessão;
a)Associação de Pais e Encarregados de Educação; d)Assinatura da entidade responsável pela utiliza-
b)Comunidade local; ção e do funcionário de apoio.
c)Outros. 15. - O funcionário, semanalmente, ou no dia ime-
7.A prioridade pode ser pontualmente alterada, diato à sessão, caso verifique alguma anomalia ou
depois de ponderada a importância da reunião, alteração nos equipamentos e/ou instalações, entre-
encontro, actividade, etc., o seu interesse para a gará ao Director o documento de controlo, assina-
comunidade escolar ou local e o número de partici- lando as ocorrências verificadas.
pantes.
8.Os interessados na cedência de instalações devem
indicar sempre no seu pedido o nome do funcioná-
rio do Agrupamento de Escolas, responsável pela
abertura, vigilância, conservação e encerramento
das instalações.
9.O funcionário apenas poderá assumir esse serviço
fora do seu horário laboral e não compete ao Agru-
pamento de Escolas aboná-lo pelas horas prestadas
nesses períodos;

28 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Secção VIII – Acção Social Escolar mento e a evolução das lesões, bem como os encar-
gos que vão sendo assumidos;
7.Planear e organizar, em colaboração com as
autarquias, os transportes escolares;
8.Assegurar, aos alunos e encarregados de educa-
Artigo 108º ção, a adequada informação sobre os direitos e os
deveres, no que diz respeito aos apoios complemen-
tares e aos procedimentos a tomar em caso de aci-
Princípio Geral dente na actividade escolar;
Os Serviços de Acção Social Escolar são desenvol- 9.Supervisionar, de acordo com o previsto na legis-
vidos na Escola Sede por funcionários da Carreira lação e em articulação com a Autarquia, o Ministé-
Técnico Profissional, na dependência hierárquica rio da Saúde e a Segurança Social todo o processo
directa de um elemento da Direcção a designar pelo referente à atribuição de auxílios económicos, leite
Director. O horário do serviço da ASE será o mes- escolar, seguro escolar, saúde e higiene escolar e
mo dos Serviços Administrativos. colónias de férias;
10.Fazer o pedido de leite escolar para os estabele-
cimentos de ensino do pré-escolar e 1º ciclo;
11.Preenchimento dos mapas relativos ao leite
Artigo 109º escolar;
12.Receber, no final de cada mês, a verba da vinhe-
ta do passe dos transportes escolares (alunos fora da
Competências genéricas escolaridade obrigatória).
Aos funcionários de Acção Social Escolar compete
genericamente a organização das tarefas inerentes
aos serviços e programas de apoio sócio-educativo Artigo 111º
nomeadamente os serviços da papelaria, bufete,
refeitório, transportes escolares, candidaturas a
subsídios e/ou bolsas de estudo e organização de Direitos dos Técnicos da ASE
processos de alunos sinistrados.
1.Os Técnicos da ASE tem direito a um espaço
apropriado ao desempenho das suas funções, onde
seja possível manter com os alunos conversas de
Artigo 110º carácter confidencial, nomeadamente, no respeitan-
te a rendimentos e outros aspectos do agregado
familiar, sobre os quais se deva guardar sigilo;
Competências específicas 2.Os Técnicos da ASE têm direito ao material
necessário ao bom desempenho das tarefas ineren-
1.Organizar os serviços da papelaria e orientar o tes a Acção Social escolar;
trabalho do pessoal que nela trabalhe, desenvolven- 3.Deve-lhes ser disponibilizado pessoal de apoio de
do acções constantes e com espírito de iniciativa de forma a possibilitar a realização de todas as compe-
forma a pôr à disposição de alunos e ou professores tências descritas neste regulamento, nomeadamente
o material julgado necessário e de boa qualidade, o acompanhamento dos sinistrados a entidade hos-
nomeadamente artigos que dificilmente se encon- pitalar, distribuição de livros e outros materiais
trem no comércio local; escolares, confecção e distribuição em condições de
2.Organizar os serviços do refeitório e orientar o qualidade e higiene de todos os alimentos destina-
pessoal que nele trabalhe, proporcionando uma dos a alunos e outros utentes;
alimentação correcta em ambiente condigno; 4.Os funcionários da ASE têm todos os direitos
3.Organizar os serviços do bufete e orientar o pes- previstos na lei para os funcionários públicos em
soal que nele trabalhe de forma a proporcionar aos geral.
alunos um serviço complementar de alimentação,
fornecendo géneros e bebidas essenciais tais como;
sandes, leite e produtos afins, evitando os supér-
fluos ou prejudiciais a saúde; Artigo 112º
4.Organizar os processos de candidatura a subsídios
e providenciar no sentido de possibilitar aos deten-
tores de menores recursos, a atribuição de livros e Funcionamento dos diferentes serviços do ASE
material escolar, alimentação e transportes espe-
ciais, no caso de alunos deficientes; 1.Auxílios económicos directos:
5.Executar acções de prevenção, no âmbito do Far-se-á chegar aos alunos toda a informação e
seguro escolar; indicações necessárias para que aqueles possam vir
6.Em caso de acidente, organizar os processos, a beneficiar de todo o auxílio disponível, no caso
providenciar o envio do sinistrado à unidade hospi- de a ele terem direito, nomeadamente:
talar e acompanhar, na medida do possível, o trata- a) Refeições;
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 29
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

b)Livros escolares: toda a comunidade escolar do Agrupamento, pais e


i) Os manuais escolares de devolução obrigatória encarregados de educação e visitantes.
terão de ser devolvidos à Escola no final de cada 1. O horário de funcionamento do bufete deve estar
ano lectivo, em bom estado, ao abrigo do Despacho exposto em local visível junto às suas instalações.
n.º 13 224/2003 ( 2ª série); 2. O preço dos produtos deve ser afixado em local
ii) No caso de incumprimento desta norma aplica- visível.
se o disposto na alínea K), do art.º 15 da Lei n.º 3.Têm acesso livre ao bufete os professores, alunos
30/2002, de 20 de Dezembro, que aprova o Estatuto e funcionários de todos os estabelecimentos de
do Aluno do Ensino não Superior; ensino pertencentes ao agrupamento.
iii) Anualmente será afixada pelos serviços da 4. O preço dos produtos praticados no bufete não
Escola a lista de manuais a devolver; devem ultrapassar valores, que garantam a cobertu-
iv) No caso de, no final do ciclo de estudos, o aluno ra de eventuais perdas e danos e permitam efectuar
pretender adquirir os manuais que lhe foram reparações de material.
emprestados terá de pagar a percentagem de 25%,
sobre o custo total do(s) manual (ais) que lhe inte-
ressam (Despacho n.º 13 224/2003 (2ª série), Art.º
6º, ponto 5). Artigo 116º
2.Material Escolar de desgaste.

Responsável
O responsável é o técnico do ASE, que poderá ser
Artigo 113º
coadjuvado por um docente designado pelo Direc-
tor.
Seguro Escolar
Artigo 117º
1. O seguro escolar destina-se a prestar assistência
médica aos alunos. Em caso de acidente ou de
doença súbita cuja causa não seja possível determi-
Competências
nar ou resolver na própria Escola, o aluno será
conduzido ao Hospital da área da Escola, acompa- 1.Ao responsável pelo bufete compete:
nhado de um funcionário, avisando de imediato o a)Garantir que os produtos expostos e servidos se
respectivo Encarregado de Educação. encontrem em bom estado de conservação.
2. Os alunos não abrangidos pela escolaridade obri- b)Devolver ou inutilizar, informando a Direcção, os
gatória têm de pagar o seguro escolar no acto da produtos que não se apresentem em condições de
renovação da matrícula. serem consumidos;
3. No que este regulamento for omisso, deverá c)Requisitar os produtos necessários ao funciona-
recorrer-se à lei geral. mento da seu sector.
d)Manter um stock pequeno de produtos e garantir
que não esgote em condições normais;
e)Inventariar as necessidades em termos de aquisi-
Artigo 114º ção, reparação ou conservação dos equipamentos;
f)Manter inventários actualizados, tanto dos produ-
tos consumíveis em armazém como dos equipa-
Transportes mentos.
De acordo com o Decreto-Lei n.º 299/84 de 5 de
Setembro, a organização, funcionamento dos trans- Artigo 118º
portes escolares é da competência dos municípios.

Funcionário do Bar
Secção IX – Bar da Comunidade Edu- Para o funcionamento do bar é destacado um Assis-
cativa tente Operacional.

Artigo 115º Artigo 119º

Princípio Geral Deveres dos utentes

O bar da comunidade educativa da Escola Sede 1.Esperar educadamente pela sua vez;
constitui um serviço de alimentação destinado a 2.Usar uma linguagem educada e falar em tom
moderado;

30 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

3.Manter o piso limpo; Artigo 124º


4.Colocar os papéis e todo o tipo de detritos nos
cestos do lixo;
5.Preservar o estado de conservação de todo o Competências do responsável da Papelaria
mobiliário aí existente.
1. Ao responsável pela papelaria compete:
a)Garantir que os produtos armazenados, expostos
e servidos se encontrem em bom estado de conser-
vação;
Secção X - Papelaria b)Devolver ou inutilizar, informando a Direcção, os
produtos que não se apresentem em boas condições;
c)Requisitar as produtos necessários ao funciona-
mento do seu sector;
Artigo 120º d)Manter um stock pequeno de produtos e garantir
que não se esgotem em condições normais;
e)Inventariar as necessidades em termos de aquisi-
Princípio Geral ção, reparação ou conservação dos equipamentos;
f)Manter inventários actualizados, tanto dos produ-
A papelaria é um serviço de Acção Social Escolar e tos consumíveis em armazém como dos equipamen-
destina-se a servir toda a comunidade escolar do tos;
Agrupamento. g)Satisfazer as requisições de material efectuadas
pelos estabelecimentos da Educação Pré-Escolar e
do 1º ciclo, após visto da Direcção.
Artigo 121º

Funções Secção XI - Refeitórios


1.A papelaria visa:
a)Vender artigos correntes de papelaria e outros de
apoio à actividade escolar;
b)Vender senhas para o refeitório; Artigo 125º
c)Distribuir senhas de almoço e material escolar aos
alunos subsidiados;
d)Vender edições publicadas pelos serviços do Princípio Geral
Ministério da Educação ainda que adquiridos pelo O refeitório constitui um serviço de Acção Social
Conselho Administrativo. Escolar destinado a assegurar aos alunos uma ali-
mentação correcta.

Artigo 122º
Artigo 126º

Normas de Funcionamento
1.O horário de funcionamento da papelaria deve Normas de Funcionamento
estar exposto em local visível, junto às suas instala- 1. O horário de funcionamento do refeitório deve
ções; estar exposto em local visível, junto às suas instala-
2.O preço dos produtos deve ser afixado em local ções;
visível; 2. O acesso às refeições faz-se perante a apresenta-
3.O preço dos produtos praticados na papelaria não ção de senha adquirida na papelaria da Escola EB
deve ter como objectivo a obtenção de lucro, mas 23 ou nas Escolas pólo, ou por marcação através da
apenas garantir a cobertura de eventuais perdas e Coordenação, dos elementos docentes, não docen-
danos. tes ou discentes, dos outros estabelecimentos de
ensino pertencentes ao Agrupamento de Escolas e
que desejem almoçar numa Escola do Agrupamento
onde não trabalham diariamente.
Artigo 123º 3. - O preço da senha é determinado por lei.
4. - A aquisição da senha tem de ser feita:
a) No dia útil anterior.
Responsável b)Semanalmente.
1.O responsável da papelaria é o Técnico do ASE. c)No próprio dia da refeição, até 10.30 horas, mas
2.Para o funcionamento da papelaria é destacado com um agravamento de uma taxa fixada oficial-
um Assistente Operacional. mente.
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 31
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

d)No caso da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo, a 2.Garantir que os produtos armazenados e utiliza-
desistência da refeição tem de ser comunicada até dos na confecção das refeições se encontrem em
às 12 horas do dia anterior. bom estado de conservação;
5. - Podem utilizar o refeitório os professores, fun- 3.Devolver ou inutilizar, informando o Director,
cionários e alunos do Agrupamento de Escolas e dos produtos que não se apresentem em condições
ainda professores e funcionários de estabelecimen- de serem consumidos;
tos de educação/ensino que, não dispondo de refei- 4.Manter um pequeno stock de produtos e garantir
tório, se situem na área de influência do Agrupa- que não se esgote em condições normais;
mento, assim como, elementos de outras comunida- 5.Inventariar necessidades em termos de aquisição
des educativas em visita de estudo e para quem e conservação dos equipamentos;
possa ser conveniente tomar a refeição do almoço 6.Manter o inventário actualizado tanto, dos produ-
na cantina da escola sede do Agrupamento de tos consumíveis em armazém como dos equipamen-
Escolas. tos a seu cargo.
6. - No início de cada semana deve ser exposta, nas
instalações dos diferentes refeitórios que servem os
pólos do Agrupamento, e no local de aquisição de Secção XII - Reprografia
senhas, a ementa para essa semana.
7. - A ementa deve ser constituída por refeições
equilibradas, completas e não repetidas na mesma
semana.
8. - Por razões de saúde e a pedido do interessado, Artigo 129º
pode ser confeccionada uma refeição de "dieta"
que, no entanto, não deve ultrapassar o custo da
refeição normal. Normas de Funcionamento
9. - O funcionamento dos refeitórios nos Jardins de 1.O horário de funcionamento da reprografia deve
Infância e Escolas do 1ºCiclo é da responsabilidade estar exposto em local visível junto às suas instala-
da autarquia (C.M.P./ Junta de Freguesia) no que ções;
diz respeito a: 2.O preço da reprodução de originais deve ser afi-
a)Vigilância; xado em local visível no interior da reprografia;
b)Marcação de almoços; 3.Os originais devem ser entregues com 24 horas de
c)Controlo de senhas e recibos; antecedência, acompanhados duma requisição onde
d)Depósitos de valores. conste:
10. As empresas que fornecem as refeições aos a) Número de exemplares a reproduzir;
diferentes pólos do Agrupamento são responsáveis b)Escola, sector, disciplina, actividade a que se
perante a Direcção e a DREN ou a CMP pela qua- destina, quando oficiais;
lidade dos produtos, pela correcta confecção dos c)Identificação do requisitante;
mesmos e pela higiene das cozinhas e dos refeitó- d)Assinatura do requisitante.
rios; 4. - São oficiais e gratuitas:
11. As reclamações quanto ao funcionamento das a)As reproduções destinadas a avaliar os alunos;
Cantinas devem ser feitas por escrito e entregues à b)Outras reproduções reconhecidamente importan-
Direcção do Agrupamento, sendo esta obrigada a, tes para o processo ensino/aprendizagem desde que
no prazo de dez dias úteis, esclarecer o reclamante não se ultrapasse 10 reproduções por aluno e por
sobre os procedimentos efectuados. período. As excepções serão consideradas caso a
caso pela Direcção;
c)As reproduções destinadas ao funcionamento dos
serviços e da Associação de Pais e Encarregados de
Artigo 127º Educação.
d)As reproduções destinadas à comunicação do
Agrupamento de Escolas com a comunidade local;
Responsável pelo Refeitório e)Impressos para faltas em serviço oficial.
O responsável pelo refeitório é o técnico da ASE, 5.O preço das reproduções, não gratuitas, deve ter
que poderá ser coadjuvado por um docente desig- como objectivo pagar o material, energia e desgaste
nado pela Direcção. do equipamento.
6.Compete à Direcção estabelecer o preço das
Artigo 128º reproduções.

Artigo 130º
Competências do responsável do refeitório
1.Inventariar os produtos necessários ao funciona-
mento do seu sector; Têm acesso à Reprografia:
1.Docentes, alunos e funcionários;

32 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

2.Associação de Pais e Encarregados de Educação, encarregados de educação, o pessoal docente e não


quando existir; docente que neles exerce funções efectivas, a autar-
3.Outras entidades autorizadas pela Direcção. quia local e os serviços da administração central e
regional com intervenção na área da educação, nos
termos das respectivas responsabilidades e compe-
tências.
Artigo 131º

Movimentação de verbas Artigo 135º


De todas as importâncias recebidas o responsável
pela reprografia passará recibo e entregará no final
Responsabilidade dos membros
do dia, nos serviços administrativos, as verbas apu-
da Comunidade Educativa
radas.
1. A autonomia de administração e gestão das
escolas e de criação e desenvolvimento dos res-
pectivos projectos educativos pressupõe a respon-
Artigo 132º sabilidade de todos os membros da comunidade
educativa pela salvaguarda efectiva do direito à
educação e à igualdade de oportunidades no acesso
Responsável pela Reprografia: e no sucesso escolares, pela prossecução integral
dos objectivos dos referidos projectos educativos,
O responsável pela reprografia é o técnico do ASE.
incluindo os de integração sócio-cultural, e pelo
desenvolvimento de uma cultura de cidadania
capaz de fomentar os valores da pessoa humana,
da democracia e do exercício responsável da liber-
Artigo 133º
dade individual.
2. O envolvimento de todos os membros da comu-
nidade educativa na construção, desenvolvimento e
Competências do responsável pela reprografia
acompanhamento do projecto educativo do Agru-
1.A requisição dos materiais necessários ao funcio- pamento.
namento do seu sector. 3. Promover, em especial, a assiduidade, a inte-
2. O inventário de necessidades em termos de aqui- gração dos alunos na comunidade educativa e na
sição, reparação, ou conservação dos equipamentos. escola, o cumprimento da escolaridade obrigatória,
3. Manter o inventário do seu sector actualizado. a sua formação cívica, o sucesso escolar e educati-
4. Manter sempre actualizado o número de cópias vo, a efectiva aquisição de saberes e competências
executadas em cada equipamento. e a inclusão de todos os alunos com necessidades
5. Manter pelo período de dois anos um arquivo de educativas especiais de carácter permanente.
todas as requisições.
6. Venda de senhas e justificações.
7. Encadernações e plastificações.
Secção II - Alunos (Com base na Lei nº3/2008
que altera o Estatuto do Aluno)

Capítulo VII – Intervenientes no


Processo Educativo
Artigo 136º

Responsabilidade dos alunos


Secção I – Comunidade Educativa 1. Os alunos são responsáveis, em termos adequa-
dos à sua idade e capacidade de discernimento,
pela componente obrigacional inerente aos direitos
que lhe são conferidos no âmbito do sistema edu-
Artigo 134º cativo, bem como por contribuírem para garantir
aos demais membros da comunidade educativa e
da escola os mesmos direitos que a si próprio são
Comunidade Educativa conferidos, em especial respeitando activamente o
São elementos da comunidade educativa, os alunos exercício pelos demais alunos do direito à educa-
matriculados nos estabelecimentos de educação e ção.
ensino que integram o agrupamento, os respectivos

REGULAMENTO INTERNO do AVEV 33


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Artigo 137º aprendizagens, através dos serviços de psicologia e


orientação ou de outros serviços especializados de
apoio educativo.
Valores nacionais e cultura de cidadania 10. Ser tratado com correcção e respeito por
qualquer membro da comunidade educativa.
1. No desenvolvimento dos valores nacionais e de
11. Ser assistido, de forma pronta e adequada, em
uma cultura de cidadania capaz de fomentar os
caso de acidente ou doença súbita, ocorrido, ocor-
valores da pessoa humana, da democracia, do
rido ou manifestada durante as actividades escola-
exercício responsável, da liberdade individual e da
res.
identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever
12. Ver garantida a confidencialidade dos elemen-
de conhecer e respeitar os valores e os princípios
tos e informações constantes do seu processo indi-
fundamentais inscritos na Constituição da Repú-
vidual, de natureza pessoal ou familiar;
blica Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto
13. Participar, através do delegado de turma, nos
símbolos nacionais, a Declaração Universal dos
termos da lei, na criação do projecto curricular de
Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos
turma, bem como na elaboração ou revisão do
Direitos do Homem e a Convenção sobre os Direi-
Regulamento Interno.
tos da Criança, enquanto matriz de valores e prin-
14. Apresentar críticas ou sugestões sobre o fun-
cípios de afirmação da humanidade.
cionamento da Escola através do delegado de tur-
ma, ao Director de turma ou à Direcção.
15. Participar na organização de iniciativas que
promovam a formação e ocupação de tempos
Artigo 138º
livres.
16. Ser informado de modo adequado à sua idade
e ao ano escolar que frequenta, sobre todos os
Direitos dos alunos
assuntos que dizem respeito à sua vida escolar,
1. Usufruir do ensino e de uma educação de quali- nomeadamente:
dade de acordo com o previsto na lei, em condi- a) Regulamento Interno;
ções de efectiva igualdade de oportunidades no b)Organização do seu plano de estudo;
acesso, de forma a propiciar a realização de apren- c) Programa e objectivos essenciais de cada disci-
dizagens bem sucedidas. plina ou área disciplinar;
2. Usufruir do ambiente e do projecto educativo d)Processos e critérios de avaliação;
que proporcionem as condições para o seu pleno e) Matrícula, frequência e apoios sócio-educativos;
desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural f) Regras sobre faltas;
e cívico, para a formação da sua personalidade e da g) Normas de justificação de faltas;
sua capacidade de auto-aprendizagem e de crítica h)Normas de utilização dos espaços da Escola;
consciente sobre os valores, o conhecimento e a i) Normas de utilização de materiais e equipamen-
estética. tos nas diferentes instalações;
3. Ver salvaguardada a sua segurança na escola e j) Plano de emergência da Escola;
respeitada a sua integridade física e moral; l)Todas as iniciativas relacionadas com o Projecto
4. Eleger e ser eleito para cargos em representação Educativo da Escola;
dos colegas, e dessa forma, participar nos Conse- m)Ser-lhe entregue uma brochura com os direitos
lhos de Turma, e Assembleia de Delegados; e deveres do aluno;
5. Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedi- 17. Outros direitos gerais ou especiais consagra-
cação e o esforço no trabalho e no desempenho dos na lei.
escolar e ser estimulado nesse sentido;
6. Ver reconhecido o empenhamento em acções
meritórias, em favor da comunidade em que está
inserido ou da sociedade em geral, praticadas na Artigo 139º
escola ou fora dela e ser estimulado nesse sentido;
7. Usufruir de um horário escolar adequado ao ano
frequentado, em particular aos alunos com neces- Representação dos alunos
sidades educativas especiais de carácter permanen-
1. A representação dos alunos nas reuniões do
te, bem como de uma planificação equilibrada das
Conselho de Turma é assegurada pelo delegado de
actividades curriculares e extracurriculares,
Turma.
nomeadamente as que contribuem para o desen-
2. Nas reuniões de avaliação sumativa não partici-
volvimento cultural da comunidade;
pam os representantes dos alunos.
8. Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção
3. Os representantes dos alunos são eleitos pelos
escolar, de apoios concretos que lhe permitam
seus pares. O processo de eleição deverá ser pre-
superar ou compensar carências do tipo sócio-
parado na área curricular não disciplinar de For-
familiar, económico ou cultural que dificultem o
mação Cívica.
acesso à escola ou o processo de aprendizagem.
4. Os representantes dos alunos têm o direito de
9. Beneficiar de outros apoios específicos, necessá-
solicitar reuniões de turma com o professor titular
rios às suas necessidades escolares ou às suas
de turma ou director de turma para apreciação de
34 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

matérias relacionadas com o funcionamento da 20. Participar nas reuniões intercalares do Conse-
turma. lho de turma e nas reuniões de Conselho de turma
disciplinares de acordo com a lei, através do seu
legal representante ou quando para tal for convo-
cado. No caso de faltar, quando formalmente con-
Artigo 140º vocado, terá de entregar justificação por escrito,
sem a qual terá falta injustificada;
21. Outros deveres gerais ou especiais consagra-
Deveres dos alunos dos na lei.
22. No caso de alunos com necessidades educati-
1. Estudar, empenhando-se na sua educação e for-
vas especiais os deveres estão de acordo com o seu
mação integral.
perfil de funcionalidade.
2. Ser assíduo e pontual e empenhado no cumpri-
mento de todos os seus deveres no âmbito do seu
trabalho escolar.
3. Tratar com respeito e correcção qualquer mem-
Artigo 141º
bro da comunidade educativa.
4. Respeitar os outros que são culturalmente dife-
rentes nas suas ideias, credos ou raças.
Proibições
5. Respeitar o exercício do direito à educação dos
outros alunos, mantendo um comportamento cor- 1. É expressamente proibido aos alunos:
recto em todas as actividades em que participe; a) Ter nas aulas telemóveis, bips ou material sono-
6. Respeitar as instruções do pessoal docente e não ro ligado;
docente; b) Utilizar ou transportar qualquer substância ou
7. Participar nas actividades educativas ou formati- material ilícito no recinto escolar. Em tal caso será
vas desenvolvidas na escola, bem como nas demais chamada a polícia e o/s Encarregado/s de Educa-
actividades organizativas que requeiram a partici- ção do/s aluno ou alunos prevaricadores;
pação dos alunos; c) Usar roupas inadequadas ao local, ou que pos-
8. Respeitar a integridade física e moral de todos sam ofender a sensibilidade de terceiros.
os membros da comunidade educativa. 2. São materiais/substâncias ilícitas, nomeadamen-
9. Zelar pela preservação, conservação e asseio das te:
instalações, material didáctico, mobiliário e espa- a) Tabaco
ços verdes da escola, fazendo uso correcto dos b)Drogas
mesmos. c) Bebidas alcoólicas
10. Respeitar a propriedade dos bens de todos os d)Qualquer tipo de arma
membros da comunidade educativa. e) Artefactos de Carnaval
11. Permanecer na Escola durante o seu horário, f) Sprays
salvo autorização escrita do Encarregado de Edu- g) Qualquer material que possa causar danos em
cação ou da Direcção da Escola; pessoas, equipamentos ou no edifício.
12. Nunca permanecer nos corredores quando
estão aulas a funcionar;
13. Participar na eleição do delegado de turma e
prestar-lhe toda a colaboração; Artigo 142º
14. Conhecer as normas de funcionamento dos
serviços da escola e o Regulamento Interno da
mesma e cumpri-los escrupulosamente; Dever de assiduidade e pontualidade
15. Não possuir e não consumir substâncias aditi-
1. Para além do dever de frequência da escolarida-
vas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoóli-
de obrigatória, os alunos são responsáveis pelo
cas, nem promover qualquer forma de tráfico,
cumprimento do dever da assiduidade e pontuali-
facilitação e consumo das mesmas;
dade;
16. Não transportar quaisquer materiais, instru-
2. O dever de assiduidade implica para o aluno
mentos ou engenhos passíveis de, objectivamente,
quer a presença na sala de aula e demais locais
causarem danos físicos ao aluno ou a terceiros e
onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma
perturbarem o normal funcionamento das aulas;
atitude de empenho intelectual e comportamento
17. Trazer sempre consigo o cartão de estudante, a
adequadas, de acordo com a sua idade, ao processo
caderneta escolar, bem como o material necessário
de ensino e aprendizagem, quer a presença na sala
à realização dos trabalhos escolares;
de aula dos materiais definidos pelo docente como
18. Entregar todos os objectos encontrados, ao
indispensáveis;
funcionário do respectivo sector ou ao funcionário
3. O dever de pontualidade implica o respeito pelo
do PBX;
cumprimento rigoroso do horário com excepção
19. Conhecer as normas e os horários de funcio-
das crianças/alunos com necessidades educativas
namento dos diferentes serviços existentes no
especiais de carácter permanente, em casos devi-
Agrupamento de Escolas;
damente justificados;
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 35
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

4. Os pais e encarregados de educação dos alunos de entrar na sala de aula. Neste caso deverá ser
menores de idade são responsáveis conjuntamente marcada falta e accionado o respectivo proce-
com estes pelo cumprimento dos deveres referidos dimento disciplinar.
nos números anteriores.

Artigo 144º
Artigo 143º

Justificação de faltas
Faltas
1. São consideradas justificadas as faltas dadas
1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou pelos seguintes motivos:
actividade de frequência obrigatória, com registo a) Doença;
desse facto no livro de ponto e/ou noutros suportes b)Isolamento profiláctico;
administrativos adequados, pelo professor ou c) Falecimento familiar;
director de turma; decorrendo as aulas em tempos d)Nascimento de irmão;
consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de e) Realização de tratamento ambulatório ou consul-
ausência do aluno; ta médica;
2. Além das faltas de presença a aulas ou activida- f) Assistência na doença a membro do agregado
des, o aluno pode ter falta disciplinar por compor- familiar;
tamento impróprio durante qualquer actividade g) Acto decorrente da religião professada pelo
pedagógica. aluno e corresponda a uma prática comummente
3. A presença na sala de aula sem os materiais reconhecida;
definidos pelo docente como indispensáveis, acar- h)Participação em provas desportivas, nos termos
reta o desenvolvimento dos seguintes procedimen- da lei;
tos: i) Participação em actividades associativas, nos
termos da lei;
a) Perante uma ocorrência ocasional deverá o
j) Cumprimento de obrigações legais;
docente averiguar junto do aluno as razões da
l)Outro facto impeditivo da presença na escola,
ausência do material necessário e procurar criar no
comprovadamente, não imputável ao aluno.
aluno a consciência das vantagens de se fazer
2. As faltas são justificadas pelos pais e encarrega-
acompanhar dos materiais indispensáveis;
dos de educação ao professor titular de turma, no
b)Perante uma reincidência deverá o encarregado
1º ciclo, e ao director de turma no 2º e 3º ciclos.
de educação ser informado e pedida a sua colabo-
3. As faltas são justificadas por escrito, usando a
ração no sentido de fazer o aluno cumprir o seu
caderneta escolar ou em impresso próprio, indi-
dever de se fazer acompanhar do material indis-
cando o dia e actividade a que o aluno faltou,
pensável;
fazendo referência ao motivo da falta e apresen-
c) A reiterada presença nas aulas sem o material
tando prova desse motivo. Se a prova do motivo
indispensável, não justificada, indicia por parte do
não for apresentada o professor titular de turma ou
aluno um comportamento susceptível de ser consi-
o Director de turma pode solicitá-la, cabendo-lhe
derado perturbador e prejudicial ao normal funcio-
o direito de não aceitar a justificação se esta lhe
namento das aulas. Em casos de manifesta gravi-
parecer injustificável.
dade, quando a situação é impeditiva do normal
4. As faltas são justificáveis com antecedência, se
prosseguimento do processo de ensino-
o motivo é previsível ou no prazo máximo de três
aprendizagem poderá ao aluno ser dada ordem
dias úteis, se são imprevistas.
de saída da sala de aula, sendo de tal facto dado
5. Decorrido o prazo estabelecido no número ante-
conhecimento ao encarregado de educação e
rior, sem que tenha sido apresentada justificação
accionado o respectivo procedimento discipli-
ou não tenha sido aceite, deverá tal situação ser
nar.
comunicada no prazo de 3 dias úteis, pelo meio
4. A entrada tardia na sala de aula, acarreta o
mais expedito, aos pais ou encarregados de educa-
desenvolvimento dos seguintes procedimentos:
ção, pelo professor de turma ou director de turma.
a) Perante uma ocorrência ocasional deverá o
docente averiguar junto do aluno as razões do seu
atraso, procurando consciencializá-lo para a neces-
sidade do cumprimento do dever da pontualidade;
Artigo 145º
b)A reincidência no não cumprimento do dever da
pontualidade implica a comunicação formal ao
encarregado de educação e, no caso do 2º e 3º
Excesso grave de faltas
ciclos, ao respectivo director de turma;
c) Em caso de reincidência muito grave ou se o 1. Quando for atingido o número de faltas corres-
atraso for tal que é posto em causa o respeito pondente a duas semanas no 1º ciclo, ou ao dobro
pelo exercício, dos demais alunos, ao direito à do número de tempos lectivos semanais, por disci-
educação, deve o aluno infractor ser impedido plina, nos outros ciclos, os pais ou o encarregado

36 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

de educação são convocados à escola, pelo meio b)A retenção do aluno inserido no âmbito da esco-
mais expedito, pelo director de turma ou professor laridade obrigatória no ano de escolaridade em que
da turma com o objectivo de os alertar para as se encontra, se for no 1º, 2º ou 3º Ciclos e a avalia-
consequências do excesso grave de faltas e de se ção negativa, relativa a aquisição de competências,
encontrar uma solução que permita o cumprimento se encontrar na Educação Pré - Escolar.
efectivo do dever de frequência, bem como o c) A exclusão do aluno que se encontre fora da
necessário aproveitamento escolar. escolaridade obrigatória, a qual consiste na impos-
2. Caso se revele impraticável o referido no núme- sibilidade de esse aluno frequentar, até ao final do
ro anterior, por motivos não imputáveis à escola, a ano lectivo em curso, a disciplina ou disciplinas
respectiva comissão de protecção de crianças e em relação às quais não obteve aprovação na refe-
jovens deverá ser informada do excesso de faltas rida prova.
do aluno, sempre que a gravidade especial da 3. Com a aprovação do aluno na prova prevista no
situação o justifique. nº1 ou naquela a que se refere a alínea a) do nº 2, o
mesmo retoma o seu percurso normal, sem prejuí-
zo do que vier a ser decidido pela escola, em
termos estritamente administrativos, relativa-
Artigo 146º mente ao número de faltas consideradas injusti-
ficadas.
4. A não comparência do aluno à realização da
Faltas injustificadas prova de recuperação prevista no nº1 ou àquela
que se refere a alínea a) do nº 2, quando não justi-
1. As faltas são injustificadas quando para elas não
ficada, determina a sua retenção ou exclusão.
foi apresentada justificação; quando a justificação
5. Ultrapassado o limite de faltas injustificadas, o
for entregue fora do prazo ou não tenha sido aceite
aluno fica numa das seguintes situações:
ou quando a falta decorre de uma ordem de saída
a) Retenção, que consiste na manutenção do aluno
da sala de aula.
abrangido pela escolaridade obrigatória, no ano
2. As faltas injustificadas não podem exceder, num
lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade
ano lectivo:
que frequenta, salvo decisão contrária do Conselho
a) Duas semanas na Educação Pré – Escolar;
Pedagógico, precedida de parecer nesse sentido do
b)Duas semanas no 1º Ciclo;
Conselho de Docentes, no 1º ciclo ou do Conselho
c) O dobro de tempos lectivos semanais para cada
de Turma no 2º e 3º ciclos;
disciplina do 2º e 3º Ciclos.
b)Exclusão de frequência, que consiste na impos-
sibilidade do aluno não abrangido pela escolarida-
de obrigatória continuar a frequentar o ensino até
final do ano lectivo em curso, após despacho favo-
Artigo 147º
rável do Director, mediante proposta do respectivo
Conselho de Turma ou professor titular de turma.
Efeitos das faltas
1. Sempre que um aluno, independentemente da Subsecção I – Infracção Disciplinar
natureza das faltas, atinja um número total de
faltas correspondente a três semanas no 1º ciclo do
ensino básico, ou ao triplo de tempos lectivos
semanais, por disciplina, nos 2º e 3º ciclos, ou, Artigo 148º
tratando-se, exclusivamente de faltas injustifica-
das, duas semanas no 1º Ciclo ou o dobro de tem-
pos lectivos semanais por disciplina, nos restantes Qualificação da infracção disciplinar
ciclos, deve realizar uma prova de recuperação,
com excepção dos alunos com currículo específico 1. A violação pelo aluno de algum dos seus deve-
individual, na disciplina ou disciplinas em que res, em termos que se revelem perturbadores do
ultrapassou aquele limite, competindo ao conselho funcionamento normal das actividades da escola
pedagógico fixar os termos dessa realização. ou das relações no âmbito da comunidade educati-
2. Quando o aluno não obtém aprovação na prova va, constitui infracção, passível da aplicação de
referida no número anterior, o conselho de turma medida correctiva ou medida disciplinar sanciona-
pondera a justificação ou injustificação das faltas tória.
dadas, o período lectivo e o momento em que a
realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os
resultados obtidos nas restantes disciplinas,
podendo determinar:
a) O cumprimento de um plano de acompanhamen-
to especial e a consequente realização de uma nova
prova;

REGULAMENTO INTERNO do AVEV 37


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Subsecção II – Medidas Disciplinares a) O incumprimento, pontual, dos deveres de assi-


duidade e pontualidade;
b)O desrespeito, pontual, pelo direito à educação
Artigo 149º dos outros;
3. É considerado grave:
a) A reincidência em comportamentos qualificados
Finalidades das medidas disciplinares como pouco graves;
1. Todas as medidas correctivas e medidas disci- b)Abandonar a escola, durante o período lectivo,
plinares sancionatórias prosseguem finalidades sem a devida autorização;
pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integra- c) A incorrecção verbal e/ou a desobediência a
ção, visando, de forma sustentada, o cumprimento ordens de professores e funcionários;
dos deveres do aluno, a preservação do reconheci- d)A danificação de materiais, equipamento escolar
mento da autoridade e segurança dos professores e/ou instalações;
no exercício da sua actividade profissional e, de e) O roubo e/ou danificação de bens pertencentes a
acordo com as suas funções, dos demais funcioná- qualquer elemento da comunidade escolar;
rios, visando ainda o normal prosseguimento das f) O consumo de substâncias prejudiciais à saúde
actividades do Agrupamento, a correcção do com- e/ou que alterem o comportamento, nomeadamente
portamento perturbador e o reforço da formação o álcool, o tabaco e a droga;
cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento g) A agressão verbal e psicológica
equilibrado da sua personalidade, da sua capacida- h)A reincidência premeditada ou sistemática no
de de se relacionar com os outros, da sua plena incumprimento do Regulamento Interno.
integração na comunidade educativa, do seu senti- 4. É considerado muito grave:
do de responsabilidade e das suas aprendizagens. a) A reincidência em comportamentos qualifica-
2. As medidas disciplinares sancionatórias prosse- dos como graves;
guem igualmente, para além das identificadas no b)A danificação intencional dos equipamentos
número anterior, finalidades punitivas. e instalações da escola ou de bens pertencentes a
3. Nenhuma medida disciplinar pode, por qualquer qualquer elemento da comunidade escolar,
forma, ofender a integridade física, psíquica e perpetrada com violência ou de que resulte
moral do aluno. prejuízo elevado;
4. As medidas disciplinares devem ser aplicadas c) A agressão física a qualquer elemento da comu-
em coerência com as necessidades educativas do nidade educativa;
aluno e com objectivos da sua educação e forma-
ção, no âmbito, tanto quanto possível, do desen-
volvimento do plano de trabalho da turma e do
projecto educativo da escola. Artigo 152º

Medidas correctivas
Artigo 150º 1. Estas medidas prosseguem os objectivos referi-
dos no nº1 do Artigo n.º 149.
2. São medidas correctivas:
Determinação da medida disciplinar a) A advertência;
1. Na determinação da medida disciplinar deve ser b)A ordem de saída da sala de aula e demais locais
tido em consideração, a gravidade do incumpri- onde se desenvolva o trabalho escolar;
mento do dever violado, a idade do aluno, o grau c) A realização de tarefas e actividades de integra-
de culpa, o seu aproveitamento escolar anterior, o ção escolar;
meio familiar e social em que o mesmo se insere, d)O condicionamento no acesso a certos espaços
as necessidades educativas especiais do aluno se escolares, ou na utilização de certos materiais e
for o caso, os seus antecedentes disciplinares e equipamentos;
todas as demais circunstâncias atenuantes e agra- e) A mudança de turma.
vantes em que esse incumprimento se verificou.

Artigo 153º
Artigo 151º
A advertência
Qualificação do comportamento 1. A advertência consiste numa chamada de aten-
1. O comportamento que se traduza no incumpri- ção verbal ao aluno, perante um comportamento
mento do dever do aluno pode ser qualificado de perturbador, alertando-o para a natureza ilícita
pouco grave, grave ou muito grave. desse comportamento.
2. É considerado pouco grave:
38 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Artigo 154º Artigo 156º

Ordem de saída da sala de aula Condicionamento no acesso a certos espaços


escolares, ou na utilização de certos materiais
1. A ordem de saída da sala de aula é uma medida
e equipamentos
cautelar, aplicável ao aluno que aí se comporte de
modo que impeça o prosseguimento do processo 1. O condicionamento no acesso a certos espaços
de ensino e de aprendizagem dos restantes alunos, escolares ou na utilização de certos materiais e
destinada a prevenir esta situação. equipamentos é aplicável ao aluno que:
2. Na sequência desta medida, o professor deverá a) Perturbe o silêncio na sala de aula, na BE/CRE,
determinar a realização de uma tarefa no âmbito da na sala de estudo, nos corredores ou no recinto
disciplina, que deverá ser-lhe apresentada no final exterior junto às salas de aula;
do tempo lectivo. b)Deteriore material ou equipamento escolar
3. O aluno deverá utilizar a sala de acolhimento c) Suje o equipamento, o chão, paredes da sala de
para realizar a sua tarefa. aula, dos locais de convívio, de passagem ou da
4. O incumprimento da tarefa prescrita, sem justifi- Escola.
cação, constitui falta grave o que acarretará o cor-
respondente procedimento disciplinar.
5. A ordem de saída da sala de aula implica a mar-
cação de uma falta ao aluno, injustificável e que Artigo 157º
deverá ser comunicada ao director de turma e ao
encarregado de educação.
Mudança de turma
1. A mudança de turma é aplicável ao aluno que,
esgotadas outras medidas, continue a perturbar o
Artigo 155º
normal funcionamento das aulas e impeça o pros-
seguimento do processo de ensino-aprendizagem
dos restantes alunos da turma e/ou dele próprio,
Actividades de integração na escola
quando estiver assegurada a sua presença noutra
1. A execução de actividades de integração na turma.
escola traduz-se no desempenho, pelo aluno que
desenvolva comportamentos passíveis de serem
qualificados como infracção disciplinar grave, de
um programa de tarefas, de carácter pedagógico, Artigo 158º
que contribuam para o reforço da formação cívica
do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibra-
do da sua personalidade, da sua capacidade de se Medidas disciplinares sancionatórias
relacionar com os outros, da sua plena integração
1. As medidas disciplinares sancionatórias tradu-
na comunidade educativa, do seu sentido de res-
zem uma censura disciplinar do comportamento
ponsabilidade e das suas aprendizagens.
assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos
2. Sempre que possível deverão ser reparados os
factos em que tal comportamento se traduz, ser
danos causados.
participada, pelo professor ou funcionário que a
3. As tarefas devem ser realizadas em horário não
presenciou ou dela teve conhecimento, de imedia-
coincidente com actividades lectivas – intervalos,
to, ao respectivo director de turma, para efeitos da
tempos livres, dias em que ocorram actividades
posterior comunicação ao Director.
recreativas, etc – em prazos bem definidos e nunca
2. São medidas disciplinares sancionatórias:
superiores a quatro semanas e poderão consistir
a) A repreensão registada;
em:
b)A suspensão da escola até 10 dias úteis;
a) Trabalho relacionado com a disciplina em que o
c) A transferência de escola.
aluno revela aproveitamento pouco satisfatório
e/ou onde ocorreu a infracção;
b)Realização de tarefas conducentes à reparação
do dano causado (limpar o que sujou, reparar o que
Artigo 159º
estragou, etc.)
c) Realização de tarefas úteis à comunidade (lim-
peza e manutenção de espaços e equipamentos,
Repreensão registada
colaboração com professores e/ou funcionários em
tarefas diversas). 1. A repreensão registada consiste numa censura
escrita ao aluno face a um comportamento pertur-
bador do normal funcionamento das actividades da
escola ou das relações no âmbito da comunidade
educativa e arquivada no seu processo individual,
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 39
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

com a identificação do autor da acto decisório, Subsecção III – Competência para


data em que o mesmo foi proferido e a fundamen-
tação de facto e de direito que norteou tal decisão. Aplicação das Medidas Disciplinares

Artigo 160º Artigo 162º

Suspensão da escola Competência para advertir

1. A decisão de aplicar a medida disciplinar san- 1. A aplicação da medida educativa disciplinar de


cionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, advertência é da competência do professor ou
é precedida da audição em auto do aluno visado, funcionário dentro e fora da sala de aula.
do qual constam, em termos concretos e precisos,
os factos que lhe são imputados, os deveres por ele
violados e a referência expressa, não só da possibi-
lidade de se pronunciar relativamente àqueles Artigo 163º
factos, como da defesa elaborada, sendo competen-
te para a sua aplicação do director da escola, que
pode, previamente, ouvir o conselho de turma. Competência do professor
2. Compete ao director da escola, ouvidos os pais 1. O professor, no desenvolvimento do plano de
ou o encarregado de educação do aluno, fixar os trabalho da turma e no âmbito da autonomia peda-
termos e condições em que a aplicação da medida gógica é responsável pela regulação dos compor-
disciplinar sancionatória referida no número ante- tamentos na sala de aula, competindo-lhe a aplica-
rior será executada, podendo igualmente, se assim ção das medidas de advertência, ordem de saída da
o entender, e para aquele efeito, estabelecer even- sala de aula, repreensão e repreensão registada,
tuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos dando conhecimento ao director de turma.
com entidades públicas ou privadas.
3. Na impossibilidade dos pais ou o encarregado de
educação do aluno poderem participar na audição a
realizar nos termos do número anterior, a associa- Artigo 164º
ção de pais e encarregados de educação, deve ser
ouvida, preservando o dever de sigilo.
4. As faltas dadas pelo aluno no decurso do perío- Competência do Director
do de aplicação da medida disciplinar sancionató-
ria de suspensão da escola até 10 dias úteis serão 1. O director de escola é competente para aplicação
consideradas em reunião de conselho de turma que da medida disciplinar sancionatória de suspensão
decidirá da sua justificação. da escola até 10 dias úteis, devendo o despacho
instaurador ser proferido no prazo de um dia útil, a
contar do conhecimento concreto e preciso da
situação.
Artigo 161º

Transferência de escola Artigo 165º

1. A medida disciplinar sancionatória de transfe-


rência de escola aplica-se à prática de factos noto- Competência do instrutor
riamente impeditivos do prosseguimento do pro-
cesso de ensino-aprendizagem dos restantes alunos 1. O professor nomeado como instrutor do proces-
da escola, ou do normal relacionamento com so fará as investigações necessárias para apurar as
algum ou alguns dos membros da comunidade provas. Finda a instrução, no decurso da qual a
educativa. prova é reduzida a escrito, é elaborada a acusação,
2. A medida disciplinar sancionatória de transfe- de onde consta, de forma articulada e em termos
rência de escola, tratando-se de um aluno abrangi- concretos e precisos, os factos cuja prática é impu-
do pela escolaridade obrigatória, só pode ser apli- tada ao aluno, devidamente circunstanciados em
cada quando: termos de tempo, modo e lugar e deveres por ele
a) Idade do aluno não for inferior a 10 anos; violados, com referência expressa aos respectivos
b)estiver assegurada a frequência de outro estabe- normativos legais ou regulamentares, seus antece-
lecimento da mesma localidade ou na localidade dentes disciplinares e medida disciplinar sanciona-
mais próxima, servida de transporte público ou tória aplicável.
escolar. 2. No prazo de oito dias úteis, após a nomeação do
instrutor, o processo deve ser remetido para deci-
são do director regional de educação
40 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Artigo 166º Artigo 170º

Competência do Director Regional de Educação Tramitação do procedimento disciplinar


1. A aplicação da medida disciplinar sancionatória 1. A instrução do procedimento disciplinar é redu-
de transferência de escola é da competência do zida a escrito e concluída no prazo máximo de
director regional de educação. cinco dias úteis, contados da data de nomeação do
instrutor, sendo obrigatoriamente realizada, para
além das demais diligências consideradas necessá-
Subsecção IV – Procedimento Disci- rias, a audiência oral dos interessados, em particu-
lar do aluno e, sendo menor, do respectivo encar-
plinar regado de educação.
2. No que respeita à audiência:
a) Os interessados deverão ser convocados com a
antecedência mínima de dois dias úteis;
Artigo 167º b) Podem ser apreciadas todas as questões com
interesse para a decisão;
c) A falta de comparência dos interessados não
Aplicação das medidas disciplinares constitui motivo de adiamento da audiência, salvo
1. A aplicação das medidas disciplinares de execu- se for apresentada justificação da falta, até ao
ção de actividades de integração na escola, de momento fixada para a audiência;
transferência de escola, de suspensão da escola, até d) Da audiência será lavrada acta, da qual consta o
10 dias úteis, e de transferência de escola depende extracto das alegações feitas pelos interessados,
de procedimento disciplinar, destinado a apurar a podendo estes juntar quaisquer alegações escritas,
responsabilidade individual do aluno. durante a diligência ou posteriormente;
3. Finda a instrução, o instrutor elabora relatório
fundamentado, de que conste a qualificação do
comportamento, a ponderação das circunstâncias
Artigo 168º atenuantes e agravantes da responsabilidade disci-
plinar, bem como a proposta de aplicação da
medida disciplinar considerada adequada ou, em
Participação alternativa, a proposta de arquivamento do proces-
so.
1. O professor ou funcionário da escola que enten- O relatório do instrutor é remetido ao Director que,
da que o comportamento presenciado é passível de de acordo com a medida disciplinar a aplicar e as
ser qualificado de grave ou de muito grave, parti- competências para tal, exerce por si o poder disci-
cipa-o ao director de turma ou professor titular de plinar ou convoca, para esse efeito, o conselho de
turma, para efeitos de procedimento disciplinar. turma disciplinar, que deve reunir no prazo máxi-
2. O director de turma ou professor titular sempre mo de dois dias úteis.
que entenda que o comportamento presenciado ou 4. O procedimento disciplinar inicia-se e desenvol-
participado é passível de ser qualificado de grave ve-se com carácter de urgência, tendo prioridade
ou muito grave, participa-o ao Director para efeitos sobre os demais procedimentos correntes da esco-
de procedimento disciplinar. la.

Artigo 169º Artigo 171º

Instauração do procedimento disciplinar Suspensão preventiva do aluno


1. Presenciados que sejam ou participados os fac- 1. Durante a instrução do procedimento disciplinar
tos passíveis de constituírem infracção disciplinar, o aluno arguido pode ser suspenso preventivamen-
o Director tem competência para instaurar o pro- te da frequência da escola pelo Director, se a pre-
cedimento disciplinar, devendo fazê-lo no prazo de sença dele na escola perturbar gravemente a ins-
um dia útil, nomeando logo o instrutor, que deve trução do processo ou o funcionamento normal das
ser um professor da escola, salvo qualquer impe- actividades da escola.
dimento. 2. A suspensão preventiva tem a duração que o
Director considerar adequada na situação em con-
creto, não podendo ser superior a cinco dias úteis,
nem continuar para além da data da decisão do
procedimento disciplinar.

REGULAMENTO INTERNO do AVEV 41


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

3. As faltas do aluno resultantes da suspensão pre- 2. A competência referida no ponto anterior é


ventiva são consideradas como faltas disciplinares especialmente relevante aquando da execução da
no respectivo de registo de faltas, e descontadas no medida de actividades de integração na escola ou
período de suspensão da escola que venha a ser no momento do regresso à escola do aluno a quem
aplicado como medida disciplinar. foi aplicada a medida de suspensão da escola.
3. Na prossecução das finalidades referidas no nº1,
a escola conta com a colaboração dos serviços
especializados de apoio educativo e/ou de equipa
Artigo 172º de integração, formada por professores, funcioná-
rios, pais ou encarregados de educação e quando
possível elementos da comunidade.
Decisão final de procedimento disciplinar 4. O disposto no número anterior aplica-se aquan-
do da integração do aluno na nova escola para que
1. A decisão final do procedimento disciplinar,
foi transferido por efeito da medida disciplinar.
devidamente fundamentada é proferida no prazo de
dois dias úteis, sendo tomada pelo Director, no
prazo de seis dias úteis, quando tomada pelo direc-
tor regional.
Artigo 174º
2. A execução da medida disciplinar pode ficar
suspensa a contar da decisão final do procedimento
disciplinar, se se constatar, perante a ponderação
Recurso hierárquico
das circunstâncias da infracção e da personalidade
do aluno, que a simples reprovação da conduta e a 1. Da decisão final do procedimento disciplinar
previsão da aplicação da medida disciplinar são cabe recurso hierárquico, no prazo de cinco dias
suficientes para alcançar os objectivos de reforço úteis.
da formação cívica do aluno. A suspensão caduca 2. O recurso hierárquico não tem efeito suspensivo,
se durante o respectivo período vier a ser instaura- excepto quando interposto de decisão de aplicação
do novo procedimento disciplinar ao aluno. das medidas disciplinares de transferência de esco-
3. Da decisão proferida pelo director regional de la e de expulsão de escola.
educação que aplique a disciplinar sancionatória de 3. O despacho que apreciar o recurso hierárquico é
transferência de escola, deve igualmente constar a remetido, no prazo de cinco dias úteis, à escola,
identificação do estabelecimento de ensino para cumprindo ao Director a adequada notificação, nos
onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha termos do nº4 do artigo 39º.
se procede previamente à audição do respectivo
encarregado de educação, quando o aluno for
menor de idade.
4. A decisão final do procedimento é notificada Artigo 175º
pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele
em que foi proferida, ou, quando menor de idade,
aos pais ou respectivo encarregado de educação, Intervenção dos pais e encarregados
nos cinco dias úteis seguintes, sendo-o mediante de educação
carta registada com aviso de recepção, sempre que
1. Os pais e encarregados de educação devem, no
não for possível realizar-se através daquela forma,
decurso de processo disciplinar que incida sobre o
considerando-se, neste caso, a notificação efectua-
seu educando, contribuir para o correcto apura-
da na data da assinatura do aviso de recepção.
mento dos factos e, sendo aplicada medida disci-
plinar sancionatória, diligenciar para que a mesma
prossiga os objectivos de reforço da formação
cívica do educando, com vista ao desenvolvimento
Artigo 173º
equilibrado da sua personalidade, da sua capacida-
de de se relacionar com os outros, da sua plena
integração na comunidade educativa, do seu senti-
Execução das medidas disciplinares correctivas
do de responsabilidade e das suas aprendizagens.
ou disciplinares sancionatórias
1. Compete ao director de turma ou ao professor
titular, o acompanhamento do aluno na execução
da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a Artigo 176º
que foi sujeito, devendo aquele articular a sua
actuação com os pais e encarregados de educação e
com os professores da turma, em função das Responsabilidade civil e criminal
necessidades educativas identificadas e de forma a
1. A aplicação de medida disciplinar prevista no
assegurar a co-responsabilização de todos os inter-
presente diploma não isenta o aluno e o respectivo
venientes nos efeitos educativos da medida.
representante legal da responsabilidade civil a que,
nos termos gerais do direito, haja lugar, sem pre-
42 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

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juízo do apuramento da eventual responsabilidade Subsecção VI – Comportamento


criminal daí decorrente.
2. Quando o comportamento do aluno menor de 16 Meritório dos Alunos
anos, que for susceptível de desencadear a aplica-
ção de medida disciplinar sancionatória, se puder
constituir, simultaneamente, como facto qualifica-
do de crime, deve o Director comunicar tal facto à Artigo 178º
comissão de protecção de crianças e jovens ou ao
representante do Ministério Público junto do tribu-
nal competente em matéria de menores, conforme Conceito
o aluno tenha, à data da prática do facto, menos de 1.É o reconhecimento aos alunos que se distingui-
12 anos ou entre 12 e 16 anos, sem prejuízo do rem pelo seu valor, demonstrado na superação de
recurso, por razões de urgência, às autoridades dificuldades ou serviços a outrem, ou pela excelên-
policiais. cia dos seus resultados escolares.
3. Quando o procedimento criminal pelos factos a 2. Os critérios para a distinção são definidos pelo
que alude o número anterior depender de queixa ou Conselho Pedagógico, divulgados na página elec-
de acusação particular, competindo este direito à trónica do Agrupamento e pelos Directores de
própria direcção da escola, deve o seu exercício Turma .
fundamentar-se em razões que ponderem, em con- 3. Será afixado em local próprio o nome dos alunos
creto, o interesse da comunidade educativa no merecedores desta distinção.
desenvolvimento do procedimento criminal peran-
te os interesses relativos à formação do aluno em
questão.
Secção III – Direitos e Deveres do Pes-
soal Docente
Subsecção V – Processo Individual

Artigo 177º Artigo 179º

Processo individual do aluno Direitos do Pessoal Docente

1. O processo individual do aluno acompanha-o ao Os que lhe são concedidos pelo Decreto-Lei
longo do seu percurso escolar, sendo devolvido ao 15/2007, Capítulo II, Secção I, artigos nº 4 ao 9.
encarregado de educação ou se maior de idade ao a) Conhecer a legislação podendo consultar um
aluno, no termo da escolaridade obrigatória, ou, Dossier de legislação existente na sala de professo-
não se verificando interrupção no prosseguimento res;
de estudos, aquando da conclusão do ensino b) Ter acesso a toda a documentação que não seja
secundário; classificada e emanada do Ministério da tutela, de
2. Nele são registadas as informações relevantes do organizações representativas dos professores, e por
percurso educativo, nomeadamente as relativas a todos aqueles a quem cabe o direito de informar e
comportamentos meritórios e a infracções e medi- colaborar;
das disciplinares aplicadas e respectivos efeitos; c) Ter à sua disposição o material didáctico em
3. O processo individual do aluno fica à guarda dos condições de poder ser utilizado;
serviços administrativos, tendo a ele acesso para d) Usufruir do acesso a uma permanente actualiza-
consulta, mediante requerimento apresentado ao ção científica e pedagógica;
Director, o encarregado de educação do aluno, o e) Dispor de uma sala com condições para a prepa-
professor titular de turma ou o director de turma e ração de aulas ou actividades;
os docentes de educação especial, os docentes de f) Conhecer, com uma antecipação mínima de 48
apoio educativo, e do serviço de psicologia e horas, alterações às suas actividades lectivas habi-
orientação; tuais (reuniões, interrupções de aulas, actividades
4. Todas as informações que constem do processo culturais e desportivas);
individual do aluno são estritamente confidenciais, g) Dispor de salas destinadas a aulas, apoio peda-
encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos gógico ou complemento curricular, com as devidas
os membros da comunidade educativa que a eles condições, nomeadamente acústicas, luminosas,
tenham acesso. térmicas e em completo estado de arrumação e
limpeza;
h) Dispor de cacifo, ou espaço equivalente, para
guardar o seu material;
i) Conhecer as deliberações dos órgãos de direcção,
administração e gestão e dos órgãos e estruturas de
orientação educativa, em tempo útil, através de
REGULAMENTO INTERNO do AVEV 43
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

afixações na sala de professores e arquivo em dos- 2.O pessoal docente, no exercício das funções que
sier próprio; lhe estão atribuídas nos termos do presente Estatu-
j) Utilizar equipamento e serviços nas condições to, está ainda obrigado ao cumprimento dos seguin-
regulamentadas: tes deveres profissionais:
l) Ter acesso à aquisição ou consulta de materiais a) Orientar o exercício das suas funções pelos prin-
didácticos para que se actualize cientificamente; cípios do rigor, da isenção, da justiça e da equidade;
m) Exercer actividades sindicais no âmbito da b) Orientar o exercício das suas funções por crité-
legislação em vigor; rios de qualidade, procurando o seu permanente
n) Ver afixado o mapa onde figurem: aperfeiçoamento e tendo como objectivo a excelên-
i) As faltas dadas ao longo do mês e as acu- cia;
muladas; c) Colaborar com todos os intervenientes no pro-
ii) O período autorizado de férias ; cesso educativo, favorecendo a criação de laços de
iii) A data da próxima mudança de escalão. cooperação e o desenvolvimento de relações de
respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre
docentes, alunos, encarregados de educação e pes-
soal não docente;
Artigo 180º d) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos,
capacidades e competências, numa perspectiva de
aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimen-
Direitos Específicos to pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do
seu desempenho;
1.Decorrem do exercício da função docente e estão
e) Participar de forma empenhada nas várias moda-
previstos no Estatuto da Carreira Docente:
lidades de formação que frequente, designadamente
a) Direito à participação no processo educativo;
nas promovidas pela Administração, e usar as com-
b) Direito à formação e informação para o exercício
petências adquiridas na sua prática profissional;
da função educativa;
f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos
c) Direito ao apoio técnico, material e documental;
recursos didáctico-pedagógicos utilizados, numa
d) Direito à segurança na actividade profissional;
perspectiva de abertura à inovação;
e) Direito à consideração e ao reconhecimento da
g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática peda-
sua autoridade pelos alunos, suas famílias e demais
gógica, proceder à auto-avaliação e participar nas
membros da comunidade educativa;
actividades de avaliação da escola;
f) Direito à colaboração das famílias e da comuni-
h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições
dade educativa no processo de educação dos alunos.
normativas sobre educação, cooperando com a
g) Direito à avaliação de desempenho.
administração educativa na prossecução dos objec-
2. Além dos direitos dos docentes expressos na lei
tivos decorrentes da política educativa.
que abrange os funcionários e agentes do Estado e
dos direitos garantidos no Estatuto da Carreira
Docente, o Regulamento Interno do Agrupamento
Vertical de Escolas do Viso, especifica que os
Artigo 182º
docentes têm direito:
a) A serem tratados com correcção por toda a
comunidade educativa.
Constituem deveres específicos dos
b)À segurança na actividade profissional.
docentes relativamente aos alunos
c) Ao bom nome e à confidencialidade sobre os
seus dados pessoais. a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças
d)A participar no processo educativo. culturais dos alunos valorizando os diferentes sabe-
e) A serem informados sobre as decisões do Conse- res e culturas, prevenindo processos de exclusão e
lho Geral, do Director e do Conselho Pedagógico. discriminação;
f) À formação e informação para o exercício da sua b) Promover a formação e realização integral dos
actividade profissional. alunos, estimulando o desenvolvimento das suas
g) A apoio técnico, material e documental. capacidades, a sua autonomia e criatividade;
h) À informação sindical e profissional. c) Promover o desenvolvimento do rendimento
escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens,
de acordo com os respectivos programas curricula-
res e atendendo à diversidade dos seus conhecimen-
Artigo 181º tos e aptidões;
d)Organizar e gerir o processo ensino-
aprendizagem, adoptando estratégias de diferencia-
Deveres gerais ção pedagógica susceptíveis de
responder às necessidades individuais dos alunos;
1.O pessoal docente está obrigado ao cumprimento
e)Assegurar o cumprimento integral das actividades
dos deveres estabelecidos para os funcionários e
lectivas correspondentes às exigências do currículo
agentes da Administração Pública em geral;
nacional, dos programas e das orientações progra-
máticas ou curriculares em vigor;
44 REGULAMENTO INTERNO do AVEV
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

f)Adequar os instrumentos de avaliação às exigên- Artigo 184º


cias do currículo nacional, dos programas e das
orientações programáticas ou curriculares e adoptar
critérios de rigor, isenção e objectividade na sua Deveres para com os pais e encarregados
correcção e classificação; de educação
g)Manter a disciplina e exercer a autoridade peda-
1.Constituem deveres específicos dos docentes para
gógica com rigor, equidade e isenção;
com os pais e encarregados de educação dos alunos:
h)Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos,
a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarre-
protegendo-os de situações de violência física ou
gados de educação e estabelecer com eles uma
psicológica, se necessário solicitando a intervenção
relação de diálogo e cooperação, no quadro da
de pessoas e entidades alheias à instituição escolar;
partilha da responsabilidade pela educação e forma-
i) Colaborar na prevenção e detecção de situações
ção integral dos alunos;
de risco social, se necessário participando-as às
b) Promover a participação activa dos pais ou
entidades competentes;
encarregados de educação na educação escolar dos
j) Respeitar a natureza confidencial da informação
alunos, no sentido de garantir a sua efectiva colabo-
relativa aos alunos e respectivas famílias.
ração no processo de aprendizagem;
c) Incentivar a participação dos pais ou encarrega-
dos de educação na actividade da escola, no sentido
de criar condições para a integração bem sucedida
Artigo 183º
de todos os alunos;
d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados
de educação a informação sobre o desenvolvimento
Deveres para com a escola e os outros docentes
das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos,
1.Constituem deveres específicos dos docentes para bem como sobre quaisquer outros elementos rele-
com a escola e outros docentes: vantes para a sua educação;
a)Colaborar na organização da escola, cooperando e) Participar na promoção de acções específicas de
com os órgãos de direcção executiva e as estruturas formação ou informação para os pais ou encarrega-
de gestão pedagógica e com o restante pessoal dos de educação que fomentem o seu envolvimento
docente e não docente tendo em vista o seu bom na escola com vista à prestação de um apoio ade-
funcionamento; quado aos alunos.
b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e execu-
tar os projectos educativos e planos de actividades e
observar as orientações dos órgãos de direcção
executiva e das estruturas de gestão pedagógica da Artigo 185º
escola;
c) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso
adequado das instalações e equipamentos e propor Permuta
medidas de melhoramento e remodelação;
1.A permuta pressupõe a substituição de outro
d) Promover o bom relacionamento e a cooperação
docente do mesmo agrupamento de escolas na
entre todos os docentes, dando especial atenção aos
situação de ausência de curta duração, carecendo de
que se encontram em início de carreira ou em for-
autorização do Director.
mação ou que denotem dificuldades no seu exercí-
2.Esta situação de permuta tem lugar nos seguintes
cio profissional;
termos:
e) Partilhar com os outros docentes a informação,
a) Preferencialmente, mediante permuta da activi-
os recursos didácticos e os métodos pedagógicos,
dade lectiva programada entre os docentes da mes-
no sentido de difundir as boas práticas e de aconse-
ma turma ou entre docentes legalmente habilitados
lhar aqueles que se encontrem no início de carreira
para a leccionação da disciplina, no âmbito do
ou em formação ou que denotem dificuldades no
departamento curricular ou do conselho de docen-
seu exercício profissional;
tes;
f) Reflectir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre
b) Mediante leccionação da aula correspondente
o trabalho realizado individual e colectivamente,
por um docente do quadro com formação adequada
tendo em vista melhorar as práticas e contribuir
e componente lectiva incompleta, de acordo com o
para o sucesso educativo dos alunos;
planeamento diário elaborado pelo docente titular
g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do
de turma ou disciplina.
seu desempenho;
3. Este procedimento deve ser dado a conhecer, por
h) Defender e promover o bem-estar de todos os
escrito ao Director e comunicado aos alunos, com
docentes, protegendo-os de quaisquer situações de
pelo menos 24 horas de antecedência.
violência física ou psicológica, se necessário solici-
tando a intervenção de pessoas e entidades alheias à
instituição escolar.

REGULAMENTO INTERNO do AVEV 45


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Subsecção I – Avaliação dos Docentes 1. Na avaliação efectuada pelo órgão de direcção


executiva os indicadores de classificação ponderam
o seguinte:
a) Nível de assiduidade — aprecia a diferença entre
Artigo 186º o número global de aulas previstas e o número de
aulas ministradas;
b) Serviço distribuído — aprecia o grau de cum-
Processo de Avaliação primento do serviço lectivo e não lectivo atribuído
ao docente, tendo por referência os prazos e objec-
1. O Processo de avaliação dos docentes rege-se tivos fixados para a sua prossecução;
pelo Decreto Regulamentar 2/2008 de 10 de Janei- c) Progresso dos resultados escolares esperados
ro. para os alunos e redução das taxas de abandono
escolar, tendo em conta o contexto socioeducativo
— aprecia os dados apresentados pelo docente na
ficha de auto -avaliação os quais são objecto de
Artigo 187º validação pelos avaliadores;
d) Participação dos docentes no agrupamento ou
escola não agrupada — assenta na valorização dos
Periodicidade seguintes factores:
1.A avaliação do desempenho dos docentes inte- i) Número de actividades constantes do projecto
grados na carreira realiza-se no final de cada perío- curricular de turma e do plano anual de actividades
do de dois anos escolares e reporta-se ao tempo de que foram distribuídas ao docente em cada ano
serviço prestado nesse período. lectivo e em que o mesmo participou;
ii) Qualidade e importância da intervenção do
docente para o cumprimento dos objectivos prosse-
guidos;
Artigo 188º e) Acções de formação contínua — aprecia, tendo
em conta a classificação e o número de créditos
obtidos:
Calendarização do Processo de Avaliação i) As acções de formação contínua que incidam
sobre conteúdos de natureza científico -didáctica
1.A avaliação de desempenho realiza-se até ao com estreita ligação à matéria curricular que lec-
termo do ano civil em que se completar o módulo cionam;
de tempo de serviço; ii) As acções de formação contínua relacionadas
2.O calendário anual do desenvolvimento do pro- com as necessidades do agrupamento de escolas ou
cesso de avaliação será aprovado em Conselho escola não agrupada definidas no respectivo projec-
Pedagógico no início de cada ano lectivo; to educativo ou plano de actividades;
3.O prazo para a fixação dos objectivos individuais f) Exercício de outros cargos ou funções de nature-
será integrado no calendário anual do processo de za pedagógica — aprecia o grau de cumprimento
avaliação. Deverá ter-se em conta o ponto 3, do dos objectivos predefinidos para o desempenho de
artigo 14º, da secção III, do Decreto Regulamentar cargos ou actividades de coordenação nas estruturas
2/2008. de orientação educativa e de supervisão pedagógi-
ca, ou na coordenação
de projectos, previstos na lei ou no regulamento
interno do agrupamento de escolas ou escola não
Artigo 189º agrupada;
g) Dinamização de projectos de investigação,
desenvolvimento e inovação educativa — aprecia
Avaliação realizada pelo coordenador os projectos propostos pelo docente e pelo respecti-
do departamento curricular vo agrupamento de escolas ou escola não agrupada,
1.Além do referido no artigo 17º do Decreto Regu- tendo por referência os seguintes indicadores.
lamentar nº 2/2008 o coordenador/avaliador ao i) Grau de cumprimento dos objectivos previamente
avaliar o professor, nos resultados do progresso dos fixados;
seus alunos, deverá ter em conta o historial das ii) Avaliação do desempenho do docente no desen-
turmas. volvimento do projecto.
2 — A classificação atribuída pelas entidades for-
madoras às acções de formação contínua é adaptada
Artigo 190º à escala prevista no n.º 2 do artigo 46.º do ECD.
3 — A apreciação dos pais e encarregados de edu-
cação, prevista na alínea h) do n.º 2 do artigo 45.º
Avaliação realizada pela direcção executiva do ECD depende da concordância do docente e é
1.Rege-se pelo artigo 18º, da secção III, do Decreto promovida nos termos a definir no regulamento
Regulamentar 2/2008 de 10 de Janeiro. interno do agrupamento

46 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

4.O empenhamento e qualidade da participação dos Artigo 193º


docentes nas diferentes actividades escolares deverá
ser medido pelo grau de consecução dos objectivos
previamente definidos. Outros Deveres
1.Além dos referidos nos Deveres Gerais da Comu-
nidade Escolar o pessoal não docente têm os
seguintes deveres:
Secção IV – Direitos e Deveres do Pes- a) Respeitar os outros membros da comunidade
soal Não Docente escolar nas suas pessoas, ideias, bens e funções;
b) Colaborar para a unidade e boa imagem da Esco-
la e dos serviços;
c) Cumprir as tarefas que lhe forem distribuídas;
Artigo 191.º d) Ser afável, no trato e correcto nas relações com
os outros membros da comunidade escolar e com
todas as pessoas que se dirijam à Escola;
Papel do pessoal não docente das escolas e) Atender e informar correctamente, tanto os ele-
mentos da comunidade escolar como o público em
O pessoal não docente das escolas, em especial os geral, sobre assuntos do seu interesse;
funcionários que auxiliam a acção educativa e os f) Procurar resolver com compreensão, afabilidade
técnicos dos serviços especializados de apoio edu- e exemplo, mas com firmeza, pequenos problemas
cativo, devem colaborar no acompanhamento e que surjam, levando ao conhecimento superior por
integração dos alunos na comunidade educativa, escrito, os casos de maior gravidade.
incentivando o respeito pelas regras de convivência, g) Zelar pela limpeza, conservação e arrumação das
promovendo um bom ambiente educativo e contri- instalações, mobiliário e material escolar;
buindo, em articulação com os docentes, os pais e h) Utilizar o cartão de funcionário em local visível;
encarregados de educação, para prevenir e resolver i) Ser assíduo e pontual;
problemas. j) Guardar sigilo profissional.

Artigo 192.º
Artigo 194º
Direitos Gerais
1.Além dos referidos nos Direitos Gerais da Comu- Férias, faltas e licenças
nidade Escolar o pessoal não docente tem os
seguintes direitos : 1.Ao pessoal não docente aplica-se a legislação
a) Participar na vida escolar; geral em vigor na função pública em matéria de
b) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido férias, faltas e licenças.
nas suas dúvidas por quem de direito na estrutura
escolar;
c) Participar na resolução de interesses da comuni-
dade escolar com a colaboração dos Órgãos de Subsecção I – Competências do Pes-
Gestão, Directores de Turma e Professores; soal Não Docente
d) Beneficiar de apoio e compreensão nas tarefas a
desempenhar;
e) Ser escutado nas sugestões e criticas que se
prendam com as suas tarefas; As competências estabelecidas na lei para cada um
f) Ser informado da legislação do seu interesse e destes intervenientes no processo educativo são as
das normas em vigor na Escola, através da afixação seguintes:
no placard existente no átrio;
g) Beneficiar e participar em acções de formação
que contribuam para o aperfeiçoamento profissio-
nal; Artigo 195º
h) Usufruir de instalações e equipamentos com as
condições necessárias ao bom exercício das fun-
ções; Chefe de Serviços de Administração Escolar
i) Dispor de uma sala própria;
j) Dispor de um cacifo para guarda dos seus bens;
k) Utilizar equipamentos e serviços nas condições Competência genérica
regulamentadas.
Dirigir os serviços administrativos, tanto na área de
alunos como de pessoal, contabilidade, expediente
geral.

REGULAMENTO INTERNO do AVEV 47


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Artigo 196º Artigo 197º

Competências predominantes Assistente Administrativo/Tesoureiro


1.Orientar e coordenar as actividades dos serviços
administrativos;
Competências
2.Orientar e controlar a elaboração dos vários
documentos passados pelos serviços administrati- 1.Arrecadar todas as importâncias legalmente
vos e sua posterior assinatura; cobradas no estabelecimento de ensino, mediante
3.Organizar e submeter à aprovação do Director a guias ou documentos passados pelas entidades
distribuição dos serviços pelo respectivo pessoal, de competentes;
acordo com a natureza, categorias e aptidões, e 2.Proceder à escrituração das importâncias autori-
sempre que o julgue conveniente, proceder às zadas respeitantes às requisições de fundos transfe-
necessárias redistribuições; ridas directamente pela Direcção Geral do Orça-
4.Assinar o expediente corrente, bem como o que mento para as contas bancárias e depositar as
respeita a assuntos já submetidos a despacho dos importâncias cobradas directamente na Escola;
órgãos de gestão; 3.Entregar na repartição de finanças, nos prazos
5.Preparar e submeter a despacho todos os assuntos regulamentares, as importâncias das guias das
da sua competência; receitas do Estado;
6.Providenciar para que todos os serviços inerentes 4.Entregar na Caixa Geral de Depósitos (CGD), nos
ao funcionamento das aulas, recursos e exames, prazos regulamentares, as importâncias das guias de
dependentes dos serviços administrativos, estejam operações de tesouraria;
em ordem nos prazos estabelecidos; 5.Escriturar as despesas com pessoal, devidamente
7.Proceder à leitura e fazer circular o Diário da autorizadas e mandar depositar na Caixa Geral de
República, tomando as providências necessárias Depósitos nas respectivas contas as importâncias
para que a legislação de interesse para o estabele- devidas;
cimento seja distribuída pelas diferentes áreas e 6.Efectuar pagamentos de acidentes cobertos pelo
entidades determinadas pelo Director; seguro escolar, quando devidamente autorizadas;
8.Verificar as propostas e processo de nomeação do 7.Proceder ao pagamento de despesas de funciona-
pessoal; mento, devidamente autorizadas, emitindo os che-
9.Apreciar e despachar os pedidos de justificação ques necessários;
de faltas do pessoal administrativo; 8.Escriturar a folha de cofre;
10.Exercer o cargo de secretário do Conselho 9.Controlar as contas de depósito;
Administrativo; 10.Colaborar na elaboração de balancetes a apre-
11.Preparar os documentos para análise e posterior sentar nas reuniões do Conselho Administrativo e
deliberação dos órgãos de gestão; outros que lhe sejam solicitados;
12.Dar cumprimento às deliberações dos órgãos de 11.Executar tudo o mais que lhe seja determinado
gestão que respeitarem aos serviços administrati- pelo chefe de serviços de administração escolar.
vos;
13.Assinar as requisições de material a adquirir,
quando devidamente autorizadas;
14.Assinar os termos de abertura e de encerramento Artigo 198º
e chancelar todas as folhas dos livros utilizados nos
serviços administrativos;
15.Ter sob a sua guarda o selo branco da Escola; Competências do responsável
16.Levantar os autos de notícia ao pessoal adminis- pelo Seguro Escolar
trativo relativos a infracções disciplinares verifica-
1.Providenciar o envio do aluno sinistrado ao hospi-
das;
tal;
17.Manter actualizado o inventário da Escola, desde
2.Quando o aluno for menor de 15 anos e a nature-
que lhe sejam fornecidos os elementos;
za da lesão o exija, deve providenciar-se o seu
18.Apreciar qualquer outro assunto respeitante ao
acompanhamento;
serviço administrativo, decidindo os que forem da
3.Recolher os elementos indispensáveis ao preen-
sua competência e expondo ao Director os que a
chimento do Inquérito de Acidente;
ultrapassarem.
4.Remeter à DREN os Inquéritos de Acidentes, nos
casos previstos pela Lei;
5.Esclarecer os encarregados de educação dos
aspectos do Seguro Escolar que digam respeito ao
caso do acidente em apreço;
6.Acompanhar, na medida do possível, evolução
dos tratamentos e dos encargos assumidos;
7.Organizar os processos dos alunos sinistrados.

48 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Artigo 199º 2.Organizar os processos individuais dos alunos


candidatos a bonificações;
3.Proceder à análise dos processos e preparar a
Assistente Administrativo decisão do Director;
4.Proceder à elaborarão e afixação das listas nomi-
Competências genéricas nativas;
5.Orientar o pessoal na distribuição de material
1.Desempenhar as funções que se enquadrem em
escolar de uso corrente, aos alunos abrangidos;
directivas gerais dos dirigentes e das chefias;
6.Providenciar a aquisição atempada dos manuais e
2.Desenvolver as actividades relacionadas com o
orientar o pessoal na sua distribuição aos alunos
expediente, arquivo, procedimentos administrati-
com direito a bonificações.
vos, contabilidade, pessoal aprovisionamento, eco-
nomato e acção social escolar, tendo em vista asse-
gurar o eficaz funcionamento do estabelecimento de
ensino.
Artigo 202º

Artigo 200º
Coordenadora dos Assistentes Operacionais
Competências genéricas
Competências predominantes
Coordenar e supervisionar as tarefas do pessoal que
1.Assegurar a transmissão de informação entre os está sob a sua dependência hierárquica.
vários órgãos e entre estes e os particulares,
incluindo docentes, não docentes, discentes, encar-
regados de educação, através do registo, fotocópia,
redacção, classificação e arquivo do expediente e Artigo 203º
outras formas de comunicação;
2.Assegurar, sempre que necessário, o serviço de
dactilografia; Competências predominantes
3.Tratar informação, recolhendo e efectuando apu-
1.Orientar , coordenar e supervisionar o pessoal de
ramentos estatísticos elementares e elaborando
acção educativa;
mapas, quadros ou utilizando qualquer outra forma
2.Colaborar com o Director, na elaboração da dis-
de transmissão eficaz dos dados existentes;
tribuição de serviço;
4.Recolher, examinar, conferir e proceder à escritu-
3.Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo e
ração de dados relativos às transacções financeiras
elaborar o plano de férias a submeter ao Director;
e contabilísticas;
4.Atender e apreciar reclamações ou sugestões
5.Recolher, examinar e conferir, elementos constan-
sobre o serviço prestado, propondo soluções;
tes dos processos, anotando faltas e anomalias e
5.Comunicar infracções disciplinares do pessoal a
providenciando pela sua correcção e andamento,
seu cargo;
através de ofícios, informações ou notas, em con-
6.Requisitar ao Director e fornecer material de
formidade com a legislação vigente;
limpeza, de primeiros socorros e de uso corrente
6.Organizar, calcular e desenvolver, processos
nas aulas;
relativos à situação do pessoal docente, não docente
7.Comunicar estragos ou extravios de material ou
e discente, à acção social escolar e à aquisição e/ou
equipamento;
manutenção de material, equipamentos instalações
8.Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de
ou serviços;
serviço, pautas, horários e outros;
7.Preencher os mapas de execução material e orga-
9.Levantar autos de notícia aos assistentes opera-
nizar a escrituração de livros auxiliares de acordo
cionais relativos a infracções disciplinares verifica-
com as respectivas instruções;
das.
8.Atender o pessoal docente, não docente e discen-
te, bem como os encarregados de educação e pres-
tar-lhes os adequados esclarecimentos.
Artigo 204º
Artigo 201º

Assistente Operacional
Técnicos Auxiliares de Acção Social Escolar

Competências do responsável dos Competências genéricas


Auxílios Económicos
1.Colaborar nas áreas de apoio à actividade peda-
1.Assegurar aos alunos e encarregados de educação gógica de acção social escolar e de apoio geral.
uma informação adequada;

REGULAMENTO INTERNO do AVEV 49


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Artigo 205º Artigo 206º

Competências predominantes Tarefeiras

Na área de apoio à actividade pedagógica Competências genéricas


1.Colaborar com os docentes no acompanhamento 1.As Tarefeiras colocadas na Escola Sede devem
dos alunos entre e durante as actividades lectivas, reger-se pelos direitos e deveres gerais consagrados
zelando para que nas instalações escolares sejam ao pessoal não docente em funções nessa Escola.
mantidas as normas de compostura, limpeza e 2.As suas competências específicas serão definidas
silêncio, em respeito permanente pelo trabalho pelo Director.
educativo em curso; 3.As tarefeiras colocadas em escolas da Educação
2.Preparar, fornecer, transportar e zelar pela con- pré-escolar e 1º ciclo devem respeitar as indicações
servação do material didáctico, comunicando estra- emanadas da Autarquia, entidade que, em colabora-
gos e extravios; ção com os docentes colocados nesses estabeleci-
3.Registar as faltas de professores em livro próprio mentos de ensino, define as suas competências.
para o efeito e transmiti-las à Direcção;
Na área de apoio social escolar:
1. Prestar assistência em situações de primeiros Subsecção II – Gabinete Médico/ Pos-
socorros e, em caso de necessidade ,acompanhar o
aluno à unidade hospitalar; to de Primeiros Socorros
2. Colaborar de forma estreita no domínio do pro-
cesso educativo dos discentes, desenvolvendo e
incentivando o respeito e apreço pelas Escolas do
Agrupamento e pelo trabalho que em comum nele Artigo 207º
deve ser efectuado;
3. Preparar e vender produtos do bufete;
4. Vender, na papelaria, senhas de refeição, material Normas de Funcionamento
escolar, impressos, e outros;
5. Distribuir aos alunos subsidiados ,na papelaria, 1.O Posto de Primeiros Socorros está situado no
senhas de refeição, material escolar e livros; átrio principal Escola Sede, junto à sala de Directo-
6. Limpar e arrumar instalações do bufete e papela- res de Turma;
ria e respectivo equipamento e utensílios; 2.A porta deverá estar sempre fechada, sendo proi-
7. Comunicar estragos ou extravios de material e bida a entrada sem autorização do responsável;
equipamento. 3.A sala está equipada com :
a)um armário fechado para guardar o material de
primeiros socorros;
b)um placard para afixação das fichas de alunos
Na área de apoio geral que têm indicações específicas ;
c)um ficheiro de registo do material utilizado, e do
1.Prestar informações na portaria, encaminhar elemento da comunidade educativa que o necessi-
pessoas, controlar entradas e saídas de pessoal; tou;
proceder à abertura e encerramento das portas de d)uma marquesa que deverá possuir rolo de papel
acesso às instalações; para facilitar a higienização após cada tratamento;
2.Efectuar no interior e exterior tarefas indispensá- e)copos descartáveis;
veis ao funcionamento dos serviços; f)caixotes de lixo obrigatoriamente fechados e com
3.Proceder à limpeza e arrumação das instalações, pedal;
salvo se estas tarefas forem executadas por serviços 4.O Posto de Primeiros Socorros tem de se encon-
externos à Escola; trar sempre nas melhores condições de higiene e ter
4.Zelar pela conservação das instalações; um ambiente agradável.
5.Vigiar as instalações evitando a entrada de pes-
soas não autorizadas;
6.Abrir e fechar portas , portões e janelas, desligar o
quadro da electricidade, entregar e receber as cha- Artigo 208º
ves do chaveiro a seu cargo;
7.Assegurar o apoio reprográfico e as ligações tele-
fónicas; Competências do responsável pelo Gabinete
8.Assegurar o serviço externo;
9.Assegurar o funcionamento de todos os sectores. 1.Devem existir na Escola elementos responsáveis
habilitados com o Curso de Socorrismo que terão as
seguintes competências:
a)Agir com calma perante situações problemáticas;

50 REGULAMENTO INTERNO do AVEV


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

b)Não ter receio de falsos alarmes, porque todo o 3. Informar e ser informado sobre todos os assuntos
cuidado é pouco, quando a saúde está em risco; de interesse sobre o percurso escolar do seu edu-
c)Resolver os casos de saúde que estiverem ao seu cando.
alcance; 4. Comparecer no estabelecimento de ensino que
d)Sempre que o responsável considerar que o caso frequenta o seu educando ou na Escola Sede do
a solucionar é da competência dos Serviços de Agrupamento de Escolas, sempre que lhe for soli-
Urgência, deverá requisitar de imediato uma ambu- citado ou quando achar conveniente.
lância; 5. Colaborar com o agrupamento de escolas e parti-
e)Manter um stock mínimo de produtos essenciais cularmente com o estabelecimento frequentado pelo
aos primeiros socorros, conforme lista entregue ao seu educando, no processo de ensino aprendizagem.
Director; 6. Ser informado sobre a avaliação periódica do
f)Elaborar a ficha de requisição a entregar ao Direc- seu educando.
tor para reposição de stock; 7. Ser informado atempadamente, de acordo com a
g)Exigir respeito, educação e alertar ao Director lei, sobre as faltas do seu educando.
para as situações anómalas; 8. Ser informado de imediato em caso de acidente
h)Comunicar ao técnico responsável pelo Seguro ou de doença súbita, ocorridos no estabelecimento
Escolar todos os acidentes ocorridos, que tenham de ensino, com o seu educando.
necessitado de serviços de urgência, a fim de regu- 9. Colaborar com a comunidade educativa em acti-
larizar o processo de acidente. vidades que visem promover e desenvolver a edu-
cação de todos no sentido da plena cidadania.
10. Os Directores de Turma e os Professores de
Artigo 209º cada turma do 1º Ciclo, reunirão com o conjunto
dos Encarregados de Educação da Turma, uma vez
em cada período lectivo, para informação sobre
Responsabilidade do Director de Turma avaliação. Esta reunião é comunicada através de
impresso próprio ou através da caderneta escolar ao
O Director de Turma, logo que tenha conhecimen-
Encarregado de Educação. Reúnem-se individual-
to, deve comunicar, por escrito, ao responsável do
mente com a presença do docente de educação
Gabinete de Primeiros Socorros, os casos dos alu-
especial e, quando solicitado, pelo encarregado de
nos de alto risco ou com contra-indicações medi-
educação, no caso de alunos com necessidades
camentosas, a fim de ser elaborada a respectiva
educativas especiais.
ficha médica do aluno.
11. Os Educadores de cada Sala da Educação Pré-
escolar reúnem com os Encarregados de Educação
para os informar do horário de funcionamento, dos
Subsecção III – Direitos e Deveres dos critérios de observação dos alunos, da organização
Pais e Encarregados de Educação da componente social e de outros aspectos de inte-
resse para os seus educandos.
12. Os Encarregados de Educação têm o direito de
consultar o “ DIA” do seu educando, sempre que o
Artigo 210º solicitar por escrito ao Director (em formulário
próprio). Aquele ser-lhe-á disponibilizado para
consulta, dentro das instalações escolares e dele
Os Pais e Encarregados de Educação são membros poderá tirar fotocópias, sem retirar qualquer origi-
de pleno direito da comunidade educativa e como nal;
tal têm o direito e o dever de participar no processo 13. Conhecer o Regulamento Interno;
educativo, através da Associação de Pais e Encarre- 14. Utilizar as instalações das Escolas para reu-
gados de Educação do Agrupamento de Escolas ou niões previamente autorizadas pelo Director;
individualmente, colaborando com os professores 15. Utilizar as instalações escolares para a concre-
ou pessoal não docente na busca das melhores solu- tização do seu Plano de Actividades;
ções para o sucesso educativo dos seus educandos. 16. Divulgar os seus estatutos, as suas reuniões e
os seus comunicados no Agrupamento;
17. Reunir com os órgãos de gestão da Escola na
planificação de actividades conjuntas;
Artigo 211º 18. Participar nas actividades da Esco-
la/Agrupamento;
19. Estar representada no Conselho Geral e no
Direitos Conselho Pedagógico.
1. Dispor de um local próprio para afixar informa-
ção;
2. Participar nos Conselhos de Turma/Conselho de
Docentes de carácter disciplinar;

REGULAMENTO INTERNO do AVEV 51


AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DO VISO

RAMALDE - PORTO

Artigo 212º publicitado como anexo do Regulamento Interno,


na página electrónica do Agrupamento.

Deveres
Os Pais e Encarregados de Educação têm, para com
Artigo 214º
a comunidade educativa, os seguintes deveres:
1. ”Acompanhar activamente a vida escolar do
seu educando”;“ Promover a articulação entre a
Entrada em Vigor
educação na família e o ensino escolar”
2. Comparecer na Escola sempre que solicitada a Este Regulamento entra em vigor após a sua apro-
sua presença pela Direcção, Coordenador de estabe- vação pelo Conselho Geral do Agrupamento.
lecimento, Professor Titular de turma do 1º ciclo,
Educadora do Pré-escolar, Director de Tur-
ma/Mediadora, Docente de Educação Especial e, na
impossibilidade de comparecer, comunicar telefo- Artigo 215º
nicamente ou por escrito, a marcar nova entrevista;
3. De se informar sobre o desenrolar do processo de
ensino/aprendizagem do seu educando; 1.Aos casos omissos neste Regulamento aplica-se a
4. Colaborar com os professores na busca da legislação em vigor.
melhor solução para o sucesso educativo do seu
educando, corresponsabilizando-se pelo seu proces-
so de ensino-aprendizagem;
5. Colaborar com a escola na articulação da educa-
ção familiar com os trabalhos escolares;
6. "Diligenciar para que o seu educando benefi-
cie efectivamente dos seus direitos e cumpra
pontualmente os deveres que lhe incumbem,
com destaque para os deveres de assiduidade, de
correcto comportamento escolar e de empenho
no processo de aprendizagem";
7. Responsabilizar-se pela assiduidade e pontuali-
dade do seu educando;
8. Responsabilizar-se pela reposição ou conserto de
material ou equipamento danificado pelo seu edu-
cando;
9. Participar nas actividades promovidas pela escola
e destinadas a toda a comunidade educativa;
10. Participar nas reuniões promovidas pela Asso-
ciação de Pais e Encarregados de Educação e nas
suas realizações;
11.Participar nas reuniões promovidas pelos órgãos
de administração e gestão e pelas estruturas de
orientação educativas;
12. Conhecer o Regulamento Interno da Escola;
13. E ainda todos os deveres consignados na Lei
30/2002 de 20 de Dezembro.

Capítulo VIII – Disposições Finais


e Transitórias

Artigo 213º

1.Todos os órgão de gestão e estruturas de orienta-


ção educativa devem definir o seu modo de funcio-
namento em regimento interno, que será provado no
início de cada ano lectivo pelo Conselho Geral e

52 REGULAMENTO INTERNO do AVEV

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