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conhecimentos específicos

Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Professora Daniele Souza


Formada pela Faculdade da Alta Paulista (Fadap-Fap) Tupã/SP, Especialista em Direito do Trabalho/Processo do Trabalho e
Direito Previdenciário(Fadap/Fap)- Advogada

NORMAS REGULAMENTADORAS
DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (PORTARIA 3.214, DE
08/06/1978).
NR 02 - FINALIDADE DA DECLARAÇÃO
DE INSTALAÇÕES E DESCRIÇÃO DOS
ITENS QUE A COMPÕEM.

2.1. Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional
do MTb.
2.2. O órgão regional do MTb, após realizar a inspeção prévia, emitirá o Certificado de Aprovação de Instalações - CAI, confor-
me modelo anexo.
2.3. A empresa poderá encaminhar ao órgão regional do MTb uma declaração das instalações do estabelecimento novo, conforme
modelo anexo, que poderá ser aceita pelo referido órgão, para fins de fiscalização, quando não for possível realizar a inspeção prévia
antes de o estabelecimento iniciar suas atividades.
2.4. A empresa deverá comunicar e solicitar a aprovação do órgão regional do MTb, quando ocorrer modificações substanciais
nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s) estabelecimento(s).
2.5. É facultado às empresas submeter à apreciação prévia do órgão regional do MTb os projetos de construção e respectivas
instalações.
2.6. A inspeção prévia e a declaração de instalações, referidas nos itens 2.1 e 2.3, constituem os elementos capazes de assegurar
que o novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de acidentes e/ou de doenças do trabalho, razão pela qual o estabe-
lecimento que não atender ao disposto naqueles itens fica sujeito ao impedimento de seu funcionamento, conforme estabelece o art.
160 da CLT, até que seja cumprida a exigência deste artigo.

Art. 160 da CLT - Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e aprovação das respectivas ins-
talações pela autoridade regional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho.
§ 1º - Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas instalações, inclusive equipamentos, que a
empresa fica obrigada a comunicar, prontamente, à Delegacia Regional do Trabalho.
§ 2º - É facultado às empresas solicitar prévia aprovação, pela Delegacia Regional do Trabalho, dos projetos de construção e
respectivas instalações.

NR 04 - EXIGIBILIDADE LEGAL DO SESMT; DIMENSIONAMENTO, FORMALIZA-


ÇÃO E OBJETIVOS DOSESMT; DESCRIÇÃO DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS
QUE COMPÕEM O SESMT E ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DESSES PRO-
FISSIONAIS.

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO


4.1. As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário,
que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT manterão obrigatoriamente, Serviços Especiali-
zados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do
trabalhador no local de trabalho.
4.2. O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à
gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos,
observadas as exceções previstas nesta NR.

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4.2.1. Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de trabalho com menos de 1 (um) mil empregados e
situados no mesmo estado, território ou Distrito Federal não serão considerados como estabelecimentos, mas como integrantes da
empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá organizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho.
4.2.1.1. Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os médicos do trabalho e os enfermeiros do trabalho poderão ficar
centralizados.
4.2.1.2. Para os técnicos de segurança do trabalho e auxiliares de enfermagem do trabalho, o dimensionamento será feito por
canteiro de obra ou frente de trabalho, conforme o Quadro II, anexo.
4.2.2. As empresas que possuam mais de 50 (cinquenta) por cento de seus empregados em estabelecimentos ou setores com ati-
vidade cuja gradação de risco seja de grau superior ao da atividade principal deverão dimensionar os Serviços Especializados em En-
genharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, em função do maior grau de risco, obedecido o disposto no Quadro II desta NR.
4.2.3. A empresa poderá constituir Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho centralizado
para atender a um conjunto de estabelecimentos pertencentes a ela, desde que a distância a ser percorrida entre aquele em que se situa
o serviço e cada um dos demais não ultrapasse a 5 (cinco) mil metros, dimensionando-o em função do total de empregados e do risco,
de acordo com o Quadro II, anexo, e o subitem 4.2.2.
4.2.4. Havendo, na empresa, estabelecimento(s) que se enquadre(m) no Quadro II, desta NR, e outro(s) que não se enquadre(m),
a assistência a este(s) será feita pelos serviços especializados daquele(s), dimensionados conforme os subitens 4.2.5.1 e 4.2.5.2 e
desde que localizados no mesmo estado, território ou Distrito Federal.
4.2.5. Havendo, na mesma empresa, apenas estabelecimentos que, isoladamente, não se enquadrem no Quadro II, anexo, o
cumprimento desta NR será feito através de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho cen-
tralizados em cada estado, território ou Distrito Federal, desde que o total de empregados dos estabelecimentos no estado, território
ou Distrito Federal alcance os limites previstos no Quadro II, anexo, aplicado o disposto no subitem 4.2.2.
4.2.5.1. Para as empresas enquadradas no grau de risco 1 o dimensionamento dos serviços referidos no subitem 4.2.5 obedecerá
ao Quadro II, anexo, considerando-se como número de empregados o somatório dos empregados existentes no estabelecimento que
possua o maior número e a média aritmética do número de empregados dos demais estabelecimentos, devendo todos os profissionais
integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, assim constituídos, cumprirem
tempo integral.
4.2.5.2. Para as empresas enquadradas nos graus de risco 2, 3 e 4, o dimensionamento dos serviços referidos no subitem 4.2.5
obedecerá o Quadro II, anexo, considerando-se como número de empregados o somatório dos empregados de todos os estabeleci-
mentos.
4.3. As empresas enquadradas no grau de risco 1 obrigadas a constituir Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho e que possuam outros serviços de medicina e engenharia poderão integrar estes serviços com os Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho constituindo um serviço único de engenharia e medicina.
4.3.1. As empresas que optarem pelo serviço único de engenharia e medicina fica obrigadas a elaborar e submeter à aprovação
da Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, até o dia 30 de março, um programa bienal de segurança e medicina do trabalho
a ser desenvolvido.
4.3.1.1. As empresas novas que se instalarem após o dia 30 de março de cada exercício poderão constituir o serviço único de que
trata o subitem 4.3.1 e elaborar o programa respectivo a ser submetido à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, no prazo
de 90 (noventa) dias a contar de sua instalação.
4.3.1.2. As empresas novas, integrantes de grupos empresariais que já possuam serviço único, poderão ser assistidas pelo referido
serviço, após comunicação à DRT.
4.3.2. À Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho fica reservado o direito de controlar a execução do programa e aferir
a sua eficácia.
4.3.3. O serviço único de engenharia e medicina deverá possuir os profissionais especializados previstos no Quadro II, anexo,
sendo permitido aos demais engenheiros e médicos exercerem Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, desde que habili-
tados e registrados conforme estabelece a NR 27.
4.3.4. O dimensionamento do serviço único de engenharia e medicina deverá obedecer ao disposto no Quadro II desta NR, no
tocante aos profissionais especializados.
4.4. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser integrados por Médico do
Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho e Auxiliar de Enferma-
gem do Trabalho, obedecendo o Quadro II, anexo.(*) Subitem 4.4 com redação dada p/ Port. n.º 11
4.4.1. Para fins desta NR, as empresas obrigadas a constituir Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medici-
na do Trabalho deverão exigir dos profissionais que os integram comprovação de que satisfazem os seguintes requisitos:

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a) engenheiro de segurança do trabalho - engenheiro ou arquiteto portador de certificado de conclusão de curso de especialização
em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação;
b) médico do trabalho - médico portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do Trabalho, em
nível de pós-graduação, ou portador de certificado de residência médica em área de concentração em saúde do trabalhador ou deno-
minação equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica, do Ministério da Educação, ambos ministrados
por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em Medicina;
c) enfermeiro do trabalho - enfermeiro portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Enfermagem do
Trabalho, em nível de pós-graduação, ministrado por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em enfermagem;
d) auxiliar de enfermagem do trabalho - auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem portador de certificado de conclusão
de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por instituição especializada reconhecida e autorizada
pelo Ministério da Educação;
e) técnico de segurança do trabalho: técnico portador de comprovação de registro profissional expedido pelo Ministério do Tra-
balho.
4.4.1.1. Em relação às Categorias mencionadas nas alíneas “a” e “c”, observar-se-á o disposto na Lei nº 7.410, de 27 de novembro
de 1985.
4.4.2. Os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão
ser empregados da empresa, salvo os casos previstos nos itens 4.14 e 4.15.
4.5. A empresa que contratar outra(s) para prestar serviços em estabelecimentos enquadrados no Quadro II, anexo, deverá es-
tender a assistência de seus Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho aos empregados da(s)
contratada(s), sempre que o número de empregados desta(s), exercendo atividade naqueles estabelecimentos, não alcançar os limites
previstos no Quadro II, devendo, ainda, a contratada cumprir o disposto no subitem 4.2.5.
4.5.1. Quando a empresa contratante e as outras por ela contratadas não se enquadrarem no Quadro II, anexo, mas que pelo número
total de empregados de ambos, no estabelecimento, atingirem os limites dispostos no referido quadro, deverá ser constituído um serviço
especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho comum, nos moldes do item 4.14. (104.015-4 / I2)
4.5.2. Quando a empresa contratada não se enquadrar no Quadro II, anexo, mesmo considerando-se o total de empregados nos
estabelecimentos, a contratante deve estender aos empregados da contratada a assistência de seus Serviços Especializados em Enge-
nharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, sejam estes centralizados ou por estabelecimento. (104.016-2 / I1)
4.5.3 A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimento pode constituir SESMT comum para assistên-
cia aos empregados das contratadas, sob gestão própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
4.5.3.1 O dimensionamento do SESMT organizado na forma prevista no subitem 4.5.3 deve considerar o somatório dos trabalha-
dores assistidos e a atividade econômica do estabelecimento da contratante.
4.5.3.2 No caso previsto no item 4.5.3, o número de empregados da empresa contratada no estabelecimento da contratante, assis-
tidos pelo SESMT comum, não integra a base de cálculo para dimensionamento do SESMT da empresa contratada.
4.5.3.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.5.3 deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão
composta de representantes da empresa contratante, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma
e periodicidade prevista na Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
4.6. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho das empresas que operem em regime
sazonal deverão ser dimensionados, tomando-se por base a média aritmética do número de trabalhadores do ano civil anterior e obe-
decidos os Quadros I e II anexos. (104.017-0 / I1)
4.7. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser chefiados por profissional
qualificado, segundo os requisitos especificados no subitem 4.4.1 desta NR. (104.018-9 / I1)
4.8. O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho deverão dedicar 8 (oito) horas por dia para as
atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no
Quadro II, anexo. (104.019-7 / I1)
4.9. O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do trabalho deverão dedicar, no mínimo, 3
(três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas (tempo integral) por dia para as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no Quadro II, anexo, respeitada a legislação pertinente em
vigor. (104.020-0 / I1)
4.10. Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho é vedado o exercício de outras atividades na
empresa, durante o horário de sua atuação nos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
(104.021-9 / I2)
4.11. Ficará por conta exclusiva do empregador todo o ônus decorrente da instalação e manutenção dos Serviços Especializados
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. (104.022-7 / I2)

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4.12. Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Traba-
lho:
a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus
componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador;
b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utili-
zação, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual-EPI, de acordo com o que determina a NR 6, desde que a concen-
tração, a intensidade ou característica do agente assim o exija;
c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa, exercendo
a competência disposta na alínea “a”;
d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades execu-
tadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos;
e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e
atendê-la, conforme dispõe a NR 5;
f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes
do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente;
g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da
prevenção;
h) analisar e registrar em documento (s) específico (s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem
vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacio-
nal, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do (s) indivíduo (s) portador (es) de doença ocupacional ou
acidentado(s);
i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preen-
chendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo a empresa encami-
nhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 de janeiro,
através do órgão regional do MTb;
j) manter os registros de que tratam as alíneas “h” e “i” na sede dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho ou facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de arquivamento e
recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados
somente os mapas anuais dos dados correspondentes às alíneas “h” e “i” por um período não inferior a 5 (cinco) anos;
l) as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Traba-
lho são essencialmente prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando se tornar necessário. Entre-
tanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e
ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades.
4.13. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão manter entrosamento perma-
nente com a CIPA, dela valendo-se como agente multiplicador, e deverão estudar suas observações e solicitações, propondo soluções
corretivas e preventivas, conforme o disposto no subitem 5.14.1 da NR 5.
4.14. As empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, anexo a esta NR, poderão dar assistência na área de
segurança e medicina do trabalho a seus empregados através de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho comuns, organizados pelo sindicato ou associação da categoria econômica correspondente ou pelas próprias empresas
interessadas.
4.14.1. A manutenção desses Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverá ser feita
pelas empresas usuárias, que participarão das despesas em proporção ao número de empregados de cada uma.
4.14.2. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho previstos no item 4.14 deverão ser
dimensionados em função do somatório dos empregados das empresas participantes, obedecendo ao disposto nos Quadros I e II e no
subitem 4.2.1.2, desta NR.
4.14.3 As empresas de mesma atividade econômica, localizadas em um mesmo município, ou em municípios limítrofes, cujos
estabelecimentos se enquadrem no Quadro II, podem constituir SESMT comum, organizado pelo sindicato patronal correspondente
ou pelas próprias empresas interessadas, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
4.14.3.1 O SESMT comum pode ser estendido a empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, desde que
atendidos os demais requisitos do subitem 4.14.3.
4.14.3.2 O dimensionamento do SESMT organizado na forma do subitem 4.14.3 deve considerar o somatório dos trabalhadores
assistidos.
4.14.3.3 No caso previsto no item 4.14.3, o número de empregados assistidos pelo SESMT comum não integra a base de cálculo
para dimensionamento do SESMT das empresas.

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
4.14.3.4 O SESMT organizado conforme o subitem 4.14.3 deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão
composta de representantes das empresas, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e perio-
dicidade previstas na Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
4.14.4 As empresas que desenvolvem suas atividades em um mesmo polo industrial ou comercial podem constituir SESMT
comum, organizado pelas próprias empresas interessadas, desde que previsto nas Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho das
categorias envolvidas.
4.14.4.1 O dimensionamento do SESMT comum organizado na forma do subitem 4.14.4 deve considerar o somatório dos traba-
lhadores assistidos e a atividade econômica que empregue o maior número entre os trabalhadores assistidos.
4.14.4.2 No caso previsto no item 4.14.4, o número de empregados assistidos pelo SESMT comum não integra a base de cálculo
para dimensionamento do SESMT das empresas.
4.14.4.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.14.4 deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão
composta de representantes das empresas, dos sindicatos de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e perio-
dicidade previstas nas Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho.
4.15. As empresas referidas no item 4.14 poderão optar pelos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Me-
dicina do Trabalho de instituição oficial ou instituição privada de utilidade pública, cabendo às empresas o custeio das despesas, na
forma prevista no subitem 4.14.1.
4.16. As empresas cujos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho não possuam médico
do trabalho e/ou engenheiro de segurança do trabalho, de acordo com o Quadro II desta NR, poderão se utilizar dos serviços destes
profissionais existentes nos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho mencionados no item
4.14 e subitem 4.14.1 ou no item 4.15, para atendimento do disposto nas NR.
4.16.1. O ônus decorrente dessa utilização caberá à empresa solicitante.
4.17. Os serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho de que trata esta NR deverão ser
registrados no órgão regional do MTb. (104.023-5 / I1)
4.17.1. O registro referido no item 4.17 deverá ser requerido ao órgão regional do MTb e o requerimento deverá conter os se-
guintes dados:
a) nome dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho;
b) número de registro dos profissionais na Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho do MTb;
c) número de empregados da requerente e grau de risco das atividades, por estabelecimento;
d) especificação dos turnos de trabalho, por estabelecimento;
e) horário de trabalho dos profissionais dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
4.18. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, já constituídos, deverão ser redimensio-
nados nos termos desta NR e a empresa terá 90 (noventa) dias de prazo, a partir da publicação desta Norma, para efetuar o redimensio-
namento e o registro referido no item 4.17. (104.024-3 / I1)
4.19. A empresa é responsável pelo cumprimento da NR, devendo assegurar, como um dos meios para concretizar tal respon-
sabilidade, o exercício profissional dos componentes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho. O impedimento do referido exercício profissional, mesmo que parcial e o desvirtuamento ou desvio de funções constituem,
em conjunto ou separadamente, infrações classificadas no grau I4, se devidamente comprovadas, para os fins de aplicação das pena-
lidades previstas na NR 28. (104.025-1 / I4)
4.20. Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se estabelecimento, para fins de aplicação
desta NR, o local em que os seus empregados estiverem exercendo suas atividades.

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

NR 05 - EXIGIBILIDADE LEGAL DA 


COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA); OBJETIVOS, COMPO-
SIÇÃO E FORMA DE FUNCIONAMENTO DA CIPA; SISTEMA DE ELEIÇÃO E PREEN-
CHIMENTO DE VACÂNCIAS; DESCRIÇÃO DOS CARGOS DA CIPA E DA FUNÇÃO
DE CADA MEMBRO; PRERROGATIVAS DO CIPEIRO; DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
DO CIPEIRO (P. EX., INSPEÇÕES DE SEGURANÇA, MAPA DE RISCOS AMBIEN-
TAIS). CURRÍCULO DO TREINAMENTO OBRIGATÓRIO DO CIPEIRO.

COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

DO OBJETIVO

5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes
do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do traba-
lhador.
DA CONSTITUIÇÃO

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, socie-
dades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas,
bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados.
5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades que lhes tomem servi-
ços, observadas as disposições estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econômicos específicos.
5.4 A empresa que possuir em um mesmo município dois ou mais estabelecimentos, deverá garantir a integração das CIPA e dos
designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho. (Revogado pela Portaria
SIT 247/2011)
5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou designados, me-
canismos de integração com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração do mesmo.

DA ORGANIZAÇÃO

5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no
Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.
5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.
5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, indepen-
dentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos recebidos, observará o
dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de setores econômicos
específicos.
5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos ob-
jetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva.
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Pre-
venção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo veda-
da a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo
469, da CLT.
5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a discussão e encaminhamento
das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho analisadas na CIPA.
5.11 O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados escolherão
entre os titulares o vice-presidente.

Didatismo e Conhecimento 6
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5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após o término do mandato anterior.
5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto, entre os componentes ou não da
comissão, sendo neste caso necessária a concordância do empregador.
5.14 A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de eleição e de posse e o calendário anual das
reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
5.14 Empossados os membros da CIPA, a empresa deverá protocolizar, em até dez dias, na unidade descentralizada do Ministério
do Trabalho, cópias das atas de eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias. (Alteração dada pela Portaria SIT
247/2011)
5.14.1 A documentação indicada no item 5.14 deve ser encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores da categoria, quando soli-
citada.
5.14.2 O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros titulares e suplentes da CIPA, mediante
recibo.
5.15 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada pelo empregador, antes
do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de encerra-
mento das atividades do estabelecimento.
5.15 Protocolizada na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, a CIPA não poderá ter seu número de repre-
sentantes reduzido, bem como não poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros, ainda que
haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento. (Alteração
dada pela Portaria SIT 247/2011)

DAS ATRIBUIÇÕES

5.16 A CIPA terá por atribuição:


a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhado-
res, com assessoria do SESMT, onde houver;
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das
prioridades de ação nos locais de trabalho;
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando à identificação de situações que venham
a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco
que foram identificadas;
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações
no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e
iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde
no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas
de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;
l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de
trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalha-
dores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
- SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.

5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garan-
tindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho.

5.18 Cabe aos empregados:

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
a) participar da eleição de seus representantes;
b) colaborar com a gestão da CIPA;
c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho;
d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do tra-
balho.

5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:


a) convocar os membros para as reuniões da CIPA;
b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões da comissão;
c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d) coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e) delegar atribuições ao Vice-Presidente;

5.20 Cabe ao Vice-Presidente:


a) executar atribuições que lhe forem delegadas;
b) substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários;

5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:


a) cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;
b) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados;
c) delegar atribuições aos membros da CIPA;
d) promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
f) encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
g) constituir a comissão eleitoral.

5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:


a) acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros presentes;
b) preparar as correspondências; e
c) outras que lhe forem conferidas.

DO FUNCIONAMENTO

5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e em local apropriado.
5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos os membros.
5.26 As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
5.26 As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do Trabalho - AIT. (Alteração dada pela Porta-
ria SIT 247/2011)
5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:
a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) houver solicitação expressa de uma das representações.
5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação, será instalado processo de
votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.
5.29 Das decisões da CIPA caberão pedidos de reconsideração, mediante requerimento justificado.
5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária, quando será analisado, devendo o
Presidente e o Vice-Presidente efetivar os encaminhamentos necessários.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem
justificativa.
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida a ordem de colocação
decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos ser registrados em ata de reunião.

Didatismo e Conhecimento 8
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida à ordem de colocação
decrescente registrada na ata de eleição, devendo o empregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e
Emprego as alterações e justificar os motivos. (Alteração dada pela Portaria SIT 247/2011)
5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, em dois dias úteis, preferencialmente
entre os membros da CIPA.
5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação dos empregados, escolherão
o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
5.31.3 Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar eleição extraordinária, cumprindo todas
as exigências estabelecidas para o processo eleitoral, exceto quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade. (Inclusão dada
pela Portaria SIT 247/2011)
5.31.3.1 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado com o mandato dos demais
membros da Comissão. (Inclusão dada pela Portaria SIT 247/2011)
5.31.3.2 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo máximo de trinta dias, contados
a partir da data da posse. (Inclusão dada pela Portaria SIT 247/2011)

DO TREINAMENTO

5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.
5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da
posse.
5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente treinamento para o designado responsável pelo
cumprimento do objetivo desta NR.
5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
a) Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo;
b) Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c) Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa;
d) Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de prevenção;
e) Noções sobre as legislações trabalhistas e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho;
f) Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g) Organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.

5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias e será realizado durante o
expediente normal da empresa.
5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de trabalhadores ou por profis-
sional que possua conhecimentos sobre aos temas ministrados.
5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou profissional que o ministrará, cons-
tando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, a unidade descentralizada do
Ministério do Trabalho e Emprego, determinará a complementação ou a realização de outro, que será efetuado no prazo máximo de
trinta dias, contados da data de ciência da empresa sobre a decisão.

DO PROCESSO ELEITORAL

5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na CIPA, no prazo mínimo de
60 (sessenta) dias antes do término do mandato em curso.
5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato da categoria profissional.
5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, no prazo mínimo de 55 (cinquenta e cinco)
dias antes do término do mandato em curso, a Comissão Eleitoral - CE, que será a responsável pela organização e acompanhamento
do processo eleitoral.
5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída pela empresa.
5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:
a) Publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias
antes do término do mandato em curso;
b) Inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias;

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
c) Liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou locais de trabalho,
com fornecimento de comprovante;
d) Garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
e) Realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do mandato da CIPA, quando houver;
f) Realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário que possibilite a participação
da maioria dos empregados.
g) Voto secreto;
h) Apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante do empregador e dos emprega-
dos, em número a ser definido pela comissão eleitoral;
i) Faculdade de eleição por meios eletrônicos;
j) Guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo de cinco anos.

5.41 Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na votação, não haverá a apuração dos votos e a co-
missão eleitoral deverá organizar outra votação que ocorrerá no prazo máximo de dez dias.
5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade descentralizada do MTE, até trinta dias após
a data da posse dos novos membros da CIPA.
5.42.1 Compete à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, confirmadas irregularidades no processo elei-
toral, determinar a sua correção ou proceder à anulação quando for o caso.
5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a contar da data de ciência, garantidas as
inscrições anteriores.
5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a prorrogação do mandato anterior,
quando houver, até a complementação do processo eleitoral.
5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados.
5.44 Em caso de empate assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.
5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em ordem decrescente de votos, possi-
bilitando nomeação posterior, em caso de vacância de suplentes.

DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS

5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços considera-se estabelecimento, para fins de aplicação
desta NR, o local em que seus empregados estiverem exercendo suas atividades.
5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPA ou designado da empresa contratante
deverá, em conjunto com as das contratadas ou com os designados, definir mecanismos de integração e de participação de todos os
trabalhadores em relação às decisões das CIPA existentes no estabelecimento.
5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverão programar, de forma integrada, medidas de
prevenção de acidentes e doenças do trabalho, decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo nível de proteção em matéria
de segurança e saúde a todos os trabalhadores do estabelecimento.
5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas contratadas, suas CIPA, os designados e os demais
trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam as informações sobre os riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem
como sobre as medidas de proteção adequadas.
5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o cumprimento pelas empresas contratadas que
atuam no seu estabelecimento, das medidas de segurança e saúde no trabalho.

DISPOSIÇÕES FINAIS

5.52 Esta norma poderá ser aprimorada mediante negociação, nos termos de portaria específica. (Revogado pela Portaria SIT
247/2011).

Didatismo e Conhecimento 10
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

NR 06 - PRINCIPAIS AÇÕES PARA A
RECOMENDAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI);
TIPOS DE EPI/REGIÕES DO CORPO HUMANO
PROTEGIDAS; RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR, DO TRABALHA-
DOR, DO FABRICANTE E DO SESMT.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a seguran-
ça e a saúde no trabalho.
6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o
fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a se-
gurança e a saúde no trabalho.
6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho
do Ministério do Trabalho e Emprego.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação
e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doen-
ças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
6.4 Atendidas às peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o empregador deve fornecer
aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta NR.
6.4.1 As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I, desta NR, sejam considerados como EPI,
bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele
órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação.
6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em
determinada atividade. (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010)
6.5.1 Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orien-
tação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. (alterado pela
Portaria SIT/DSST 194/2010)
6.6 Responsabilidades do empregador. (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010)
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados
livros, fichas ou sistema eletrônico.
6.7 Responsabilidades do trabalhador. (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010)
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

Didatismo e Conhecimento 11
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
6.8 Responsabilidades de fabricantes e/ou importadores. (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010)
6.8.1 O fabricante nacional ou o importador deverá:
a) cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; (alterado pela Portaria SIT/
DSST 194/2010).
b) solicitar a emissão do CA; (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010).
c) solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde do trabalho; (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010).
d) requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado; (alterado pela Portaria SIT/DSST
194/2010)
e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certificado de Aprovação - CA;
f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA;
g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados cadas-
trais fornecidos; h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição
e demais referências ao seu uso;
i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e,
j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso;
k) fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de seus EPI, indicando quando for o caso, o núme-
ro de higienizações acima do qual é necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento, a fim de garantir que os mesmos
mantenham as características de proteção original. (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010)
6.8.1.1 Os procedimentos de cadastramento de fabricante e/ou importador de EPI e de emissão e/ou renovação de CA devem
atender os requisitos estabelecidos em Portaria específica. (Inserido pela Portaria SIT/DSST 194/2010)
6.9 Certificado de Aprovação - CA
6.9.1 Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade: (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010)
a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do
SINMETRO;
b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso.
c) de 2 (dois) anos, quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório
capacitado para realização dos ensaios, sendo que nesses casos os EPI terão sua aprovação pelo órgão nacional competente em ma-
téria de segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica e da especificação
técnica de fabricação, podendo ser renovado por 24 (vinte e quatro) meses, quando se expirarão os prazos. (Alínea excluída pela
Portaria SIT/DSST 194/2010).
d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos após a data da publicação desta NR, quando não
existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos en-
saios, caso em que os EPI serão aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante
apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica e da especificação técnica de fabricação.(Alínea excluída pela Por-
taria SIT/DSST 194/2010).
6.9.2 O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e mediante justificativa,
poderá estabelecer prazos diversos daqueles dispostos no subitem 6.9.1.
6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de
fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA.
6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta constar
do CA.
6.10 - Restauração, lavagem e higienização de EPI
6.10.1 - Os EPI passíveis de restauração, lavagem e higienização, serão definidos pela comissão tripartite constituída, na forma
do disposto no item 6.4.1, desta NR, devendo manter as características de proteção original. (Item excluído pela Portaria SIT/
DSST 194/2010).
6.11 Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego / MTE
6.11.1 Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho:
a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;
b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI;
c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI;
d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;
e) fiscalizar a qualidade do EPI;

Didatismo e Conhecimento 12
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e,
g) cancelar o CA.
6.11.1.1 Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá requi-
sitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos.
6.11.2 Cabe ao órgão regional do MTE:
a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;
b) recolher amostras de EPI; e,
c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento desta NR.
6.12 e Subitens (Revogados pela Portaria SIT n.º 125/2009).

ANEXO I
LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010)

Sumário
A - PROTEÇÃO DA CABEÇA
B - PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
C - PROTEÇÃO AUDITIVA
D - PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
E - PROTEÇÃO DO TRONCO
F - PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
G - PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
H - PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
I - PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

A.1 - Capacete
a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
b) capacete para proteção contra choques elétricos;
c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.
A.2 - Capuz ou balaclava
a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra respingos de produtos químicos;
c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes.

B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

B.1 - Óculos
a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;
d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha.
B.2 - Protetor facial
a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes;
b) protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha;
c) protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
d) protetor facial para proteção da face contra riscos de origem térmica;
e) protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta.
B.3 - Máscara de Solda
a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes, radiação ultravioleta, radiação infra-
vermelha e luminosidade intensa.

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA

C.1 - Protetor auditivo


a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido
na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na
NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido
na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.

D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

D.1 - Respirador purificador de ar não motorizado:


a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;
b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos;
c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado tipo:
P1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; e ou
P2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos; e ou
P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou combinados para proteção das vias respiratórias
contra gases e vapores e ou material particulado.
D.2 - Respirador purificador de ar motorizado:
a) sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias contra poeiras,
névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores;
b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos e ou contra gases e vapores.
D.3 - Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido:
a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concen-
tração de oxigênio maior que 12,5%;
b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias em operações de jateamento
e em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;
c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias em atmosferas
com concentração de oxigênio maior que 12,5%;
d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias em atmosferas com
concentração de oxigênio maior que 12,5%;
e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar para proteção das vias respiratórias
em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e
a Saúde (IPVS).

D.4 – RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR TIPO MÁSCARA AUTÔNOMA

a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de
oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS);
b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de
oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
D.5 - Respirador de fuga
a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado em condições
de escape de atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).

E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO

E.1 – Vestimentas
a) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica;

Didatismo e Conhecimento 14
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
b) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica;
c) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem química;
d) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa;
e) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem meteorológica;
f) Vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com uso de água.
E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do tronco
contra riscos de origem mecânica.

F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

F.1 - Luvas
a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes; b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes
e perfurantes; c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luvas para proteção das mãos contra vibrações;
h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água;
i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
F.2 - Creme protetor a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos.
F.3 - Manga
a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;
b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;
c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes;
d) manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações com uso de água;
e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos.
F.4 - Braçadeira
a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes;
b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes.
F.5 - Dedeira
a) dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.

G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

G.1 - Calçado
a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;
c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;
d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes;
e) calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes;
f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água;
g) calçado para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos químicos.
G.2 - Meia
a) meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas.
G.3 - Perneira
a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) perneira para proteção da perna contra agentes térmicos;
c) perneira para proteção da perna contra respingos de produtos químicos;
d) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;
e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de água.
G.4 - Calça
a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos;
c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos;
d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água.

Didatismo e Conhecimento 15
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

H.1 - Macacão
a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;
b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos;
c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de
água.
H.2 - Vestimenta de corpo inteiro
a) vestimenta para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos;
b) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com água;
c) vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choques elétricos.

I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

I. 1. CINTURÃO DE SEGURANÇA COM DISPOSITIVO TRAVA-QUEDA.


a) cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação
vertical ou horizontal.
I. 2. Cinturão DE SEGURANÇA COM TALABARTE
a) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;
b) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos
em altura
I. 1 - Dispositivo trava-queda (Alteração dada pela Portaria SIT 292/2011).
a) dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quan-
do utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas.
I. 2 - Cinturão (Alteração dada pela Portaria SIT 292/2011).
a) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;
b) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura.
Nota: O presente Anexo poderá ser alterado por portaria específica a ser expedida pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho, após observado o disposto no subitem 6.4.1.

NR 08 - CARACTERÍSTICAS PREDIAIS
E ARQUITETÔNICAS (LEIAUTE,
CIRCULAÇÃO, PROTEÇÃO CONTRA INTEMPÉRIES ETC.); ACESSIBILIDA-
DE (NORMA TÉCNICA ABNT/NBR 9050).

EDIFICAÇÕES

8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para
garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem.
8.2. Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas municipais, atendidas as con-
dições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78. (Alterado pela Portaria SIT n.º 23/2001)
8.2.1. (Revogado pela Portaria SIT n.º 23/2001)
8.3. Circulação.
8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas
ou a movimentação de materiais.
8.3.2. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos.
8.3.3. Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas móveis e fixas, para as quais a
edificação se destina.
8.3.4. As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as normas técnicas oficiais e mantidas
em perfeito estado de conservação.
8.3.5. Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de escorregamento, serão
empregados materiais ou processos antiderrapantes.

Didatismo e Conhecimento 16
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
8.3.6 Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra quedas, de acordo com as normas técnicas e legisla-
ções municipais, atendidas as condições de segurança e conforto. (Alterado pela Portaria SIT n.º 222/2011)
8.4. Proteção contra intempéries.
8.4.1. As partes externas, bem como todas as que separem unidades autônomas de uma edificação, ainda que não acompanhem
sua estrutura, devem, obrigatoriamente, observar as normas técnicas oficiais relativas à resistência ao fogo, isolamento térmico, iso-
lamento e condicionamento acústico, resistência estrutural e impermeabilidade.
8.4.2. Os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que necessário, impermeabilizados e protegidos contra a
umidade.
8.4.3. As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra as chuvas.
8.4.4. As edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação excessiva ou falta de
insolação.

Acessibilidade (Norma Técnica ABNT/NBR9050)

A NBR/9050/04- Norma de acessibilidade recomenda que espaços urbanos, edificações, mobiliário e equipamento que vierem a
ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos,
atendam as referências da mesma para ser considerados acessíveis. No caso de reformas totais ou parciais, estas devem ser tornadas
acessíveis.

Na elaboração destes critérios, foram consideradas as limitações de mobilidade e percepção com ou sem ajuda de aparelhos
específicos, que pudessem complementar necessidades às pessoas com necessidades especiais.

Visa proporcionar à maior quantidade possível de pessoas, independente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percep-
ção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos.

É facultativa a aplicação do disposto na NBR 9050, com relação a edificações unifamiliares. Para edificações multifamiliares
(condomínios e conjuntos habitacionais, entre outros), as áreas de uso comum devem ser acessíveis. Áreas de acesso restrito, como
casas de máquinas, barriletes, passagens de uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis.

De acordo com a Norma 9050/04 acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utili-
zação com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos.
Acessível: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e
vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto acessibilidade física
como de comunicação.

Adaptável: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser alteradas para que
se torne acessível.

Adaptado: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram alteradas pos-
teriormente para serem acessíveis.

Adequado: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características foram originalmente planeja-
das para serem acessíveis.
Área de resgate: Área com acesso direto para uma saída, destinada a manter em segurança pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida, enquanto aguardam socorro em situação de sinistro.

Área de transferência: Espaço necessário para que uma pessoa utilizando cadeira de rodas possa se posicionar próximo ao mo-
biliário para o qual deseja transferir-se.

Calçada rebaixada: Rampa construída ou implantada na calçada ou passeio destinada a promover a concordância de nível entre
estes e o leito carroçável.

Deficiência: Redução, limitação ou inexistência das condições de percepção das características do ambiente ou de mobilidade e
de utilização de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos, em caráter temporário ou permanente.

Didatismo e Conhecimento 17
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Desenho universal: Aquele que visa atender à maior gama de variações possíveis das características antropométricas e senso-
riais da população.

Espaço acessível: Espaço que pode ser percebido e utilizado em sua totalidade por todas as pessoas, inclusive aquelas com
mobilidade reduzida.

Faixa elevada: Elevação do nível do leito carroçável composto de área plana elevada, sinalizada com faixa de travessia de pe-
destres e rampa de transposição para veículos, destinada a promover a concordância entre níveis das calçadas em ambos os lados da
via.

Faixa livre: Área do passeio, calçada, via ou rota destinada exclusivamente à circulação de pedestres.

Fatores de impedância: Elementos ou condições que possam interferir no fluxo de pedestres. São exemplos de fatores de
impedância: mobiliário urbano, entradas de edificações junto ao alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, vegetação, postes de
sinalização, entre outros.
Guia de balizamento: Elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das superfícies do piso, destinado a definir os
limites da área de circulação de pedestres, perceptível por pessoas com deficiência visual.

Impraticabilidade: Condição ou conjunto de condições físicas ou legais que possam impedir adaptação de edificações, mobi-
liário, equipamentos ou elementos à acessibilidade.

Linha- guia: Qualquer elemento natural, ou edificado que possa ser utilizado como guia de balizamento para pessoas com defi-
ciência visual que utilizem bengala de rastreamento.

Passarela: Obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres – Código de Trânsito Brasi-
leiro.

Pessoa com mobilidade reduzida: Aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se
com o meio e de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficiência, idosa, obesa, gestante entre
outros.

Piso cromo-diferenciado: Piso caracterizado pela utilização de cor contrastante em relação às áreas adjacentes e destinado a
construir guia de balizamento ou complemento de informação visual ou tátil, perceptível por pessoas com deficiência visual.

Piso tátil: Piso caracterizado pela diferenciação de textura em relação ao piso adjacente, destinado a constituir alerta ou guia,
perceptível por pessoas com deficiência visual.

Rampa: Inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento. Consideram-se rampas aquelas com decli-
vidade igual ou superior a 5%.

Rota acessível: Trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos ou internos de espaços e edifica-
ções, e que possa ser utilizada de forma autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência. A rota acessível
externa pode incorporar estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, rampas, etc. A rota acessível interna
pode incorporar corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores.

Rota de fuga: Trajeto contínuo, devidamente protegido proporcionado por portas, corredores, antecâmeras, passagens externas,
balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de
um incêndio de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço externo, protegido do incêndio.

Tecnologia assistiva: Conjunto de técnicas, aparelhos, instrumentos, produtos e procedimentos que visam auxiliar a mobilidade,
percepção e utilização do meio ambiente e dos elementos por pessoas com deficiência.

Visitável: Parte de unidade residencial, ou de unidade para prestação de serviços, entretenimento, comércio ou espaço cultural
de uso público que contenha pelo menos um local de convívio social acessível e um sanitário.

Didatismo e Conhecimento 18
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

NR 09 - OBJETIVOS DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


(PPRA); ETAPAS DO PPRA; RISCOS AMBIENTAIS ABRANGIDOS PELO PPRA E PRIN-
CIPAIS AGENTES E FONTES GERADORAS ASSOCIADOS A ATIVIDADES DE ESCRITÓ-
RIOS; RECONHECIMENTO DOS RISCOS, AVALIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA,
MEDIDAS DE CONTROLE, NÍVEL DE AÇÃO, MONITORAÇÃO.

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Sumário

9.1. DO OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO


9.2. DA ESTRUTURA DO PPRA
9.3. DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
9.4. DAS RESPONSABILIDADES
9.5. DA INFORMAÇÃO
9.6. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

9.1 Do objeto e campo de aplicação


9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA,
visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente
controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
9.1.2 As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do
empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos
e das necessidades de controle.
9.1.2.1 Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipação ou reconhecimento, descritas nos itens 9.3.2
e 9.3.3, o PPRA poderá resumir-se às etapas previstas nas alíneas “a” e “f” do subitem 9.3.1.
9.1.3 O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7.
9.1.4 Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do PPRA, podendo os mes-
mos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes
de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde
do trabalhador.
9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como:
ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom
e o ultrassom.
9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via res-
piratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam
ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
9.2 Da estrutura do PPRA
9.2.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
9.2.1.1 Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do
seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. 1

Didatismo e Conhecimento 19
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
9.2.2 O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos estruturais constantes do item 9.2.1.
9.2.2.1 O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, quando existente
na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão.
9.2.2.2 O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso às autoridades
competentes.
9.2.3 O cronograma previsto no item 9.2.1 deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimen-
to das metas do PPRA.
9.3 Do desenvolvimento do PPRA
9.3.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimentos dos riscos;
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) monitoramento da exposição aos riscos;
f) registro e divulgação dos dados.
9.3.1.1 A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador,
sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR.
9.3.2 A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modi-
ficação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.
9.3.3 O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis:
a) a sua identificação;
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho;
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição;
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho;
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica;
h) a descrição das medidas de controle já existentes.
9.3.4 A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
9.3.5 Das medidas de controle
9.3.5.1 Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos am-
bientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos
na NR-15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH - American Conference of Go-
vernmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais
rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde os trabalha-
dores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.
9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer à seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
a) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
9.3.5.3 A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto os pro-
cedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.
9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva
ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter com-
plementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo- se à seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;

Didatismo e Conhecimento 20
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
9.3.5.5 A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver
no mínimo:
a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se a
eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;
b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção que
o EPI oferece;
c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a
manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas;
d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI’s utilizados para os riscos
ambientais.
9.3.5.6 O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção implantadas conside-
rando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde previsto na NR- 7.
9.3.6 Do nível de ação.
9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma
a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir
o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.
9.3.6.2 Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação,
conforme indicado nas alíneas que seguem:
a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerado de acordo com a alínea “c” do subitem
9.3.5.1;
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6.
9.3.7 Do monitoramento.
9.3.7.1. Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma avaliação
sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando à introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que
necessário.
9.3.8 Do registro de dados.
9.3.8.1 Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico
técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.
9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.
9.3.8.3 O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as auto-
ridades competentes.
9.4 Das responsabilidades
9.4.1 Do empregador:
I. estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou instituição.
9.4.2 Dos trabalhadores:
I. colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
II. seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
III. informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalha-
dores.

9.5 Da informação
9.5.1 Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar
a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.
9.5.2 Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que pos-
sam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
9.6 Das disposições finais
9.6.1 Sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho terão o dever de exe-
cutar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos
ambientais gerados.
9.6.2 O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, incluin-
do os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do
PPRA em todas as suas fases.

Didatismo e Conhecimento 21
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
9.6.3 O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de
grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato
ao superior hierárquico direto para as devidas providências.

NR 10 - APLICABILIDADE DA NR 10 À
ATIVIDADE BANCÁRIA; MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS; MEDIDAS DE PROTE-
ÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL; SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZA-
DAS E DESENERGIZADAS; HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZA-
ÇÃO DOS TRABALHADORES; PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO; SINALIZAÇÃO
DE SEGURANÇA; SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA;
RESPONSABILIDADES.

SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Conforme a Portaria MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO nº 598 de 07.12.2004.


Sumário
10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE
10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS
10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS
10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS
10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT)
10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES
10.9 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO
10.10 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
10.13 - RESPONSABILIDADES
10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS

10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO


10.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de me-
didas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção,
montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as
normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE


10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e
de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da segu-
rança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.
10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas uni filares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos
com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.
10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétri-
cas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:
a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR
e descrição das medidas de controle existentes;

Didatismo e Conhecimento 22
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;
d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos
realizados;
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;
f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas; e
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a”
a “f”.
10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência de-
vem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao prontuário os documentos a seguir listados:
a) descrição dos procedimentos para emergências; e
b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de Potência devem constituir prontuário con-
templando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.
10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente
designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional legal-
mente habilitado.

10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA


10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de
proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores.
10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece esta
NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.
10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de
proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de secciona mento automático de
alimentação, bloqueio do religamento automático.
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos compe-
tentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes.

10.2.9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou in-
suficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades
desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade
e influências eletromagnéticas.
10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.

10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS


10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que possuam
recursos para impedimento de reenergização, para sinalização de advertência com indicação da condição operativa.
10.3.2 O projeto elétrico, na medida do possível, deve prever a instalação de dispositivo de secciona mento de ação simultânea,
que permita a aplicação de impedimento de reenergização do circuito.
10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro, quanto ao dimensionamento e a localização de seus
componentes e as influências externas, quando da operação e da realização de serviços de construção e manutenção.
10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação, sinalização, controle e tração elétrica devem
ser identificados e instalados separadamente, salvo quando o desenvolvimento tecnológico permitir compartilhamento, respeitadas
as definições de projetos.
10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a obrigatoriedade ou não da interligação entre o condu-
tor neutro e o de proteção e a conexão à terra das partes condutoras não destinadas à condução da eletricidade.
10.3.5 Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem ser projetados dispositivos de secciona mento que incorporem
recursos fixos de equipotencialização e aterramento do circuito seccionado.

Didatismo e Conhecimento 23
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a adoção de aterramento temporário.
10.3.7 O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição dos trabalhadores autorizados, das autoridades competentes e
de outras pessoas autorizadas pela empresa e deve ser mantido atualizado.
10.3.8 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho, as re-
gulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e ser assinado por profissional legalmente habilitado.
10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os seguintes itens de segurança:
a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos, queimaduras e outros riscos adicionais;
b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos:
(Verde - “D”, desligado e Vermelho - “L”, ligado).
c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo dispositivos de manobra, de controle,
de proteção, de intertravamento, dos condutores e os próprios equipamentos e estruturas, definindo como tais indicações devem ser
aplicadas fisicamente nos componentes das instalações;
d) recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes das instalações;
e) precauções aplicáveis em face das influências externas;
f) o princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes do projeto, destinado à segurança das pessoas; e
g) descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica.
10.3.10 Os projetos devem assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores iluminação adequada e uma posição de
trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia.

10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO


10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas
de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado,
conforme dispõe esta NR.
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adi-
cionais, especialmente quanto à altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e
outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a ins-
talação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências
externas.
10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envol-
vidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.
10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento e seus sistemas de proteção devem
ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com as regulamentações existentes e definições de projetos.
10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para
essa finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.
10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho
segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a realização
das tarefas.
10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou comissiona mento de instalações elétricas devem atender à
regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e somente podem ser realizados por trabalhadores que atendam às condições de
qualificação, habilitação, capacitação e autorização estabelecidas nesta NR.

10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS


10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos
apropriados, obedecida a sequencia abaixo:
a) secciona mento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I); e
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização, devendo ser reenergizada
respeitando a sequencia de procedimentos abaixo:
a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;

Didatismo e Conhecimento 24
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização;
c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
e) destravamento se houver, e religação dos dispositivos de secciona mento.
10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou
eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa
técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.
10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer
meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6.

10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS


10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120
Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta Norma.
10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações
elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.
10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e equi-
pamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não
advertida.
10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos específicos respei-
tando as distâncias previstas no Anexo I.
10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência de ocor-
rência que possa colocar os trabalhadores em perigo.
10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas instalações ou equi-
pamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos
procedimentos de trabalho.
10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.

10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT)


10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades den-
tro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao disposto no item 10.8 desta NR.
10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança, específico em segurança no Sistema
Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no
Anexo II desta NR.
10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência -
SEP, não podem ser realizados individualmente.
10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser
realizada mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área.
10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do
serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.
10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver procedimentos
específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.
10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, conforme
Anexo I desta NR, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositi-
vos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento.
10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de desativação, con-
forme procedimento de trabalho específico padronizado.
10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em
alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabri-
cante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.
10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem
dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação
durante a realização do serviço.

Didatismo e Conhecimento 25
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES
10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido
pelo Sistema Oficial de Ensino.
10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente
conselho de classe.
10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições, simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissional habilitado
e autorizado responsável pela capacitação.
10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência
formal da empresa.
10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização
de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4.
10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição consignada no sistema de re-
gistro de empregado da empresa.
10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos a exame de saúde compatível com
as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu prontuário médico.
10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos de-
correntes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com
o estabelecido no Anexo II desta NR.
10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou qualificados e aos profissionais
habilitados que tenham participado com avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II desta NR.
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir:
a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses; e
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho.
10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados ao atendimento das alíneas “a”,
“b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da situação que o motivou.
10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de acordo com risco envolvido.
10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da
zona controlada, conforme define esta NR, devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar
seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.

10.9 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO


10.9.1 As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão,
conforme dispõe a NR 23 - Proteção Contra Incêndios.
10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes
com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de
Certificação.
10.9.3 Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de proteção específica
e dispositivos de descarga elétrica.
10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou explosões, devem ser adotados
dispositivos de proteção, como alarme e secciona mento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento,
aquecimentos ou outras condições anormais de operação.
10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser realizados mediante permissão para o
trabalho com liberação formalizada, conforme estabelece o item 10.5 ou supressão do agente de risco que determina a classificação
da área.

10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA


10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e
à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 - Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:
a) identificação de circuitos elétricos;
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;

Didatismo e Conhecimento 26
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas;
f) sinalização de impedimento de energização; e
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.

10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO


10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho
específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que esta-
belece o item 10.8 desta NR.
10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas aprovadas por trabalhador
autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.
10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e
responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais.
10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização de que trata o item 10.8 devem ter a
participação em todo processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
- SESMT, quando houver. 10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o treinamento ministrado,
previsto no Anexo II desta NR.
10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a supervisão e condução dos tra-
balhos.
10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela execução do serviço, devem
realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princí-
pios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.
10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos,
de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.

10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA


10.12.1 As ações de emergência que envolva as instalações ou serviços com eletricidade devem constar do plano de emergência
da empresa.
10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especial-
mente por meio de reanimação cardiorrespiratória.
10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para
a sua aplicação.
10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio
existente nas instalações elétricas.
10.13 - RESPONSABILIDADES
10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.
10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos,
instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.
10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e
adotar medidas preventivas e corretivas.
10.13.4 Cabe aos trabalhadores:
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos pro-
cedimentos internos de segurança e saúde; e
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e
saúde e a de outras pessoas.

10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS


10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hie-
rárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem em suas instalações elétricas e oferecer,
de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes.

Didatismo e Conhecimento 27
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE adotará as providências estabelecidas na
NR 3.
10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição dos trabalhadores que atuam em serviços
e instalações elétricas, respeitadas as abrangências, limitações e interferências nas tarefas.
10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição das autoridades competentes.
10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra-baixa tensão.

NR 12 - INSTALAÇÕES EM ÁREAS DE
TRABALHO, EM ESPECIAL COM RELAÇÃO A ELEVADORES
E GERADORES DE ENERGIA (SINALIZAÇÃO, LIMITAÇÃO, RES-
TRIÇÃO DE ACESSO ETC.), RISCOS ASSOCIADOS; PROCEDI-
MENTOS PREVENTIVOS RELACIONADOS À MANUTENÇÃO E
OPERAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.

NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Sumário

PRINCÍPIOS GERAIS
ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES.
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS.
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA.
SISTEMAS DE SEGURANÇA.
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA.
MEIOS DE ACESSO PERMANENTES.
COMPONENTES PRESSURIZADOS.
TRANSPORTADORES DE MATERIAIS.
ASPECTOS ERGONÔMICOS.
RISCOS ADICIONAIS.
MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO, AJUSTES E REPAROS.
SINALIZAÇÃO.
MANUAIS.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANÇA.
PROJETO, FABRICAÇÃO, IMPORTAÇÃO, VENDA, LOCAÇÃO, LEILÃO, CESSÃO A QUALQUER TÍTULO, EX-
POSIÇÃO E UTILIZAÇÃO.
CAPACITAÇÃO.
OUTROS REQUISITOS ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA.
DISPOSIÇÕES FINAIS.

12.1. Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção
para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças
do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação,
comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto
nas demais Normas Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e,
na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis.
12.1.1. Entende-se como fase de utilização a construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manuten-
ção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento.
12.2. As disposições desta Norma referem-se a máquinas e equipamentos novos e usados, exceto nos itens em que houver
menção específica quanto à sua aplicabilidade.
12.3. O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de garantir a saú-
de e a integridade física dos trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou
indiretamente no trabalho.

Didatismo e Conhecimento 28
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
12.4. São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem:
a) medidas de proteção coletiva;
b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e c) medidas de proteção individual.
12.5. A concepção de máquinas deve atender ao princípio da alha segura.

Arranjo físico e instalações


12.6. Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação devem ser devidamente demarcadas e em
conformidade com as normas técnicas oficiais.
12.6.1. As vias principais de circulação nos locais de trabalho e as que conduzem às saídas devem ter, no mínimo, 1,20 m (um
metro e vinte centímetros) de largura.
12.6.2. As áreas de circulação devem ser mantidas permanentemente desobstruídas.
12.7. Os materiais em utilização no processo produtivo devem ser alocados em áreas especificas de armazenamento, devidamente
demarcadas com faixas na cor indicada pelas normas técnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar de áreas externas.
12.8. Os espaços ao redor das máquinas e equipamentos devem ser adequados ao seu tipo e ao tipo de operação, de forma a
prevenir a ocorrência de acidentes e doenças relacionados ao trabalho.
12.8.1. A distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas características e aplicações, deve garantir a segu-
rança dos trabalhadores durante sua operação, manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a movimentação dos segmentos
corporais, em face da natureza da tarefa.
12.8.2. As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços em torno de máquinas devem ser projetados, dimen-
sionados e mantidos de forma que os trabalhadores e os transportadores de materiais, mecanizados e manuais, movimentem-se com
segurança.
12.9. Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos e das áreas de circulação devem:
a) ser mantidos limpos e livres de objetos, ferramentas e quaisquer materiais que ofereçam riscos de acidentes;
b) ter características de modo a prevenir riscos provenientes de graxas, óleos e outras substâncias e materiais que os tornem
escorregadios; e
c) ser nivelados e resistentes às cargas a que estão sujeitos.
12.10. As ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser organizadas e armazenadas ou dispostas em locais específicos
para essa finalidade.
12.11. As máquinas estacionárias devem possuir medidas preventivas quanto à sua estabilidade, de modo que não basculem e
não se desloquem intempestivamente por vibrações, choques, forças externas previsíveis, forças dinâmicas internas ou qualquer outro
motivo acidental.
12.11.1. A instalação das máquinas estacionárias deve respeitar os requisitos necessários fornecidos pelos fabricantes ou, na falta
desses, o projeto elaborado por profissional legalmente habilitado, em especial quanto à fundação, fixação, amortecimento, nivela-
mento, ventilação, alimentação elétrica, pneumática e hidráulica, aterramento e sistemas de refrigeração.
12.12. Nas máquinas móveis que possuem rodízios, pelo menos dois deles devem possuir travas.
12.13. As máquinas, as áreas de circulação, os postos de trabalho e quaisquer outros locais em que possa haver trabalhadores
devem ficar posicionados de modo que não ocorram transporte e movimentação aérea de materiais sobre os trabalhadores.

Instalações e dispositivos elétricos


12.14. As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios
seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto na NR 10.
12.15. Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou
partes condutoras das máquinas e equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sobtensão.
12.16. As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que estejam ou possam estar em contato direto ou indireto com
água ou agentes corrosivos devem ser projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem, estanqueidade, isolamento
e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de acidentes.
12.17. Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos mínimos de
segurança:
a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização;
b) possuir proteção contra a possibilidade de rompimento mecânico, de contatos abrasivos e de contato com lubrificantes, com-
bustíveis e calor;
c) localização de forma que nenhum segmento fique em contato com as partes móveis ou cantos vivos;
d) facilitar e não impedir o trânsito de pessoas e materiais ou a operação das máquinas;
e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localização; e

Didatismo e Conhecimento 29
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
f) ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo, ou seja, auto extinguíveis, e não emitirem substâncias tóxicas
em caso de aquecimento.
12.18. Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:
a) possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada;
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por pessoas não autorizadas;
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos. e
e) atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso.
12.19. As ligações e derivações dos condutores elétricos das máquinas e equipamentos devem ser feitas mediante dispositivos
apropriados e conforme as normas técnicas oficiais vigentes, de modo a assegurar resistência mecânica e contato elétrico adequado,
com características equivalentes aos condutores elétricos utilizados e proteção contra riscos.
12.20. As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que utilizem energia elétrica fornecida por fonte externa devem
possuir dispositivo protetor contra sobre corrente, dimensionado conforme a demanda de consumo do circuito.
12.20.1. As máquinas e equipamentos devem possuir dispositivo protetor contra sobre tensão quando a elevação da tensão
puder ocasionar risco de acidentes.
12.20.2. Quando a alimentação elétrica possibilitar a inversão de fases de máquina que possa provocar acidentes de trabalho,
deve haver dispositivo monitorado de detecção de sequência de fases ou outra medida de proteção de mesma eficácia.
12.21. São proibidas nas máquinas e equipamentos:
a) a utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada;
b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e
c) a existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia elétrica.
12.22. As baterias devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:
a) localização de modo que sua manutenção e troca possam ser realizadas facilmente a partir do solo ou de uma plataforma de
apoio;
b) constituição e fixação de forma a não haver deslocamento acidental; e
c) proteção do terminal positivo, a fim de prevenir contato acidental e curto-circuito.
12.23. Os serviços e substituições de baterias devem ser realizados conforme indicação constante do manual de operação.
Dispositivos de partida, acionamento e parada.
12.24. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, selecionados e instalados de modo
que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais; e
e) não possam ser burlados.
12.25. Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu funcionamento au-
tomático ao serem energizadas.
12.26. Quando forem utilizados dispositivos de acionamento do tipo comando bimanual, visando a manter as mãos do operador
fora da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes requisitos mínimos do comando:
a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado somente quando os dois dispositivos de atuação do co-
mando -botões- forem atuados com um retardo de tempo menor ou igual a 0,5 s (cinco segundos);
b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança;
c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os sinais de entrada aplicados a cada um dos dois dispositivos de
atuação do comando devem juntos se iniciar e manter o sinal de saída do dispositivo de comando bimanual somente durante a apli-
cação dos dois sinais;
d) o sinal de saída deve terminar quando houver desacionamento de qualquer dos dispositivos de atuação de comando;
e) possuir dispositivos de comando que exijam uma atuação intencional a fim de minimizar a probabilidade de comando
acidental;
f) possuir distanciamento e barreiras entre os dispositivos de atuação de comando para dificultar a burla do efeito de proteção
do dispositivo de comando bimanual; e
g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a desativação dos dois dispositivos de atuação do comando.
12.27. Nas máquinas operadas por dois ou mais dispositivos de comando bimanuais, a atuação síncrona é requerida somente
para cada um dos dispositivos de comando bimanuais e não entre dispositivos diferentes que devem manter simultaneidade entre si.

Didatismo e Conhecimento 30
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
12.28. Os dispositivos de comando bimanual devem ser posicionados a uma distância segura da zona de perigo, levando em
consideração:
a) a forma, a disposição e o tempo de resposta do dispositivo de comando bimanual;
b) o tempo máximo necessário para a paralisação da máquina ou para a remoção do perigo, após o término do sinal de saída do
dispositivo de comando bimanual; e
c) a utilização projetada para a máquina.
12.29. Os comandos bimanuais móveis instalados em pedestais devem:
a) manter-se estáveis em sua posição de trabalho; e
b) possuir altura compatível com o posto de trabalho para ficar ao alcance do operador em sua posição de trabalho.
12.30. Nas máquinas e equipamentos cuja operação requeira a participação de mais de uma pessoa, o número de dispositivos
de acionamento simultâneos deve corresponder ao número de operadores expostos aos perigos decorrentes de seu acionamento, de
modo que o nível de proteção seja o mesmo para cada trabalhador.
12.30.1. Deve haver seletor do número de dispositivos de acionamento em utilização, com bloqueio que impeça a sua seleção
por pessoas não autorizadas.
12.30.2. O circuito de acionamento deve ser projetado de modo a impedir o funcionamento dos comandos habilitados pelo seletor
enquanto os demais comandos não habilitados não forem desconectados.
12.30.3. Os dispositivos de acionamento simultâneos, quando utilizados dois ou mais, devem possuir sinal luminoso que indique
seu funcionamento.
12.31. As máquinas ou equipamentos concebidos e fabricados para permitir a utilização de vários modos de comando ou de fun-
cionamento que apresentem níveis de segurança diferentes, devem possuir um seletor que atenda aos seguintes requisitos:
a) bloqueio em cada posição, impedindo a sua mudança por pessoas não autorizadas;
b) correspondência de cada posição a um único modo de comando ou de funcionamento;
c) modo de comando selecionado com prioridade sobre todos os outros sistemas de comando, com exceção da parada de emer-
gência; e
d) a seleção deve ser visível, clara e facilmente identificável.
12.32. As máquinas e equipamentos, cujo acionamento por pessoas não autorizadas possam oferecer risco à saúde ou integridade
física de qualquer pessoa, devem possuir sistema que possibilite o bloqueio de seus dispositivos de acionamento.
12.33. O acionamento e o desligamento simultâneo por um único comando de um conjunto de máquinas e equipamentos ou de
máquinas e equipamentos de grande dimensão devem ser precedidos de sinal sonoro de alarme.
12.34. Devem ser adotadas, quando necessárias, medidas adicionais de alerta, como sinal visual e dispositivos de telecomunica-
ção, considerando as características do processo produtivo e dos trabalhadores.
12.35. As máquinas e equipamentos comandados por radiofrequência devem possuir proteção contra interferências eletromag-
néticas acidentais.
12.36. Os componentes de partida, parada, acionamento e outros controles que compõem a interface de operação das máquinas
devem:
a) operar em extra-baixa tensão de até 25V (vinte e cinco volts) em corrente alternada ou de até 60V (sessenta volts) em corrente
contínua; e
b) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens.
12.37. O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico de máquinas deve possuir, no mínimo, dois conta-
dores com contatos positivamente guiados, ligados em série, monitorados por interface de segurança ou de acordo com os padrões
estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas internacionais, se assim for indicado
pela análise de risco, em função da severidade de danos e frequência ou tempo de exposição ao risco.

Sistemas de segurança
12.38. As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas,
proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores.
12.38.1. A adoção de sistemas de segurança, em especial nas zonas de operação que apresentem perigo, deve considerar as ca-
racterísticas técnicas da máquina e do processo de trabalho e as medidas e alternativas técnicas existentes, de modo a atingir o nível
necessário de segurança previsto nesta Norma.
12.39. Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a atender aos seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos prevista nas normas técnicas oficiais vigentes;
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado;
c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são integrados;
d) instalação de modo que não possam ser neutralizados ou burlados;

Didatismo e Conhecimento 31
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, de acordo com a categoria de segurança requerida, exceto
para dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos; e
f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho.
12.40. Os sistemas de segurança, de acordo com a categoria de segurança requerida, devem exigir rearme, ou reset manual, após
a correção da falha ou situação anormal de trabalho que provocou a paralisação da máquina.
12.41. Para fins de aplicação desta Norma, considera-se proteção o elemento especificamente utilizado para prover segurança por
meio de barreira física, podendo ser:
a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou por meio de elementos de fixação que só
permitam sua remoção ou abertura com o uso de ferramentas específicas; e
b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente ligada por elementos mecânicos à estrutura
da máquina ou a um elemento fixo próximo, e deve se associar a dispositivos de intertravamento.
12.42. Para fins de aplicação desta Norma, consideram-se dispositivos de segurança os componentes que, por si só ou interliga-
dos ou associados a proteções, reduzam os riscos de acidentes e de outros agravos à saúde, sendo classificados em:
a) comandos elétricos ou interfaces de segurança: dispositivos responsáveis por realizar o monitoramento, que verificam a interli-
gação, posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema e impedem a ocorrência de falha que provoque a perda da função de
segurança, como relés de segurança, controladores configuráveis de segurança e controlador lógico programável - CLP de segurança;
b) dispositivos de intertravamento: chaves de segurança eletromecânicas, com ação e ruptura positiva, magnéticas e eletrônicas
codificadas, optoeletrônicas, sensores indutivos de segurança e outros dispositivos de segurança que possuem a finalidade de impedir
o funcionamento de elementos da máquina sob condições específicas;
c) sensores de segurança: dispositivos detectores de presença mecânicos e não mecânicos, que atuam quando uma pessoa ou
parte do seu corpo adentra a zona de perigo de uma máquina ou equipamento, enviando um sinal para interromper ou impedir o
início de funções perigosas, como cortinas de luz, detectores de presença optoeletrônicos, laser de múltiplos feixes, barreiras óticas,
monitores de área, ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição;
d) válvulas e blocos de segurança ou sistemas pneumáticos e hidráulicos de mesma eficácia;
e) dispositivos mecânicos, como: dispositivos de retenção, limitadores, separadores, empurradores, inibidores, defletores e retrá-
teis; e
f) dispositivos de validação: dispositivos suplementares de comando operados manualmente, que, quando aplicados de modo
permanente, habilitam o dispositivo de acionamento, como chaves seletoras bloqueáveis e dispositivos bloqueáveis.
12.43. Os componentes relacionados aos sistemas de segurança e comandos de acionamento e parada das máquinas, inclusive
de emergência, devem garantir a manutenção do estado seguro da máquina ou equipamento quando ocorrerem flutuações no nível de
energia além dos limites considerados no projeto, incluindo o corte e restabelecimento do fornecimento de energia.
12.44. A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de perigo for requerido uma ou mais vezes por turno de trabalho,
observando-se que:
a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento quando sua abertura não possibilitar o acesso à zona de
perigo antes da eliminação do risco; e
b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento com bloqueio quando sua abertura possibilitar o acesso à
zona de perigo antes da eliminação do risco.
12.45. As máquinas e equipamentos dotados de proteções móveis associadas a dispositivos de intertravamento devem:
a) operar somente quando as proteções estiverem fechadas;
b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções forem abertas durante a operação; e
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa dar inicio às funções perigosas
12.46. Os dispositivos de intertravamento com bloqueio associados às proteções móveis das máquinas e equipamentos devem:
a) permitir a operação somente enquanto a proteção estiver fechada e bloqueada;
b) manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha sido eliminado o risco de lesão devido às funções perigosas da máquina
ou do equipamento; e
c) garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar inicio às funções perigosas da máquina ou do equi-
pamento.
12.47. As transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados, acessíveis ou expostos, devem possuir proteções
fixas, ou móveis com dispositivos de intertravamento, que impeçam o acesso por todos os lados.
12.47.1. Quando utilizadas proteções móveis para o enclausuramento de transmissões de força que possuam inércia, devem
ser utilizados dispositivos de intertravamento com bloqueio.
12.47.2. O eixo cardã deve possuir proteção adequada, em perfeito estado de conservação em toda a sua extensão, fixada na
tomada de força da máquina desde a cruzeta até o acoplamento do implemento ou equipamento.

Didatismo e Conhecimento 32
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
12.48. As máquinas e equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de materiais, partículas ou subs-
tâncias, devem possuir proteções que garantam a saúde e a segurança dos trabalhadores.
12.49. As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a atender aos seguintes requisitos de segurança:
a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou possibilitar a reposição de partes deterioradas ou
danificadas;
b) ser constituídas de materiais resistentes e adequadas à contenção de projeção de peças, materiais e partículas;
c) fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis com os esforços requeridos;
d) não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com outras proteções;
e) não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas;
f) resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas;
g) impedir que possam ser burladas;
h) proporcionar condições de higiene e limpeza;
i) impedir o acesso à zona de perigo;
j) ter seus dispositivos de intertravamento protegidos adequadamente contra sujidade, poeiras e corrosão, se necessário;
k) ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo; e l) não acarretar riscos adicionais.
12.50. Quando a proteção for confeccionada com material descontínuo, devem ser observadas as distâncias de segurança para
impedir o acesso às zonas de perigo, conforme previsto no Anexo I, item A.
12.51. Durante a utilização de proteções distantes da máquina ou equipamento com possibilidade de alguma pessoa ficar na zona
de perigo, devem ser adotadas medidas adicionais de proteção coletiva para impedir a partida da máquina enquanto houver
pessoas nessa zona.
12.52. As proteções também utilizadas como meio de acesso por exigência das características da máquina ou do equipa-
mento devem atender aos requisitos de resistência e segurança adequados a ambas as finalidades.
12.53. Deve haver proteção no fundo dos degraus da escada, ou seja, nos espelhos, sempre que uma parte saliente do pé ou da
mão possa contatar uma zona perigosa.
12.54. As proteções, dispositivos e sistemas de segurança devem integrar as máquinas e equipamentos, e não podem ser consi-
derados itens opcionais para qualquer fim.
12.55. Em função do risco, poderá ser exigido projeto, diagrama ou representação esquemática dos sistemas de segurança de
máquinas, com respectivas especificações técnicas em língua portuguesa.
12.55.1. Quando a máquina não possuir a documentação técnica exigida, o seu proprietário deve constituí-la, sob a responsa-
bilidade de profissional legalmente habilitado e com respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica do Conselho Regional de
Engenharia e Arquitetura – ART/CREA.

Dispositivos de parada de emergência


12.56. As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de emergência, por meio dos quais possam
ser evitadas situações de perigo latentes e existentes.
12.56.1. Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados como dispositivos de partida ou de acionamento.
12.56.2. Excetuam-se da obrigação do subitem 12.56.1 as máquinas manuais, as máquinas autopropelidas e aquelas nas quais o
dispositivo de parada de emergência não possibilita a redução do risco.
12.57. Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em locais de fácil acesso e visualização pelos opera-
dores em seus postos de trabalho e por outras pessoas, e mantidos permanentemente desobstruídos.
12.58. Os dispositivos de parada de emergência devem:
a) ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar as condições de operação previstas, bem como as influên-
cias do meio;
b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a medidas adequadas de proteção ou a sistemas automáticos
de segurança;
c) possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou outros que possam necessitar da sua utilização;
d) prevalecer sobre todos os outros comandos;
e) provocar a parada da operação ou processo perigoso em período de tempo tão reduzido quanto tecnicamente possível,
sem provocar riscos suplementares;
f) ser mantidos sob monitoramento por meio de sistemas de segurança; e
g) ser mantidos em perfeito estado de funcionamento.
12.59. A função parada de emergência não deve:
a) prejudicar a eficiência de sistemas de segurança ou dispositivos com funções relacionadas com a segurança;
b) prejudicar qualquer meio projetado para resgatar pessoas acidentadas; e

Didatismo e Conhecimento 33
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
c) gerar risco adicional.
12.60. O acionamento do dispositivo de parada de emergência deve também resultar na retenção do acionador, de tal forma
que quando a ação no acionador for descontinuada, este se mantenha retido até que seja desacionado.
12.60.1. O desacionamento deve ser possível apenas como resultado de uma ação manual intencionada sobre o acionador, por
meio de manobra apropriada;
12. 61. Quando usados acionadores do tipo cabo, deve-se:
a) utilizar chaves de parada de emergência que trabalhem tracionadas, de modo a cessarem automaticamente as funções
perigosas da máquina em caso de ruptura ou afrouxamento dos cabos;
b) considerar o deslocamento e a força aplicada nos acionadores, necessários para a atuação das chaves de parada de emer-
gência; e
c) obedecer à distância máxima entre as chaves de parada de emergência recomendada pelo fabricante.
12.62. As chaves de parada de emergência devem ser localizadas de tal forma que todo o cabo de acionamento seja visível
a partir da posição de desacionamento da parada de emergência.
12.62.1. Se não for possível o cumprimento da exigência do item 12.62, deve-se garantir que, após a atuação e antes do desacio-
namento, a máquina ou equipamento seja inspecionado em toda a extensão do cabo.
12.63. A parada de emergência deve exigir rearme, ou reset manual, a ser realizado somente após a correção do evento que mo-
tivou o acionamento da parada de emergência.
12.63.1. A localização dos acionadores de rearme deve permitir uma visualização completa da área protegida pelo cabo.

Meios de acesso permanentes


12.64. As máquinas e equipamentos devem possuir acessos permanentemente fixados e seguros a todos os seus pontos de
operação, abastecimento, inserção de matérias-primas e retirada de produtos trabalhados, preparação, manutenção e intervenção
constante.
12.64.1. Consideram-se meios de acesso elevadores, rampas, passarelas, plataformas ou escadas de degraus.
12.64.2. Na impossibilidade técnica de adoção dos meios previstos no subitem 12.64.1, poderá ser utilizada escada fixa tipo
marinheiro.
12.64.3. Nas máquinas e equipamentos, os meios de acesso permanentes devem ser localizados e instalados de modo a prevenir
riscos de acidente e facilitar o seu acesso e utilização pelos trabalhadores.
12.65. O emprego dos meios de acesso deve considerar o ângulo de lance conforme Figura 1 do Anexo III.
12.66. Os locais ou postos de trabalho acima do nível do solo em que haja acesso de trabalhadores, para comando ou quaisquer
outras intervenções habituais nas máquinas e equipamentos, como operação, abastecimento, manutenção, preparação e inspeção,
devem possuir plataformas de trabalho estáveis e seguras.
12.66.1. Na impossibilidade técnica de aplicação do previsto no item 12.66, poderá ser adotado o uso de plataformas móveis ou
elevatórias.
12.67. As plataformas móveis devem ser estáveis, de modo a não permitir sua movimentação ou tombamento durante a realiza-
ção do trabalho.
12.68. As passarelas, plataformas, rampas e escadas de degraus devem propiciar condições seguras de trabalho, circulação, mo-
vimentação e manuseio de materiais e:
a) ser dimensionadas, construídas e fixadas de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforços solicitantes e movi-
mentação segura do trabalhador;
b) ter pisos e degraus constituídos de materiais ou revestimentos antiderrapantes;
c) ser mantidas desobstruídas; e
d) ser localizadas e instaladas de modo a prevenir riscos de queda, escorregamento, tropeçamento e dispêndio excessivo de es-
forços físicos pelos trabalhadores ao utilizá-las.
12.69. As rampas com inclinação entre 10º (dez) e 20º (vinte) graus em relação ao plano horizontal devem possuir peças trans-
versais horizontais fixadas de modo seguro, para impedir escorregamento, distanciadas entre si 0,40 m (quarenta centímetros) em
toda sua extensão quando o piso não for antiderrapante.
12.69.1. É proibida a construção de rampas com inclinação superior a 20º (vinte) graus em relação ao piso.
12.70. Os meios de acesso, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador, devem possuir sistema de proteção contra quedas
com as seguintes características:
a) ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforços solicitantes;
b) ser constituídos de material resistente a intempéries e corrosão;
c) possuir travessão superior de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de altura em rela-
ção ao piso ao longo de toda a extensão, em ambos os lados;

Didatismo e Conhecimento 34
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
d) o travessão superior não deve possuir superfície plana, a fim de evitar a colocação de objetos; e
e) possuir rodapé de, no mínimo, 0,20 m (vinte centímetros) de altura e travessão intermediário a 0,70 m (setenta centímetros) de
altura em relação ao piso, localizado entre o rodapé e o travessão superior.
12.71. Havendo risco de queda de objetos e materiais, o vão entre o rodapé e o travessão superior do guarda corpo deve receber
proteção fixa, integral e resistente.
12.71.1. A proteção mencionada no item 12.71 pode ser constituída de tela resistente, desde que sua malha não permita a passa-
gem de qualquer objeto ou material que possa causar lesões aos trabalhadores.
12.72. Para o sistema de proteção contra quedas em plataformas utilizadas em operações de abastecimento ou que acumulam
sujidades, é permitida a adoção das dimensões da Figura 5 do Anexo III.
12.73. As passarelas, plataformas e rampas devem ter as seguintes características:
a) largura útil mínima de 0,60 m (sessenta centímetros);
b) meios de drenagem, se necessário; e c) não possuir rodapé no vão de acesso.
12.74. As escadas de degraus sem espelho devem ter:
a) largura de 0,60 m (sessenta centímetros) a 0,80 m (oitenta centímetros);
b) degraus com profundidade mínima de 0,15 m (quinze centímetros);
c) degraus e lances uniformes, nivelados e sem saliências;
d) altura máxima entre os degraus de 0,25 m (vinte e cinco centímetros);
e) plataforma de descanso com 0,60m (sessenta centímetros) a 0,80 m (oitenta centímetros) de largura e comprimento a inter-
valos de, no máximo, 3,00 m (três metros) de altura;
f) projeção mínima de 0,01 m (dez milímetros) de um degrau sobre o outro; e
g) degraus com profundidade que atendam à fórmula: 600≤ g +2h ≤ 660 (dimensões em milímetros), conforme Figura 2 do
Anexo III.
12.75. As escadas de degraus com espelho devem ter:
a) largura de 0,60 m (sessenta centímetros) a 0,80 m (oitenta centímetros);
b) degraus com profundidade mínima de 0,20 m (vinte centímetros);
c) degraus e lances uniformes, nivelados e sem saliências;
d) altura entre os degraus de 0,20 m (vinte centímetros) a 0,25 m (vinte e cinco centímetros);
e) plataforma de descanso de 0,60m (sessenta centímetros) a 0,80m (oitenta centímetros) de largura e comprimento a intervalos
de, no máximo, 3,00 m (três metros) de altura.
12.76. As escadas fixas do tipo marinheiro devem ter:
a) dimensão, construção e fixação seguras e resistentes, de forma a suportar os esforços solicitantes;
b) constituição de materiais ou revestimentos resistentes a intempéries e corrosão, caso estejam expostas em ambiente externo
ou corrosivo;
c) gaiolas de proteção, caso possuam altura superior a 3,50 m (três metros e meio), instaladas a partir de 2,0 m (dois metros)
do piso, ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior em pelo menos de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20
m (um metro e vinte centímetros);
d) corrimão ou continuação dos montantes da escada ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior de 1,10 m
(um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros);
e) largura de 0,40 m (quarenta centímetros) a 0,60 m (sessenta centímetros), conforme Figura 3 do Anexo III;
f) altura total máxima de 10,00 m (dez metros) se for de um único lance;
g) altura máxima de 6,00 m (seis metros) entre duas plataformas de descanso se for de múltiplos lances, construídas em lances
consecutivos com eixos paralelos, distanciados no mínimo em 0,70 m (setenta centímetros), conforme Figura 3 do Anexo III;
h) espaçamento entre barras de 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,30 m (trinta centímetros), conforme Figura 3 do Anexo III;
i) espaçamento entre o piso da máquina ou da edificação e a primeira barra não superior a 0,55 m (cinquenta e cinco centíme-
tros), conforme Figura 3 do Anexo III;
j) distância em relação à estrutura em que é fixada de, no mínimo, 0,15 m (quinze centímetros), conforme Figura 4 do Anexo III;
k) barras de 0,025m (vinte e cinco milímetros) a 0,038 m (trinta e oito milímetros) de diâmetro ou espessura; e l) barras com
superfícies, formas ou ranhuras a fim de prevenir deslizamentos.
12.76.1. As gaiolas de proteção devem possuir:
a) diâmetro de 0,65m (sessenta e cinco centímetros) a 0,80 m (oitenta centímetros), conforme Figura 4 do Anexo III; e b) vãos
entre grades protetoras de, no máximo, 0,30 m (trinta centímetros), conforme Figura 3 do Anexo III.

Componentes pressurizados
12.77. Devem ser adotadas medidas adicionais de proteção das mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados
sujeitos a eventuais impactos mecânicos e outros agentes agressivos, quando houver risco.

Didatismo e Conhecimento 35
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
12.78. As mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados devem ser localizados ou protegidos de tal forma que
uma situação de ruptura destes componentes e vazamentos de fluidos, não possa ocasionar acidentes de trabalho.
12.79. As mangueiras utilizadas nos sistemas pressurizados devem possuir indicação da pressão máxima de trabalho admissível
especificada pelo fabricante.
12.80. Os sistemas pressurizados das máquinas devem possuir meios ou dispositivos destinados a garantir que:
a) a pressão máxima de trabalho admissível nos circuitos não possa ser excedida; e
b) quedas de pressão progressivas ou bruscas e perdas de vácuo não possam gerar perigo.

12.81. Quando as fontes de energia da máquina forem isoladas, a pressão residual dos reservatórios e de depósitos similares,
como os acumuladores hidropneumáticos, não pode gerar risco de acidentes.
12.82. Os recipientes contendo gases comprimidos utilizados em máquinas e equipamentos devem permanecer em perfeito es-
tado de conservação e funcionamento e ser armazenados em depósitos bem ventilados, protegidos contra quedas, calor e impactos
acidentais.
12.83. Nas atividades de montagem e desmontagem de pneumáticos das rodas das máquinas e equipamentos não estacionários,
que ofereçam riscos de acidentes, devem ser observadas as seguintes condições:
a) os pneumáticos devem ser completamente despressurizados, removendo o núcleo da válvula de calibragem antes da desmon-
tagem e de qualquer intervenção que possa acarretar acidentes; e
b) o enchimento de pneumáticos só poderá ser executado dentro de dispositivo de clausura ou gaiola adequadamente dimensio-
nado, até que seja alcançada uma pressão suficiente para forçar o talão sobre o aro e criar uma vedação pneumática.
12.84. Em sistemas pneumáticos e hidráulicos que utilizam dois ou mais estágios com diferentes pressões como medida de prote-
ção, a força exercida no percurso ou circuito de segurança - aproximação - não pode ser suficiente para provocar danos à integridade
física dos trabalhadores.
12.84.1 Para o atendimento ao disposto no item 12.84, a força exercida no percurso ou circuito de segurança deve estar limitada a
150 N (cento e cinquenta Newtons) e a pressão de contato limitada a 50 N/cm2 (cinquenta Newtons por centímetro quadrado), exceto
nos casos em que haja previsão de outros valores em normas técnicas oficiais vigentes especificas.

Transportadores de materiais

12.85. Os movimentos perigosos dos transportadores contínuos de materiais devem ser protegidos, especialmente nos pontos de
esmagamento, agarramento e aprisionamento formados pelas esteiras, correias, roletes, acoplamentos, freios, roldanas, amostradores,
volantes, tambores, engrenagens, cremalheiras, correntes, guias, alinhadores, região do esticamento e contrapeso e outras partes mó-
veis acessíveis durante a operação normal.
12.85.1. Os transportadores contínuos de correia cuja altura da borda da correia que transporta a carga esteja superior a 2,70
m (dois metros e setenta centímetros) do piso estão dispensados da observância do item 12.85, desde que não haja circulação nem
permanência de pessoas nas zonas de perigo.
12.85.2. Os transportadores contínuos de correia em que haja proteção fixa distante, associada à proteção móvel intertravada
que restrinja o acesso a pessoal especializado para a realização de inspeções, manutenções e outras intervenções necessárias, estão
dispensados da observância do item 12.85, desde que atendido o disposto no item 12.51.
12.86. Os transportadores contínuos de correia, cuja altura da borda da correia que transporta a carga esteja superior a 2,70 m
(dois metros e setenta centímetros) do piso, devem possuir, em toda a sua extensão, passarelas em ambos os lados, atendidos os
requisitos do item 12.66.
12.86.1. Os transportadores cuja correia tenha largura de até 762 mm (setecentos e sessenta e dois milímetros) ou 30 (trinta)
polegadas podem possuir passarela em apenas um dos lados, devendo-se adotar o uso de plataformas móveis ou elevatórias para
quaisquer intervenções e inspeções.
12.86.2. Os transportadores móveis articulados em que haja possibilidade de realização de quaisquer intervenções e inspeções
a partir do solo ficam dispensados da exigência do item 12.86.
12.87. Os transportadores de materiais somente devem ser utilizados para o tipo e capacidade de carga para os quais foram pro-
jetados.
12.88. Os cabos de aço, correntes, eslingas, ganchos e outros elementos de suspensão ou tração e suas conexões devem ser ade-
quados ao tipo de material e dimensionados para suportar os esforços solicitantes.
12.89. Nos transportadores contínuos de materiais que necessitem de parada durante o processo é proibida a reversão de movi-
mento para esta finalidade.
12.90. É proibida a permanência e a circulação de pessoas sobre partes em movimento, ou que possam ficar em movimento, dos
transportadores de materiais, quando não projetadas para essas finalidades.

Didatismo e Conhecimento 36
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
12.90.1. Nas situações em que haja inviabilidade técnica do cumprimento do disposto no item 12.90 devem ser adotadas medidas
que garantam a paralisação e o bloqueio dos movimentos de risco, conforme o disposto no item 12.113 e subitem 12.113.1.
12.90.2. A permanência e a circulação de pessoas sobre os transportadores contínuos devem ser realizadas por meio de passarelas
com sistema de proteção contra quedas, conforme item 12.70.
12.90.3. É permitida a permanência e a circulação de pessoas sob os transportadores contínuos somente em locais protegidos que
ofereçam resistência e dimensões adequadas contra quedas de materiais.
12.91. Os transportadores contínuos acessíveis aos trabalhadores devem dispor, ao longo de sua extensão, de dispositivos de
parada de emergência, de modo que possam ser acionados em todas as posições de trabalho.
12.91.1. Os transportadores contínuos acessíveis aos trabalhadores ficam dispensados do cumprimento da exigência do item
12.91 se a análise de risco assim indicar.
12.92. Os transportadores contínuos de correia devem possuir dispositivos que garantam a segurança em caso de falha durante
sua operação normal e interrompam seu funcionamento quando forem atingidos os limites de segurança, conforme especificado
em projeto, e devem contemplar, no mínimo, as seguintes condições:
a) desalinhamento anormal da correia; e
b) sobrecarga de materiais.
12.93. Durante o transporte de materiais suspensos devem ser adotadas medidas de segurança visando a garantir que não haja
pessoas sob a carga.
12.93.1. As medidas de segurança previstas no item 12.93 devem priorizar a existência de áreas exclusivas para a circulação de
cargas suspensas devidamente delimitadas e sinalizadas.

Aspectos ergonômicos
12.94. As máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e mantidos com observância aos os seguintes aspectos:
a) atendimento da variabilidade das características antropométricas dos operadores;
b) respeito às exigências posturais, cognitivas, movimentos e esforços físicos demandados pelos operadores;
c) os componentes como monitores de vídeo, sinais e comandos, devem possibilitar a interação clara e precisa com o operador
de forma a reduzir possibilidades de erros de interpretação ou retorno de informação;
d) os comandos e indicadores devem representar, sempre que possível, a direção do movimento e demais efeitos corres-
pondentes;
e) os sistemas interativos, como ícones, símbolos e instruções devem ser coerentes em sua aparência e função;
f) favorecimento do desempenho e a confiabilidade das operações, com redução da probabilidade de falhas na operação;
g) redução da exigência de força, pressão, preensão, flexão, extensão ou torção dos segmentos corporais;
h) a iluminação deve ser adequada e ficar disponível em situações de emergência, quando exigido o ingresso em seu interior.
12.95. Os comandos das máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e mantidos com observância aos seguintes
aspectos:
a) localização e distância de forma a permitir manejo fácil e seguro;
b) instalação dos comandos mais utilizados em posições mais acessíveis ao operador;
c) visibilidade, identificação e sinalização que permita serem distinguíveis entre si;
d) instalação dos elementos de acionamento manual ou a pedal de forma a facilitar a execução da manobra levando em conside-
ração as características biomecânicas e antropométricas dos operadores; e
e) garantia de manobras seguras e rápidas e proteção de forma a evitar movimentos involuntários.
12.96. As Máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e operados levando em consideração a necessidade de
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza dos trabalhos a executar,
oferecendo condições de conforto e segurança no trabalho, observado o disposto na NR 17.
12.97. Os assentos utilizados na operação de máquinas devem possuir estofamento e ser ajustáveis à natureza do trabalho
executado, além do previsto no subitem 17.3.3 da NR 17.
12.98. Os postos de trabalho devem ser projetados para permitir a alternância de postura e a movimentação adequada dos
segmentos corporais, garantindo espaço suficiente para operação dos controles nele instalados.
12.99. As superfícies dos postos de trabalho não devem possuir cantos vivos, superfícies ásperas, cortantes e quinas em ângulos
agudos ou rebarbas nos pontos de contato com segmentos do corpo do operador, e os elementos de fixação, como pregos, rebites
e parafusos, devem ser mantidos de forma a não acrescentar riscos à operação.
12.100. Os postos de trabalho das máquinas e equipamentos devem permitir o apoio integral das plantas dos pés no piso.
12.100.1. Deve ser fornecido apoio para os pés quando os pés do operador não alcançarem o piso, mesmo após a regulagem do
assento.
12.101. As dimensões dos postos de trabalho das máquinas e equipamentos devem:

Didatismo e Conhecimento 37
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
a) atender às características antropométricas e biomecânicas do operador, com respeito aos alcances dos segmentos corporais
e da visão;
b) assegurar a postura adequada, de forma a garantir posições confortáveis dos segmentos corporais na posição de trabalho; e
c) evitar a flexão e a torção do tronco de forma a respeitar os ângulos e trajetórias naturais dos movimentos corpóreos, durante
a execução das tarefas.
12.102. Os locais destinados ao manuseio de materiais em processos nas máquinas e equipamentos devem ter altura e ser posi-
cionados de forma a garantir boas condições de postura, visualização, movimentação e operação.
12.103. Os locais de trabalho das máquinas e equipamentos devem possuir sistema de iluminação permanente que possibilite boa
visibilidade dos detalhes do trabalho, para evitar zonas de sombra ou de penumbra e efeito estroboscópico.
12.103.1. A iluminação das partes internas das máquinas e equipamentos que requeiram operações de ajustes, inspeção, manu-
tenção ou outras intervenções periódicas deve ser adequada e estar disponível em situações de emergência, quando for exigido o
ingresso de pessoas, com observância, ainda das exigências específicas para áreas classificadas.
12.104. O ritmo de trabalho e a velocidade das máquinas e equipamentos devem ser compatíveis com a capacidade física dos
operadores, de modo a evitar agravos à saúde.
12.105. O bocal de abastecimento do tanque de combustível e de outros materiais deve ser localizado, no máximo, a 1,50 m
(um metro e cinquenta centímetros) acima do piso ou de uma plataforma de apoio para execução da tarefa.

Riscos adicionais
12.106. Para fins de aplicação desta Norma, devem ser considerados os seguintes riscos adicionais:
a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos ou agentes químicos em estado sólido, líquido ou gasoso, que apre-
sentem riscos à saúde ou integridade física dos trabalhadores por meio de inalação, ingestão ou contato com a pele, olhos ou mucosas;
b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ou provenientes de substâncias radiativas por eles utilizadas,
processadas ou produzidas;
c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ou integridade física dos trabalhadores;
d) vibrações;
e) ruído;
f) calor;
g) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem perigosamente; e
h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras causadas pelo contato com a pele.
12.107. Devem ser adotadas medidas de controle dos riscos adicionais provenientes da emissão ou liberação de agentes quími-
cos, físicos e biológicos pelas máquinas e equipamentos, com prioridade à sua eliminação, redução de sua emissão ou liberação e
redução da exposição dos trabalhadores, nessa ordem.
12.108. As máquinas e equipamentos que utilizem, processem ou produzam combustíveis, inflamáveis, explosivos ou substân-
cias que reagem perigosamente devem oferecer medidas de proteção contra sua emissão, liberação, combustão, explosão e reação
acidentais, bem como a ocorrência de incêndio.
12.109. Devem ser adotadas medidas de proteção contra queimaduras causadas pelo contato da pele com superfícies aquecidas
de máquinas e equipamentos, tais como a redução da temperatura superficial, isolação com materiais apropriados e barreiras, sempre
que a temperatura da superfície for maior do que o limiar de queimaduras do material do qual é constituída, para um determinado
período de contato.
12.110. Devem ser elaborados e aplicados procedimentos de segurança e permissão de trabalho para garantir a utilização segura
de máquinas e equipamentos em trabalhos em espaços confinados.

Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos.


12.111. As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva, na forma e periodicidade deter-
minada pelo fabricante, conforme as normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais.
12.111.1. As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho devem ser objeto de planejamento e ge-
renciamento efetuado por profissional legalmente habilitado.
12.112. As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado, com os
seguintes dados:
a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;

Didatismo e Conhecimento 38
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
f) condições de segurança do equipamento;
g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e h) nome do responsável pela execução das intervenções.
12.112.1. O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos na operação, manutenção e reparos,
bem como à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e à
fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
12.113. A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem necessárias devem ser executadas
por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e
equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos:
a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível ou facilmente identific‐
cável por meio dos dispositivos de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os dispositivos de corte de fontes de energia, a
fim de impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo
da manutenção e o nome do responsável;
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista possibilidade de gerar risco de acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de equipamentos ou máquinas susten-
tados somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes basculadas ou articuladas
abertas das máquinas e equipamentos.
12.113.1. Para situações especiais de regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de defeitos e inconformidades, em que não seja
possível o cumprimento das condições estabelecidas no item 12.113, e em outras situações que impliquem a redução do nível
de segurança das máquinas e equipamentos e houver necessidade de acesso às zonas de perigo, deve ser possível selecionar um
modo de operação que:
a) torne inoperante o modo de comando automático;
b) permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de acionamento de ação continuada associado à redução da velo-
cidade, ou dispositivos de comando por movimento limitado;
c) impeça a mudança por trabalhadores não autorizados;
d) a seleção corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento;
e) quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de comando, com exceção da parada de emergência;
e
f) torne a seleção visível, clara e facilmente identificável.
12.114. A manutenção de máquinas e equipamentos contemplará, dentre outros itens, a realização de ensaios não destrutivos –
END, nas estruturas e componentes submetidos a solicitações de força e cuja ruptura ou desgaste possa ocasionar acidentes.
12.114.1. Os ensaios não destrutivos – END, quando realizados, devem atender às normas técnicas oficiais nacionais vigentes e,
na falta destas, normas técnicas internacionais.
12.115. Nas manutenções das máquinas e equipamentos, sempre que detectado qualquer defeito em peça ou componente que
comprometa a segurança, deve ser providenciada sua reparação ou substituição imediata por outra peça ou componente original ou
equivalente, de modo a garantir as mesmas características e condições seguras de uso.

Sinalização
12.116. As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de segurança
para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras infor-
mações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.
12.116.1. A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre
outras formas de comunicação de mesma eficácia.
12.116.2. A sinalização, inclusive cores, das máquinas e equipamentos utilizadas nos setores alimentícios, médico e farmacêutico
deve respeitar a legislação sanitária vigente, sem prejuízo da segurança e saúde dos trabalhadores ou terceiros.
12.116.3. A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de utilização e vida útil das máquinas e equipa-
mentos.
12.117. A sinalização de segurança deve:
a) ficar destacada na máquina ou equipamento;
b) ficar em localização claramente visível; e c) ser de fácil compreensão.
12.118. Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir os padrões estabelecidos pelas normas técnicas
nacionais vigentes e, na falta dessas, pelas normas técnicas internacionais.
12.119. As inscrições das máquinas e equipamentos devem:

Didatismo e Conhecimento 39
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; e
b) ser legíveis.
12.119.1. As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da máquina ou equipamento a que se referem, e não deve ser
utilizada somente a inscrição de “perigo”.
12.120. As inscrições e símbolos devem ser utilizados nas máquinas e equipamentos para indicar as suas especificações e limi-
tações técnicas.
12.121. Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou de alerta, tais como sinais luminosos e sonoros
intermitentes, que indiquem a iminência de um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade excessiva de uma
máquina, de modo que:
a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso;
b) não sejam ambíguos;
c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados; e
d) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores.
12.122. Exceto quando houver previsão em outras Normas Regulamentadoras, devem ser adotadas as seguintes cores para a
sinalização de segurança das máquinas e equipamentos:
a) amarelo:
1. proteções fixas e móveis – exceto quando os movimentos perigosos estiverem enclausurados na própria carenagem ou estrutura
da máquina ou equipamento, ou quando tecnicamente inviável;
2. componentes mecânicos de retenção, dispositivos e outras partes destinadas à segurança; e
3. gaiolas das escadas, corrimãos e sistemas de guarda-corpo e rodapé.
b) azul: comunicação de paralisação e bloqueio de segurança para manutenção.
12.123. As máquinas e equipamentos fabricados a partir da vigência desta Norma devem possuir em local visível as infor-
mações indeléveis, contendo no mínimo:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) informação sobre tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou identificação, e ano de fabricação;
d) número de registro do fabricante ou importador no CREA; e e) peso da máquina ou equipamento.
12.124. Para advertir os trabalhadores sobre os possíveis perigos, devem ser instalados, se necessários, dispositivos indica-
dores de leitura qualitativa ou quantitativa ou de controle de segurança.
12.124.1. Os indicadores devem ser de fácil leitura e distinguíveis uns dos outros.

Manuais
12.125. As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo fabricante ou importador, com infor-
mações relativas à segurança em todas as fases de utilização.
12.126. Quando inexistente ou extraviado, o manual de máquinas ou equipamentos que apresentem riscos deve ser recons-
tituído pelo empregador, sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
12.127. Os manuais devem:
a) ser escritos na língua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que possibilitem a melhor legibilidade possível,
acompanhado das ilustrações explicativas;
b) ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil compreensão;
c) ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e.
d) permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.
12.128. Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados ou importados a partir da vigência desta Norma devem conter,
no mínimo, as seguintes informações:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou número de identificação e ano de fabricação;
d) normas observadas para o projeto e construção da máquina ou equipamento;
e) descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios;
f) diagramas, inclusive circuitos elétricos, em especial a representação esquemática das funções de segurança;
g) definição da utilização prevista para a máquina ou equipamento;
h) riscos a que estão expostos os usuários, com as respectivas avaliações quantitativas de emissões geradas pela máquina
ou equipamento em sua capacidade máxima de utilização;

Didatismo e Conhecimento 40
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
i) definição das medidas de segurança existentes e daquelas a serem adotadas pelos usuários;
j) especificações e limitações técnicas para a sua utilização com segurança;
k) riscos que podem resultar de adulteração ou supressão de proteções e dispositivos de segurança;
l) riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no projeto;
m) procedimentos para utilização da máquina ou equipamento com segurança;
n) procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção;
o) procedimentos a serem adotados em situações de emergência;
p) indicação da vida útil da máquina ou equipamento e dos componentes relacionados com a segurança.
12.129. No caso de máquinas e equipamentos fabricados ou importados antes da vigência desta Norma, os manuais devem con-
ter, no mínimo, as informações previstas nas alíneas “b”, “e”, “f”, “g”, “i”, “j”, “k”, “l”, “m”, “n” e “o” do item 12.128.

Procedimentos de trabalho e segurança


12.130. Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança específicos, padronizados, com descrição detalhada de
cada tarefa, passo a passo, a partir da análise de risco.
12.130.1. Os procedimentos de trabalho e segurança não podem ser as únicas medidas de proteção adotadas para se prevenir
acidentes, sendo considerados complementos e não substitutos das medidas de proteção coletivas necessárias para a garantia da
segurança e saúde dos trabalhadores.
12.131. Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ou equipamento, o operador deve efetuar ins-
peção rotineira das condições de operacionalidade e segurança e, se constatadas anormalidades que afetem a segurança, as atividades
devem ser interrompidas, com a comunicação ao superior hierárquico.
12.132. Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de trabalho devem ser planejados e realizados
em conformidade com os procedimentos de trabalho e segurança, sob supervisão e anuência expressa de profissional habilitado ou
qualificado, desde que autorizados.
12.132.1. Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de trabalho devem ser precedidos de or-
dens de serviço – OS - específicas, contendo, no mínimo:
a) a descrição do serviço;
b) a data e o local de realização;
c) o nome e a função dos trabalhadores; e
d) os responsáveis pelo serviço e pela emissão da OS, de acordo com os procedimentos de trabalho e segurança.

Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título, exposição e utilização.
12.133. O projeto deve levar em conta a segurança intrínseca da máquina ou equipamento durante as fases de construção, trans-
porte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação, desmonte e sucateamento por meio das
referências técnicas indicadas nesta Norma, a serem observadas para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores.
12.133.1. O projeto da máquina ou equipamento não deve permitir erros na montagem ou remontagem de determinadas peças ou
elementos que possam gerar riscos durante seu funcionamento, especialmente quanto ao sentido de rotação ou deslocamento.
12.133.2. O projeto das máquinas ou equipamentos fabricados ou importados após a vigência desta Norma deve prever meios
adequados para o seu levantamento, carregamento, instalação, remoção e transporte.
12.133.3. Devem ser previstos meios seguros para as atividades de instalação, remoção, desmonte ou transporte, mesmo que em
partes, de máquinas e equipamentos fabricados ou importados antes da vigência desta Norma.
12.134. É proibida a fabricação, importação, comercialização, leilão, locação, cessão a qualquer título, exposição e utilização de
máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto nesta Norma.

Capacitação
12.135. A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por
trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados para este fim.
12.136. Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos
devem receber capacitação providenciada pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os riscos a que estão expostos
e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos termos desta Norma, para a prevenção de acidentes e doenças.
12.137. Os operadores de máquinas e equipamentos devem ser maiores de dezoito anos, salvo na condição de aprendiz, nos
termos da legislação vigente.
12.138. A capacitação deve:
a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função;
b) ser realizada pelo empregador, sem ônus para o trabalhador;

Didatismo e Conhecimento 41
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
c) ter carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo distribuída em no
máximo oito horas diárias e realizada durante o horário normal de trabalho;
d) ter conteúdo programático conforme o estabelecido no Anexo II desta Norma; e
e) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com supervisão de profissional legalmente habi-
litado que se responsabilizará pela adequação do conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação dos capa-
citados.
12.139. O material didático escrito ou audiovisual utilizado no treinamento e o fornecido aos participantes, devem ser produzidos
em linguagem adequada aos trabalhadores, e ser mantidos à disposição da fiscalização, assim como a lista de presença dos participan-
tes ou certificado, currículo dos ministrantes e avaliação dos capacitados.
12.140. Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área de
atuação, reconhecido pelo sistema oficial de ensino, compatível com o curso a ser ministrado.
12.141. Considera-se profissional legalmente habilitado para a supervisão da capacitação aquele que comprovar conclusão de
curso específico na área de atuação, compatível com o curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe.
12.142. A capacitação só terá validade para o empregador que a realizou e nas condições estabelecidas pelo profissional legal-
mente habilitado responsável pela supervisão da capacitação.
12.142.1. Fica dispensada a exigência do item 12.142 para os operadores de injetoras com curso de capacitação conforme
o previsto no item 12.147 e seus subitens.
12.143. São considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou profissionais legalmente habilitados, com
autorização dada por meio de documento formal do empregador.
12.143.1. Até a data da vigência desta Norma, será considerado capacitado o trabalhador que possuir comprovação por meio de
registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experiência na
atividade e que receba reciclagem conforme o previsto no item 12.144 desta Norma.
12.144. Deve ser realizada capacitação para reciclagem do trabalhador sempre que ocorrerem modificações significativas nas
instalações e na operação de máquinas ou trocam de métodos, processos e organização do trabalho.
12.144.1. O conteúdo programático da capacitação para reciclagem deve atender às necessidades da situação que a motivou, com
carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo distribuída em no máximo oito
horas diárias e realizada durante o horário normal de trabalho.
12.145. A função do trabalhador que opera e realiza intervenções em máquinas deve ser anotada no registro de empregado,
consignado em livro, ficha ou sistema eletrônico e em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS.
12.146. Os operadores de máquinas autopropelidas devem portar cartão de identificação, com nome, função e fotografia em local
visível, renovado com periodicidade máxima de um ano mediante exame médico, conforme disposições constantes das NR-7 e
NR-11.
12.147. O curso de capacitação para operadores de máquinas injetoras deve possuir carga horária mínima de oito horas por tipo
de máquina citada no Anexo IX desta Norma.
12.147.1. O curso de capacitação deve ser específico para o tipo máquina em que o operador irá exercer suas funções e atender
ao seguinte conteúdo programático:
a) histórico da regulamentação de segurança sobre a máquina especificada;
b) descrição e funcionamento;
c) riscos na operação;
d) principais áreas de perigo;
e) medidas e dispositivos de segurança para evitar acidentes;
f) proteções - portas, e distâncias de segurança;
g) exigências mínimas de segurança previstas nesta Norma e na NR 10;
h) medidas de segurança para injetoras elétricas e hidráulicas de comando manual; e
i) demonstração prática dos perigos e dispositivos de segurança.
12.147.2. O instrutor do curso de capacitação para operadores de injetora deve, no mínimo, possuir:
a) formação técnica em nível médio;
b) conhecimento técnico de máquinas utilizadas na transformação de material plástico;
c) conhecimento da normatização técnica de segurança; e d) capacitação específica de formação.
Outros requisitos específicos de segurança
12.148. As ferramentas e materiais utilizados nas intervenções em máquinas e equipamentos devem ser adequados às operações
realizadas.
12.149. Os acessórios e ferramental utilizados pelas máquinas e equipamentos devem ser adequados às operações realizadas.
12.150. É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais não apropriados a essa finalidade.

Didatismo e Conhecimento 42
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
12.151. As máquinas e equipamentos tracionados devem possuir sistemas de engate padronizado para reboque pelo sistema de
tração, de modo a assegurar o acoplamento e desacoplamento fácil e seguro, bem como a impedir o desacoplamento acidental
durante a utilização.
12.151.1. A indicação de uso dos sistemas de engate padronizado mencionados no item 12.151 deve ficar em local de fácil visua-
lização e afixada em local próximo da conexão.
12.151.2. Os equipamentos tracionados, caso o peso da barra do reboque assim o exija, devem possuir dispositivo de apoio que
possibilite a redução do esforço e a conexão segura ao sistema de tração.
12.151.3. A operação de engate deve ser feita em local apropriado e com o equipamento tracionado imobilizado de forma
segura com calço ou similar.
12.152. Para fins de aplicação desta Norma os anexos são obrigações complementares, com disposições especiais ou exceções a
um tipo específico de máquina ou equipamento, além das já estabelecidas nesta Norma, sem prejuízo ao disposto em Norma Regu-
lamentadora específica.

Disposições finais
12.153. O empregador deve manter inventário atualizado das máquinas e equipamentos com identificação por tipo, capacidade,
sistemas de segurança e localização em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente habilitado.
12.153.1. As informações do inventário devem subsidiar as ações de gestão para aplicação desta Norma.
12.154. Toda a documentação referida nesta norma, inclusive o inventário previsto no item 12.153, deve ficar disponível para
o SESMT, CIPA ou Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração – CIPAMIN, sindicatos representantes da categoria
profissional e fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
12.155. As máquinas autopropelidas agrícolas, florestais e de construção em aplicações agro-florestais e respectivos implemen-
tos devem atender ao disposto no Anexo XI desta Norma 12.156. As máquinas auto propelidas não contempladas no item 12.155
devem atender ao disposto nos itens e subitens 12.1, 12.1.1, 12.2, 12.3, 12.4, 12.5, 12.22, 12.23, 12.38, 12.38.1, 12.47, 12.47.2,
12.48, 12.49, 12.52, 12.53, 12.54, 12.64, 12.64.3, 12.66, 12.77, 12.78, 12.94, 12.95, 12.96, 12.101, 12.105, 12.107, 12.108,
12.111, 12.112, 12.115, 12.116, 12.116.3, 12.117, 12.118, 12.121, 12.130, 12.130.1, 12.131, 12.132, 12.132.1, 12.133, 12.133.1,
12.133.2, 12.133.3, 12.134, 12.135, 12.136, 12.137, 12.138, 12.139, 12.140, 12.141, 12.142, 12.143, 12.144, 12.144.1, 12.145,
12.146, 12.151, 12.151.1, 12.151.2, 12.151.3 e itens e subitens 14, 14.1 e 14.2 do Anexo XI desta Norma.

NR 15 - PRINCIPAIS ATIVIDADES DE AMBIENTES BANCÁRIOS E/OU DE LOCAIS ONDE ESTEJAM


INSTALADAS, SUJEITAS A RISCOS DE INSALUBRIDADE NO TRABALHO E PRINCIPAIS RISCOS AS-
SOCIADOS A ESSAS ATIVIDADES, EM ESPECIAL, RUÍDO, CALOR, AGENTES QUÍMICOS E BIOLÓ-
GICOS; AGENTES BIOLÓGICOS. ELEMENTOS PRINCIPAIS DE UM LAUDO DE INSPEÇÃO DO LO-
CAL DE TRABALHO, COM ABORDAGEM EM INSALUBRIDADE; PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
E VERIFICAÇÃO DE LIMITES DE TOLERÂNCIA (INCLUSIVE “VALOR TETO”, QUANDO APLICÁ-
VEL) COM RELAÇÃO À EXPOSIÇÃO A AGENTES AGRESSIVOS, PARTICULARMENTE OS RELACIO-
NADOS A RUÍDO, CALOR, AGENTES QUÍMICOS, COMO POEIRAS E SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS (EM
ESPECIAL AQUELES RELACIONADOS A AMBIENTES DE ESCRITÓRIO E LOCAIS ONDE ESTEJAM
INSTALADOS); AGENTES BIOLÓGICOS; PERCEPÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.

ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:


15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.ºs 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.2 Revogado pela Portaria nº 3.751, de 23-11-1990 (DOU 26-11-90).
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.ºs 6, 13 e 14;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos nºs 7, 8, 9 e 10.
15.1.5 Entende-se por “Limite de Tolerância”, para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, re-
lacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador
a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo* da região, equivalente a: (115.001-4/ I1).
(*) Com a publicação da Súmula Vinculante nº 4 do STF, a partir de 09 de maio de 2008 a base de cálculo do adicional de insa-
lubridade é o salário base do empregado e não o salário mínimo.

Didatismo e Conhecimento 43
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de
acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; (115.002-2
/ I4).
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.
15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a insalubridade
por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos
empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.
15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por órgão competente,
que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho,
através das DRTs, a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar
atividade insalubre.
15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada à insalubridade, o perito do Minis-
tério do Trabalho indicará o adicional devido.
15.6 O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas.
15.7. O disposto no item 15.5 não prejudica a ação fiscalizadora do Mtb nem a realização ex officio da perícia, quando solicitado
pela Justiça, nas localidades onde não houver perito.

ANEXO Nº 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE NÍVEL DE RUÍDODB (A) MÁXI-
MA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL

85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído
de impacto.

Didatismo e Conhecimento 44
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do
trabalhador.
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo.
(115.003-0/ I4)
4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária permissível relativa
ao nível imediatamente mais elevado.
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.
6. Se durante a jornada de trabalho ocorrer dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser conside-
rados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações:
C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn
T1 T2 T3 Tn exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.
Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e Tn indica a máxima
exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste Anexo.
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115
dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.

ANEXO Nº 2
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO

1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a in-
tervalos superiores a 1 (um) segundo.
2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito
linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para
ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
(115.004-9 / I4)
3. Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura
feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação “C”. Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C).
(115.005-7 / I4)
4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores
a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C), medidos n
ANEXO Nº 3
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR
1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do “Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo” - IBUTG definido pelas
equações que se seguem: (115.006.5/ I4)
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco.
2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e termôme-
tro de mercúrio comum (115.007-3/ I4).
3. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. (115.008-
1/I4)
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local
de prestação de serviço.
1. Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro n º 1.
QUADRO Nº 1 (115.006-5/ I4)
Regime de Trabalho Intermitente com Descanso no Próprio Local de Trabalho (por hora).

TIPO DE ATIVIDADE
LEVE /MODERADA /PESADA

Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0

Didatismo e Conhecimento 45
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
45 minutos trabalho15 minutos descanso 30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
30 minutos trabalho30 minutos descanso 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
15 minutos trabalho45 minutos descanso 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
Não é permitido o trabalho sem a adoção de medidas adequadas de controle acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30,0
2. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
3. A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita consultando-se o Quadro nº 3.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (local
de descanso).
1. Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno, com o trabalhador em
repouso ou exercendo atividade leve.
2. Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro nº 2.

QUADRO Nº 2 (115.007-3/ I4)


M (Kcal/h) MÁXIMO IBUTG
175200250300350400450500 30, 530,028,527,526,526,025,525,0
Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte fórmula:
M = Mt x Tt + Md x Td---------
Sendo:
Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.
Md - taxa de metabolismo no local de descanso.
Td - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte fórmula:
______ IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd----------

Sendo:
IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho.
IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.
Tt e Td = como anteriormente definidos.
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo Tt + Td = 60 minutos corridos.
3. As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o Quadro n º 3.
4. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.

QUADRO Nº 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE (115.008-1/I4)
TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h
SENTADO EM REPOUSO 100
TRABALHO LEVE

Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia). Sentado, movimentos moderados com braços e pernas
(ex.: dirigir). De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 125150150.

TRABALHO MODERADO Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. De pé, trabalho leve em máquina ou ban-
cada, com alguma movimentação. De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação. Em movimento,
trabalho moderado de levantar ou empurrar. 180175220300
TRABALHO PESADO Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção com pá). Trabalho fatigante
440550.

ANEXO Nº 5
RADIAÇÕES IONIZANTES (115.009-0/ I4)

Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os princí-
pios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causa-
dos pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NE-3.01: “Diretrizes Básicas de Radioproteção”, de julho de 1988,
aprovada, em caráter experimental, pela Resolução CNEN nº 12/88, ou daquela que venha a substituí-la.

Didatismo e Conhecimento 46
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

NR 16 - PRINCIPAIS ATIVIDADES DE AMBIENTES BANCÁRIOS E/OU DE LOCAIS ONDE


ESTEJAM INSTALADAS, SUJEITAS A RISCOS DE PERICULOSIDADE NO TRABALHO E
PRINCIPAIS RISCOS ASSOCIADOS A ESSAS ATIVIDADES; ELEMENTOS PRINCIPAIS DE
UM LAUDO DE INSPEÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO, COM ABORDAGEM EM PERICU-
LOSIDADE; CONDIÇÕES DE TRABALHO QUE SE ENQUADRAM EM ATIVIDADES E/OU
OPERAÇÕES PERIGOSAS, CONFORME A NR 16 E DEMAIS DISPOSITIVOS NORMATI-
VOS E LEGAIS; PERCEPÇÃO DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

16.1. São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos números 1 e 2 desta Norma Regulamentadora-
-NR.
16.2. O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta
por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
(116.001-0 / I1)
16.2.1. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
16.3. É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho,
através das Delegacias Regionais do Trabalho, a realização de perícia em estabelecimento ou setor da empresa, com o objetivo de
caracterizar e classificar ou determinar atividade perigosa.
16.4. O disposto no item 16.3 não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho nem a realização ex officio da perícia.
16.5. Para os fins desta Norma Regulamentadora - NR são consideradas atividades ou operações perigosas às executadas com
explosivos sujeitos a:
a) degradação química ou autocatalítica;
b) ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos.
16.6. As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são consi-
deradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros
para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
16.6.1. As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, não serão consideradas para efeito
desta Norma.
16.7. Para efeito desta Norma Regulamentadora - NR considera-se líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor
igual ou superior a 70ºC (setenta graus centígrados) e inferior a 93,3ºC (noventa e três graus e três décimos de graus centígrados).
16.8. Todas as áreas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador. (116.002-8 / I2)

Didatismo e Conhecimento 47
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

NR 17 - MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE TRABALHO (CARACTERÍSTICAS, SEGURANÇA, ERGONO-


MIA); POSTURA NO TRABALHO NO USO DE MOBILIÁRIO (MESAS, ESTAÇÕES DE TRABALHO E
CADEIRAS) E EQUIPAMENTOS, EM ESPECIAL; COMPUTADORES E ASPECTOS RELACIONADOS ÀS
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO USUÁRIO, COMO ANTROPOMETRIA E BIOMECÂNICA; EQUIPA-
MENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO, EM ESPECIAL, COMPUTADORES CONECTADOS A SISTEMAS
COM BASE EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E INTERNET; CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRA-
BALHO (RUÍDO, TEMPERATURA, VELOCIDADE E UMIDADE RELATIVA DO AR, E ILUMINAÇÃO NO
POSTO DE TRABALHO (PARÂMETROS E PROCEDIMENTOS DE MENSURAÇÃO); ORGANIZAÇÃO
DO TRABALHO (PRESSUPOSTOS BÁSICOS), COM ABORDAGEM NA NATUREZA E CONTEÚDO DA
TAREFA, NORMAS DE PRODUÇÃO, METAS, JORNADA, PAUSAS; ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRA-
BALHO, COM ABORDAGEM DA ANÁLISE DA DEMANDA, DA TAREFA, DA ATIVIDADE, TRABALHO
PRESCRITO E REAL, ANÁLISE DOS FATORES AMBIENTAIS, ALÉM DIAGNÓSTICO, E RECOMEN-
DAÇÕES E FORMA DE COLETA DE DADOS E RESTITUIÇÃO DE RESULTADOS AOS TRABALHADO-
RES ENVOLVIDOS; ANEXO II, DA NR 17 (TRABALHO EM TELE ATENDIMENTO/TELE MARKETING):
DEFINIÇÕES E CARACTERÍSTICAS DESSA ATIVIDADE, MOBILIÁRIO (BANCADA E CADEIRA), EQUI-
PAMENTOS, CONDIÇÕES AMBIENTAIS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO (JORNADA, INTERVALOS,
PAUSAS, CAPACITAÇÃO, ETC.), CONDIÇÕES SANITÁRIAS DE CONFORTO, ATENÇÃO À PESSOA COM
DEFICIÊNCIA.

ERGONOMIA
SUMÁRIO

17.2. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS.


17.3. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE TRABALHO
17.4. EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO
17.5. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO
17.6. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às carac-
terísticas psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliá-
rio, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empre-
gador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabe-
lecido nesta Norma Regulamentadora.
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só traba-
lhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de
forma descontínua, o transporte manual de cargas.
17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos e maior de quatorze anos.
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de
comprometer sua saúde ou sua segurança.
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não os leves, devem receber treinamento ou
instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas deverão ser usados meios técnicos apropriados.
17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas
cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança.
17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer
outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua
capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança.

Didatismo e Conhecimento 48
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de forma
que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua
segurança.
17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para
esta posição.
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem
proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos
ao campo de trabalho e com a altura do assento;
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.
17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no subitem 17.3.2, os
pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem
como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho
a ser executado.
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá
ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais
em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas
dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve:
a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação,
evitando movimentação frequente do pescoço e fadiga visual;
b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer
outro tipo que provoque ofuscamento.
17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte:
a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a
contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador;
b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem exe-
cutadas;
c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho- teclado e olho-
-documento sejam aproximadamente iguais;
d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.
17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente
poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta
a análise ergonômica do trabalho.
17.5. Condições ambientais de trabalho.
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à
natureza do trabalho a ser executado.
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como:
salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as se-
guintes condições de conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.

Didatismo e Conhecimento 49
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam equivalência ou
correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva
de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis de ruído deter-
minados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador.
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à
natureza da atividade.
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos,
sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabe-
lecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza
a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de
incidência.
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m
(setenta e cinco centímetros) do piso.
17.6. Organização do trabalho.
17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do traba-
lho a ser executado.
17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e
inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar
em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
b) devem ser incluídas pausas para descanso;
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção
deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.
17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de
trabalho, observar o seguinte:
a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação,
baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qual-
quer espécie;
b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8.000 por hora trabalhada, sendo consi-
derado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;
c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período
de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das
Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual;
d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não
deduzidos da jornada normal de trabalho;
e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produ-
ção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea “b” e ser ampliada
progressivamente.

Didatismo e Conhecimento 50
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
ANEXO II, DA NR 17 (TRABALHO EM TELE ATENDIMENTO/TELMARKENTING): DEFINIÇÕES E CARAC-
TERÍSTICAS, MOBILIÁRIO (BANCADA E CADEIRA, EQUIPAMENTOS, CONDIÇÕES AMBIENTAIS E ORGANI-
ZAÇÃO DO TRABLAHO (JORNADA, INTERVALOS, PAUSAS, CAPACITAÇÃO, ETC), CONDIÇÕES SANITÁRIAS
DE CONFORTO, ATENÇÃO Á PESSOA COM DEFICIÊNCIA.
ERGONOMIA

ANEXO II
TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING

1. O presente Anexo estabelece parâmetros mínimos para o trabalho em atividades de tele atendimento/telemarketing nas diver-
sas modalidades desse serviço, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança, saúde e desempenho eficiente.
1.1. As disposições deste Anexo aplicam-se a todas as empresas que mantêm serviço de tele atendimento /telemarketing nas mo-
dalidades ativo ou receptivo em centrais de atendimento telefônico e/ou centrais de relacionamento com clientes (cal centers), para
prestação de serviços, informações e comercialização de produtos.
1.1.1. Entende-se como cal center o ambiente de trabalho no qual a principal atividade é conduzida via telefone e/ou rádio com
utilização simultânea de terminais de computador.
1.1.1.1. Este Anexo aplica-se, inclusive, a setores de empresas e postos de trabalho dedicados a esta atividade, além daquelas
empresas especificamente voltadas para essa atividade-fim.
1.1.2. Entende-se como trabalho de tele atendimento/telemarketing aquele cuja comunicação com interlocutores clientes e usuá-
rios é realizada à distância por intermédio da voz e/ou mensagens eletrônicas, com a utilização simultânea de equipamentos de audi-
ção/escuta e fala telefônica e sistemas informatizados ou manuais de processamento de dados.

2. MOBILIÁRIO DO POSTO DE TRABALHO


2.1. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé deve ser proporcionado ao trabalhador mobiliário que atenda
aos itens 17.3.2, 17.3.3 e 17.3.4 e alíneas, da Norma Regulamentadora n.º 17 (NR 17) e que permita variações posturais, com ajustes
de fácil acionamento, de modo a prover espaço suficiente para seu conforto, atendendo, no mínimo, aos seguintes parâmetros:
a) o monitor de vídeo e o teclado devem estar apoiados em superfícies com mecanismos de regulagem independentes;
b) será aceita superfície regulável única para teclado e monitor quando este for dotado de regulagem independente de, no míni-
mo, 26 (vinte e seis) centímetros no plano vertical;
c) a bancada sem material de consulta deve ter, no mínimo, profundidade de 75 (setenta e cinco) centímetros medidos a partir de
sua borda frontal e largura de 90 (noventa) centímetros que proporcionem zonas de alcance manual de, no máximo, 65 (sessenta e
cinco) centímetros de raio em cada lado, medidas centradas nos ombros do operador em posição de trabalho;
d) a bancada com material de consulta deve ter, no mínimo, profundidade de 90 (noventa) centímetros a partir de sua borda frontal
e largura de 100 (cem) centímetros que proporcionem zonas de alcance manual de, no máximo, 65 (sessenta e cinco) centímetros de
raio em cada lado, medidas centradas nos ombros do operador em posição de trabalho, para livre utilização e acesso de documentos;
e) o plano de trabalho deve ter bordas arredondadas;
f) as superfícies de trabalho devem ser reguláveis em altura em um intervalo mínimo de 13 (treze) centímetros, medidos de sua
face superior, permitindo o apoio das plantas dos pés no piso;
g) o dispositivo de apontamento na tela (mouse) deve estar apoiado na mesma superfície do teclado, colocado em área de fácil
alcance e com espaço suficiente para sua livre utilização;
h) o espaço sob a superfície de trabalho deve ter profundidade livre mínima de 45 (quarenta e cinco) centímetros ao nível dos
joelhos e de 70 (setenta) centímetros ao nível dos pés, medidos de sua borda frontal;
i) nos casos em que os pés do operador não alcançarem o piso, mesmo após a regulagem do assento, deverá ser fornecido apoio
para os pés que se adapte ao comprimento das pernas do trabalhador, permitindo o apoio das plantas dos pés, com inclinação ajustável
e superfície revestida de material antiderrapante;
j) os assentos devem ser dotados de:
1. Apoio em 05 (cinco) pés, com rodízios cuja resistência evite deslocamentos involuntários e que não comprometam a estabili-
dade do assento;
2. superfícies onde ocorre contato corporal estofadas e revestidas de material que permita a perspiração;
3. base estofada com material de densidade entre 40 (quarenta) a 50 (cinquenta) kg/m3;
4. altura da superfície superior ajustável, em relação ao piso, entre 37 (trinta e sete) e 50 (cinquenta) centímetros, podendo ser
adotados até 03 (três) tipos de cadeiras com alturas diferentes, de forma a atender as necessidades de todos os operadores;
5. profundidade útil de 38 (trinta e oito) a 46 (quarenta e seis) centímetros;
6. borda frontal arredondada;

Didatismo e Conhecimento 51
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
7. características de pouca ou nenhuma conformação na base;
8. encosto ajustável em altura e em sentido antero-posterior, com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região
lombar; largura de, no mínimo, 40 (quarenta) centímetros e, com relação aos encostos, de no mínimo, 30,5 (trinta vírgula cinco)
centímetros;
9. apoio de braços regulável em altura de 20 (vinte) a 25 (vinte e cinco) centímetros a partir do assento, sendo que seu compri-
mento não deve interferir no movimento de aproximação da cadeira em relação à mesa, nem com os movimentos inerentes à execu-
ção da tarefa.

3. EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO


3.1. Devem ser fornecidos gratuitamente conjuntos de microfone e fone de ouvido (head-sets) individuais, que permitam ao
operador a alternância do uso das orelhas ao longo da jornada de trabalho e que sejam substituídos sempre que apresentarem defeitos
ou desgaste devido ao uso.
3.1.2. Alternativamente, poderá ser fornecido um head set para cada posto de atendimento, desde que as partes que permitam
qualquer espécie de contágio ou risco à saúde sejam de uso individual.
3.1.3. Os head-sets devem:
a) ter garantidas pelo empregador a correta higienização e as condições operacionais recomendadas pelos fabricantes;
b) ser substituídos prontamente quando situações irregulares de funcionamento forem detectadas pelo operador;
c) ter seus dispositivos de operação e controles de fácil uso e alcance;
d) permitir ajuste individual da intensidade do nível sonoro e ser providos de sistema de proteção contra choques acústicos e
ruídos indesejáveis de alta intensidade, garantindo o entendimento das mensagens.
3.2. O empregador deve garantir o correto funcionamento e a manutenção contínua dos equipamentos de comunicação, incluindo
os conjuntos de head-sets, utilizando pessoal técnico familiarizado com as recomendações dos fabricantes.
3.3. Os monitores de vídeo devem proporcionar corretos ângulos de visão e ser posicionados frontalmente ao operador, devendo
ser dotados de regulagem que permita o correto ajuste da tela à iluminação do ambiente, protegendo o trabalhador contra reflexos
indesejáveis.
3.4. Toda introdução de novos métodos ou dispositivos tecnológicos que traga alterações sobre os modos operatórios dos traba-
lhadores deve ser alvo de análise ergonômica prévia, prevendo-se períodos e procedimentos adequados de capacitação e adaptação.

4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO


4.1. Os locais de trabalho devem ser dotados de condições acústicas adequadas à comunicação telefônica, adotando-se medidas
tais como o arranjo físico geral e dos postos de trabalho, pisos e paredes, isolamento acústico do ruído externo, tamanho, forma,
revestimento e distribuição das divisórias entre os postos, com o fim de atender o disposto no item 17.5.2, alínea “a” da NR-17.
4.2. Os ambientes de trabalho devem atender ao disposto no subitem 17.5.2 da NR-17, obedecendo-se, no mínimo, aos seguintes
parâmetros:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO, observando o nível
de ruído aceitável para efeito de conforto de até 65 dB(A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB;
b) índice de temperatura efetiva entre 20º e 23ºC;
c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40% (quarenta por cento).
4.2.1. Devem ser implementados projetos adequados de climatização dos ambientes de trabalho que permitam distribuição
homogênea das temperaturas e fluxos de ar utilizando, se necessário, controles locais e/ou setorizados da temperatura, velocidade e
direção dos fluxos.
4.2.2. As empresas podem instalar higrômetros ou outros equipamentos que permitam ao trabalhador acompanhar a temperatura
efetiva e a umidade do ar do ambiente de trabalho.
4.3. Para a prevenção da chamada “síndrome do edifício doente”, deve ser atendidos:
a) o Regulamento Técnico do Ministério da Saúde sobre “Qualidade do Ar de Interiores em Ambientes Climatizados”, com re-
dação da Portaria MS n.º 3.523, de 28 de agosto de 1998 ou outra que a venha substituir;
b) os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo, com
redação dada pela Resolução RE n.º 9, de 16 de janeiro de 2003, da ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ou outra
que a venha substituir, à exceção dos parâmetros físicos de temperatura e umidade definidos no item 4.2 deste Anexo;
c) o disposto no item 9.3.5.1 da Norma Regulamentadora n.º 9 (NR 9).
4.3.1. A documentação prevista nas alíneas “a” e “b” deverá estar disponível à fiscalização do trabalho.
4.3.2. As instalações das centrais de ar condicionado, especialmente o plenum de mistura da casa de máquinas, não devem ser
utilizadas para armazenamento de quaisquer materiais.
4.3.3. A descarga de água de condensado não poderá manter qualquer ligação com a rede de esgoto cloacal.

Didatismo e Conhecimento 52
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.1. A organização do trabalho deve ser feita de forma a não haver atividades aos domingos e feriados, seja total ou parcial, com
exceção das empresas autorizadas previamente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, conforme o previsto no Artigo 68, “caput”,
da CLT e das atividades previstas em lei.
5.1.1. Aos trabalhadores é assegurado, nos casos previamente autorizados, pelo menos um dia de repouso semanal remunerado
coincidente com o domingo a cada mês, independentemente de metas, faltas e/ou produtividade.
5.1.2. As escalas de fins de semana e de feriados devem ser especificadas e informadas aos trabalhadores com a antecedência ne-
cessária, de conformidade com os Artigos 67, parágrafo único, e 386 da CLT, ou por intermédio de acordos ou convenções coletivas.
5.1.2.1. Os empregadores devem levar em consideração as necessidades dos operadores na elaboração das escalas laborais que
acomodem necessidades especiais da vida familiar dos trabalhadores com dependentes sob seus cuidados, especialmente nutrizes,
incluindo flexibilidade especial para trocas de horários e utilização das pausas.
5.1.3. A duração das jornadas de trabalho somente poderá prolongar-se além do limite previsto nos termos da lei em casos ex-
cepcionais, por motivo de força maior, necessidade imperiosa ou para a realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexe-
cução possa acarretar prejuízo manifesto, conforme dispõe o Artigo 61 da CLT, realizando a comunicação à autoridade competente,
prevista no §1º do mesmo artigo, no prazo de 10 (dez) dias.
5.1.3.1. Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso mínimo de 15 (quinze) minutos antes do início
do período extraordinário do trabalho, de acordo com o Artigo 384 da CLT.
5.2. O contingente de operadores deve ser dimensionado às demandas da produção no sentido de não gerar sobrecarga habitual
ao trabalhador.
5.2.1. O contingente de operadores em cada estabelecimento deve ser suficiente para garantir que todos possam usufruir as pau-
sas e intervalos previstos neste Anexo.
5.3. O tempo de trabalho em efetiva atividade de tele atendimento/telemarketing é de, no máximo, 06 (seis) horas diárias, nele
incluídas as pausas, sem prejuízo da remuneração.
5.3.1. A prorrogação do tempo previsto no presente item só será admissível nos termos da legislação, sem prejuízo das pausas
previstas neste Anexo, respeitado o limite de 36 (trinta e seis) horas semanais de tempo efetivo em atividade de tele atendimento/
telemarketing.
5.3.2. Para o cálculo do tempo efetivo em atividade de tele atendimento/telemarketing devem ser computados os períodos em
que o operador encontra-se no posto de trabalho, os intervalos entre os ciclos laborais e os deslocamentos para solução de questões
relacionadas ao trabalho.
5.4. Para prevenir sobrecarga psíquica, muscular estática de pescoço, ombros, dorso e membros superiores, as empresas devem
permitir a fruição de pausas de descanso e intervalos para repouso e alimentação aos trabalhadores.
5.4.1. As pausas deverão ser concedidas:
a) fora do posto de trabalho;
b) em 02 (dois) períodos de 10 (dez) minutos contínuos;
c) após os primeiros e antes dos últimos 60 (sessenta) minutos de trabalho em atividade de tele atendimento/telemarketing.
5.4.1.1. A instituição de pausas não prejudica o direito ao intervalo obrigatório para repouso e alimentação previsto no §1° do
Artigo 71 da CLT.
5.4.2. O intervalo para repouso e alimentação para a atividade de tele atendimento/telemarketing deve ser de 20 (vinte) minutos.
5.4.3. Para tempos de trabalho efetivo de tele atendimento/telemarketing de até 04 (quatro) horas diárias, deve ser observada a
concessão de 01 pausa de descanso contínua de 10 (dez) minutos.
5.4.4. As pausas para descanso devem ser consignadas em registro impresso ou eletrônico.
5.4.4.1. O registro eletrônico de pausas deve ser disponibilizado impresso para a fiscalização do trabalho no curso da inspeção,
sempre que exigido.
5.4.4.2. Os trabalhadores devem ter acesso aos seus registros de pausas.
5.4.5. Devem ser garantidas pausas no trabalho imediatamente após operação onde haja ocorrido ameaças, abuso verbal, agres-
sões ou que tenha sido especialmente desgastante, que permitam ao operador recuperar-se e socializar conflitos e dificuldades com
colegas, supervisores ou profissionais de saúde ocupacional especialmente capacitados para tal acolhimento.
5.5. O tempo necessário para a atualização do conhecimento do operador e para o ajuste do posto de trabalho é considerado como
parte da jornada normal.
5.6. A participação em quaisquer modalidades de atividade física, quando adotadas pela empresa, não é obrigatória, e a recusa do
trabalhador em praticá-la não poderá ser utilizada para efeito de qualquer punição.
5.7. Com o fim de permitir a satisfação das necessidades fisiológicas, as empresas devem permitir que os operadores saiam de
seus postos de trabalho a qualquer momento da jornada, sem repercussões sobre suas avaliações e remunerações.

Didatismo e Conhecimento 53
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
5.8. Nos locais de trabalho deve ser permitida a alternância de postura pelo trabalhador, de acordo com suas conveniência e
necessidade.
5.9. Os mecanismos de monitoramento da produtividade, tais como mensagens nos monitores de vídeo, sinais luminosos, cro-
máticos, sonoros, ou indicações do tempo utilizado nas ligações ou de filas de clientes em espera, não podem ser utilizados para
aceleração do trabalho e, quando existentes, deverão estar disponíveis para consulta pelo operador, a seu critério.
5.10. Para fins de elaboração de programas preventivos devem ser considerados os seguintes aspectos da organização do trabalho:
a) compatibilização de metas com as condições de trabalho e tempo oferecidas;
b) monitoramento de desempenho;
c) repercussões sobre a saúde dos trabalhadores decorrentes de todo e qualquer sistema de avaliação para efeito de remuneração
e vantagens de qualquer espécie;
d) pressões aumentadas de tempo em horários de maior demanda;
e) períodos para adaptação ao trabalho.

5.11. É vedado ao empregador:


a) exigir a observância estrita do script ou roteiro de atendimento;
b) imputar ao operador os períodos de tempo ou interrupções no trabalho não dependentes de sua conduta.
5.12. A utilização de procedimentos de monitoramento por escuta e gravação de ligações deve ocorrer somente mediante o co-
nhecimento do operador.
5.13. É vedada a utilização de métodos que causem assédio moral, medo ou constrangimento, tais como:
a) estímulo abusivo à competição entre trabalhadores ou grupos/equipes de trabalho;
b) exigência de que os trabalhadores usem, de forma permanente ou temporária, adereços, acessórios, fantasias e vestimentas
com o objetivo de punição, promoção e propaganda;
c) exposição pública das avaliações de desempenho dos operadores.
5.14. Com a finalidade de reduzir o estresse dos operadores, devem ser minimizados os conflitos e ambiguidades de papéis nas
tarefas a executar, estabelecendo-se claramente as diretrizes quanto a ordens e instruções de diversos níveis hierárquicos, autonomia
para resolução de problemas, autorização para transferência de chamadas e consultas necessárias a colegas e supervisores.
5.15. Os sistemas informatizados devem ser elaborados, implantados e atualizados contínua e suficientemente, de maneira a
mitigar sobre tarefas como a utilização constante de memória de curto prazo, utilização de anotações precárias, duplicidade e conco-
mitância de anotações em papel e sistema informatizado.
5.16. As prescrições de diálogos de trabalho não devem exigir que o trabalhador forneça o sobrenome aos clientes, visando res-
guardar sua privacidade e segurança pessoal.

6. CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES


6.1. Todos os trabalhadores de operação e de gestão devem receber capacitação que proporcione conhecer as formas de adoeci-
mento relacionadas à sua atividade, suas causas, efeitos sobre a saúde e medidas de prevenção.
6.1.1. A capacitação deve envolver, também, obrigatoriamente os trabalhadores temporários.
6.1.2. A capacitação deve incluir, no mínimo, aos seguintes itens:
a) noções sobre os fatores de risco para a saúde em tele atendimento/telemarketing;
b) medidas de prevenção indicadas para a redução dos riscos relacionados ao trabalho;
c) informações sobre os sintomas de adoecimento que possam estar relacionados à atividade de tele atendimento/telemarketing,
principalmente os que envolvem o sistema osteomuscular, a saúde mental, as funções vocais, auditivas e acuidade visual dos traba-
lhadores;
d) informações sobre a utilização correta dos mecanismos de ajuste do mobiliário e dos equipamentos dos postos de trabalho,
incluindo orientação para alternância de orelhas no uso dos fones mono ou bi-auriculares e limpeza e substituição de tubos de voz;
e) duração de 04 (quatro) horas na admissão e reciclagem a cada 06 (seis) meses, independentemente de campanhas educativas
que sejam promovidas pelos empregadores;
f) distribuição obrigatória de material didático impresso com o conteúdo apresentado;
g) realização durante a jornada de trabalho.
6.2. Os trabalhadores devem receber qualificação adicional à capacitação obrigatória referida no item anterior quando forem
introduzidos novos fatores de risco decorrentes de métodos, equipamentos, tipos específicos de atendimento, mudanças gerenciais
ou de procedimentos.
6.3. A elaboração do conteúdo técnico, a execução e a avaliação dos resultados dos procedimentos de capacitação devem contar
com a participação de:
a) pessoal de organização e métodos responsável pela organização do trabalho na empresa, quando houver;

Didatismo e Conhecimento 54
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
b) integrantes do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, quando houver;
c) representantes dos trabalhadores na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, quando houver;
d) médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
e) responsáveis pelo Programa de Prevenção de Riscos de Ambientais; representantes dos trabalhadores e outras entidades, quan-
do previsto em acordos ou convenções coletivas de trabalho.
7. CONDIÇÕES SANITÁRIAS DE CONFORTO
7.1. Devem ser garantidas boas condições sanitárias e de conforto, incluindo sanitários permanentemente adequados ao uso e
separados por sexo, local para lanche e armários individuais dotados de chave para guarda de pertences na jornada de trabalho.
7.2. Deve ser proporcionada a todos os trabalhadores disponibilidade irrestrita e próxima de água potável, atendendo à Norma
Regulamentadora n.º 24 – NR 24.
7.3. As empresas devem manter ambientes confortáveis para descanso e recuperação durante as pausas, fora dos ambientes de
trabalho, dimensionados em proporção adequada ao número de operadores usuários, onde estejam disponíveis assentos, facilidades
de água potável, instalações sanitárias e lixeiras com tampa.

8. PROGRAMAS DE SAÚDE OCUPACIONAL E DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


8.1. O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, além de atender à Norma Regulamentadora n.º 7 (NR 7),
deve necessariamente reconhecer e registrar os riscos identificados na análise ergonômica.
8.1.1. O empregador deverá fornecer cópia dos Atestados de Saúde Ocupacional e cópia dos resultados dos demais exames.
8.2. O empregador deve implementar um programa de vigilância epidemiológica para detecção precoce de casos de doenças re-
lacionadas ao trabalho comprovadas ou objeto de suspeita, que inclua procedimentos de vigilância passiva (processando a demanda
espontânea de trabalhadores que procurem serviços médicos) e procedimentos de vigilância ativa, por intermédio de exames médicos
dirigidos que incluam, além dos exames obrigatórios por norma, coleta de dados sobre sintomas referentes aos aparelhos psíquico,
osteomuscular, vocal, visual e auditivo, analisados e apresentados com a utilização de ferramentas estatísticas e epidemiológicas.
8.2.1. No sentido de promover a saúde vocal dos trabalhadores, os empregadores devem implementar, entre outras medidas:
a) modelos de diálogos que favoreçam micropausas e evitem carga vocal intensiva do operador;
b) redução do ruído de fundo;
c) estímulo à ingestão frequente de água potável fornecida gratuitamente aos operadores.
8.3. A notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude das condições especiais de trabalho, comprovadas ou
objeto de suspeita, será obrigatória por meio da emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho, na forma do Artigo 169 da CLT
e da legislação vigente da Previdência Social.
8.4. As análises ergonômicas do trabalho devem contemplar, no mínimo, para atender à NR-17:
a) descrição das características dos postos de trabalho no que se refere ao mobiliário, utensílios, ferramentas, espaço físico para
a execução do trabalho e condições de posicionamento e movimentação de segmentos corporais;
b) avaliação da organização do trabalho demonstrando:
1. trabalho real e trabalho prescrito;
2. descrição da produção em relação ao tempo alocado para as tarefas;
3. variações diárias, semanais e mensais da carga de atendimento, incluindo variações sazonais e intercorrências técnico-opera-
cionais mais frequentes;
4. número de ciclos de trabalho e sua descrição, incluindo trabalho em turnos e trabalho noturno;
5. ocorrência de pausas inter-ciclos;
6. explicitação das normas de produção, das exigências de tempo, da determinação do conteúdo de tempo, do ritmo de trabalho
e do conteúdo das tarefas executadas;
7. histórico mensal de horas extras realizadas em cada ano;
8. explicitação da existência de sobrecargas estáticas ou dinâmicas do sistema osteomuscular;
c) relatório estatístico da incidência de queixas de agravos à saúde colhida pela Medicina do Trabalho nos prontuários médicos;
d) relatórios de avaliações de satisfação no trabalho e clima organizacional, se realizadas no âmbito da empresa;
e) registro e análise de impressões e sugestões dos trabalhadores com relação aos aspectos dos itens anteriores;
f) recomendações ergonômicas expressas em planos e propostas claros e objetivos, com definição de datas de implantação.

8.4.1. As análises ergonômicas do trabalho deverão ser datadas, impressas, ter folhas numeradas e rubricadas e contemplar, obri-
gatoriamente, as seguintes etapas de execução:
a) explicitação da demanda do estudo;
b) análise das tarefas, atividades e situações de trabalho;
c) discussão e restituição dos resultados aos trabalhadores envolvidos;

Didatismo e Conhecimento 55
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
d) recomendações ergonômicas específicas para os postos avaliados;
e) avaliação e revisão das intervenções efetuadas com a participação dos trabalhadores, supervisores e gerentes;
f) avaliação da eficiência das recomendações.
8.5. As ações e princípios do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA devem ser associados àqueles previstos na
NR-17.

9. PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


9.1. Para as pessoas com deficiência e aquelas cujas medidas antropométricas não sejam atendidas pelas especificações deste
Anexo, o mobiliário dos postos de trabalho deve ser adaptado para atender às suas necessidades, e devem estar disponíveis ajudas
técnicas necessárias em seu respectivo posto de trabalho para facilitar sua integração ao trabalho, levando em consideração as reper-
cussões sobre a saúde destes trabalhadores.
9.2. As condições de trabalho, incluindo o acesso às instalações, mobiliário, equipamentos, condições ambientais, organização
do trabalho, capacitação, condições sanitárias, programas de prevenção e cuidados para segurança pessoal devem levar em conta as
necessidades dos trabalhadores com deficiência.

10. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS


10.1. As empresas que no momento da publicação da portaria de aprovação deste Anexo mantiverem com seus trabalhadores a
contratação de jornada de 06 (seis) horas diárias, nelas contemplados e remunerados 15 (quinze) minutos de intervalo para repouso e
alimentação, obrigar-se-ão somente à complementação de 05 (cinco) minutos, igualmente remunerados, de maneira a alcançar o total
de 20 (vinte) minutos de pausas obrigatórias remuneradas, concedidos na forma dos itens 5.4.1 e 5.4.2.
10.2. O disposto no item 2 desta norma (MOBILIÁRIO DO POSTO DE TRABALHO) será implementado em um prazo para
adaptação gradual de, no máximo, 05 (cinco) anos, sendo de 10% (dez por cento) no primeiro ano, 25% (vinte e cinco por cento)
no segundo ano, 45% (quarenta e cinco) no terceiro ano, 75% (setenta e cinco por cento) no quarto ano e 100% (cem por cento) no
quinto ano.
10.3. Será constituída comissão permanente para fins de acompanhamento da implementação, aplicação e revisão do presente
Anexo.
10.4. O disposto nos itens 5.3 e seus subitens e 5.4 e seus subitens entrarão em vigor em 120 (cento e vinte) dias da data de
publicação da portaria de aprovação deste Anexo, com exceção do item 5.4.4 que entrará em vigor em 180 (cento e oitenta) dias da
publicação desta norma.
10.5. Ressalvado o disposto no item 10.2 e com exceção dos itens 5.3, 5.4, este anexo passa a vigorar no prazo de 90 (noventa)
dias de sua publicação.

NR 23 - ROTAS DE FUGA E SAÍDAS DE EMERGÊNCIA; COMBA-


TE AO FOGO; EXERCÍCIOS DE ALERTA; CLASSES DE FOGO;
EXTINTORES PORTÁTEIS DE INCÊNDIO (TIPOS, FINALIDADE,
RECOMENDAÇÕES DE USO, ITENS DE INSPEÇÃO, LOCALIZAÇÃO
E SINALIZAÇÃO); HIDRANTES, SPRINKLERS (CARACTERÍSTICAS, 
FINALIDADE, RECOMENDAÇÕES); SISTEMAS DE ALARME.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS


(Redação dada pela Portaria SIT 221/2011)

23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as
normas técnicas aplicáveis.
23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem
nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando
a direção da saída.

Didatismo e Conhecimento 56
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho.
23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do
estabelecimento.

NR 23 - NORMA REGULAMENTADORA 23
(Redação alterada pela Portaria SIT n.º 221/2011)

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

23.1 Disposições gerais.


23.1.1 Todas as empresas deverão possuir:
a) proteção contra incêndio;
b) saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.
Saídas
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem
nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência. (123.001-8 / I3).
23.2.1 A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m (um metro e vinte centímetros). (123.002-6 / I2)
23.2.2 O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho. (123.003-4 / I1)
23.2.3 Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter permanente e completamente desobstruídos,
circulações internas ou corredores de acesso contínuos e seguros, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
(123.004-2 / I2)
23.2.4 Quando não for possível atingir, diretamente, as portas de saída, deverão existir, em caráter permanente, vias de passagem
ou corredores, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) sempre rigorosamente desobstruídos. (123.005-0 / I2)
23.2.5 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indi-
cando a direção da saída. (123.006-9 / I1)
23.2.6 As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho não se tenha de percorrer distância
maior que 15,00m (quinze metros) nas de risco grande e 30,00m (trinta metros) nas de risco médio ou pequeno. (123.007-7 / I2)
23.2.6.1 Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da autoridade competente em segurança do
trabalho, se houver instalações de chuveiros (sprinklers), automáticos, e segundo a natureza do risco.
23.2.7 As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as passagens serão bem iluminadas.
(123.008-5 / I2)
23.2.8 Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem suavemente e, neste caso, deverá ser colocado um “avi-
so” no início da rampa, no sentido do da descida. (123.009-3 / I2)
23.2.9 Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas partes de uma saída.
23.3 Portas.
23.3.1 As portas de saída devem ser de batentes ou portas corrediças horizontais, a critério da autoridade competente em segu-
rança do trabalho. (123.010-7/ I2)
23.3.2 As portas verticais, as de enrolar e as giratórias não serão permitidas em comunicações internas. (123.011-5 / I3)
23.3.3 Todas as portas de batente, tanto as de saída como as de comunicações internas, devem:
a) abrir no sentido da saída; (123.012-3 / I2)

b) situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem. (123.013-1 / I2)
23.3.4 As portas que conduzem às escadas devem ser dispostas de maneira a não diminuírem a largura efetiva dessas escadas.
(123.014-0 / I2)
23.3.5 As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando terminantemente proibido qualquer obstáculo,
mesmo ocasional, que entrave o seu acesso ou a sua vista. (123.015-8 / I2)
23.3.6 Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou local de trabalho, deverá ser fechada a
chave, aferrolhada ou presa durante as horas de trabalho. (123.016-6 / I2)
23.3.7 Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de segurança, que permitam a qualquer pessoa abri-
-las facilmente do interior do estabelecimento ou do local de trabalho. (123.017-4 / I2)
23.3.7.1 Em hipótese alguma, as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado externo, mesmo fora do horário de traba-
lho. (123.018-2 / I3)

Didatismo e Conhecimento 57
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
23.4 Escadas.
23.4.1 Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos com materiais incombustíveis e resistentes ao fogo. (123.019-
0 / I2)
23.5 Ascensores.
23.5.1 Os poços e monta-cargas respectivos, nas construções de mais de 2 (dois) pavimentos, devem ser inteiramente de material
resistente ao fogo. (123.020-4 / I2)
23.6 Portas corta-fogo.
23.6.1 As caixas de escadas deverão ser providas de portas corta-fogo, fechando-se automaticamente e podendo ser abertas fa-
cilmente pelos 2 (dois) lados. (123.021-2 / I3)
23.7 Combate ao fogo.
23.7.1 Tão cedo o fogo se manifeste, cabe:
a) acionar o sistema de alarme;
b) chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;
c) desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não envolver riscos adicionais;
d) atacá-lo, o mais rapidamente possível, pelos meios adequados.
23.7.2 As máquinas e aparelhos elétricos que não devam ser desligados em caso de incêndio deverão conter placa com aviso refe-
rente a este fato, próximo à chave de interrupção. (123.022-0 / I1)
23.7.3 Poderão ser exigidos, para certos tipos de indústria ou de atividade em que seja grande o risco de incêndio, requisitos
especiais de construção, tais como portas e paredes corta-fogo ou diques ao redor de reservatórios elevados de inflamáveis.
23.8 Exercício de alerta.
23.8.1 Os exercícios de combate ao fogo deverão ser feitos periodicamente, objetivando:
a) que o pessoal grave o significado do sinal de alarme; (123.023-9 / I2)
b) que a evacuação do local se faça em boa ordem; (123.024-7 / I2)
c) que seja evitado qualquer pânico; (123.025-5 / I2
d) que sejam atribuídas tarefas e responsabilidades específicas aos empregados; (123.026-3 / I2)
e) que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as áreas. (123.027-1 / I2)
23.8.2 Os exercícios deverão ser realizados sob a direção de um grupo de pessoas, capazes de prepará-los e dirigi-los, compor-
tando um chefe e ajudantes em número necessário, segundo as características do estabelecimento. (123.028-0 / I1)
23.8.3 Os planos de exercício de alerta deverão ser preparados como se fossem para um caso real de incêndio. (123.029-8 / I1)
23.8.4 Nas fábricas que mantenham equipes organizadas de bombeiros, os exercícios devem se realizar periodicamente, de pre-
ferência, sem aviso e se aproximando, o mais possível, das condições reais de luta contra o incêndio. (123.030-1 / I1)
23.8.5 As fábricas ou estabelecimentos que não mantenham equipes de bombeiros deverão ter alguns membros do pessoal ope-
rário, bem como os guardas e vigias, especialmente exercitados no correto manejo do material de luta contra o fogo e o seu emprego.
(123.031-0 / I1)
23.9 Classes de fogo.
23.9.1 Será adotada, para efeito de facilidade na aplicação das presentes disposições, a seguinte classificação de fogo:
Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam
resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibra, etc.;
Classe B - são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo,
graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição,
fios, etc.
23.9.2 Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.
23.10 Extinção por meio de água.
23.10.1 Nos estabelecimentos industriais de 50 (cinquenta) ou mais empregados, deve haver um aprisionamento conveniente de
água sob pressão, a fim de, a qualquer tempo, extinguir os começos de fogo de Classe A. (123.032-8 / I2)
23.10.2 Os pontos de captação de água deverão ser facilmente acessíveis, e situados ou protegidos de maneira a não poderem ser
danificados. (123.033-6 / I2)
23.10.3 Os pontos de captação de água e os encanamentos de alimentação deverão ser experimentados, frequentemente, a fim de
evitar o acúmulo de resíduos. (123.034-4 / I2)
23.10.4 A água nunca será empregada:
a) nos fogos de Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina;
b) nos fogos de Classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada; e,
c) nos fogos de Classe D.

Didatismo e Conhecimento 58
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
23.10.5 Os chuveiros automáticos (“splinklers”) devem ter seus registros sempre abertos e só poderão ser fechados em caso de
manutenção ou inspeção, com ordem do responsável pela manutenção ou inspeção.
23.10.5.1 Deve existir um espaço livre de pelo menos 1,00 m (um metro) abaixo e ao redor dos pontos de saída dos chuveiros
automáticos (“splinklers”), a fim de assegurar a dispersão eficaz da água.
23.11 Extintores.
23.11.1 Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho só devem ser utilizados extintores de incêndio que obedeçam às
normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO,
garantindo essa exigência pela aposição nos aparelhos de identificação de conformidade de órgãos de certificação credenciados pelo
INMETRO. (123.037-9 / I2)
23.12 Extintores portáteis.
23.12.1 Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos, deverão ser providos de extintores portáteis, a
fim de combater o fogo em seu início. Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir. (123.038-7 / I3)
23.13 Tipos de extintores portáteis.
23.13.1 O extintor tipo “Espuma” será usado nos fogos de Classe A e B. (123.039-5 / I2).
23.13.2 O extintor tipo “Dióxido de Carbono” será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser
usado também nos fogos de Classe A em seu início. (123.040-9 / I2)
23.13.3 O extintor tipo “Químico Seco” usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão
ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo “Químico Seco”, porém o pó químico será especial para
cada material. (123.041-7 / I2)
23.13.4 O extintor tipo “Água Pressurizada”, ou “Água-Gás”, deve ser usado em fogos Classe A, com capacidade variável entre
10 (dez) e 18 (dezoito) litros. (123.042-5 / I2)
23.13.5 Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a prévia autorização da autoridade competente em matéria
de segurança do trabalho. (123.043-3 / I2)
23.13.6 Método de abafamento por meio de areia (balde areia) poderá ser usado como variante nos fogos das Classes B e D.
(123.044-1 / I2)23.13.7 Método de abafamento por meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado como variante nos fogos Classe
D. (123.045-0 / I2)
23.14 Inspeção dos extintores.
23.14.1 Todo extintor deverá ter 1 (uma) ficha de controle de inspeção (ver modelo no anexo). (123.046-8 / I2)
23.14.2 Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o seu aspecto externo, os lacres, os ma-
nômetros, quando o extintor for do tipo pressurizado, verificando se o bico e válvulas de alívio não estão entupidos. (123.047-6 / I2)
23.14.3 Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data em que foi carregado, data para recarga
e número de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam danificados.
(123.048-4 / I2)
23.14.4 Os cilindros dos extintores de pressão injetada deverão ser pesados semestralmente. Se a perda de peso for além de 10%
(dez por cento) do peso original, deverá ser providenciada a sua recarga. (123.049-2/I2)
23.14.5 O extintor tipo “Espuma” deverá ser recarregado anualmente. (123.050-6 / I2)
23.14.6. As operações de recarga dos extintores deverão ser feitas de acordo com normas técnicas oficiais vigentes no País. (123.051-
4 / I2)
23.15 Quantidade de extintores.
23.15.1 Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada pelas condições seguintes, estabeleci-
das para uma unidade extintora conforme o item 23.16. (123.052-2 / I2)

ÁREA COBERTA P/ UNIDADE RISCO DE CLASSE DE OCUPAÇÃO* Segundo Tarifa DISTÂNCIA MÁXIMA A
DE EXTINTORES FOGO de Seguro Incêndio do Brasil - IRB (*) SER PERCORRIDA
500 m² pequeno “A” - 01 e 02 20 metros
250 m² médio “B” - 02, 04, 05 e 06 10 metros
150 m² grande “C” - 07, 08, 09, 10, 11, 12 e 13 10 metros

(*) Instituto de Resseguros do Brasil


23.15.1.1 Independentemente da área ocupada, deverá existir pelo menos 2 (dois) extintores para cada pavimento. (123.053-0 / I2)
23.16 Unidade extintora. (123.054-9 / I2)

Didatismo e Conhecimento 59
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

CAPACIDADE DOS NÚMERO DE EXTINTORES QUE


SUaBSTÂNCIAS
EXTINTORES CONSTITUEM UNIDADE EXTINTORA
10 litros 1
Espuma
5 litros 2
Água Pressurizada ou Água 1
10 litros
Gás 2
6 quilos 1
4 quilos 2
Gás Carbônico (CO2)
2 quilos 3
1 quilo 4
4 quilos 1
Pó Químico Seco 2 quilos 2
1 quilo 3

23.17 Localização e Sinalização dos Extintores.


23.17.1 Os extintores deverão ser colocados em locais: (123.055-7 / I1)
a) de fácil visualização;
b) de fácil acesso;
c) onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.
23.17.2 Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho ou por uma seta larga, vermelha,
com bordas amarelas. (123.056-5 / I1)
23.17.3 Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída por forma
nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro). (123.057-3 / I1)
23.17.4 Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) acima do piso. Os
baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60m (sessenta centímetros) nem a mais de 1,50m (um metro e cinquenta centíme-
tros) acima do piso. (123.058-1 / I1)
23.17.5 Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas. (123.059-0 / I1)
23.17.6 Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto de fábrica. (123.060-3 / I1)
23.17.7 Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais. (123.061-1 / I1)
23.18 Sistemas de alarme.
23.18.1 Nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis
em todos os locais da construção. (123.062-0 / I3)
23.18.2 Cada pavimento do estabelecimento deverá ser provido de um número suficiente de pontos capazes de pôr em ação o
sistema de alarme adotado. (123.063-8 / I2)
23.18.3 As campainhas ou sirenes de alarme deverão emitir um som distinto em tonalidade e altura, de todos os outros disposi-
tivos acústicos do estabelecimento. (123.064-6 / I1)
23.18.4 Os botões de acionamento de alarme devem ser colocados nas áreas comuns dos acessos dos pavimentos. (123.065-4 /
I1)
23.18.5 Os botões de acionamento devem ser colocados em lugar visível e no interior de caixas lacradas com tampa de vidro ou
plástico, facilmente quebrável. Esta caixa deverá conter a inscrição “Quebrar em caso de emergência”. (123.066-2 / I1)

Didatismo e Conhecimento 60
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
ANEXO DO ITEM 23.14

MARCA: TIPO: EXTINTOR N.º:


ATIVO FIXO: LOCAL: ABNT N.º:
HISTÓRICO
Código e reparos
Data Recebido Inspecionado Reparado Instrução Incêndio

1.Substituição de
Gatilho

2. Substituição de
Difusor

3. Mangote

4. Válvula de
4.Segurança

5. Válvula Completa

6. Válvula Cilindro
Adicional

7. Pintura

8. Manômetro

9. Teste Hidrostático

10.Recarregado

11. Usado em Incêndio

12. Usado em Instrução

13. Diversos

CONTROLE DE EXTINTORES

Didatismo e Conhecimento 61
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

NR 24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE
CONFORTO NO LOCAIS DE TRABALHO.

24.1. Instalações sanitárias.


24.1.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente NR, a expressão:
a) aparelho sanitário: o equipamento ou as peças destinadas ao uso de água para fins higiênicos ou a receber águas servidas (ba-
nheira, mictório, bebedouro, lavatório, vaso sanitário e outros);
b) gabinete sanitário: também denominado de latrina, retrete, patente, cafoto, sentina, privada, WC, o local destinado a fins hi-
giênicos e dejeções;
c) banheiro: o conjunto de peças ou equipamentos que compõem determinada unidade e destinado ao asseio corporal.
24.1.2. As áreas destinadas aos sanitários deverão atender às dimensões mínimas essenciais. O órgão regional competente em
Segurança e Medicina do Trabalho poderá, à vista de perícia local, exigir alterações de metragem que atendam ao mínimo de conforto
exigível. É considerada satisfatória a metragem de 1,00m2 (um metro quadrado), para cada sanitário, por 20 (vinte) operários em
atividade. (124.001-3 / I2)
24.1.2.1. As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo. (124.002-1 / I1)
24.1.3. Os locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão ser submetidos a processo permanente de higienização, de
sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer odores, durante toda a jornada de trabalho. (124.003-0 / I1)
24.1.4. Os vasos sanitários deverão ser sifonados e possuir caixa de descarga automática externa de ferro fundido, material plás-
tico ou fibrocimento. (124.004-8 / I1)
24.1.5. Os chuveiros poderão ser de metal ou de plástico e deverão ser comandados por registros de metal a meia altura na parede;
(124.005-6/ I1)
24.1.6. O mictório deverá ser de porcelana vitrificada ou de outro material equivalente, liso e impermeável, provido de aparelho
de descarga provocada ou automática, de fácil escoamento e limpeza, podendo apresentar a conformação do tipo calha ou cuba.
(124.006-4 / I1)
24.1.6.1. No mictório do tipo calha, de uso coletivo, cada segmento, no mínimo de 0,60m (sessenta centímetros), corresponderá
a 1 (um) mictório do tipo cuba.
24.1.7. Os lavatórios poderão ser formados por calhas revestidas com materiais impermeáveis e laváveis, possuindo torneiras de
metal, tipo comum, espaçadas de 0,60m (sessenta centímetros), devendo haver disposição de 1 (uma) torneira para cada grupo de 20
(vinte) trabalhadores. (124.007-2 / I1)
24.1.8. Será exigido, no conjunto de instalações sanitárias, um lavatório para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou ope-
rações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias
que provoquem sujidade. (124.008-0/I1)
24.1.8.1 O disposto no item 24.1.8 deverá também ser aplicado próximo aos locais de atividades. (124.009-9 / I1)
24.1.9. O lavatório deverá ser provido de material para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos, proibindo-se o uso de toalhas
coletivas. (124.010-2/ I1)
24.1.10. Deverá haver canalização com tomada d’água, exclusivamente para uso contra incêndio. (124.011-0 / I3)
24.1.11. Os banheiros, dotados de chuveiros, deverão:
a) ser mantidos em estado de conservação, asseio e higiene; (124.012-9 / I1)
b) ser instalados em local adequado; (124.013-7 / I1)
c) dispor de água quente, a critério da autoridade competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho; (124.014-5/ I1)
d) ter portas de acesso que impeçam o devassamento, ou ser construídos de modo a manter o resguardo conveniente; (124.015-3
/ I1)
e) ter piso e paredes revestidos de material resistente, liso, impermeável e lavável. (124.016-1 / I1)
24.1.12. Será exigido 1 (um) chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou operações insalubres, ou nos trabalhos com
exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem sujidade, e nos casos em que
estejam expostos a calor intenso. (124.017-0 / I2)
24.1.13. Não serão permitidos aparelhos sanitários que apresentem defeitos ou soluções de continuidade que possam acarretar
infiltrações ou acidentes.
(124.018-8 / I1)
24.1.14. Quando os estabelecimentos dispuserem de instalações de privadas ou mictórios anexos às diversas seções fabris, devem
os respectivos equipamentos ser computados para efeito das proporções estabelecidas na presente Norma.

Didatismo e Conhecimento 62
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
24.1.15. Nas indústrias de gêneros alimentícios ou congêneres, o isolamento das privadas deverá ser o mais rigoroso possível, a
fim de evitar poluição ou contaminação dos locais de trabalho. (124.019-6 / I1)
24.1.16. Nas regiões onde não haja serviço de esgoto, deverá ser assegurado aos empregados um serviço de privadas, seja por
meio de fossas adequadas, seja por outro processo que não afete a saúde pública, mantidas as exigências legais. (124.020-0 / I2)
24.1.17. Nos estabelecimentos comerciais, bancários, securitários, de escritório e afins, poderá a autoridade local competente
em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, em decisão fundamentada, submetida à homologação do Delegado Regional do
Trabalho, dispensar ou reduzir o número de mictórios e de chuveiros estabelecidos nesta Norma.
24.1.18. As paredes dos sanitários deverão ser construídas em alvenaria de tijolo comum ou de concreto e revestidas com mate-
rial impermeável e lavável. (124.021-8 / I1)
24.1.19. Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis, de acabamento liso, inclinado para os ralos de escoamento providos de
sifões hidráulicos. Deverão também impedir a entrada de umidade e emanações no banheiro, e não apresentem ressaltos e saliências.
(124.022-6 / I1)
24.1.20. A cobertura das instalações sanitárias deverá ter estrutura de madeira ou metálica, e as telhas poderão ser de barro ou de
fibrocimento. (124.023-4 / I1)
24.1.20.1. Deverão ser colocadas telhas translúcidas, para melhorar a iluminação natural, e telhas de ventilação de 4 (quatro) em
4 (quatro) metros. (124.024-2 / I1)
24.1.21. As janelas das instalações sanitárias deverão ter caixilhos fixos, inclinados de 45º (quarenta e cinco graus), com vidros
inclinados de 45º (quarenta e cinco graus), incolores e translúcidos, totalizando uma área correspondente a 1/8 (um oitavo) da área
do piso. (124.025-0 / I1)
24.1.21.1. A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, à altura de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) a partir
do piso. (124.026-9 / I1)
24.1.22. Os locais destinados às instalações sanitárias serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida
por eletrodutos. (124.027-7 / I2)
24.1.23. Com o objetivo de manter um iluminamento mínimo de 100 (cem) lux, deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes
de 100 W/8,00 m2 de área com pé-direito de 3,00m (três metros) máximo, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito.
(124.028-5 / I2)
24.1.24. A rede hidráulica será abastecida por caixa d’água elevada, a qual deverá ter altura suficiente para permitir bom funcio-
namento nas tomadas de água e contar com reserva para combate a incêndio de acordo com posturas locais. (124.029-3 / I1)
24.1.24.1. Serão previstos 60 (sessenta) litros diários de água por trabalhador para o consumo nas instalações sanitárias. (124.030-
7 / I1)
24.1.25. As instalações sanitárias deverão dispor de água canalizada e esgotos ligados à rede geral ou à fossa séptica, com inter-
posição de sifões hidráulicos. (124.031-5 / I1)
24.1.25.1. Não poderão se comunicar diretamente com os locais de trabalho nem com os locais destinados às refeições. (124.032-
3 / I1)
24.1.25.2. Serão mantidas em estado de asseio e higiene. (124.033-1 / I1)
24.1.25.3. No caso de se situarem fora do corpo do estabelecimento, a comunicação com os locais de trabalho deve fazer-se por
passagens cobertas. (124.034-0 / I1)
24.1.26. Os gabinetes sanitários deverão:
a) ser instalados em compartimentos individuais, separados; (124.035-8 / I1)
b) ser ventilados para o exterior; (124.036-6 / I1)
c) ter paredes divisórias com altura mínima de 2,10m (dois metros e dez centímetros) e seu bordo inferior não poderá situar-se a
mais de 0,15m (quinze centímetros) acima do pavimento; (124.037-4 / I1)
d) ser dotados de portas independentes, providas de fecho que impeçam o devassamento; (124.038-2 / I1)
e) ser mantidos em estado de asseio e higiene; (124.039-0 / I1)
f) possuir recipientes com tampa, para guarda de papéis servidos, quando não ligados diretamente à rede ou quando sejam des-
tinados às mulheres. (124.040-4 / I1)
24.1.26.1. Cada grupo de gabinete sanitário deve ser instalado em local independente, dotado de antecâmara. (124.041-2 /I1)
24.1.27. É proibido o envolvimento das bacias ou vasos sanitários com quaisquer materiais (caixas) de madeira, blocos de ci-
mento e outros. (124.042-0 / I2)
24.2. Vestiários.
24.2.1. Em todos os estabelecimentos industriais e naqueles em que a atividade exija troca de roupas, ou seja, imposto o uso
de uniforme ou guarda-pó, haverá local apropriado para vestiário dotado de armários individuais, observada a separação de sexos.
(124.043-9 / I1)

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24.2.2. A localização do vestiário, respeitada a determinação da autoridade regional competente em Segurança e Medicina do
Trabalho, levará em conta a conveniência do estabelecimento.
24.2.3. A área de um vestiário será dimensionada em função de um mínimo de 1,50m2 (um metro quadrado e cinquenta centíme-
tros) para 1 (um) trabalhador. (124.044-7 / I1)
24.2.4. As paredes dos vestiários deverão ser construídas em alvenaria de tijolo comum ou de concreto, e revestidas com material
impermeável e lavável. (124.045-5 / I1)
24.2.5. Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis e de acabamento liso, inclinados para os ralos de escoamento providos de
sifões hidráulicos. Deverão também impedir a entrada de umidade e emanações no vestiário e não apresentar ressaltos e saliências.
(124.046-3 / I1)
24.2.6. A cobertura dos vestiários deverá ter estrutura de madeira ou metálica, e as telhas poderão ser de barro ou de fibrocimento.
(124.047-1/I1)
24.2.6.1. Deverão ser colocadas telhas translúcidas para melhorar a iluminação natural. (124.048-0 / I1)
24.2.7. As janelas dos vestiários deverão ter caixilhos fixos inclinados de 45º (quarenta e cinco graus), com vidros incolores e
translúcidos, totalizando uma área correspondente a 1/8 (um oitavo) da área do piso. (124.049-8 / I1)
24.2.7.1. A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, à altura de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) a partir
do piso. (124.050-1 / I1)
24.2.8. Os locais destinados às instalações de vestiários serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser prote-
gida por eletrodutos. (124.051-0 / I2)
24.2.9. Com objetivo de manter um iluminamento mínimo de 100 (cem) lux, deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de
100 W/ 8,00 m2 de área com pé-direito de 3 (três) metros, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. (124.052-8 / I2)
24.2.10. Os armários, de aço, madeira, ou outro material de limpeza, deverão ser essencialmente individuais. (124.053-6 / I1)
24.2.10.1. Deverão possuir aberturas para ventilação ou portas teladas podendo também ser sobrepostos. (124.054-4/I1)
24.2.10.2. Deverão ser pintados com tintas laváveis, ou revestidos com fórmica, se for o caso. (124.055-2 / I1)
24.2.11. Nas atividades e operações insalubres, bem como nas atividades incompatíveis com o asseio corporal, que exponham os
empregados a poeiras e produtos graxos e oleosos, os armários serão de compartimentos duplos. (124.056-0 / I1)
24.2.12. Os armários de compartimentos duplos terão as seguintes dimensões mínimas:
a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura por 0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de
profundidade, com separação ou prateleira, de modo que um compartimento, com a altura de 0,80m (oitenta centímetros), se destine
a abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com altura de 0,40m (quarenta centímetros) a guardar a roupa de trabalho;
ou (124.057-9/ I1)
b) 0,80m (oitenta centímetros) de altura por 0,50m (cinquenta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de pro-
fundidade, com divisão no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com largura de 0,25m (vinte e cinco centímetros),
estabeleçam, rigorosamente, o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho. (124.058-7 / I1)
24.2.13. Os armários de um só compartimento terão as dimensões mínimas de 0,80m (oitenta centímetros) de altura por 0,30m
(trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade. (124.059-5 / I1)
24.2.14. Nas atividades comerciais, bancárias, securitárias, de escritório e afins, nas quais não haja troca de roupa, não será o
vestiário exigido, admitindo-se gavetas, escaninhos ou cabides, onde possam os empregados guardar ou pendurar seus pertences.
(124.060-9 / I1)
24.2.15. Em casos especiais, poderá a autoridade local competente em matéria de segurança e medicina do trabalho, em decisão
fundamentada submetida à homologação do MTb, dispensar a exigência de armários individuais para determinadas atividades.
24.2.16. É proibida a utilização do vestiário para quaisquer outros fins, ainda em caráter provisório, não sendo permitido, sob
pena de autuação, que roupas e pertences dos empregados se encontrem fora dos respectivos armários. (124.061-7 / I1)

24.3. Refeitórios.
24.3.1. Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários, é obrigatória a existência de refeitório, não
sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas refeições em outro local do estabelecimento. (124.062-5 / I2)
24.3.2. O refeitório a que se refere o item 24.3.1 obedecerá aos seguintes requisitos:
a) área de 1,00m2 (um metro quadrado) por usuário, abrigando, de cada vez, 1/3 (um terço) do total de empregados por turno de
trabalho, sendo este turno o que tem maior número de empregados; (124.063-3 / I1)
b) a circulação principal deverá ter a largura mínima de 0,75m (setenta e cinco centímetros), e a circulação entre bancos e banco/
parede deverá ter a largura mínima de 0,55m (cinquenta e cinco centímetros). (124.064-1 / I1)
24.3.3. Os refeitórios serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos. (124.065-0 / I2)
24.3.4. Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150 W/6,00 m2 de área com pé direito de 3,00m (três metros) máximo
ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. (124.066-8 / I2)

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24.3.5. O piso será impermeável, revestido de cerâmica, plástico ou outro material lavável. (124.067-6 / I1)
24.3.6. A cobertura deverá ter estrutura de madeira ou metálica e as telhas poderão ser de barro ou fibrocimento. (124.068-4 / I1)
24.3.7. O teto poderá ser de laje de concreto, estuque, madeira ou outro material adequado.
24.3.8. Paredes revestidas com material liso, resistente e impermeável, até a altura de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros).
(124.069-2 / I1)
24.3.9. Ventilação e iluminação de acordo com as normas fixadas na legislação federal, estadual ou municipal. (124.070-6 / I1)
24.3.10. Água potável, em condições higiênicas, fornecida por meio de copos individuais, ou bebedouros de jato inclinado e
guarda-protetora, proibindo-se sua instalação em pias e lavatórios, e o uso de copos coletivos. (124.071-4 / I2)
24.3.11. Lavatórios individuais ou coletivos e pias instalados nas proximidades do refeitório, ou nele próprio, em número sufi-
ciente, a critério da autoridade competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho. (124.072-2 / I2)
24.3.12. Mesas providas de tampo liso e de material impermeável, bancos ou cadeiras, mantidos permanentemente limpos.
(124.073-0 / I1)
24.3.13. O refeitório deverá ser instalado em local apropriado, não se comunicando diretamente com os locais de trabalho, ins-
talações sanitárias e locais insalubres ou perigosos. (124.074-9 / I1)
24.3.14. É proibida, ainda que em caráter provisório, a utilização do refeitório para depósito, bem como para quaisquer outros
fins. (124.075-7/I1)
24.3.15. Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) até 300 (trezentos) empregados, embora não seja exigido o
refeitório, deverão ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das refeições. (124.076-5 / I2)
24.3.15.1. As condições de conforto de que trata o item 24.3.15 deverão preencher os seguintes requisitos mínimos:
a) local adequado, fora da área de trabalho; (124.077-3 / I1)
b) piso lavável; (124.078-1 / I1)
c) limpeza, arejamento e boa iluminação; (124.079-0 / I1)
d) mesas e assentos em número correspondente ao de usuários; (124.080-3 / I1)
e) lavatórios e pias instalados nas proximidades ou no próprio local; (124.081-1 / I1)
f) fornecimento de água potável aos empregados; (124.082-0 / I2)
g) estufa, fogão ou similar, para aquecer as refeições. (124.083-8 / I1)
24.3.15.2. Nos estabelecimentos e frentes de trabalho com menos de 30 (trinta) trabalhadores deverão, a critério da autoridade
competente, em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto
para as refeições em local que atenda aos requisitos de limpeza, arejamento, iluminação e fornecimento de água potável. (124.084-6
/ I2)
24.3.15.3. Ficam dispensados das exigências desta NR:
a) estabelecimentos comerciais bancários e atividades afins que interromperem suas atividades por 2 (duas) horas, no período
destinado às refeições;
b) estabelecimentos industriais localizados em cidades do interior, quando a empresa mantiver vila operária ou residirem, seus
operários, nas proximidades, permitindo refeições nas próprias residências.
24.3.15.4. Em casos excepcionais, considerando-se condições especiais de duração, natureza do trabalho, exiguidade de área, pe-
culiaridades locais e tipo de participação no PAT, poderá a autoridade competente, em matéria de Segurança e Medicina no Trabalho,
dispensar as exigências dos subitens 24.3.1 e 24.3.15.2, submetendo sua decisão à homologação do Delegado Regional do Trabalho.
24.3.15.5. Nos estabelecimentos em que trabalhem 30 (trinta) ou menos trabalhadores, poderão, a critério da autoridade com-
petente, em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, ser permitidas às refeições nos locais de trabalho, seguindo as condições
seguintes:
a) respeitar dispositivos legais relativos à segurança e medicina do trabalho; (124.085-4/I2)
b) haver interrupção das atividades do estabelecimento, nos períodos destinados às refeições; (124.086-2 / I2)
c) não se tratar de atividades insalubres, perigosas ou incompatíveis com o asseio corporal. (124.087-0 / I2)

24.4. Cozinhas.
24.4.1. Deverão ficar adjacentes aos refeitórios e com ligação para os mesmos, através de aberturas por onde serão servidas as
refeições. (124.088-9 / I1)
24.4.2. As áreas previstas para cozinha e depósito de gêneros alimentícios deverão ser de 35 (trinta e cinco) por cento e 20 (vinte)
por cento respectivamente, da área do refeitório. (124.089-7 / I1)
24.4.3. Deverão ter pé-direito de 3,00m (três metros) no mínimo. (124.090-0 / I1)
24.4.4. As paredes das cozinhas serão construídas em alvenaria de tijolo comum, em concreto ou em madeira, com revestimento
de material liso, resistente e impermeável – lavável em toda a extensão. (124.091-9 / I1)
24.4.5. Pisos idênticos ao item 24.2.5. (124.092-7 / I1)

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24.4.6. As portas deverão ser metálicas ou de madeira, medindo no mínimo 1,00m x 2,10m (um metro x dois metros e dez cen-
tímetros). (124.093-5/ I1)
24.4.7. As janelas deverão ser de madeira ou de ferro, de 0,60m x 0,60m (sessenta centímetros x sessenta centímetros), no míni-
mo. (124.094-3 / I1)
24.4.7.1. As aberturas, além de garantir suficiente aeração, devem ser protegidas com telas, podendo ser melhorada a ventilação
através de exaustores ou coifas. (124.095-1 / I1)
24.4.8. Pintura – idêntico ao item 24.5.17. (124.096-0 / I1)
24.4.9. A rede de iluminação terá sua fiação protegida por eletrodutos. (124.097-8 / I2)
24.4.10. Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150 W/4,00m2 com pé-direito de 3,00m (três metros) máximo, ou
outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. (124.098-6 / I2)
24.4.11. Lavatório dotado de água corrente para uso dos funcionários do serviço de alimentação e dispondo de sabão e toalhas.
(124.099-4 / I1)
24.4.12. Tratamento de lixo, de acordo com as normas locais do Serviço de Saúde Pública. (124.100-1 / I1)
24.4.13. É indispensável que os funcionários da cozinha – encarregados de manipular gêneros, refeições e utensílios disponham
de sanitário e vestiário próprios, cujo uso seja vedado aos comensais e que não se comunique com a cozinha. (124.101-0 / I2)

24.5. Alojamento.
24.5.1. Conceituação.
24.5.1.1. Alojamento é o local destinado ao repouso dos operários.
24.5.2. Características gerais.
24.5.2.1. A capacidade máxima de cada dormitório será de 100 (cem) operários. (124.102-8 / I1)
24.5.2.2. Os dormitórios deverão ter áreas mínimas dimensionadas de acordo com os módulos (camas/armários) adotados e ca-
pazes de atender ao efeito a ser alojado, conforme o Quadro I. (124.103-6 / I1)

Obs.: Serão permitidas o máximo de 2 (duas) camas na mesma vertical.


Obs.: Serão permitidas o máximo de 2 (duas) camas na mesma vertical.
24.5.3. Os alojamentos deverão ser localizados em áreas que permitam atender não só às exigências construtivas como também
evitar o devassamento aos prédios vizinhos. (124.104-4 / I1)
24.5.4. Os alojamentos deverão ter 1 (um) pavimento, podendo ter, no máximo, 2 (dois) pisos quando a área disponível para a
construção for insuficiente. (124.105-2 / I1)
24.5.5. Os alojamentos deverão ter área de circulação interna, nos dormitórios, com a largura mínima de 1,00m (um metro).
(124.106-0 / I1)
24.5.6. O pé-direito dos alojamentos deverá obedecer às seguintes dimensões mínimas. (124.107-9 / I1)
a) 2,6m (dois metros e sessenta centímetros) para camas simples;
b) 3 (três) metros para camas duplas.
24.5.7. As paredes dos alojamentos poderão ser construídas em alvenaria de tijolo comum, em concreto ou em madeira. (124.108-
7 / I1)
24.5.8. Os pisos dos alojamentos deverão ser impermeáveis, laváveis e de acabamento áspero. Deverão impedir a entrada de umi-
dade e emanações no alojamento. Não deverão apresentar ressaltos e saliências, sendo o acabamento compatível com as condições
mínimas de conforto térmico e higiene. (124.109-5 / I1)
24.5.9. A cobertura dos alojamentos deverá ter estrutura de madeira ou metálica, as telhas poderão ser de barro ou de fibrocimen-
to, e não haverá forro. (124.110-9 / I1)
24.5.9.1. O ponto do telhado deverá ser de 1:4, independentemente do tipo de telha usada. (124.111-7 / I1)
24.5.10. As portas dos alojamentos deverão ser metálicas ou de madeira, abrindo para fora, medindo no mínimo 1,00m x 2,10m
(um metro x dois metros e dez centímetros) para cada 100 (cem) operários. (124.112-5 / I1)
24.5.11. Existindo corredor, este terá, no mínimo, 1 (uma) porta em cada extremidade, abrindo para fora. (124.113-3 / I1)

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24.5.12. As janelas dos alojamentos deverão ser de madeira ou de ferro, de 0,60m x 0,60m (sessenta centímetros x sessenta cen-
tímetros), no mínimo. (124.114-1 / I1)
24.5.12.1. A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, no plano da cama superior (caso de camas duplas) e à altura
de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) do piso no caso de camas simples. (124.115-0 / I1)
24.5.13. A ligação do alojamento com o sanitário será feita através de portas, com mínimo de 0,80m x 2,10m (oitenta centímetros
x dois metros e dez centímetros). (124.116-8 / I1)
24.5.14. Todo alojamento será provido de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos. (124.117-6 / I2)
24.5.15. Deverá ser mantido um iluminamento mínimo de 100 lux, podendo ser instaladas lâmpadas incandescentes de 100W/8,00
m2 de área com pé-direito de 3 (três) metros máximo, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. (124.118-4 / I2)
24.5.16. Nos alojamentos deverão ser instalados bebedouros de acordo com o item 24.6.1. (124.119-2 / I2)
24.5.17. As pinturas das paredes, portas e janelas, móveis e utensílios, deverão obedecer ao seguinte:
a) alvenaria – tinta de base plástica; (124.120-6 / I1)
b) ferro – tinta a óleo; (124.121-4 / I1)
c) madeira – tinta especial retardante à ação do fogo. (124.122-2 / I1)
24.5.18. As camas poderão ser de estrutura metálica ou de madeira, oferecendo perfeita rigidez.
24.5.19. A altura livre das camas duplas deverá ser de, no mínimo, 1,10m (um metro e dez centímetros) contados do nível supe-
rior do colchão da cama de baixo, ao nível inferior da longarina da cama de cima. (124.123-0/I1)
24.5.19.1. As camas superiores deverão ter proteção lateral e altura livre, mínimo, de 1,10 m do teto do alojamento. (124.124-9
/ I1)
24.5.19.2. O acesso à cama superior deverá ser fixo e parte integrante da estrutura da mesma. (124.125-7 / I1)
24.5.19.3. Os estrados das camas superiores deverão ser fechados na parte inferior. (124.126-5 / I1)
24.5.20. Deverão ser colocadas caixas metálicas com areia, para serem usadas como cinzeiros. (124.127-3 / I1)
24.5.21. Os armários dos alojamentos poderão ser de aço ou de madeira, individuais e deverão ter as seguintes dimensões mí-
nimas: 0,60m (sessenta centímetros) de frente x 0,45m (quarenta e cinco centímetros) de fundo x 0,90m (noventa centímetros) de
altura. (124.128-1 / I1)
24.5.22. No caso de alojamentos com 2 (dois) pisos deverá haver, no mínimo, 2 (duas) escadas de saída, guardada a proporcio-
nalidade de 1 (um) metro de largura para cada 100 (cem) operários; (124.129-0 / I2)
24.5.23. Escadas e corredores coletivos principais terão largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros), podendo os
secundários ter 0,80m (oitenta centímetros). (124.130-3 / I1)
24.5.24.1. Estes vãos poderão dar para prisma externo descoberto, devendo este prisma ter área não menor que 9m2 (nove metros
quadrados) e dimensão linear mínima de 2,00m (dois metros).
24.5.24.2. Os valores enumerados no item são aplicáveis ao caso de edificações que tenham altura máxima de 6,00m (seis me-
tros) entre a laje do teto mais alto e o piso mais baixo.
24.5.25. No caso em que a vertical Vm entre o teto mais alto e o piso mais baixo for superior a 6,00 (seis metros), a área do
prisma, em metros quadrados, será dada pela expressão V2/4 (o quadrado do valor V em metros dividido por quatro), respeitando-se,
também, o mínimo linear de 2,00m (dois metros) para uma dimensão do prisma. (124.131-1 / I1)
24.5.26. Não será permitido ventilação em dormitório, feita somente de modo indireto. (124.132-0 / I2)
24.5.27. Os corredores dos alojamentos com mais de 10,00 (dez metros) de comprimento terão vãos para o exterior com área não
inferior a 1/8 (um oitavo) do respectivo piso. (124.133-8 / I1)
24.5.28. Nos alojamentos deverão ser obedecidas as seguintes instruções gerais de uso:
a) todo quarto ou instalação deverá ser conservado limpo e todos eles serão pulverizados de 30 (trinta) em 30 (trinta) dias;
(124.134-6 / I1)
b) os sanitários deverão ser desinfetados diariamente; (124.135-4 / I1)
c) o lixo deverá ser retirado diariamente e depositado em local adequado; (124.136-2 / I1)
d) é proibida, nos dormitórios, a instalação para eletrodomésticos e o uso de fogareiro ou similares. (124.137-0/I1)
24.5.29. É vedada a permanência de pessoas com moléstias infectocontagiosas. (124.138-9 / I4)
24.5.30. As instalações sanitárias, além de atender às exigências do item 24.1, deverão fazer parte integrante do alojamento ou
estar localizadas a uma distância máxima de 50,00 (cinquenta metros) do mesmo. (124.139-7/I1)
24.5.31. O pé-direito das instalações sanitárias será, no mínimo, igual ao do alojamento onde for contíguo sendo permitidos
rebaixos para as instalações hidráulicas de, no máximo, 0,40m (quarenta centímetros). (124.140-0 / I1)
24.6. Condições de higiene e conforto por ocasião das refeições.
24.6.1. As empresas urbanas e rurais, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, e os órgãos gover-
namentais devem oferecer a seus empregados e servidores condições de conforto e higiene que garantam refeições adequadas por ocasião dos
intervalos previstos na jornada de trabalho. (124.141-9 / I1)

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
24.6.1.1. A empresa que contratar terceiro para a prestação de serviços em seus estabelecimentos deve estender aos trabalhadores
da contratada as mesmas condições de higiene e conforto oferecidas aos seus próprios empregados. (124.142-7 / I1)
24.6.2. A empresa deverá orientar os trabalhadores sobre a importância das refeições adequadas e hábitos alimentares saudáveis.
(124.143-5 / I1)
24.6.3. Na hipótese de o trabalhador trazer a própria alimentação, a empresa deve garantir condições de conservação e higiene
adequadas e os meios para o aquecimento em local próximo ao destinado às refeições. (124.144-3 / I1)
24.6.3.1. Aos trabalhadores rurais e aos ocupados em frentes de trabalho devem ser oferecidos dispositivos térmicos que atendam
ao disposto neste item, em número suficiente para todos os usuários. (124.145-1 / I1)
24.6.3.2. Os recipientes ou marmitas utilizados pelos trabalhadores deverão ser fornecidos pelas empresas, devendo atender às
exigências de higiene e conservação e serem adequados aos equipamentos de aquecimento disponíveis. (124.146-0 / I1)
24.6.4. Caberá à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – Cipa, à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Tra-
balho Rural – CIPATR, ao Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT e ao Serviço Especializado em
Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural – SEPATR, quando houver, promoverem a divulgação e zelar pela observância desta
Norma. (124.147-8 / I1)
24.6.5. Os sindicatos de trabalhadores que tiverem conhecimento de irregularidades quanto ao cumprimento desta Norma pode-
rão denunciá-las ao Ministério do Trabalho e solicitar a fiscalização dos respectivos órgãos regionais. (124.148-6 / I1)
24.6.6. As empresas que concederem o benefício da alimentação aos seus empregados poderão inscrever-se no Programa de
Alimentação do Trabalhador – PAT, do Ministério do Trabalho, obedecendo aos dispositivos legais que tratam da matéria. (124.149-4
/ I1)

24.7. Disposições gerais.


24.7.1. Em todos os locais de trabalho deverá ser fornecida aos trabalhadores água potável, em condições higiênicas, sendo
proibido o uso de recipientes coletivos. Onde houver rede de abastecimento de água, deverão existir bebedouros de jato inclinado e
guarda protetora, proibida sua instalação em pias ou lavatórios, e na proporção de 1 (um) bebedouro para cada 50 (cinquenta) em-
pregados. (124.150-8 / I2)
24.7.1.1. As empresas devem garantir, nos locais de trabalho, suprimento de água potável e fresca em quantidade superior a 1/4 (um
quarto) de litro (250ml) por hora/homem trabalho. (124.151-6 / I2)
24.7.1.2. Quando não for possível obter água potável corrente, essa deverá ser fornecida em recipientes portáteis hermeticamente
fechados de material adequado e construídos de maneira a permitir fácil limpeza. (124.152-4 / I2)
24.7.2. A água não potável para uso no local de trabalho ficará separada e deve ser afixado aviso de advertência da sua não-
-potabilidade. (124.153-2/I1)
24.7.3. Os poços e as fontes de água potável serão protegidos contra a contaminação. (124.154-0 / I1)
24.7.4. Nas operações em que se empregam dispositivos que sejam levados à boca, somente serão permitidos os de uso estrita-
mente individual, substituindo, sempre que for possível, por outros de processos mecânicos. (124.155-9 / I1)
24.7.5. Os locais de trabalho serão mantidos em estado de higiene compatível com o gênero de atividade. O serviço de limpeza
será realizado, sempre que possível, fora do horário de trabalho e por processo que reduza ao mínimo o levantamento de poeiras.
(124.156-7 / I1)
24.7.6. Deverão os responsáveis pelos estabelecimentos industriais dar aos resíduos destino e tratamento que os tornem inócuos
aos empregados e à coletividade. (124.157-5 / I1)

Didatismo e Conhecimento 68
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA (PRINCIPAIS APLICAÇÕES PARA  AS CORES VER-


MELHA, AMARELA E VERDE). LEGISLAÇÃO FEDERAL, DECRETO Nº 3.048/99 E PORTA-
RIAS E INSTRUÇÕES NORMATIVAS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, COM ABORDAGEM (CON-
CEITO TÉCNICO E LEGAL) EM: ACIDENTE DE TRABALHO E DOENÇA OCUPACIONAL;
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO (CAT); APOSENTADORIA ESPECIAL; LAU-
DO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO (LTCAT); PERFIL PROFISSIO-
GRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP); FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP) E SEUS
COMPONENTES: ÍNDICE DE FREQUÊNCIA, GRAVIDADE E CUSTO. NOÇÕES DE HIGIENE
OCUPACIONAL (USO DOS INSTRUMENTOS LUXÍMETRO, DECIBELÍMETRO, DOSÍMETRO
DE RUÍDO, PSICRÔMETRO E TERMOANEMÔMETRO). 

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
(Redação dada pela Portaria SIT 229/2011)

26.1 Cor na segurança do trabalho


26.1.1 Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca
dos riscos existentes.
26.1.2. As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tu-
bulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas
oficiais.
26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.
26.1.4 O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
26.2 Classificação, Rotulagem Preventiva e Ficha com Dados de Segurança de Produto Químico.
26.2.1 O produto químico utilizado Nº local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos
trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de
Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.
26.2.1.2 A classificação de substâncias perigosas deve ser baseada em lista de classificação harmonizada ou com a realização de
ensaios exigidos pelo processo de classificação.
26.2.1.2.1 Na ausência de lista nacional de classificação harmonizada de substâncias perigosas pode ser utilizada lista interna-
cional.
26.2.1.3 Os aspectos relativos à classificação devem atender ao disposto em norma técnica oficial vigente.
26.2.2 A rotulagem preventiva do produto químico classificado como perigoso a segurança e saúde dos trabalhadores deve uti-
lizar procedimentos definidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS),
da Organização das Nações Unidas.
26.2.2.1 A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas, impressas ou gráficas, relativas a um
produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à embalagem que contém o produto.
26.2.2.2 A rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos:
a) identificação e composição do produto químico;
b) pictograma (s) de perigo;
c) palavra de advertência;
d) frase (s) de perigo;
e) frase (s) de precaução;
f) informações suplementares.
26.2.2.3 Os aspectos relativos à rotulagem preventiva devem atender ao disposto em norma técnica oficial vigente.
26.2.2.4 O produto químico não classificado como perigoso a segurança e saúde dos trabalhadores conforme o GHS deve dispor
de rotulagem preventiva simplificada que contenha, no mínimo, a indicação do nome, a informação de que se trata de produto não
classificado como perigoso e recomendações de precaução.
26.2.3 O fabricante ou, Nº caso de importação, o fornecedor no mercado nacional deve elaborar e tornar disponível ficha com
dados de segurança do produto químico para todo produto químico classificado como perigoso.
26.2.3.1 O formato e conteúdo da ficha com dados de segurança do produto químico devem seguir o estabelecido pelo Sistema
Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.

Didatismo e Conhecimento 69
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
26.2.3.1.1 No caso de mistura deve ser explicitado na ficha com dados de segurança o nome e a concentração, ou faixa de con-
centração, das substâncias que:
a) representam perigo para a saúde dos trabalhadores, se estiverem presentes em concentração igual ou superior aos valores de
corte/limites de concentração estabelecidos pelo GHS para cada classe/ categoria de perigo; e
b) possuam limite de exposição ocupacional estabelecidos.
26.2.3.2 Os aspectos relativos à ficha com dados de segurança devem atender ao disposto em norma técnica oficial vigente.
26.2.3.3 O disposto no item 26.2.3 se aplica também a produto químico não classificado como perigoso, mas cujos usos previstos
ou recomendados derem origem a riscos a segurança e saúde dos trabalhadores.
26.2.3.4 O empregador deve assegurar o acesso dos trabalhadores às fichas com dados de segurança dos produtos químicos que
utilizam Nº local de trabalho.
26.2.4 Os trabalhadores devem receber treinamento:
a) para compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurança do produto químico;
b) sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e procedimentos para atuação em situações de emergência
com o produto químico.

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
(Redação alterada pela Portaria SIT 229/2011)

26.1 Cores na segurança do trabalho.


26.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para pre-
venção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas
indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.
26.1.2 Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca
dos riscos existentes. (126.001-4 / I2)
26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.
26.1.4 O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
26.1.5 As cores aqui adotadas serão as seguintes:
- vermelho;
- amarelo;
- branco;
- preto;
- azul;
- verde;
- laranja;
- púrpura;
- lilás;
- cinza;
- alumínio;
- marrom.
26.1.5.1 A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para pessoas estranhas ao traba-
lho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da identificação por palavras. (126.002-2/I2)
26.1.5.2 Vermelho. (126.003-0 / I2)
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio. Não deverá
ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o
alaranjado (que significa Alerta).
É empregado para identificar:
- caixa de alarme de incêndio;
- hidrantes;
- bombas de incêndio;
- sirenes de alarme de incêndio;
- caixas com cobertores para abafar chamas;
- extintores e sua localização;
- indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extintor);
- localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho);

Didatismo e Conhecimento 70
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
- baldes de areia ou água, para extinção de incêndio;
- tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água;
- transporte com equipamentos de combate a incêndio;
- portas de saídas de emergência;
- rede de água para incêndio (sprinklers);
- mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo:
- nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções temporárias;
- em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.
26.1.5.3 Amarelo. (126.004-9 / I2)
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos.
O amarelo deverá ser empregado para indicar “Cuidado!”, assinalando:
- partes baixas de escadas portáteis;
- corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco;
- espelhos de degraus de escadas;
- bordas desguarnecidos de aberturas no solo, (poços, entradas subterrâneas, etc) e de plataformas que não possam ter corrimões;
- bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente;
- faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento;
- meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção;
- paredes de fundo de corredores sem saída;
- vigas colocadas a baixa altura, etc.; [
- equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes, vagone-
tes, reboques, etc.;
- fundos de letreiros e avisos de advertência;
- pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em que se possa esbarrar;
- cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
- bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
- comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
- para-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas.
Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver necessidade de melhorar a
visibilidade da sinalização.
26.1.5.4 Branco. (126.005-7 / I2)
O branco será empregado em:
- passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura);
- direção e circulação, por meio de sinais;
- localização e coletores de resíduos;
- localização de bebedouros;
- áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência;
- áreas destinadas à armazenagem;
- zonas de segurança.
26.1.5.5 Preto. (126.006-5 / I2)
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante,
asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).
O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições especiais o exigirem.
26.1.5.6 Azul. (126.007-3 / I2)
O azul será utilizado para indicar “Cuidado!”, ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de
equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
- empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando, de partida, ou fontes de
energia dos equipamentos.
Será também empregado em:
- canalizações de ar comprimido;
- prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção;
- avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.
26.1.5.7 Verde. (126.008-1 / I2)

Didatismo e Conhecimento 71
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
O verde é a cor que caracteriza “segurança”.
Deverá ser empregado para identificar:
- canalizações de água;
- caixas de equipamento de socorro de urgência;
- caixas contendo máscaras contra gases;
- chuveiros de segurança;
- macas;
- fontes lavadoras de olhos;
- quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.;
- porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- localização de EPI; caixas contendo EPI;
- emblemas de segurança;
- dispositivos de segurança;
- mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
26.1.5.8 Laranja. (126.009-0 / I2)
O laranja deverá ser empregado para identificar:
- canalizações contendo ácidos;
- partes móveis de máquinas e equipamentos;
- partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas;
- faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
- faces externas de polias e engrenagens;
- botões de arranque de segurança;
- dispositivos de corte, borda de serras, prensas.
26.1.5.9 Púrpura. (126.010-3 / I2)
A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nu-
cleares.
Deverá ser empregada a púrpura em:
- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou materiais contaminados
pela radioatividade;
- locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados;
- recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos contaminados;
- sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.
26.1.5.10 Lilás. (126.011-1 / I2)
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a
identificação de lubrificantes.
26.1.5.11 Cinza. (126.012-0 / I2)
a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo;
b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos.
26.1.5.12 Alumínio. (126.013-8 / I2)
O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo
diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.).
26.1.5.13 Marrom. (126.014-6 / I2)
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores.
26.2 O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde. (126.015-4 / I2)
26.3. As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a aplicação de cores, em toda sua extensão,
a fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes. (126.016-2 / I2)
26.3.1 Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais. (126.017-0 / I2)
26.3.2 Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentração, temperatura, pressões, pureza, etc.), a
diferenciação far-se-á através de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica. (126.018-9 / I2)
26.3.3 A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente a sua visualização em qualquer
parte da canalização. (126.019-7 / I2)
26.3.4 Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo com a natureza do produto a ser transpor-
tado. (126.020-0 / I2)

Didatismo e Conhecimento 72
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
26.3.5 O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta pintada em cor de contraste sobre a
cor básica da tubulação. (126.021-9 / I2)
26.3.6 Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos deverão ser identificados pelo mesmo sistema
de cores que as canalizações. (126.022-7 / I2)
26.4 Sinalização para armazenamento de substâncias perigosas.
26.4.1 O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões internacionais. (126.023-5 / I3)
a) Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa, todo material que seja, isoladamente ou não, corrosi-
vo, tóxico, radioativo, oxidante, e que, durante o seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem, transporte, possa condu-
zir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos, ambiente de trabalho.
26.5 Símbolos para identificação dos recipientes na movimentação de materiais.
26.5.1 Na movimentação de materiais no transporte terrestre, marítimo, aéreo e intermodal, deverão ser seguidas as normas téc-
nicas sobre simbologia vigentes no País. (126.024-3 / I3)
26.6 Rotulagem preventiva.
26.6.1 A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo as normas constantes deste item.
(126.025-1 / I3)
26.6.2 Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em termos simples e de fácil compreensão.
(126.026-0 / I3)
26.6.3 A linguagem deverá ser prática, não se baseando somente nas propriedades inerentes a um produto, mas dirigida de modo
a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e armazenagem do produto. (126.027-8 / I3)
26.6.4 Onde possa ocorrer misturas de 2 (duas) ou mais substâncias químicas, com propriedades que variem em tipo ou grau
daquelas dos componentes considerados isoladamente, o rótulo deverá destacar as propriedades perigosas do produto final. (126.028-
6 / I3)
26.6.5 Do rótulo deverão constar os seguintes tópicos: (126.029-4 / I3)
- nome técnico do produto;
- palavra de advertência, designando o grau de risco;
- indicações de risco;
- medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas;
- primeiros socorros;
- informações para médicos, em casos de acidentes;
- e instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for o caso.
26.6.6 No cumprimento do disposto no item anterior, dever-se-á adotar o seguinte procedimento: (126.030-8 / I3)
- nome técnico completo, o rótulo especificando a natureza do produto químico. Exemplo: “Ácido Corrosivo”, “Composto de
Chumbo”, etc. Em qualquer situação, a identificação deverá ser adequada, para permitir a escolha do tratamento médico correto, no
caso de acidente.
- Palavra de Advertência - as palavras de advertência que devem ser usadas são:
- “PERIGO”, para indicar substâncias que apresentem alto risco;
- “CUIDADO”, para substâncias que apresentem risco médio;
- “ATENÇÃO”, para substâncias que apresentem risco leve.
- Indicações de Risco - As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao manuseio de uso habitual ou razoa-
velmente previsível do produto. Exemplos: “EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS”, “NOCIVO SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA
PELE”, etc.
- Medidas Preventivas - Têm por finalidade estabelecer outras medidas a serem tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes
dos riscos indicados. Exemplos: “MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS ABERTAS” “EVITE INALAR
A POEIRA”
.- Primeiros Socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da chegada do médico.

Didatismo e Conhecimento 73
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
DECRETO Nº 3.048 - DE 06 DE MAIO DE 1999 - DÁ DE 07/05/1999 
Atualização:    DEZEMBROBRO/2013
RELAÇÃO DE LEGISLAÇÃO CORRELATA E SUAS ALTERAÇÕES

DA FINALIDADE E DOS
LIVRO I    (Art. 1º ao 5º)
PRINCÍPIOS BÁSICOS
DOS BENEFÍCIOS DA
LIVRO II    (Art. 6º ao 193)
PREVIDÊNCIA SOCIAL
DO CUSTEIO DA
LIVRO III   (Art. 194 a 278-A)
SEGURIDADE SOCIAL
DAS PENALIDADES EM
LIVRO IV   (Art. 279 ao 293)
GERAL
DA ORGANIZAÇÃO DA
LIVRO V   (Art. 294 a 335)
SEGURIDADE SOCIAL
DAS DISPOSIÇÕES
LIVRO VI  (Art. 336 a 382)
GERAIS

REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL


LIVRO I -  DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS
TÍTULO I -  DA SEGURIDADE SOCIAL

Art. 1º A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, des-
tinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.
Parágrafo único. A seguridade social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: 
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo;
V - equidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento; e
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores,
dos empregadores, os aposentados e do governo nos órgãos colegiados.

TÍTULO II -
DA SAÚDE
 
Art. 2º A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do
risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Parágrafo único. As atividades de saúde são de relevância pública, e sua organização obedecerá aos seguintes princípios e dire-
trizes:
I - acesso universal e igualitário;
II - provimento das ações e serviços mediante rede regionalizada e hierarquizada, integrados em sistema único;
III - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
IV - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas;
V - participação da comunidade na gestão,  fiscalização e acompanhamento das ações e serviços de saúde; e
VI-participação da iniciativa privada na assistência à saúde, em obediência aos preceitos constitucionais.
 
TÍTULO III - 
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 3º A assistência social é a política social que provê o atendimento das necessidades básicas, traduzidas em proteção à fa-
mília, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice e à pessoa portadora de deficiência, independentemente de contribuição à
seguridade social.
Parágrafo único. A organização da assistência social obedecerá às seguintes diretrizes:

Didatismo e Conhecimento 74
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
I - descentralização político-administrativa; e
II - participação da população na formulação e controle das ações em todos os níveis.
 
TÍTULO IV - 
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
 
Art. 4º A previdência social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:
I - universalidade de participação nos planos previdenciários;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;
IV-cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de- contribuição corrigidos monetariamente;
V - irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo;
VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não
inferior ao do salário mínimo; e
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores,
dos empregadores, os aposentados e do governo nos órgãos colegiados.

Art. 5º A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, obser-
vados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá a:
I - cobertura de eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; e
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes.

LIVRO II –
DOS BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

TÍTULO I –
DOS REGIMES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
 
Art. 6º A previdência social compreende:
I - o Regime Geral de Previdência Social; e
II - os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e dos militares.
Parágrafo único.  O Regime Geral de Previdência Social garante a cobertura de todas as situações expressas no art. 5o, exceto a de
desemprego involuntário, observado o disposto no art. 199-A quanto ao direito à aposentadoria por tempo de contribuição. Alterado
pelo Decreto nº 6.042 - de 12/2/2007 - DOU DE 12/2/2007.
 
Art. 7º A administração do Regime Geral de Previdência Social é atribuída ao Ministério da Previdência e Assistência Social,
sendo exercida pelos órgãos e entidades a ele vinculados.
TÍTULO II –
DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

CAPÍTULO I –
DOS BENEFICIÁRIOS
 
Art. 8º São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social as pessoas físicas classificadas como segurados e dependentes,
nos termos das Seções I e II deste Capítulo.
 
Seção I –
Dos Segurados
 
Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:
I - como empregado:

Didatismo e Conhecimento 75
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante
remuneração, inclusive como diretor empregado;
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, por prazo não superior a três meses, prorrogável, presta serviço
para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviço de
outras empresas, na forma da legislação própria;
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou
agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País;
d) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no
exterior com maioria do capital votante pertencente á empresa constituída sob as leis brasileiras,  que tenha sede e administração no
País e cujo controle efetivo esteja em caráter permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas físicas domiciliadas e resi-
dentes no País ou de entidade de direito público interno;
e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas su-
bordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro
amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;
f) o brasileiro civil que trabalha para a União no exterior, em organismos oficiais internacionais dos quais o Brasil seja membro
efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se amparado por regime próprio de previdência social;
g) o brasileiro civil que presta serviços à União no exterior, em repartições governamentais brasileiras, lá domiciliado e contra-
tado, inclusive o auxiliar local de que tratam os arts. 56 e 57 da Lei no 11.440, de 29 de dezembro de 2006, este desde que, em razão
de proibição legal, não possa filiar-se ao sistema previdenciário local; Alterado pelo Decreto  nº 6.722, de 30/12/2008.
h) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, em desacordo com a Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008; Al-
terado pelo Decreto  nº 6.722, de 30/12/2008.
i) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante, exclusivamente,
de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
j) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município, bem como o das respectivas autarquias e fundações, ocupante de cargo
efetivo, desde que, nessa qualidade, não esteja amparado por regime próprio de previdência social;
l) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como pelas respectivas autarquias e fundações,
por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37
da Constituição Federal;
m) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante de emprego
público;
n) (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
o) o escrevente e o auxiliar contratados por titular de serviços notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994, bem como
aquele que optou pelo Regime Geral de Previdência Social, em conformidade  com a Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994; e
p) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência so-
cial; (Alterado pelo Decreto nº 5.545, de 22/9/ 2005 - DOU DE 23/9/2005)
q) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime
próprio de previdência social;
r) o trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física, na forma do art. 14-A da Lei no 5.889, de 8 de junho de 1973,
para o exercício de atividades de natureza temporária por prazo não superior a dois meses dentro do período de um ano; Alínea acres-
centada pelo Decreto  nº 6.722, de 30/12/2008.
II - como empregado doméstico - aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa ou família, no
âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos;
III - (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
IV - (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
V-como contribuinte individual: 
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou tempo-
rário, em área, contínua ou descontínua, superior a quatro módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a quatro módulos
fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos
§§ 8º e 23 deste artigo; Alterado pelo Decreto  nº 6.722, de 30/12/2008.
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo -, em caráter permanente ou tempo-
rário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de
forma não contínua; 
c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; (Redação
dada pelo Decreto nº 4.079, de 9/01/2002).

Didatismo e Conhecimento 76
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
d) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá
domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;
e) o titular de firma individual urbana ou rural;
f) o diretor não empregado e o membro de conselho de administração na sociedade anônima;
g) todos os sócios, nas sociedades em nome coletivo e de capital e  indústria; 
h) o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho e o administrador não empregado na
sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural; (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).
i ) o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como
o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração
j) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;
l) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; 
m) o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado classista temporário da Justiça do Trabalho,  na forma
dos incisos II  do §1º do art. 111 ou III do art. 115  ou do parágrafo único do art. 116 da Constituição Federal, ou nomeado magistrado 
da  Justiça Eleitoral, na forma dos incisos II do art. 119 ou III do §1º do art. 120 da Constituição Federal; 
n) o cooperado de cooperativa de produção que, nesta condição, presta serviço à sociedade cooperativa mediante remuneração
ajustada ao trabalho executado; e (Alínea acrescentada pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001).
o) Revogado  pelo Decreto nº 7.054 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2009.
p) o Micro Empreendedor Individual - MEI de que tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro
de 2006, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais; 
VI - como trabalhador avulso - aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas,
sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de
fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:
a) o trabalhador que exerce atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de embarcação
e bloco;
b) o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvão e minério.
c) o trabalhador em alvarenga (embarcação para carga e descarga de navios);
d) o amarrador de embarcação;
e) o ensacador de café, cacau, sal e similares;
f ) o trabalhador na indústria de extração de sal;
g) o carregador de bagagem em porto;
h) o prático de barra em porto;
i) o guindasteiro; e
j) o classificador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos; e
VII - como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo que, indivi-
dualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:
a) produtor seja ele proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário
rurais, que explore atividade: 
1. agropecuária em área contínua ou não de até quatro módulos fiscais; ou 
2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extração, de modo sustentável, de recursos naturais renováveis, e faça dessas
atividades o principal meio de vida; 
b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e 
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de dezesseis anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as
alíneas “a” e “b” deste inciso, que, comprovadamente, tenham participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar. 
§ 1º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social que voltar a exercer atividade abrangida por este regime é segurado
obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata este Regulamento.
§ 2º Considera-se diretor empregado aquele que, participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja contratado ou 
promovido para cargo de direção das sociedades anônimas, mantendo as características inerentes à relação de emprego.
§ 3º Considera-se diretor não empregado aquele que, participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja eleito,
por assembleia geral dos acionistas, para cargo de direção das sociedades anônimas, não mantendo as características inerentes à
relação de emprego
§ 4º  Entende-se por serviço prestado em caráter não eventual aquele relacionado direta ou indiretamente com as atividades
normais da empresa.
§ 5º  Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à
própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e
colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.

Didatismo e Conhecimento 77
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 6º Entende-se como auxílio eventual de terceiros o que é exercido ocasionalmente, em condições de mútua colaboração, não
existindo subordinação nem remuneração.
§ 7º Para efeito do disposto na alínea “a” do  inciso VI do caput, entende-se por:
I- capatazia - a atividade de movimentação de mercadorias nas instalações de uso público, compreendendo o recebimento,
conferência, transporte interno, abertura de volumes para conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega, bem como o
carregamento e descarga de embarcações, quando efetuados por aparelhamento portuário;
II - estiva - a atividade de movimentação de mercadorias nos conveses ou nos porões das embarcações principais ou auxiliares,
incluindo transbordo, arrumação, peação e despeação, bem como o carregamento e a descarga das mesmas, quando realizados com
equipamentos de bordo;
III- conferência de carga - a contagem de volumes, anotação de suas características, procedência ou destino, verificação do estado
das mercadorias, assistência à pesagem, conferência do manifesto e demais serviços correlatos, nas operações de carregamento e
descarga de embarcações;
IV - conserto de carga - o reparo e a restauração das embalagens de mercadoria, nas operações de carregamento e descarga de
embarcações, reembalagem, marcação, remarcação, carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posterior recom-
posição;
V- vigilância de embarcações - a atividade de fiscalização da entrada e saída de pessoas a bordo das embarcações atracadas ou
fundeadas ao largo, bem como da movimentação de mercadorias nos portalós, rampas, porões, conveses, plataformas e em outros
locais da embarcação; e
VI -bloco - a atividade de limpeza e conservação de embarcações mercantes e de seus tanques, incluindo batimento de ferrugem,
pintura, reparo de pequena monta e serviços correlatos.
§ 8º  Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de:
I - benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação
continuada da previdência social;
II - benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar instituído nos termos do inciso III do § 18
deste artigo;
III - exercício de atividade remunerada em período de entressafra ou do defeso, não superior a cento e vinte dias, corridos ou
intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 22 deste artigo; 
IV - exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores rurais; 
V - exercício de mandato de vereador do município onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural cons-
tituída exclusivamente por segurados especiais, observado o disposto no § 22 deste artigo; 
VI - parceria ou meação outorgada na forma e condições estabelecidas no inciso I do § 18 deste artigo; 
VII - atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada ma-
téria-prima de outra origem, desde que, nesse caso, a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefício de prestação
continuada da previdência social; e 
VIII - atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da previdência social. 
§ 9º Para os fins previstos nas alíneas «a» e «b» do inciso V do caput, entende-se que a pessoa física, proprietária ou não, explora
atividade através de prepostos quando, na condição de parceiro outorgante, desenvolve atividade agropecuária, pesqueira ou de
extração de minerais por intermédio de parceiros ou meeiros.
§ 10. O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência
Social de antes da investidura no cargo.
§ 11. O magistrado da Justiça Eleitoral, nomeado na forma do inciso II do art. 119 ou III do § 1º do art. 120 da Constituição Fe-
deral, mantém o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência Social de antes da investidura no cargo.
§ 12. O exercício de atividade remunerada sujeita a filiação obrigatória ao Regime Geral de Previdência Social.
§13. Aquele que exerce, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social -
RGPS é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma dessas atividades, observada, para os segurados inscritos até 29 de novembro
de 1999 e sujeitos a salário-base, a tabela de transitoriedade de que trata o § 2º do art. 278-A e, para os segurados inscritos a partir
daquela data, o disposto no inciso III do caput do art. 214. 
§ 14. Considera-se pescador artesanal aquele que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz da pesca sua profis-
são habitual ou meio principal de vida, desde que: 
I - não utilize embarcação; (Inciso acrescentado pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000).
II - utilize embarcação de até seis toneladas de arqueação bruta, ainda que com auxílio de parceiro; 
III - na condição, exclusivamente, de parceiro outorgado, utilize embarcação de até dez toneladas de arqueação bruta.
§15. Enquadram-se nas situações previstas nas alíneas «j» e «l» do inciso V do caput, entre outros: 
I - o condutor autônomo de veículo rodoviário, assim considerado aquele que exerce atividade profissional sem vínculo empre-
gatício, quando proprietário, coproprietário ou promitente comprador de um só veículo;

Didatismo e Conhecimento 78
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
II - aquele que exerce atividade de auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de
colaboração, nos termos da Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974;
III - aquele que, pessoalmente, por conta própria e a seu risco, exerce pequena atividade comercial em via pública ou de porta em
porta, como comerciante ambulante, nos termos da Lei nº 6.586, de 6 de novembro de 1978;
IV - o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, presta serviços a terceiros;
V - o membro de conselho fiscal de sociedade por ações;
VI - aquele que presta serviço de natureza não contínua, por conta própria, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, sem
fins lucrativos;
VII - o notário ou tabelião e o oficial de registros ou registrador, titular de cartório, que detêm a delegação do exercício da ativi-
dade notarial e de registro, não remunerados pelos cofres públicos, admitidos a partir de 21 de novembro de 1994;
VIII - aquele que, na condição de pequeno feirante, compra para revenda produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados;
IX - a pessoa física que edifica obra de construção civil;
X - o médico residente de que trata a Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981. 
XI - o pescador que trabalha em regime de parceria, meação ou arrendamento, em embarcação com mais de seis toneladas de
arqueação bruta, ressalvado o disposto no inciso III do § 14; 
XII - o incorporador de que trata o art. 29 da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964.
XIII- o bolsista da Fundação Habitacional do Exército contratado em conformidade com a Lei nº 6.855, de 18 de novembro de
1980; e XIV- o árbitro e seus auxiliares que atuam em conformidade com a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998.
XV - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando remunerado; 
XVI - o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de instituição financeira de que trata o § 6º do art. 201.
§16. Aplica-se o disposto na alínea “i” do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretário Estadual,
Distrital ou Municipal, sem vínculo efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, ainda que em
regime especial, e fundações.
§17. Para os fins do § 14, entende-se por tonelagem de arqueação bruta a expressão da capacidade total da embarcação constante
da respectiva certificação fornecida pelo órgão competente.
§ 18.  Não descaracteriza a condição de segurado especial: 
I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até cinquenta por cento de imóvel rural cuja área
total, contínua ou descontínua, não seja superior a quatro módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a
respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; 
II - a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de cento e vinte dias ao ano; 
III - a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da
condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar;
IV - a participação como beneficiário ou integrante de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de pro-
grama assistencial oficial de governo; 
V - a utilização pelo próprio grupo familiar de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na exploração da ativi-
dade, de acordo com o disposto no § 25; e 
VI - a associação a cooperativa agropecuária. 
§ 19.  Os segurados de que trata o art. 199-A terão identificação específica nos registros da Previdência Social. 
§ 20.  Para os fins deste artigo, considera-se que o segurado especial reside em aglomerado urbano ou rural próximo ao imóvel
rural onde desenvolve a atividade quando resida no mesmo município de situação do imóvel onde desenvolve a atividade rural, ou
em município contíguo ao em que desenvolve a atividade rural. 
§ 21.  O grupo familiar poderá utilizar-se de empregado, inclusive daquele referido na alínea “r” do inciso I do caput deste artigo,
ou de trabalhador de que trata a alínea “j” do inciso V, em épocas de safra, à razão de no máximo cento e vinte pessoas/dia dentro
do ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, à razão de oito horas/dia e
quarenta e quatro horas/semana.
§ 22.  O disposto nos incisos III e V do § 8º deste artigo não dispensa o recolhimento da contribuição devida em relação ao exer-
cício das atividades de que tratam os referidos incisos. 
§ 23.  O segurado especial fica excluído dessa categoria: 
I - a contar do primeiro dia do mês em que: 
a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo, sem prejuízo do disposto no art. 13, ou
exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do § 18 deste artigo; 
b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, ressalvado o dis-
posto nos incisos III, V, VII e VIII do § 8º deste artigo, sem prejuízo do disposto no art. 13; e 
c) se tornar segurado obrigatório de outro regime previdenciário; 

Didatismo e Conhecimento 79
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
II - a contar do primeiro dia do mês subsequente ao da ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de: 
a) utilização de trabalhadores nos termos do § 21 deste artigo; 
b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do § 8º deste artigo; e 
c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do § 18 deste artigo. 
§ 24.  Aplica-se o disposto na alínea “a” do inciso V do caput deste artigo ao cônjuge ou companheiro do produtor que participe
da atividade rural por este explorada.
§ 25.  Considera-se processo de beneficiamento ou industrialização artesanal aquele realizado diretamente pelo próprio produtor
rural pessoa física, observado o disposto no § 5º do art. 200, desde que não esteja sujeito à incidência do Imposto Sobre Produtos
Industrializados - IPI.
§ 26.  É considerado MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código
Civil, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), optante pelo Simples
Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática de recolhimento mencionada na alínea “p” do inciso V do caput.  

Art. 10. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como o
das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado neste Regulamento,
desde que amparados por regime próprio de previdência social. 
§1ºCaso o servidor ou o militar, amparados por regime próprio de previdência social, sejam requisitados para outro órgão ou en-
tidade cujo regime previdenciário não permita a filiação nessa condição, permanecerão vinculados ao regime de origem, obedecidas
às regras que cada ente estabeleça acerca de sua contribuição.
§2ºCaso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de
Previdência Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas atividades.
§ 3º Entende-se por regime próprio de previdência social o que assegura pelo menos as aposentadorias e pensão por morte pre-
vistas no art. 40 da Constituição Federal. 

Art.11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante
contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório
da previdência social.
§ 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros:
I - a dona-de-casa
II - o síndico de condomínio, quando não remunerado;
III - o estudante;
IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social;
VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando não esteja vinculado a
qualquer  regime de previdência social;
VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977;
VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado,
no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;
IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; 
X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mante-
nha acordo internacional; XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto, que, nesta condição, preste serviço,
dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou
que exerce atividade artesanal por conta própria. 
§ 2º É vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de
regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição,
contribuição ao respectivo regime próprio.
§ 3º A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do
primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à
data da inscrição, ressalvado o § 3º do art. 28.
§ 4º Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso quando não tiver ocorrido perda
da qualidade de segurado, conforme o disposto no inciso VI do art. 13.

Art.12. Consideram-se:
I - empresa - a firma individual ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos
ou não, bem como os órgãos e as entidades da administração pública direta, indireta e fundacional; e

Didatismo e Conhecimento 80
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
II - empregador doméstico - aquele que admite a seu serviço, mediante remuneração, sem finalidade lucrativa, empregado do-
méstico.
Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos deste Regulamento: 
I- o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço; 
II - a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a missão diplomática e a repartição
consular de carreiras estrangeiras;
III - o operador portuário e o órgão gestor de mão-de-obra de que trata a Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993; e
IV - o proprietário ou dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em relação a segurado que lhe presta serviço.

Subseção Única - 
Da Manutenção e da Perda da Qualidade de Segurado

Art.13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:


I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar
de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;
IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;
V - até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; e VI - até seis
meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

§ 1º  O prazo do  inciso II  será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o segurado já tiver pago mais de cento e vinte
contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.
§ 2º O prazo do inciso II ou do § 1º será acrescido de doze meses para o segurado desempregado, desde que  comprovada  essa
situação por registro  no órgão  próprio do Ministério do  Trabalho e Emprego.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a previdência social.
§ 4º Aplica-se o disposto no inciso II do caput e no §1º  ao segurado que se desvincular de regime próprio de previdência social. 
§ 5º A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e
especial. 
§ 6º Aplica-se o disposto no § 5º à aposentadoria por idade, desde que o segurado conte com, no mínimo, o número de contribuições
mensais exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício.

Art.14. O reconhecimento da perda da qualidade de segurado no termo final dos prazos fixados no art. 13 ocorrerá no dia seguin-
te ao do vencimento da contribuição do contribuinte individual relativa ao mês imediatamente posterior ao término daqueles prazos. 
Art.15. (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001).

Seção II - 
Dos Dependentes

Art.16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou in-
válido;
II - os pais; ou
III - o irmão não emancipado,  de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido.
§ 1º Os dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de condições.
§ 2º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.
§ 3º Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I, mediante declaração escrita do segurado, comprovada a dependência
econômica na forma estabelecida no § 3º do art. 22, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e desde que não possua bens
suficientes para o próprio sustento e educação. 
§ 4º O menor sob tutela somente poderá ser equiparado aos filhos do segurado mediante apresentação de termo de tutela.
§ 5º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantenha união estável com o segurado ou segurada.
§ 6º Considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua e duradoura entre o homem e a mulher,
estabelecida com intenção de constituição de família, observado o § 1º do art. 1.723 do Código Civil, instituído pela Lei no 10.406,
de 10 de janeiro de 2002. 
§ 7º A dependência econômica das pessoas de que trata o inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

Didatismo e Conhecimento 81
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.17. A perda da qualidade de dependente ocorre:
I - para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos, pela anulação
do casamento, pelo óbito ou  por sentença judicial transitada em julgado;
II - para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável com o segurado ou segurada, enquanto não lhe for ga-
rantida a prestação de alimentos;
III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se inválidos, desde que a
invalidez tenha ocorrido antes: 
 a) de completarem vinte e um anos de idade; 
b) do casamento; 
c) do início do exercício de emprego público efetivo; 
d) da constituição de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o
menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou 
e) da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente
de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; e 
IV - para os dependentes em geral:
a) pela cessação da invalidez; ou
b) pelo falecimento.

Seção III - 
Das Inscrições

Subseção I - 
Do Segurado

Art.18. Considera-se inscrição de segurado para os efeitos da previdência social o ato pelo qual o segurado é cadastrado no
Regime Geral de Previdência Social, mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua ca-
racterização, observado o disposto no art. 330 e seu parágrafo único, na seguinte forma:
I - o empregado e trabalhador avulso - pelo preenchimento dos documentos que os habilitem ao exercício da atividade, forma-
lizado pelo contrato de trabalho, no caso de empregado, observado o disposto no § 2º do art. 20, e pelo cadastramento e registro no
sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, no caso de trabalhador avulso; 
II - empregado doméstico - pela apresentação de documento que comprove a existência de contrato de trabalho;
III-contribuinte individual-pela apresentação de documento que caracterize a sua condição ou o exercício de atividade profissio-
nal, liberal ou não; 
IV-segurado especial-pela apresentação de documento que comprove o exercício de atividade rural; e 
V-facultativo-pela apresentação de documento de identidade e declaração expressa de que não exerce atividade que o enquadre
na categoria de segurado obrigatório.
VI - facultativo - pela apresentação de documento de identidade e declaração expressa de que não exerce atividade que o enqua-
dre na categoria de segurado obrigatório.
§1ºA inscrição do segurado de que trata o inciso I será efetuada diretamente na empresa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-
obra e a dos demais no Instituto Nacional do Seguro Social. 
 § 2º A inscrição do segurado em qualquer categoria mencionada neste artigo exige a idade mínima de dezesseis anos.
§ 3º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência
Social será obrigatoriamente inscrito em relação a cada uma delas.
§4º  (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30/12/2008).
§5ºPresentes os pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post mortem do segurado especial. 
§6oA comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis à caracterização do segurado poderá ser exigida
quando da concessão do benefício. 
§ 7º  A inscrição do segurado especial será feita de forma a vinculá-lo ao seu respectivo grupo familiar e conterá, além das
informações pessoais, a identificação da forma do exercício da atividade, se individual ou em regime de economia familiar; da
condição no grupo familiar, se titular ou componente; do tipo de ocupação do titular de acordo com tabela do Código Brasileiro de
Ocupações; da forma de ocupação do titular vinculando-o à propriedade ou embarcação em que trabalha, da propriedade em que
desenvolve a atividade, se nela reside ou o município onde reside e, quando for o caso, a identificação e inscrição da pessoa respon-
sável pelo grupo familiar. 

Didatismo e Conhecimento 82
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 8º O segurado especial integrante de grupo familiar que não seja proprietário do imóvel rural ou da embarcação em que
desenvolve sua atividade deve informar, no ato da inscrição, conforme o caso, o nome e o CPF do parceiro ou meeiro outorgante,
arrendador, comodante ou assemelhado.  

Art. 19.   Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS relativos a vínculos, remunerações e
contribuições valem como prova de filiação à previdência social, tempo de contribuição e salários-de-contribuição. 
§ 1º  O segurado poderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou retificação das informações constantes do CNIS,
com a apresentação de documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS, independentemente
de requerimento de benefício, exceto na hipótese do art. 142.
§ 2º   Informações inseridas extemporaneamente no CNIS, independentemente de serem inéditas ou retificadoras de dados
anteriormente informados, somente serão aceitas se corroboradas por documentos que comprovem a sua regularidade. 
§ 3º  Respeitadas as definições vigentes sobre a procedência e origem das informações, considera-se extemporânea a inserção
de dados: 
I - relativos à data de início de vínculo, sempre que decorrentes de documento apresentado após o transcurso de até cento e vinte
dias do prazo estabelecido pela legislação, cabendo ao INSS dispor sobre a redução desse prazo; Alterado peloDecreto nº 7.223, de
29/6/2010 - DOU DE 29/6/2010 - Edição extra
II - relativos a remunerações, sempre que decorrentes de documento apresentado: 
a) após o último dia do quinto mês subsequente ao mês da data de prestação de serviço pelo segurado, quando se tratar de dados
informados por meio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social -
GFIP; e 
b) após o último dia do exercício seguinte ao a que se referem as informações, quando se tratar de dados informados por meio da
Relação Anual de Informações Sociais - RAIS; 
III - relativos a contribuições, sempre que o recolhimento tiver sido feito sem observância do estabelecido em lei. 
§ 4º  A extemporaneidade de que trata o inciso I do § 3º será relevada após um ano da data do documento que tiver gerado a
informação, desde que, cumulativamente: 
I - o atraso na apresentação do documento não tenha excedido o prazo de que trata a alínea “a” do inciso II do § 3º; 
II Revogado pelo  Decreto nº 7.223, de 29/6/2010 - DOU DE 29/6/2010 - Edição extra.
III - o segurado não tenha se valido da alteração para obter benefício cuja carência mínima seja de até doze contribuições mensais. 
§ 5º  Não constando do CNIS informações sobre contribuições ou remunerações, ou havendo dúvida sobre a regularidade do
vínculo, motivada por divergências ou insuficiências de dados relativos ao empregador, ao segurado, à natureza do vínculo, ou a pro-
cedência da informação, esse período respectivo somente será confirmado mediante a apresentação pelo segurado da documentação
comprobatória solicitada pelo INSS.
§ 6º  O INSS poderá definir critérios para apuração das informações constantes da GFIP que ainda não tiver sido processada, bem
como para aceitação de informações relativas a situações cuja regularidade depende de atendimento de critério estabelecido em lei. 
§ 7º  Para os fins de que trata os §§ 2º a 6º, o INSS e a DATAPREV adotarão as providências necessárias para que as informações
constantes do CNIS sujeitas à comprovação sejam identificadas e destacadas dos demais registros.
§ 8º   Constarão no CNIS as informações do segurado relativas aos períodos com deficiência leve, moderada e grave, fixadas em
decorrência da avaliação médica e funcional. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013).

Art. 19-A.   Para fins de benefícios de que trata este Regulamento, os períodos de vínculos que corresponderem a serviços
prestados na condição de servidor estatutário somente serão considerados mediante apresentação de Certidão de Tempo de
Contribuição fornecida pelo órgão público competente, salvo se o órgão de vinculação do servidor não tiver instituído regime próprio
de previdência social. 

Art. 19-B.  A comprovação de vínculos e remunerações de que trata o art. 62 poderá ser utilizada para suprir omissão do em-
pregador, para corroborar informação inserida ou retificada extemporaneamente ou para subsidiar a avaliação dos dados do CNIS. 

Art.20. Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a previdência social e esta, do qual decorrem
direitos e obrigações.
§ 1º A filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios,
observado o disposto no § 2º, e da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o segurado facultativo. 
§ 2º A filiação do trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física por prazo de até dois meses dentro do período
de um ano, para o exercício de atividades de natureza temporária, decorre automaticamente de sua inclusão na GFIP, mediante
identificação específica. 

Didatismo e Conhecimento 83
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
 Art.21. Para fins do disposto nesta Seção, a anotação de dado pessoal deve ser feita na Carteira Profissional e/ou na Carteira de
Trabalho e Previdência Social à vista do documento  comprobatório do fato. 

Subseção II - 
Do Dependente

Art. 22. A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento do benefício a que tiver direito, me-
diante a apresentação dos seguintes documentos:
I - para os dependentes preferenciais:
a) cônjuge e filhos - certidões de casamento e de nascimento;
b) companheira ou companheiro - documento de identidade e certidão de casamento com averbação da separação judicial ou
divórcio, quando um dos companheiros ou ambos já tiverem sido casados, ou de óbito, se for o caso; c) equiparado a filho - certidão
judicial de tutela e, em se tratando de enteado, certidão de casamento do segurado e de nascimento do dependente, observado o dis-
posto no § 3º do art. 16;
II - pais - certidão de nascimento do segurado e documentos de identidade dos mesmos; e
III - irmão - certidão de nascimento.
§ 1º (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 9/01/2002).
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 9/01/2002).
§ 3º Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso devem ser apresentados no mínimo três dos
seguintes documentos: 
I - certidão de nascimento de filho havido em comum;
II - certidão de casamento religioso;
III- declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu dependente;
IV - disposições testamentárias;
V- (Revogado pelo  Decreto nº 5.699, de 13/02/2006 - DOU DE 14/2/2006).
VI - declaração especial feita perante tabelião;
VII - prova de mesmo domicílio;
VIII- prova de encargos domésticos evidentes e existência de
IX - sociedade ou comunhão nos atos da vida civil;
X - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;
XI - conta bancária conjunta;
XII - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do segurado;
XIII - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
XIV- apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária;
XV - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como responsável;
XVI - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;
XVII - declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos; ou
XVIII - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.
§ 4º O fato superveniente que importe em exclusão ou inclusão de dependente deve ser comunicado ao Instituto Nacional do
Seguro Social, com as provas cabíveis.
§ 5º (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 9/01/2002).
§ 6º Somente será exigida a certidão judicial de adoção quando esta for anterior a 14 de outubro de 1990, data da vigência da Lei
nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
§7º  (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000).
§ 8º  (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000).
§ 9º No caso de dependente inválido, para fins de inscrição e concessão de benefício, a invalidez será comprovada mediante
exame médico-pericial a cargo do Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 10. No ato de inscrição, o dependente menor de vinte e um anos deverá apresentar declaração de não emancipação. 
§ 11 (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 9/01/2002).
§ 12. Os dependentes excluídos de tal condição em razão de lei têm suas inscrições tornadas nulas de pleno direito.
§ 13. No caso de equiparado a filho, a inscrição será feita mediante a comprovação da equiparação por documento escrito do
segurado falecido manifestando essa intenção, da dependência econômica e da declaração de que não tenha sido emancipado. 

Art.23. (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 9/01/2002).

Didatismo e Conhecimento 84
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.24. Os pais ou irmãos deverão, para fins de concessão de benefícios, comprovar a inexistência de dependentes preferenciais,
mediante declaração firmada perante o Instituto Nacional do Seguro Social.

CAPÍTULO II - 
DAS PRESTAÇÕES EM GERAL
Seção I - 
Das Espécies de Prestação

Art.25. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, expressas em benefícios e serviços:
I - quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez;
b) aposentadoria por idade;
c) aposentadoria por tempo de contribuição;
d) aposentadoria especial;
e) auxílio-doença;
f) salário-família;
g) salário-maternidade; e
h) auxílio-acidente;
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte; e
b) auxílio-reclusão; e
III - quanto ao segurado e dependente: reabilitação profissional.
 
Seção II - 
Da Carência
 
Art.26. Período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o
beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.
§ 1º Para o segurado especial, considera-se período de carência o tempo mínimo de efetivo exercício de atividade rural, ainda que
de forma descontínua, igual ao número de meses necessário à concessão do benefício requerido.
§ 2º Será considerado, para efeito de carência, o tempo de contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público
anterior à Lei nº 8.647, de 13 de abril de 1993, efetuado pelo servidor público ocupante de cargo em comissão sem vínculo efetivo
com a União, autarquias, ainda que em regime especial, e fundações públicas federais.
§ 3º Não é computado para efeito de carência o tempo de atividade do trabalhador rural anterior à competência novembro de
1991.
§ 4º Para efeito de carência, considera-se presumido o recolhimento das contribuições do segurado empregado, do trabalhador
avulso e, relativamente ao contribuinte individual, a partir da competência abril de 2003, as contribuições dele descontadas pela
empresa na forma do art. 216. 
§5ºObservado o disposto no §4º do art. 13, as contribuições vertidas para regime próprio de previdência social serão consideradas
para todos os efeitos, inclusive para os de carência. 

Art. 27. Revogado pelo Decreto nº 5.399 de 24/3/ 2005 - DOU DE 28/3/2005.

Art. 27-A.  Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa perda somente serão computadas para
efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação ao Regime Geral de Previdência Social, com, no mínimo,
um terço do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida no art. 29. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput ao segurado oriundo de regime próprio de previdência social que se filiar ao Re-
gime Geral de Previdência Social após os prazos a que se refere o inciso II do caput e o § 1º do art. 13. 
 
Art.28. O período de carência é contado:
I - para o segurado empregado e trabalhador avulso, da data de filiação ao Regime Geral de Previdência Social; EII - para o
segurado empregado doméstico, contribuinte individual, observado o disposto no § 4º  do art. 26, e facultativo, inclusive o segurado
especial que contribui na forma do § 2º  do art. 200, da data do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso, não sendo
consideradas para esse fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, observado, quanto ao segu-
rado facultativo, o disposto nos §§ 3º  e 4o do art.11. 

Didatismo e Conhecimento 85
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 1º   Para o segurado especial que não contribui na forma do § 2º  do art. 200, o período de carência de que trata o § 1º  do art.
26 é contado a partir do efetivo exercício da atividade rural, mediante comprovação, na forma do disposto no art. 62. 
§ 2º O período a que se refere o inciso XVIII do art. 60 será computado para fins de carência.
§ 3º Para os segurados a que se refere o inciso II, optantes pelo recolhimento trimestral na forma prevista nos §§ 15 e 16 do
art. 216, o período de carência é contado a partir do mês de inscrição do segurado, desde que efetuado o recolhimento da primeira
contribuição no prazo estipulado no referido § 15.

Art.29. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social, ressalvado o disposto no art. 30, depende
dos seguintes períodos de carência:
I - doze contribuições mensais, nos casos de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez; e
II - cento e oitenta contribuições mensais, nos casos de aposentadoria por idade, tempo de contribuição e especial.
III - dez contribuições mensais, no caso de salário-maternidade, para as seguradas contribuinte individual, especial e facultativa,
respeitado o disposto no § 2º do art. 93 e no inciso II do art. 101. 
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido em número de
contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado.

Art.30. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:


I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente de qualquer natureza;
II-salário-maternidade, para as seguradas empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa;
III - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa, bem como nos casos de
segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças ou afecções especificadas
em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência e Assistência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de
estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento par-
ticularizado;
IV - aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, auxílio-reclusão ou pensão por morte aos segurados especiais,
desde que comprovem o exercício de atividade rural no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, ainda que de
forma descontínua, igual ao número de meses correspondente à carência do benefício requerido;  e
V - reabilitação profissional.
Parágrafo único. Entende-se como acidente de qualquer natureza ou causa aquele de origem traumática e por exposição a agen-
tes exógenos (físicos, químicos e biológicos), que acarrete lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda, ou a
redução permanente ou temporária da capacidade laborativa.

Seção III - 
Do Salário-de-benefício

Art.31. Salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada,
inclusive os regidos por normas especiais, exceto o salário-família, a pensão por morte, o salário-maternidade e os demais benefícios
de legislação especial.
Parágrafo único. O INSS terá até cento e oitenta dias, contados da data do pedido, para fornecer ao segurado as informações
constantes do CNIS sobre contribuições e remunerações utilizadas no cálculo do salário-de-benefício. 

Art.32. O salário-de-benefício consiste:  


I- para as aposentadorias por idade e por tempo de contribuição, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribui-
ção correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário;
II- para as aposentadorias por invalidez e especial, auxílio-doença e auxílio-acidente na média aritmética simples dos maiores
salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo;  
III - Revogado pelo Decreto nº 5.545, de 22/9/ 2005 - DOU DE 23/9/2005.
§ 1º Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999.
§2º Revogado pelo Decreto nº 5.399 de 24/3/ 2005 - DOU DE 28/3/2005

Redação anterior

§ 3º O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário mínimo, nem superior ao limite máximo do salário-de-
contribuição na data de início do benefício.

Didatismo e Conhecimento 86
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 4º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob
forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuição previdenciária.
§ 5º Não será considerado, no cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos salários-de-contribuição que exceder o limite legal,
inclusive o voluntariamente concedido nos trinta e seis meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se homologado
pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de
sentença normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva.
§ 6º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefício por incapacidade, considerar-se-á como salário-de-
contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e
nas mesmas bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao salário mínimo nem superior ao limite máximo do salário-
de-contribuição.
§ 7º Exceto para o salário-família e o auxílio-acidente, será pago o valor mínimo de benefício para as prestações referidas no art.
30, quando não houver salário-de-contribuição no período básico de cálculo.
§ 8º Para fins de apuração do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria precedida de auxílio-acidente, o valor mensal deste
será somado ao salário-de-contribuição antes da aplicação da correção a que se refere o art. 33,  não podendo o total apurado  ser
superior ao limite máximo do salário-de-contribuição.
§9ºNo caso dos §§3º e 4º do art. 56, o valor inicial do benefício será calculado considerando-se como período básico de cálculo
os meses de contribuição imediatamente anteriores ao mês em que o segurado completou o tempo de contribuição, trinta anos para a
mulher e trinta e cinco anos para o homem, observado o disposto no §2º do art. 35 e a legislação de regência.
§10. Para os segurados contribuinte individual e facultativo optantes pelo recolhimento trimestral na forma prevista  no §15 do
art. 216, que tenham solicitado qualquer benefício previdenciário, o salário-de-benefício consistirá na média aritmética simples de
todos os salários-de-contribuição integrantes da contribuição trimestral, desde que efetivamente recolhidos. 
§11. O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do
segurado ao se aposentar, mediante a fórmula: 

onde:
f   = fator previdenciário;
Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria;
Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria;
Id = idade no momento da aposentadoria; e
a   = alíquota de contribuição correspondente a 0,31.
§12. Para efeito do disposto no parágrafo anterior, a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria será obtida
a partir da tábua completa de mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, para toda a
população brasileira, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos.
§13. Publicada a tábua de mortalidade, os benefícios previdenciários requeridos a partir dessa data considerarão a nova expectativa
de sobrevida. 
§14. Para efeito da aplicação do fator previdenciário ao tempo de contribuição do segurado serão adicionados:
I- cinco anos, quando se tratar de mulher; ou
II- cinco ou dez anos, quando se tratar, respectivamente, de professor ou  professora, que comprovem exclusivamente tempo de
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
§15. No cálculo do salário-de-benefício serão considerados os salário-de-contribuição vertidos para regime próprio de previdência
social de segurado oriundo desse regime, após a sua filiação ao Regime Geral de Previdência Social, de acordo com o disposto no art.
214. 
§16. Na hipótese do  §23 do art. 216, enquanto as contribuições não forem complementadas, o salário-de-contribuição será
computado, para efeito de benefício, proporcionalmente à contribuição  efetivamente recolhida. 
§17. No caso do parágrafo anterior, não serão considerados como tempo de contribuição, para o fim de concessão de benefício
previdenciário, enquanto as contribuições não forem complementadas, o período correspondente às competências em que se verificar
recolhimento de contribuição sobre salário-de-contribuição menor que um salário mínimo. 
§ 18. O salário-de-benefício, para fins de cálculo da prestação teórica dos benefícios por totalização, no âmbito dos acordos
internacionais, do segurado com contribuição para a previdência social brasileira, será apurado:
I - quando houver contribuído, no Brasil, em número igual ou superior a sessenta por cento do número de meses decorridos desde
a competência julho de 1994, mediante a aplicação do disposto no art. 188-A e seus §§ 1º e 2º;
II - quando houver contribuído, no Brasil, em número inferior ao indicado no inciso I, com base no valor da média aritmética
simples de todos os salários-de-contribuição correspondentes a todo o período contributivo contado desde julho de 1994, multiplicado
pelo fator previdenciário, observados o § 2º do art. 188-A, o § 19 e, quando for o caso, o § 14, ambos deste artigo; e

Didatismo e Conhecimento 87
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
III - sem contribuição, no Brasil, a partir da competência julho de 1994, com base na média aritmética simples de todo o período
contributivo, multiplicado pelo fator previdenciário, observados o disposto no § 2º do art. 188-Ae, quando for o caso, no § 14 deste
artigo.
§ 19. Para a hipótese de que trata o § 18, o tempo de contribuição a ser considerado na aplicação da fórmula do fator previden-
ciário é o somatório do tempo de contribuição para a previdência social brasileira e o tempo de contribuição para a previdência social
do país acordante. 
§20. 
§ 21.  O salário-de-benefício do segurado especial consiste no valor equivalente ao salário-mínimo, ressalvado o disposto no
inciso II do § 2º do art. 39 deste Regulamento.
§ 22.  Considera-se período contributivo: 
I - para o empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso: o conjunto de meses em que houve ou deveria ter havido contri-
buição em razão do exercício de atividade remunerada sujeita a filiação obrigatória ao regime de que trata este Regulamento; ou 
II - para os demais segurados, inclusive o facultativo: o conjunto de meses de efetiva contribuição ao regime de que trata este
Regulamento. 
§ 23. É garantida a aplicação do fator previdenciário no cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição e por idade devida
ao segurado com deficiência, se resultar em renda mensal de valor mais elevado, devendo o INSS, quando da concessão do benefício,
proceder ao cálculo da renda mensal inicial com e sem a aplicação do fator previdenciário. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de
03/12/2013).
§ 24. Para efeitos do disposto no § 23, na aplicação do fator previdenciário, será considerado o tempo de contribuição computado
para fins de cálculo do salário-de-benefício. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013).

Art. 33.  Todos os salários-de-contribuição utilizados no cálculo do salário-de-benefício serão corrigidos, mês a mês, de acordo
com a variação integral do Índice Nacional de Preço ao Consumidor - INPC, referente ao período decorrido a partir da primeira com-
petência do salário-de-contribuição que compõe o período básico de cálculo até o mês anterior ao do início do benefício, de modo a
preservar o seu valor real. 

Art.34. O salário-de-benefício do segurado que contribui em razão de atividades concomitantes será calculado com base na
soma dos salários-de-contribuição das atividades exercidas até a data do requerimento ou do óbito ou no período básico de cálculo,
observado o disposto no art. 32 e nas normas seguintes:
I - quando o segurado satisfizer, em relação a cada atividade, as condições para obtenção do benefício requerido, o salário-de-
-benefício será calculado com base na soma dos respectivos salários-de-contribuição;
II - quando não se verificar a hipótese do inciso anterior, o salário-de-benefício corresponderá à soma das seguintes parcelas:
a) o salário-de-benefício calculado com base nos salários-de-contribuição das atividades em relação às quais são atendidas as
condições do benefício requerido; e
b) um percentual da média do salário-de-contribuição de cada uma das demais atividades, equivalente à relação entre o número
de meses completos de contribuição e os do período da carência do benefício requerido; e
III - quando se tratar de benefício por tempo de contribuição, o percentual de que trata a alínea “b” do inciso anterior será o
resultante da relação entre os anos completos de atividade e o número de anos de contribuição considerado para a concessão do
benefício.
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica ao segurado que, em obediência ao limite máximo do salário-de-contribuição, contribuiu
apenas por uma das atividades concomitantes.
§ 2º Quando o exercício de uma das atividades concomitantes se desdobrar por atividades sucessivas, o tempo a ser considerado
para os efeitos deste artigo será a soma dos períodos de contribuição correspondentes.
§ 3º Se o segurado se afastar de uma das atividades antes da data do requerimento ou do óbito, porém em data abrangida pelo
período básico de cálculo do salário-de-benefício, o respectivo salário-de-contribuição será computado, observadas, conforme o caso,
as normas deste artigo.
§ 4º O percentual a que se referem a alínea “b” do inciso II e o inciso III do caput não pode ser superior a cem por cento do limite
máximo do salário-de-contribuição.
§ 5º No caso do § 3º do art. 73, o salário-de-benefício da aposentadoria por invalidez deve corresponder à soma das parcelas
seguintes:
I- o valor do salário-de-benefício do auxílio-doença a ser transformado em aposentadoria por invalidez, reajustado na forma do §
6º do art. 32; e
II- o valor correspondente ao percentual da média dos salários-de-contribuição de cada uma das demais atividades não considera-
das no cálculo do auxílio-doença a ser transformado, percentual este equivalente à relação entre os meses completos de contribuição,
até o máximo de doze, e os estipulados como período de carência para a aposentadoria por invalidez. § 6º Não se aplica o disposto
neste artigo ao segurado que tenha sofrido redução dos salários-de-contribuição das atividades concomitantes em respeito ao limite
desse salário. 

Didatismo e Conhecimento 88
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Seção IV - 
Da Renda Mensal do Benefício

Art.35. A renda mensal do benefício de prestação continuada que substituir o salário-de-contribuição ou o rendimento do traba-
lho do segurado não terá valor inferior ao do salário mínimo nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, exceto no
caso previsto no art. 45.
§ 1º A renda mensal  dos benefícios por totalização, concedidos com base em acordos internacionais de previdência social, pode
ter valor inferior ao do salário mínimo.
§ 2º A renda mensal inicial, apurada na forma do § 9º do art. 32, será reajustada pelos índices de reajustamento aplicados aos
benefícios, até a data da entrada do requerimento, não sendo devido qualquer pagamento relativamente a período anterior a esta data.
§ 3º Na hipótese de a média apurada na forma do art. 32 resultar superior ao limite máximo do salário-de-contribuição vigente
no mês de início do benefício, a diferença percentual entre esta média e o referido limite será incorporada ao valor do benefício jun-
tamente com o primeiro reajuste do mesmo após a concessão, observado que nenhum benefício assim reajustado poderá superar o
limite máximo do salário-de-contribuição vigente  na competência em que ocorrer o reajuste.

Art.36. No cálculo do valor da renda mensal do benefício serão computados:


I - para o segurado empregado e o trabalhador avulso, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições devidas,
ainda que não recolhidas pela empresa, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis; e
II - para o segurado empregado, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor do auxílio-acidente, considerado como
salário-de-contribuição para fins de concessão de qualquer aposentadoria, nos termos do§ 8º do art. 32.
§ 1º  Para os demais segurados somente serão computados os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuição
efetivamente recolhida.
§2ºNo caso de segurado empregado ou de trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do be-
nefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor dos seus salários-de-contribuição no período básico de cálculo, considerar-se-á
para o cálculo do benefício, no período sem comprovação do valor do salário-de-contribuição, o valor do salário mínimo, devendo
esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários-de-contribuição.  
§ 3º Para o segurado empregado doméstico que, mesmo tendo satisfeito as condições exigidas para a concessão do benefício
requerido, não possa comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo,
devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições.
§ 4º Nos casos dos §§ 2º e 3º,  após a concessão do benefício, o órgão concessor deverá notificar o setor de arrecadação do Ins-
tituto Nacional do Seguro Social, para adoção das providências previstas nos arts. 238 a 246.
§ 5º Sem prejuízo do disposto nos §§ 2º e 3º, cabe à previdência social manter cadastro dos segurados com todos os informes
necessários para o cálculo da renda mensal.
§ 6º Para o segurado especial que não contribui facultativamente, o disposto no inciso II  será aplicado somando-se ao valor da
aposentadoria a renda mensal do auxílio-acidente vigente na data de início da referida aposentadoria, não sendo, neste caso, aplicada
a limitação contida no inciso I do § 2º do art. 39 e do art. 183.
§ 7º A renda mensal inicial da aposentadoria por invalidez concedida por transformação de auxílio-doença será de cem por cento
do salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal inicial do auxílio doença, reajustado pelos mesmos índices
de correção dos benefícios em geral.
Art.37. A renda mensal inicial, recalculada de acordo com o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 36, deve ser reajustada como a dos
benefícios correspondentes com igual data de início e substituirá, a partir da data do requerimento de revisão do valor do benefício,
a renda mensal que prevalecia até então.
 Parágrafo único. Para fins da substituição de que trata o caput, o requerimento de revisão deve ser aceito pelo Instituto Nacional
do Seguro Social a partir da concessão do benefício em valor provisório e processado quando da apresentação de prova dos salários-
-de-contribuição ou de recolhimento das contribuições.

 Art.38. Para o cálculo da renda mensal do benefício referido no inciso III do caput do art. 39, deverá ser considerado o tempo
de contribuição de que trata o art. 60.
 
Art.39. A renda mensal do benefício de prestação continuada será calculada aplicando-se sobre o salário-de-benefício os seguin-
tes percentuais:
I - auxílio-doença - noventa e um por cento do salário-de-benefício;
II - aposentadoria por invalidez - cem por cento do salário-de-benefício;
III - aposentadoria por idade - setenta por cento do salário-de-benefício, mais um por cento deste por grupo de doze contribuições
mensais, até o máximo de trinta por cento;

Didatismo e Conhecimento 89
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
IV - aposentadoria por tempo de contribuição:
a) para a mulher - cem por cento do salário-de-benefício aos trinta  anos de contribuição;
b) para o homem - cem por cento do salário-de-benefício aos trinta e cinco anos de contribuição; e
c) cem por cento do salário-de-benefício, para o professor aos trinta anos, e para a professora aos vinte e cinco anos de contribui-
ção e de efetivo exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio;
d) cem por cento do salário-de-benefício, para o segurado que comprovar, na condição de pessoa com deficiência, o tempo de
contribuição disposto no art. 70-B; (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013).
 V - aposentadoria especial - cem por cento do salário-de-benefício; e
VI - auxílio-acidente - cinquenta por cento do salário-de-benefício.
§ 1º Para efeito do percentual de acréscimo de que trata o inciso III do caput, assim considerado o relativo a cada grupo de doze
contribuições mensais, presumir-se-á efetivado o recolhimento correspondente, quando se tratar de segurado empregado ou traba-
lhador avulso.
§ 2º   Para os segurados especiais, inclusive os com deficiência, é garantida a concessão, alternativamente: (Nova redação dada
pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013).
I- de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusão ou de pensão por morte, no valor de um
salário mínimo, observado o disposto no inciso III do art. 30; ou
II - dos benefícios especificados neste Regulamento, observados os critérios e a forma de cálculo estabelecidos, desde que con-
tribuam, facultativamente, de acordo com o disposto no § 2º do art. 200.
§ 3º O valor mensal da pensão por morte ou do auxílio-reclusão será de cem por cento do valor da aposentadoria que o segurado
recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, observado o disposto no § 8º 
do art. 32.
§ 4º Se na data do óbito o segurado estiver recebendo aposentadoria e auxílio-acidente, o valor mensal da pensão por morte será
calculado conforme o disposto no parágrafo anterior, não incorporando o valor do auxílio-acidente.
§ 5º Após a cessação do auxílio-doença decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa, tendo o segurado retornado ou não
ao trabalho, se houver agravamento ou sequela que resulte na reabertura do benefício, a renda mensal será igual a noventa e um por
cento do salário-de-benefício do auxílio-doença cessado, corrigido até o mês anterior ao da reabertura do benefício, pelos mesmos
índices de correção dos benefícios em geral.
 
Seção V - 
Do Reajustamento do Valor do Benefício
 
Art.40. É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real da data de sua
concessão.
§ 1º Os valores dos benefícios em manutenção serão reajustados, anualmente, na mesma data do reajuste do salário mínimo,
pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com base no Índice Nacional de Preços ao
Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. 
§ 2º  Os benefícios com renda mensal superior a um salário mínimo serão pagos do primeiro ao quinto dia útil do mês subse-
quente ao de sua competência, observada a distribuição proporcional do número de beneficiários por dia de pagamento.  
§ 3º   Os benefícios devem ser pagos do primeiro ao quinto dia útil do mês seguinte ao de sua competência, observando-se a
distribuição proporcional do número de beneficiários por dia de pagamento. 
§ 4º  Os benefícios com renda mensal no valor de até um salário mínimo serão pagos no período compreendido entre o quinto dia
útil que anteceder o final do mês de sua competência e o quinto dia útil do mês subsequente, observada a distribuição proporcional
dos beneficiários por dia de pagamento. 
§ 5º  Para os efeitos dos §§ 2º e 4º, considera-se dia útil aquele de expediente bancário com horário normal de atendimento.
§ 6º   Para os benefícios que tenham sido majorados devido à elevação do salário mínimo, o referido aumento deverá ser
compensado no momento da aplicação do disposto no § 1º, de acordo com normas a serem baixadas pelo Ministério da Previdência
Social. 

Art.41. O valor mensal do abono de permanência em serviço, do auxílio-suplementar e do auxílio-acidente será reajustado na
forma do disposto no art. 40 e não varia de acordo com o salário-de-contribuição do segurado.
 
Art. 42.   Nenhum benefício reajustado poderá exceder o limite máximo do salário-de-benefício na data do reajustamento,
respeitados os direitos adquiridos, nem inferior ao valor de um salário mínimo.
 Parágrafo único. O auxílio-acidente, o abono de permanência em serviço, o auxílio-suplementar, o salário-família e a parcela
a cargo do Regime Geral de Previdência Social dos benefícios por totalização, concedidos com base em acordos internacionais de
previdência social, poderão ter valor inferior ao do salário mínimo.

Didatismo e Conhecimento 90
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Seção VI - 
Dos Benefícios

Subseção I - 
Da Aposentadoria por Invalidez

Art.43. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida a carência exigida, quando for o caso, será devida ao segurado que,
estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa condição.
 § 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade, mediante exame médico-
pericial a cargo da previdência social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá
direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença
ou lesão.

Art.44. A aposentadoria por invalidez consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso II do caput do art. 39 e será
devida a contar do dia imediato ao da cessação do auxílio-doença, ressalvado o disposto no § 1º.
§ 1º Concluindo a perícia médica inicial pela existência de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a aposentadoria por
invalidez será devida:
I-ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir da data da entrada do requerimen-
to, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de trinta dias; e 
II-ao segurado empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, especial ou facultativo, a contar da data do
início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trinta dias. 
§2ºDurante os primeiros quinze dias de afastamento consecutivos da atividade por motivo de invalidez, caberá à empresa pagar
ao segurado empregado o salário. 
§ 3º A concessão de aposentadoria por invalidez, inclusive mediante transformação de auxílio-doença concedido na forma do art.
73, está condicionada ao afastamento de todas as atividades.

Art.45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acres-
cido de vinte e cinco por cento, observada a relação constante do Anexo I, e:
I - devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; e
II - recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado.
Parágrafo único. O acréscimo de que trata o caput cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporado ao valor da pensão
por morte.

Art.46. O segurado aposentado por invalidez está obrigado, a qualquer tempo, sem prejuízo do disposto no parágrafo único e
independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social,
processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a trans-
fusão de sangue, que são facultativos.
Parágrafo único. Observado o disposto no caput, o aposentado por invalidez fica obrigado, sob pena de sustação do pagamento
do benefício, a submeter-se a exames médico-periciais, a realizarem-se bienalmente.

Art.47. O aposentado por invalidez que se julgar apto a retornar à atividade deverá solicitar a realização de nova avaliação
médico-pericial.
Parágrafo único. Se a perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social concluir pela recuperação da capacidade laborativa,
a aposentadoria será cancelada, observado o disposto no art. 49.

Art.48. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria automaticamente cessada, a
partir da data do retorno.

Art.49. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, excetuando-se a situação prevista no
art. 48, serão observadas as normas seguintes:
I - quando a recuperação for total e ocorrer dentro de cinco anos contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do
auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o beneficio cessará:

Didatismo e Conhecimento 91
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa ao se aposentar,
na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela previdência
social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez, para os demais se-
gurados; e
II - quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período previsto no inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado
apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à ativi-
dade:
a) pelo seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;
b) com redução de cinquenta por cento, no período seguinte de seis meses; e
c) com redução de setenta e cinco por cento, também por igual período de seis meses, ao término do qual cessará definitivamente.

Art.50. O segurado que retornar à atividade poderá requerer, a qualquer tempo, novo benefício, tendo este processamento nor-
mal.
Parágrafo único. Se o segurado requerer qualquer benefício durante o período citado no artigo anterior, a aposentadoria por in-
validez somente será cessada, para a concessão do novo benefício, após o cumprimento do período de que tratam as alíneas “b” do
inciso I e “a” do inciso II do art. 49.

Subseção II - 
Da Aposentadoria por Idade
 
Art.51. A aposentadoria por idade, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado que completar sessenta e cinco
anos de idade, se homem, ou  sessenta, se mulher, reduzidos esses limites para sessenta e cinquenta e cinco  anos de idade para os
trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alínea “a” do inciso I, na alínea “j” do inciso V e nos incisos
VI e VII do caput do art. 9º,bem como para os segurados garimpeiros que trabalhem, comprovadamente, em regime de economia
familiar, conforme definido no §5º do art. 9º. 
§ 1º  Para os efeitos do disposto no caput, o trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de
forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício ou, conforme o caso, ao mês em que cumpriu o
requisito etário, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido, computado
o período a que se referem os incisos III a VIII do § 8º do art. 9º. 
§ 2º  Os trabalhadores rurais de que trata o caput que não atendam ao disposto no § 1º, mas que satisfaçam essa condição, se
forem considerados períodos de contribuição sob outras categorias do segurado, farão jus ao benefício ao completarem sessenta e
cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos, se mulher.
§ 3º  Para efeito do § 2º, o cálculo da renda mensal do benefício será apurado na forma do disposto no inciso II do caput do
art. 32, considerando-se como salário-de-contribuição mensal do período como segurado especial o limite mínimo do salário-de-
-contribuição da previdência social. 
§ 4º  Aplica-se o disposto nos §§ 2º e 3º ainda que na oportunidade do requerimento da aposentadoria o segurado não se enquadre
como trabalhador rural. 
Parágrafo único. A comprovação do efetivo exercício de atividade rural será feita em relação aos meses imediatamente anteriores
ao requerimento do benefício, mesmo que de forma descontínua, durante período igual ao da carência exigida para a concessão do
benefício, observado o disposto no art. 182.
 
Art.52. A aposentadoria por idade será devida:
I - ao segurado empregado, inclusive o doméstico:
 a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até noventa dias depois dela; ou
b) a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo da alínea
“a”;   e
II - para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento.

Art.53. A aposentadoria por idade consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso III do caput do art. 39.

Art.54. A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que o segurado tenha cumprido a carência, quando
este completar setenta anos de idade, se do sexo masculino, ou sessenta e cinco, se do sexo feminino, sendo compulsória, caso em
que será garantida ao empregado a indenização prevista na legislação trabalhista, considerada como data da rescisão do contrato de
trabalho a imediatamente anterior à do início da aposentadoria.

Didatismo e Conhecimento 92
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Art. 55. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30/12/2008).

Subseção III  - 
Da Aposentadoria por Tempo de Contribuição

Art. 56.  A aposentadoria por tempo de contribuição será devida ao segurado após trinta e cinco anos de contribuição, se homem,
ou trinta anos, se mulher, observado o disposto no art. 199-A. 
§ 1º  A aposentadoria por tempo de contribuição do professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício em
função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio, será devida ao professor aos trinta anos de
contribuição e à professora aos vinte e cinco anos de contribuição. 
§ 2º  Para os fins do disposto no § 1º, considera-se função de magistério a exercida por professor, quando exercida em estabele-
cimento de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as funções de direção
de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico.
§ 3º Se mais vantajoso, fica assegurado o direito à aposentadoria, nas condições legalmente previstas na data do cumprimento de
todos os requisitos previstos no caput, ao segurado que optou por permanecer em atividade.
§ 4º Para efeito do disposto no parágrafo anterior, o valor inicial da aposentadoria, apurado conforme o § 9º do art. 32, será
comparado com o valor da aposentadoria calculada na forma da regra geral deste Regulamento, mantendo-se o mais vantajoso,
considerando-se como data de inicio do benefício a data da entrada do requerimento.
§5ºO segurado oriundo de regime próprio de previdência social que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social a partir de 16
de dezembro de 1998 fará jus à aposentadoria por tempo de contribuição nos termos desta Subseção, não se lhe aplicando o disposto
no art. 188.
Art.57. A aposentadoria por tempo de contribuição consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso IV do caput do art.
39.

Art.58. A data do início da aposentadoria por tempo de contribuição será fixada conforme o disposto nos incisos I e II do art. 52.

Art.59. Considera-se tempo de contribuição o tempo, contado de data a data, desde o início até a data do requerimento ou do
desligamento de atividade abrangida pela previdência social, descontados os períodos legalmente estabelecidos como de suspensão
de contrato de trabalho, de interrupção de exercício e de desligamento da atividade.
§ 1º Cabe ao contribuinte individual comprovar a interrupção ou o encerramento da atividade pela qual vinha contribuindo, sob
pena de ser considerado em débito no período sem contribuição. 
§ 2º A comprovação da interrupção ou encerramento da atividade do contribuinte individual será feita, no caso dos segurados
enquadrados nas alíneas “j” e “l” do inciso V do art. 9º, mediante declaração, ainda que extemporânea, e, para os demais, com base
em distrato social, alteração contratual ou documento equivalente emitido por junta comercial, secretaria federal, estadual, distrital
ou municipal ou por outros órgãos oficiais, ou outra forma admitida pelo INSS. 

Art.60. Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, entre outros:
I - o período de exercício de atividade remunerada abrangida pela previdência social urbana e rural, ainda que anterior à sua
instituição, respeitado o disposto no inciso XVII;
II - o período de contribuição efetuada por segurado depois de ter deixado de exercer atividade remunerada que o enquadrava
como segurado obrigatório da previdência social;
III - o período em que o segurado esteve recebendo auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, entre períodos de atividade;
IV - o tempo de serviço militar, salvo se já contado para inatividade remunerada nas Forças Armadas ou auxiliares, ou para apo-
sentadoria no serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, ainda que anterior à filiação ao Regime Geral de
Previdência Social, nas seguintes condições:
a) obrigatório ou voluntário; e
b) alternativo, assim considerado o atribuído pelas Forças Armadas àqueles que, após alistamento, alegarem imperativo de cons-
ciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades
de caráter militar;
V - o período em que a segurada esteve recebendo salário-maternidade
VI - o período de contribuição efetuada como segurado facultativo
VII - o período de afastamento da atividade do segurado anistiado que, em virtude de motivação exclusivamente política, foi
atingido por atos de exceção, institucional ou complementar, ou abrangido pelo  Decreto Legislativo nº  18, de 15 de dezembro
de 1961, pelo Decreto-Lei nº 864, de 12 de setembro de 1969, ou que, em virtude de pressões ostensivas ou expedientes oficiais
sigilosos, tenha sido demitido ou compelido ao afastamento de atividade remunerada no período de 18 de setembro de 1946 a 5 de
outubro de 1988;

Didatismo e Conhecimento 93
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
VIII - o tempo de serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, inclusive o prestado a autarquia ou a
sociedade de economia mista ou fundação instituída pelo Poder Público, regularmente certificado na forma da Lei nº 3.841, de 15
de dezembro de 1960, desde que a respectiva certidão tenha sido requerida na entidade para a qual o serviço foi prestado até 30 de
setembro de 1975, véspera do início da vigência da Lei nº 6.226, de 14 de junho de 1975;
IX - o período em que o segurado esteve recebendo benefício por incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não;
X - o tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior à competência novembro de 1991;
XI - o tempo de exercício de mandato classista junto a órgão de deliberação coletiva em que, nessa qualidade, tenha havido
contribuição para aprevidência social;
XII - o tempo de serviço público prestado à administração federal direta e autarquias federais, bem como às estaduais, do Distrito
Federal e municipais, quando aplicada a legislação que autorizou a contagem recíproca de tempo de contribuição;
XIII - o período de licença remunerada, desde que tenha havido desconto de contribuições;
XIV - o período em que o segurado tenha sido colocado pela empresa em disponibilidade remunerada, desde que tenha havido
desconto de contribuições;
XV - o tempo de serviço prestado à Justiça dos Estados, às serventias extrajudiciais e às escrivanias judiciais, desde que não tenha
havido remuneração pelos cofres públicos e que a atividade não estivesse à época vinculada a regime próprio de previdência social;
XVI - o tempo de atividade patronal ou autônoma, exercida anteriormente à vigência da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960,
desde que indenizado conforme o disposto no art. 122;
XVII - o período de atividade na condição de empregador rural, desde que comprovado o recolhimento de contribuições na forma
da Lei nº 6.260, de 6 de novembro de 1975, com indenização do período anterior, conforme o disposto no art. 122;
XVIII - o período de atividade dos auxiliares locais de nacionalidade brasileira  no exterior, amparados pela Lei nº 8.745, de
9 de dezembro de 1993, anteriormente a 1º de janeiro de 1994, desde que sua situação previdenciária  esteja regularizada junto ao
Instituto Nacional do Seguro Social;
XIX - o tempo de exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, desde que tenha havido contribuição em
época própria e não tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdência social;
XX - o tempo de trabalho em que o segurado esteve exposto a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, observado o disposto nos arts. 64 a70; e
XXI - o tempo de contribuição efetuado pelo servidor público de que tratam as alíneas “i”, “j” e “l” do inciso I do caput do art.
9º e  o § 2º do art. 26, com base nos arts. 8º e 9º da Lei nº 8.162, de 8 de janeiro de 1991, e no art. 2º da Lei nº 8.688, de 21 de julho
de 1993.
XXII - o tempo exercido na condição de aluno-aprendiz referente ao período de aprendizado profissional realizado em escola
técnica, desde que comprovada a remuneração, mesmo que indireta, à conta do orçamento público e o vínculo empregatício. 
§ 1º Não será computado como tempo de contribuição o já considerado para concessão de qualquer aposentadoria prevista neste
Regulamento ou por outro regime de previdência social.
§ 2º  (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
§ 3º O tempo de contribuição de que trata este artigo será considerado para cálculo do valor da renda mensal de qualquer
benefício.
§ 4º  O segurado especial que contribui na forma  do  § 2º  do art. 200  somente fará jus à aposentadoria por idade, tempo de
contribuição e especial após o cumprimento da carência exigida para estes benefícios, não sendo considerado como período de
carência o tempo de atividade rural não contributivo.
§ 5º Não se aplica o disposto no inciso VII ao segurado demitido ou exonerado em razão de processos administrativos ou de
aplicação de política de pessoal do governo, da empresa ou da entidade a que estavam vinculados, assim como ao segurado ex-
dirigente ou ex-representante  sindical que não comprove prévia existência do vínculo empregatício mantido com a empresa ou
sindicato e o consequente afastamento da atividade remunerada em razão dos atos mencionados no referido inciso.
§ 6º  Caberá a cada interessado alcançado pelas disposições do  inciso VIIcomprovar a condição de segurado obrigatório da
previdência social, mediante apresentação dos documentos contemporâneos dos fatos ensejadores da demissão ou afastamento da
atividade remunerada, assim como apresentar o ato declaratório da anistia, expedido pela autoridade competente, e a consequente
comprovação da sua publicação oficial.
§ 7º Para o cômputo do período a que se refere o inciso VII, o Instituto Nacional do Seguro Social deverá observar se no ato
declaratório da anistia consta o fundamento legal no qual se fundou e o nome do órgão, da empresa ou da entidade a que estava vin-
culado o segurado à época dos atos que ensejaram a demissão ou o afastamento da atividade remunerada.
§ 8º É indispensável para o cômputo do período a que se refere o inciso VIIa prova da relação de causa entre a demissão ou
afastamento da atividade remunerada e a motivação referida no citado inciso.

Art. 61. Observado o disposto no art. 19, são contados como tempo de contribuição, para efeito do disposto nos §§ 1º e 2º do
art. 56: 

Didatismo e Conhecimento 94
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
I - o de serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal;
II - o de recebimento de benefício por incapacidade, entre períodos de atividade; e
III - o de benefício por incapacidade decorrente de acidente do trabalho, intercalado ou não.
§ 1º A comprovação da condição de professor far-se-á mediante a apresentação:
I - do respectivo diploma registrado nos órgãos competentes federais e estaduais, ou de qualquer outro documento que comprove
a habilitação para o exercício do magistério, na forma de lei específica; e
II - dos registros em  Carteira Profissional e/ou Carteira de Trabalho e  Previdência Social complementados, quando for o caso,
por declaração do estabelecimento de ensino onde foi exercida a atividade, sempre que necessária essa informação, para efeito e
caracterização do efetivo exercício da função de magistério, nos termos do 2º do art. 56.
§ 2º É vedada a conversão de tempo de serviço de magistério, exercido em qualquer época, em tempo de serviço comum.

Art.62. A prova de tempo de serviço, considerado tempo de contribuição na forma do  art. 60, observado o disposto no  art.
19 e, no que couber, as peculiaridades do segurado de que tratam as alíneas “j” e “l” do inciso V do caput do art. 9º e do art. 11, é
feita mediante documentos que comprovem o exercício de atividade nos períodos a serem contados, devendo esses documentos ser
contemporâneos dos fatos a comprovar e mencionar as datas de início e término e, quando se tratar de trabalhador avulso, a duração
do trabalho e a condição em que foi prestado. 
§ 1º As anotações em Carteira Profissional e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social relativas a férias, alterações de salários
e outras que demonstrem a sequência do exercício da atividade podem suprir possível falha de registro de admissão ou dispensa. 
§ 2º  Subsidiariamente ao disposto no art. 19, servem para a prova do tempo de contribuição que trata o caput: 
I - para os trabalhadores em geral, os documentos seguintes: 
a) o contrato individual de trabalho, a Carteira Profissional, a Carteira de Trabalho e Previdência Social, a carteira de férias, a
carteira sanitária, a caderneta de matrícula e a caderneta de contribuições dos extintos institutos de aposentadoria e pensões, a cader-
neta de inscrição pessoal visada pela Capitania dos Portos, pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca, pelo Departamento
Nacional de Obras Contra as Secas e declarações da Secretaria da Receita Federal do Brasil; 
b) certidão de inscrição em órgão de fiscalização profissional, acompanhada do documento que prove o exercício da atividade; 
c) contrato social e respectivo distrato, quando for o caso, ata de assembleia geral e registro de empresário; ou 
d) certificado de sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra que agrupa trabalhadores avulsos; 
II - de exercício de atividade rural, alternativamente: 
a) contrato individual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdência Social; 
b) contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; 
c) declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de sindicato ou colônia de
pescadores, desde que homologada pelo INSS; 
d) comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA; 
e) bloco de notas do produtor rural; 
f) notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 24 do art. 225, emitidas pela empresa adquirente da produção, com
indicação do nome do segurado como vendedor; 
g) documentos fiscais relativos a entrega de produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado ou outros, com indica-
ção do segurado como vendedor ou consignante; 
h) comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da comercialização da produção; 
i) cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da comercialização de produção rural;
j) licença de ocupação ou permissão outorgada pelo INCRA; ou 
l) certidão fornecida pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI, certificando a condição do índio como trabalhador rural, desde
que homologada pelo INSS. 
I - o contrato individual de trabalho, a Carteira Profissional e/ou a Carteira de Trabalho e Previdência Social, a carteira de férias,
a carteira sanitária, a caderneta de matrícula e a caderneta de contribuições dos extintos institutos de aposentadoria e pensões, a cader-
neta de inscrição pessoal visada pela Capitania dos Portos, pela Superintendência do Desenvolvimento da Pesca, pelo Departamento
Nacional de Obras Contra as Secas e declarações da Receita Federal;
II - certidão de inscrição em órgão de fiscalização profissional, acompanhada do documento que prove o exercício da atividade;
III à VII – 
§ 3º Na falta de documento contemporâneo podem ser aceitos declaração do empregador ou seu preposto, atestado de empresa
ainda existente, certificado ou certidão de entidade oficial dos quais constem os dados previstos no caput deste artigo, desde que
extraídos de registros efetivamente existentes e acessíveis à fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social. 
§ 4º Se o documento apresentado pelo segurado não atender ao estabelecido neste artigo, a prova exigida pode ser complementada
por outros documentos que levem à convicção do fato a comprovar, inclusive mediante justificação administrativa, na forma do Ca-
pítulo VI deste Título. 

Didatismo e Conhecimento 95
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 5º A comprovação realizada mediante justificação administrativa ou judicial só produz efeito perante a previdência social
quando baseada em início de prova material. 
§ 6º A prova material somente terá validade para a pessoa referida no documento, não sendo permitida sua utilização por outras
pessoas. 
§ 7º   A empresa colocará à disposição de servidor designado por dirigente do Instituto Nacional do Seguro Social as informações
ou registros de que dispuser, relativamente a segurado a seu serviço e previamente identificado, para fins de instrução ou revisão de
processo de reconhecimento de direitos e outorga de benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
§ 8º  A declaração mencionada na alínea “c” do inciso II do § 2º, além da identificação da entidade e do emitente da declaração,
com indicação do respectivo mandato: 
I - deverá ser fornecida em duas vias, em papel timbrado da entidade, com numeração sequencial controlada e ininterrupta; 
II - deverá conter a identificação, a qualificação pessoal do beneficiário e a categoria de produtor a que pertença; 
III - deverá consignar os documentos e informações que serviram de base para a sua emissão, bem como, se for o caso, a origem
dos dados extraídos de registros existentes na própria entidade declarante ou em outro órgão, entidade ou empresa, desde que idôneos
e acessíveis à previdência social; 
IV - não poderá conter informação referente a período anterior ao início da atividade da entidade declarante, salvo se baseada em
documento que constitua prova material do exercício da atividade; e 
V - deverá consignar dados relativos ao período e forma de exercício da atividade rural na forma estabelecida pelo INSS. 
§ 9º  Sempre que a categoria de produtor informada na declaração de que trata a alínea “c” do inciso II do § 2º for de parceiro,
meeiro, arrendatário, comodatário, ou outra modalidade de outorgado, o documento deverá identificar e qualificar o outorgante.  
§ 10.  A segunda via da declaração prevista na alínea “c” do inciso II do § 2º deverá ser mantida na própria entidade, com nume-
ração sequencial em ordem crescente, à disposição do INSS e demais órgãos de fiscalização e controle. 
§ 11.  Na hipótese de inexistência de sindicato que represente o trabalhador rural, a declaração mencionada na alínea “c” do
inciso II do § 2º poderá ser suprida pela apresentação de duas declarações firmadas por autoridades administrativas ou judiciárias
locais, desde que exerçam cargos ou funções de juízes federais ou estaduais ou do Distrito Federal, promotores de justiça, delegados
de polícia, comandantes de unidades militares do Exército, Marinha, Aeronáutica ou de forças auxiliares, titulares de representação
local do Ministério do Trabalho e Emprego e de diretores titulares de estabelecimentos públicos de ensino fundamental e médio.
§ 12.  As autoridades mencionadas no § 11 somente poderão fornecer declaração relativa a período anterior à data do início das
suas funções na localidade se puderem fundamentá-la com documentos contemporâneos do fato declarado, que evidenciem plena
convicção de sua veracidade.
§ 13.  A declaração de que trata o § 11, sujeita à homologação pelo INSS, e a certidão a que se refere a alínea “l” do inciso II do
§ 2º deverão obedecer, no que couber, ao disposto no § 8º . 
§ 14.  A homologação a que se refere a alínea “l” do inciso II do § 2º  se restringe às informações relativas à atividade rural,
em especial o atendimento dos incisos II, III e V do § 8º . 

Art.63. Não será admitida prova exclusivamente testemunhal para efeito de comprovação de tempo de serviço ou de contribuição,
salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, observado o disposto no § 2º do art. 143.

Subseção IV - 
Da Aposentadoria Especial

Art.64. A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso
e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção, que tenha trabalhado
durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
física.
§ 1º  A concessão da aposentadoria especial prevista neste artigo dependerá da comprovação, durante o período mínimo fixado
no caput: (Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
I - do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente; e (Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
II - da exposição do segurado aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou a associação de agentes prejudiciais à saúde
ou à integridade física.  (Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
§ 2º  Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade física aquelas nas quais a exposição ao agente
nocivo ou associação de agentes presentes no ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerância estabelecidos segundo
critérios quantitativos ou esteja caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativos dispostos no § 2º do art. 68. (Nova reda-
ção Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).

Didatismo e Conhecimento 96
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art. 65.  Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual
a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da
prestação do serviço. (Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
 Parágrafo único.  Aplica-se o disposto no caput aos períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive fé-
rias, aos de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como
aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exposto aos fatores de risco de que
trata o art. 68. (Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013)
Parágrafo único.  Aplica-se o disposto no caput aos períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive fé-
rias, aos de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como
aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada
especial.

Art. 66.  Para o segurado que houver exercido duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à
integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos
de exercício serão somados após conversão, devendo ser considerada a atividade preponderante para efeito de enquadramento. (Nova
redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
§ 1º   Para fins do disposto no caput, não serão considerados os períodos em que a atividade exercida não estava sujeita a
condições especiais, observado, nesse caso, o disposto no art. 70. (Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
§ 2º  A conversão de que trata o caput será feita segundo a tabela abaixo: (Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).

TEMPO A MULTIPLICADORES
CONVERTER PARA  15 PARA 20 PARA 25
DE 15 ANOS - 1,33 1,67
DE 20 ANOS 0,75 - 1,25
DE 25 ANOS 0,60 0,80  
 
Art. 67.  A renda mensal inicial da aposentadoria especial será equivalente a cem por cento do salário de benefício, observado,
quanto à data de início do benefício, o disposto na legislação previdenciária. Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).

Art.68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integrida-
de física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta doAnexo IV.
§ 1º As  dúvidas sobre o enquadramento dos agentes de que trata o caput, para efeito do disposto nesta Subseção, serão resolvidas
pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.
§ 2º  A avaliação qualitativa de riscos e agentes nocivos será comprovada mediante descrição: Nova redação Decreto Nº 8.123,
De 16 /10/2013).
I - das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente nocivo ou associação de agentes nocivos presentes no
ambiente de trabalho durante toda a jornada; Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
II - de todas as fontes e possibilidades de liberação dos agentes mencionados no inciso I; e Nova redação Decreto Nº 8.123, De
16 /10/2013). III - dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a intensidade da exposição, a frequência
e a duração do contato.  Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
§ 3º  A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário emitido pela empresa
ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho.  Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
§ 4º  A presença no ambiente de trabalho, com possibilidade de exposição a ser apurada na forma dos §§ 2º e 3º, de agentes nocivos
reconhecidamente cancerígenos em humanos, listados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, será suficiente para a comprovação de
efetiva exposição do trabalhador. Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
§ 5º  No laudo técnico referido no § 3º , deverão constar informações sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou
individual, e de sua eficácia, e deverá ser elaborado com observância das normas editadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e
dos procedimentos estabelecidos pelo INSS. Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
§ 6º  A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho
de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará
sujeita às penalidades previstas na legislação. Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).

Didatismo e Conhecimento 97
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 7º  O INSS estabelecerá os procedimentos para fins de concessão de aposentadoria especial, podendo, se necessário, confirmar
as informações contidas nos documentos mencionados nos § 2º e 3º. Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
§ 8º   A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico do trabalhador, contemplando as atividades
desenvolvidas durante o período laboral, documento que a ele deverá ser fornecido, por cópia autêntica, no prazo de trinta dias da
rescisão do seu contrato de trabalho, sob pena de sujeição às sanções previstas na legislação aplicável. Nova redação Decreto Nº
8.123, De 16 /10/2013)
§ 9º   Considera-se perfil profissiográfico, para os efeitos do § 8º, o documento com o histórico laboral do trabalhador,
segundo modelo instituído pelo INSS, que, entre outras informações, deve conter o resultado das avaliações ambientais, o nome
dos responsáveis pela monitoração biológica e das avaliações ambientais, os resultados de monitoração biológica e os dados
administrativos correspondentes. Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
§ 10.   O trabalhador ou seu preposto terá acesso às informações prestadas pela empresa sobre o seu perfil profissiográfico,
podendo inclusive solicitar a retificação de informações quando em desacordo com a realidade do ambiente de trabalho, conforme
orientação estabelecida em ato do Ministro de Estado da Previdência Social. Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
§ 11.  A cooperativa de trabalho e a empresa contratada para prestar serviços mediante cessão ou empreitada de mão de obra
atenderão ao disposto nos §§ 3º , 4o e 5o com base nos laudos técnicos de condições ambientais de trabalho emitidos pela empresa
contratante, quando o serviço for prestado em estabelecimento da contratante. Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
§ 12.  Nas avaliações ambientais deverão ser considerados, além do disposto no Anexo IV, a metodologia e os procedimentos de
avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO. Nova
redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
§ 13.  Na hipótese de não terem sido estabelecidos pela FUNDACENTRO a metodologia e procedimentos de avaliação, cabe ao
Ministério do Trabalho e Emprego definir outras instituições que os estabeleçam. Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013)

Art. 69.  A data de início da aposentadoria especial será fixada: encerrado Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
I - para o segurado empregado: encerrado Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10//2013).
a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida a aposentadoria especial, até noventa dias após essa data; ou
encerrado Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013)
b) a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando a aposentadoria for requerida após
o prazo estabelecido na alínea “a”; e encerrado Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).
II - para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento. encerrado. Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16
/10/2013)

Parágrafo único.   O segurado que retornar ao exercício de atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agentes nocivos
constantes do Anexo IV, ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de prestação do serviço ou
categoria de segurado, será imediatamente notificado da cessação do pagamento de sua aposentadoria especial, no prazo de sessenta
dias contado da data de emissão da notificação, salvo comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa atividade ou operação foi
encerrado Nova redação Decreto Nº 8.123, De 16 /10/2013).

Art. 70. A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum dar-se-á de acordo com a
seguinte tabela: 

MULTIPLICADORES
TEMPO A CONVER-
TER MULHER HOMEM
(PARA 30) (PARA 35)
DE 15 ANOS 2,00 2,33
DE 20 ANOS 1,50 1,75
DE 25 ANOS 1,20 1,40

§1º A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto na legislação em
vigor na época da prestação do serviço. 

§2º As regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum constantes deste artigo
aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período. 

Didatismo e Conhecimento 98
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Subseção IV-A
Das Aposentadorias por Tempo de Contribuição e por Idade do Segurado com Deficiência
(Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).

Art. 70-A.  A concessão da aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade ao segurado que tenha reconhecido, em
avaliação médica e funcional realizada por perícia própria do INSS, grau de deficiência leve, moderada ou grave, está condicionada à
comprovação da condição de pessoa com deficiência na data da entrada do requerimento ou na data da implementação dos requisitos
para o benefício. (Incluído peloDecreto nº 4.145, de 03/12/2013)
 
Art. 70-B.  A aposentadoria por tempo de contribuição do segurado com deficiência, cumprida a carência, é devida ao segurado
empregado, inclusive o doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual e facultativo, observado o disposto no art. 199-A e os
seguintes requisitos: (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
I - aos vinte e cinco anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência, se homem, e vinte anos, se mulher,
no caso de segurado com deficiência grave; (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
II - aos vinte e nove anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência, se homem, e vinte e quatro anos, se
mulher, no caso de segurado com deficiência moderada; e (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
III - aos trinta e três anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência, se homem, e vinte e oito anos, se
mulher, no caso de segurado com deficiência leve. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
Parágrafo único.  A aposentadoria de que trata o caput é devida aos segurados especiais que contribuam facultativamente, de
acordo com o disposto no art. 199 e no § 2º  do art. 200. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
 
Art. 70-C.  A aposentadoria por idade da pessoa com deficiência, cumprida a carência, é devida ao segurado aos sessenta anos de
idade, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade, se mulher. (Incluído peloDecreto nº 4.145, de 03/12/2013).
§ 1º   Para efeitos de concessão da aposentadoria de que trata o caput, o segurado deve contar com no mínimo quinze anos de
tempo de contribuição, cumpridos na condição de pessoa com deficiência, independentemente do grau, observado o disposto no art.
70-D. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
§ 2º   Aplica-se ao segurado especial com deficiência o disposto nos §§ 1º  a 4º  do art. 51, e na hipótese do § 2º  será considerada a
idade prevista no caput deste artigo, desde que o tempo exigido para a carência da aposentadoria por idade seja cumprido na condição
de pessoa com deficiência. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
 
Art. 70-D.  Para efeito de concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, compete à perícia própria do INSS, nos termos
de ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, dos Ministros de Esta-
do da Previdência Social, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Advogado-Geral da União: (Incluído pelo Decreto
nº 4.145, de 03/12/2013).
I - avaliar o segurado e fixar a data provável do início da deficiência e o seu grau; e (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de
03/12/2013).
II - identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência e indicar os respectivos períodos em cada grau. (Incluído
pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
§ 1º A comprovação da deficiência anterior à data da vigência da Lei Complementar no 142, de 8 de maio de 2013, será instruída
por documentos que subsidiem a avaliação médica e funcional, vedada a prova exclusivamente testemunhal. (Incluído pelo Decreto
nº 4.145, de 03/12/2013)
§ 2º A avaliação da pessoa com deficiência será realizada para fazer prova dessa condição exclusivamente para fins
previdenciários. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
§ 3º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
§ 4º Ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, dos Ministros
de Estado da Previdência Social, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Advogado-Geral da União definirá
impedimento de longo prazo para os efeitos deste Decreto. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
Art. 70-E.   Para o segurado que, após a filiação ao RGPS, tornar-se pessoa com deficiência, ou tiver seu grau alterado, os
parâmetros mencionados nos incisos I, II e III do caput do art. 70-B serão proporcionalmente ajustados e os respectivos períodos
serão somados após conversão, conforme as tabelas abaixo, considerando o grau de deficiência preponderante, observado o disposto
no art. 70-A: (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).

Didatismo e Conhecimento 99
Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

HOMEM
MULTIPLICADORES
TEMPO A CONVERTER
De 20 anos De 24 anos De 28 anos De 30 anos
Para 25 1,00 0,83 0,71 0,67
Para 29 1,20 1,00 0,86 0,80
Para 33 1,40 1,17 1,00 0,93
Para 35 1,50 1,25 1,07 1,00
HOMEM
MULTIPLICADORES
TEMPO A CONVERTER
De 25 anos De 29 anos De 33 anos De 35 anos
Para 25 1,00 0,86 0,76 0,71
Para 29 1,16 1,00 0,88 0,83
Para 33 1,32 1,14 1,00 0,94
Para 35 1,40 1,21 1,06 1,00

§ 1º    O grau de deficiência preponderante será aquele em que o segurado cumpriu maior tempo de contribuição, antes da
conversão, e servirá como parâmetro para definir o tempo mínimo necessário para a aposentadoria por tempo de contribuição da
pessoa com deficiência e para a conversão. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
§ 2º   Quando o segurado  contribuiu alternadamente na condição de pessoa sem deficiência e com deficiência, os respectivos
períodos poderão ser somados, após aplicação da conversão de que trata o caput. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
 
Art. 70-F.  A redução do tempo de contribuição da pessoa com deficiência não poderá ser acumulada, no mesmo período
contributivo, com a redução aplicada aos períodos de contribuição relativos a atividades exercidas sob condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013
§ 1º    É garantida a conversão do tempo de contribuição cumprido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física do segurado, inclusive da pessoa com deficiência, para fins da aposentadoria de que trata o art. 70-B, se resultar
mais favorável ao segurado, conforme tabela abaixo: (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).

MULHER
MULTIPLICADORES
TEMPO A CONVERTER
De 15 anos De 20 anos De 24 anos De 25 anos De 28 anos
Para 15 1,00 0,75 0,63 0,60 0,54
Para 20 1,33 1,00 0,83 0,80 0,71
Para 24 1,60 1,20 1,00 0,96 0,86
Para 25 1,68 1,25 1,04 1,00 0,89
Para 28 1,87 1,40 1,17 1,12 1,00

HOMEM
MULTIPLICADORES
TEMPO A CONVERTER
De 15 anos De 20 anos De 25 anos De 29 anos De 33 anos
Para 15 1,00 0,75 0,60 0,52 0,45
Para 20 1,33 1,00 0,80 0,69 0,61
Para 25 1,67 1,25 1,00 0,86 0,76
Para 29 1,93 1,45 1,16 1,00 0,88
Para 33 2,20 1,65 1,32 1,14 1,00

§ 2º   É vedada a conversão do tempo de contribuição da pessoa com deficiência para fins de concessão da aposentadoria especial
de que trata a Subseção IV da Seção VI do Capítulo II. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).

Didatismo e Conhecimento 100


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 3º    Para fins da aposentadoria por idade da pessoa com deficiência é assegurada a conversão do período de exercício de
atividade sujeita a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, cumprido na condição de pessoa com
deficiência, exclusivamente para efeito de cálculo do valor da renda mensal, vedado o cômputo do tempo convertido para fins de
carência. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).

Art.70-G.  É facultado ao segurado com deficiência optar pela percepção de qualquer outra espécie de aposentadoria do RGPS
que lhe seja mais vantajosa. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
Art. 70-H.  A critério do INSS, o segurado com deficiência deverá, a qualquer tempo, submeter-se a perícia própria para avaliação
ou reavaliação do grau de deficiência. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
Parágrafo único. Após a concessão das aposentadorias na forma dos arts. 70-B e 70-C será observado o disposto nos arts. 347 e
347-A. (Incluído pelo Decreto nº 4.145, de 03/12/2013).
Art. 70-I.  Aplicam-se à pessoa com deficiência as demais normas relativas aos benefícios do RGPS. (Incluído pelo Decreto nº
4.145, de 03/12/2013).
 
Subseção V - 
Do Auxílio-doença
 
Art. 71. O auxílio-doença será devido ao segurado que, após cumprida, quando for o caso, a carência exigida, ficar incapacitado
para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos.
§ 1º Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador de doença
ou lesão invocada como causa para a concessão do benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou
agravamento dessa doença ou lesão.
§ 2º Será devido auxílio-doença, independentemente de carência, aos segurados obrigatório e facultativo, quando sofrerem
acidente de qualquer natureza.

Art.72. O auxílio-doença consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso I do caput do art. 39 e será devido:
I-a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado, exceto o doméstico; 
II - a contar da data do início da incapacidade, para os demais segurados; ou
III - a contar da data de entrada do requerimento, quando requerido após o trigésimo dia do afastamento da atividade, para todos
os segurados.
§ 1º Quando o acidentado não se afastar do trabalho no dia do acidente, os quinze dias de responsabilidade da empresa pela sua
remuneração integral são contados a partir da data do afastamento.
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000).
§ 3º O auxílio-doença será devido durante o curso de reclamação trabalhista relacionada com a rescisão do contrato de trabalho,
ou após a decisão final, desde que implementadas as condições mínimas para a concessão do benefício, observado o disposto nos §§
2º e 3º do art. 36.

Art.73. O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela previdência social será devido mesmo
no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que
o mesmo estiver exercendo.
§ 1º Na hipótese deste artigo, o auxílio-doença será concedido em relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado,
considerando-se para efeito de carência somente as contribuições relativas a essa atividade.
§ 2º Se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão, será exigido de imediato o afastamento de todas.
§ 3º Constatada, durante o recebimento do auxílio-doença concedido nos termos deste artigo, a incapacidade do segurado para
cada uma das demais atividades, o valor do benefício deverá ser revisto com base nos respectivos salários-de-contribuição, observado
o disposto nos incisos I a III do art. 72.
§ 4º Ocorrendo a hipótese do § 1º,  o valor do auxílio-doença poderá ser inferior ao salário mínimo desde que somado às demais
remunerações recebidas resultar valor superior a este. 

Art.74. Quando o segurado que exercer mais de uma atividade se incapacitar definitivamente para uma delas, deverá o auxílio-
-doença ser mantido indefinidamente, não cabendo sua transformação em aposentadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade
não se estender às demais atividades.
Parágrafo único. Na situação prevista no caput, o segurado somente poderá transferir-se das demais atividades que exerce após
o conhecimento da reavaliação médico-pericial.

Didatismo e Conhecimento 101


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.75. Durante os primeiros quinze dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo de doença, incumbe à empresa
pagar ao segurado empregado o seu salário. 
§ 1º Cabe à empresa que dispuser de serviço médico próprio ou em convênio o exame médico e o abono das faltas correspondentes
aos primeiros quinze dias de afastamento.
§ 2º Quando a incapacidade ultrapassar quinze dias consecutivos, o segurado será encaminhado à perícia médica do Instituto
Nacional do Seguro Social.
§ 3º Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias contados da cessação do benefício
anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício
anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso.
§ 4º   Se o segurado empregado, por motivo de doença, afastar-se do trabalho durante quinze dias, retornando à atividade no
décimo sexto dia, e se dela voltar a se afastar dentro de sessenta dias desse retorno, em decorrência da mesma doença, fará jus ao
auxílio doença a partir da data do novo afastamento. 
§ 5º Na hipótese do § 4º, se o retorno à atividade tiver ocorrido antes de quinze dias do afastamento, o segurado fará jus ao
auxílio-doença a partir do dia seguinte ao que completar aquele período.

Art.76. A previdência social deve processar de ofício o benefício, quando tiver ciência da incapacidade do segurado sem que
este tenha requerido auxílio-doença.
Art. 76-A.  É facultado à empresa protocolar requerimento de auxílio-doença ou documento dele originário de seu empregado
ou de contribuinte individual a ela vinculado ou a seu serviço, na forma estabelecida pelo INSS.
Parágrafo único.  A empresa que adotar o procedimento previsto no caput terá acesso às decisões administrativas a ele relativas.

Art.77. O segurado em gozo de auxílio-doença está obrigado, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do bene-
fício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado
e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
 
Art.78. O auxílio-doença cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho, pela transformação em aposentadoria por invali-
dez ou auxílio-acidente de qualquer natureza, neste caso se resultar sequela que implique redução da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia.
§ 1º   O INSS poderá estabelecer, mediante avaliação médico-pericial, o prazo que entender suficiente para a recuperação da
capacidade para o trabalho do segurado, dispensada nessa hipótese a realização de nova perícia. 

§ 2º   Caso o prazo concedido para a recuperação se revele insuficiente, o segurado poderá solicitar a realização de nova perícia
médica, na forma estabelecida pelo Ministério da Previdência Social. 
§ 3º   O documento de concessão do auxílio-doença conterá as informações necessárias para o requerimento da nova avaliação
médico-pericial. 

Art.79. O segurado em gozo de auxílio-doença, insuscetível de recuperação para sua atividade habitual, deverá submeter-se a
processo de reabilitação profissional para exercício de outra atividade, não cessando o benefício até que seja dado como habilitado
para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, seja aposentado por
invalidez.
 
Art.80. O segurado empregado em gozo de auxílio-doença é considerado pela empresa como licenciado.
  Parágrafo único. A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe durante o período de
auxílio-doença a eventual diferença entre o valor deste e a importância garantida pela licença.
 
Subseção VI - 
Do Salário-família

Art. 81. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto o doméstico, e ao trabalhador avulso que
tenham salário-de-contribuição inferior ou igual a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), na proporção do respectivo número de filhos
ou equiparados, nos termos do art. 16, observado o disposto no art. 83.
 
Art. 82. O salário-família será pago mensalmente:
I - ao empregado, pela empresa, com o respectivo salário, e ao trabalhador avulso, pelo sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra,
mediante convênio;

Didatismo e Conhecimento 102


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
II - ao empregado e trabalhador avulso aposentados por invalidez ou em gozo de auxílio-doença, pelo Instituto Nacional do Se-
guro Social, juntamente com o benefício;
III - ao trabalhador rural aposentado por idade aos sessenta anos, se do sexo masculino, ou cinquenta e cinco anos, se do sexo
feminino, pelo Instituto Nacional do Seguro Social, juntamente com a aposentadoria; e
IV - aos demais empregados e trabalhadores avulsos aposentados aos sessenta e cinco anos de idade, se do sexo masculino, ou
sessenta anos, se do sexo feminino, pelo  Instituto Nacional do Seguro Social, juntamente com a aposentadoria.
§ 1º No caso do inciso I, quando o salário do empregado não for mensal, o salário-família será pago juntamente com o último
pagamento relativo ao mês.
§ 2º O salário-família do trabalhador avulso independe do número de dias trabalhados no mês, devendo o seu pagamento
corresponder ao valor integral da cota.
§ 3º Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao salário-família.
§ 4º As cotas do salário-família, pagas pela empresa, deverão ser deduzidas quando do recolhimento das contribuições sobre a
folha de salário.
Art. 83.  A partir de 1o de maio de 2004, o valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até
quatorze anos de idade ou inválido, é de: 
I - R$ 20,00 (vinte reais), para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 390,00 (trezentos e noventa reais); e
II - R$ 14,09 (quatorze reais e nove centavos), para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 390,00 (trezentos e no-
venta reais) e igual ou inferior a R$ 586,19 (quinhentos e oitenta e seis reais e dezenove centavos)

Art.84. O pagamento do salário-família será devido a partir da data da apresentação da certidão de nascimento do filho ou da
documentação relativa ao equiparado, estando condicionado à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória, até seis anos
de idade, e de comprovação semestral de frequência à escola do filho ou equiparado, a partir dos sete anos de idade. 
§1ºA empresa deverá conservar, durante dez anos, os comprovantes dos pagamentos e as cópias das certidões correspondentes,
para exame pela fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social, conforme o disposto no §7º do art. 225. 
§2ºSe o segurado não apresentar o atestado de vacinação obrigatória  e a comprovação de frequência escolar do filho ou
equiparado, nas datas definidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social, o benefício do salário-família será suspenso, até que a
documentação seja apresentada. 
§3ºNão é devido salário-família no período entre a suspensão do benefício motivada pela falta de comprovação da frequência
escolar e o seu reativamento, salvo se provada a frequência escolar regular no período.
§4ºA comprovação de frequência escolar será feita mediante apresentação de documento emitido pela escola, na forma de
legislação própria, em nome do aluno, onde consta o registro de frequência regular ou de atestado do estabelecimento de ensino,
comprovando a regularidade da matrícula e frequência escolar do aluno. 
Art.85. A invalidez do filho ou equiparado maior de quatorze anos de idade deve ser verificada em exame médico-pericial a cargo
da previdência social.
Art.86. O salário-família correspondente ao mês de afastamento do trabalho será pago integralmente pela empresa, pelo sindica-
to ou órgão gestor de mão-de-obra, conforme o caso, e o do mês da cessação de benefício pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
Art.87. Tendo havido divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso de abandono legalmente caracterizado ou per-
da do pátrio-poder, o salário-família passará a ser pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor, ou a outra pessoa,
se houver determinação judicial nesse sentido.
Art.88. O direito ao salário-família cessa automaticamente:
I - por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;
II - quando o filho ou equiparado completar quatorze anos de idade, salvo se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do
aniversário;
III - pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade; ou
IV - pelo desemprego do segurado.
Art.89. Para efeito de concessão e manutenção do salário-família, o segurado deve firmar termo de responsabilidade, no qual se
comprometa a comunicar à empresa ou ao Instituto Nacional do Seguro Social qualquer fato ou circunstância que determine a perda
do direito ao benefício, ficando sujeito, em caso do não cumprimento, às sanções penais e trabalhistas.
 
Art.90. A falta de comunicação oportuna de fato que implique cessação do salário-família, bem como a prática, pelo empregado,
de fraude de qualquer natureza para o seu recebimento, autoriza a empresa, o Instituto Nacional do Seguro Social, o sindicato ou
órgão gestor de mão-de-obra, conforme o caso, a descontar dos pagamentos de cotas devidas com relação a outros filhos ou, na falta
delas, do próprio salário do empregado ou da renda mensal do seu benefício, o valor das cotas indevidamente recebidas, sem prejuízo
das sanções penais cabíveis, observado o disposto no § 2º do art. 154.

Didatismo e Conhecimento 103


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.91. O empregado deve dar quitação à empresa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra de cada recebimento mensal do
salário-família, na própria folha de pagamento ou por outra forma admitida, de modo que a quitação fique plena e claramente carac-
terizada.
 
Art.92. As cotas do salário-família não serão incorporadas, vpara qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.
 
Subseção VII - 
Do Salário-maternidade
 
Art. 93.  O salário-maternidade é devido à segurada da previdência social, durante cento e vinte dias, com início vinte e oito dias
antes e término noventa e um dias depois do parto, podendo ser prorrogado na forma prevista no § 3º .
§ 1º  Para a segurada empregada, inclusive a doméstica, observar-se-á, no que couber, as situações e condições previstas na
legislação trabalhista relativas à proteção à maternidade.
§ 2º Será devido o salário-maternidade à segurada especial, desde que comprove o exercício de atividade rural nos últimos dez
meses imediatamente anteriores à data do parto ou do requerimento do benefício, quando requerido antes do parto, mesmo que de
forma descontínua, aplicando-se, quando for o caso, o disposto no parágrafo único do art. 29. 
§ 3º Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser aumentados de mais duas semanas,
mediante atestado médico específico.
§ 4º Em caso de parto antecipado ou não, a segurada tem direito aos cento e vinte dias previstos neste artigo.
§5ºEm caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá direito ao salário-maternidade
correspondente a duas semanas. 

Art. 93-A. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de
adoção de criança com idade: 
I - até um ano completo, por cento e vinte dias;
II - a partir de um ano até quatro anos completos, por sessenta dias; ou
III - a partir de quatro anos até completar oito anos, por trinta dias.
§ 1º O salário-maternidade é devido à segurada independentemente de a mãe biológica ter recebido o mesmo benefício quando
do nascimento da criança.
§ 2º O salário-maternidade não é devido quando o termo de guarda não contiver a observação de que é para fins de adoção ou só
contiver o nome do cônjuge ou companheiro.
§ 3º Para a concessão do salário-maternidade é indispensável que conste da nova certidão de nascimento da criança, ou do termo
de guarda, o nome da segurada adotante ou guardiã, bem como, deste último, tratar-se de guarda para fins de adoção.
§ 4º Quando houver adoção ou guarda judicial para adoção de mais de uma criança, é devido um único salário-maternidade
relativo à criança de menor idade, observado o disposto no art. 98.
§ 5º A renda mensal do salário-maternidade é calculada na forma do disposto nos arts. 94, 100 ou 101, de acordo com a forma de
contribuição da segurada à Previdência Social.
§ 6º   O salário-maternidade de que trata este artigo é pago diretamente pela previdência social.

Art. 94.  O salário-maternidade para a segurada empregada consiste numa renda mensal igual à sua remuneração integral e será
pago pela empresa, efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição, quando do recolhimento das
contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe
preste serviço, devendo aplicar-se à renda mensal do benefício o disposto no art. 198.

§ 1º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).


§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
 § 3º    A empregada deve dar quitação à empresa dos recolhimentos mensais do salário-maternidade na própria folha de pagamento
ou por outra forma admitida, de modo que a quitação fique plena e claramente caracterizada.
§ 4º    A empresa deve conservar, durante dez anos, os comprovantes dos pagamentos e os atestados ou certidões correspondentes
para exame pela fiscalização do INSS, conforme o disposto no § 7º  do art. 225.

Art.95. Compete à interessada instruir o requerimento do salário-maternidade com os atestados médicos necessários. 
Parágrafo único. Quando o benefício for requerido após o parto, o documento comprobatório é a Certidão de Nascimento, poden-
do, no caso de dúvida, a segurada ser submetida à avaliação pericial junto ao Instituto Nacional do Seguro Social. 

Didatismo e Conhecimento 104


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art. 96.  O início do afastamento do trabalho da segurada empregada será determinado com base em atestado médico ou certidão
de nascimento do filho.
Art. 97.  O salário-maternidade da segurada empregada será devido pela previdência social enquanto existir relação de emprego,
observadas as regras quanto ao pagamento desse benefício pela empresa.
Parágrafo único.  Durante o período de graça a que se refere o art. 13, a segurada desempregada fará jus ao recebimento do
salário-maternidade nos casos de demissão antes da gravidez, ou, durante a gestação, nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a
pedido, situações em que o benefício será pago diretamente pela previdência social.
Art.98. No caso de empregos concomitantes, a segurada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego.

Art.99. Nos meses de início e término do salário-maternidade da segurada empregada, o salário-maternidade será proporcional
aos dias de afastamento do trabalho.

Art. 100.  O salário-maternidade da segurada trabalhadora avulsa, pago diretamente pela previdência social, consiste numa renda
mensal igual à sua remuneração integral equivalente a um mês de trabalho, devendo aplicar-se à renda mensal do benefício o disposto
no art. 198.

Art. 101.  O salário-maternidade, observado o disposto nos arts. 35, 198, 199 ou 199-A, pago diretamente pela previdência social,
consistirá: 
I-em valor correspondente ao do seu último salário-de-contribuição,  para a segurada empregada doméstica;
II-em um salário mínimo, para a segurada especial; em um doze avos da soma dos doze últimos salários-de-contribuição, apu-
rados em período não superior a quinze meses, para as seguradas contribuinte individual, facultativa e para as que mantenham a
qualidade de segurada na forma do art. 13.  
§ 1º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
§ 3º    O documento comprobatório para requerimento do salário-maternidade da segurada que mantenha esta qualidade é a
certidão de nascimento do filho, exceto nos casos de aborto espontâneo, quando deverá ser apresentado atestado médico, e no de
adoção ou guarda para fins de adoção, casos em que serão observadas as regras do art. 93-A, devendo o evento gerador do benefício
ocorrer, em qualquer hipótese, dentro do período previsto no art. 13.
Art.102. O salário-maternidade não pode ser acumulado com benefício por incapacidade.
Parágrafo único. Quando ocorrer incapacidade em concomitância com o período de pagamento do salário-maternidade, o benefí-
cio por incapacidade, conforme o caso deverá ser suspenso enquanto perdurar o referido pagamento, ou terá sua data de início adiada
para o primeiro dia seguinte ao término do período de cento e vinte dias.

Art.103. A segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao pagamento do salário-maternidade, de acordo com o disposto
no art. 93.
 
Subseção VIII - 
Do Auxílio-acidente

Art.104. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado empregado, exceto o doméstico, ao trabalhador
avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela
definitiva, conforme as situações discriminadas no anexo III, que implique: 
I - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam; 
II - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e exija maior esforço para o desempenho da mesma ati-
vidade que exerciam a época do acidente; ou
III - impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam a época do acidente, porém permita o desempenho de outra, após
processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário-de-benefício que deu origem ao auxílio-doença do
segurado, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente e será devido até a véspera de início de qualquer aposentadoria
ou até a data do óbito do segurado.
§ 2º O auxílio-acidente será devido a contar do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer
remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.
§3ºO recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria,  não prejudicará a continuidade do rece-
bimento do auxílio-acidente.

Didatismo e Conhecimento 105


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 4º Não dará ensejo ao benefício a que se refere este artigo o caso:
I - que apresente danos funcionais ou  redução da capacidade funcional sem repercussão na capacidade laborativa; e
II - de mudança de função, mediante readaptação profissional promovida pela empresa, como medida preventiva, em decorrência
de inadequação do local de trabalho.
§ 5º    A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente quando, além do
reconhecimento do nexo entre o trabalho e o agravo, resultar, comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho
que o segurado habitualmente exercia. 
§ 6º No caso de reabertura de auxílio-doença por acidente de qualquer natureza que tenha dado origem a auxílio-acidente, este
será suspenso até a cessação do auxílio-doença reaberto, quando será reativado.
§ 7º  Cabe a concessão de auxílio-acidente oriundo de acidente de qualquer natureza ocorrido durante o período de manutenção
da qualidade de segurado, desde que atendidas às condições inerentes à espécie.
§ 8º Para fins do disposto no caput considerar-se-á a atividade exercida na data do acidente. 

Subseção IX - 
Da Pensão por Morte
 
Art.105. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da
data:
I - do óbito, quando requerido até trinta dias depois deste; 
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I; o
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
§ 1º   No caso do disposto no inciso II, a data de início do benefício será a data do óbito, aplicados os devidos reajustamentos até
a data de início do pagamento, não sendo devida qualquer importância relativa ao período anterior à data de entrada do requerimento. 

Art.106. A pensão por morte consiste numa renda mensal calculada na forma do § 3º do art. 39.
Parágrafo único. O valor da pensão por morte devida aos dependentes do segurado recluso que, nessa condição, exercia atividade
remunerada será obtido mediante a realização de cálculo com base no novo tempo de contribuição e salários-de-contribuição corres-
pondentes, neles incluídas as contribuições recolhidas enquanto recluso, facultada a opção pela pensão com valor correspondente ao do
auxílio-reclusão, na forma do disposto no § 3º do art. 39. 

Art.107. A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente, e qualquer
habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente somente produzirá efeito a contar da data da habilitação.
 
Art. 108.  A pensão por morte somente será devida ao filho e ao irmão cuja invalidez tenha ocorrido antes da emancipação ou
de completar a idade de vinte e um anos, desde que reconhecida ou comprovada, pela perícia médica do INSS, a continuidade da
invalidez até a data do óbito do segurado. 
 
Art.109. O pensionista inválido está obrigado, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a subme-
ter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento
dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.

Art.110. O cônjuge ausente somente fará jus ao benefício a partir da data de sua habilitação e mediante prova de dependência
econômica, não excluindo do direito a companheira ou o companheiro.

Art.111. O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, que recebia pensão de alimentos, receberá a pensão em
igualdade de condições com os demais dependentes referidos no inciso I do art. 16.

Art.112. A pensão poderá ser concedida, em caráter provisório, por morte presumida:
I - mediante sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária, a contar da data de sua emissão; ou
II - em caso de desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, a contar da data da ocorrência,
mediante prova hábil.
Parágrafo único. Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessa imediatamente, ficando os dependentes
desobrigados da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé.

Didatismo e Conhecimento 106


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Art.113. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos, em partes iguais.
Parágrafo único. Reverterá em favor dos demais dependentes a parte daquele cujo direito à pensão cessar.

Art.114. O pagamento da cota individual da pensão por morte cessa:


I - pela morte do pensionista;
II- para o pensionista menor de idade, ao completar vinte e um anos, salvo se for inválido, ou pela emancipação, ainda que invá-
lido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior; ou 
III - para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez, verificada em exame médico-pericial a cargo da previdência social.
IV - pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos.  
§ 1º   Com a extinção da cota do último pensionista, a pensão por morte será encerrada.
§ 2º   Não se aplica o disposto no inciso IV do caput quando o cônjuge ou companheiro adota o filho do outro.
Parágrafo único. Com a extinção da cota do último pensionista, a pensão por morte será encerrada.

Art.115. O dependente menor de idade que se invalidar antes de completar vinte e um anos deverá ser submetido a exame
médico-pericial, não se extinguindo a respectiva cota se confirmada a invalidez.
 
Subseção X - 
Do Auxílio-reclusão

Art.116. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à
prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em
serviço, desde que o seu último salário-de-contribuição seja inferior ou igual a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais).
§ 1º É devido auxílio-reclusão aos dependentes do segurado quando não houver salário-de-contribuição na data do seu efetivo
recolhimento à prisão, desde que mantida a qualidade de segurado.
§ 2º O pedido de auxílio-reclusão deve ser instruído com certidão do efetivo recolhimento do segurado à prisão, firmada pela
autoridade competente.
§ 3º Aplicam-se ao auxílio-reclusão as normas referentes à pensão por morte, sendo necessária, no caso de qualificação de
dependentes após a reclusão ou detenção do segurado, a preexistência da dependência econômica.
§ 4º A data de início do benefício será fixada na data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até trinta dias
depois desta, ou na data do requerimento, se posterior, observado, no que couber, o disposto no inciso I do art. 105. 
§ 5º O auxílio-reclusão é devido, apenas, durante o período em que o segurado estiver recolhido à prisão sob regime fechado ou
semi-aberto. 
§ 6º O exercício de atividade remunerada pelo segurado recluso em cumprimento de pena em regime fechado ou semiaberto que
contribuir na condição de segurado de que trata a alínea «o» do inciso V do art. 9º ou do inciso IX do § 1º do art. 11 não acarreta perda
do direito ao recebimento do auxílio-reclusão pelos seus dependentes.
 
Art.117. O auxílio-reclusão será mantido enquanto o segurado permanecer detento ou recluso.
§ 1º  O beneficiário deverá apresentar trimestralmente atestado de que o segurado continua detido ou recluso, firmado pela
autoridade competente.
§ 2º No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver recaptura do segurado, será restabelecido a contar da data em que
esta ocorrer, desde que esteja ainda mantida a qualidade de segurado.

§ 3º Se houver exercício de atividade dentro do período de fuga, o mesmo será considerado para a verificação da perda ou não
da qualidade de segurado.

Art.118. Falecendo o segurado detido ou recluso, o auxílio-reclusão que estiver sendo pago será automaticamente convertido
em pensão por morte.

Parágrafo único. Não havendo concessão de auxílio-reclusão, em razão de salário-de-contribuição superior a R$ 360,00 (trezen-
tos e sessenta reais), será devida pensão por morte aos dependentes se o óbito do segurado tiver ocorrido dentro do prazo previsto
no inciso IV do art. 13.
 
Art.119. É vedada a concessão do auxílio-reclusão após a soltura do segurado.
 

Didatismo e Conhecimento 107


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Subseção XI - 
Do Abono Anual

Art.120. Será devido abono anual ao segurado e ao dependente que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente,
aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão. 
§ 1º O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificação natalina dos trabalhadores, tendo por base
o valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano. 
§ 2º  O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-maternidade será pago, em cada exercício,
juntamente com a última parcela do benefício nele devida. 
 
CAPÍTULO III - 
DO RECONHECIMENTO DA FILIAÇÃO

Seção Única  - 
Do Reconhecimento do Tempo de Filiação

Art.121. Reconhecimento de filiação é o direito do segurado de ter reconhecido, em qualquer época, o tempo de exercício de
atividade anteriormente abrangida pela previdência social.
 
Subseção I - 
Da Indenização
 
Art.122. O reconhecimento de filiação no período em que o exercício de atividade remunerada não exigia filiação obrigatória à
previdência social somente será feito mediante indenização das contribuições relativas ao respectivo período, conforme o disposto
nos §§ 7º a 14 do art. 216 e § 8º do art. 239.
§ 1º O valor a ser indenizado poderá ser objeto de parcelamento mediante solicitação do segurado, de acordo com o disposto
no art. 244, observado o § 1º do art. 128.
§ 2º Para fins de concessão de benefício constante das alíneas «a» a «e» e «h» do inciso I do art. 25, não se admite o parcelamento
de débito.

Art.123. Para fins de concessão dos benefícios deste Regulamento, o tempo de serviço prestado pelo trabalhador rural anterior-
mente à competência novembro de 1991 será reconhecido, desde que devidamente comprovado.
Parágrafo único. Para fins de contagem recíproca, o tempo de serviço a que se refere o caput somente será reconhecido mediante
a indenização de que trata o § 13 do art. 216, observado o disposto no § 8º do art. 239.
Subseção II - 
Da Retroação da Data do Início das Contribuições

Art.124. Caso o segurado contribuinte individual manifeste interesse em recolher contribuições relativas a período anterior à sua
inscrição, a retroação da data do início das contribuições será autorizada, desde que comprovado o exercício de atividade remunerada
no respectivo período, observado o disposto nos §§7º a 14 do art. 216 e no § 8º do art. 239. 
Parágrafo único. O valor do débito poderá ser objeto de parcelamento mediante solicitação do segurado junto ao setor de arreca-
dação e fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social, observado o disposto no § 2º do art. 122, no § 1º do art. 128 e no art. 244.
 
CAPÍTULO IV - 
DA CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Art.125. Para efeito de contagem recíproca, hipótese em que os diferentes sistemas de previdência social compensar-se-ão fi-
nanceiramente, é assegurado:
I - o cômputo do tempo de contribuição na administração pública, para fins de concessão de benefícios previstos no Regime Geral
de Previdência Social, inclusive de aposentadoria em decorrência de tratado, convenção ou acordo internacional; e 
II - para fins de emissão de certidão de tempo de contribuição, pelo INSS, para utilização no serviço público, o cômputo do tempo
de contribuição na atividade privada, rural e urbana, observado o disposto no § 4º deste artigo e no parágrafo único do art. 123, § 13
do art. 216 e § 8º  do art. 239. 
§ 1º   Para os fins deste artigo, é vedada: (Nova redação dada pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013).

Didatismo e Conhecimento 108


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
I - conversão do tempo de contribuição exercido em atividade sujeita à condições especiais, nos termos dos arts. 66 e 70; (Incluído
pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013).
II - conversão do tempo cumprido pelo segurado com deficiência, reconhecida na forma do art. 70-D, em tempo de contribuição
comum; e (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013).
III - a contagem de qualquer tempo de serviço fictício. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013).
§ 2º   Admite-se a aplicação da contagem recíproca de tempo de contribuição no âmbito dos tratados, convenções ou acordos
internacionais de previdência social. 
§ 3º É permitida a emissão de certidão de tempo de contribuição para períodos de contribuição posteriores à data da aposentadoria
no Regime Geral de Previdência Social. 
§ 4º   Para efeito de contagem recíproca, o período em que o segurado contribuinte individual e o facultativo tiverem contribuído
na forma do art. 199-A só será computado se forem complementadas as contribuições na forma do § 1º  do citado artigo. 
§ 5º   A certidão referente ao tempo de contribuição com deficiência deverá identificar os períodos com deficiência e seus
graus. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013).

Art.126. O segurado terá direito de computar, para fins de concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, o
tempo de contribuição na administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
Parágrafo único. Poderá ser contado o tempo de contribuição na administração pública direta, autárquica e fundacional dos Es-
tados, do Distrito Federal e dos Municípios, desde que estes assegurem aos seus servidores, mediante legislação própria, a contagem
de tempo de contribuição em atividade vinculada ao Regime Geral de Previdência Social.

Art.127. O tempo de contribuição de que trata este Capítulo será contado de acordo com a legislação pertinente, observadas as
seguintes normas:
I- não será admitida a contagem em dobro ou em outras condições especiais;
I- é vedada a contagem de tempo de contribuição no serviço público com o de contribuição na atividade privada, quando con-
comitantes;
III- não será contado por um regime o tempo de contribuição utilizado para concessão de aposentadoria por outro regime;
IV- o tempo de contribuição anterior ou posterior à obrigatoriedade de filiação à previdência social somente será contado median-
te observância, quanto ao período respectivo, do disposto nos arts. 122 e 124;
V- o tempo de contribuição do segurado trabalhador rural anterior à competência novembro de 1991 será computado, desde que
observado o disposto no parágrafo único do art. 123, no § 13 do art. 216 e no § 8ºdo art. 239.

Art.128. A certidão de tempo de contribuição anterior ou posterior à filiação obrigatória à previdência social somente será expe-
dida mediante a observância do disposto nos arts. 122e 124.
§ 1º A certidão de tempo de contribuição, para fins de averbação do tempo em outros regimes de previdência, somente será
expedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social após a comprovação da quitação de todos os valores devidos, inclusive de eventuais
parcelamentos de débito.
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
§ 3º Observado o disposto no § 6º do art. 62, a certidão de tempo de contribuição referente a período de atividade rural anterior
à competência novembro de 1991 somente será emitida mediante comprovação do recolhimento das contribuições correspondentes
ou indenização nos termos dos §§ 13 e 14 do art. 216, observado o disposto no § 8º do art. 239.

Art.129. O segurado em gozo de auxílio-acidente, auxílio-suplementar ou abono de permanência em serviço terá o benefício
encerrado na data da emissão da certidão de tempo de contribuição. 

Art. 130. O tempo de contribuição para regime próprio de previdência social ou para Regime Geral de Previdência Social deve
ser provado com certidão fornecida: 
I - pela unidade gestora do regime próprio de previdência social ou pelo setor competente da administração federal, estadual,
do Distrito Federal e municipal, suas autarquias e fundações, desde que devidamente homologada pela unidade gestora do regime
próprio, relativamente ao tempo de contribuição para o respectivo regime próprio de previdência social; ou  
II - pelo setor competente do Instituto Nacional do Seguro Social, relativamente ao tempo de contribuição para o Regime Geral
de Previdência Social. 
a) à c) (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 2000)
§ 1º O setor competente do Instituto Nacional do Seguro Social deverá promover o levantamento do tempo de filiação ao Regime
Geral de Previdência Social à vista dos assentamentos internos ou das anotações na Carteira do Trabalho ou na Carteira de Trabalho
e Previdência Social, ou de outros meios de prova admitidos em direito. 

Didatismo e Conhecimento 109


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 2º O setor competente do órgão federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal deverá promover o levantamento do tempo
de contribuição para o respectivo regime próprio de previdência social à vista dos assentamentos funcionais.
§ 3º Após as providências de que tratam os §§ 1º e 2º, e observado, quando for o caso, o disposto no § 9º, os setores competentes
deverão emitir certidão de tempo de contribuição, sem rasuras, constando, obrigatoriamente.
I - órgão expedidor;
II - nome do servidor, seu número de matrícula, RG, CPF, sexo, data de nascimento, filiação, número do PIS ou PASEP, e, quando
for o caso, cargo efetivo, lotação, data de admissão e data de exoneração ou demissão; 
III - período de contribuição, de data a data, compreendido na certidão;
IV - fonte de informação;
V - discriminação da frequência durante o período abrangido pela certidão, indicadas as várias alterações, tais como faltas, licen-
ças, suspensões e outras ocorrências;
VI - soma do tempo líquido;
VII - declaração expressa do servidor responsável pela certidão, indicando o tempo líquido de efetiva contribuição em dias, ou
anos, meses e dias;
VIII - assinatura do responsável pela certidão e do dirigente do órgão expedidor e, no caso de ser emitida por outro órgão da
administração do ente federativo, homologação da unidade gestora do regime próprio de previdência social; 
IX - indicação da lei que assegure, aos servidores do Estado, do Distrito Federal ou do Município, aposentadorias por invalidez,
idade, tempo de contribuição e compulsória, e pensão por morte, com aproveitamento de tempo de contribuição prestado em ativida-
de vinculada ao Regime Geral de Previdência Social.
§ 4º A certidão de tempo de contribuição deverá ser expedida em duas vias, das quais a primeira será fornecida ao interessado,
mediante recibo passado na segunda via, implicando sua concordância quanto ao tempo certificado.
§ 5º  (Revogado  pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 6º  (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
§ 7º Quando solicitado pelo segurado que exerce cargos constitucionalmente acumuláveis, é permitida a emissão de certidão
única com destinação do tempo de contribuição para, no máximo, dois órgãos distintos.
§ 8º Na situação do parágrafo anterior, a certidão de tempo de contribuição deverá ser expedida em três vias, das quais a primeira
e a segunda serão fornecidas ao interessado, mediante recibo passado na terceira via, implicando sua concordância quanto ao tempo
certificado.
§ 9º A certidão só poderá ser fornecida para os períodos de efetiva contribuição para o Regime Geral de Previdência Social,
devendo ser excluídos aqueles para os quais não tenha havido contribuição, salvo se recolhida na forma dos §§ 7º a 14 do art.
216. (Incluído pelo Decreto nº 3.668, de 2000).
§ 10. Poderá ser emitida, por solicitação do segurado, certidão de tempo de contribuição para período fracionado. 
§ 11. Na hipótese do parágrafo anterior, a certidão conterá informação de todo o tempo de contribuição ao Regime Geral de
Previdência Social e a indicação dos períodos a serem aproveitados no regime próprio de previdência social. 
§ 12. É vedada a contagem de tempo de contribuição de atividade privada com a do serviço público ou de mais de uma atividade
no serviço público, quando concomitantes, ressalvados os casos de acumulação de cargos ou empregos públicos admitidos pela
Constituição. 
§ 13. Em hipótese alguma será expedida certidão de tempo de contribuição para período que já tiver sido utilizado para a
concessão de aposentadoria, em qualquer regime de previdência social. 
§ 14. A certidão de que trata o § 3º deverá vir acompanhada de relação dos valores das remunerações, por competência, que serão
utilizados para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria. 
§ 15. O tempo de serviço considerado para efeito de aposentadoria e cumprido até 15 de dezembro de 1998 será contado como
tempo de contribuição.
§ 16. Caberá revisão da certidão de tempo de contribuição, inclusive de ofício, quando constatado erro material, vedada à
destinação da certidão a órgão diverso daquele a que se destinava originariamente.
 
Art.131. Concedido o benefício, caberá:
I-ao Instituto Nacional do Seguro Social comunicar o fato ao órgão público emitente da certidão, para as anotações nos registros
funcionais e/ou na segunda via da certidão de tempo de contribuição; e
II-ao órgão público comunicar o fato ao Instituto Nacional do Seguro Social, para efetuar os registros cabíveis.

Art.132. O tempo de contribuição na administração pública federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal de que trata este
Capítulo será considerado para efeito do percentual de acréscimo previsto no inciso III do art. 39.

Didatismo e Conhecimento 110


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.133. O tempo de contribuição certificado na forma deste Capítulo produz, no Instituto Nacional do Seguro Social e nos
órgãos ou autarquias federais, estaduais, do Distrito Federal ou municipais, todos os efeitos previstos na respectiva legislação perti-
nente.

Art.134. As aposentadorias e demais benefícios resultantes da contagem de tempo de contribuição na forma deste Capítulo se-
rão concedidos e pagos pelo regime a que o interessado pertencer ao requerê-los e o seu valor será calculado na forma da legislação
pertinente.

Art. 135. Revogado pelo Decreto nº 5.545, de 22/9/ 2005 - DOU DE 23/9/2005).


 
CAPÍTULO V - 
DA HABILITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
 
Art.136. A assistência (re) educativa e de (re) adaptação profissional, instituída sob a denominação genérica de habilitação e
reabilitação profissional, visa proporcionar aos beneficiários, incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, em caráter obriga-
tório, independentemente de carência, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios indicados para proporcionar o reingresso no
mercado de trabalho e no contexto em que vivem.
§1ºCabe ao Instituto Nacional do Seguro Social promover a prestação de que trata este artigo aos segurados, inclusive aposentados,
e, de acordo com as possibilidades administrativas, técnicas, financeiras e as condições locais do órgão, aos seus dependentes, preferen-
cialmente mediante a contratação de serviços especializados.
§2ºAs pessoas portadoras de deficiência serão atendidas mediante celebração de convênio de cooperação técnico-financeira.

Art.137. O processo de habilitação e de reabilitação profissional do beneficiário será desenvolvido por meio das funções básicas de:
I - avaliação do potencial laborativo; 
II - orientação e acompanhamento da programação profissional;
III - articulação com a comunidade, inclusive mediante a celebração de convênio para reabilitação física restrita a segurados
que cumpriram os pressupostos de elegibilidade ao programa de reabilitação profissional, com vistas ao reingresso no mercado de
trabalho; e
IV - acompanhamento e pesquisa da fixação no mercado de trabalho.
§ 1º A execução das funções de que trata o caput dar-se-á, preferencialmente, mediante o trabalho de equipe multiprofissional
especializada em medicina, serviço social, psicologia, sociologia, fisioterapia, terapia ocupacional e outras afins ao processo, sempre
que possível na localidade do domicílio do beneficiário, ressalvadas as situações excepcionais em que este terá direito à reabilitação
profissional fora dela.
§ 2º Quando indispensáveis ao desenvolvimento do processo de reabilitação profissional, o Instituto Nacional do Seguro Social
fornecerá aos segurados, inclusive aposentados, em caráter obrigatório, prótese e órtese, seu reparo ou substituição, instrumentos
de auxílio para locomoção, bem como equipamentos necessários à habilitação e à reabilitação profissional, transporte urbano e
alimentação e, na medida das possibilidades do Instituto, aos seus dependentes.
§ 3º No caso das pessoas portadoras de deficiência, a concessão dos recursos materiais referidos no parágrafo anterior ficará
condicionada à celebração de convênio de cooperação técnico-financeira.
§ 4º O Instituto Nacional do Seguro Social não reembolsará as despesas realizadas com a aquisição de órtese ou prótese e outros
recursos materiais não prescritos ou não autorizados por suas unidades de reabilitação profissional.

Art.138. Cabe à unidade de reabilitação profissional comunicar à perícia médica a ocorrência de que trata o § 2º do art. 337.

Art.139. A programação profissional será desenvolvida mediante cursos e/ou treinamentos, na comunidade, por meio de contra-
tos, acordos e convênios com instituições e empresas públicas ou privadas, na forma do art. 317.
§1ºO treinamento do reabilitando, quando realizado em empresa, não estabelece qualquer vínculo empregatício ou funcional
entre o reabilitando e a empresa, bem como entre estes e o Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 2º Compete ao reabilitando, além de acatar e cumprir as normas estabelecidas nos contratos, acordos ou convênios,  pautar-se
no regulamento daquelas organizações.

Art.140. Concluído o processo de reabilitação profissional, o Instituto Nacional do Seguro Social emitirá certificado individual
indicando a função para a qual o reabilitando foi capacitado profissionalmente, sem prejuízo do exercício de outra para a qual se
julgue capacitado.

Didatismo e Conhecimento 111


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 1º Não constitui obrigação da previdência social a manutenção do segurado no mesmo emprego ou a sua colocação em outro
para o qual foi reabilitado, cessando o processo de reabilitação profissional com a emissão do certificado a que se refere o caput.
§ 2º Cabe à previdência social a articulação com a comunidade, com vistas ao levantamento da oferta do mercado de trabalho, ao
direcionamento da programação profissional e à possibilidade de reingresso do reabilitando no mercado formal.
§ 3º O acompanhamento e a pesquisa de que trata o inciso IV do art. 137 é obrigatório e tem como finalidade a comprovação da
efetividade do processo de reabilitação profissional.

Art.141. A empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher de dois por cento a cinco por cento de seus cargos
com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
I - até duzentos empregados, dois por cento;
II - de duzentos e um a quinhentos empregados, três por cento;
III - de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; ou
IV - mais de mil empregados, cinco por cento.
§ 1º A dispensa de empregado na condição estabelecida neste artigo, quando se tratar de contrato por tempo superior a noventa
dias e a imotivada, no contrato por prazo indeterminado, somente poderá ocorrer após a contratação de substituto em condições
semelhantes.
§2º (Revogado pelo Decreto nº 3.298, de 20/12/1999).
 
CAPÍTULO VI - 
DA JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art.142. A justificação administrativa constitui recurso utilizado para suprir a falta ou insuficiência de documento ou produzir
prova de fato ou circunstância de interesse dos beneficiários, perante a previdência social.
§ 1º Não será admitida a justificação administrativa quando o fato a comprovar exigir registro público de casamento, de idade ou
de óbito, ou de qualquer ato jurídico para o qual a lei prescreva forma especial.
§ 2º O processo de justificação administrativa é parte de processo antecedente, vedada sua tramitação na condição de processo
autônomo.

Art.143. A justificação administrativa ou judicial, no caso de prova exigida pelo art. 62, dependência econômica, identidade e
de relação de parentesco, somente produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusi-
vamente testemunhal.
§ 1º No caso de prova exigida pelo art. 62 é dispensado o início de prova material quando houver ocorrência de motivo de força
maior ou caso fortuito.
§ 2º Caracteriza motivo de força maior ou caso fortuito a verificação de ocorrência notória, tais como incêndio, inundação ou
desmoronamento, que tenha atingido a empresa na qual o segurado alegue ter trabalhado, devendo ser comprovada mediante registro
da ocorrência policial feito em época própria ou apresentação de documentos contemporâneos dos fatos, e verificada a correlação
entre a atividade da empresa e a profissão do segurado.
§ 3º Se a empresa não estiver mais em atividade, deverá o interessado juntar prova oficial de sua existência no período que
pretende comprovar.
§4ºNo caso dos segurados empregado doméstico e contribuinte individual, após a homologação do processo, este deverá ser
encaminhado ao setor competente de arrecadação para levantamento e cobrança do crédito.
 
Art.144. A homologação da justificação judicial processada com base em prova exclusivamente testemunhal dispensa a justifi-
cação administrativa, se complementada com início razoável de prova material.

Art.145. Para o processamento de justificação administrativa, o interessado deverá apresentar requerimento expondo, clara e
minuciosamente, os pontos que pretende justificar, indicando testemunhas idôneas, em número não inferior a três nem superior a seis,
cujos depoimentos possam levar à convicção da veracidade do que se pretende comprovar.
Parágrafo único. As testemunhas, no dia e hora marcados, serão inquiridas a respeito dos pontos que forem objeto da justifica-
ção, indo o processo concluso, a seguir, à autoridade que houver designado o processante, a quem competirá homologar ou não a
justificação realizada.

Art.146. Não podem ser testemunhas:


I- os loucos de todo o gênero;

Didatismo e Conhecimento 112


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II- os cegos e surdos, quando a ciência do fato, que se quer provar, dependa dos sentidos, que lhes faltam;
III- os menores de dezesseis anos; e
IV- o ascendente, descendente ou colateral, até o terceiro grau, por consanguinidade ou afinidade.

Art.147. Não caberá recurso da decisão da autoridade competente do Instituto Nacional do Seguro Social que considerar eficaz
ou ineficaz a justificação administrativa.

Art.148. A justificação administrativa será avaliada globalmente quanto à forma e ao mérito, valendo perante o Instituto Nacio-
nal do Seguro Social para os fins especificamente visados, caso considerada eficaz.

Art.149. A justificação administrativa será processada sem ônus para o interessado e nos termos das instruções do Instituto Na-
cional do Seguro Social.

Art.150. Aos autores de declarações falsas, prestadas em justificações processadas perante a previdência social, serão aplicadas
as penas previstas no art. 299 do Código Penal.
Art.151. Somente será admitido o processamento de justificação administrativa na hipótese de ficar evidenciada a inexistência
de outro meio capaz de configurar a verdade do fato alegado, e o início de prova material apresentado levar à convicção do que se
pretende comprovar.
 
CAPÍTULO VII - 
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS RELATIVAS ÀS PRESTAÇÕES DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
 
Art.152. Nenhum benefício ou serviço da previdência social poderá ser criado, majorado ou estendido, sem a correspondente
fonte de custeio total.

Art.153. O benefício concedido a segurado ou dependente não pode ser objeto de penhora, arresto ou sequestro, sendo nula de
pleno direito a sua venda ou cessão, ou a constituição de qualquer ônus sobre ele, bem como a outorga de poderes irrevogáveis ou em
causa própria para seu recebimento, ressalvado o disposto no art. 154.

Art.154. O Instituto Nacional do Seguro Social pode descontar da renda mensal do benefício:
I - contribuições devidas pelo segurado à previdência social;
II - pagamentos de benefícios além do devido, observado o disposto nos §§ 2º ao 5º;
III - imposto de renda na fonte;
IV - alimentos decorrentes de sentença judicial; e
V - mensalidades de associações e demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas, desde que autorizadas por seus
filiados, observado o disposto no § 1º.
VI - pagamento de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras
e sociedades de arrendamento mercantil, públicas ou privadas, quando expressamente autorizado pelo beneficiário, até o limite de
trinta por cento do valor do benefício.
§ 1º O desconto a que se refere o inciso V do caput ficará na dependência da conveniência administrativa do setor de benefícios
do Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 2º  A restituição de importância recebida indevidamente por beneficiário da previdência social, nos casos comprovados de dolo,
fraude ou má-fé, deverá ser atualizada nos moldes do art. 175, e feita de uma só vez ou mediante acordo de parcelamento na forma
do art. 244, independentemente de outras penalidades legais.
§ 3º Caso o débito seja originário de erro da previdência social, o segurado, usufruindo de benefício regularmente concedido,
poderá devolver o valor de forma parcelada, atualizado nos moldes do art. 175, devendo cada parcela corresponder, no máximo, a
trinta por cento do valor do benefício em manutenção, e ser descontado em número de meses necessários à liquidação do débito.
§ 4º Se o débito for originário de erro da previdência social e o segurado não usufruir de benefício, o valor deverá ser devolvido,
com a correção de que trata o parágrafo anterior, da seguinte forma:
I - no caso de empregado, com a observância do disposto no art. 365; e
II - no caso dos demais beneficiários, será observado:
a) se superior a cinco vezes o valor do benefício suspenso ou cessado, no prazo de sessenta dias, contados da notificação para
fazê-lo, sob pena de inscrição em Dívida Ativa; e

Didatismo e Conhecimento 113


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
b) se inferior a cinco vezes o valor do benefício suspenso ou cessado, no prazo de trinta dias, contados da notificação para fazê-lo,
sob pena de inscrição em Dívida Ativa.
§ 5º No caso de revisão de benefícios em que resultar valor superior ao que vinha sendo pago, em razão de erro da previdência
social, o valor resultante da diferença verificada entre o pago e o devido será objeto de atualização nos mesmos moldes do art. 175.
§ 6º  O INSS disciplinará, em ato próprio, o desconto de valores de benefícios com fundamento no inciso VI do caput, observadas
as seguintes condições: 
I - a habilitação das instituições consignatárias deverá ser definida de maneira objetiva e transparente.
II - o desconto somente poderá incidir sobre os benefícios de aposentadoria, qualquer que seja sua espécie, ou de pensão por
morte, recebidos pelos seus respectivos titulares; 
III - a prestação de informações aos titulares de benefícios em manutenção e às instituições consignatárias necessária à realização
do desconto deve constar de rotinas próprias; 
IV - os prazos para o início dos descontos autorizados e para o repasse das prestações às instituições consignatárias devem ser
definidos de forma justa e eficiente;
V - o valor dos encargos a serem cobrados pelo INSS deverá corresponder, apenas, ao ressarcimento dos custos operacionais, que
serão absorvidos integralmente pelas instituições consignatárias;
VI - o próprio titular do benefício deverá firmar autorização expressa para o desconto; 
VII - o valor do desconto não poderá exceder a trinta por cento do valor disponível do benefício, assim entendido o valor do be-
nefício após a dedução das consignações de que tratam os incisos I a V do caput, correspondente a última competência paga, excluída
a que contenha o décimo terceiro salário, estabelecido no momento da contratação;
VIII - o empréstimo poderá ser concedido por qualquer instituição consignatária, independentemente de ser ou não responsável
pelo pagamento de benefício; 
IX - os beneficiários somente poderão realizar as operações previstas no inciso VI do caput se receberem o benefício no Brasil; 
X - a retenção recairá somente sobre as parcelas mensais fixas integrais, vedada a administração de eventual saldo devedor;
XI - o titular de benefício poderá autorizar mais de um desconto em favor da mesma instituição consignatária, respeitados o
limite consignável e a prevalência de retenção em favor dos contratos mais antigos;
XII - a eventual modificação no valor do benefício ou das consignações de que tratam os incisos Ia V do caputque resulte margem
consignável inferior ao valor da parcela pactuada, poderá ensejar a reprogramação da retenção, alterando-se o valor e o prazo do
desconto, desde que solicitado pela instituição consignatária e sem acréscimo de custos operacionais; e 
XIII - outras que se fizerem necessárias.
§ 7º   Na hipótese de coexistência de descontos relacionados nos incisos II e VI do caput, prevalecerá o desconto do inciso II.
§ 8º  É facultado ao titular do benefício solicitar a substituição da instituição financeira pagadora do benefício por outra, para
pagamento de benefício mediante crédito em conta corrente, exceto se já tiver realizado operação com a instituição pagadora na
forma do § 9º  e enquanto houver saldo devedor em amortização.
§ 9º    O titular de benefício de aposentadoria, qualquer que seja a sua espécie, ou de pensão por morte do regime deste
Regulamento, poderá autorizar, de forma irrevogável e irretratável, que a instituição financeira na qual receba seu benefício retenha
valores referentes ao pagamento mensal de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil por ela concedidos,
para fins de amortização.
§ 10.  O INSS não responde, em nenhuma hipótese, pelos débitos contratados pelos segurados, restringindo-se sua responsabilidade: 
I - à retenção dos valores autorizados pelo beneficiário e seu repasse à instituição consignatária, em relação às operações contra-
tadas na forma do inciso VI do caput; e 
II - à manutenção dos pagamentos na mesma instituição financeira enquanto houver saldo devedor, desde que seja por ela comu-
nicado, na forma estabelecida pelo INSS, e enquanto não houver retenção superior ao limite de trinta por cento do valor do benefício,
em relação às operações contratadas na forma do § 9º . 

Art. 154-A. O INSS poderá arredondar, para a unidade de real imediatamente superior, os valores em centavos dos benefícios de
prestação continuada pagos mensalmente a seus beneficiários. 
Parágrafo único. Os valores recebidos a maior pelo beneficiário serão descontados no pagamento do abono anual ou do último
valor do pagamento do benefício, na hipótese de sua cessação. 

Art.155. Será fornecido ao beneficiário demonstrativo minucioso das importâncias pagas, discriminando-se o valor da mensali-
dade, as diferenças eventualmente pagas, com o período a que se referem, e os descontos efetuados.

Art.156. O benefício será pago diretamente ao beneficiário, salvo em caso de ausência, moléstia contagiosa ou impossibilidade
de locomoção, quando será pago a procurador, cujo mandato não terá prazo superior a doze meses, podendo ser renovado ou revali-
dado pelos setores de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social.

Didatismo e Conhecimento 114


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Parágrafo único. O procurador do beneficiário deverá firmar, perante o Instituto Nacional do Seguro Social, termo de responsa-
bilidade mediante o qual se comprometa a comunicar ao Instituto qualquer evento que possa anular a procuração, principalmente o
óbito do outorgante, sob pena de incorrer nas sanções criminais cabíveis.

Art.157. O Instituto Nacional do Seguro Social apenas poderá negar-se a aceitar procuração quando se manifestar indício de
inidoneidade do documento ou do mandatário, sem prejuízo, no entanto, das providências que se fizerem necessárias.

Art.158. Na constituição de procuradores, observar-se-á subsidiariamente o disposto no Código Civil.

Art.159. Somente será aceita a constituição de procurador com mais de uma procuração, ou procurações coletivas, nos casos de
representantes credenciados de leprosários, sanatórios, asilos e outros estabelecimentos congêneres, nos casos de parentes de primei-
ro grau, ou, em outros casos, a critério do Instituto Nacional do Seguro Social.

Art.160. Não poderão ser procuradores:


I- os servidores públicos civis ativos e os militares ativos, salvo se parentes até o segundo grau; e
II - os incapazes para os atos da vida civil, ressalvado o disposto no art. 666 do Código Civil. 
Parágrafo único. Podem outorgar procuração as pessoas maiores ou emancipadas, no gozo dos direitos civis.

Art.161. O serviço social constitui atividade auxiliar do seguro social e visa prestar ao beneficiário orientação e apoio no que
concerne à solução dos problemas pessoais e familiares e à melhoria da sua inter-relação com a previdência social, para a solução de
questões referentes a benefícios, bem como, quando necessário, à obtenção de outros recursos sociais da comunidade.
 § 1º  Será dada prioridade de atendimento a segurados em benefício por incapacidade temporária e atenção especial a aposentados
e pensionistas. 
§ 2º Para assegurar o efetivo atendimento aos beneficiários, poderão ser utilizados mecanismos de intervenção técnica, ajuda
material, recursos sociais, intercâmbio com empresas, inclusive mediante celebração de convênios, acordos ou contratos, ou pesquisa
social. 
§ 3º O serviço social terá como diretriz a participação do beneficiário na implementação e fortalecimento da política previdenciária,
em articulação com associações e entidades de classes. 
§ 4º O serviço social prestará assessoramento técnico aos estados, Distrito Federal e municípios na elaboração de suas respectivas
propostas de trabalho relacionadas com a previdência social. 
§ 5º O Ministro de Estado da Previdência Social editará atos complementares para a aplicação do disposto neste artigo.  

Art.162. O benefício devido ao segurado ou dependente civilmente incapaz será pago ao cônjuge, pai, mãe, tutor ou curador,
admitindo-se, na sua falta e por período não superior a seis meses, o pagamento a herdeiro necessário, mediante termo de compro-
misso firmado no ato do recebimento.
§ 1º. e § 2º.(Revogado pelo  Decreto nº 5.699, de 13/02/2006 - DOU DE 14/2/2006)
Parágrafo Único: O período a que se refere o caput poderá ser prorrogado por iguais períodos, desde que comprovado o anda-
mento regular do processo legal de tutela ou curatela.

Art.163. O segurado e o dependente, após dezesseis anos de idade, poderão firmar recibo de benefício, independentemente da
presença dos pais ou do tutor. 

Art.164. A impressão digital do beneficiário incapaz de assinar, aposta na presença de servidor da previdência social ou repre-
sentante desta, vale como assinatura para quitação de pagamento de benefício.

Art.165. O valor não recebido em vida pelo segurado somente será pago aos seus dependentes habilitados à pensão por morte
ou, na falta deles, aos seus sucessores na forma da lei civil, independentemente de inventário ou arrolamento.

Art.166. Os benefícios poderão ser pagos mediante depósito em conta corrente bancária em nome do beneficiário. 
§1º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
§2º (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).
§ 3º Na hipótese da falta de movimentação relativo a saque em conta corrente cujos depósitos sejam decorrentes exclusivamente
de pagamento de benefícios, por prazo superior a sessenta dias, os valores dos benefícios remanescentes serão estornados e creditados
à Conta Única do Tesouro Nacional, com a identificação de sua origem. 

Didatismo e Conhecimento 115


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Art.167. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da previdência
social, inclusive quando decorrentes de acidente do trabalho:
I- aposentadoria com auxílio-doença;
II- mais de uma aposentadoria;
III- aposentadoria com abono de permanência em serviço;
IV- salário-maternidade com auxílio-doença
V- mais de um auxílio-acidente
VI- mais de uma pensão deixada por cônjuge
VII- mais de uma pensão deixada por companheiro ou companheira
VIII - mais de uma pensão deixada por cônjuge e companheiro ou companheira; e
IX - auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.
§ 1º No caso dos incisos VI, VII e VIII é facultado ao dependente optar pela pensão mais vantajosa.
§ 2º É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da previdência
social, exceto pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-acidente, auxílio-suplementar ou abono de permanência em serviço.
§ 3º É permitida a acumulação dos benefícios previstos neste Regulamento com o benefício de que trata a Lei nº 7.070, de 20 de
dezembro de 1982, e não poderá ser reduzido em razão de eventual aquisição de capacidade laborativa ou de redução de incapacidade
para o trabalho ocorrida após a sua concessão.
§ 4º O segurado recluso, ainda que contribua na forma do § 6º do art. 116, não faz jus aos benefícios de auxílio-doença e de
aposentadoria durante a percepção, pelos dependentes, do auxílio-reclusão, permitida a opção, desde que manifestada, também, pelos
dependentes, pelo benefício mais vantajoso.

Art.168. Salvo nos casos de aposentadoria por invalidez ou especial, observado quanto a esta o disposto no parágrafo único do
art. 69, o retorno do aposentado à atividade não prejudica o recebimento de sua aposentadoria, que será mantida no seu valor integral. 
§ 1º    Excepcionalmente, nos casos de estado de calamidade pública decorrente de desastres naturais, reconhecidos por ato
do Governo Federal, o INSS poderá, nos termos de ato do Ministro de Estado da Previdência Social, antecipar aos beneficiários
domiciliados nos respectivos municípios: Alterado pelo Decreto nº 7.223, de 29/6/2010 - DOU DE 29/6/2010 - Edição extra.
I - o cronograma de pagamento dos benefícios de prestação continuada previdenciária e assistencial, enquanto perdurar o estado
de calamidade; e Alterado pelo Decreto nº 7.223, de 29/6/2010 - DOU DE 29/6/2010 - Edição extra.
II - o valor correspondente a uma renda mensal do benefício devido, excetuados os temporários, mediante opção dos beneficiá-
rios.  Alterado pelo Decreto nº 7.223, de 29/6/2010 - DOU DE 29/6/2010 - Edição extra.
Art. 169. Os pagamentos dos benefícios de prestação continuada não poderão ser antecipados.
§ 1º    Excepcionalmente, nos casos de estado de calamidade pública decorrente de desastres naturais, reconhecidos por ato
do Governo Federal, o INSS poderá, nos termos de ato do Ministro de Estado da Previdência Social, antecipar aos beneficiários
domiciliados nos respectivos municípios: (Incluído Decreto nº 7.223, de 2010).
I - o cronograma de pagamento dos benefícios de prestação continuada previdenciária e assistencial, enquanto perdurar o estado
de calamidade; e (Incluído Decreto nº 7.223, de 2010).
II - o valor correspondente a uma renda mensal do benefício devido, excetuados os temporários, mediante opção dos beneficiá-
rios. (Incluído Decreto nº 7.223, de 2010).
§ 2º   O valor antecipado de que trata o inciso II do § 1º  será ressarcido de forma parcelada, mediante desconto da renda do
benefício, para esse fim equiparado ao crédito de que trata o inciso II do caput do art. 154, nos termos do ato a que se refere o § 1º
. (Incluído Decreto nº 7.223, de 2010).

Art. 170.  Compete privativamente aos servidores de que  trata o art. 2o da Lei no 10.876, de 2 de junho de 2004, a realização de
exames médico-periciais para concessão e manutenção de benefícios e outras atividades médico-periciais inerentes ao regime de que
trata este Regulamento, sem prejuízo do disposto no mencionado artigo. 
Parágrafo único.  Os servidores de que trata o caput poderão solicitar ao médico assistente do beneficiário que forneça informa-
ções sobre antecedentes médicos a este relativas, na forma a ser disciplinada pelo INSS, para fins do disposto nos § 2º  do art. 43 e §
1º  do art. 71 ou para subsidiar emissão de laudo médico pericial conclusivo. 
 
Art.171. Quando o segurado ou dependente deslocar-se por determinação do Instituto Nacional do Seguro Social para submeter-
-se a exame médico-pericial ou a processo de reabilitação profissional em localidade diversa da de sua residência, deverá a instituição
custear o seu transporte e pagar-lhe diária no valor de R$ 24,57 (vinte e quatro reais e cinquenta e sete centavos), ou promover sua
hospedagem mediante contratação de serviços de hotéis, pensões ou similares.

Didatismo e Conhecimento 116


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§1ºCaso o beneficiário, a critério do Instituto Nacional do Seguro Social, necessite de acompanhante, a viagem deste poderá ser
autorizada, aplicando-se o disposto neste artigo.
§ 2º Quando o beneficiário ficar hospedado em hotéis, pensões ou similares contratados ou conveniados pelo Instituto Nacional
do Seguro Social, não caberá pagamento de diária.

Art.172. Fica o Instituto Nacional do Seguro Social obrigado a emitir e a enviar aos beneficiários aviso de concessão de benefí-
cio, além da memória de cálculo do valor dos benefícios concedidos.

Art.173. O segurado em gozo de aposentadoria por tempo de contribuição, especial ou por idade, que voltar a exercer atividade
abrangida pelo Regime Geral de Previdência Social, somente terá direito ao salário-família e à reabilitação profissional, quando
empregado ou trabalhador avulso, observado o disposto no art. 168 e, nos casos de aposentadoria especial, a proibição de que trata
o parágrafo único do art. 69.
Art. 174.  O primeiro pagamento do benefício será efetuado até quarenta e cinco dias após a data da apresentação, pelo segurado,
da documentação necessária à sua concessão. 
Parágrafo único. O prazo fixado no caput fica prejudicado nos casos de justificação administrativa ou outras providências a cargo
do segurado, que demandem a sua dilatação, iniciando-se essa contagem a partir da data da conclusão das mesmas.
 
Art. 175.  O pagamento de parcelas relativas a benefícios efetuado com atraso, independentemente de ocorrência de mora e de
quem lhe deu causa, deve ser corrigido monetariamente desde o momento em que restou devido, pelo mesmo índice utilizado para os
reajustamentos dos benefícios do RGPS, apurado no período compreendido entre o mês que deveria ter sido pago e o mês do efetivo
pagamento .

Art.176. A apresentação de documentação incompleta não constitui motivo para recusa do requerimento de benefício. 

Art.177. (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000).

Art. 178.  O pagamento mensal de benefícios de valor superior a vinte vezes o limite máximo de salário-de-contribuição deverá
ser autorizado expressamente pelo Gerente-Executivo do Instituto Nacional do Seguro Social, observada a análise da Divisão ou
Serviço de Benefícios.
Parágrafo único.  Os benefícios de valor inferior ao limite estipulado no caput, quando do reconhecimento do direito da con-
cessão, revisão e manutenção de benefícios, serão supervisionados pelas Agências da Previdência Social e Divisões ou Serviços de
Benefícios, sob critérios pré-estabelecidos pela Direção Central . 

Art.179. O Ministério da Previdência e Assistência Social e o Instituto Nacional do Seguro Social manterão programa permanen-
te de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios da previdência social, a fim de apurar irregularidades e falhas existentes.
§ 1º   Havendo indício de irregularidade na concessão ou na manutenção do benefício ou, ainda, ocorrendo a hipótese prevista
no § 4º, a previdência social notificará o beneficiário para apresentar defesa, provas ou documentos de que dispuser, no prazo de dez
dias. 
§ 2º A notificação a que se refere o § 1º far-se-á por via postal com aviso de recebimento e, não comparecendo o beneficiário nem
apresentando defesa, será suspenso o benefício, com notificação ao beneficiário.
§ 3º Decorrido o prazo concedido pela notificação postal, sem que tenha havido resposta, ou caso seja considerada pela previdência
social como insuficiente ou improcedente a defesa apresentada, o benefício será cancelado, dando-se conhecimento da decisão ao
beneficiário. 
§ 4º   O recenseamento previdenciário relativo ao pagamento dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social de que
tratam o § 4º  do art. 69 e o caput do art. 60 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, deverá ser realizado pelo menos uma vez a cada
quatro anos. 
§ 5º   A coleta e transmissão de dados cadastrais de titulares de benefícios, com o objetivo de cumprir o disposto no § 4º, serão
realizados por meio da rede bancária contratada para os fins do art. 60 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. 
§ 6º   Na impossibilidade de notificação do beneficiário ou na falta de atendimento à convocação por edital, o pagamento será
suspenso até o comparecimento do beneficiário e regularização dos dados cadastrais ou será adotado procedimento previsto no § 1º .
Art.180. Ressalvado o disposto nos §§ 5º e 6º do art. 13, a perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos
inerentes a essa qualidade.
§ 1º A perda da qualidade de segurado não prejudica o direito à aposentadoria para cuja concessão tenham sido preenchidos todos
os requisitos, segundo a legislação em vigor à época em que estes requisitos foram atendidos.

Didatismo e Conhecimento 117


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 2º Não será concedida pensão  por morte aos dependentes do segurado que falecer após a perda desta qualidade, nos termos
dos arts. 13 a 15, salvo se preenchidos os requisitos para obtenção de aposentadoria na forma do parágrafo anterior, observado o
disposto no art. 105.
§ 3º No cálculo da aposentadoria de que trata o § 1º, será observado o disposto no  § 9º do art. 32 e no art. 52.

Art.181. Todo e qualquer benefício concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social, ainda que à conta do Tesouro Nacional,
submete-se ao limite a que se refere o § 5º do art. 214.
Parágrafo único. Aos beneficiários de que trata o art. 150 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, aplicam-se as disposições
previstas neste Regulamento, vedada a adoção de critérios diferenciados para a concessão de benefícios.

Art.181-A. Fica garantido ao segurado com direito à aposentadoria por idade a  opção pela não aplicação do fator previdenciário,
devendo o Instituto Nacional do Seguro Social, quando da concessão  do benefício, proceder ao cálculo da renda mensal inicial com
e sem o fator previdenciário.

Art.181-B. As aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial concedidas pela previdência social, na forma deste
Regulamento, são irreversíveis e irrenunciáveis.
Parágrafo único.  O segurado pode desistir do seu pedido de aposentadoria desde que manifeste esta intenção e requeira o arqui-
vamento definitivo do pedido antes da ocorrência do primeiro de um dos seguintes atos: 
I - recebimento do primeiro pagamento do benefício; ou 
II - saque do respectivo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ou do Programa de Integração Social.

Art. 181-C. Na hipótese de o inventariante não tomar a iniciativa do pagamento das contribuições devidas pelo segurado falecido
o Instituto Nacional do Seguro Social deverá requerer, no inventário ou arrolamento de bens por ele deixado, o pagamento da dívida. 
Parágrafo único. Na hipótese de ter sido feita a partilha da herança sem a liquidação das contribuições devidas pelo segurado
falecido, respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte que na herança lhe coube, aplicando-se, em relação aos herdeiros
dependentes, o disposto no art. 154, inciso I, combinado com o § 3º do mesmo artigo.

Didatismo e Conhecimento 118


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
CAPÍTULO VIII -  DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS RELATIVAS ÀS PRESTAÇÕES DO REGIME GERAL
DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

Art.182. A carência das aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial para os segurados inscritos na previdência
social urbana até 24 de julho de 1991, bem como para os trabalhadores e empregadores rurais amparados pela previdência social
rural, obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições necessárias à ob-
tenção do benefício:

ANO DE MESES DE
IMPLEMENTAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÃO
CONDIÇÕES EXIGIDOS
1998 102 meses
1999 108 meses
2000 114 meses
2001 120 meses
2002 126 meses
2003 132 meses
2004 138 meses
2005 144 meses
2006 150 meses
2007 156 meses
2008 162 meses
2009 168 meses
2010 174 meses
2011 180 meses

Parágrafo único.  Não se aplica a tabela de que trata o caput para os benefícios de aposentadoria por tempo de contribuição e por
idade garantida aos segurados com deficiência, de que tratam os arts. 70-B e 70-C. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013).
Art. 183.  O trabalhador rural enquadrado como segurado obrigatório do RGPS, na forma da alínea “a” do inciso I ou da alínea
“j” do inciso V do caput do art. 9º, pode requerer a aposentadoria por idade, no valor de um salário mínimo, até 31 de dezembro de
2010, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao
requerimento do benefício ou, conforme o caso, ao mês em que cumpriu o requisito etário, em número de meses idêntico à carência
do referido benefício.
Art. 183-A.  Na concessão de aposentadoria por idade do empregado rural, em valor equivalente ao salário mínimo, serão con-
tados para efeito de carência: 
I - até 31 de dezembro de 2010, o período de atividade comprovado na forma do inciso II, letra “a”, do § 2º do art. 62, observado
o disposto no art. 183; 
II - de janeiro de 2011 a dezembro de 2015, cada mês comprovado de emprego, multiplicado por três, limitado a doze meses
dentro do respectivo ano civil; e 
III - de janeiro de 2016 a dezembro de 2020, cada mês comprovado de emprego, multiplicado por dois, limitado a doze meses
dentro do respectivo ano civil. 
 Parágrafo único.  Aplica-se o disposto no caput e respectivo inciso I ao trabalhador rural enquadrado na categoria de segurado
contribuinte individual que comprovar a prestação de serviço de natureza rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem
relação de emprego. 

Art.184. O segurado que recebe  aposentadoria por idade, tempo de contribuição ou especial do Regime Geral de Previdência
Social que permaneceu ou retornou à atividade e que vinha contribuindo até 14 de abril de 1994, véspera da vigência da Lei nº 8.870,
de 15 de abril de 1994, receberá o pecúlio, em pagamento único, quando do desligamento da atividade que vinha exercendo.
§1ºO pecúlio de que trata este artigo consistirá em pagamento único de valor correspondente à soma das importâncias relativas
às contribuições do segurado, remuneradas de acordo com o índice de remuneração básica dos depósitos de poupança com data de
aniversário no dia primeiro.

Didatismo e Conhecimento 119


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 2º O disposto no parágrafo anterior aplica-se a contar de 25 de julho de 1991, data da vigência da Lei no 8.213, de 24 de julho
de 1991, observada, com relação às contribuições anteriores, a legislação vigente à época do seu recolhimento.

Art.185. Serão mantidos, de acordo com a respectiva legislação específica, as prestações e o seu financiamento, referentes aos
benefícios de ferroviário servidor público ou autárquico federal ou em regime especial que não optou pelo regime da Consolidação
das Leis do Trabalho, na forma da Lei nº 6.184, de 11 de dezembro de 1974, bem como de seus dependentes.

Art.186. (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 9/01/2002).

 Art.187. É assegurada a concessão de aposentadoria, a qualquer tempo, nas condições previstas na legislação anterior à Emenda
Constitucional nº 20, de 1998, ao segurado do Regime Geral de Previdência Social que, até 16 de dezembro de 1998, tenha cumprido 
os requisitos para obtê-la.
Parágrafo único. Quando da concessão de aposentadoria nos termos do caput, o tempo de serviço será considerado até 16 de de-
zembro de 1998, e a renda mensal inicial será calculada com base nos trinta e seis últimos salários-de-contribuição anteriores àquela
data, reajustada pelos mesmos índices aplicados aos benefícios, até a data da entrada do requerimento, não sendo devido qualquer
pagamento relativamente a período anterior a esta data, observado, quando couber, o disposto no § 9º do art. 32 e nos §§ 3º e 4º do
art. 56.
Art.188. O segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social até 16 de dezembro de 1998, cumprida a carência exigida,
terá direito a aposentadoria, com valores proporcionais ao tempo de contribuição, quando, cumulativamente:
I - contar cinquenta e três anos ou mais de idade, se homem, e quarenta e oito anos ou mais de idade, se mulher; e
II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e 
b) um período adicional de contribuição equivalente a, no mínimo, quarenta por cento do tempo que, em 16 de dezembro de
1998, faltava para atingir o limite de tempo constante da alínea “a”. 
§ 1º  (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).
I  e II - (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).
a) e b) (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).
§ 2º O valor da renda mensal da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da aposentadoria a que
se referem as alíneas «a” e “b” do inciso IV do art. 39, acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que
se refere o inciso II até o limite de cem por cento. 
§ 3º O segurado que, até 16 de dezembro de 1998, tenha cumprido os requisitos para obter a aposentadoria proporcional somente
fará jus ao acréscimo de cinco por cento a que se refere o § 2º se cumprir o requisito previsto no inciso I, observado o disposto no art.
187 ou a opção por aposentar-se na forma dos arts. 56 a 63.
§ 4º   O professor que, até 16 de dezembro de 1998, tenha exercido atividade de magistério, em qualquer nível, e que opte por se
aposentar na forma do disposto nas alíneas «a» e «b» do inciso IV do art. 39, terá o tempo de serviço exercido até aquela data contado
com o acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com
tempo de efetivo exercício de atividade de magistério, sem prejuízo do direito à aposentadoria na forma do § 1º do art. 56. 

Art.188-A. Para o segurado filiado à previdência social até 28 de novembro de 1999, inclusive o oriundo de regime próprio de
previdência social, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social,
no cálculo do salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, corresponden-
tes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto
nos incisos I e II do caput e §14 do art. 32. 
§1ºNo caso das aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial, o divisor considerado no cálculo da média a que se
refere o caput não poderá ser inferior a sessenta por cento do período decorrido da competência julho de 1994 até a data de início do
benefício, limitado a cem por cento de todo o período contributivo.
§2ºPara a obtenção do salário-de-benefício, o fator previdenciário de que trata o art. 32 será aplicado de forma progressiva, in-
cidindo sobre um sessenta avos da média aritmética de que trata o caput, por competência que se seguir a 28 de novembro de 1999,
cumulativa e sucessivamente, até completar sessenta avos da referida média, na competência novembro de 2004.
§3º Revogado pelo Decreto nº 5.399 de 24/3/ 2005 - DOU DE 28/3/2005
§ 4º   Nos casos de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez, o salário-de-benefício consiste na média aritmética simples
dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento do período contributivo decorrido desde a competência
julho de 1994 até a data do início do benefício. 

Art.188-B. Fica garantido ao segurado que, até o dia 28 de novembro de 1999, tenha cumprido os requisitos para a concessão de
benefício, o cálculo do valor inicial segundo as regras até então vigentes, considerando-se como período básico de cálculo os trinta
e seis meses imediatamente anteriores àquela data, observado o §2º do art. 35, e assegurada a opção pelo cálculo na forma do art.
188-A, se mais vantajoso.

Didatismo e Conhecimento 120


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.188-C. (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).
Art.188-D. (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).

Art. 188-E. O cálculo das aposentadorias concedidas mediante a utilização do critério estabelecido nos  §§ 5º  e  6º do art.
13 obedecerá ao disposto no art. 188-A e, quando inexistirem salários-de-contribuição a partir de julho de 1994, serão concedidas no
valor mínimo do salário-de-benefício.

Art. 188-F.  Aplica-se o disposto no § 2º do art. 56 aos pedidos de benefícios requeridos a partir de 11 de maio de 2006, levando-
-se em consideração todo o período de exercício nas atividades citadas.  

Art.189. Os benefícios de legislação especial pagos pela previdência social à conta do Tesouro Nacional e de ex-combatentes,
iniciados até  16 de dezembro de 1998, serão reajustados com base nos mesmos índices aplicáveis aos benefícios de prestação con-
tinuada da previdência social.

Art.190. A partir de 14 de outubro de 1996, não serão mais devidos os benefícios de legislação específica do  jornalista profis-
sional, do jogador profissional de futebol e do telefonista.
Parágrafo único. A aposentadoria especial do aeronauta nos moldes do Decreto-lei nº 158, de 10 de fevereiro de 1967, está extinta
a partir de 16 de dezembro de 1998, passando a ser devida ao aeronauta os benefícios deste Regulamento.

Art.191. É vedada a inclusão em regime próprio de previdência social do servidor de que tratam as alíneas «i»,  «l» e «m» do
inciso I do caput do art. 9º, sendo automática sua filiação ao Regime Geral de Previdência Social a partir de 16 de dezembro de 1998.

Art.192. Aos menores de dezesseis anos filiados ao Regime Geral de Previdência Social até 16 de dezembro de 1998 são asse-
gurados todos os direitos previdenciários.

Art.193. O Instituto Nacional do Seguro Social deverá rever:


I - as aposentadorias concedidas no período de 29 de abril de 1995 até a data da publicação deste Regulamento, com conversão
de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum, considerando-se a legislação vigente quando do cum-
primento dos requisitos necessários à concessão das referidas aposentadorias; e
II - as aposentadorias por tempo de serviço e especial e as certidões de tempo de serviço com cômputo de tempo de serviço rural
concedidas ou emitidas a partir de 24 de julho de 1991 até a data da publicação deste Regulamento.

LIVRO III - 
DO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL
TÍTULO I - 
DO FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
CAPÍTULO I - 
INTRODUÇÃO

Art.194. A seguridade social é financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições sociais.
Art.195. No âmbito federal, o orçamento da seguridade social é composto de receitas provenientes:
I - da União;
II - das contribuições sociais; e
III - de outras fontes.
Parágrafo único. Constituem contribuições sociais:
I - as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e demais pessoas físicas a seu ser-
viço, mesmo sem vínculo empregatício;
II - as dos empregadores domésticos, incidentes sobre o salário-de-contribuição dos empregados domésticos a seu serviço;
III - as dos trabalhadores, incidentes sobre seu salário-de-contribuição;
IV - as das associações desportivas que mantêm equipe de futebol profissional, incidentes sobre a receita bruta decorrente dos
espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos interna-
cionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de
espetáculos desportivos;

Didatismo e Conhecimento 121


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
V - as incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural;
VI - as das empresas, incidentes sobre a receita ou o faturamento e o lucro; e
VII - as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos.
 
CAPÍTULO  II - 
DA CONTRIBUIÇÃO DA UNIÃO

Art.196. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na Lei
Orçamentária anual.
Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras da seguridade social, quando de-
correntes do pagamento de benefícios de prestação continuada da previdência social, na forma da Lei Orçamentária anual.

Art.197. Para pagamento dos encargos previdenciários da União poderão contribuir os recursos da seguridade social referidos
no inciso VI do parágrafo único do art. 195, na forma da Lei Orçamentária anual, assegurada a destinação de recursos para as ações
de saúde e assistência social.
 
CAPÍTULO  III  - 
DA CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO

Seção  I - 
Da Contribuição do Segurado Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso
 
Art.198. A contribuição do segurado empregado, inclusive o doméstico, e do trabalhador avulso é calculada mediante a aplicação
da correspondente alíquota, de forma não cumulativa, sobre o seu salário-de-contribuição mensal, observado o disposto no art. 214,
de  acordo com a seguinte tabela:

 
SALÁRIOS-DE-CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTAS
até      R$   360,00 8,0 %
de R$ 360,01 até      R$   600,00 9,0 %
de R$ 600,01 até      R$ 1.200,00 11,0 %

Parágrafo único.  A contribuição do segurado trabalhador rural a que se refere à alínea “r” do inciso I do art. 9o é de oito por cento
sobre o respectivo salário-de-contribuição definido no inciso I do art. 214.

Seção II
Da Contribuição dos Segurados Contribuinte Individual e Facultativo 

Art.199. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento aplicada sobre o
respectivo salário-de-contribuição, observado os limites a que se referem os §§3º e 5º do art. 214. 

Art. 199-A.  A partir da competência em que o segurado fizer a opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria
por tempo de contribuição, é de onze por cento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, a
alíquota de contribuição: 
I - do segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado; 
II - do segurado facultativo; e 
III - do MEI de que trata a alínea “p” do inciso V do art. 9º, cuja contribuição deverá ser recolhida na forma regulamentada pelo
Comitê Gestor do Simples Nacional. 
§ 1º O segurado, inclusive aquele com deficiência, que tenha contribuído na forma do caput e pretenda contar o tempo de
contribuição correspondente, para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou de contagem recíproca do tempo
de contribuição, deverá complementar a contribuição mensal. (Nova redação dada pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013).
 § 2º   A complementação de que trata o § 1º  dar-se-á mediante o recolhimento sobre o valor correspondente ao limite mínimo
mensal do salário-de-contribuição em vigor na competência a ser complementada da diferença entre o percentual pago e o de vinte
por cento, acrescido dos juros moratórios de que trata o § 3º  do art. 5º  da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996. (Nova redação
dada pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013).

Didatismo e Conhecimento 122


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 3º   A contribuição complementar a que se refere os §§ 1º  e 2º  será exigida a qualquer tempo, sob pena do indeferimento ou
cancelamento do benefício. (Incluído dada pelo Decreto nº 8.145, de 03/12/2013)
 
Seção  III - 
Da Contribuição do Produtor Rural Pessoa Física e do Segurado Especial

Art.200. A contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição à contribuição de que tratam o inciso I do art. 201 e
o art. 202, e a do segurado especial, incidente sobre a receita bruta da comercialização da produção rural, é de: 
I - dois por cento para a seguridade social; e
II - zero vírgula um por cento para o financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho.
§ 1º (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001).
§ 2º   O segurado especial referido neste artigo, além da contribuição obrigatória de que tratam os incisos Ie II do caput, poderá
contribuir, facultativamente, na forma do art. 199.
§ 3º O produtor rural pessoa física de que trata a alínea «a» do inciso V do caput do art. 9ºcontribui, também, obrigatoriamente,
na forma do art. 199, observando ainda o disposto nas alíneas “a” e “b” do inciso I do art. 216.
§ 4º  Integra a receita bruta de que trata este artigo, além dos valores decorrentes da comercialização da produção relativa aos
produtos a que se refere o § 5º, a receita proveniente:  
I - da comercialização da produção obtida em razão de contrato de parceria ou meação de parte do imóvel rural; 
II - da comercialização de artigos de artesanato de que trata o inciso VII do § 8º do art. 9º; 
III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, desde que em atividades
turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem, alimentação, recepção, recreação e atividades
pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços especiais; 
IV - do valor de mercado da produção rural dada em pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer que seja o motivo
ou finalidade; e 
V - de atividade artística de que trata o inciso VIII do § 8º do art. 9º. 
§ 5º  Integram a produção, para os efeitos dos incisos I e II do caput, observado o disposto no § 25 do art. 9º, os produtos de ori-
gem animal ou vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou industrialização rudimentar, assim com-
preendidos, entre outros, os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento, lenhamento, pasteurização,
resfriamento, secagem, socagem, fermentação, embalagem, cristalização, fundição, carvoejamento, cozimento, destilação, moagem
e torrefação, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos por meio  desses processos. 
§ 6º  (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30/12/2008).
§ 7º A contribuição de que trata este artigo será recolhida:
I-pela empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a cooperativa, que ficam sub-rogadas no cumprimento das obriga-
ções do produtor rural pessoa física de que trata a alínea “a” do inciso V do caput do art. 9ºe do segurado especial, independentemente
de as operações de venda ou consignação terem sido realizadas diretamente com estes ou com intermediário pessoa física, exceto nos
casos do inciso III;
II - pela pessoa física não produtor rural, que fica sub-rogada no cumprimento das obrigações do produtor rural pessoa física
de que trata a alínea “a” do inciso V do caput do art. 9º e do segurado especial, quando adquire produção para venda, no varejo, a
consumidor pessoa física; ou
III - pela pessoa física de que trata alínea “a” do inciso V do caput do art. 9º e pelo segurado especial, caso comercializem sua
produção com adquirente domiciliado no exterior, diretamente, no varejo, a consumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa
física ou a outro segurado especial.
§ 8º O produtor rural pessoa física continua obrigado a arrecadar e recolher ao Instituto Nacional do Seguro Social a contribuição
do segurado empregado e do trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, nos mesmos prazos e segundo
as mesmas normas aplicadas às empresas em geral.
§ 9º  Sem prejuízo do disposto no inciso III do § 7º, o produtor rural pessoa física e o segurado especial são obrigados a recolher,
diretamente, a contribuição incidente sobre a receita bruta proveniente:  
I - da comercialização de artigos de artesanato elaborados com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar; 
II - de comercialização de artesanato ou do exercício de atividade artística, observado o disposto nos incisos VII e VIII do § 8º
do art. 9º; e 
III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, desde que em atividades
turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem, alimentação, recepção, recreação e atividades
pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços especiais. 

Didatismo e Conhecimento 123


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 10. O segurado especial é obrigado a arrecadar a contribuição de trabalhadores a seu serviço e a recolhê-la no prazo referido
na alínea “b” do inciso I do art. 216. 

Art. 200-A. Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela união de
produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores rurais, na condição de
empregados, para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos
e documentos. 
§ 1º O documento de que trata o caput deverá conter a identificação de cada produtor, seu endereço pessoal e o de sua propriedade
rural, bem como o respectivo registro no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ou informações relativas à parceria,
arrendamento ou equivalente e à matrícula no INSS de cada um dos produtores rurais. 
§ 2º O consórcio deverá ser matriculado no INSS, na forma por este estabelecida, em nome do empregador a quem hajam sido
outorgados os mencionados poderes. 

Art. 200-B. As contribuições de que tratam o inciso I do art. 201 e o art. 202, bem como a devida ao Serviço Nacional Rural,
são substituídas, em relação à remuneração paga, devida ou creditada ao trabalhador rural contratado pelo consórcio simplificado de
produtores rurais de que trata o art. 200-A, pela contribuição dos respectivos produtores rurais. 

CAPÍTULO  IV - 
DAS CONTRIBUIÇÕES DA EMPRESA E DO EMPREGADOR DOMÉSTICO

Seção I  - 
Das Contribuições da Empresa

Art.201. A contribuição a cargo da empresa, destinada à seguridade social, é de:


I-vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segura-
dos empregado e trabalhador avulso, além das contribuições previstas nos arts. 202 e204; 
II-vinte por cento sobre o total das remunerações ou retribuições pagas ou creditadas no decorrer do mês ao segurado contribuinte
individual; 
III-quinze por cento sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a  serviços que lhes são
prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho, observado, no que couber, as disposições dos §§7º e 8º do art.
219;
IV - dois vírgula cinco por cento sobre o total da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, em substituição
às contribuições previstas no inciso I do caput e no art. 202, quando se tratar de pessoa jurídica que tenha como fim apenas a atividade
de produção rural.
§ 1º  São consideradas remuneração as importâncias auferidas em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos
rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a
sua forma, inclusive os ganhos habituais sob a forma de utilidades, ressalvado o disposto no § 9º do art. 214 e excetuado o lucro
distribuído ao segurado empresário, observados os termos do inciso II do § 5º.
§ 2º Integra a remuneração para os fins do disposto nos incisos II e III do caput, a bolsa de estudos paga ou creditada ao médico-
-residente participante do programa de residência médica de que trata o art. 4º da Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, na redação dada
pela Lei nº 10.405, de 9 de janeiro de 2002. 
§ 3º  Não havendo comprovação dos valores pagos ou creditados aos segurados de que tratam as alíneas “e” a “i” do inciso V
do art. 9º, em face de recusa ou sonegação de qualquer documento ou informação, ou sua apresentação deficiente, a  contribuição da
empresa referente a esses segurados será de vinte por cento sobre:
I - o salário-de-contribuição do segurado nessa condição; 
II - a maior remuneração paga a empregados da empresa; ou 
III - o salário mínimo, caso não ocorra nenhuma das hipóteses anteriores. 
§ 4º A remuneração paga ou creditada a condutor autônomo de veículo rodoviário, ou ao auxiliar de condutor autônomo de
veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, nos termos da Lei nº6. 094, de 30 de agosto de 1974, pelo frete,
carreto ou transporte de passageiros, realizado por conta própria, corresponde a vinte por cento do rendimento bruto. 
§5ºNo caso de sociedade civil de prestação de serviços profissionais relativos ao exercício de profissões legalmente regulamen-
tadas, a contribuição da empresa referente aos segurados a que se referem as alíneas “g”a “i” do inciso V do art. 9º, observado o
disposto no art. 225 e legislação específica, será de vinte por cento sobre: 

Didatismo e Conhecimento 124


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
I - a remuneração paga ou creditada aos sócios em decorrência de seu trabalho, de acordo com a escrituração contábil da empresa; ou
II - os valores totais pagos ou creditados aos sócios, ainda que a título de antecipação de lucro da pessoa jurídica, quando não
houver discriminação entre a remuneração decorrente do trabalho e a proveniente do capital social ou tratar-se de adiantamento de
resultado ainda não apurado por meio de demonstração de resultado do exercício. 
§6º No caso de banco comercial, banco de investimento, banco de desenvolvimento, caixa econômica, sociedade de crédito,
financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário, inclusive associação de poupança e empréstimo, sociedade correto-
ra, distribuidora de títulos e valores mobiliários, inclusive bolsa de mercadorias e de valores, empresa de arrendamento mercantil,
cooperativa de crédito, empresa de seguros privados e de capitalização, agente autônomo de seguros privados e de crédito e entidade
de previdência privada, aberta e fechada, além das contribuições referidas nos incisos I e II do caput e nos arts. 202e 204, é devida a
contribuição adicional de dois vírgula cinco por cento sobre a base de cálculo definida nos incisos I e II do caput. 
§ 7º A pessoa jurídica enquadrada na condição de microempresa ou de empresa de pequeno porte, na forma do art. 2º da Lei
nº  9.317, de 5 de dezembro de 1996, que optar pela inscrição no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições
das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, contribuirá na forma estabelecida no art. 23 da referida Lei, em substituição às
contribuições de que tratam os incisos I aIV do caput e os arts. 201-A, 202 e 204.
§8ºA contribuição será sempre calculada na forma do  inciso II  do caput quando a remuneração ou  retribuição for paga ou
creditada a pessoa física, quando ausentes os requisitos que caracterizem o segurado como empregado, mesmo que não esteja inscrita
no Regime Geral de Previdência Social. 
§ 9º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
I  à III - (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
§10. à § 14. (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
§ 15. Para os efeitos do inciso IV do caput e do § 8º do art. 202, considera-se receita bruta o valor recebido ou creditado pela
comercialização da produção, assim entendida a operação de venda ou consignação, observadas as disposições do § 5º do art. 200.
§ 16. A partir de 14 de outubro de 1996, as contribuições de que tratam o inciso  IV do caput   e o  § 8º  do art. 202  são de
responsabilidade do produtor rural pessoa jurídica, não sendo admitida a sub-rogação ao adquirente, consignatário ou cooperativa.
§ 17. O produtor rural pessoa jurídica continua obrigado a arrecadar e recolher ao Instituto Nacional do Seguro Social a
contribuição do segurado empregado e do trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, nos mesmos
prazos e segundo as mesmas normas aplicadas às empresas em geral.
§ 18. (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001).
§ 19. A cooperativa de trabalho não está sujeita à contribuição de que trata o inciso II do caput, em relação às importâncias por
ela pagas, distribuídas ou creditadas aos respectivos cooperados, a título de remuneração ou retribuição pelos serviços que, por seu
intermédio, tenham prestado a empresas. 
§ 20. A contribuição da empresa, relativamente aos serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas
de trabalho na atividade de transporte rodoviário de carga ou passageiro, é de quinze por cento sobre a parcela correspondente ao
valor dos serviços prestados pelos cooperados, que não será inferior a vinte por cento do valor da nota fiscal ou fatura.
§ 21. O disposto no inciso IV do caput não se aplica às operações relativas à prestação de serviços a terceiros, cujas contribuições
previdenciárias continuam sendo devidas na forma deste artigo e do art. 202.
§ 22. A pessoa jurídica, exceto a agroindústria, que, além da atividade rural, explorar também outra atividade econômica
autônoma, quer seja comercial, industrial ou de serviços, no mesmo ou em estabelecimento distinto, independentemente de qual seja
a atividade preponderante, contribuirá de acordo com os incisos I, II e III do art. 201 e art. 202. 

Art. 201-A. A contribuição devida pela agroindústria, definida como sendo o produtor rural pessoa jurídica cuja atividade eco-
nômica seja a industrialização de produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros, incidente sobre o valor da receita
bruta proveniente da comercialização da produção, em substituição às previstas no inciso I do art. 201 e art. 202, é de: 
I - dois vírgula cinco por cento destinados à Seguridade Social; e 
II - zero vírgula um por cento para o financiamento do benefício previsto nos arts. 64 a 70, e daqueles concedidos em razão do
grau de incidência de incapacidade para o trabalho decorrente dos riscos ambientais da atividade. 
§ 1º Para os fins deste artigo, entende-se por receita bruta o valor total da receita proveniente da comercialização da produção
própria e da adquirida de terceiros, industrializada ou não. 
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica às operações relativas à prestação de serviços a terceiros, cujas contribuições
previdenciárias continuam sendo devidas na forma do art. 201 e 202, obrigando-se a empresa a elaborar folha de salários e registros
contábeis distintos.
§ 3º Na hipótese do § 2º, a receita bruta correspondente aos serviços prestados a terceiros não integram a base de cálculo da
contribuição de que trata o caput.
§ 4º  O disposto neste artigo não se aplica:

Didatismo e Conhecimento 125


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
I - às sociedades cooperativas e às agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura; e 
II - à pessoa jurídica que, relativamente à atividade rural, se dedique apenas ao florestamento e reflorestamento como fonte de
matéria-prima para industrialização própria mediante a utilização de processo industrial que modifique a natureza química da madei-
ra ou a transforme em pasta celulósica. 
§ 5º   Aplica-se o disposto no inciso II do § 4º  ainda que a pessoa jurídica comercialize resíduos vegetais ou sobras ou partes
da produção, desde que a receita bruta decorrente dessa comercialização represente menos de um por cento de sua receita bruta
proveniente da comercialização da produção.

Art. 201-B. Aplica-se o disposto no artigo anterior, ainda que a agroindústria explore, também, outra atividade econômica
autônoma, no mesmo ou em estabelecimento distinto, hipótese em que a contribuição incidirá sobre o valor da receita bruta dela
decorrente. 

Art. 201-C. Quando a cooperativa de produção rural contratar empregados para realizarem, exclusivamente, a colheita da produ-
ção de seus cooperados, as contribuições de que tratam o art. 201, I, e o art. 202, relativas à folha de salário destes segurados, serão
substituídas pela contribuição devida pelos cooperados, cujas colheitas sejam por eles realizadas, incidentes sobre a receita bruta da
comercialização da produção rural, na forma prevista no art. 200, se pessoa física, no inciso IV do caput do art. 201 e no § 8º do art.
202, se pessoa jurídica.
§ 1° A cooperativa deverá elaborar folha de salários distinta e apurar os encargos decorrentes da contratação de que trata o caput
separadamente dos relativos aos seus empregados regulares, discriminadamente por cooperado, na forma definida pelo INSS. 
§ 2° A cooperativa é diretamente responsável pela arrecadação e recolhimento da contribuição previdenciária dos segurados
contratados na forma deste artigo.
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se à contribuição devida ao Serviço Nacional Rural. 

Art. 201-D.  As alíquotas de que tratam os incisos I e II do art. 201, em relação às empresas que prestam serviços de tecnologia da
informação - TI e de tecnologia da informação e comunicação - TIC, ficam reduzidas de acordo com a aplicação sucessiva das seguintes
operações: 
I  -  subtrair do valor da receita bruta total de venda de bens e serviços relativa aos doze meses imediatamente anteriores ao
trimestre-calendário o valor correspondente aos impostos e às contribuições incidentes sobre venda; 
II - identificar, no valor da receita bruta total resultante da operação prevista no inciso I, a parte relativa aos serviços mencionados
nos §§ 3º  e 4o que foram exportados;
III - dividir a receita bruta de exportação resultante do inciso II pela receita bruta total resultante do inciso I; 
IV - multiplicar a razão decorrente do inciso III por um décimo; 
V - multiplicar o valor encontrado de acordo com a operação do inciso IV por cem, para que se chegue ao percentual de redução; 
VI - subtrair de vinte por cento o percentual resultante do inciso V, de forma que se obtenha a nova alíquota percentual a ser
aplicada sobre a base de cálculo da contribuição previdenciária
§ 1º   A alíquota apurada na forma do inciso VI do caput será aplicada uniformemente nos meses que compõem o trimestre-
calendário.  
§ 2º   No caso de empresa em início de atividades ou sem receita de exportação até a data de publicação da Lei no 11.774, de 17
de setembro de 2008, a apuração de que trata o caput poderá ser realizada com base em período inferior a doze meses, observado o
mínimo de três meses anteriores. 
§ 3º   Para efeito do caput, consideram-se serviços de TI e TIC: 
I - análise e desenvolvimento de sistemas; 
II - programação; 
III - processamento de dados e congêneres; 
IV - elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos; 
V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; 
VI - assessoria e consultoria em informática; 
VII - suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de
dados; e 
VIII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.  
§ 4º   O disposto neste artigo aplica-se também a empresas que prestam serviços de call center.
§ 5º   No caso das empresas que prestam serviços referidos nos §§ 3º  e 4o, os valores das contribuições devidas a terceiros, de-
nominados outras entidades ou fundos, com exceção do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, ficam reduzidos
no percentual resultante das operações referidas no caput e de acordo com a aplicação sucessiva das seguintes operações: 

Didatismo e Conhecimento 126


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
I - calcular a contribuição devida no mês a cada entidade ou fundo, levando em consideração as regras aplicadas às empresas em
geral; 
II - aplicar o percentual de redução, resultante do inciso V do caput, sobre o valor resultante do inciso I; 
III - subtrair, do valor apurado na forma do inciso I, o valor obtido no inciso II, o que resultará no valor a ser recolhido a cada
entidade ou fundo no mês.  
§ 6º   As reduções de que tratam o caput e o § 5º  pressupõem o atendimento ao seguinte: 
I - até 31 de dezembro de 2009, a empresa deverá implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e de Doenças
Ocupacionais previsto em lei, caracterizado pela plena execução do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e do Pro-
grama de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, conforme disciplinado nas normas regulamentadoras do Ministério do
Trabalho e Emprego, devendo ainda estabelecer metas de melhoria das condições e do ambiente de trabalho que reduzam a ocorrên-
cia de benefícios por incapacidade decorrentes de acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais em pelo menos cinco por cento em
relação ao ano anterior; Nova redação DECRETO Nº7.331, DE 19 DE OUTUBRO DE 2010 - DOU DE 20/10/21010
II - até 31 de dezembro de 2010, a empresa que comprovar estar executando o programa de prevenção de riscos ambientais e de
doenças ocupacionais implantado nos prazo e forma estabelecidos no inciso I, terá presumido o atendimento à exigência fixada no
inciso I do § 9º  do art. 14 da Lei no 11.774, de 17 de setembro de 2008; 
III - a partir de 1o de janeiro de 2011, a empresa deverá comprovar a eficácia do respectivo programa de prevenção de riscos
ambientais e de doenças ocupacionais, por meio de relatórios que atestem o atendimento da meta de redução de sinistralidade nele
estabelecida; 
IV - Revogado pela  Decreto nº 7.331, de 19 de Outubro de 2010 - DOU DE 20/10/21010.
§ 7º   Sem prejuízo do disposto no § 6º , as empresas dos setores de TI e de TIC só farão jus às reduções de que tratam o caput e
o § 5º  se aplicarem montante igual ou superior a dez por cento do benefício auferido, alternativa ou cumulativamente em despesas: 
I - para capacitação de pessoal, relacionada a aspectos técnicos associados aos serviços de TI e TIC, referidos no § 3º , bem como
a serviços de call centers, aí incluída a capacitação em temas diretamente relacionados com qualidade de produtos, processos ou
sistemas, bem como a proficiência em línguas estrangeiras; 
II - relacionadas ao desenvolvimento de atividades de avaliação de conformidade, incluindo certificação de produtos, serviços e
sistemas, realizadas com entidades ou especialistas do País ou do exterior; 
III - realizadas com desenvolvimento tecnológico de produtos, processos e serviços, sendo consideradas atividades de pesquisa
e desenvolvimento em TI aquelas dispostas nos arts. 24 e 25 do Decreto no 5.906, de 26 de setembro de 2006; ou
IV - realizadas no apoio a projetos de desenvolvimento científico ou tecnológico, por instituições de pesquisa e desenvolvimento,
conforme definidos nos arts. 27 e 28 do Decreto no 5.906, de 2006, devidamente credenciadas pelo Comitê da Área de Tecnologia da
Informação - CATI ou pelo Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento da Amazônia - CAPDA.
§ 8º   O valor do benefício e a especificação das contrapartidas referidos no § 7º  deverão ser declarados formalmente pelas
empresas beneficiárias, a cada exercício, ao Ministério da Ciência e Tecnologia, na forma a ser definida em ato daquele Ministério. 
§ 9º   Para fins do § 8º , as empresas beneficiadas pela Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, poderão deduzir do montante
previsto no § 7º  as despesas efetivamente realizadas, no atendimento às exigências da referida Lei, observado o disposto no § 10. 
§ 10.  O disposto no § 9º  aplica-se exclusivamente às despesas de mesma natureza das previstas no § 7º . V. 
§ 11.  A União compensará, mensalmente, o Fundo do Regime Geral de Previdência Social, de que trata o art. 68 da Lei Comple-
mentar no 101, de 4 de maio de 2000, no valor correspondente à renúncia previdenciária decorrente da desoneração de que trata este
artigo, de forma a não afetar a apuração do resultado financeiro do Regime Geral de Previdência Social. 
§ 12.  A renúncia de que trata o § 11 consistirá na diferença entre o valor da contribuição que seria devido, como se não houvesse
incentivo, e o valor da contribuição efetivamente recolhido. 
§ 13.  O valor estimado da renúncia será incluído na Lei Orçamentária Anual, sem prejuízo do repasse enquanto não constar na
mencionada Lei. 
§ 14.  O não cumprimento das exigências de que tratam os §§ 6º  e 7o implica a perda do direito das reduções de que tratam o ca-
put e o § 5º , ensejando o recolhimento da diferença de contribuições com os acréscimos legais cabíveis. 

Art.202. A contribuição da empresa, destinada ao financiamento da aposentadoria especial, nos termos dos arts. 64 a 70, e dos
benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho cor-
responde à aplicação dos seguintes percentuais, incidentes sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título,
no decorrer do mês, ao segurado empregado e trabalhador avulso:
I - um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado leve;
II - dois por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado médio; ou
III - três por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado grave.

Didatismo e Conhecimento 127


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 1º As alíquotas constantes do caput serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, respectivamente, se a atividade
exercida pelo segurado a serviço da empresa ensejar a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos
de contribuição.
§ 2º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
§ 3º Considera-se preponderante a atividade que ocupa, na empresa, o maior número de segurados empregados e trabalhadores
avulsos.
§ 4º A atividade econômica preponderante da empresa e os respectivos riscos de acidentes do trabalho compõem a Relação de
Atividades Preponderantes e correspondentes Graus de Risco, prevista no Anexo V.
§ 5º   É de responsabilidade da empresa realizar o enquadramento na atividade preponderante, cabendo à Secretaria da Receita
Previdenciária do Ministério da Previdência Social revê-lo a qualquer tempo. 
§ 6º    Verificado erro no auto-enquadramento, a Secretaria da Receita Previdenciária adotará as medidas necessárias à sua
correção, orientará o responsável pela empresa em caso de recolhimento indevido e procederá à notificação dos valores devidos. 
§ 7º  O disposto neste artigo não se aplica à pessoa física de que trata a  alínea “a” do inciso V do caput do art. 9º.
§ 8º Quando se tratar de produtor rural pessoa jurídica que se dedique à produção rural e contribua nos moldes do inciso IV do caput
do art. 201, a contribuição referida neste artigo corresponde a zero vírgula um por cento incidente sobre a receita bruta proveniente
da comercialização de sua produção.
§ 9º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
§ 10. Será devida contribuição adicional de doze, nove ou seis pontos percentuais, a cargo da cooperativa de produção, incidente
sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao cooperado filiado, na hipótese de exercício de atividade que autorize a concessão
de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. 
§ 11. Será devida contribuição adicional de nove, sete ou cinco pontos percentuais, a cargo da empresa tomadora de serviços de
cooperado filiado a cooperativa de trabalho, incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, conforme
a atividade exercida pelo cooperado permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de
contribuição, respectivamente.
§ 12. Para os fins do § 11, será emitida nota fiscal ou fatura de prestação de serviços específica para a atividade exercida pelo
cooperado que permita a concessão de aposentadoria especial. 
§ 13.  A empresa informará mensalmente, por meio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social - GFIP, a alíquota correspondente ao seu grau de risco, a respectiva atividade preponderante e a
atividade do estabelecimento, apuradas de acordo com o disposto nos §§ 3º  e 5o. 

Art. 202-A.  As alíquotas constantes nos incisos I a III do art. 202 serão reduzidas em até cinquenta por cento ou aumentadas
em até cem por cento, em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de
Prevenção - FAP. 
§ 1º   O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000),
aplicado com quatro casas decimais, considerado o critério de arredondamento na quarta casa decimal, a ser aplicado à respectiva
alíquota. 
§ 2º   Para fins da redução ou majoração a que se refere o caput, proceder-se-á à discriminação do desempenho da empresa, dentro
da respectiva atividade econômica, a partir da criação de um índice composto pelos índices de gravidade, de frequência e de custo que
pondera os respectivos percentis com pesos de cinquenta por cento, de trinta cinco por cento e de quinze por cento, respectivamente. 
§ 3º   (Revogado pela DECRETO Nº 6.957, DE 9/9/2009 – DOU DE 10/9/2009).
§ 4º   Os índices de frequência, gravidade e custo serão calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de
Previdência Social, levando-se em conta: 
I - para o índice de frequência, os registros de acidentes e doenças do trabalho informados ao INSS por meio de Comunicação
de Acidente do Trabalho - CAT e de benefícios acidentários estabelecidos por nexos técnicos pela perícia médica do INSS, ainda que
sem CAT a eles vinculados; 
II - para o índice de gravidade, todos os casos de auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e pensão por
morte, todos de natureza acidentária, aos quais são atribuídos pesos diferentes em razão da gravidade da ocorrência, como segue: 
a) pensão por morte: peso de cinquenta por cento; 
b) aposentadoria por invalidez: peso de trinta por cento; e 
c) auxílio-doença e auxílio-acidente: peso de dez por cento para cada um; e 
III - para o índice de custo, os valores dos benefícios de natureza acidentária pagos ou devidos pela Previdência Social, apurados
da seguinte forma: 
a) nos casos de auxílio-doença, com base no tempo de afastamento do trabalhador, em meses e fração de mês; e 

Didatismo e Conhecimento 128


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
b) nos casos de morte ou de invalidez, parcial ou total, mediante projeção da expectativa de sobrevida do segurado, na data de
início do benefício, a partir da tábua de mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
para toda a população brasileira, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos.  
§ 5º   O Ministério da Previdência Social publicará anualmente, sempre no mesmo mês, no Diário Oficial da União, os róis dos
percentis de frequência, gravidade e custo por Subclasse da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE e divulgará na
rede mundial de computadores o FAP de cada empresa, com as respectivas ordens de frequência, gravidade, custo e demais elementos
que possibilitem a esta verificar o respectivo desempenho dentro da sua CNAE-Subclasse. 
§ 6º   O FAP produzirá efeitos tributários a partir do primeiro dia do quarto mês subsequente ao de sua divulgação.
§ 7º   Para o cálculo anual do FAP, serão utilizados os dados de janeiro a dezembro de cada ano, até completar o período de dois
anos, a partir do qual os dados do ano inicial serão substituídos pelos novos dados anuais incorporados. 
§ 8º   Para a empresa constituída após janeiro de 2007, o FAP será calculado a partir de 1o de janeiro do ano seguinte ao que
completar dois anos de constituição. 
§ 9º   Excepcionalmente, no primeiro processamento do FAP serão utilizados os dados de abril de 2007 a dezembro de 2008. 
§ 10.  A metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social indicará a sistemática de cálculo e a forma de
aplicação de índices e critérios acessórios à composição do índice composto do FAP.

Art. 202-B. O FAP atribuído às empresas pelo Ministério da Previdência Social poderá ser contestado perante o Departamento
de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional da Secretaria Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social,
no prazo de trinta dias da sua divulgação oficial. Incluído pela DECRETO Nº 7.126, DE 3 DE MARÇO DE 2010 – DOU DE
4/3/2010)
§ 1º A contestação de que trata o caput deverá versar, exclusivamente, sobre razões relativas a divergências quanto aos elementos
previdenciários que compõem o cálculo do FAP. Incluído pela DECRETO Nº 7.126, DE 3 DE MARÇO DE 2010 – DOU DE
4/3/2010)
§ 2º Da decisão proferida pelo Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional, caberá recurso, no prazo de trinta
dias da intimação da decisão, para a Secretaria de Políticas de Previdência Social, que examinará a matéria em caráter terminativo. In-
cluído pela DECRETO Nº 7.126, DE 3 DE MARÇO DE 2010 – DOU DE 4/3/2010)
§ 3º O processo administrativo de que trata este artigo tem efeito suspensivo (Incluído pela DECRETO Nº 7.126, DE 3 DE
MARÇO DE 2010 – DOU DE 4/3/2010)

Art.203. A fim de estimular investimentos destinados a diminuir os riscos ambientais no trabalho, o Ministério da Previdência
e Assistência Social poderá alterar o enquadramento de empresa que demonstre a melhoria das condições do trabalho, com redução
dos agravos à saúde do trabalhador, obtida através de investimentos em prevenção e em sistemas gerenciais de risco.
§ 1º A alteração do enquadramento estará condicionada à inexistência de débitos em relação às contribuições devidas ao Instituto
Nacional do Seguro Social e aos demais requisitos estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.
§ 2º O Instituto Nacional do Seguro Social, com base principalmente na comunicação prevista no art. 336, implementará sistema
de controle e acompanhamento de acidentes do trabalho.
§ 3º Verificado o descumprimento por parte da empresa dos requisitos fixados pelo Ministério da Previdência e Assistência
Social, para fins de enquadramento de que trata o artigo anterior, o Instituto Nacional do Seguro Social procederá à notificação dos
valores devidos.

Art.204. As contribuições a cargo da empresa, provenientes do faturamento e do lucro, destinadas à seguridade social, são arre-
cadadas, normatizadas, fiscalizadas e cobradas pela Secretaria da Receita Federal.
I - até 31 de março de 1992, dois por cento sobre sua receita bruta, estabelecida segundo o disposto no § 1º do art. 1º do Decreto-
-lei nº 1.940, de 25 de maio de 1982, com a redação dada pelo art. 22 doDecreto-lei nº 2.397, de 21 de dezembro de 1987, e alterações
posteriores; a partir de 1º de abril de 1992 até 31 de janeiro de 1999, dois por cento sobre o faturamento mensal, assim considerado
a receita bruta das vendas de mercadorias, de mercadorias e serviços e de serviços de qualquer natureza, nos termos da Lei Comple-
mentar nº 70, de 30 de dezembro de 1991; a partir de 1º de fevereiro de 1999, três por cento sobre o faturamento, nos termos da Lei
nº 9.718, de 27 de novembro de 1998; e
II - até 31 de dezembro de 1995, dez por cento sobre o lucro líquido do período-base, antes da provisão para o Imposto de Renda,
ajustado na forma do art. 2º da Lei nº 8.034, de 12 de abril de 1990; a partir de 1º de janeiro de 1996, oito por cento sobre o lucro
líquido, nos termos da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.
§ 1º (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).
§ 3º (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).

Didatismo e Conhecimento 129


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.205. A contribuição empresarial da associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional, destinada à seguridade
social, em substituição às previstas no inciso I do caput do art. 201 e no art. 202, corresponde a cinco por cento da receita bruta decor-
rente dos espetáculos desportivos de que participe em todo território nacional, em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos
internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão
de espetáculos desportivos. 
§ 1º Cabe à entidade promotora  do espetáculo a responsabilidade de efetuar o desconto de cinco por cento da receita bruta
decorrente dos espetáculos desportivos e o respectivo recolhimento ao Instituto Nacional do Seguro Social, no prazo de até dois dias
úteis após a realização do evento.
§ 2º  Cabe à associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional informar à entidade promotora do espetáculo
desportivo todas as receitas auferidas no evento, discriminando-as detalhadamente.
§ 3º Cabe à empresa ou entidade que repassar recursos a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional, a título
de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos, a responsabilidade
de reter e recolher, no prazo estabelecido na alínea «b» do inciso I do art. 216, o percentual de cinco por cento da receita bruta,
inadmitida qualquer dedução.
§ 4º O Conselho Deliberativo do Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto informará ao Instituto Nacional do Seguro
Social, com a antecedência necessária, a realização de todo espetáculo esportivo de que a associação desportiva referida no caput
participe no território nacional.
§ 5º O não recolhimento das contribuições a que se referem os §§ 1ºe 3ºnos prazos estabelecidos no § 1º deste artigo e na alínea
«b» do inciso I do art. 216, respectivamente, sujeitará os responsáveis ao pagamento de atualização monetária, quando couber, juros
moratórios e multas, na forma do art. 239.
§ 6º  O não desconto ou a não retenção das contribuições a que se referem os  §§ 1ºe  3º  sujeitará a entidade promotora do
espetáculo, a empresa ou a entidade às penalidades previstas no art. 283.
§ 7º  O disposto neste artigo não se aplica às demais entidades desportivas, que continuam a contribuir na forma dos
arts. 201, 202 e 204, a partir da competência novembro de 1991.
§ 8º O disposto no caput e  §§ 1º a 6º aplica-se à associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional e que se
organize na forma da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998. 

Seção II - 
Da Isenção de Contribuições

Art. 206 a 210. Revogado pelo DECRETO Nº 7.237, DE 20 DE JULHO DE 2010 - DOU DE 21/07/2010.

Seção  III  - 
Da Contribuição do Empregador Doméstico

Art.211. A contribuição do empregador doméstico é de doze por cento do salário-de-contribuição do empregado doméstico a
seu serviço.

CAPÍTULO  V - 
DA CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA DE CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS

Art.212. Constitui receita da seguridade social a renda líquida dos concursos de prognósticos, excetuando-se os valores destina-
dos ao Programa de Crédito Educativo.
§ 1º Consideram-se concurso de  prognósticos todo e qualquer concurso de sorteio de números ou quaisquer outros símbolos,
loterias e apostas de qualquer natureza no âmbito federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, promovidos por órgãos do Poder
Público ou por sociedades comerciais ou civis.
§ 2º A contribuição de que trata este artigo constitui-se de:
I-renda líquida dos concursos de prognósticos realizados pelos órgãos do Poder Público destinada à seguridade social de sua
esfera de governo;
II - cinco por cento sobre o movimento global de apostas em prado de corridas; e
III - cinco por cento sobre o movimento global de sorteio de números ou de quaisquer modalidades de símbolos.
§ 3º Para o efeito do disposto no parágrafo anterior, entende-se como:
I-renda líquida - o total da arrecadação, deduzidos os valores destinados ao pagamento de prêmios, de impostos e de despesas
com administração;

Didatismo e Conhecimento 130


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
II - movimento global das apostas - total das importâncias relativas às várias modalidades de jogos, inclusive o de acumulada,
apregoadas para o público no prado de corrida, subsede ou outra dependência da entidade; e
III - movimento global de sorteio de números - o total da receita bruta, apurada com a venda de cartelas, cartões ou quaisquer
outras modalidades, para sorteio realizado em qualquer condição.
 
CAPÍTULO  VI - 
DAS OUTRAS RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL

Art.213. Constituem outras receitas da seguridade social:


I - as multas, a atualização monetária e os juros moratórios;
II - a remuneração recebida pela prestação de serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros;
III - as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens;
IV - as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras;
V- as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais;
VI - cinquenta por cento da receita obtida na forma do parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal, repassados pelo Insti-
tuto Nacional do Seguro Social aos órgãos responsáveis pelas ações de proteção à saúde e a ser aplicada no tratamento e recuperação
de viciados em entorpecentes e drogas afins;
VII - quarenta por cento do resultado dos leilões dos bens apreendidos pela Secretaria da Receita Federal; e
VIII - outras receitas previstas em legislação específica.
Parágrafo único. As companhias seguradoras que mantém seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automo-
tores de vias terrestres, de que trata a Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, deverão repassar à seguridade social cinquenta  por
cento do valor total do prêmio recolhido, destinados ao Sistema Único de Saúde, para custeio da assistência médico-hospitalar dos
segurados vitimados em acidentes de trânsito.

CAPÍTULO  VII - 
DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO
 
Art.214. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e o trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos
rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua
forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer
pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do
contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;
II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdência
Social, observados os limites mínimo e máximo previstos nos §§ 3º e 5º;
III-para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta
própria, durante o mês, observados os limites a que se referem os §§ 3ºe 5º;
IV - para o dirigente sindical na qualidade de empregado: a remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical, pela
empresa ou por ambas; e
V - para o dirigente sindical na qualidade de trabalhador avulso: a remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical.
VI-para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observados os limites a que se referem os §§ 3º e 5º; 
§ 1º Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado, inclusive o doméstico, ocorrer no curso do mês,
o salário-de-contribuição será proporcional ao número de dias efetivamente trabalhados, observadas as normas estabelecidas pelo
Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.
§3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde: 
I- para os segurados contribuinte individual e facultativo, ao salário mínimo; e
II- para os segurados empregado, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso, ao piso salarial legal ou normativo da categoria
ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho
efetivo durante o mês.
§ 4º A remuneração adicional de férias de que trata o inciso XVII do art. 7º  da  Constituição Federal  integra o salário-de-
contribuição.
§ 5º  O valor do limite máximo do salário-de-contribuição será publicado mediante portaria do Ministério da Previdência e
Assistência Social, sempre que ocorrer alteração do valor dos benefícios.

Didatismo e Conhecimento 131


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 6º A gratificação natalina - décimo terceiro salário - integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo do salário-de-
benefício, sendo devida a contribuição quando do pagamento ou crédito da última parcela ou na rescisão do contrato de trabalho.
§ 7º A contribuição de que trata o § 6º incidirá sobre o valor bruto da gratificação, sem compensação dos adiantamentos pagos,
mediante aplicação, em separado, da tabela de que trata o art. 198 e observadas as normas estabelecidas pelo Instituto Nacional do
Seguro Social.
§ 8º  O valor das diárias para viagens, quando excedente a cinquenta por cento da remuneração mensal do empregado, integra o
salário-de-contribuição pelo seu valor total.
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:
I - os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, ressalvado o disposto no § 2º;
II - a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta, nos termos da Lei nº 5.929, de 30 de outubro de 1973;
III-a parcela in natura recebida de acordo com programa de alimentação aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nos
termos da Lei nº 6.321, e 14 de abril de 1976;
IV - as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspon-
dente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do Trabalho;
V - as importâncias recebidas a título de:
a) indenização compensatória de quarenta por cento  do montante depositado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, como
proteção à relação de emprego contra despedida arbitrária ou sem justa causa, conforme disposto no inciso I do art. 10 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias;
b) indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado não optante pelo Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço;
c)indenização por despedida sem justa causa do empregado nos contratos por prazo determinado, conforme estabelecido no art.
479 da Consolidação das Leis do Trabalho;
d)indenização do tempo de serviço do safrista, quando da expiração normal do contrato, conforme disposto no art. 14 da Lei n°
5.889, de 8 de junho de 1973;
e) incentivo à demissão;
f) (Revogado pelo Decreto nº 6.727, de 12/01/2009)
g) indenização por dispensa sem justa causa no período de trinta dias que antecede a correção salarial a que se refere o art. 9º 
da Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984;
h) indenizações previstas nos arts. 496 e 497 da Consolidação das Leis do Trabalho;
i) abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da Consolidação das Leis do Trabalho;
j) ganhos eventuais e abonos expressamente desvinculados do salário por força de lei; 
l) licença-prêmio indenizada; e
m) outras indenizações, desde que expressamente previstas em lei;
VI - a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;
VII - a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado,
na forma do art. 70 da Consolidação das Leis do Trabalho;
VIII - as diárias para viagens, desde que não excedam a cinquenta por cento da remuneração mensal do empregado;
IX - a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário, quando paga nos termos da Lei
nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977;
X - a participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica;
XI - o abono do Programa de Integração Social/Programa de Assistência ao Servidor Público;
XII - os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para
trabalhar em localidade distante da de sua residência, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento
e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego; XIII - a importância paga ao em-
pregado a título de complementação ao valor do auxílio-doença desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da
empresa;
XIV - as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da agroindústria canavieira de que trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de
1º de dezembro de 1965;
XV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência complementar privada,
aberta ou fechada, desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468
da Consolidação das Leis do Trabalho;
XVI - o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou com ela conveniado, in-
clusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, despesas médico-hospitalares e outras similares,
desde que a cobertura abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa;

Didatismo e Conhecimento 132


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
XVII - o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local do
trabalho para prestação dos respectivos serviços;
XVIII-o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado, quando devidamente comprovadas; 
XIX - o valor relativo a plano educacional que vise à educação básica, nos termos do art. 21 da Lei nº 9.394, de 1996, e a cursos
de capacitação e qualificação profissionais vinculados às atividades desenvolvidas pela empresa, desde que não seja utilizado em
substituição de parcela salarial e que todos os empregados e dirigentes tenham acesso ao mesmo;
XX - (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).                        
XXI - os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais; e
XXII - o valor da multa paga ao empregado em decorrência da mora no pagamento das parcelas constantes do instrumento de
rescisão do contrato de trabalho, conforme previsto no § 8º do art. 477 daConsolidação das Leis do Trabalho.
XXIII-o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade
da criança, quando devidamente comprovadas as despesas; (Inciso acrescentado peloDecreto nº 3.265, de 29/11/1999).
XXIV-o reembolso babá, limitado ao menor salário-de-contribuição mensal e condicionado à comprovação do registro na Cartei-
ra de Trabalho e Previdência Social da empregada, do pagamento da remuneração e do recolhimento da contribuição previdenciária,
pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade da criança; e 
XXV-o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a prêmio de seguro de vida em grupo, desde que
previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho e disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no que
couber, os arts. 9º e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho.
§ 10. As parcelas referidas no parágrafo anterior, quando pagas ou creditadas em desacordo com a legislação pertinente, integram
o salário-de-contribuição para todos os fins e efeitos, sem prejuízo da aplicação das cominações legais cabíveis.
§ 11. Para a identificação dos ganhos habituais recebidos sob a forma de utilidades, deverão ser observados:
I - os valores reais das utilidades recebidas; ou
II - os valores resultantes da aplicação dos percentuais estabelecidos em lei em função do salário mínimo, aplicados sobre a
remuneração paga caso não haja determinação dos valores de que trata o inciso I.
§ 12. O valor pago à empregada gestante, inclusive à doméstica, em função do disposto na alínea «b» do inciso II do art. 10 do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, integra o salário-de-contribuição, excluídos os casos de
conversão em indenização previstos nos arts. 496 e 497 da Consolidação das Leis do Trabalho.
§ 13. Para efeito de verificação do limite de que tratam o § 8º e o inciso VIII do § 9º, não será computado, no cálculo da remu-
neração, o valor das diárias.
§ 14. A incidência da contribuição sobre a remuneração das férias ocorrerá no mês a que elas se referirem, mesmo quando pagas
antecipadamente na forma da legislação trabalhista.
§ 15. O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de
qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 32.
§ 16. Não se considera remuneração direta ou indireta os valores despendidos pelas entidades religiosas e instituições de ensino
vocacional com ministro de confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa
em face do seu mister religioso ou para sua subsistência, desde que fornecidos em condições que independam da natureza e da
quantidade do trabalho executado.
Art.215. (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999). 

CAPÍTULO  VIII - 
DA ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
Seção I - 
Das Normas Gerais de Arrecadação

Art.216. A arrecadação e o recolhimento das contribuições e de outras importâncias devidas à seguridade social, observado o que
a respeito dispuserem o Instituto Nacional do Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal, obedecem às seguintes normas gerais:
I - a empresa é obrigada a:
a) arrecadar a contribuição do segurado empregado, do trabalhador avulso e do contribuinte individual a seu serviço, descontan-
do-a da respectiva remuneração; 
b) recolher o produto arrecadado na forma da alínea “a” e as contribuições a seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas,
devidas ou creditadas, a qualquer título, inclusive adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, acordo ou convenção coletiva, aos
segurados empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso a seu serviço, e sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de
serviço, relativo a serviços que lhe tenham sido prestados por cooperados, por intermédio de cooperativas de trabalho, até o dia vinte
do mês seguinte àquele a que se referirem as remunerações, bem como as importâncias retidas na forma do art. 219, até o dia vinte do
mês seguinte àquele da emissão da nota fiscal ou fatura, antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando
não houver expediente bancário no dia vinte; 

Didatismo e Conhecimento 133


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
c) recolher as contribuições de que trata o art. 204, na forma e prazos definidos pela legislação tributária federal; 
II - os segurados contribuinte individual, quando exercer atividade econômica por conta própria ou prestar serviço a pessoa física
ou a outro contribuinte individual, produtor rural pessoa física, missão diplomática ou repartição consular de carreira estrangeiras, ou
quando tratar-se de brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo,
ou ainda, na hipótese do § 28, e o facultativo estão obrigados a recolher sua contribuição, por iniciativa própria, até o dia quinze do
mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não houver
expediente bancário no dia quinze, facultada a opção prevista no § 15; 
III - a empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a cooperativa são obrigadas a recolher a contribuição de que trata
o art. 200 no prazo referido na alínea “b” do inciso I, no mês subsequente ao da operação de venda ou consignação da produção rural,
independentemente de estas operações terem sido realizadas diretamente com o produtor ou com o intermediário pessoa física;
IV - o produtor rural pessoa física e o segurado especial são obrigados a recolher a contribuição de que trata o art. 200 no prazo
referido na alínea “b” do inciso I, no mês subsequente ao da operação de venda, caso comercializem a sua produção com adquirente
domiciliado no exterior, diretamente,
o varejo, a consumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa física ou a outro segurado especial;
V - (Revogado pelo Decreto nº 3.452, de 9/05/2000).
VI - a pessoa física não produtor rural que adquire produção para venda, no varejo, a consumidor pessoa física é obrigada a re-
colher a contribuição de que trata o art. 200 no prazo referido na alínea “b” do inciso I, no mês subsequente ao da operação de venda;
VII - o produtor rural pessoa jurídica é obrigado a recolher a contribuição de que trata o inciso IV do caput do art. 201 e o § 8º do
art. 202 no prazo referido na alínea “b” do inciso I, no mês subsequente ao da operação de venda; 
VIII - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar a contribuição do segurado empregado doméstico a seu serviço e recolhê-
-la, assim como a parcela a seu cargo, no prazo referido no inciso II, cabendo-lhe durante o período da licença-maternidade da em-
pregada doméstica apenas o recolhimento da contribuição a seu cargo, facultada a opção prevista no § 16;
IX - a empresa que remunera empregado licenciado para exercer mandato de dirigente sindical é obrigada a recolher a contribui-
ção deste, bem como as parcelas a seu cargo, na forma deste artigo;
X - a entidade sindical que remunera dirigente que mantém a qualidade de segurado empregado, licenciado da empresa, ou tra-
balhador avulso é obrigada a recolher a contribuição destes, bem como as parcelas a seu cargo, na forma deste artigo; e
XI - a entidade sindical que remunera dirigente que mantém a qualidade de segurado contribuinte individual é obrigada a recolher
a contribuição prevista no inciso II do caput do art. 201 na forma deste artigo, observado o disposto no § 26; 
XII - a empresa que remunera contribuinte individual é obrigada a fornecer a este comprovante do pagamento do serviço presta-
do consignando, além dos valores da remuneração e do desconto feito, o número da inscrição do segurado no Instituto Nacional do
Seguro Social; 
XIII - cabe ao empregador, durante o período de licença-maternidade da empregada, recolher apenas a parcela da contribuição
a seu cargo. 
§ 1º O desconto da contribuição do segurado incidente sobre o valor bruto da gratificação natalina - décimo terceiro salário - é
devido quando do pagamento ou crédito da última parcela e deverá ser calculado em separado, observado o § 7º do art. 214, e reco-
lhida, juntamente com a contribuição a cargo da empresa, até o dia vinte do mês de dezembro, antecipando-se o vencimento para o
dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário no dia vinte. 
§ 1º-A.  O empregador doméstico pode recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço e a parcela a seu cargo
relativas à competência novembro até o dia 20 de dezembro, juntamente com a contribuição referente à gratificação natalina - décimo
terceiro salário - utilizando-se de um único documento de arrecadação. 
§ 2º  Se for o caso, a contribuição de que trata o  § 1º será atualizada monetariamente a partir da data prevista para o seu
recolhimento, utilizando-se o mesmo indexador definido para as demais contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro
Social.
§ 3º No caso de rescisão de contrato de trabalho, as contribuições devidas serão recolhidas no mesmo prazo referido na alínea “b”
do inciso I, do mês subsequente à rescisão, computando-se em separado a parcela referente à gratificação natalina - décimo terceiro
salário.
§ 4º A pessoa jurídica de direito privado beneficiada pela isenção de que tratam os arts. 206 ou 207 é obrigada a  arrecadar a
contribuição do segurado empregado e do trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e recolhê-la
no prazo referido na alínea “b” do inciso I.
§ 5º O desconto da contribuição e da consignação legalmente determinado sempre se presumirá feito, oportuna e regularmente,
pela empresa, pelo empregador doméstico, pelo adquirente, consignatário e cooperativa a isso obrigados, não lhes sendo lícito
alegarem qualquer omissão para se eximirem do recolhimento, ficando os mesmos diretamente responsáveis pelas importâncias que
deixarem de descontar ou tiverem descontado em desacordo com este Regulamento.
§ 6º Sobre os valores das contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social e não recolhidas até a data de seu
vencimento serão aplicadas na data do pagamento as disposições dos arts. 238 e 239.

Didatismo e Conhecimento 134


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 7º   Para apuração e constituição dos créditos a que se refere o § 1º  do art. 348, a seguridade social utilizará como base de
incidência o valor da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o
período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, ainda que não recolhidas as contribuições correspondentes, cor-
rigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para a obtenção do salário-de-benefício na forma deste Regulamento, observado
o limite máximo a que se refere o § 5º  do art. 214.
§ 8º (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30/12/2008).
§ 9º No caso de o segurado manifestar interesse em indenizar contribuições relativas a período em que o exercício de atividade
remunerada não exigia filiação obrigatória à previdência social, aplica-se, desde que a atividade tenha se tornado de filiação
obrigatória, o disposto no § 7º . 
§ 10.  O disposto no § 7º não se aplica aos casos de contribuições em atraso de segurado contribuinte individual não alcançadas
pela decadência do direito de a previdência social constituir o respectivo crédito, obedecendo-se, em relação a elas, às disposições
do caput e §§ 2º a 6o do art. 239.
§ 11. Para o segurado recolher contribuições relativas a período anterior à sua inscrição, aplica-se o disposto nos §§7º, a 10.
§12. Somente será feito o reconhecimento da filiação nas situações referidas nos §§7º, 9º e 11 após o efetivo recolhimento das
contribuições relativas ao período em que for comprovado o exercício da atividade remunerada. 
§13. No caso de indenização relativa ao exercício de atividade remunerada  para fins de contagem recíproca correspondente a
período de filiação obrigatória ou não, na forma do inciso IV do art. 127, a base de incidência será a remuneração da data do reque-
rimento sobre a qual incidem as contribuições para o regime próprio de previdência social a que estiver filiado o interessado, obser-
vados os limites a que se referem os§§3º e 5º do art. 214 
§ 14. Sobre os salários-de-contribuição apurados na forma dos §§ 7º a 11 e 13 será aplicada a alíquota de vinte por cento, e  o
resultado multiplicado pelo número de meses do período a ser indenizado, observado o disposto no § 8º do art. 239.
§15. É facultado aos segurados contribuinte individual e  facultativo, cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de
um salário mínimo, optarem pelo recolhimento trimestral das contribuições previdenciárias, com vencimento no dia quinze do mês
seguinte ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não houver expediente bancário
no dia quinze.
§16. Aplica-se o disposto no parágrafo anterior ao empregador doméstico relativamente aos empregados a seu serviço, cujos
salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário mínimo, ou inferiores nos casos de admissão, dispensa ou fração do
salário em razão de gozo de benefício.
§ 17. A inscrição do segurado no segundo ou terceiro mês do trimestre civil não altera a data de vencimento prevista no § 15, no
caso de opção pelo recolhimento trimestral.
§ 18. Não é permitida a opção prevista no §16 relativamente à contribuição correspondente à gratificação natalina - décimo
terceiro salário - do empregado doméstico, observado o disposto no § 1º e as demais disposições que regem a matéria.
§ 19. Fica autorizada, nos termos deste Regulamento, a compensação de contribuições devidas ao Instituto Nacional do Seguro
Social, pelos hospitais contratados ou conveniados com o Sistema Único de Saúde com parcela dos créditos correspondentes a faturas
emitidas para recebimento de internações hospitalares, cujo valor correspondente será retido pelo órgão pagador do Sistema Único
de Saúde para amortização de parcela do débito, nos termos da Lei nº 8.870, de 1994.
§ 20. Na hipótese de o contribuinte individual prestar serviço a outro contribuinte individual equiparado a empresa ou a produtor
rural pessoa física ou a missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeiras, poderá deduzir, da sua contribuição mensal,
quarenta e cinco por cento da contribuição patronal do contratante, efetivamente recolhida ou declarada, incidente sobre a remuneração
que este lhe tenha pago ou creditado, no respectivo mês, limitada a nove por cento do respectivo salário-de-contribuição.
§21. Para efeito de dedução,  considera-se contribuição declarada a informação prestada na Guia de Recolhimento do Fundo
de Garantia  do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social ou declaração fornecida pela empresa ao segurado, onde
conste, além de sua identificação completa, inclusive com o número no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, o nome e o número
da inscrição do contribuinte individual, o valor da retribuição paga e o compromisso de que esse valor será incluído na citada Guia
de Recolhimento do Fundo de Garantia  do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social e efetuado o recolhimento da
correspondente contribuição.
§22. (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).
§ 23. O contribuinte individual que não comprovar a regularidade da dedução de que tratam os §§ 20 e 21 terá glosado o valor
indevidamente deduzido, devendo complementar as contribuições com os acréscimos legais devidos.
§24. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30/12/2008).
§25. Relativamente aos que recebem salário variável, o recolhimento da contribuição decorrente de eventual diferença da
gratificação natalina (13º salário) deverá ser efetuado juntamente com a competência dezembro do mesmo ano. 
§ 26. A alíquota de contribuição a ser descontada pela empresa da remuneração paga, devida ou creditada ao contribuinte
individual a seu serviço, observado o limite máximo do salário-de-contribuição, é de onze por cento no caso das empresas em geral e
de vinte por cento quando se tratar de entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais patronais. 

Didatismo e Conhecimento 135


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 27. O contribuinte individual contratado por pessoa jurídica obrigada a proceder à arrecadação e ao recolhimento da contribuição
por ele devida, cuja remuneração recebida ou creditada no mês, por serviços prestados a ela, for inferior ao limite mínimo do salário-
de-contribuição, é obrigado a complementar sua contribuição mensal, diretamente, mediante a aplicação da alíquota estabelecida no
art. 199 sobre o valor resultante da subtração do valor das remunerações recebidas das pessoas jurídicas do valor mínimo do salário-
de-contribuição mensal. 
§ 28. Cabe ao próprio contribuinte individual que prestar serviços, no mesmo mês, a mais de uma empresa, cuja soma das re-
munerações superar o limite mensal do salário-de-contribuição, comprovar às que sucederem a primeira o valor ou valores sobre os
quais já tenha incidido o desconto da contribuição, de forma a se observar o limite máximo do salário-de-contribuição. 
§ 29. Na hipótese do § 28, o Instituto Nacional do Seguro Social poderá facultar ao contribuinte individual que prestar, regu-
larmente, serviços a uma ou mais empresas, cuja soma das remunerações seja igual ou superior ao limite mensal do salário-de-
-contribuição, indicar qual ou quais empresas e sobre qual valor deverá proceder ao desconto da contribuição, de forma a respeitar o
limite máximo, e dispensar as demais dessa providência, bem como atribuir ao próprio contribuinte individual à responsabilidade de
complementar a respectiva contribuição até o limite máximo, na hipótese de, por qualquer razão, deixar de receber remuneração ou
receber remuneração inferior às indicadas para o desconto. 
§ 30. Aplica-se o disposto neste artigo, no que couber e observado o § 31, à cooperativa de trabalho em relação à contribuição
devida pelo seu cooperado. 
§ 31.  A cooperativa de trabalho é obrigada a descontar onze por cento do valor da quota distribuída ao cooperado por serviços
por ele prestados, por seu intermédio, a empresas e vinte por cento em relação aos serviços prestados a pessoas físicas e recolher o
produto dessa arrecadação no dia vinte do mês seguinte ao da competência a que se referir, antecipando-se o vencimento para o dia
útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário no dia vinte. 
§ 32. São excluídos da obrigação de arrecadar a contribuição do contribuinte individual que lhe preste serviço o produtor rural
pessoa física, a missão diplomática, a repartição consular e o contribuinte individual.
§ 33.  Na hipótese prevista no § 32, cabe ao contribuinte individual recolher a própria contribuição, sendo a alíquota, neste caso,
de vinte por cento, observado o disposto nos §§ 20, 21 e 23. 
§ 34.  O recolhimento da contribuição do produtor rural pessoa física ou produtor rural pessoa jurídica, quando houver, será
efetuado pela Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, à conta do Programa de Aquisição de Alimentos, instituído pelo art.
19 da Lei no 10.696, de 2 de julho de 2003, na aquisição de produtos agropecuários no âmbito do referido Programa .

Art. 216-A. Os órgãos da administração pública direta, indireta e fundações públicas da União, bem como as demais entidades
integrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal ao contratarem pessoa física para prestação de
serviços eventuais, sem vínculo empregatício, inclusive como integrante de grupo-tarefa, deverão obter dela a respectiva inscrição no
Instituto Nacional do Seguro Social, como contribuinte individual, ou providenciá-la em nome dela, caso não seja inscrita, e proceder
ao desconto e recolhimento da respectiva contribuição, na forma do art. 216. 
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo mesmo que o contratado exerça concomitantemente uma ou mais atividades abrangidas
pelo Regime Geral de Previdência Social ou por qualquer outro regime de previdência social, ou seja, aposentado por qualquer re-
gime previdenciário. 
§ 2º O contratado que já estiver contribuindo para o Regime Geral de Previdência Social na condição de empregado ou trabalhador
avulso sobre o limite máximo do salário-de-contribuição deverá comprovar esse fato e, se a sua contribuição nessa condição for infe-
rior ao limite máximo, a contribuição como contribuinte individual deverá ser complementar, respeitando, no conjunto, aquele limite,
procedendo-se, no caso, de conformidade com o disposto no § 28 do art. 216. 
§ 3º  (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).
§ 4º Aplica-se o disposto neste artigo às contratações feitas por organismos internacionais, em programas de cooperação e
operações de mútua conveniência entre estes e o governo brasileiro. 

Art.217. Na requisição de mão-de-obra de trabalhador avulso efetuada em conformidade com as Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro
de 1993, e 9.719, de 27 de novembro de 1998, o responsável pelas obrigações previstas neste Regulamento, em relação aos segurados
que lhe prestem serviços, é o operador portuário, o tomador de mão-de-obra, inclusive o titular de instalação portuária de uso priva-
tivo, observadas as normas fixadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 1º O operador portuário ou titular de instalação de uso privativo repassará ao órgão gestor de mão-de-obra, até vinte e quatro
horas após a realização dos serviços: 
I - o valor da remuneração devida aos trabalhadores portuários avulsos, inclusive a referente às férias e à gratificação natalina; e 
II - o valor da contribuição patronal previdenciária correspondente e o valor daquela devida a terceiros conforme o art. 274. 
§ 2º O órgão gestor de mão-de-obra é responsável: 
I - pelo pagamento da remuneração ao trabalhador portuário avulso; 

Didatismo e Conhecimento 136


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
II - pela elaboração da folha de pagamento; 
III - pelo preenchimento e entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previ-
dência Social; e 
IV - pelo recolhimento das contribuições de que tratam o art. 198, o inciso I do caput do art. 201 e os arts. 202 e 274, incidentes
sobre a remuneração paga, devida ou creditada aos trabalhadores portuários avulsos, inclusive sobre férias e gratificação natalina, no
prazo previsto na alínea “b” do inciso I do art. 216.
§ 3º (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001).
§ 4º O prazo previsto no § 1º pode ser alterado mediante convenção coletiva firmada entre entidades sindicais representativas dos
trabalhadores e operadores portuários, observado o prazo legal para recolhimento dos encargos previdenciários. 
§ 5º A contribuição do trabalhador avulso, relativamente à gratificação natalina, será calculada com base na alíquota correspondente
ao seu salário-de-contribuição mensal. 
§ 6º O salário-família devido ao trabalhador portuário avulso será pago pelo órgão gestor de mão-de-obra, mediante convênio,
que se incumbirá de demonstrá-lo na folha de pagamento correspondente.

Art.218. A empresa tomadora ou requisitante dos serviços de trabalhador avulso, cuja contratação de pessoal não for abrangida
pelas Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, e 9.719, de 1998, é responsável pelo cumprimento de todas as obrigações previstas
neste Regulamento, bem como pelo preenchimento e entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
e Informações à Previdência Social em relação aos segurados que lhe prestem serviços, observadas as normas fixadas pelo Instituto
Nacional do Seguro Social.
§ 1º O salário-família devido ao trabalhador avulso mencionado no caput será pago pelo sindicato de classe respectivo, mediante
convênio, que se incumbirá de elaborar as folhas correspondentes.
§ 2º O tomador de serviços é responsável pelo recolhimento das contribuições de que tratam o art. 198, o inciso I do caput do
art. 201 e os arts. 202 e 274, incidentes sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao trabalhador avulso, inclusive sobre férias
e gratificação natalina, no prazo previsto na alínea “b” do inciso I do art. 216. 

Seção II - 
Da Retenção e da Responsabilidade Solidária

Art.219. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão ou empreitada de mão-de-obra, inclusive em regime de
trabalho temporário, deverá reter onze por cento do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços e recolher a
importância retida em nome da empresa contratada, observado o disposto no § 5º do art. 216. 
§ 1º  Exclusivamente para os fins deste Regulamento, entende-se como cessão de mão-de-obra a colocação à disposição do
contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a
atividade fim da empresa, independentemente da natureza e da forma de contratação, inclusive por meio de trabalho temporário na
forma da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, entre outros.
§ 2º Enquadram-se na situação prevista no caput os seguintes serviços realizados mediante cessão de mão-de-obra:
I - limpeza, conservação e zeladoria;
II - vigilância e segurança;
III - construção civil;
IV - serviços rurais;
V - digitação e preparação de dados para processamento;
VI-acabamento, embalagem e acondicionamento de produtos;
VII - cobrança;
VIII - coleta e reciclagem de lixo e resíduos;
IX - copa e hotelaria;
X - corte e ligação de serviços públicos;
XI - distribuição;
XII - treinamento e ensino;
XIII - entrega de contas e documentos;
XIV - ligação e leitura de medidores;
XV - manutenção de instalações, de máquinas e de equipamentos;
XVI - montagem;
XVII - operação de máquinas, equipamentos e veículos;
XVIII - operação de pedágio e de terminais de transporte;

Didatismo e Conhecimento 137


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XIX - operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de concessão ou sub-concessão; 
XX - portaria, recepção e ascensorista;
XXI - recepção, triagem e movimentação de materiais;
XXII - promoção de vendas e eventos;
XXIII - secretaria e expediente;
XXIV - saúde; e
XXV - telefonia, inclusive telemarketing.
§ 3º Os serviços relacionados nos incisos I a V também estão sujeitos à retenção de que trata o caput quando contratados mediante
empreitada de mão-de-obra.
§ 4º  O valor retido de que trata este artigo deverá ser destacado na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços,
sendo compensado pelo respectivo estabelecimento da  empresa contratada quando do recolhimento das contribuições destinadas à
seguridade social devidas sobre a folha de pagamento dos segurados.
§ 5º O contratado deverá elaborar folha de pagamento e Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social distintas para cada estabelecimento ou obra de construção civil da empresa contratante do serviço.
§ 6º A empresa contratante do serviço deverá manter em boa guarda, em ordem cronológica e por contratada, as correspondentes
notas fiscais, faturas ou recibos de prestação de serviços, Guias da Previdência Social e Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social com comprovante de entrega.
§ 7º Na contratação de serviços em que a contratada se obriga a fornecer material ou dispor de equipamentos, fica facultada ao
contratado a discriminação, na nota fiscal, fatura ou recibo, do valor correspondente ao material ou equipamentos, que será excluído
da retenção, desde que contratualmente previsto e devidamente comprovado.
§ 8º Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social normatizar a forma de apuração e o limite mínimo do valor do serviço contido
no total da nota fiscal, fatura ou recibo, quando, na hipótese do parágrafo anterior, não houver previsão contratual dos valores
correspondentes a material ou a equipamentos.
§ 9º Na impossibilidade de haver compensação integral na própria competência, o saldo remanescente poderá ser compensado
nas competências subsequentes, inclusive na relativa à gratificação natalina, ou ser objeto de restituição, não sujeitas ao disposto no §
3º do art. 247. 
§ 10. Para fins de recolhimento e de compensação da importância retida, será considerada como competência aquela a que
corresponder à data da emissão da nota fiscal, fatura ou recibo.
§ 11. As importâncias retidas não podem ser compensadas com contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro
Social para outras entidades.
§ 12. O percentual previsto no caput será acrescido de quatro, três ou dois pontos percentuais, relativamente aos serviços prestados
pelos segurados empregado, cuja atividade permita a concessão de aposentadoria especial, após quinze, vinte ou vinte e cinco anos
de contribuição, respectivamente.

Art. 220. O proprietário, o incorporador definido na Lei nº 4.591, de 1964, o dono da obra ou condômino da unidade imobiliária
cuja contratação da construção, reforma ou acréscimo não envolva cessão de mão-de-obra, são solidários com o construtor, e este e
aqueles com a subempreiteira, pelo cumprimento das obrigações para com a seguridade social, ressalvado o seu direito regressivo
contra o executor ou contratante da obra e admitida a retenção de importância a este devida para garantia do cumprimento dessas
obrigações, não se aplicando, em qualquer hipótese, o benefício de ordem.
§ 1º Não se considera cessão de mão-de-obra, para os fins deste artigo, a contratação de construção civil em que a empresa
construtora assuma a responsabilidade direta e total pela obra ou repasse o contrato integralmente.
§ 2º O executor da obra deverá elaborar, distintamente para cada estabelecimento ou obra de construção civil da empresa
contratante, folha de pagamento, Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência
Social e Guia da Previdência Social, cujas cópias deverão ser exigidas pela empresa contratante quando da quitação da nota fiscal ou
fatura, juntamente com o comprovante de entrega daquela Guia.
§ 3º A responsabilidade solidária de que trata o caput será elidida:
I - pela comprovação, na forma do parágrafo anterior, do recolhimento das contribuições incidentes sobre a remuneração dos
segurados, incluída em nota fiscal ou fatura correspondente aos serviços executados, quando corroborada por escrituração contábil; e
II - pela comprovação do recolhimento das contribuições incidentes sobre a remuneração dos segurados, aferidas indiretamente
nos termos, forma e percentuais previstos pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
III - pela comprovação do recolhimento da retenção permitida no caput deste artigo, efetivada nos termos do art. 219.
§ 4º  Considera-se construtor, para os efeitos deste Regulamento, a pessoa física ou jurídica que executa obra sob sua
responsabilidade, no todo ou em parte.

Didatismo e Conhecimento 138


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art. 221. Exclui-se da responsabilidade solidária perante a seguridade social o adquirente de prédio ou unidade imobiliária que
realize a operação com empresa de comercialização ou com incorporador de imóveis definido na Lei nº 4.591, de 1964, ficando estes
solidariamente responsáveis com o construtor, na forma prevista no art. 220.
Art. 222. As empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza, bem como os produtores rurais integrantes do
consórcio simplificado de que trata o art. 200-A, respondem entre si, solidariamente, pelas obrigações decorrentes do disposto neste
Regulamento. 

Art.223. O operador portuário e o órgão gestor de mão-de-obra são solidariamente responsáveis pelo pagamento das contribui-
ções previdenciárias e demais obrigações, inclusive acessórias, devidas à seguridade social, arrecadadas pelo Instituto Nacional do
Seguro Social, relativamente à requisição de mão-de-obra de trabalhador avulso, vedada a invocação do benefício de ordem.

Art.224. Os administradores de autarquias e fundações públicas, criadas ou mantidas pelo Poder Público, de empresas públicas
e de sociedades de economia mista sujeitas ao controle da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, que se encon-
trarem em mora por mais de trinta dias, no recolhimento das contribuições previstas neste Regulamento, tornam-se solidariamente
responsáveis pelo respectivo pagamento, ficando ainda sujeitos às proibições do art. 1º e às sanções dos arts. 4º e 7º do Decreto-lei
nº 368, de 19 de dezembro de 1968.

Art.224-A. O disposto nesta Seção não se aplica à contratação de serviços por intermédio de cooperativa de trabalho. 

Seção III - 
Das Obrigações Acessórias

Art.225. A empresa é também obrigada a:


I - preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, devendo manter,
em cada estabelecimento, uma via da respectiva folha e recibos de pagamentos;
II - lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contri-
buições, o montante das quantias descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos;
III - prestar ao Instituto Nacional do Seguro Social e à Secretaria da Receita Federal todas as informações cadastrais, financeiras
e contábeis de interesse dos mesmos, na forma por eles estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização;
IV - informar mensalmente ao Instituto Nacional do Seguro Social, por intermédio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garan-
tia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social, na forma por ele estabelecida, dados cadastrais, todos os fatos geradores
de contribuição previdenciária e outras informações de interesse daquele Instituto;
V - encaminhar ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre seus empregados, até o dia dez de cada
mês, cópia da Guia da Previdência Social relativamente à competência anterior; e
VI - afixar cópia da Guia da Previdência Social, relativamente à competência anterior, durante o período de um mês, no quadro
de horário de que trata o art. 74 da Consolidação das Leis do Trabalho.
VII - informar, anualmente, à Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma por ela estabelecida, o nome, o número de ins-
crição na previdência social e o endereço completo dos segurados de que trata o inciso III do § 15 do art. 9o, por ela utilizados no
período, a qualquer título, para distribuição ou comercialização de seus produtos, sejam eles de fabricação própria ou de terceiros,
sempre que se tratar de empresa que realize vendas diretas.
§ 1º As informações prestadas na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência
Social servirão como base de cálculo das contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social, comporão a base de
dados para fins de cálculo e concessão dos benefícios previdenciários, bem como constituir-se-ão em termo de confissão de dívida,
na hipótese do não-recolhimento.
§2ºA entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social deverá ser
efetuada na rede bancária, conforme estabelecido pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, até o dia sete do mês seguinte
àquele a que se referirem as informações.
§ 3º  A Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social é exigida
relativamente a fatos geradores ocorridos a partir de janeiro de 1999.
§ 4º O preenchimento, as informações prestadas e a entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
e Informações à Previdência Social são de inteira responsabilidade da empresa.
§ 5º A empresa deverá manter à disposição da fiscalização, durante dez anos, os documentos comprobatórios do cumprimento das
obrigações referidas neste artigo, observados o disposto no § 22 e as normas estabelecidas pelos órgãos competentes.
§ 6º O Instituto Nacional do Seguro Social e a Caixa Econômica Federal estabelecerão normas para disciplinar a entrega da Guia
de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social, nos casos de rescisão contratual.

Didatismo e Conhecimento 139


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 7º A comprovação dos pagamentos de benefícios reembolsados à empresa também deve ser mantida à disposição da fiscalização
durante dez anos.
§ 8º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, aos demais contribuintes e ao adquirente, consignatário ou cooperativa,
sub-rogados na forma deste Regulamento.
§ 9º A folha de pagamento de que trata o inciso I do caput, elaborada mensalmente, de forma coletiva  por estabelecimento da
empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização, deverá:
I - discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, função ou serviço prestado;
II-agrupar os segurados por categoria, assim entendido: segurado empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual; 
III - destacar o nome das seguradas em gozo de salário-maternidade;
IV - destacar as parcelas integrantes e não integrantes da remuneração e os descontos legais; e
V -indicar o número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso.
§ 10. No que se refere ao trabalhador portuário avulso, o órgão gestor de mão-de-obra elaborará a folha de pagamento por
navio, mantendo-a disponível para uso da fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social, indicando o operador portuário e os
trabalhadores que participaram da operação,  detalhando, com relação aos últimos:
I - os correspondentes números de registro ou cadastro no órgão gestor de mão-de-obra;
II - o cargo, função ou serviço prestado;
III - os turnos em que trabalharam; e
IV-as remunerações pagas, devidas ou creditadas a cada um dos trabalhadores e a correspondente totalização.
§ 11. No que se refere ao parágrafo anterior, o órgão gestor de mão-de-obra consolidará as folhas de pagamento relativas às
operações concluídas no mês anterior por operador portuário e por trabalhador portuário avulso, indicando, com relação a estes, os
respectivos números de registro ou cadastro, as datas dos turnos trabalhados, as importâncias pagas e os valores das contribuições
previdenciárias retidas.
§ 12. Para efeito de observância do limite máximo da contribuição do segurado  trabalhador avulso, de que trata o art. 198,  o
órgão gestor de mão-de-obra manterá resumo mensal e acumulado, por trabalhador portuário avulso, dos valores totais das férias, do
décimo terceiro salário.
§ 13. Os lançamentos de que trata o inciso II do caput, devidamente escriturados nos livros Diário e Razão, serão exigidos pela
fiscalização após noventa dias contados da ocorrência dos fatos geradores das contribuições, devendo, obrigatoriamente:
I - atender ao princípio contábil do regime de competência; e
II - registrar, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições previdenciárias de forma a identificar, clara e
precisamente, as rubricas integrantes e não integrantes do salário-de-contribuição, bem como as contribuições descontadas do segu-
rado, as da empresa e os totais recolhidos, por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviços.
§ 14. A empresa deverá manter à disposição da fiscalização os códigos ou abreviaturas que identifiquem as respectivas rubricas
utilizadas na elaboração da folha de pagamento, bem como os utilizados na escrituração contábil.
§ 15. A exigência prevista no  inciso II do caput  não desobriga a empresa do cumprimento das demais normas legais e
regulamentares referentes à escrituração contábil.
§ 16. São desobrigadas de apresentação de escrituração contábil: 
I - o pequeno comerciante, nas condições estabelecidas pelo Decreto-lei nº 486, de 3 de março de 1969, e seu Regulamento;
II - a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, de acordo com a legislação tributária federal, desde que mantenha
a escrituração do Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário; e
III - a pessoa jurídica que optar pela inscrição no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempre-
sas e Empresas de Pequeno Porte, desde que mantenha escrituração do Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário.
§17. A empresa, agência ou sucursal estabelecida no exterior deverá apresentar os documentos comprobatórios do cumprimento
das obrigações referidas neste artigo à sua congênere no Brasil, observada a solidariedade de que trata o art. 222.
§ 18. Para o cumprimento do disposto no inciso V do caput serão observadas as seguintes situações:
I - caso a empresa possua mais de um estabelecimento localizado em base geográfica diversa, a cópia da Guia da Previdência
Social será encaminhada ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados de cada estabele-
cimento;
II-a empresa que recolher suas contribuições em mais de uma Guia da Previdência Social encaminhará cópia de todas as guias;
III-a remessa poderá ser efetuada por qualquer meio que garanta a reprodução integral do documento, cabendo à empresa manter,
em seus arquivos, prova do recebimento pelo sindicato; e
IV - cabe à empresa a comprovação, perante a fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social, do cumprimento de sua obri-
gação frente ao sindicato.
§ 19. O órgão gestor de mão-de-obra deverá, quando exigido pela fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social, exibir as
listas de escalação diária dos trabalhadores portuários avulsos, por operador portuário e por navio.

Didatismo e Conhecimento 140


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 20. Caberá exclusivamente ao órgão gestor de mão-de-obra a responsabilidade pela exatidão dos dados lançados nas listas
diárias referidas no parágrafo anterior.
§21. Fica dispensado do cumprimento do disposto nos incisos V e VI do caput o contribuinte individual, em relação a segurado
que lhe presta serviço. 
§ 22. A empresa que utiliza sistema de processamento eletrônico de dados para o registro de negócios e atividades econômicas,
escrituração de livros ou produção de documentos de natureza contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária é obrigada a arquivar
e conservar, devidamente certificados, os respectivos sistemas e arquivos, em meio digital ou assemelhado, durante dez anos, à
disposição da fiscalização.
§ 23. A cooperativa de trabalho e a pessoa jurídica são obrigadas a efetuar a inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social dos
seus cooperados e contratados, respectivamente, como contribuintes individuais, se ainda não inscritos. 
§ 24.  A empresa ou cooperativa adquirente, consumidora ou consignatária da produção fica obrigada a fornecer ao segurado
especial cópia do documento fiscal de entrada da mercadoria, onde conste, além do registro da operação realizada, o valor da
respectiva contribuição previdenciária. 

Art.226. O Município, por intermédio do órgão competente, fornecerá ao Instituto Nacional do Seguro Social, para fins de
fiscalização,  mensalmente, relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos, de acordo com
critérios estabelecidos pelo referido Instituto.
§ 1º A relação a que se refere o caput será encaminhada ao INSS até o dia dez do mês seguinte àquele a que se referirem os
documentos. 
§ 2º O encaminhamento da relação fora do prazo ou a sua falta e a apresentação com incorreções ou omissões sujeitará o dirigente
do órgão municipal à penalidade prevista na alínea «f» do inciso I do art. 283.

  Art. 227.  As instituições financeiras mencionadas no inciso V do caput do art. 257 ficam obrigadas a verificar, por meio da in-
ternet, a autenticidade da Certidão Negativa de Débito - CND apresentadas pelas empresas com as quais tenham efetuado operações
de crédito com recursos ali referidos, conforme especificação técnica a ser definida pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Art.228. O titular de cartório de registro civil e de pessoas naturais fica obrigado a comunicar, até o dia dez de cada mês, na
forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, o registro dos óbitos ocorridos no mês imediatamente anterior, devendo
da comunicação constar o nome, a filiação, a data e o local de nascimento da pessoa falecida.
Parágrafo único. No caso de não haver sido registrado nenhum óbito, deverá o titular do cartório comunicar esse fato ao Instituto
Nacional do Seguro Social, no prazo estipulado no caput.

Seção IV - 
Da Competência para Arrecadar, Fiscalizar e Cobrar

Art.229. O Instituto Nacional do Seguro Social é o órgão competente para:


I - arrecadar e fiscalizar o recolhimento das contribuições sociais previstas nos incisos I, II, III, IV e V do parágrafo único do art.
195, bem como as contribuições incidentes a título de substituição; 
II - constituir seus créditos por meio dos correspondentes lançamentos e promover a respectiva cobrança;
III - aplicar sanções; e
IV - normatizar procedimentos relativos à arrecadação, fiscalização e cobrança das contribuições referidas no inciso I.
§1ºOs Auditores Fiscais da Previdência Social terão livre acesso a todas as dependências ou estabelecimentos da empresa, com
vistas à verificação física dos segurados em serviço, para confronto com os registros e documentos da empresa, podendo requisitar e
apreender livros, notas técnicas e demais documentos necessários ao perfeito desempenho de suas funções, caracterizando-se como
embaraço à fiscalização qualquer dificuldade oposta à consecução do objetivo. 
§2ºSe o Auditor Fiscal da Previdência Social constatar que o segurado contratado como contribuinte individual, trabalhador
avulso,  ou sob qualquer outra denominação, preenche as condições referidas no inciso I do caput do art. 9º, deverá desconsiderar o
vínculo pactuado e efetuar o enquadramento como segurado empregado. 
§ 3º A fiscalização das entidades fechadas de previdência privada, estabelecida na Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, será
exercida pelos Fiscais de Contribuições Previdenciárias do Instituto Nacional do Seguro Social, devidamente credenciados pelo
órgão próprio, sem prejuízo das atribuições e vantagens a que fazem jus, conforme disposto no Decreto nº 1.317, de 29 de novembro
de 1994.
§ 4º A fiscalização dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e dos militares da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos da  Lei nº  9.717, de 27 de novembro de 1998, será exercida pelos Fiscais de
Contribuições Previdenciárias do Instituto Nacional do Seguro Social, devidamente credenciados pelo órgão próprio, sem prejuízo
das atribuições e vantagens a que fazem jus, conforme orientação expedida pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.

Didatismo e Conhecimento 141


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 5º Aplica-se à fiscalização de que tratam os §§ 3º e 4º o disposto na Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, neste Regulamento
e demais dispositivos da legislação previdenciária, no que couber e não colidir com os preceitos das Lei nº 6.435, de 15 de julho de
1977, e 9.717, de 1998.

Art.230. A Secretaria da Receita Federal é o órgão competente para:


I - arrecadar e fiscalizar o recolhimento das contribuições sociais previstas nos incisos VI e VII do parágrafo único do art. 195;
II - constituir seus créditos por meio dos correspondentes lançamentos e promover a respectiva cobrança;
III - aplicar sanções; e
IV - normatizar procedimentos relativos à arrecadação, fiscalização e cobrança das contribuições de que trata o inciso I. 

Seção V - 
Do Exame da Contabilidade

Art.231. É prerrogativa do Ministério da Previdência e Assistência Social, do Instituto Nacional do Seguro Social e da  Secretaria
da Receita Federal o exame da contabilidade da empresa, não prevalecendo para esse efeito o disposto nos arts. 17 e 18 do Código
Comercial, ficando obrigados a empresa e o segurado a prestarem todos os esclarecimentos e informações solicitados.
Art.232. A empresa, o servidor de órgão público da administração direta e indireta, o segurado da previdência social, o serven-
tuário da Justiça, o síndico ou seu representante legal, o comissário e o liquidante de empresa em liquidação judicial ou extrajudicial
são obrigados a exibir todos os documentos e livros relacionados com as contribuições previstas neste Regulamento.
Art.233. Ocorrendo recusa ou sonegação de qualquer documento ou informação, ou sua apresentação deficiente, o Instituto Na-
cional do Seguro Social e a  Secretaria da Receita Federal podem, sem prejuízo da penalidade cabível nas esferas de sua competência,
lançar de ofício importância que reputarem devida, cabendo à empresa, ao empregador doméstico ou ao segurado o ônus da prova
em contrário.
Parágrafo único. Considera-se deficiente o documento ou informação apresentada que não preencha as formalidades legais, bem
como aquele que contenha informação diversa da realidade, ou, ainda, que omita informação verdadeira.

Art.234. Na falta de prova regular e formalizada, o montante dos salários pagos pela execução de obra de construção civil pode
ser obtido mediante cálculo da mão-de-obra empregada, proporcional à área construída e ao padrão de execução da obra, de acordo
com critérios estabelecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social, cabendo ao proprietário, dono da obra, incorporador, condômi-
no da unidade imobiliária ou empresa co-responsável o ônus da prova em contrário.
Art.235. Se, no exame da escrituração contábil e de qualquer outro documento da empresa, a fiscalização constatar que a con-
tabilidade não registra o movimento real da remuneração dos segurados a seu serviço, da receita ou do faturamento e do lucro, esta
será desconsiderada, sendo apuradas e lançadas de ofício as contribuições devidas, cabendo à empresa o ônus da prova em contrário.

Art.236. Deverá ser dado tratamento especial ao exame da documentação que envolva operações ou assuntos de caráter sigilo-
so, ficando o fiscal responsável obrigado à guarda da informação e à sua utilização exclusivamente nos documentos elaborados em
decorrência do exercício de suas atividades.

Art.237. A autoridade policial prestará à fiscalização, mediante solicitação, o auxílio necessário ao regular desempenho dessa
atividade.

Seção VI - 
Das Contribuições e Outras Importâncias não Recolhidas até o Vencimento

Art.238. Os créditos de qualquer natureza da seguridade social, constituídos ou não, vencidos até 31 de dezembro de 1991 e
não pagos até 2 de janeiro de 1992, serão atualizados monetariamente com base na legislação aplicável e convertidos, nessa data, em
quantidade de Unidade Fiscal de Referência diária.
§ 1º Os juros de mora calculados até 2 de janeiro de 1992 serão, também, convertidos em Unidade Fiscal de Referência, na
mesma data.
§ 2º Sobre a parcela correspondente à contribuição, convertida em quantidade de Unidade Fiscal de Referência, incidirão juros
moratórios à razão de um por cento, ao mês-calendário ou fração, a partir de fevereiro de 1992, inclusive, além da multa variável
pertinente.
§ 3º Os créditos calculados e expressos em quantidade de Unidade Fiscal de Referência conforme o disposto neste artigo serão
reconvertidos para moeda corrente, com base no valor da Unidade Fiscal de Referência na data do pagamento.

Didatismo e Conhecimento 142


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.239. As contribuições sociais e outras importâncias arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social, incluídas ou não
em notificação fiscal de lançamento, pagas com atraso, objeto ou não de parcelamento, ficam sujeitas a:
I  -  atualização monetária, quando exigida pela legislação de regência;
II - juros de mora, de caráter irrelevável, incidentes sobre o valor atualizado, equivalentes a: 
a) um por cento no mês do vencimento;
b) taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia nos meses intermediários; e
c) um por cento no mês do pagamento; e
III-multa variável, de caráter irrelevável, nos seguintes percentuais, para fatos geradores ocorridos a partir de 28 de novembro
de 1999: 
a) para pagamento após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento:
1. oito por cento, dentro do mês de vencimento da obrigação; 
2. quatorze por cento, no mês seguinte; ou 
3. vinte por cento, a partir do segundo mês seguinte ao do vencimento da obrigação
b) para pagamento de obrigação incluída em notificação fiscal de lançamento:
1. vinte e quatro  por cento, até quinze dias do recebimento da notificação.
2. trinta por cento, após o décimo quinto dia do recebimento da notificação.
3. quarenta por cento, após apresentação de recurso desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempestivos, até quinze dias
da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social; ou
4. Cinquenta  por cento, após o décimo quinto dia da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social, enquan-
to não inscrita em Dívida Ativa; e
c) para pagamento do crédito inscrito em Dívida Ativa:
1. sessenta por cento, quando não tenha sido objeto de parcelamento;)
2. setenta por cento, se houve parcelamento; 
3. oitenta por cento, após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito não
foi objeto de parcelamento; ou 
4. cem por cento, após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito foi objeto
de parcelamento. 
§ 1º(Revogado pelo Decreto nº 6.224 de 4 de outubro de 2007 - DOU de 5/10/2007)
§ 2º Nas hipóteses de parcelamento ou de reparcelamento, incidirá um acréscimo de vinte por cento sobre a multa de mora a que
se refere o inciso III.
§ 3º Se houver pagamento antecipado à vista, no todo ou em parte, do saldo devedor, o acréscimo previsto no parágrafo anterior
não incidirá sobre a multa correspondente à parte do pagamento que se efetuar.
§ 4º O valor do pagamento parcial, antecipado, do saldo devedor de parcelamento ou do reparcelamento somente poderá ser
utilizado para quitação de parcelas na ordem inversa do vencimento, sem prejuízo da que for devida no mês de competência em curso
e sobre a qual incidirá sempre o acréscimo a que se refere o § 2º.
§ 5º É facultada a realização de depósito à disposição da seguridade social, sujeito ao mesmo percentual do item 1 da alínea «b»
do inciso III, desde que dentro do prazo legal para apresentação de defesa.
§ 6º À correção monetária e aos acréscimos legais de que trata este artigo aplicar-se-á a legislação vigente em cada competência
a que se referirem.
§ 7º Às contribuições de que trata o art. 204, devidas e não recolhidas até as datas dos respectivos vencimentos, aplicam-se multas
e juros moratórios na forma da legislação pertinente.
§ 8º   Sobre as contribuições devidas e apuradas com base no § 1º  do art. 348 incidirão juros moratórios de cinco décimos por
cento ao mês, capitalizados anualmente, limitados ao percentual máximo de cinquenta por cento, e multa de dez por cento.  
§ 9º   Não se aplicam as multas impostas e calculadas como percentual do crédito por motivo de recolhimento fora do prazo das
contribuições, nem quaisquer outras penas pecuniárias, às massas falidas de que trata o art. 192 da Lei no 11.101, de 9 de fevereiro
de 2005, e às missões diplomáticas estrangeiras no Brasil e aos membros dessas missões quando assegurada a isenção em tratado,
convenção ou outro acordo internacional de que o Estado estrangeiro ou organismo internacional e o Brasil sejam partes. 
§10. O disposto no §8º não se aplica aos casos de contribuições em atraso a partir da competência abril de 1995, obedecendo-se,
a partir de então, às disposições aplicadas às empresas em geral. 
§11. Na hipótese de as contribuições terem sido declaradas no documento a que se refere o inciso IV do art. 225, ou quando se
tratar de empregador doméstico ou de empresa ou segurado dispensados de apresentar o citado documento, a multa de mora a que se
refere o caput e seus incisos será reduzida em cinquenta por cento. 

Art.240. Os créditos de qualquer natureza da seguridade social, constituídos ou não,  que forem objeto de parcelamento serão
consolidados na data da concessão e expressos em moeda corrente.

Didatismo e Conhecimento 143


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 1º Os valores referentes a competências anteriores a 1º de janeiro de 1995 e expressos em Unidade Fiscal de Referência serão
reconvertidos para moeda corrente, com base no valor da Unidade Fiscal de Referência  na data do pagamento.
§ 2º  O valor do crédito consolidado será dividido pela quantidade de parcelas mensais concedidas na forma da legislação
pertinente.
§ 3º O valor de cada parcela mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros na forma da legislação pertinente.
§ 4º A parcela mensal com valores relativos a competências anteriores a janeiro de 1995 será determinada de acordo com as
disposições do § 1º, acrescida de juros conforme a legislação pertinente.

Art.241. No caso de parcelamento concedido administrativamente até o dia 31 de dezembro de 1991, cujo saldo devedor foi
expresso em quantidade de Unidade Fiscal de Referência  diária a partir de 1º de janeiro de 1992, mediante a divisão do débito,
atualizado monetariamente, pelo valor da Unidade Fiscal de Referência  diária no dia 1º de janeiro de 1992, terá o valor do débito ou
da parcela expresso em Unidade Fiscal de Referência  reconvertido para moeda corrente,  multiplicando-se a quantidade de Unidade
Fiscal de Referência pelo valor desta na data do pagamento.

Art.242. Os valores das contribuições incluídos em notificação fiscal de lançamento e os acréscimos legais, observada a legisla-
ção de regência, serão expressos em moeda corrente.
§1º Os valores das contribuições incluídos na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações
à Previdência Social, não recolhidos ou não parcelados, serão inscritos na Dívida Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social,
dispensando-se o processo administrativo de natureza contenciosa.
§ 2º Os juros e a multa serão calculados com base no valor da contribuição.

Art.243. Constatada a falta de recolhimento de qualquer contribuição ou outra importância devida nos termos deste Regulamen-
to, a fiscalização lavrará, de imediato, notificação fiscal de lançamento com discriminação clara e precisa dos fatos geradores, das
contribuições devidas e dos períodos a que se referem, de acordo com as normas estabelecidas pelos órgãos competentes.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo em caso de falta de pagamento de benefício reembolsado ou em caso de pagamento desse
benefício sem observância das normas pertinentes estabelecidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 2º  Recebida a notificação, o empregador doméstico, a empresa ou o segurado terão o prazo de trinta dias para efetuar o
pagamento ou apresentar impugnação. 
§ 3º  Decorrido esse prazo, será automaticamente declarada a revelia, considerado, de plano, procedente o lançamento,
permanecendo o processo no órgão jurisdicionante, pelo prazo de trinta dias, para cobrança amigável.
§ 4º Após o prazo referido no parágrafo anterior, o crédito será inscrito em Dívida Ativa.
§ 5º Apresentada a defesa, o processo formado a partir da notificação fiscal de lançamento será submetido à autoridade competente,
que decidirá sobre a procedência ou não do lançamento, cabendo recurso na forma da Subseção II da Seção II do Capítulo Único do
Título I do Livro V.
§ 6º  Ao lançamento considerado procedente aplicar-se-á o disposto no § 1º do art. 245, salvo se houver recurso tempestivo na
forma da Subseção II da Seção II do Capítulo Único do Título I do Livro V.
§ 7º A liquidação de crédito incluído em notificação deve ser feita em moeda corrente, mediante documento próprio emitido
exclusivamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Art.244. As contribuições e demais importâncias devidas à seguridade social e não recolhidas até seu vencimento, incluídas ou
não em notificação fiscal de lançamento, após verificadas e confessadas, poderão ser objeto de acordo, para pagamento parcelado
em moeda corrente, em até sessenta meses sucessivos, observado o número de até quatro parcelas mensais para cada competência a
serem  incluídas no parcelamento.
§ 1º Não poderão ser objeto de parcelamento as contribuições descontadas dos segurados empregado, inclusive o doméstico,
trabalhador avulso e contribuinte individual, as decorrentes da sub-rogação de que tratam os incisos I e II do § 7º do art. 200 e as
importâncias retidas na forma do art. 219. 
§2ºA empresa ou segurado que tenha sido condenado criminalmente por sentença transitada em julgado, por obter vantagem
ilícita em prejuízo da seguridade social ou de suas entidades, não poderá obter parcelamento de seus débitos, nos cinco anos seguintes
ao trânsito em julgado da sentença.
§ 3º  (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30/12/2008).
§ 4º O disposto neste artigo aplica-se às contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social para outras entidades
e fundos, na forma prevista no art. 274, bem como às relativas às cotas de previdência devidas na forma da legislação anterior à Lei
nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

Didatismo e Conhecimento 144


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 5º  Sobre o valor de cada prestação mensal decorrente de parcelamento serão acrescidos, por ocasião do pagamento, juros
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia, a que se refere o art. 13 da Lei nº 9.065, de 20 de junho
de 1995, para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do mês da concessão do parcelamento até
o mês anterior ao do pagamento e de um por cento relativamente ao mês do pagamento.
§ 6º  O deferimento do parcelamento pelo Instituto Nacional do Seguro Social fica condicionado ao pagamento da primeira
parcela.
§ 7º Na hipótese do parágrafo anterior, não sendo paga a primeira parcela, proceder-se-á à inscrição da dívida confessada, salvo
se já tiver sido inscrita, na Dívida Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social e à sua cobrança judicial.
§ 8º O acordo de parcelamento será imediatamente rescindido, aplicando-se o disposto no § 1º do art. 245, salvo se a dívida já
tiver sido inscrita,  procedendo-se a sua cobrança judicial, caso ocorra uma das seguintes situações:
I - falta de pagamento de qualquer parcela nos termos acordados;
II - perecimento, deterioração ou depreciação da garantia oferecida para obtenção da Certidão Negativa de Débito, se o devedor,
avisado, não a substituir ou reforçar, conforme o caso, no prazo de trinta dias contados do recebimento do aviso; ou
III - descumprimento de qualquer outra cláusula do acordo de parcelamento.
§ 9º Será admitido o reparcelamento por uma única vez.
§ 10. As dívidas inscritas, ajuizadas ou não, poderão ser objeto de parcelamento, no qual se incluirão, no caso das ajuizadas,
honorários advocatícios, desde que previamente quitadas as custas judiciais.
§ 11. A amortização da dívida parcelada deve ser contínua e uniforme em relação ao número total das parcelas.
§ 12. O acordo celebrado com o Estado, o Distrito Federal ou o Município conterá cláusula em que estes autorizem a retenção do
Fundo de Participação dos Estados ou do Fundo de Participação dos Municípios e o repasse ao Instituto Nacional do Seguro Social
do valor correspondente a cada  prestação mensal, por ocasião do vencimento desta.
§ 13. O acordo celebrado com o Estado, o Distrito Federal ou o Município conterá, ainda, cláusula em que estes autorizem,
quando houver o atraso superior a sessenta dias no cumprimento das obrigações previdenciárias correntes, a retenção do Fundo
de Participação dos Estados ou do Fundo de Participação dos Municípios e o repasse ao Instituto Nacional do Seguro Social do
valor correspondente à mora, por ocasião da primeira transferência que ocorrer após a comunicação da autarquia previdenciária ao
Ministério da Fazenda.
§ 14. Não é permitido o parcelamento de dívidas de empresa com falência decretada.

Art.245. O crédito da seguridade social é constituído por meio de notificação fiscal de lançamento, auto-de-infração, confissão
ou documento declaratório de valores devidos apresentado pelo contribuinte ou outro instrumento previsto em legislação própria.
§ 1º As contribuições, a atualização monetária, os juros de mora, as multas, bem como outras importâncias devidas e não
recolhidas até o seu vencimento devem ser lançados em livro próprio destinado à inscrição em Dívida Ativa do Instituto Nacional do
Seguro Social e da Fazenda Nacional, após a constituição do respectivo crédito.
§ 2º A certidão textual do livro de que trata este artigo serve de título para que o órgão competente, por intermédio de seu
procurador ou representante legal, promova em juízo a cobrança da Dívida Ativa, segundo o mesmo processo e com as mesmas
prerrogativas e privilégios da Fazenda Nacional, nos termos da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980.
§ 3º Os órgãos competentes podem, antes de ajuizar a cobrança da Dívida Ativa, promover o protesto de título dado em garantia
de sua liquidação, ficando, entretanto, ressalvado que o título será sempre recebido pro solvendo.
§ 4º Considera-se Dívida Ativa o crédito proveniente de fato jurídico gerador das obrigações legais ou contratuais, desde que
inscrito no livro próprio, de conformidade com os dispositivos da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980.
§ 5º As contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social poderão, sem prejuízo da respectiva liquidez e
certeza, ser inscritas em Dívida Ativa.

Art.246. O crédito relativo a contribuições, atualização monetária, juros de mora, multas, bem como a outras importâncias, está
sujeito, nos processos de falência, concordata ou concurso de credores, às disposições atinentes aos créditos da União, aos quais é
equiparado.
Parágrafo único. O Instituto Nacional do Seguro Social reivindicará os valores descontados pela empresa do segurado emprega-
do e trabalhador avulso, as decorrentes da sub-rogação de que tratam os incisos I e II do § 7º  do art. 200 e as importâncias retidas na
forma do art. 219 e não recolhidos, sendo que esses valores não estão sujeitos ao concurso de credores.
 
Seção VII - 
Da Restituição e da Compensação de Contribuições e Outras Importâncias
 
Art.247. Somente poderá ser restituída ou compensada contribuição para a seguridade social, arrecadada pelo Instituto Nacional
do Seguro Social, na hipótese de pagamento ou recolhimento indevido.

Didatismo e Conhecimento 145


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§1ºNa hipótese de pagamento ou recolhimento indevido, a contribuição será atualizada monetariamente, nos períodos em que a
legislação assim determinar, a contar da data do pagamento ou recolhimento até a da efetiva restituição ou compensação, utilizando-
-se os mesmos critérios aplicáveis à cobrança da própria contribuição em atraso, na forma da legislação de regência.
§ 2º A partir de 1º de janeiro de 1996, a compensação ou restituição é acrescida de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema
Especial de Liquidação e de Custódia, acumulada mensalmente, calculados a partir da data do pagamento indevido ou a maior até o
mês anterior ao da compensação ou restituição e de um por cento relativamente ao mês em que estiver sendo efetuada.
§ 3º Somente será admitida a restituição ou a compensação de contribuição a cargo da empresa, recolhida ao Instituto Nacional
do Seguro Social, que, por sua natureza, não tenha sido transferida ao preço de bem ou serviço oferecido à sociedade.

Art.248. A restituição de contribuição ou de outra importância recolhida indevidamente, que comporte, por sua natureza, a
transferência de encargo financeiro, somente será feita àquele que provar ter assumido esse encargo ou, no caso de tê-lo transferido
a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

Art.249. Somente poderá ser restituído ou compensado, nas contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social,
valor decorrente das parcelas referidas nos incisos I, II, III, IV e V do parágrafo único do art. 195.
Parágrafo único. A restituição de contribuição indevidamente descontada do segurado somente poderá ser feita ao próprio segu-
rado, ou ao seu procurador, salvo se comprovado que o responsável pelo recolhimento já lhe fez a devolução. 

Art.250. O pedido de restituição ou de compensação de contribuição ou de outra importância recolhida à seguridade social e
recebida pelo Instituto Nacional do Seguro Social será encaminhado ao próprio Instituto.
§1º No caso de restituição de contribuições para terceiros, vinculada à restituição de contribuições previdenciárias, será o pedido
recebido e decidido pelo Instituto Nacional do Seguro Social, que providenciará a restituição, descontando-a obrigatoriamente do
valor do repasse financeiro seguinte ao da restituição, comunicando o fato à respectiva entidade.
§ 2º O pedido de restituição de contribuições que envolver somente importâncias relativas a terceiros será formulado diretamente
à entidade respectiva e por esta decidido, cabendo ao Instituto Nacional do Seguro Social prestar as informações e realizar as
diligências solicitadas.

Art.251. A partir de 1º  de janeiro de 1992, nos casos de pagamento indevido ou a maior de contribuições, mesmo quando
resultante de reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória, o contribuinte pode efetuar a compensação desse
valor no recolhimento de importâncias correspondentes a períodos subsequentes.
§1ºA compensação, independentemente da data do recolhimento, não pode ser superior a trinta por cento do valor a ser recolhi-
do em cada competência, devendo o saldo remanescente em favor do contribuinte ser compensado nas competências subsequentes,
aplicando-se as normas previstas nos §§ 1º e 2º do art. 247.
§ 2º A compensação somente poderá ser efetuada com parcelas de contribuição da mesma espécie.
§ 3º É facultado ao contribuinte optar pelo pedido de restituição.
§ 4º Em caso de compensação de valores nas situações a que se referem os arts. 248 e 249, os documentos comprobatórios da
responsabilidade assumida pelo encargo financeiro, a autorização expressa de terceiro para recebimento em seu nome, a procuração
ou o recibo de devolução de contribuição descontada indevidamente de segurado, conforme o caso, devem ser mantidos à disposição
da fiscalização, sob pena de glosa dos valores compensados.
§ 5º Os órgãos competentes expedirão as instruções necessárias ao cumprimento do disposto neste artigo.

Art.252. No caso de recolhimento a maior, originário de evidente erro de cálculo, a restituição será feita por rito sumário es-
tabelecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social, reservando-se a este o direito de fiscalizar posteriormente a regularidade das
importâncias restituídas.

Art.253. O direito de pleitear restituição ou de realizar compensação de contribuições ou de outras importâncias extingue-se em
cinco anos, contados da data:
I - do pagamento ou recolhimento indevido; ou
II - em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a sentença judicial que tenha reformado, anulado
ou revogado a decisão condenatória.

Art.254. Da decisão sobre pedido de restituição de contribuições ou de outras importâncias, cabe recurso na forma da Subseção
II da Seção II do Capítulo Único do Título I do Livro V.

Didatismo e Conhecimento 146


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Seção  VIII - 
Do Reembolso de Pagamento
 
Art. 255.  A empresa será reembolsada pelo pagamento do valor bruto do salário-maternidade, observado o disposto no art. 248
da Constituição, incluída a gratificação natalina proporcional ao período da correspondente licença e das cotas do salário-família
pago aos segurados a seu serviço, de acordo com este Regulamento, mediante dedução do respectivo valor, no ato do recolhimento
das contribuições devidas, na forma estabelecida pelo INSS.
§ 1º Se da dedução prevista no caput resultar saldo favorável, a empresa receberá, no ato da quitação, a importância correspondente.
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
§ 3º O reembolso de pagamento obedecerá aos mesmos critérios aplicáveis  à restituição prevista no art. 247.
 
CAPÍTULO IX
DA MATRÍCULA DA EMPRESA, DO PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA E DO SEGURADO ESPECIAL

Art.256. A matrícula da empresa será feita:


I - simultaneamente com a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica; ou
II - perante o Instituto Nacional do Seguro Social, no prazo de trinta dias contados do início de suas atividades, quando não su-
jeita a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.
§ 1º Independentemente do disposto neste artigo, o Instituto Nacional do Seguro Social procederá à matrícula:
I - de ofício, quando ocorrer omissão; e
II-de obra de construção civil, mediante comunicação obrigatória do responsável por sua execução, no prazo do inciso II do
caput.
§ 2º A unidade matriculada na forma do inciso II do caput e do § 1º receberá certificado de matrícula com número cadastral
básico, de caráter permanente.
§ 3º O não cumprimento do disposto no inciso II do caput e no inciso II do § 1º sujeita o responsável à multa prevista  no art. 283.
§ 4º O Departamento Nacional de Registro do Comércio, por intermédio das juntas comerciais, bem como os cartórios de registro
civil de pessoas jurídicas, prestarão obrigatoriamente ao Instituto Nacional do Seguro Social todas as informações referentes aos atos
constitutivos e alterações posteriores relativos a empresas neles registradas, sem ônus para o Instituto.
§ 5º São válidos perante o Instituto Nacional do Seguro Social os atos de constituição, alteração e extinção de empresa registrados
nas juntas comerciais.
§ 6º O Ministério da Previdência e Assistência Social estabelecerá as condições em que o Departamento Nacional de Registro
do Comércio, por intermédio das juntas comerciais, e os cartórios de registro civil de pessoas jurídicas cumprirão o disposto no § 4º.
 
Art. 256-A.  A matrícula atribuída pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ao produtor rural pessoa física ou segurado espe-
cial é o documento de inscrição do contribuinte, em substituição à inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, a ser
apresentado em suas relações:  
I - com o Poder Público, inclusive para licenciamento sanitário de produtos de origem animal ou vegetal submetidos a processos
de beneficiamento ou industrialização artesanal; 
II - com as instituições financeiras, para fins de contratação de operações de crédito; e 
III - com os adquirentes de sua produção ou fornecedores de sementes, insumos, ferramentas e demais implementos agrícolas.  
§ 1º Para fins de recolhimento das contribuições previdenciárias, a matrícula de que trata o caput será atribuída ao grupo familiar
no ato de sua inscrição. 
§ 2º O disposto no caput não se aplica ao licenciamento sanitário de produtos sujeitos à incidência do IPI ou ao contribuinte cuja
inscrição no CNPJ seja obrigatória. 
CAPÍTULO X  - 
DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
 
Art.257. Deverá ser exigido documento comprobatório de inexistência de débito relativo às contribuições a que se referem
os incisos I, III, IV, V, VI e VII do parágrafo único do art. 195, destinadas à manutenção da seguridade social, fornecida pelo órgão
competente, nos seguintes casos:
I - da empresa:
a) na licitação, na contratação com o poder público e no recebimento de benefícios ou incentivo fiscal ou creditício concedidos
por ele;
b) na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem imóvel ou direito a ele relativo;

Didatismo e Conhecimento 147


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
c) na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem móvel de valor superior a R$ 15.904,18 (quinze mil novecentos e quatro
reais e dezoito centavos) incorporado ao ativo permanente da empresa; e
d) no registro ou arquivamento, no órgão próprio, de ato relativo a baixa ou redução de capital de firma individual, redução de
capital social, cisão total ou parcial, transformação ou extinção de entidade ou sociedade comercial ou civil e transferência de contro-
le de cotas de sociedades de responsabilidade limitada, suprida a exigência pela informação de inexistência de débito a ser prestada
pelos órgãos competentes de que trata o§ 10;
II - do proprietário, pessoa física ou jurídica, de obra de construção civil, quando de sua averbação no Registro de Imóveis, salvo
no caso do art. 278;
III - do incorporador, na ocasião da inscrição de memorial de incorporação no Registro de Imóveis;
IV - do  produtor rural pessoa física e do segurado especial  referidos, respectivamente, na alínea “a” do inciso V e no inciso VII
do caput do art. 9º, quando da constituição de garantia para concessão de crédito rural e qualquer de suas modalidades, por instituição
de créditos pública ou privada, desde que comercializem a sua produção com o adquirente domiciliado no exterior ou diretamente no
varejo a consumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa física ou a outro segurado especial;
V - na contratação de operações de crédito com instituições financeiras, assim entendidas as pessoas jurídicas públicas ou priva-
das que tenham como atividade principal ou acessória a intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros,
em moeda nacional ou estrangeira, autorizadas pelo Banco Central do Brasil ou por decreto do Poder Executivo a funcionar no Ter-
ritório Nacional, que envolvam:
a) recursos públicos, inclusive os  provenientes de fundos constitucionais e de incentivo ao desenvolvimento regional (Fundo
Constitucional de Financiamento do Norte, Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, Fundo Constitucional de Financia-
mento do Centro Oeste, Fundo de Desenvolvimento da Amazônia e Fundo de Desenvolvimento do Nordeste);
b) recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, do Fundo de Amparo ao Trabalhador e do Fundo Nacional de Desen-
volvimento da Educação; ou
c) recursos captados através de Caderneta de Poupança; e
VI - na liberação de eventuais parcelas previstas nos contratos a que se refere o inciso anterior.
§ 1º O documento comprobatório de inexistência de débito poderá ser exigido do construtor que, na condição de responsável
solidário com o proprietário, tenha executado a obra de construção definida na forma do§ 13, sob sua responsabilidade, observadas
as normas específicas estabelecidas pelos órgãos competentes.
§ 2º No caso previsto no parágrafo anterior, não será exigido documento comprobatório de inexistência de débito do proprietário.
§ 3º O documento comprobatório de inexistência de débito deve ser exigido da empresa, para os casos previstos nos incisos I e III
do caput, em relação a todas as suas dependências, estabelecimentos e obras de construção civil executadas sob sua responsabilidade,
independentemente do local onde se encontrem, ressalvado aos órgãos competentes o direito de cobrança de qualquer débito apurado
posteriormente.
§ 4º O documento comprobatório de inexistência de débito, quando exigível do incorporador, independe daquele apresentado no
Registro de Imóveis por ocasião da inscrição do memorial de incorporação.
§ 5º  Fica dispensada a transcrição, em instrumento público ou particular, do inteiro teor do documento comprobatório de
inexistência de débito, bastando a referência ao seu número de série e a sua data de emissão e a guarda do documento à disposição
dos órgãos competentes, na forma por eles estabelecida.
§6ºÉ dispensada a indicação da finalidade no documento comprobatório de inexistência de débito, exceto: 
I - no caso do inciso II do caput;
II - na situação prevista no § 2º do art. 258; e
III - no registro ou arquivamento, no órgão próprio, de ato relativo a baixa ou redução de capital de firma individual, redução
de capital social, cisão total ou parcial, transformação ou extinção de entidade ou sociedade comercial ou civil e transferência de
controle de cotas de sociedades de responsabilidade limitada.
§ 7º   O documento comprobatório de inexistência de débito quanto às contribuições sociais previstas nas alíneas «a», «b» e
«c» do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, às contribuições instituídas a título de substituição e às
contribuições devidas, por lei, a terceiros, inclusive às inscritas em dívida ativa do INSS, é a Certidão Negativa de Débito, cujo prazo
de validade é de até cento e oitenta dias, contado da data de sua emissão. 
§ 8º Independe da apresentação de documento comprobatório de inexistência de débito:
I - a lavratura ou assinatura de instrumento, ato ou contrato que constitua retificação, ratificação ou efetivação de outro anterior
para o qual já foi feita a prova;
II - a constituição de garantia para concessão de crédito rural, em qualquer de suas modalidades, por instituição de crédito pública
ou privada ao produtor rural  pessoa física e ao segurado especial referidos, respectivamente, na alínea “a” do inciso V e no inciso VII
do caput do art. 9º,  desde que estes não comercializem a sua produção com o adquirente domiciliado no exterior nem diretamente no
varejo a consumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa física ou a outro segurado especial; e

Didatismo e Conhecimento 148


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
III - a averbação prevista no inciso II do caput, relativa a imóvel cuja construção tenha sido concluída antes de 22 de novembro
de 1966.
IV-a transação imobiliária referida na alínea “b” do inciso I do caput, que envolva empresa que explore exclusivamente atividade
de compra e venda de imóveis, locação, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de
imóveis destinados à venda, desde que o imóvel objeto da transação esteja contabilmente lançado  no ativo circulante e não conste,
nem tenha constado, do ativo permanente da empresa. 
§ 9º O condômino adquirente de unidade imobiliária de obra de construção civil não incorporada na forma da Lei nº 4.591, de
1964, poderá obter documento comprobatório de inexistência de débito, desde que comprove o pagamento das contribuições relativas
à sua unidade, observadas as instruções dos órgãos competentes.
§ 10. O documento comprobatório de inexistência de débito será fornecido pelos órgãos locais competentes da Secretaria da
Receita Federal do Brasil quanto às contribuições de que tratam os incisos I e III a VII do parágrafo único do art. 195. 
I - da Secretaria da Receita Previdenciária, em relação às contribuições de que tratam os incisos I, III, IV e V do parágrafo único
do art. 195. 
II - da Secretaria da Receita Federal, em relação às contribuições de que tratam os incisos VI e VII do parágrafo único do art. 195.
§ 11. Não é exigível de pessoa física o documento comprobatório de inexistência de débito relativo às contribuições de que trata
o art. 204.
§ 12. O disposto no § 11 não se aplica à pessoa física equiparada à jurídica na forma da legislação tributária federal.
§ 13. Entende-se como obra de construção civil a construção, demolição, reforma ou ampliação de edificação ou outra benfeitoria
agregada ao solo ou ao subsolo.
§ 14. Não é exigível da microempresa e empresa de pequeno porte o documento comprobatório de inexistência de débito, quando
do arquivamento de seus atos constitutivos nas juntas comerciais, inclusive de suas alterações, salvo no caso de extinção de firma
individual ou sociedade.
§15. A prova de inexistência de débito perante a previdência social será fornecida por certidão emitida por meio de sistema
eletrônico, ficando a sua aceitação condicionada à verificação de sua autenticidade pela Internet, em endereço específico, ou junto à
previdência social. 
§16. Fica dispensada a guarda do documento comprobatório de inexistência de débito, prevista no §5º, cuja autenticidade tenha
sido comprovada pela Internet. 

Art.258. Não será expedido documento comprobatório de inexistência de débito, salvo nos seguintes casos:
I - todas as  contribuições devidas, os valores decorrentes de atualização monetária, juros moratórios e multas tenham sido re-
colhidos;
II - o débito esteja pendente de decisão em contencioso administrativo;
III - o débito seja pago;
IV - o débito esteja garantido por depósito integral e atualizado em moeda corrente;
V - o pagamento do débito fique assegurado mediante oferecimento de garantia suficiente, na forma do art. 260, em caso de
parcelamento com confissão de dívida fiscal, observado o disposto no art. 244; ou
VI - tenha sido efetivada penhora suficiente garantidora do débito em curso de cobrança judicial.
§ 1º O disposto no inciso II não se aplica a débito relativo a importância não contestada, ainda que incluída no mesmo processo
de cobrança pendente de decisão administrativa.
§2ºNa licitação, na contratação com o poder público e no recebimento de benefícios ou incentivo fiscal ou creditício por ele
concedido, em que não haja oneração de bem do patrimônio da empresa, não será exigida a garantia, prevista no inciso V, de dívida
incluída em parcelamento. 
§ 3º Independentemente das disposições deste artigo, o descumprimento do disposto no inciso IV do caput do art. 225 é condição
impeditiva para expedição do documento comprobatório de inexistência de débito.

Art. 259 O órgão competente pode intervir em instrumento que depender de documento comprobatório de inexistência de débito,
a fim de autorizar sua lavratura, desde que ocorra uma das hipóteses previstas nosincisos III, V e VI do art. 258.
§ 1º Em se tratando de alienação de bens do ativo de empresa em regime de liquidação extrajudicial, visando à obtenção de
recursos necessários ao pagamento dos credores, independentemente do disposto nosincisos III e VI do art. 258, o INSS poderá
autorizar a lavratura do respectivo instrumento, desde que o valor do crédito previdenciário conste, regularmente, do quadro geral de
credores, observada a ordem de preferência legal. 
§ 2º Em se tratando de alienação de bem, cujo valor obtido com a transação seja igual ou superior ao valor do débito, o INSS
poderá autorizar a lavratura do respectivo instrumento, independentemente do disposto nos incisos III e VI do art. 258, desde que
fique assegurado, no próprio instrumento lavrado, que o valor total obtido com a transação, ou o que for necessário, com preferência
a qualquer outra destinação, seja utilizado para a amortização total do débito. 

Didatismo e Conhecimento 149


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Art.260. Serão aceitas as seguintes modalidades de garantia:
I - depósito integral e atualizado do débito em moeda corrente;
II - hipoteca de bens imóveis com ou sem seus acessórios;
III - fiança bancária;
IV - vinculação de parcelas do preço de bens ou serviços a serem negociados a prazo pela empresa;
V - alienação fiduciária de bens móveis; ou
VI - penhora.
Parágrafo único. A garantia deve ter valor mínimo de cento e vinte por cento do total da dívida, observado, em qualquer caso,
o valor de mercado dos bens indicados, em conformidade com os critérios estabelecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Art.261. A autorização do órgão competente para outorga de instrumento em que se estipule o pagamento do débito da empresa
no ato, ou apenas parte no ato e o restante em parcelas ou prestações do saldo do preço do bem a ser negociado pela empresa, com
vinculação ao cumprimento das obrigações assumidas na confissão de dívida fiscal desta perante a seguridade social, na forma do in-
ciso IV do art. 260, será dada mediante interveniência no instrumento.
Parágrafo único. A autorização para lavratura de instrumento de interesse da empresa em que a garantia oferecida pelo devedor não
tem relação com o bem transacionado será dada mediante alvará.

Art.262. O documento comprobatório de inexistência de débito, a minuta-padrão do instrumento de confissão de dívida fiscal e
o alvará de que trata o parágrafo único do art. 261 obedecerão aos modelos instituídos pelos órgãos competentes.
Parágrafo único. Nos casos previstos no art. 206 do Código Tributário Nacional, será expedida Certidão Positiva de Débito com
Efeitos de Negativa - CPD-EN e, nos demais casos, Certidão Negativa de Débito - CND. 

Art.263. A prática de ato com inobservância do disposto no art. 257 ou o seu registro acarretará a responsabilidade solidária dos
contratantes e do oficial que lavrar ou registrar o instrumento, sendo nulo o ato para todos os efeitos.
Parágrafo único. O servidor, o serventuário da Justiça, o titular de serventia extrajudicial e a autoridade ou órgão que infringirem
o disposto no art. 257 incorrerão em multa aplicada na forma do Título II do Livro IV, sem prejuízo das responsabilidades adminis-
trativa e penal cabíveis.

Art.264. A inexistência de débito em relação às contribuições devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social é condição neces-
sária para que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios possam receber as transferências dos recursos do Fundo de Participação
dos Estados e do Distrito Federal e do Fundo de Participação dos Municípios, celebrar acordo, contrato, convênio ou ajuste, bem
como receber empréstimo, financiamento, aval ou subvenção em geral de órgão ou entidade da administração direta e indireta da
União.
Parágrafo único. Para recebimento do Fundo de Participação  dos Estados e do Distrito Federal e do Fundo de Participação dos
Municípios e para a consecução dos demais instrumentos citados no caput, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão
apresentar aos órgãos ou entidades responsáveis pela liberação dos fundos, celebração de acordos, contratos, convênios ou ajustes,
concessão de empréstimos, financiamentos, avais ou subvenções em geral os comprovantes de recolhimento das suas contribuições
ao Instituto Nacional do Seguro Social referentes aos três meses imediatamente anteriores ao mês previsto para a efetivação daqueles
procedimentos.

Art.265. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios serão, igualmente, obrigados a apresentar, para os fins do disposto
no art. 264, comprovação de pagamento da parcela mensal referente aos débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social objeto
do parcelamento.
 
TÍTULO II - 
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS RELATIVAS AO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

Art.266. Os sindicatos poderão apresentar denúncia contra a empresa, junto ao Instituto Nacional do Seguro Social, nas seguin-
tes hipóteses:

I - falta de envio da Guia da Previdência Social para o sindicato, na forma do inciso V do caput do art. 225;
II - não afixação da Guia da Previdência Social no quadro de horário, na forma do inciso VI do caput do art. 225;
III - divergência entre os valores informados pela empresa e pelo Instituto Nacional do Seguro Social sobre as contribuições
recolhidas na mesma competência; ou

Didatismo e Conhecimento 150


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
IV - existência de evidentes indícios de recolhimento a menor das contribuições devidas, constatados pela comparação com da-
dos disponíveis sobre quantidade de empregados e de rescisões de contrato de trabalho homologadas pelo sindicato.
§ 1º As denúncias formuladas pelos sindicatos deverão identificar com precisão a empresa infratora e serão encaminhadas por
seu representante legal, especificando nome, número no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica e endereço da empresa denunciada, o
item infringido e outros elementos indispensáveis à análise dos fatos.
§ 2º A constatação da improcedência da denúncia apresentada pelo sindicato implicará a cessação do seu direito ao acesso às
informações fornecidas pelas empresas e pelo Instituto Nacional do Seguro Social, pelo prazo de:
I - um ano, quando fundamentada nos incisos I, II e III do caput; e
II - quatro meses, quando fundamentada no inciso IV do caput.
§ 3º Os prazos mencionados no parágrafo anterior serão duplicados a cada reincidência, considerando-se esta a ocorrência de
nova denúncia improcedente, dentro do período de cinco anos contados da data da denúncia não confirmada.

Art.267. (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001).

Art.268. O titular da firma individual e os sócios das empresas por cotas de responsabilidade limitada respondem solidariamente,
com seus bens pessoais, pelos débitos junto à seguridade social.
Parágrafo único. Os acionistas controladores, os administradores, os gerentes e os diretores respondem solidariamente e sub-
sidiariamente, com seus bens pessoais, quanto ao inadimplemento das obrigações para com a seguridade social, por dolo ou culpa.

Art.269. Os orçamentos das entidades da administração pública direta e indireta devem consignar as dotações ao pagamento das
contribuições devidas à seguridade social, de modo a assegurar a sua regular liquidação dentro do exercício.
Parágrafo único. O pagamento das contribuições devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social terá prioridade absoluta nos
cronogramas financeiros de desembolso dos órgãos da administração pública direta, das entidades de administração indireta e suas
subsidiárias e das demais entidades sob controle acionário direto ou indireto da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-
cípios, bem como de suas autarquias, e fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público.

Art. 270. A existência de débitos junto ao Instituto Nacional do Seguro Social, não renegociados ou renegociados e não saldados,
nas condições estabelecidas em lei, importará na indisponibilidade dos recursos existentes, ou que venham a ingressar nas contas dos
órgãos ou entidades devedoras de que trata o artigo anterior, abertas em quaisquer instituições financeiras, até o valor equivalente ao
débito apurado na data de expedição de solicitação do Instituto Nacional do Seguro Social ao Banco Central do Brasil, incluindo o
principal, corrigido monetariamente nos períodos em que a legislação assim dispuser, as multas e os juros.
Parágrafo único. Os Ministros da Fazenda e da Previdência e Assistência Social expedirão as instruções para aplicação do dis-
posto neste artigo.

Art. 271. As contribuições referentes ao período de que trata o § 2º do art. 26, vertidas desde o início do vínculo do servidor
com a administração pública ao Plano de Seguridade Social do Servidor Público, nos termos dos arts. 8º e 9º da Lei nº 8.162, de 8 de
janeiro de 1991, serão atualizadas monetariamente e repassadas de imediato ao Instituto Nacional do Seguro Social.

Art. 272. As alíquotas a que se referem o inciso II do art. 200 e os incisos I, II, III e § 8º do art. 202 são reduzidas em cinquenta
por cento de seu valor, a partir de 22 de janeiro de 1998, por sessenta meses, nos contratos de trabalho por prazo determinado, nos
termos da Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998. 
Art. 273. A empresa é obrigada a preparar folha de pagamento dos trabalhadores contratados com  base na Lei nº 9.601, de 21
de janeiro de 1998, na forma do art. 225, agrupando-os separadamente.

Art. 274. O Instituto Nacional do Seguro Social poderá arrecadar e fiscalizar, mediante remuneração de três vírgula cinco por
cento sobre o montante arrecadado, contribuição por lei devida a terceiros, desde que provenha de empresa, segurado, aposentado ou
pensionista a ele vinculado, aplicando-se a essa contribuição, no que couber, o disposto neste Regulamento.
§ 1º  O disposto neste artigo aplica-se às contribuições que tenham a mesma base utilizada para o cálculo das contribuições
incidentes sobre a remuneração paga, devida ou creditada a segurados, bem como sobre as contribuições incidentes sobre outras
bases a título de substituição. 
§ 2º As contribuições previstas neste artigo ficam sujeitas aos mesmos prazos, condições, sanções e privilégios das contribuições
da seguridade social, inclusive no que se refere à cobrança judicial.

Didatismo e Conhecimento 151


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.275. O Instituto Nacional do Seguro Social divulgará, trimestralmente, lista atualizada dos devedores com débitos inscritos
na Dívida Ativa relativos às  contribuições previstas nos incisos I, II, III, IV e V do parágrafo único do art. 195, acompanhada de
relatório circunstanciado das medidas administrativas e judiciais adotadas para a cobrança e execução da dívida.
§ 1º O relatório a que se refere o caput será encaminhado aos órgãos da administração federal direta e indireta, às entidades
controladas direta ou indiretamente pela União, aos registros públicos, cartórios de registro de títulos e documentos, cartórios de
registro de imóveis e ao sistema financeiro oficial, para os fins do § 3º do art. 195 da Constituição Federal e da Lei nº 7.711, de 1988.
§ 2º O Ministério da Previdência e Assistência Social fica autorizado a firmar convênio com os governos estaduais, do Distrito
Federal e municipais para extensão, àquelas esferas de governo, das hipóteses previstas no art. 1º da Lei nº 7.711, de 1988.

Art.276. Nas ações trabalhistas de que resultar o pagamento de direitos sujeitos à incidência de contribuição previdenciária, o
recolhimento das importâncias devidas à seguridade social será feito no dia dois do mês seguinte ao da liquidação da sentença.
§ 1º  No caso do pagamento parcelado, as contribuições devidas à seguridade social serão recolhidas na mesma data e
proporcionalmente ao valor de cada parcela.
§ 2º  Nos acordos homologados em que não figurarem, discriminadamente, as parcelas legais de incidência da contribuição
previdenciária, esta incidirá sobre o valor total do acordo homologado.
§3º Não se considera como discriminação de parcelas legais de incidência de contribuição previdenciária a fixação de percentual
de verbas remuneratórias e indenizatórias constantes dos acordos homologados, aplicando-se, nesta hipótese, o disposto no parágrafo
anterior.
§ 4º A contribuição do empregado no caso de ações trabalhistas será calculada, mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas
no art. 198, observado o limite máximo do salário-de-contribuição.
§ 5º  Na sentença ou acordo homologado, cujo valor da contribuição previdenciária devida for inferior ao limite mínimo
permitido para recolhimento na Guia da Previdência Social, é autorizado o recolhimento dos valores devidos cumulativamente com
as contribuições normais de mesma competência. 
§ 6º O recolhimento das contribuições do empregado reclamante deverá ser feito na mesma inscrição em que são recolhidas as
contribuições devidas pela empresa.
§ 7º Se da decisão resultar reconhecimento de vínculo empregatício, deverão ser exigidas as contribuições, tanto do empregador
como do reclamante, para todo o período reconhecido, ainda que o pagamento das remunerações a ele correspondentes não tenham sido
reclamadas na ação, tomando-se por base de incidência, na ordem, o valor da remuneração paga, quando conhecida, da remuneração
paga a outro empregado de categoria ou função equivalente ou semelhante, do salário normativo da categoria ou do salário mínimo
mensal, permitida a compensação das contribuições patronais eventualmente recolhidas.
§ 8º Havendo reconhecimento de vínculo empregatício para empregado doméstico, tanto as contribuições do segurado empregado
como as do empregador deverão ser recolhidas na inscrição do trabalhador.
§ 9º É exigido o recolhimento da contribuição previdenciária de que trata o inciso II do art. 201, incidente sobre o valor resultante
da decisão que reconhecer a ocorrência de prestação de serviço à empresa, mas não o vínculo empregatício, sobre o valor total da
condenação ou do acordo homologado, independentemente da natureza da parcela e forma de pagamento. 

Art.277. A autoridade judiciária deverá velar pelo fiel cumprimento do disposto no artigo anterior, executando, de ofício, quando
for o caso, as contribuições devidas,  fazendo expedir notificação ao Instituto Nacional do Seguro Social, para dar-lhe ciência dos
termos da sentença, do acordo celebrado ou da execução.

Parágrafo único. O Instituto Nacional do Seguro Social fornecerá, quando solicitados, as orientações e dados necessários ao
cumprimento do que dispõe este artigo.

TÍTULO III - 
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS RELATIVAS AO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

Art.278. Nenhuma contribuição é devida à seguridade social se a construção residencial for unifamiliar, com área total não supe-
rior a setenta metros quadrados, destinada a uso próprio, do tipo econômico e tiver sido executada sem a utilização de mão-de-obra
assalariada.

Parágrafo único. Comprovado o descumprimento de qualquer das disposições do caput, tornam-se devidas as contribuições pre-
vistas neste Regulamento, sem prejuízo das cominações legais cabíveis.

Art.278-A (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).

Didatismo e Conhecimento 152


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LIVRO IV - 
DAS PENALIDADES EM GERAL

TÍTULO  I - 
DAS RESTRIÇÕES

Art.279. A empresa que transgredir as normas deste Regulamento, além de outras sanções previstas, sujeitar-se-á às seguintes
restrições:
I - suspensão de empréstimos e financiamentos, por instituições financeiras oficiais;
II - revisão de incentivo fiscal de tratamento tributário especial;
III - inabilitação para licitar e contratar com qualquer órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta federal, es-
tadual, do Distrito Federal ou municipal;
IV - interdição para o exercício do comércio, se for sociedade mercantil ou comerciante individual;
V - desqualificação para impetrar concordata; e
VI - cassação de autorização para funcionar no País, quando for o caso.

Art.280. A empresa em débito para com a seguridade social não pode:


I - distribuir bonificação ou dividendo a acionista; e
II - dar ou atribuir cota ou participação nos lucros a sócio cotista, diretor ou outro membro de órgão dirigente, fiscal ou consulti-
vo, ainda que a título de adiantamento.
 
TÍTULO II - 
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

CAPÍTULO I - 
DOS CRIMES

Art.281. (Revogado pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001).


 
CAPÍTULO II  - 
DA APREENSÃO DE DOCUMENTOS

Art.282. A seguridade social, por meio de seus órgãos competentes, promoverá a apreensão de comprovantes de arrecadação e
de pagamento de benefícios, bem como de quaisquer documentos pertinentes, inclusive contábeis, mediante lavratura do competente
termo, com a finalidade de apurar administrativamente a ocorrência dos crimes previstos em lei.
Parágrafo único. O Instituto Nacional do Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal estabelecerão normas específicas para:
I - apreensão de comprovantes e demais documentos;
II - apuração administrativa da ocorrência de crimes;
III - devolução de comprovantes e demais documentos;
IV - instrução do processo administrativo de apuração;
V - encaminhamento do resultado da apuração referida no inciso IV à autoridade competente; e
VI - acompanhamento de processo judicial.
 
CAPÍTULO III - 
DAS INFRAÇÕES

Art. 283.  Por infração a qualquer dispositivo das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas de 1991, e 10.666, de 8 de maio de 2003, para
a qual não haja penalidade expressamente cominada neste Regulamento, fica o responsável sujeito a multa variável de R$ 636,17
(seiscentos e trinta e seis reais e dezessete centavos) a R$ 63.617,35 (sessenta e três mil, seiscentos e dezessete reais e trinta e cinco
centavos), conforme a gravidade da infração, aplicando-se-lhe o disposto nos arts. 290 a 292, e de acordo com os seguintes valores:
I - a partir de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e seis  reais e dezessete centavos) nas seguintes infrações:
a) deixar a empresa de preparar folha de pagamento das remunerações pagas, devidas ou creditadas a todos os segurados a seu
serviço, de acordo com este Regulamento e com os demais padrões e normas estabelecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social;

Didatismo e Conhecimento 153


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
b) deixar a empresa de se matricular no Instituto Nacional do Seguro Social, dentro de trinta dias contados da data do início de
suas atividades, quando não sujeita a inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica;
c) deixar a empresa de descontar da remuneração paga aos segurados a seu serviço importância proveniente de dívida ou respon-
sabilidade por eles contraída junto à seguridade social, relativa a benefícios pagos indevidamente;
d) deixar a empresa de matricular no Instituto Nacional do Seguro Social obra de construção civil de sua propriedade ou execu-
tada sob sua responsabilidade no prazo de trinta dias do início das respectivas atividades;
e) deixar o Titular de Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais de comunicar ao Instituto Nacional do Seguro Social, até
o dia dez de cada mês, a ocorrência ou a não ocorrência de óbitos, no mês imediatamente anterior, bem como enviar informações
inexatas, conforme o disposto no art. 228;
f) deixar o dirigente dos órgãos municipais competentes de prestar ao Instituto Nacional do Seguro Social as informações con-
cernentes aos alvarás, habite-se ou documento equivalente, relativos a construção civil, na forma do art. 226; e
g) deixar a empresa de efetuar os descontos das contribuições devidas pelos segurados a seu serviço; 
h) deixar a empresa de elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalha-
dor e de fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento; e 
II - a partir de R$ 6.361,73 (seis mil trezentos e sessenta e um reais e setenta e três centavos) nas seguintes infrações:
a) deixar a empresa de lançar mensalmente, em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores
de todas as contribuições, o montante das quantias descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos;
b) deixar a empresa de apresentar ao Instituto Nacional do Seguro Social e à Secretaria da Receita Federal os documentos que
contenham as informações cadastrais, financeiras e contábeis de interesse dos mesmos, na forma por eles estabelecida, ou os escla-
recimentos necessários à fiscalização;
c) deixar o servidor, o serventuário da Justiça ou o titular de serventia extrajudicial de exigir documento comprobatório de ine-
xistência de débito, quando da contratação com o poder público ou no recebimento de benefício ou de incentivo fiscal ou creditício;
d) deixar o servidor, o serventuário da Justiça ou o titular de serventia extrajudicial de exigir o documento comprobatório de
inexistência de débito, quando da alienação ou oneração, a qualquer título, de bem imóvel ou direito a ele relativo;
e) deixar o servidor, o serventuário da Justiça ou o titular de serventia extrajudicial de exigir a apresentação do documento com-
probatório de inexistência de débito na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem móvel incorporado ao ativo permanente da
empresa, de valor superior a R$ 15.904,18 (quinze mil novecentos e quatro reais e dezoito centavos);
f) deixar o servidor, o serventuário da Justiça ou o titular de serventia extrajudicial de exigir documento comprobatório de ine-
xistência de débito no registro ou arquivamento, no órgão próprio, de ato relativo a baixa ou redução de capital de firma individual,
redução de capital social, cisão total ou parcial, transformação ou extinção de entidade ou sociedade comercial ou civil e transferência
de controle de cotas de sociedades de responsabilidade limitada;
g) deixaro servidor, o serventuário da Justiça ou o titular de serventia extrajudicial de exigir documento comprobatório de ine-
xistência de débito do proprietário, pessoa física ou jurídica, de obra de construção civil, quando da averbação de obra no Registro
de Imóveis;
h) deixar o servidor, o serventuário da Justiça ou o titular de serventia extrajudicial de exigir documento comprobatório de
inexistência de débito do incorporador, quando da averbação de obra no Registro de Imóveis, independentemente do documento
apresentado por ocasião da inscrição do memorial de incorporação;
i) deixar o dirigente da entidade da administração pública direta ou indireta de consignar as dotações necessárias ao pagamento
das contribuições devidas à seguridade social, de modo a assegurar a sua regular liquidação dentro do exercício;
j) deixar a empresa, o servidor de órgão público da administração direta e indireta, o segurado da previdência social, o serven-
tuário da Justiça ou o titular de serventia extrajudicial, o síndico ou seu representante, o comissário ou o liquidante de empresa em
liquidação judicial ou extrajudicial, de exibir os documentos e livros relacionados com as contribuições previstas neste Regulamento
ou apresentá-los sem atender às formalidades legais exigidas ou contendo informação diversa da realidade ou, ainda, com omissão
de informação verdadeira;
l) deixar a entidade promotora do espetáculo desportivo de efetuar o desconto da contribuição prevista no § 1º do art. 205;
m) deixar a empresa ou entidade de reter e recolher a contribuição prevista no § 3º do art. 205;
n) deixar a empresa de manter laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de
seus trabalhadores ou emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo; e 
o) (Revogado pelo Decreto nº 4.882, de 18.11.2003).
§ 1º Considera-se dirigente, para os fins do disposto neste Capítulo, aquele que tem a competência funcional para decidir a prática
ou não do ato que constitua infração à legislação da seguridade social.
§ 2º  A falta de inscrição do segurado sujeita o responsável à multa de R$ 1.254,89 (mil, duzentos e cinquenta e quatro reais e
oitenta e nove centavos), por segurado não inscrito.  .

Didatismo e Conhecimento 154


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 3º As demais infrações a dispositivos da legislação, para as quais não haja penalidade expressamente cominada, sujeitam o
infrator à multa de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e seis  reais e dezessete centavos).

Art.284. A infração ao disposto no inciso IV do caput do art. 225 sujeitará o responsável às seguintes penalidades administrati-
vas:
I -  valor equivalente a um multiplicador sobre o valor mínimo previsto no caput do art. 283, em função do número de segurados,
pela não apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social,
independentemente do recolhimento da contribuição, conforme quadro abaixo:
 
0 a 5 segurados ½ valor mínimo
6 a 15 segurados 1 x o valor mínimo
16 a 50 segurados 2 x o valor mínimo
51 a 100 segurados 5 x o valor mínimo
101 a 500 segurados 10 x o valor mínimo
501 a 1000 segurados 20 x o valor mínimo
1001 a 5000 segurados 35 x o valor mínimo
Acima de 5000 segurados 50 x o valor mínimo

II - cem por cento do valor devido relativo à contribuição não declarada, limitada aos valores previstos no inciso I, pela apre-
sentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social com dados não
correspondentes aos fatos geradores, seja em relação às bases de cálculo, seja em relação às informações que alterem o valor das
contribuições, ou do valor que seria devido se não houvesse isenção ou substituição, quando se tratar de infração cometida por pessoa
jurídica de direito privado beneficente de assistência social em gozo de isenção das contribuições previdenciárias ou por empresa
cujas contribuições incidentes sobre os respectivos fatos geradores tenham sido substituídas por outras; e
III - cinco por cento do valor mínimo previsto no caput do art. 283, por campo com informações inexatas, incompletas ou omis-
sas, limitada aos valores previstos no inciso I, pela apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
e Informações à Previdência Social com erro de preenchimento nos dados não relacionados aos fatos geradores.
§ 1º A multa de que trata o inciso I, a partir do mês seguinte àquele em que o documento deveria ter sido entregue, sofrerá
acréscimo de cinco por cento por mês calendário ou fração.
§ 2º O valor mínimo a que se refere o inciso I será o vigente na data da lavratura do auto-de-infração.

Art.285. A infração ao disposto no art. 280 sujeita o responsável à multa de cinquenta por cento das quantias que tiverem sido
pagas ou creditadas, a partir da data do evento.

Art.286. A infração ao disposto no art. 336 sujeita o responsável à multa variável entre os limites mínimo e máximo do salário-
-de-contribuição, por acidente que tenha deixado de comunicar nesse prazo.
§ 1º Em caso de morte, a comunicação a que se refere este artigo deverá ser efetuada de imediato à autoridade competente.
§ 2º A multa será elevada em duas vezes o seu valor a cada reincidência.
§ 3º A multa será aplicada no seu grau mínimo na ocorrência da primeira comunicação feita fora do prazo estabelecido neste
artigo, ou não comunicada, observado o disposto nos arts. 290 a 292.

Art.287. Pelo descumprimento das obrigações contidas nos incisos V e VI do caput do art. 225, e verificado o disposto no inciso
III do caput do art. 266, será aplicada multa de R$ 99,74 (noventa e nove reais e setenta e quatro centavos) a R$ 9.974,34 (nove mil,
novecentos e setenta e quatro reais e trinta e quatro centavos), para cada competência em que tenha havido a irregularidade. 
Parágrafo único. O descumprimento das disposições constantes do art. 227 e dos incisos V e VI do caput do art. 257, sujeitará a
instituição financeira à multa de:
I - R$ 22.165,20 (vinte e dois mil, cento e sessenta e cinco reais e vinte centavos), no caso do art. 227; e 
II - R$ 110.826,01 (cento e dez mil, oitocentos e vinte e seis reais e um centavo), no caso dos incisos V e VI do caput do art. 257. 
 
Art.288. O descumprimento do disposto nos §§ 19 e 20 do art. 225 sujeitará o infrator à multa de:
I - R$ 173,00 (cento e setenta e três reais) a R$ 1.730,00 (um mil setecentos e trinta reais), no caso do § 19; e
II - R$ 345,00 (trezentos e quarenta e cinco reais) a R$ 3.450,00 (três mil quatrocentos e cinquenta reais), no caso do § 20.

Didatismo e Conhecimento 155


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.289. O dirigente de órgão ou entidade da administração federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal responde pes-
soalmente pela multa aplicada por infração a dispositivos deste Regulamento, sendo obrigatório o respectivo desconto em folha de
pagamento, mediante requisição dos órgãos competentes e a partir do primeiro pagamento que se seguir à requisição.

Parágrafo único. Ao disposto neste artigo não se aplica a multa de que trata o inciso III do art. 239.
 
CAPÍTULO IV - 
DAS CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES DA PENALIDADE

Art.290. Constituem circunstâncias agravantes da infração, das quais dependerá a gradação da multa, ter o infrator:
I - tentado subornar servidor dos órgãos competentes;
II - agido com dolo, fraude ou má-fé;
III - desacatado, no ato da ação fiscal, o agente da fiscalização;
V - obstado a ação da fiscalização; ou
V - incorrido em reincidência.
Parágrafo único.  Caracteriza reincidência a prática de nova infração a dispositivo da legislação por uma mesma pessoa ou por
seu sucessor, dentro de cinco anos da data em que se tornar irrecorrível administrativamente a decisão condenatória, da data do pa-
gamento ou da data em que se configurou a revelia, referentes à autuação anterior. 

CAPÍTULO V - 
DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES DA PENALIDADE
 
Art. 291. § 1º    (Revogado pelo Decreto nº 6.727, de 12/01/2009).
§ 2º O disposto no parágrafo anterior não se aplica à multa prevista no art. 286 e nos casos em que a multa decorrer de falta ou
insuficiência de recolhimento tempestivo de contribuições ou outras importâncias devidas nos termos deste Regulamento.
§ 3º   Da decisão que atenuar ou relevar multa cabe recurso de ofício, de acordo com o disposto no art. 366. 

CAPÍTULO VI – 
DA GRADAÇÃO DAS MULTAS

Art.292. As multas serão aplicadas da seguinte forma:


I - na ausência de agravantes, serão aplicadas nos valores mínimos estabelecidos nos incisos I e II e no § 3º do art. 283 e nos arts.
286 e 288, conforme o caso;
II - as agravantes dos incisos I e II do art. 290 elevam a multa em três vezes;
III - as agravantes dos incisos III e IV do art. 290 elevam a multa em duas vezes;
IV - a agravante do inciso V do art. 290 eleva a multa em três vezes a cada reincidência no mesmo tipo de infração, e em duas
vezes em caso de reincidência em infrações diferentes, observados os valores máximos estabelecidos no caput dos arts. 283 e 286,
conforme o caso; e
V - (Revogado pelo Decreto nº 6.727, de 12/01/2009).
Parágrafo único. Na aplicação da multa a que se refere o art. 288, aplicar-se-á apenas as agravantes referidas nos  incisos III a V
do art. 290, as quais elevam a multa em duas vezes.

Art.293. Constatada a ocorrência de infração a dispositivo deste Regulamento, será lavrado auto-de-infração com discriminação
clara e precisa da infração e das circunstâncias em que foi praticada, contendo o dispositivo legal infringido, a penalidade aplicada
e os critérios de gradação, e indicando local, dia e hora de sua lavratura, observadas as normas fixadas pelos órgãos competentes. 
§ 1º Recebido o auto-de-infração, o autuado terá o prazo de trinta dias, a contar da ciência, para efetuar o pagamento da multa de ofício
com redução de cinquenta por cento ou impugnar a autuação. 
§ 2º Impugnada a autuação, o autuado, após a ciência da decisão de primeira instância, poderá efetuar o pagamento da multa de
ofício com redução de vinte e cinco por cento, até a data limite para interposição de recurso.
§ 3º O recolhimento do valor da multa, com redução, implica renúncia ao direito de impugnar ou de recorrer. 
§ 4º   Apresentada impugnação, o processo será submetido à autoridade competente, que decidirá sobre a autuação, cabendo
recurso na forma da Subseção II da Seção II do Capítulo Único do Título I do Livro V deste Regulamento. 
§5º (Revogado  pelo Decreto nº 6.032 - de 1º/2/2007 - DOU DE 2/2/2007)
§6º (Revogado  pelo Decreto nº 6.032 - de 1º/2/2007 - DOU DE 2/2/2007)

Didatismo e Conhecimento 156


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
LIVRO V - 
DA ORGANIZAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL

TÍTULO I - 
DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL
 
Art.294. As ações nas áreas de saúde, previdência social e assistência social, conforme o disposto no Capítulo II do Título VIII
da Constituição Federal, serão organizadas em Sistema Nacional de Seguridade Social.

Parágrafo único. As áreas de que trata este artigo organizar-se-ão em conselhos setoriais, com representantes da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios e da sociedade civil.
CAPÍTULO ÚNICO - 
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Seção I - 
Do Conselho Nacional de Previdência Social
 
Art.295. O Conselho Nacional de Previdência Social, órgão superior de deliberação colegiada, terá como membros:
I- seis representantes do Governo Federal; e
II- nove representantes da sociedade civil, sendo:
a) três representantes dos aposentados e pensionistas;
b) três representantes dos trabalhadores em atividade; e
c) três representantes dos empregadores.
§ 1º Os membros do Conselho Nacional de Previdência Social e seus respectivos suplentes serão nomeados pelo Presidente da
República, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma
única vez.
§2ºOs representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos empregadores e seus respectivos suplentes serão
indicados pelas centrais sindicais e confederações nacionais.
§ 3º O Conselho Nacional de Previdência Social reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, por convocação de seu Presidente,
não podendo ser adiada a reunião por mais de quinze dias se houver requerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros.
§ 4º Poderá ser convocada reunião extraordinária por seu Presidente ou a requerimento de um terço de seus membros, conforme
dispuser o regimento interno do  Conselho Nacional de Previdência Social.

Art.296. Compete ao Conselho Nacional de Previdência Social:


I- estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões de políticas aplicáveis à previdência social;
II- participar, acompanhar e avaliar, sistematicamente, a gestão previdenciária;
III- apreciar e aprovar os planos e programas da previdência social;
IV-apreciar e aprovar as propostas orçamentárias da previdência social, antes de sua consolidação na proposta orçamentária da
seguridade social;
V- acompanhar e apreciar, mediante relatórios gerenciais por ele definidos, a execução dos planos, programas e orçamentos no
âmbito da previdência social;
VI- acompanhar a aplicação da legislação pertinente à previdência social;
VII- apreciar a prestação de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da União, podendo, se for necessário, contratar
auditoria externa;
VIII- estabelecer os valores mínimos em litígio, acima dos quais será exigida a anuência prévia do Procurador-Geral ou do Pre-
sidente do Instituto Nacional do Seguro Social para formalização de desistência ou transigência judiciais, conforme o disposto no art.
353;
IX - elaborar e aprovar seu regimento interno;
X-aprovar os critérios de arrecadação e de pagamento dos benefícios por intermédio da rede bancária ou por outras formas; e
XI - acompanhar e avaliar os trabalhos de implantação e manutenção do Cadastro Nacional de Informações Sociais.
Art. 296-A.  Ficam instituídos, como unidades descentralizadas do Conselho Nacional de Previdência Social - CNPS, Conselhos
de Previdência Social - CPS, que funcionarão junto às Gerências-Executivas do INSS.
§ 1º   Os CPS serão compostos por dez conselheiros e respectivos suplentes, designados pelo titular da Gerência Executiva na
qual for instalado, assim distribuídos.

Didatismo e Conhecimento 157


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
I - quatro representantes do Governo Federal; e 
II - seis representantes da sociedade, sendo: 
a) dois dos empregadores;
b) dois dos empregados; e
c) dois dos aposentados e pensionistas.  
§ 2º  O Governo Federal será representado
I - nas cidades onde houver mais de uma Gerência-Executiva: 
 
a) pelo Gerente-Executivo da Gerência-Executiva a que se refere o § 1º; e 
b) outros Gerentes-Executivos; ou  
c) servidores da Divisão ou do Serviço Benefícios ou de Atendimento ou da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS
de Gerência-Executiva sediadas na cidade, ou de representante da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ou de representante da
DATAPREV; 
d)  (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30/12/2008)
II - nas cidades onde houver apenas uma Gerência-Executiva: 
a) pelo Gerente-Executivo; 
b) servidores da Divisão ou do Serviço de Benefícios ou de Atendimento ou da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS
da Gerência-Executiva, ou de representante da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ou de representante da DATAPREV. 
c)  (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30/12/2008)
d)  (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30/12/2008)
III - (Revogado pelo  Decreto nº 5.699, de 13/02/2006 - DOU DE 14/2/2006)
 § 3º   As reuniões serão mensais ou bimensais, a critério do respectivo CPS, e abertas ao público, cabendo a sua organização e
funcionamento ao titular da Gerência-Executiva na qual for instalado o colegiado.
§ 4º Os representantes dos trabalhadores, dos aposentados e dos empregadores serão indicados pelas respectivas entidades
sindicais ou associações representativas. 
§  5º   Os CPS terão caráter consultivo e de assessoramento, competindo ao CNPS disciplinar os procedimentos para o seu
funcionamento, suas competências, os critérios de seleção dos representantes da sociedade e o prazo de duração dos respectivos
mandatos, além de estipular por resolução o regimento dos CPS. 
§ 6º  As funções dos conselheiros dos CPS não serão remuneradas e seu exercício será considerado serviço público relevante.
§  7º   A Previdência Social não se responsabilizará por eventuais despesas com deslocamento ou estada dos conselheiros
representantes da sociedade. 
§ 8º   Nas cidades onde houver mais de uma Gerência-Executiva, o Conselho será instalado naquela indicada pelo Gerente
Regional do INSS cujas atribuições abranjam a referida cidade. 
§ 9º  Cabe ao Gerente-Executivo a designação dos conselheiros. 
§ 10.  É facultado ao Gerente Regional do INSS participar das reuniões do CPS localizados em região de suas atribuições e
presidi-las. 
Art.297. Compete aos órgãos governamentais:
I- prestar toda e qualquer informação necessária ao adequado cumprimento das competências do Conselho Nacional de Previ-
dência Social, fornecendo inclusive estudos técnicos; e
II- encaminhar ao Conselho Nacional de Previdência Social, com antecedência mínima de dois meses do seu envio ao Congresso
Nacional, a proposta orçamentária da previdência social, devidamente detalhada.

Art.298. As resoluções tomadas pelo Conselho Nacional de Previdência Social deverão ser publicadas no Diário Oficial da
União.
Art.299. As reuniões do Conselho Nacional de Previdência Social serão iniciadas com a presença da maioria absoluta de seus
membros, sendo exigida para deliberação a maioria simples de votos.

Art.300. As ausências ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade, decorrentes das atividades do Conselho
Nacional de Previdência Social, serão abonadas, computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos
legais.

Art.301. Aos membros do Conselho Nacional de Previdência Social, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade,
titulares e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato de representação,
somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada mediante processo judicial.

Didatismo e Conhecimento 158


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.302. Compete ao Ministério da Previdência e Assistência Social proporcionar ao Conselho Nacional de Previdência Social
os meios necessários ao exercício de suas competências, para o que contará com uma Secretaria Executiva do Conselho Nacional de
Previdência Social.
 
Seção II - 
Do Conselho de Recursos da Previdência Social

Subseção I - 
Da Composição
 
Art. 303.  O Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS, colegiado integrante da estrutura do Ministério da Previdência
Social, é órgão de controle jurisdicional das decisões do INSS, nos processos referentes a benefícios a cargo desta Autarquia. 
§ 1º O Conselho de Recursos da Previdência Social compreende os seguintes órgãos:
I - vinte e nove Juntas de Recursos, com a competência para julgar, em primeira instância, os recursos interpostos contra as deci-
sões prolatadas pelos órgãos regionais do INSS, em matéria de interesse de seus beneficiários; (Alterado pela DECRETO Nº 7.126,
DE 3 DE MARÇO DE 2010 – DOU DE 4/3/2010)
 II - quatro Câmaras de Julgamento, com sede em Brasília, com a competência para julgar, em segunda instância, os recursos
interpostos contra as decisões proferidas pelas Juntas de Recursos que infringirem lei, regulamento, enunciado ou ato normativo
ministerial; 
III - (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000).
 IV - Conselho Pleno, com a competência para uniformizar a jurisprudência previdenciária mediante enunciados, podendo ter
outras competências definidas no Regimento Interno do Conselho de Recursos da Previdência Social.
§ 2º O CRPS é presidido por representante do Governo, com notório conhecimento da legislação previdenciária, nomeado pelo
Ministro de Estado da Previdência Social, cabendo-lhe dirigir os serviços administrativos do órgão. 
§ 3º  (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000).
§ 4º  As Juntas e as Câmaras, presididas por representante do Governo, são compostas por quatro membros, denominados
conselheiros, nomeados pelo Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social, sendo dois representantes do Governo, um das
empresas e um dos trabalhadores.
§ 5º   O mandato dos membros do Conselho de Recursos da Previdência Social é de dois anos, permitida a recondução, atendidas
às seguintes condições.
I - os representantes do Governo são escolhidos entre servidores federais, preferencialmente do Ministério da Previdência Social
ou do INSS, com curso superior em nível de graduação concluído e notório conhecimento da legislação previdenciária, que prestarão
serviços exclusivos ao Conselho de Recursos da Previdência Social, sem prejuízo dos direitos e vantagens do respectivo cargo de
origem; 
II - os representantes classistas, que deverão ter escolaridade de nível superior, exceto representantes dos trabalhadores rurais,
que deverão ter nível médio, são escolhidos dentre os indicados, em lista tríplice, pelas entidades de classe ou sindicais das respecti-
vas jurisdições, e manterão a condição de segurados do Regime Geral de Previdência Social; e 
III - o afastamento do representante dos trabalhadores da empresa empregadora não constitui motivo para alteração ou rescisão
contratual.
§ 6º A gratificação dos membros de Câmara de Julgamento e Junta de Recursos será definida pelo Ministro de Estado da
Previdência e Assistência Social. 
I - (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000).
II - (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000).
 III - (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000).
 § 7º Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social, mediante ato do Ministro de Estado da Previdência Social, poderão
ser cedidos para terem exercício no Conselho de Recursos da Previdência Social, sem prejuízo dos direitos e das vantagens do
respectivo cargo de origem, inclusive os previstos no art. 61 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. 
§ 8º (Revogado pelo Decreto nº 3.452, de 9/05/2000).
§ 9º  O conselheiro afastado por qualquer das razões elencadas no Regimento Interno do Conselho de Recursos da Previdência
Social, exceto quando decorrente de renúncia voluntária, não poderá ser novamente designado para o exercício desta função antes do
transcurso de cinco anos, contados do efetivo afastamento. 
§ 10.  O limite máximo de composições por Câmara de Julgamento ou Junta de Recursos, do Conselho de Recursos da Previdência
Social, será definido em ato do Ministro de Estado da Previdência Social, por proposta fundamentada do presidente do referido
Conselho, em função da quantidade de processos em tramitação em cada órgão julgador. 

Didatismo e Conhecimento 159


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§11. (Revogado pelo DECRETO Nº 6.857, DE 25 DE MAIO DE 2009 – DOU DE 26/05/2009).
 Art. 304.  Compete ao Ministro de Estado da Previdência Social aprovar o Regimento Interno do CRPS. 
 
Subseção II - 
Dos Recursos
 
Art. 305. Das decisões do INSS nos processos de interesse dos beneficiários caberá recurso para o CRPS, conforme o disposto
neste Regulamento e no regimento interno do CRPS (Alterado pela DECRETO Nº 7.126, DE 3 DE MARÇO DE 2010 – DOU DE
4/3/2010)
§ 1º É de trinta dias o prazo para interposição de recursos e para o oferecimento de contra-razões, contados da ciência da decisão
e da interposição do recurso, respectivamente.
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999).
§ 3º   O Instituto Nacional do Seguro Social e a Secretaria da Receita Previdenciária podem reformar suas decisões, deixando,
no caso de reforma favorável ao interessado, de encaminhar o recurso à instância competente. 
§ 4º Se o reconhecimento do direito do interessado ocorrer na fase de instrução do recurso por ele interposto contra decisão de
Junta de Recursos, ainda que de alçada, ou de Câmara de Julgamento, o processo, acompanhado das razões do novo entendimento,
será encaminhado:
I - à Junta de Recursos, no caso de decisão dela emanada, para fins de reexame da questão; ou
II - à Câmara de Julgamento, se por ela proferida a decisão, para revisão do acórdão, na forma que dispuser o seu Regimento
Interno.
§ 5º    (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30/12/2008).

Art. 306.   (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30/12/2008).


 § 1º A interposição de recursos nos processos de interesse de beneficiários ou que tenham por objeto a discussão de crédito
previdenciário, sendo o recorrente pessoa física, independe de garantia de instância, facultada a realização de depósito, à disposição
do Instituto Nacional do Seguro Social, do valor do crédito corrigido monetariamente, quando for o caso, acrescido de juros e multa
de mora cabíveis, não se sujeitando a novos acréscimos a contar da data do depósito.
§ 2º O Instituto Nacional do Seguro Social deverá contabilizar o depósito de que trata este artigo em conta própria até a decisão
final do recurso administrativo, quando o valor depositado para fins de seguimento do recurso voluntário será:
 I - devolvido ao depositante, se aquela lhe for favorável; ou
II - convertido em pagamento, devidamente deduzido do valor da exigência, se a decisão for contrária ao sujeito passivo.
 
Art. 307.  A propositura pelo beneficiário de ação judicial que tenha por objeto idêntico pedido sobre o qual versa o processo
administrativo importa renúncia ao direito de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso interposto. 
 
Art. 308.  Os recursos tempestivos contra decisões das Juntas de Recursos do Conselho de Recursos da Previdência Social têm
efeito suspensivo e devolutivo. 
§ 1º    Para fins do disposto neste artigo, não se considera recurso o pedido de revisão de acórdão endereçado às Juntas de
Recursos e Câmaras de Julgamento. 
§ 2º É vedado ao INSS escusar-se de cumprir as diligências solicitadas pelo CRPS, bem como deixar de dar cumprimento às
decisões definitivas daquele colegiado, reduzir ou ampliar o seu alcance ou executá-las de modo que contrarie ou prejudique seu
evidente sentido. 
Parágrafo único.  O benefício concedido mediante convênio será pago ao beneficiário da mesma forma que os demais benefícios
mantidos pela previdência social. 

Art.309. Havendo controvérsia na aplicação de lei ou de ato normativo, entre órgãos do Ministério da Previdência e Assistência
Social ou entidades vinculadas, ou ocorrência de questão previdenciária ou de assistência social de relevante interesse público ou so-
cial, poderá o órgão interessado, por intermédio de seu dirigente, solicitar ao Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social
solução para a controvérsia ou questão. 
§ 1º A controvérsia na aplicação de lei ou ato normativo será relatada in abstracto e encaminhada com manifestações fundamentadas
dos órgãos interessados, podendo ser instruída com cópias dos documentos que demonstrem sua ocorrência. 
§ 2º A Procuradoria Geral Federal Especializada/INSS deverá pronunciar-se em todos os casos previstos neste artigo. 

Art.310. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30/12/2008).

Didatismo e Conhecimento 160


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TÍTULO II - 
DOS CONVÊNIOS, CONTRATOS, CREDENCIAMENTOS E ACORDOS

Art. 311.  A empresa, o sindicato ou entidade de aposentados devidamente legalizada poderá, mediante convênio, encarregar-
se, relativamente a seu empregado ou associado e respectivos dependentes, de processar requerimento de benefício, preparando-o e
instruindo-o de maneira a ser despachado pela previdência social. 
Parágrafo único.  Somente poderá optar pelo encargo de pagamento, as convenentes que fazem a complementação de benefícios,
observada a conveniência administrativa do INSS. 
 
Art.312. A concessão e manutenção de prestação devida a beneficiário residente no exterior devem ser efetuadas nos termos do
acordo entre o Brasil e o país de residência do beneficiário ou, na sua falta, nos termos de instruções expedidas pelo Ministério da
Previdência e Assistência Social.

Art.313. Os convênios, credenciamentos e acordos da linha do seguro social deverão ser feitos pelos setores de acordos e con-
vênios do Instituto Nacional do Seguro Social.
Parágrafo único. O Instituto Nacional do Seguro Social poderá ainda colaborar para a complementação das instalações e equipa-
mentos de entidades de habilitação e reabilitação profissional, com as quais mantenha convênio, ou fornecer outros recursos materiais
para a melhoria do padrão de atendimento aos beneficiários.

Art.314. A prestação de serviços da entidade que mantém convênio, contrato, credenciamento ou acordo com o Instituto Nacio-
nal do Seguro Social não cria qualquer vínculo empregatício entre este e o prestador de serviço.
Art.315. Os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
poderão, mediante convênio com a previdência social, encarregar-se, relativamente aos seus funcionários, de formalizar processo de
pedido de certidão de tempo de contribuição para fins de contagem recíproca, preparando-o e instruindo-o de forma a ser despachado
pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Art.316. O Instituto Nacional do Seguro Social, de acordo com as possibilidades administrativas e técnicas das unidades exe-
cutivas de reabilitação profissional, poderá estabelecer convênios e/ou acordos de cooperação técnico-financeira, para viabilizar o
atendimento às pessoas portadoras de deficiência.

Art.317. Nos casos de impossibilidade de instalação de órgão ou setor próprio competente do Instituto Nacional do Seguro
Social, assim como de efetiva incapacidade física ou técnica de implementação das atividades e atendimento adequado à clientela
da previdência social, as unidades executivas de reabilitação profissional poderão solicitar a celebração de convênios, contratos ou
acordos com entidades públicas ou privadas de comprovada idoneidade financeira e técnica, ou seu credenciamento, para prestação
de serviço, por delegação ou simples cooperação técnica, sob coordenação e supervisão dos órgãos competentes do Instituto Nacional
do Seguro Social.
 
TÍTULO III - 
DA DIVULGAÇÃO DOS ATOS E DECISÕES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Art.318. A divulgação dos atos e decisões dos órgãos e autoridades da previdência social, sobre benefícios, tem como objetivo:
I- dar inequívoco conhecimento deles aos interessados, inclusive para efeito de recurso;
II- possibilitar seu conhecimento público; e
III- produzir efeitos legais quanto aos direitos e obrigações deles derivados.

Art.319. O conhecimento da decisão do Instituto Nacional do Seguro Social deve ser dado ao beneficiário por intermédio do
órgão local, mediante assinatura do mesmo no próprio processo.
Parágrafo único. Quando a parte se recusar a assinar ou quando a ciência pessoal é impraticável, a decisão, com informações
precisas sobre o seu fundamento, deve ser comunicada por correspondência sob registro, com Aviso de Recebimento.

Art.320. O conhecimento das decisões e demais atos dos órgãos do Ministério da Previdência e Assistência Social deve ser dado
mediante publicação no Diário Oficial da União, boletim de serviço ou outro órgão de divulgação oficialmente reconhecido, ou na
forma do art. 319.

Didatismo e Conhecimento 161


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.321. Devem ser publicados em boletim de serviço, em síntese, o contrato, o convênio, o credenciamento e o acordo celebra-
dos, e a sentença judicial que implique pagamento de benefícios.

Art.322. O órgão do Instituto Nacional do Seguro Social, especialmente o pagador, só pode cumprir ato ou decisão de publicação
obrigatória em boletim de serviço depois de atendida essa formalidade.
Parágrafo único. O administrador que determina e o servidor que realiza pagamento sem observar o disposto neste artigo são
civilmente responsáveis por ele, ficando sujeitos também às penalidades administrativas cabíveis.

Art.323. Os atos de que trata este Título serão publicados também no Diário Oficial da União, quando houver obrigação legal
nesse sentido.

Art.324. Os atos normativos ministeriais obrigam a todos os órgãos e entidades integrantes do Ministério da Previdência e As-
sistência Social, inclusive da administração indireta a ele vinculados.

Art.325. Os atos e decisões normativas sobre benefícios dos órgãos e entidades da previdência social devem ser publicados na
íntegra em boletim de serviço da entidade interessada, só tendo validade depois dessa publicação.
Parágrafo único. Os pareceres somente serão publicados quando aprovados pelas autoridades competentes e por determinação
destas.
 
TÍTULO  IV - 
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS RELATIVAS À ORGANIZAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL
 
Art.326. O Instituto Nacional do Seguro Social, na forma da legislação específica, fica autorizado a contratar auditoria exter-
na, periodicamente, para analisar e emitir parecer sobre demonstrativos econômico-financeiros e contábeis, arrecadação, cobrança
e fiscalização de contribuições, bem como pagamento de benefícios, submetendo os resultados obtidos à apreciação do Conselho
Nacional de Previdência Social.

Art.327. A Auditoria e a Procuradoria do Instituto Nacional do Seguro Social deverão, a cada trimestre, elaborar relação das
auditorias realizadas e dos trabalhos executados, bem como dos resultados obtidos, enviando-a apreciação do Conselho Nacional de
Previdência Social.

Art.328. O Instituto Nacional do Seguro Social deverá implantar programa de qualificação e treinamento sistemático de pessoal,
bem como promover reciclagem e redistribuição de funcionários conforme demandas dos órgãos regionais e locais, visando à me-
lhoria da qualidade do atendimento, ao controle e à eficiência dos sistemas de arrecadação e fiscalização de contribuições, bem como
de pagamento de benefícios.

Art.329. O Cadastro Nacional de Informações Sociais é destinado a registrar informações de interesse da Administração Pública
Federal e dos beneficiários da previdência social.
Parágrafo único. As contribuições aportadas pelos segurados e empresas terão o registro contábil individualizado, conforme
dispuser o Ministério da Previdência e Assistência Social.
 
Art. 329-A.  O Ministério da Previdência Social desenvolverá e manterá programa de cadastramento dos segurados especiais,
observado o disposto nos §§ 7º e 8º do art. 18, podendo para tanto firmar convênio com órgãos federais, estaduais ou do Distrito
Federal e dos municípios, bem como com entidades de classe, em especial as respectivas confederações ou federações.  
§ 1º O Ministério da Previdência Social disciplinará a forma de manutenção e de atualização do cadastro, observada a periodicidade
anual a contar do ano seguinte ao do efetivo cadastramento dos segurados especiais. 
§ 2º As informações contidas no cadastro de que trata o caput não dispensam a apresentação dos documentos previstos no inciso
II, letra “a”, do § 2º do art. 62, exceto as que forem obtidas e acolhidas pela previdência social diretamente de banco de dados dis-
ponibilizados por órgãos do poder público. 
§ 3º Da aplicação do disposto neste artigo não poderá resultar nenhum ônus para os segurados, sejam eles filiados ou não às
entidades conveniadas. 

Art. 329-B.  As informações obtidas e acolhidas pelo INSS diretamente de bancos de dados disponibilizados por órgãos do poder
público serão utilizadas para validar ou invalidar informação para o cadastramento do segurado especial, bem como, quando for o
caso, para deixar de reconhecer no segurado essa condição. 

Didatismo e Conhecimento 162


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.330. Com a implantação do Cadastro Nacional de Informações Sociais, todos os segurados serão identificados pelo Número
de Identificação do Trabalhador, que será único, pessoal e intransferível, independentemente de alterações de categoria profissional
e formalizado pelo Documento de Cadastramento do Trabalhador.
Parágrafo único. Ao segurado já cadastrado no Programa de Integração Social/Programa de Assistência ao Servidor Público não
caberá novo cadastramento.

Art.331. O Instituto Nacional do Seguro Social fica autorizado a efetuar permuta de informações, em caráter geral ou específico,
com qualquer órgão ou entidade da administração direta ou indireta da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, com a pres-
tação, quando for o caso, de assistência mútua na fiscalização dos respectivos tributos.
§ 1º A permuta de informações sobre a situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e
o estado dos seus negócios ou atividades somente poderá ser efetivada com a Secretaria da Receita Federal ou com a Fazenda Pública
dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
§ 2º Até que seja totalmente implantado o Cadastro Nacional de Informações Sociais, as instituições e órgãos federais, estaduais,
do Distrito Federal e municipais, detentores de cadastros de empresas e de contribuintes em geral, deverão colocar à disposição do
Instituto Nacional do Seguro Social, mediante convênio, todos os dados necessários à permanente atualização dos seus cadastros.
§ 3º O convênio de que trata o parágrafo anterior estabelecerá, entre outras condições, a forma e a periodicidade de acesso ao
cadastro e às alterações posteriores.
Parágrafo único.  Somente poderá optar pelo encargo de pagamento, as convenentes que fazem a complementação de benefícios,
observada a conveniência administrativa do INSS.  

Art.332. O setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social deverá estabelecer indicadores qualitativos e quantitativos
para acompanhamento e avaliação das concessões de benefícios realizadas pelos órgãos locais de atendimento.
Art.333. Os postos de benefícios deverão adotar como prática o cruzamento das informações declaradas pelos segurados com os
dados das empresas e de contribuintes em geral quando da concessão de benefícios.

Art.334. Haverá, no âmbito da previdência social, uma Ouvidoria-Geral, cujas atribuições serão definidas em regulamento es-
pecífico.

Art.335. Deverão ser enviadas ao Congresso Nacional, anualmente, acompanhando a proposta orçamentária da seguridade so-
cial, projeções atuariais relativas à seguridade social, abrangendo um horizonte temporal de, no mínimo, vinte anos, considerando
hipóteses alternativas quanto às variações demográficas, econômicas e institucionais relevantes.
 
LIVRO VI - 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
 
Art.336. Para fins estatísticos e epidemiológicos, a empresa deverá comunicar à previdência social o acidente de que tratam os
arts. 19, 20, 21 e 23 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, ocorrido com o segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador
avulso, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena da multa
aplicada e cobrada na forma do art. 286.
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a
que corresponda a sua categoria.
§ 2º  Na falta do cumprimento do disposto no caput, caberá ao setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social
comunicar a ocorrência ao setor de fiscalização, para a aplicação e cobrança da multa devida.
§ 3º Na falta de comunicação por parte da empresa, ou quando se tratar de segurado especial, podem formalizá-la o próprio aci-
dentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo
nestes casos o prazo previsto neste artigo.
§ 4º A comunicação a que se refere o § 3º não exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste
artigo.
§ 5º (Revogado pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/1999). 
§ 6º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela previdência social, das multas
previstas neste artigo.

Art. 337.  O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo
entre o trabalho e o agravo. 

Didatismo e Conhecimento 163


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
I - o acidente e a lesão;
II - a doença e o trabalho; e
III - a causa mortis e o acidente.
§ 1º O setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social reconhecerá o direito do segurado à habilitação do benefício
acidentário.
§ 2º  Será considerado agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quando estiver sob a responsabilidade da
reabilitação profissional.
§ 3º   Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemiológico entre a
atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID
em conformidade com o disposto na Lista C do Anexo II deste Regulamento. 
§ 4º   Para os fins deste artigo, considera-se agravo a lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de
evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência. 
§ 5º   Reconhecidos pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o agravo, na forma
do § 3º , serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito.
§ 6º   A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto no § 3º  quando demonstrada a inexistência de nexo entre o trabalho
e o agravo, sem prejuízo do disposto nos §§ 7º  e 12.
§ 7º   A empresa poderá requerer ao INSS a não aplicação do nexo técnico epidemiológico ao caso concreto mediante a
demonstração de inexistência de correspondente nexo entre o trabalho e o agravo. 
§ 8º   O requerimento de que trata o § 7º  poderá ser apresentado no prazo de quinze dias da data para a entrega, na forma
do  inciso IV do art. 225, da GFIP que registre a movimentação do trabalhador, sob pena de não conhecimento da alegação em
instância administrativa. 
§ 9º   Caracterizada a impossibilidade de atendimento ao disposto no § 8º , motivada pelo não conhecimento tempestivo do
diagnóstico do agravo, o requerimento de que trata o § 7º poderá ser apresentado no prazo de quinze dias da data em que a empresa
tomar ciência da decisão da perícia médica do INSS referida no § 5º . 
§ 10.  Juntamente com o requerimento de que tratam os §§ 8º  e 9o, a empresa formulará as alegações que entender necessárias
e apresentará as provas que possuir demonstrando a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo. 
§ 11.  A documentação probatória poderá trazer, entre outros meios de prova, evidências  técnicas circunstanciadas e tempestivas
à exposição do segurado, podendo ser produzidas no âmbito de programas de gestão de risco, a cargo da empresa, que possuam
responsável técnico legalmente habilitado. 
§ 12.  O INSS informará ao segurado sobre a contestação da empresa para que este, querendo, possa impugná-la, obedecendo,
quanto à produção de provas, ao disposto no § 10, sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento
de inexistência do nexo entre o trabalho e o agravo.  
§ 13.  Da decisão do requerimento de que trata o § 7º  cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o
caso, do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social, nos termos dosarts. 305 a 310. 

Art.338. A empresa é responsável pela adoção e uso de medidas coletivas e individuais de proteção à segurança e saúde do tra-
balhador sujeito aos riscos ocupacionais por ela gerados. 
§ 1º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular. 
§ 2º Os médicos peritos da previdência social terão acesso aos ambientes de trabalho e a outros locais onde se encontrem os
documentos referentes ao controle médico de saúde ocupacional, e aqueles que digam respeito ao programa de prevenção de riscos
ocupacionais, para verificar a eficácia das medidas adotadas pela empresa para a prevenção e controle das doenças ocupacionais.
§ 3º    O INSS auditará a regularidade e a conformidade das demonstrações ambientais, incluindo-se as de monitoramento
biológico, e dos controles internos da empresa relativos ao gerenciamento dos riscos ocupacionais, de modo a assegurar a veracidade
das informações prestadas pela empresa e constantes do CNIS, bem como o cumprimento das obrigações relativas ao acidente de
trabalho.  
§ 4º   Os médicos peritos da previdência social deverão, sempre que constatarem o descumprimento do disposto neste artigo,
comunicar formalmente aos demais órgãos interessados na providência, inclusive para aplicação e cobrança da multa devida. 

Art.339. O Ministério do Trabalho e Emprego fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o
fiel cumprimento do disposto nos arts. 338 e 343.

Art.340. Por intermédio dos estabelecimentos de ensino, sindicatos, associações de classe, Fundação Jorge Duprat Figueiredo de
Segurança e Medicina do Trabalho, órgãos públicos e outros meios, serão promovidas regularmente instrução e formação com vistas
a incrementar costumes e atitudes prevencionistas em matéria de acidentes, especialmente daquele referido no art. 336.

Didatismo e Conhecimento 164


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.341. Nos casos de negligência quanto às normas de segurança e saúde do trabalho indicadas para a proteção individual e
coletiva, a previdência social proporá ação regressiva contra os responsáveis. 
Parágrafo único. O Ministério do Trabalho e Emprego, com base em informações fornecidas trimestralmente, a partir de 1º de
março de 2011, pelo Ministério da Previdência Social relativas aos dados de acidentes e doenças do trabalho constantes das comu-
nicações de acidente de trabalho registradas no período, encaminhará à Previdência Social os respectivos relatórios de análise de
acidentes do trabalho com indícios de negligência quanto às normas de segurança e saúde do trabalho que possam contribuir para a
proposição de ações judiciais regressivas.  Incluída pela  Decreto nº 7.331, de 19 de Outubro de 2010 - DOU DE 20/10/21010.

Art.342. O pagamento pela previdência social das prestações decorrentes do acidente a que se refere o art. 336 não exclui a
responsabilidade civil da empresa ou de terceiros.

Art.343. Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e saúde do
trabalho.

Art.344. Os litígios e medidas cautelares relativos aos acidentes de que trata o art. 336 serão apreciados:
I - na esfera administrativa, pelos órgãos da previdência social, segundo as regras e prazos aplicáveis às demais prestações, com
prioridade para conclusão; e
II - na via judicial, pela Justiça dos Estados e do Distrito Federal, segundo o rito sumaríssimo, inclusive durante as férias forenses,
mediante petição instruída pela prova de efetiva notificação do evento à previdência social, através da Comunicação de Acidente do
Trabalho.
Parágrafo único. O procedimento judicial de que trata o inciso II é isento do pagamento de quaisquer custas e de verbas relativas
à sucumbência.

Art.345. As ações referentes às prestações decorrentes do acidente de que trata o art. 336 prescrevem em cinco anos, observado
o disposto no art. 347, contados da data:
I - do acidente, quando dele resultar a morte ou a incapacidade temporária, verificada esta em perícia médica a cargo da previ-
dência social; ou
II - em que for reconhecida pela previdência social a incapacidade permanente ou o agravamento das sequelas do acidente.

Art.346. O segurado que sofreu o acidente a que se refere o art. 336 tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manu-
tenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente da percepção de
auxílio-acidente.

Art. 347. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do
ato de concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o
caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo.  
§ 1º Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações
vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela previdência social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes,
na forma do Código Civil.
§ 2º  Não é considerado pedido de revisão de decisão indeferitória definitiva, mas de novo pedido de benefício, o que vier
acompanhado de outros documentos além dos já existentes no processo.
§ 3º  Não terá sequência eventual pedido de revisão de decisão indeferitória definitiva de benefício confirmada pela última
instância do Conselho de Recursos da Previdência Social, aplicando-se, no caso de apresentação de outros documentos, além dos já
existentes no processo, o disposto no § 2º. 
§ 4º No caso de revisão de benefício em manutenção com apresentação de novos elementos extemporaneamente ao ato
concessório, os efeitos financeiros devem ser fixados na data do pedido de revisão. 

Art. 347-A.  O direito da Previdência Social de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os seus
beneficiários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.  
§ 1º   No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.
§ 2º    Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à
validade do ato.

Art.348. O direito da seguridade social de apurar e constituir seus créditos extingue-se após dez anos, contados: 

Didatismo e Conhecimento 165


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o crédito poderia ter sido constituído; ou
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, a constituição de crédito anteriormente
efetuado.
§1ºPara comprovar o exercício de atividade remunerada, com vistas à concessão de benefícios, será exigido do contribuinte
individual, a qualquer tempo, o recolhimento das correspondentes contribuições, observado o disposto nos §§7º a 14 do art. 216. 
§ 2º Na hipótese de ocorrência de dolo, fraude ou simulação, a seguridade social pode, a qualquer tempo, apurar e constituir seus
créditos.
§ 3º O direito de pleitear judicialmente a desconstituição de exigência fiscal fixada pelo Instituto Nacional do Seguro Social
no julgamento de litígio em processo administrativo fiscal extingue-se com o decurso do prazo de cento e oitenta dias, contado da
intimação da referida decisão.

Art.349. O direito da seguridade social de cobrar seus créditos, constituídos na forma do artigo anterior, prescreve em dez anos.

Art.350. Será de responsabilidade da Procuradoria-Geral do Instituto Nacional do Seguro Social manter entendimentos com o
Ministério Público, objetivando a agilização das causas judiciais necessárias à concessão e manutenção de benefícios.

Art.351. O pagamento de benefícios decorrente de sentença judicial far-se-á com a observância da prioridade garantida aos
créditos alimentícios.

Art.352. O Ministro da Previdência e Assistência Social poderá autorizar o Instituto Nacional do Seguro Social a formalizar a
desistência ou abster-se de propor ações e recursos em processos judiciais sempre que a ação versar matéria sobre a qual haja decla-
ração de inconstitucionalidade proferida pelo Supremo Tribunal Federal, súmula ou jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal
Federal ou dos tribunais superiores.
Parágrafo único. O Ministro da Previdência e Assistência Social disciplinará os procedimentos a serem adotados nas hipóteses
em que a previdência social, relativamente aos créditos apurados com base em dispositivo declarado inconstitucional por decisão
definitiva do Supremo Tribunal Federal, possa:
I - abster-se de constituí-los;
II - retificar o seu valor ou declará-los extintos, de ofício, quando houverem sido constituídos anteriormente, ainda que inscritos
em Dívida Ativa; e
III - formular desistência de ações de execução fiscal já ajuizadas, bem como deixar de interpor recursos de decisões judiciais.

Art.353. A formalização de desistência ou transigência judiciais, por parte de procurador da previdência social, será sempre
precedida da anuência, por escrito, do Procurador-Geral do Instituto Nacional do Seguro Social ou do Presidente deste órgão, quando
os valores em litígio ultrapassarem os limites definidos pelo Conselho Nacional de Previdência Social.
Parágrafo único. Os valores, a partir dos quais se exigirá a anuência do Procurador-Geral ou do Presidente do Instituto Nacional
do Seguro Social, serão definidos periodicamente pelo Conselho Nacional de Previdência Social, mediante resolução própria.
Art.354. O Instituto Nacional do Seguro Social, nas causas em que seja interessado na condição de autor, réu, assistente ou
oponente, gozará das mesmas prerrogativas e privilégios assegurados à Fazenda Pública, inclusive quanto à inalienabilidade e impe-
nhorabilidade de seus bens.
§ 1º O Instituto Nacional do Seguro Social é isento do pagamento de custas, traslados, preparos, certidões, registros, averbações
e quaisquer outros emolumentos, nas causas em que seja interessado na condição de autor, réu, assistente ou oponente, inclusive nas
ações de natureza trabalhista, acidentária e de benefício.
§ 2º O Instituto Nacional do Seguro Social antecipará os honorários periciais nas ações de acidentes do trabalho.

Art.355. O Instituto Nacional do Seguro Social poderá requisitar a qualquer órgão ou entidade da administração direta ou indire-
ta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como das demais entidades sob seu controle, elementos de fato
e de direito relativos às alegações e ao pedido do autor de ação proposta contra a previdência social, bem assim promover diligências
para localização de devedores e apuração de bens penhoráveis, que serão atendidas prioritariamente e sob regime de urgência.

Art.356. Nos casos de indenização na forma do art. 122 e da retroação da data do início das contribuições, conforme o disposto
no art. 124, após a homologação do processo pelo setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social, este deverá ser enca-
minhado ao setor de arrecadação e fiscalização, para levantamento e cobrança do débito.

Didatismo e Conhecimento 166


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.357. Fica o Instituto Nacional do Seguro Social autorizado a designar servidores para a realização de pesquisas externas
necessárias à concessão, manutenção e revisão de benefícios, bem como ao desempenho das atividades de serviço social, perícias
médicas, habilitação e reabilitação profissional e arrecadação, junto a beneficiários, empresas, órgãos públicos, entidades representa-
tivas de classe, cartórios e demais entidades e profissionais credenciados.
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, os servidores designados receberão, a título de indenização, o valor corres-
pondente a um onze avos do valor mínimo do salário-de-contribuição do contribuinte individual, por deslocamento com  pesquisa
concluída.
 
Art.358. Na execução judicial da Dívida Ativa da União, suas autarquias e fundações públicas, será facultado ao exequente in-
dicar bens à penhora, a qual será efetivada concomitantemente com a citação inicial do devedor.
§ 1º Os bens penhorados nos termos deste artigo ficam desde logo indisponíveis.
§ 2º Efetuado o pagamento integral da dívida executada, com seus acréscimos legais, no prazo de dois dias úteis contados da
citação, independentemente da juntada aos autos do respectivo mandado, poderá ser liberada a penhora, desde que não haja outra
execução pendente.
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se também às execuções já processadas.
§ 4º Não sendo opostos embargos, no prazo legal, ou sendo eles julgados improcedentes, os autos serão conclusos ao juiz do
feito, para determinar o prosseguimento da execução.
Art.359. O Instituto Nacional do Seguro Social poderá contratar leiloeiros oficiais para promover a venda administrativa dos
bens, adjudicados judicialmente ou que receber em dação de pagamento.
Parágrafo único. O Instituto Nacional do Seguro Social, no prazo de sessenta dias, providenciará alienação do bem por intermédio
do leiloeiro oficial.

Art.360. Nas execuções fiscais da Dívida Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social, o leilão judicial dos bens penhorados
realizar-se-á por leiloeiro oficial, indicado pelo credor, que procederá à hasta pública:
I - no primeiro leilão, pelo valor do maior lance, que não poderá ser inferior ao da avaliação; ou
II - no segundo leilão, por qualquer valor, excetuado o vil.
§ 1º Poderá o juiz, a requerimento do credor, autorizar seja parcelado o pagamento do valor da arrematação, na forma prevista
para os parcelamentos administrativos de débitos previdenciários.
§ 2º Todas as condições do parcelamento deverão constar do edital de leilão.
§ 3º O débito do executado será quitado na proporção do valor de arrematação.
§ 4º O arrematante deverá depositar, no ato, o valor da primeira parcela.
§ 5º Realizado o depósito, será expedida carta de arrematação, contendo as seguintes disposições:
I - valor da arrematação, valor e número de parcelas mensais em que será pago;
II - constituição de hipoteca do bem adquirido, ou de penhor, em favor do credor, servindo a carta de título hábil para registro
da garantia;
III - indicação do arrematante como fiel depositário do bem móvel, quando constituído penhor; e
IV - especificação dos critérios de reajustamento do saldo e das parcelas, que será sempre o mesmo vigente para os parcelamentos
de créditos previdenciários.
§ 6º  Se o arrematante não pagar no vencimento qualquer das parcelas mensais, o saldo devedor remanescente vencerá
antecipadamente e será acrescido em cinquenta por cento de seu valor a título de multa, devendo, de imediato, ser inscrito em Dívida
Ativa e executado.
§ 7º Se no primeiro ou no segundo leilões a que se refere o caput não houver licitante, o Instituto Nacional do Seguro Social
poderá adjudicar o bem por cinquenta por cento do valor da avaliação.
§ 8º Se o bem adjudicado não puder ser utilizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social  e for de difícil venda, poderá ser
negociado ou doado a outro órgão ou entidade pública que demonstre interesse na sua utilização.
§ 9º Não havendo interesse na adjudicação, poderá o juiz do feito, de ofício ou a requerimento do credor, determinar sucessivas
repetições da hasta pública.
§ 10. O leiloeiro oficial, a pedido do credor, poderá ficar como fiel depositário dos bens penhorados e realizar a respectiva
remoção.

Art.361. O Instituto Nacional do Seguro Social poderá concordar com valores divergentes, para pagamento da dívida objeto de
execução fiscal, quando a diferença entre os cálculos de atualização da dívida  por ele elaborados ou levados a efeito pela contadoria
do Juízo e os cálculos apresentados pelo executado for igual ou inferior a cinco por cento.

Didatismo e Conhecimento 167


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§1ºO disposto neste artigo aplica-se somente a dívidas cuja petição inicial da execução tenha sido protocolada em Juízo até 31
de março de 1997.
§ 2º A extinção de processos de execução, em decorrência da aplicação do disposto neste artigo, não implicará condenação em
honorários, custas e quaisquer outros ônus de sucumbência contra o exequente, oferecidos ou não embargos à execução, e acarretará
a desistência de eventual recurso que tenha por razão a divergência de valores de atualização nos limites do percentual referido.

Art.362. O Instituto Nacional do Seguro Social e a Secretaria da Receita Federal  estabelecerão critérios para a dispensa de
constituição ou exigência de crédito de valor inferior ao custo dessas medidas.

Art.363. A arrecadação das receitas prevista nos incisos I, II, III, IV e V do parágrafo único do art. 195, bem como as contribui-
ções incidentes a título de substituição, e o pagamento dos benefícios da seguridade social serão realizados pela rede bancária ou por
outras formas, nos termos e condições aprovados pelo Conselho Nacional de Previdência Social. 

Art.364. As receitas provenientes da cobrança de débitos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e da alienação, arren-
damento ou locação de bens móveis ou imóveis pertencentes ao patrimônio do Instituto Nacional do Seguro Social deverão constituir
reserva técnica, de longo prazo, que garantirá o seguro social instituído no Plano de Benefícios da Previdência Social.
Parágrafo único. É vedada a utilização dos recursos de que trata este artigo para cobrir despesas de custeio em geral, inclusive as
decorrentes de criação, majoração ou extensão dos benefícios ou serviços da previdência social, admitindo-se sua utilização, excep-
cionalmente, em despesas de capital, conforme definido na lei orçamentária.

Art.365. Mediante requisição do Instituto Nacional do Seguro Social, a empresa é obrigada a descontar, da remuneração paga
aos segurados a seu serviço, a importância proveniente de dívida ou responsabilidade por eles contraída junto à seguridade social,
relativa a benefícios pagos indevidamente, observado o disposto no art. 154.

Art. 366. O Presidente de Turma de Julgamento da Delegacia da Receita Federal do Brasil recorrerá de ofício sempre que a
decisão: 
I - declarar indevida contribuição ou outra importância apurada pela fiscalização; e 
II - relevar ou atenuar multa aplicada por infração a dispositivos deste Regulamento.  
§ 1º (Revogado pelo Decreto nº 6.224 de 4 de outubro de 2007 - DOU de 5/10/2007)
 § 2º O recurso de que trata o caput será interposto ao Segundo Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda.
 § 3ºO Ministro de Estado da Fazenda poderá estabelecer limite abaixo do qual será dispensada a interposição do recurso de
ofício previsto neste artigo. 
Art.367. O Instituto Nacional do Seguro Social e a Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social confrontarão a
relação dos óbitos com os cadastros da previdência social, determinando o cancelamento dos pagamentos, a partir da data do faleci-
mento dos beneficiários identificados na comunicação a que se refere o art. 228.

Art.368. Fica o Instituto Nacional do Seguro Social obrigado a: 


I - enviar às empresas e aos contribuintes individuais, quando por eles solicitado, extrato de recolhimento das suas contribuições;
II - emitir automaticamente e enviar às empresas avisos de cobrança de débitos;
III - emitir e enviar aos beneficiários carta de concessão de benefícios, além da memória de cálculo do valor dos benefícios
concedidos;
IV - reeditar versão atualizada da Carta dos Direitos dos Segurados;
V - divulgar, com a devida antecedência, pelos meios de comunicação, alterações das contribuições das empresas e dos segurados
em geral;
VI - descentralizar, progressivamente, o processamento eletrônico das informações, mediante extensão dos programas de infor-
matização aos Postos de Atendimento e às Gerências Regionais de Arrecadação e Fiscalização; e
VII - garantir a integração dos sistemas de processamento eletrônico de informações e sua compatibilidade com o Cadastro Na-
cional de Informações Sociais.
VIII - tornar disponível ao público, inclusive por meio de rede pública de transmissão de dados, informações atualizadas sobre
as despesas do Regime Geral de Previdência Social, bem como os critérios e parâmetros adotados para garantir o seu equilíbrio fi-
nanceiro e atuarial. 
Art.369. Os depósitos judiciais e extrajudiciais referentes a contribuições sociais e outras importâncias arrecadadas pelo Ins-
tituto Nacional do Seguro Social serão efetuados na Caixa Econômica Federal mediante guia de recolhimento específica para essa
finalidade, conforme modelo a ser aprovado pelo Instituto Nacional do Seguro Social e confeccionado e distribuído pela Caixa Eco-
nômica Federal.

Didatismo e Conhecimento 168


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 1º Quando houver mais de um interessado na ação, o depósito será efetuado, à ordem e disposição do Juízo, em nome de cada
contribuinte, individualizadamente.
§ 2º A guia de recolhimento conterá, além de outros elementos fixados em ato normativo da autoridade competente, os dados
necessários à identificação do órgão judicial em que tramita a ação.
§ 3º No caso de recebimento de depósito judicial, a Caixa Econômica Federal remeterá uma via da guia de recolhimento ao órgão
judicial em que tramita a ação.
§ 4º A Caixa Econômica Federal tornará disponível para o Instituto Nacional do Seguro Social, por meio magnético, os dados
referentes aos depósitos.

Art.370. O valor dos depósitos recebidos será creditado pela Caixa Econômica Federal à Subconta da Previdência Social da
Conta Única do Tesouro Nacional junto ao Banco Central do Brasil, no  mesmo prazo fixado para recolhimento das contribuições
arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Art.371. Mediante ordem da autoridade judicial ou, no caso de depósito extrajudicial, da autoridade administrativa competente,
o valor do depósito, após o encerramento da lide ou do processo litigioso, será:
I - devolvido ao depositante pela Caixa Econômica Federal, no prazo máximo de vinte e quatro horas, quando a sentença ou
decisão lhe for favorável ou na proporção em que o for, acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia, para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da efetivação do
depósito até o mês anterior ao de seu levantamento, e de  juros de um por cento relativamente ao mês em que estiver sendo efetivada
a devolução; ou
II- transformado em pagamento definitivo, proporcionalmente à exigência do correspondente crédito, quando se tratar de senten-
ça ou decisão favorável ao Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 1º O documento contendo os dados relativos aos depósitos devolvidos ou transformados em pagamento definitivo, a ser
confeccionado e preenchido pela Caixa Econômica Federal, deverá ser aprovado pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 2º O valor dos depósitos devolvidos pela Caixa Econômica Federal será debitado à Subconta da Previdência Social da Conta
Única do Tesouro Nacional junto ao Banco Central do Brasil, a título de restituição, no mesmo dia em que ocorrer a devolução.
§ 3º O Banco Central do Brasil creditará, na conta de reserva bancária da Caixa Econômica Federal, no mesmo dia, os valores
devolvidos.
§ 4º Os valores das devoluções, inclusive dos juros acrescidos, serão contabilizados como estorno da respectiva espécie de receita
em que tiver sido contabilizado o depósito.
§ 5º  No caso de transformação do depósito em pagamento definitivo, a Caixa Econômica Federal efetuará a baixa em seus
controles e comunicará a ocorrência ao Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 6º A Caixa Econômica Federal manterá controle dos valores depositados, devolvidos e transformados em pagamento definitivo,
por contribuinte e por processo, devendo, relativamente aos valores depositados e respectivos acréscimos de juros, tornar disponível
o acesso aos registros, emitir extratos mensais e remetê-los ao Instituto Nacional do Seguro Social.
§ 7º  Os extratos referidos neste artigo conterão dados que permitam identificar o depositante, o processo administrativo ou
judicial, a movimentação dos depósitos durante o mês, além de outros elementos considerados indispensáveis.

Art.372. Pelo recebimento dos depósitos e pela prestação dos demais serviços previstos nos arts. 369 a 371, a Caixa Econômica
Federal será remunerada pela tarifa fixada pelo Ministro de Estado da Fazenda, na forma do disposto no Decreto nº 2.850, de 27 de
novembro de 1998.

Art.373. Os valores expressos em moeda corrente referidos neste Regulamento, exceto aqueles referidos no art. 288, são rea-
justados nas mesmas épocas e com os mesmos índices utilizados para o reajustamento dos benefícios de prestação continuada da
previdência social.

Art.374. Serão aceitos os números de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes, até que seja concluída, pela Secretaria da
Receita Federal, a implantação do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.
Art.375. Ficam anistiados, por força do art. 3º da Lei nº 9.476, de 23 de julho de 1997, os agentes políticos e os dirigentes de
órgãos públicos estaduais, do Distrito Federal ou municipais, a quem foram impostas penalidades pecuniárias pessoais até 24 de julho
de 1997, em decorrência do disposto no art. 289.

Art.376. A multa de que trata a alínea “e” do inciso I do art. 283 retroagirá a 16 de abril de 1994, na que for mais favorável.

Didatismo e Conhecimento 169


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art.377. Os recursos a que se refere o Decreto nº  2.536, de 6 de abril de 1998, não têm efeito suspensivo.

Art.378. (Revogado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003).


 
Art.379. A pessoa jurídica de direito privado já beneficiária da isenção ou que já  a tenha requerido e que atenda ao disposto
nos arts. 206 ou 207 está dispensada do requerimento previsto no art. 208, devendo, até 30 de maio de 1999:
I - comunicar ao Instituto Nacional do Seguro Social que está enquadrada nos arts. 206ou 207; e
II - apresentar ao Instituto Nacional do Seguro Social o plano de ação de atividades a serem desenvolvidas durante o ano em
curso.
Parágrafo único. O Conselho Nacional de Assistência Social, mediante resolução que observe a natureza dos serviços assisten-
ciais, poderá, por proposição da Secretaria de Estado de Assistência Social, considerar atendido o requisito de gratuidade, à vista de
doações ou contribuições voluntárias feitas por terceiros, pelos responsáveis ou pelos próprios beneficiários dos serviços, desde que
garantido o livre acesso a esses serviços, independentemente dessas doações e contribuições, não se lhes aplicando o disposto nos §§
2º e 3º do art. 206.

Art.380. Fica cancelada, a partir de 1º  de abril de 1999, toda e qualquer isenção de contribuição para a seguridade social
concedida, em caráter geral ou especial, em desacordo com os arts. 206 ou 207.

Art.381. As normas deste Regulamento de natureza procedimental aplicam-se imediatamente a todos os processos pendentes no
Ministério da Previdência e Assistência Social e no Instituto Nacional do Seguro Social.

Art.382. Os tratados, convenções e outros acordos internacionais de que Estado estrangeiro ou organismo internacional e o Bra-
sil sejam partes, e que versem sobre matéria previdenciária, serão interpretados como lei especial.

ACIDENTE DE TRABALHO E DOENÇA OCUPACIONAL

A LEI 8.213/91 QUE DISPÕE SOBRE OS PLANOS DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NOS TRAZ O
CONCEITO DE ACIDENTE DO TRABALHO E DOENÇA OCUPACIONAL, VEJAMOS:
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos
segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do
trabalhador.
§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.
§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão
o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade
e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é
realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resul-
tante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou
das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la
acidente do trabalho.
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segu-
rado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

Didatismo e Conhecimento 170


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capaci-
tação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive
veículo de propriedade do segurado.
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do
trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se
associe ou se superponha às consequências do anterior.

No entanto, conforme a Legislação Federal Decreto nº 3.048/99 a caracterização do acidente do trabalho será caracterizado tec-
nicamente pela perícia médica do INSS.

Art.337-O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo
entre o trabalho e o agravo.
I - o acidente e a lesão;
II - a doença e o trabalho;
III - a causa mortis e o acidente.
§ 1º O setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social reconhecerá o direito do segurado à habilitação do benefício
acidentário.
§ 2º Será considerado agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quanto estiver sob a responsabilidade da reabi-
litação profissional.
§ 3º Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemiológico entre a ati-
vidade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID em
conformidade com o disposto na Lista C do Anexo II deste Regulamento.
§ 4º Para os fins deste artigo, considera-se agravo a lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de
evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência.
§ 5º Reconhecidos pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o agravo, na forma
do § 3º , serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito.
§ 6º A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto no § 3º quando demonstrada a inexistência de nexo entre o trabalho
e o agravo, sem prejuízo do disposto nos § § 7º e 12.
§ 7º A empresa poderá requerer ao INSS a não aplicação do nexo técnico epidemiológico ao caso concreto mediante a demons-
tração de inexistência de correspondente nexo entre o trabalho e o agravo.
§ 8º O requerimento de que trata o § 7º poderá ser apresentado no prazo de quinze dias da data para a entrega, na forma do
inciso IV do art. 225, da GFIP que registre a movimentação do trabalhador, sob pena de não conhecimento da alegação em instância
administrativa.
§ 9º Caracterizada a impossibilidade de atendimento ao disposto no § 8º , motivada pelo não conhecimento tempestivo do diag-
nóstico do agravo, o requerimento de que trata o § 7º poderá ser apresentado no prazo de quinze dias da data em que a empresa tomar
ciência da decisão da perícia médica do INSS referida no § 5º .
§ 10. Juntamente com o requerimento de que tratam os §§ 8º e 9o, a empresa formulará as alegações que entender necessárias e
apresentará as provas que possuir demonstrando a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo.
§ 11. A documentação probatória poderá trazer, entre outros meios de prova, evidências técnicas circunstanciadas e tempestivas
à exposição do segurado, podendo ser produzidas no âmbito de programas de gestão de risco, a cargo da empresa, que possuam res-
ponsável técnico legalmente habilitado.

Didatismo e Conhecimento 171


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 12. O INSS informará ao segurado sobre a contestação da empresa para que este, querendo, possa impugná-la, obedecendo,
quanto à produção de provas, ao disposto no § 10, sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento
de inexistência do nexo entre o trabalho e o agravo.
§ 13. Da decisão do requerimento de que trata o § 7º cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o
caso, do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social, nos termos dos arts. 305 a 310.

Art. 338. A empresa é responsável pela adoção e uso de medidas coletivas e individuais de proteção à segurança e saúde do
trabalhador sujeito aos riscos ocupacionais por ela gerados.
§ 1º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.
§ 2º Os médicos peritos da previdência social terão acesso aos ambientes de trabalho e a outros locais onde se encontrem os
documentos referentes ao controle médico de saúde ocupacional, e aqueles que digam respeito ao programa de prevenção de riscos
ocupacionais, para verificar a eficácia das medidas adotadas pela empresa para a prevenção e controle das doenças ocupacionais.
§ 3º O INSS auditará a regularidade e a conformidade das demonstrações ambientais, incluindo-se as de monitoramento biológi-
co, e dos controles internos da empresa relativos ao gerenciamento dos riscos ocupacionais, de modo a assegurar a veracidade das in-
formações prestadas pela empresa e constantes do CNIS, bem como o cumprimento das obrigações relativas ao acidente de trabalho.
§ 4º Os médicos peritos da previdência social deverão, sempre que constatar o descumprimento do disposto neste artigo, comu-
nicar formalmente aos demais órgãos interessados na providência, inclusive para aplicação e cobrança da multa devida.

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO (CAT)

A Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT foi prevista inicialmente na Lei nº 5.316/67, com todas as alterações ocorridas
posteriormente até a Lei nº 9.032/95, regulamentada pelo Decreto nº 2.172/97.
A Lei nº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela
empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão.
Cabe ressaltar a importância da comunicação, principalmente o completo e exato preenchimento do formulário, tendo em vista
as informações nele contidas, não apenas do ponto de vista previdenciário, estatístico e epidemiológico, mas também trabalhista e
social.
O Decreto nº 3048/99 dispõe:

Art. 336. Para fins estatísticos e epidemiológicos, a empresa deverá comunicar à previdência social o acidente de que tratam os
arts. 19, 20, 21 e 23 da Lei nº 8.213, de 1991, ocorrido com o segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador avulso, até
o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imedito, à autoridade competente, sob pena da multa aplicada
e cobrada na forma do art. 286 .
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a
que corresponda a sua categoria.
§ 2º Na falta do cumprimento do disposto no caput, caberá ao setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social
comunicar a ocorrência ao setor de fiscalização, para a aplicação e cobrança da multa devida.
§ 3º Na falta de comunicação por parte da empresa, ou quando se tratar de segurado especial podem formalizá-la o próprio
acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não
prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo. (Redação dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001).
§ 4º A comunicação a que se refere o § 3º não exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste
artigo.
§ 5º (Revogado pelo Decreto nº 3.265 , de 1999).
§ 6º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela previdência social, das multas
previstas neste artigo.

APOSENTADORIA ESPECIAL

Para ter direito à aposentadoria especial, o trabalhador deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos agen-
tes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais pelo período exigido para a concessão do benefício
(15, 20 ou 25 anos).
A aposentadoria especial será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando
cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção. Além disso, a exposição aos agentes nocivos deverá ter ocorrido de modo
habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.

Didatismo e Conhecimento 172


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
È necessário também o cumprimento da carência, que corresponde ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis
para que o segurado faça jus ao benefício. Os inscritos a partir de 25 de julho de 1991 devem ter, pelo menos, 180 contribuições
mensais. Os filiados antes dessa data têm de seguir a tabela progressiva. A perda da qualidade de segurado não será considerada para
concessão de aposentadoria especial, segundo a Lei nº 10.666/03.
A comprovação de exposição aos agentes nocivos será feita por formulário denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário
(PPP), preenchido pela empresa ou seu preposto, com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) expe-
dido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
Os antigos formulários para requerimento de aposentadoria especial (SB-40, DISES-BE 5235, DSS-8030 e DIRBEN 8030)
somente serão aceitos pelo INSS para períodos laborados até 31/12/2003 e desde que emitidos até esta data, segundo os respectivos
períodos de vigência. Para os períodos trabalhados a partir de 1º/1/2004 ou formulários emitidos após esta data, será aceito apenas o
PPP. O PPP poderá conter informações de todo o período trabalhado, ainda que exercido anteriormente a 1º/1/2004.
O Perfil Profissiográfico Previdenciário deverá ser emitido pela empresa empregadora, no caso de empregado; pela cooperativa
de trabalho ou de produção, no caso de cooperado filiado; pelo órgão gestor de mão-de-obra, no caso de trabalhador avulso portuário
e pelo sindicato da categoria, no caso de trabalhador avulso não portuário.
 
Atenção!
I- somente será permitida a conversão de tempo especial em comum, sendo vedada a conversão de tempo comum em especial;
II- a  aposentadoria especial poderá ser cancelada a pedido do segurado, desde que não tenha recebido o 1º pagamento do
benefício ou sacado o PIS/FGTS, o que ocorrer primeiro.
III- a caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto na legislação em
vigor na época da prestação do serviço. As regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade
comum  aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período;
IV- será devido o enquadramento por categoria profissional de atividade exercida sob condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física, para períodos trabalhados até 28/04/1995, desde que o exercício tenha ocorrido de modo habitual e per-
manente, não ocasional nem intermitente, observados critérios específicos definidos nas normas previdenciárias a serem analisados
pelo INSS;
V- a aposentadoria especial requerida e concedida a partir de 29/4/95 será cancelada pelo INSS, caso o beneficiário permaneça
ou retorne à atividade que ensejou a concessão desse benefício;
VI- valor do benefício: Média dos 80% maiores salários de contribuição desde a competência julho/1994 até a data de entrada do
requerimento, sem aplicação do fator previdenciário.

LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO (LTCAT)

O Laudo técnico de condições ambientais do trabalho (LTCAT) é um documento obrigatório, exigido em especial pelo INSS, a
todas às empresas que possuem empregados, cujas atividades ou operações, insalubres ou não insalubres, por sua natureza, condições
ou métodos de trabalho, os expõem a agentes nocivos (físicos, químicos ou biológicos, ou ainda a associações destes). 
Este laudo além de identificar os riscos do ambiente de trabalho para eliminação ou ao menos sua diminuição, a fim de prevenir
acidentes e doenças decorrentes de suas atividades, ou seja, através deste laudo é que vai concluir se há ou não a insalubridade e
decorrente deste o direito à aposentadoria especial.
A responsabilidade pela elaboração e assinatura deste laudo é do Engenheiro de Segurança do Trabalho, este que deve estar de-
vidamente credenciado junto ao CREA- Conselho Regional de Engenharia.
A elaboração vai avaliar os riscos de forma qualitativa e quantitativa, procedendo-se em seguida, o enquadramento de acordo
com os parâmetros legais, em especial, referentes aos limites de tolerância.
De acordo com a instrução Normativa INSS/DC 078 de16/07/2002 o empregador deverá manter o LTCAT atualizado com re-
ferências aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores. A exemplo do PPRA entende-se que essa
atualização deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano.
A exemplo do PPRA, os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos. Em certos casos, em que os
trabalhadores estão expostos a substâncias cancerígenas o laudo deverá ser mantido até 30 anos.
De acordo com o art. 154 da Instrução Normativa INSS/DC 078 de16/07/2002, será exigida a apresentação do LTCAT para os
períodos de atividade exercida sob condições especiais apenas a partir de 29/04/1995, exceto no caso do agente nocivo ruído ou outro
não arrolado nos decretos regulamentares, os quais exigem apresentação de laudo para todos os períodos.

Didatismo e Conhecimento 173


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP

É o documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta serviço à empresa, destinado a prestar informações ao INSS
relativas a efetiva exposição a agentes nocivos que entre outras informações registra dados administrativos, atividades desenvolvidas,
registros ambientais com base no LTCAT e resultados de monitorização biológica com base no PCMSO (NR-7) e PPRA (NR-9).
O Perfil Profissiográfico Previdenciário será impresso nas seguintes situações:
I - por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão ou Órgão Gestor de Mão-
-de-Obra, em duas vias, com fornecimento de uma das vias para o trabalhador, mediante recibo;
II - sempre que solicitado pelo trabalhador, para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados em condições
especiais;
III - para fins de análise de benefícios por incapacidade, a partir de 1º de janeiro de 2004, quando solicitado pelo INSS;
IV - para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global anual do Progra-
ma de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, até que seja implantado o Perfil Profissiográfico Previdenciário em meio magnético
pela Previdência Social; e
V - quando solicitado pelas autoridades competentes.
 
Importante:  o formulário deverá ser assinado por representante legal da empresa, com poderes específicos outorgados por
procuração, contendo a indicação dos responsáveis técnicos legalmente habilitados, por período, pelos registros ambientais e resultados
de monitoração biológica, observando que esta não necessita, obrigatoriamente, ser juntada ao processo, podendo ser suprida por
apresentação de declaração da empresa informando que o responsável pela assinatura do Perfil Profissiográfico Previdenciário está
autorizado a assinar o respectivo documento.
O segurado que tiver exercido sucessivamente duas ou mais atividades em condições prejudiciais à saúde ou integridade física,
sem completar em qualquer delas o prazo mínimo para aposentadoria especial, poderá somar os referidos períodos seguindo a seguin-
te tabela de conversão, considerada a atividade preponderante:

Decreto 3048/99

Art. 68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integri-
dade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV.
§ 1º As dúvidas sobre o enquadramento dos agentes de que trata o caput, para efeito do disposto nesta Subseção, serão resolvidas
pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.
§ 2º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado perfil
profissiográfico previdenciário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto,
com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do
trabalho.
§ 3ºDo laudo técnico referido no § 2º deverá constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva, de medidas
de caráter administrativo ou de organização do trabalho, ou de tecnologia de proteção individual, que elimine, minimize ou controle
a exposição a agentes nocivos aos limites de tolerância, respeitado o estabelecido na legislação trabalhista.
§ 4º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho
de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará
sujeita à multa prevista no art. 283.
§ 5º O INSS definirá os procedimentos para fins de concessão do benefício de que trata esta Subseção, podendo, se necessário,
inspecionar o local de trabalho do segurado para confirmar as informações contidas nos referidos documentos.
§ 6º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico previdenciário, abrangendo as atividades desenvolvidas
pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho ou do desligamento do cooperado, cópia autêntica deste
documento, sob pena da multa prevista no art. 283.
§ 7º O laudo técnico de que tratam os §§ 2º e 3º deverá ser elaborado com observância das normas editadas pelo Ministério do
Trabalho e Emprego e dos atos normativos expedidos pelo INSS.
§ 8º Considera-se perfil profissiográfico previdenciário, para os efeitos do § 6º, o documento histórico-laboral do trabalhador,
segundo modelo instituído pelo Instituto Nacional do Seguro Social, que, entre outras informações, deve conter registros ambientais,
resultados de monitoração biológica e dados administrativos.
§ 9º A cooperativa de trabalho atenderá ao disposto nos §§ 2º e 6º com base nos laudos técnicos de condições ambientais
de trabalho emitido pela empresa contratante, por seu intermédio, de cooperados para a prestação de serviços que os sujeitem a
condições ambientais de trabalho que prejudiquem a saúde ou a integridade física, quando o serviço for prestado em estabelecimento
da contratante.

Didatismo e Conhecimento 174


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 10. Aplica-se o disposto no § 9º à empresa contratada para prestar serviços mediante cessão ou empreitada de mão-de-obra.
§ 11. As avaliações ambientais deverão considerar a classificação dos agentes nocivos e os limites de tolerância estabelecidos
pela legislação trabalhista, bem como a metodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat
Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO.
Art. 146. A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, a caracterização de atividade como especial depende
de comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em
atividade com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, observada a carência exigida.
§ 1º Considera-se para esse fim:
I - trabalho permanente aquele em que o segurado, no exercício de todas as suas funções, esteve efetivamente exposto às agentes
nocivos físicos, químicos, biológicos ou associação de agentes;
II - trabalho não ocasional nem intermitente aquele em que, na jornada de trabalho, não houve interrupção ou suspensão do
exercício de atividade com exposição aos agentes nocivos, ou seja, não foi exercida de forma alternada, atividade comum e especial.
§ 2º Entende-se por agentes nocivos aqueles que possam trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador
nos ambientes de trabalho, em função de natureza, concentração, intensidade e fator de exposição, considerando-se:
I – físicos – os ruídos, as vibrações, o calor, as pressões anormais, as radiações ionizantes etc.;
II – químicos – os manifestados por: névoas, neblinas, poeiras, fumos, gases, vapores de substâncias nocivas presentes no am-
biente de trabalho, absorvidos pela via respiratória, bem como aqueles que forem passíveis de absorção por meio de outras vias;
III – biológicos – os microorganismos como bactérias, fungos, parasitas, bacilos, vírus etc.

Da Comprovação do Exercício de Atividade Especial- INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 84, DE 17 DE DE-


ZEMBRO DE 2002.

Art. 148. A comprovação do exercício de atividade especial será feita pelo PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, con-
forme anexo 15, emitido pela empresa com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho expedido por Médico do
Trabalho ou Engenheiro de Segurança conforme anexo XV - ou alternativamente, até 30 de junho de 2003, pelo Formulário, antigo
SB - 40, DISES BE 5235, DSS 8030, DIRBEN 8030.
§ 1º Fica instituído o PPP que contemplará inclusive informações pertinentes aos formulários em epígrafe, os quais deixarão de
ter eficácia a partir de 01/07/2002, ressalvando o disposto no § 2º deste artigo.
§ 2º Os formulários em epígrafe emitidos à época em que o segurado exerceu atividade, deverão ser aceitos exceto no caso de
dúvida justificada quanto a sua autenticidade.
§ 3º Para a análise dos documentos são obrigatórias entre outras as seguintes informações:
I – Nome da empresa e endereço do local onde foi exercida a atividade;
II – Identificação do trabalhador;
III – Nome da atividade profissional do segurado – contendo descrição minuciosa das tarefas executadas;
IV – Descrição do local onde foi exercida a atividade;
V – Duração da jornada de trabalho;
VI – Período trabalhado;
VII – Informação sobre a existência de agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física a que o segurado ficava ex-
posto durante a jornada de trabalho;
VIII – Ocorrência ou não de exposição a agente nocivo de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente;
IX – Assinatura e identificação do responsável pelo preenchimento do formulário, podendo ser firmada pelo responsável da
empresa ou seu preposto;
X – CNPJ ou matrícula da empresa e do estabelecimento no INSS;
XI – Esclarecimento sobre alteração de razão social da empresa, no caso de sucessora;
XII – Transcrição integral ou sintética da conclusão laudo a que se refere o inciso IX do Art. 156 desta Instrução se for o caso.

O segurado que tiver exercido sucessivamente duas ou mais atividades em condições prejudiciais à saúde ou integridade física,
sem completar em qualquer delas o prazo mínimo para aposentadoria especial, poderá somar os referidos períodos seguindo a seguin-
te tabela de conversão, considerada a atividade preponderante: 
 

Didatismo e Conhecimento 175


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP) E SEUS COMPONENTES: ÍNDICE DE FREQUÊNCIA, GRAVI-
DADE E CUSTO.

O Fator Acidentário de Prevenção - FAP fundamenta-se no disposto na Lei Nº 10.666/2003. O FAP é um importante instrumento
das políticas públicas relativas à saúde e segurança no trabalho e permite a flexibilização da tributação coletiva dos Riscos Ambien-
tais do Trabalho (RAT) - redução ou majoração das alíquotas RAT de 1, 2 ou 3% segundo o desempenho de cada empresa no interior
da respectiva SubClasse da CNAE.
O FAP anual reflete a aferição da acidentalidade nas empresas relativa aos dois anos imediatamente anteriores ao processamento
(exemplo: o FAP 2010 tem como período-base de cálculo janeiro/2008 a dezembro/2009). O FAP anual tem como período de vigên-
cia o ano imediatamente posterior ao ano de processamento (exemplo: o FAP 2010 terá vigência de janeiro a dezembro de 2011).
O processamento do FAP anual, a partir do processamento no ano 2010 segue o padrão metodológico definido na resolução
CNPS Nº 1.316/2010.

Lei Nº 10.666/2003.
Art. 1º As disposições legais sobre aposentadoria especial do segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social aplicam-
se, também, ao cooperado filiado à cooperativa de trabalho e de produção que trabalha sujeito a condições especiais que prejudiquem
a sua saúde ou a sua integridade física.
§ 1º Será devida contribuição adicional de nove, sete ou cinco pontos percentuais, a cargo da empresa tomadora de serviços de
cooperado filiado a cooperativa de trabalho, incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, conforme
a atividade exercida pelo cooperado permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de con-
tribuição, respectivamente.
§ 2º Será devida contribuição adicional de doze, nove ou seis pontos percentuais, a cargo da cooperativa de produção, incidente
sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao cooperado filiado, na hipótese de exercício de atividade que autorize a concessão
de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente.
§ 3º Considera-se cooperativa de produção aquela em que seus associados contribuem com serviços laborativos ou profissionais
para a produção em comum de bens, quando a cooperativa detenha por qualquer forma os meios de produção.
  
Art. 2º O exercício de atividade remunerada do segurado recluso em cumprimento de pena em regime fechado ou semiaberto que
contribuir na condição de contribuinte individual ou facultativo não acarreta a perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão
para seus dependentes.
  § 1º O segurado recluso não terá direito aos benefícios de auxílio-doença e de aposentadoria durante a percepção, pelos
dependentes, do auxílio-reclusão, ainda que, nessa condição, contribua como contribuinte individual ou facultativo, permitida a
opção, desde que manifestada, também, pelos dependentes, ao benefício mais vantajoso.
§ 2º Em caso de morte do segurado recluso que contribuir na forma do § 1º, o valor da pensão por morte devida a seus dependentes
será obtido mediante a realização de cálculo, com base nos novos tempo de contribuição e salários-de-contribuição correspondentes,
neles incluídas as contribuições recolhidas enquanto recluso, facultada a opção pelo valor do auxílio-reclusão.
  
Art. 3º A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição
e especial.
 § 1º Na hipótese de aposentadoria por idade, a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão desse
benefício, desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência
na data do requerimento do benefício.
§ 2º A concessão do benefício de aposentadoria por idade, nos termos do § 1º, observará, para os fins de cálculo do valor do
benefício, o disposto no art. 3º, caput e § 2º, da Lei nº 9.876, de 26 de novembro de 1999, ou, não havendo salários de contribuição
recolhidos no período a partir da competência julho de 1994, o disposto no art. 35 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.
 
Art. 4º Fica a empresa obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a
da respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia 20 (vinte) do mês
seguinte ao da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia.  
§ 1º As cooperativas de trabalho arrecadarão a contribuição social dos seus associados como contribuinte individual e recolherão
o valor arrecadado até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao de competência a que se referir, ou até o dia útil imediatamente anterior
se não houver expediente bancário naquele dia
§ 2º A cooperativa de trabalho e a pessoa jurídica são obrigadas a efetuar a inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS dos seus cooperados e contratados, respectivamente, como contribuintes individuais, se ainda não inscritos.

Didatismo e Conhecimento 176


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica ao contribuinte individual, quando contratado por outro contribuinte individual
equiparado a empresa ou por produtor rural pessoa física ou por missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeiras, e
nem ao brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo.
 
Art. 5º O contribuinte individual a que se refere o art. 4º é obrigado a complementar, diretamente, a contribuição até o valor
mínimo mensal do salário-de-contribuição, quando as remunerações recebidas no mês, por serviços prestados a pessoas jurídicas,
forem inferiores a este.
 
Art. 6º O percentual de retenção do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços relativa a serviços prestados
mediante cessão de mão-de-obra, inclusive em regime de trabalho temporário, a cargo da empresa contratante, é acrescido de quatro,
três ou dois pontos percentuais, relativamente aos serviços prestados pelo segurado empregado cuja atividade permita a concessão de
aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente.
 
Art. 7º Não poderão ser objeto de parcelamento as contribuições descontadas dos empregados, inclusive dos domésticos, dos
trabalhadores avulsos, dos contribuintes individuais, as decorrentes da sub-rogação e as demais importâncias descontadas na forma
da legislação previdenciária.
 
Art. 8º A empresa que utiliza sistema de processamento eletrônico de dados para o registro de negócios e atividades econômicas,
escrituração de livros ou produção de documentos de natureza contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária é obrigada a arquivar
e conservar, devidamente certificados, os respectivos sistemas e arquivos, em meio digital ou assemelhado, durante dez anos, à
disposição da fiscalização.
 
Art. 9º Fica extinta a escala transitória de salário-base, utilizada para fins de enquadramento e fixação do salário-de-contribuição
dos contribuintes individual e facultativo filiados ao Regime Geral de Previdência Social, estabelecida pelaLei no 9.876, de 26 de
novembro de 1999.
 I - ocorreram após 27 de abril de 2006; 
II - estejam concorrendo ou tenham concorrido para comprometer a integridade das áreas de uso comum do povo, de segurança
nacional, de preservação ambiental ou necessárias à preservação dos ecossistemas naturais e de implantação de programas ou ações
de regularização fundiária de interesse social ou habitacionais das reservas indígenas, das áreas ocupadas por comunidades rema-
nescentes de quilombos, das vias federais de comunicação e das áreas reservadas para construção de hidrelétricas ou congêneres,
ressalvados os casos especiais autorizados na forma da lei. 
 
Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria
especial ou daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do
trabalho, poderá ser reduzida, em até cinquenta por cento, ou aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o regulamento,
em razão do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em conformidade com os resultados
obtidos a partir dos índices de frequência, gravidade e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de
Previdência Social.
    
Art. 11. O Ministério da Previdência Social e o INSS manterão programa permanente de revisão da concessão e da manutenção
dos benefícios da Previdência Social, a fim de apurar irregularidades e falhas existentes.
 § 1º Havendo indício de irregularidade na concessão ou na manutenção de benefício, a Previdência Social notificará o beneficiário
para apresentar defesa, provas ou documentos de que dispuser, no prazo de dez dias.
§ 2º A notificação a que se refere o § 1º far-se-á por via postal com aviso de recebimento e, não comparecendo o beneficiário nem
apresentando defesa, será suspenso o benefício, com notificação ao beneficiário.
§ 3º Decorrido o prazo concedido pela notificação postal, sem que tenha havido resposta, ou caso seja considerada pela Previdência
Social como insuficiente ou improcedente a defesa apresentada, o benefício será cancelado, dando-se conhecimento da decisão ao
beneficiário.
 
Art. 12. Para fins de compensação financeira entre o regime geral de previdência social e os regimes próprios de previdência
social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, os regimes instituidores apresentarão aos regimes de origem, até
o mês de maio de 2013, os dados relativos aos benefícios em manutenção em 5 de maio de 1999 concedidos a partir de 5 de outubro
de 1988. (Nova redação dada pela MEDIDA PROVISÓRIA Nº 496, DE 19 DE JULHO DE 2010 - DOU DE 20/07/2010, posterior-
mente convertida na Lei 12.348/2010)

Didatismo e Conhecimento 177


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art. 13. Aplicam-se ao disposto nesta Lei, no que couber, as disposições legais pertinentes ao Regime Geral de Previdência
Social.
 
Art. 14. O Poder Executivo regulamentará o art. 10 desta Lei no prazo de trezentos e sessenta dias.
      
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, quanto aos §§ 1º e 2º do art. 1º e aos arts. 4º a 6º
e 9º, a partir de 1º de abril de 2003.
 
PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 413, DE 24 DE SETEMBRO DE 2013 - DOU DE 01/11/2013 - REPU-
BLICAÇÃO.
 
Dispõe sobre a publicação dos róis dos percentis de frequência, gravidade e custo, por Subclasse da Classificação Nacio-
nal de Atividades Econômicas - CNAE 2.1, calculados em 2013, e sobre a disponibilização do resultado do processamento do
Fator Acidentário de Prevenção - FAP em 2013, com vigência para o ano de 2014, e sobre o processamento e julgamento das
contestações e recursos apresentados pelas empresas em face do índice FAP a elas atribuídos.
OS MINISTROS DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL e DA FAZENDA, no uso da atribuição que lhes confere o art.
87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, e tendo em vista o disposto no inciso II do art. 22 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de
1991; no art. 10 da Lei n° 10.666, de 8 de maio de 2003; no art. 202-A, § 5°, e 202-B, ambos do Regulamento da Previdência Social,
aprovado pelo Decreto n° 3.048, de 6 de maio de 1999, e na Resolução MPS/CNPS n° 1.316, de 31 de maio de 2010, resolvem:
 
Art. 1° Publicar os róis dos percentis de frequência, gravidade e custo, por Subclasse da Classificação Nacional de Atividades
Econômicas - CNAE 2.1, calculados em 2013, considerando informações dos bancos de dados da previdência social relativas aos
anos de 2011 e 2012 (Anexo I), calculados conforme metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social - CNPS.
 
Art. 2° O Fator Acidentário de Prevenção - FAP calculado em 2013 e vigente para o ano de 2014, juntamente com as respectivas
ordens de frequência, gravidade, custo e demais elementos que possibilitem a empresa verificar o respectivo desempenho dentro da
sua Subclasse da CNAE, serão disponibilizados pelo Ministério da Previdência Social - MPS no dia 30 de setembro de 2013, poden-
do ser acessados na rede mundial de computadores nos sítios do Ministério da Previdência Social - MPS e da Secretaria da Receita
Federal do Brasil - RFB.
Parágrafo único. O valor do FAP de todas as empresas, juntamente com as respectivas ordens de frequência, gravidade, custo e
demais elementos que compuseram o processo de cálculo, será de conhecimento restrito do contribuinte mediante acesso por senha
pessoal.
 
Art. 3° Nos termos da Resolução MPS/CNPS N° 1.316, de 31 de maio de 2010, as empresas que estiverem impedidas de receber
FAP inferior a 1,0000 por apresentarem casos de morte ou de invalidez permanente poderão afastar esse impedimento se compro-
varem terem realizado investimentos em recursos materiais, humanos e tecnológicos em melhoria na segurança do trabalho, com o
acompanhamento dos sindicados dos trabalhadores e dos empregadores.
 § 1° A comprovação de que trata o caput será feita mediante formulário eletrônico «Demonstrativo de Investimentos em Recursos
Materiais, Humanos e Tecnológicos em Melhoria na Segurança do Trabalho» devidamente preenchido e homologado.
§ 2° O formulário eletrônico será disponibilizado no sítio do Ministério da Previdência Social - MPS e da Receita Federal
do Brasil - RFB e deverá ser preenchido e transmitido no período de 1° de outubro de 2013 até 31 de outubro de 2013 e conterá
informações inerentes ao período considerado para a formação da base de cálculo do FAP anual.
§ 3° No formulário eletrônico de que trata o § 1° constarão campos que permitirão informar, mediante síntese descritiva, sobre:
 I - a constituição e o funcionamento de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ou a comprovação de designação de
trabalhador, conforme previsto na Norma Regulamentadora - NR 5, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE;
II - as características quantitativas e qualitativas da capacitação e treinamento dos empregados;
III - a composição de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, conforme
disposto na Norma Regulamentadora NR 4, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE;
IV - a análise das informações contidas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional - PCMSO realizados no período que compõe a base de cálculo do FAP processado;
V - o investimento em Equipamento de Proteção Coletiva EPC, Equipamento de Proteção Individual - EPI e melhoria ambiental;
e
VI - a inexistência de multas, decorrentes da inobservância das Normas Regulamentadoras, junto às Superintendências Regionais
do Trabalho - SRT, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.

Didatismo e Conhecimento 178


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
 § 4° O Demonstrativo de que trata o § 1° deverá ser impresso, instruído com os documentos comprobatórios, datado e assinado
por representante legal da empresa e protocolado no sindicato dos trabalhadores da categoria vinculada à atividade preponderante da
empresa, o qual homologará o documento, no prazo estabelecido no § 6°, também de forma eletrônica, em campo próprio.
§ 5° O formulário eletrônico de que trata o § 1° deverá conter:
 I - identificação da empresa e do sindicato dos trabalhadores da categoria vinculada à atividade preponderante da empresa, com
endereço completo e data da homologação do formulário eletrônico; e
II - identificação do representante legal da empresa que emitir o formulário, do representante do sindicato que o homologar e do
representante da empresa encarregado da transmissão do formulário para a Previdência Social.
 § 6° A homologação eletrônica pelo sindicato dos trabalhadores da categoria vinculada à atividade preponderante da empresa
deverá ocorrer, impreterivelmente, até o dia 18 de novembro de 2013, sob pena de a informação não ser processada e o impedimento
da bonificação mantido.
§ 7° O Demonstrativo impresso e homologado será arquivado pela empresa por cinco anos, podendo ser requisitado para fins da
auditoria da Receita Federal do Brasil - RFB ou da Previdência Social.
§ 8° Ao final do processo do requerimento de suspensão do impedimento da bonificação, a empresa conhecerá o resultado
mediante acesso restrito, com senha pessoal, na rede mundial de computadores nos sítios do Ministério da Previdência Social - MPS
e da Receita Federal do Brasil - RFB.
 
Art. 4° Nos termos do item 3.7 da Resolução MPS/CNPS N° 1.316, de 31 de maio de 2010, as empresas que estiverem impedidas
de receber FAP inferior a 1,0000 por apresentarem Taxa Média de Rotatividade, calculada na fase de processamento do FAP anual,
acima de setenta e cinco por cento, poderão afastar esse impedimento se comprovarem ter observado as normas de Saúde e Segurança
do Trabalho em casos de demissões voluntárias ou término da obra.
 Parágrafo único. A comprovação de que trata o caput deste artigo será efetuada mediante formulário eletrônico «Demonstrativo
de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em Melhoria na Segurança do Trabalho» devidamente preenchido
e homologado, conforme previsto no artigo anterior, observando-se, inclusive, as mesmas datas para preenchimento, transmissão e
homologação.
Art. 5° O FAP atribuído às empresas pelo Ministério da Previdência Social - MPS poderá ser contestado perante o Departamen-
to de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO da Secretaria Políticas de Previdência Social - SPPS do Ministério da
Previdência Social - MPS, de forma eletrônica, por intermédio de formulário eletrônico que será disponibilizado na rede mundial de
computadores nos sítios do Ministério da Previdência Social - MPS e da Receita Federal do Brasil - RFB.
 § 1° A contestação de que trata o caput deverá versar, exclusivamente, sobre razões relativas a divergências quanto aos elementos
previdenciários que compõem o cálculo do FAP.
§ 2° O formulário eletrônico de contestação deverá ser preenchido e transmitido no período de 1º de novembro de 2013 a 03 de
dezembro de 2013.
§ 3° O resultado do julgamento proferido pelo Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO, da
Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS, do Ministério da Previdência Social - MPS, será publicado no Diário Oficial
da União, e o inteiro teor da decisão será divulgado no sítio do Ministério da Previdência Social, na rede mundial de computadores,
com acesso restrito à empresa.
§ 4° O processo administrativo de que trata este artigo tem efeito suspensivo.
§ 5° Caso não haja interposição de recurso, o efeito suspensivo cessará na data da publicação do resultado do julgamento.
 
Art. 6° Da decisão proferida pelo Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO, da Secretaria de
Políticas de Previdência Social - SPPS, do Ministério da Previdência Social-MPS, caberá recurso, no prazo de trinta dias, contado da
data da publicação do resultado no Diário Oficial da União.
 § 1° O recurso deverá ser encaminhado por meio de formulário eletrônico, que será disponibilizado no sítio do Ministério da
Previdência Social-MPS e da Receita Federal do Brasil - RFB, e será examinado em caráter terminativo pela Secretaria de Políticas
de Previdência Social - SPPS, do Ministério da Previdência Social - MPS.
§ 2° Não será conhecido o recurso sobre matérias que não tenham sido objeto de impugnação em primeira instância administrativa.
§ 3° O resultado do julgamento proferido pela Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS, do Ministério da Previdência
Social-MPS será publicado no Diário Oficial da União, e o inteiro teor da decisão será divulgado no sítio do Ministério da Previdência
Social, na rede mundial de computadores, com acesso restrito à empresa.
§ 4° Em caso de recurso, o efeito suspensivo cessará na data da publicação do resultado do julgamento proferido pela Secretaria
de Políticas de Previdência Social - SPPS, do Ministério da Previdência Social-MPS.
§ 5° O recurso, por se tratar de segunda instância administrativa, deverá versar exclusivamente sobre matérias submetidas à
apreciação em primeira instância administrativa que não tenham sido deferidas a favor da empresa.

Didatismo e Conhecimento 179


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Art. 7° A propositura, pelo contribuinte, de ação judicial que tenha por objeto idêntico pedido sobre o qual versa o processo ad-
ministrativo de que trata esta Portaria importa em renúncia ao direito de recorrer à esfera administrativa e desistência da impugnação
interposta.
Art. 8° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
 
GARIBALDI ALVES FILHO
Ministro de Estado da Previdência Social

GUIDO MANTEGA
Ministro de Estado da Fazenda

(*) Republicada por ter saído, no DOU de 25-9-2013, Seção 1, págs. 97/102, com incorreção do original.

ANEXO I
Róis dos Percentis de Frequência, Gravidade e Custo, por.
SubClasse da Classificação Nacional de Atividades Econômicas(
CNAE 2.1) - 2013.
 
Percentil de
Subclasse da CNAE 2.1 Percentil de Frequência Percentil de Custo
Gravidade
0111301 44,18 55,09 71,89
0111302 40,3 52,62 62,09
0111303 22,01 25,7 15,27
0111399 46,95 64,72 36,93
0112101 93,35 77,62 68,23
0112102 38,4 80,81 81,21
0112199 65,56 93,95 98,57
0113000 91,21 77,07 71,57
0114800 55,82 43,94 35,02
0115600 69,99 87,18 67,03
0116401 26,37 21,08 10,89
0116402 98,18 98,33 68,94
0116403 8,79 21,64 17,34
0116499 43,94 45,37 45,13
0119901 14,57 0 0
0119902 5,39 80,09 7,78
0119903 54,24 43,22 23,47
0119904 45,53 97,29 99,76
0119905 27,48 68,62 94,11
0119906 49,09 49,59 14,55
0119907 33,41 28,73 35,42
0119908 8,32 0 0
0119909 2,14 5,55 12,96
0119999 32,78 42,9 16,3
0121101 34,92 38,44 45,05
0121102 9,11 8,74 7,86
0122900 48,77 59,07 90,05
0131800 73,71 81,68 71,41

Didatismo e Conhecimento 180


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

0132600 51,47 42,98 56,68


0133401 83,77 99,44 34,22
0133402 83,93 51,5 77,3
0133403 84,64 57 88,53
0133404 10,85 20,21 47,04
0133405 46,4 40,11 29,36
0133406 0 0 0
0133407 74,11 96,02 94,19
0133408 55,35 7,31 7,31
0133409 0 0 0
0133410 74,19 52,86 49,19
0133411 41,81 10,97 10,09
0133499 38,64 35,02 42,19
0134200 82,66 77,3 83,83
0135100 81,08 82,48 82,96
0139301 72,69 0 0
0139302 83,85 99,84 99,44
0139303 34,76 71,09 55,96
0139304 0 0 0
0139305 99,92 57,95 36,85
0139306 63,1 57,63 57,32
0139399 48,38 76,59 94,27
0141501 43,79 57,87 17,42
0141502 53,92 42,58 20,05
0142300 46,8 52,06 80,09
0151201 71,5 85,51 74,52
0151202 45,13 78,58 88,69
0151203 37,77 50,87 50,15
0152101 24,39 23,79 11,84
0152102 56,69 72,69 51,1
0152103 35,71 65,36 21,16
0153901 9,58 41,87 20,84
0153902 44,66 33,03 16,22
0154700 76,72 72,92 71,25
0155501 76,01 79,22 75,55
0155502 89,31 82,08 65,92
0155503 0 0 0
0155504 53,68 73,64 44,42
0155505 62 65,12 76,43
0159801 20,83 64,24 97,29
0159802 36,34 74,6 13,44
0159803 0 0 0
0159804 0 0 0
0159899 18,06 21 18,45
0161001 47,82 60,26 84,79

Didatismo e Conhecimento 181


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

0161002 70,31 97,85 99,2


0161003 53,6 66,55 76,75
0161099 48,3 54,13 55,09
0162801 0 0 0
0162802 0 0 0
0162803 80,92 99,04 98,89
0162899 74,27 79,45 69,82
0163600 56,77 82,24 85,43
0170900 2,54 7,23 7,07
0210101 77,59 63,85 58,91
0210102 99,37 94,82 27,05
0210103 91,92 97,13 96,74
0210104 28,35 94,43 99,68
0210105 81,32 91,48 84,63
0210106 77,36 71,97 52,3
0210107 90,58 94,11 94,9
0210108 68,73 85,03 83,91
0210109 49,72 51,02 32,71
0210199 67,3 66,16 24,98
0220901 88,28 98,49 91,4
0220902 58,59 79,85 78,58
0220903 0 0 0
0220904 42,6 42,19 16,46
0220905 0 0 0
0220906 45,61 67,27 28,81
0220999 55,58 82,4 94,66
0230600 76,17 66,08 74,92
0311601 95,41 98,01 98,65
0311602 65,88 95,62 98,17
0311603 99,68 99,92 48,64
0311604 68,88 97,21 66,79
0312401 15,2 0 0
0312402 40,62 0 0
0312403 0 0 0
0312404 71,1 99,36 100
0321301 26,61 25,78 4,84
0321302 46,64 63,21 86,94
0321303 16 39,88 30,48
0321304 0 0 0
0321305 0 0 0
0321399 48,54 76,75 27,93
0322101 25,34 44,42 53,97
0322102 49,33 88,61 98,49
0322103 0 0 0
0322104 13,86 35,5 25,3

Didatismo e Conhecimento 182


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

0322105 0 0 0
0322106 0 0 0
0322107 32,86 20,13 43,54
0322199 87,09 96,42 91,32
0500301 98,1 99,52 99,12
0500302 74,59 91,64 23,63
0600001 73,95 22,52 21,56
0600002 0 99,68 37,81
0600003 61,28 42,11 12
0710301 53,45 16,3 32,15
0710302 54,48 37,57 34,38
0721901 90,5 40,67 68,54
0721902 71,42 92,43 28,09
0722701 88,44 97,77 95,86
0722702 93,59 56,04 98,96
0723501 24,78 24,19 28,25
0723502 50,28 89,17 24,11
0724301 75,61 40,59 40,83
0724302 97,39 89,33 96,66
0725100 78,31 93,71 15,75
0729401 33,89 69,58 8,74
0729402 62,23 99,2 99,84
0729403 63,34 29,84 64,8
0729404 67,78 28,57 41,79
0729405 58,2 22,44 8,9
0810001 43,55 61,06 90,36
0810002 74,35 90,76 95,22
0810003 56,22 82,8 89,97
0810004 71,74 84,31 78,5
0810005 59,23 68,78 30,56
0810006 56,45 81,84 86,62
0810007 80,29 94,51 69,42
0810008 15,13 22,83 32,87
0810009 85,12 96,26 84,55
0810010 45,92 60,34 92,28
0810099 82,5 91,88 95,46
0891600 67,62 46,88 43,62
0892401 55,74 54,85 49,59
0892402 0 0 0
0892403 75,14 80,41 53,49
0893200 94,38 48,16 56,92
0899101 74,9 35,34 7,23
0899102 59,86 78,42 90,52
0899103 56,85 2,61 2,93
0899199 69,76 79,93 88,21

Didatismo e Conhecimento 183


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

0910600 91,85 38,92 33,58


0990401 32,31 18,14 13,2
0990402 99,45 54,21 18,61
0990403 67,38 66,71 56,04
1011201 98,42 96,66 89,89
1011202 100 100 99,6
1011203 51,15 68,46 23,55
1011204 0 0 0
1011205 77,44 95,46 66,87
1012101 78,07 81,37 78,18
1012102 90,02 95,94 98,73
1012103 93,11 84,47 77,38
1012104 97,86 99,76 94,58
1013901 96,6 96,97 90,92
1013902 85,75 93,15 87,18
1020101 68,41 82,56 71,49
1020102 85,59 90,28 83,28
1031700 61,05 66,95 58,19
1032501 41,65 70,06 58,83
1032599 60,57 68,07 44,73
1033301 68,96 68,94 80,65
1033302 73,08 64,96 68,15
1041400 71,66 74,04 79,37
1042200 76,8 64,08 78,34
1043100 88,99 92,59 25,06
1051100 63,82 66,23 53,89
1052000 63,42 64,8 60,18
1053800 37,61 50,63 51,82
1061901 81,39 95,86 95,78
1061902 73 93,87 98,01
1062700 84,8 88,85 90,84
1063500 58,75 79,37 92,75
1064300 73,56 83,6 89,01
1065101 79,73 91,32 65,04
1065102 0 0 0
1065103 0 0 0
1066000 79,34 82,96 65,76
1069400 72,05 85,43 82,32
1071600 95,65 84,95 80,41
1072401 98,34 93,55 92,12
1072402 0 0 0
1081301 82,42 96,81 98,25
1081302 58,51 51,82 63,21
1082100 88,92 60,82 69,18
1091101 - - -

Didatismo e Conhecimento 184


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

1091102 - - -
1092900 58,99 65,68 55,01
1093701 70,86 61,62 75,39
1093702 83,45 80,97 78,74
1094500 69,12 70,69 58,59
1095300 64,45 59,94 50,63
1096100 64,21 58,51 56,44
1099601 66,75 75,71 85,75
1099602 69,6 69,9 25,22
1099603 88,68 31,75 22,28
1099604 50,99 67,75 85,82
1099605 54 92,67 97,93
1099606 70,07 97,45 52,22
1099607 - - -
1099699 74,98 71,01 63,45
1111901 79,41 84,87 78,42
1111902 60,33 61,46 31,12
1112700 63,9 56,28 49,35
1113501 95,01 93,23 31,28
1113502 96,91 66,39 48,72
1121600 53,37 54,61 49,27
1122401 97,7 92,04 74,68
1122402 76,56 97,37 37,09
1122403 46 39,16 20,6
1122404 - - -
1122499 55,19 31,83 39,72
1210700 68,33 41,39 70,38
1220401 53,76 42,66 60,98
1220402 31,36 29,36 13,52
1220403 0 0 0
1220499 29,69 48,79 21,64
1311100 84,01 86,62 79,69
1312000 79,1 86,38 92,43
1313800 84,72 73,72 79,85
1314600 69,52 78,34 63,93
1321900 76,96 74,52 87,42
1322700 74,66 66,87 77,94
1323500 82,03 70,93 68,62
1330800 57,64 57,32 66,63
1340501 67,46 63,77 75,23
1340502 82,74 85,82 87,5
1340599 55,9 67,35 85,98
1351100 49,65 65,52 64,56
1352900 65,01 60,9 54,29
1353700 91,05 87,58 90,6

Didatismo e Conhecimento 185


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

1354500 77,75 81,92 84,47


1359600 75,3 65,76 70,22
1411801 42,28 34,3 52,54
1411802 25,66 25,54 75,31
1412601 38,96 50,47 51,98
1412602 26,76 46,33 60,5
1412603 21,86 40,04 55,17
1413401 39,43 48,24 44,97
1413402 24,94 42,03 40,04
1413403 30,25 59,63 91,16
1414200 34,52 40,91 55,64
1421500 53,29 49,75 62,81
1422300 76,88 52,38 48
1510600 80,52 91,24 86,22
1521100 27,79 37,81 56,76
1529700 47,03 57,79 80,97
1531901 35,08 37,49 45,45
1531902 22,41 33,9 41,55
1532700 43,47 39,4 35,5
1533500 62,31 62,33 44,89
1539400 37,53 45,93 62,25
1540800 38,32 46,8 54,05
1610201 94,77 99,12 98,09
1610202 92,08 98,17 95,06
1621800 83,53 96,58 90,2
1622601 62,15 91,08 88,37
1622602 86,54 98,65 97,05
1622699 69,68 91,16 96,26
1623400 97,07 98,25 96,42
1629301 86,14 96,34 97,53
1629302 66,19 86,46 73,24
1710900 78,39 45,61 47,12
1721400 89,07 86,14 76,27
1722200 86,94 98,73 96,18
1731100 74,74 83,04 67,59
1732000 75,77 81,45 67,19
1733800 92,95 88,69 88,13
1741901 52,42 51,66 88,61
1741902 71,18 72,53 69,66
1742701 81,95 81,21 80,25
1742702 86,7 85,75 99,52
1742799 71,34 77,94 45,21
1749400 84,48 84,15 80,57
1811301 73,64 71,25 93,39
1811302 53,21 55,4 43,86

Didatismo e Conhecimento 186


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

1812100 89,55 33,51 42,03


1813001 39,51 45,05 61,54
1813099 41,73 47,2 62,49
1821100 37,69 44,57 54,45
1822901 - - -
1822999 - - -
1830001 57,88 30,08 11,21
1830002 10,22 2,37 5,87
1830003 6,34 9,69 12,8
1910100 73,32 62,41 81,45
1921700 76,41 28,81 24,83
1922501 0 0 0
1922502 86,86 34,62 39,08
1922599 40,07 16,54 4,52
1931400 94,7 76,43 72,92
1932200 90,18 59,7 28,89
2011800 61,92 50,39 29,44
2012600 86,22 73,08 17,02
2013400 85,99 64,4 60,34
2014200 20,75 14,63 21,48
2019301 92,8 34,78 10,57
2019399 79,57 61,93 85,59
2021500 44,42 12,08 21,24
2022300 79,02 53,02 85,35
2029100 82,82 54,69 36,45
2031200 66,91 40,99 40,27
2032100 73,24 63,53 73,4
2033900 61,76 42,82 12,88
2040100 95,8 59,39 58,11
2051700 43,87 24,9 19,89
2052500 40,54 50,55 49,99
2061400 46,72 44,02 42,82
2062200 56,61 53,65 54,69
2063100 57,4 47,92 45,77
2071100 65,16 45,77 41,07
2072000 54,32 57,24 55,72
2073800 72,92 60,42 61,22
2091600 70,39 60,18 34,46
2092401 66,67 37,65 14,07
2092402 51,86 82,72 80,81
2092403 94,54 94,35 92,59
2093200 54,71 41,31 41,47
2094100 11,64 0 0
2099101 30,88 14,71 6,59
2099199 58,35 30,88 32,63

Didatismo e Conhecimento 187


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

2110600 50,67 35,89 28,73


2121101 50,6 32,79 27,69
2121102 22,09 24,11 12,08
2121103 41,09 38,84 89,73
2122000 46,16 36,53 24,51
2123800 58,91 73,4 69,26
2211100 93,82 91,72 94,98
2212900 69,28 84,71 90,44
2219600 82,9 85,98 83,6
2221800 92,4 84,55 69,1
2222600 87,33 88,13 79,61
2223400 96,44 75,87 53,65
2229301 72,21 74,28 73,88
2229302 89,71 80,17 70,46
2229303 79,97 77,7 76,19
2229399 77,83 70,14 65,12
2311700 95,88 83,83 71,09
2312500 85,43 58,19 57,55
2319200 86,3 72,29 53,33
2320600 92,16 82,16 67,43
2330301 89,15 95,06 88,45
2330302 79,89 94,74 86,14
2330303 92,64 69,26 52,86
2330304 74,03 89,81 25,14
2330305 77,99 87,98 79,93
2330399 74,43 90,2 84,31
2341900 74,51 73 64,24
2342701 96,75 89,25 83,12
2342702 66,59 92,83 92,2
2349401 66,35 77,86 56,84
2349499 64,37 87,02 81,92
2391501 69,44 94,03 97,45
2391502 70,23 88,93 82,72
2391503 75,38 91 86,38
2392300 80,21 87,82 89,57
2399101 73,87 86,3 72,84
2399102 - - -
2399199 70,78 78,66 69,74
2411300 95,96 90,84 87,74
2412100 87,57 62,89 44,34
2421100 60,97 33,98 18,37
2422901 47,59 23,23 59,63
2422902 30,17 3,32 6,51
2423701 75,06 40,35 33,03
2423702 76,33 43,78 54,13

Didatismo e Conhecimento 188


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

2424501 94,62 70,46 65,44


2424502 96,2 67,83 41,71
2431800 96,99 84,07 76,51
2439300 83,69 76,51 59,86
2441501 73,4 69,66 78,02
2441502 94,22 94,98 77,62
2442300 46,87 24,59 5,16
2443100 98,65 98,96 94,82
2449101 46,48 55,56 73,96
2449102 60,89 63,69 17,82
2449103 57,01 49,11 69,58
2449199 90,89 88,45 85,11
2451200 99,21 98,57 91,08
2452100 97,23 90,05 87,26
2511000 95,25 94,58 83,75
2512800 81,16 89,57 81,6
2513600 96,36 89,89 76,11
2521700 97,55 97,61 94,51
2522500 92,72 93,47 61,14
2531401 95,72 93,07 64,64
2531402 78,46 90,13 86,46
2532201 91,37 87,34 86,78
2532202 95,49 62,57 30,72
2539001 - - -
2539002 - - -
2541100 73,48 54,45 52,7
2542000 84,32 91,8 82,8
2543800 72,29 72,45 70,06
2550101 99,29 78,18 78,82
2550102 98,73 79,77 88,29
2591800 91,53 76,35 82,88
2592601 87,89 87,42 53,41
2592602 81,47 83,12 60,26
2593400 80,36 90,36 85,9
2599301 84,56 89,73 82,4
2599302 - - -
2599399 90,82 86,7 72,61
2610800 53,84 46,72 42,5
2621300 32,23 16,86 30,08
2622100 55,66 44,49 36,69
2631100 41,41 31,35 29,13
2632900 78,15 80,73 51,5
2640000 86,38 93,63 60,66
2651500 51,94 33,43 32,47
2652300 45,85 27,53 15,51

Didatismo e Conhecimento 189


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

2660400 55,5 29,28 26,34


2670101 12,67 12,88 28,49
2670102 40,38 47,52 11,13
2680900 14,18 76,19 99,36
2710401 95,09 55,48 38,28
2710402 91,45 75,95 64,72
2710403 93,75 58,59 43,06
2721000 78,23 68,7 31,51
2722801 81,87 94,19 77,54
2722802 19,24 46,64 33,9
2731700 70,47 43,46 35,34
2732500 71,81 61,85 48,16
2733300 86,78 76,67 47,84
2740601 44,1 56,36 93,55
2740602 71,26 77,46 72,45
2751100 92,87 83,67 55,4
2759701 66,43 62,73 27,45
2759799 58,67 66,63 74,76
2790201 83,29 67,11 57,95
2790202 56,3 52,14 40,35
2790299 50,75 53,25 49,43
2811900 89,23 65,44 51,9
2812700 94,14 69,74 43,3
2813500 80,68 75,39 56,6
2814301 39,27 53,49 66,23
2814302 30,56 38,76 50,07
2815101 51,78 41,79 15,03
2815102 84,24 80,57 55,33
2821601 97,31 87,74 77,07
2821602 92,48 88,21 26,9
2822401 80,84 59,86 47,36
2822402 89,47 87,5 64,96
2823200 87,25 84,39 61,78
2824101 64,29 53,73 81,52
2824102 87,97 84,23 90,76
2825900 67,14 77,22 73,8
2829101 65,4 52,22 91,88
2829199 82,27 74,84 67,83
2831300 89,87 63,05 56,12
2832100 77,28 78,82 66,16
2833000 93,27 93,31 74,04
2840200 90,66 69,1 64,01
2851800 84,88 36,05 36,13
2852600 96,12 79,61 44,65
2853400 68,01 71,73 47,52

Didatismo e Conhecimento 190


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

2854200 97,78 68,31 46,09


2861500 89,63 92,91 93,47
2862300 88,52 83,2 57,16
2863100 80,13 76,03 81,68
2864000 61,36 78,1 82,16
2865800 67,93 76,11 46,41
2866600 72,76 75,07 58,51
2869100 92,32 88,05 69,5
2910701 98,02 90,6 92,91
2910702 99,76 0 0
2910703 0 0 0
2920401 99,05 79,29 62,17
2920402 99,13 99,28 95,94
2930101 95,57 97,05 89,65
2930102 98,57 92,99 68,31
2930103 87,02 80,01 69,98
2941700 90,42 86,94 93,63
2942500 95,33 94,9 61,46
2943300 93,43 86,22 70,14
2944100 87,49 90,52 81,84
2945000 53,53 63,45 43,22
2949201 47,11 41,15 46,8
2949299 90,74 75,79 70,54
2950600 52,5 61,38 66,31
3011301 97,94 95,7 84,95
3011302 83,22 91,56 83,44
3012100 80,44 90,44 89,81
3031800 97,47 88,37 61,93
3032600 98,89 89,49 73,72
3041500 79,65 51,18 63,05
3042300 84,09 26,66 79,06
3050400 - - -
3091101 - - -
3091102 - - -
3092000 67,7 77,78 86,7
3099700 93,67 92,51 70,3
3101200 78,86 92,2 91,24
3102100 85,51 90,68 87,98
3103900 62,55 74,2 79,14
3104700 68,25 69,02 54,61
3211601 31,51 73,48 96,02
3211602 17,74 18,85 35,73
3211603 37,06 75,15 97,61
3212400 23,2 18,22 14,31
3220500 55,43 62,09 51,34

Didatismo e Conhecimento 191


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

3230200 57,8 68,54 49,03


3240001 48,46 78,9 99,28
3240002 85,19 99,6 99,92
3240003 60,1 80,65 84,15
3240099 59,15 56,76 58,35
3250701 58,43 36,45 50,55
3250702 68,49 54,05 19,09
3250703 25,5 21,96 10,73
3250704 64,61 29,05 75,15
3250705 62,87 53,57 50,95
3250706 12,51 17,58 34,62
3250707 45,77 35,18 22,44
3250709 - - -
3291400 88,12 81,29 89,49
3292201 45,69 72,13 27,77
3292202 59,7 58,75 66,39
3299001 65,64 50,71 27,29
3299002 82,98 80,25 72,76
3299003 54,16 69,42 91,48
3299004 67,22 62,49 26,1
3299005 53,05 49,99 37,17
3299006 - - -
3299099 54,79 60,66 62,97
3311200 89,79 92,28 82
3312102 58,83 26,02 31,04
3312103 20,51 23,95 14,63
3312104 50,83 59,15 10,49
3313901 65,96 60,58 47,44
3313902 48,22 48,48 10,01
3313999 64,85 47,28 33,35
3314701 81,24 87,9 87,02
3314702 72,84 67,99 24,75
3314703 85,83 73,32 62,41
3314704 49,01 55,01 40,51
3314705 91,29 47,04 22,67
3314706 40,78 55,8 34,78
3314707 62,95 62,97 67,35
3314708 69,36 88,53 75,87
3314709 30,49 32,23 22,52
3314710 81,63 61,22 80,89
3314711 82,58 92,12 67,51
3314712 57,96 79,69 97,13
3314713 72,13 73,16 45,29
3314714 78,78 39,48 50,79
3314715 45,45 30,8 26,98

Didatismo e Conhecimento 192


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

3314716 48,06 67,59 29,92


3314717 79,26 43,54 22,04
3314718 88,04 65,28 48,4
3314719 65,8 76,27 91,96
3314720 62,08 77,38 31,2
3314721 89,39 81,05 76,99
3314722 78,62 85,9 23,71
3314799 83,14 61,14 70,61
3315500 87,41 78,26 70,69
3316301 52,97 19,33 19,57
3316302 53,13 27,45 7,62
3317101 83,06 78,74 61,85
3317102 69,04 73,88 32,31
3319800 90,1 65,2 81,05
3321000 79,81 70,61 45,53
3329501 57,56 74,68 78,26
3329599 70,71 72,21 63,29
3511501 - - -
3511502 - - -
3512300 65,32 28,17 17,58
3513100 75,46 25,22 48,48
3514000 72,45 51,58 61,06
3520401 19,32 4,28 3,01
3520402 63,66 15,51 5,31
3530100 77,51 85,11 30
3600601 88,2 64,56 63,37
3600602 41,49 76,91 81,29
3701100 80,76 36,61 13,04
3702900 96,83 93,79 82,64
3811400 98,5 96,18 93,23
3812200 82,34 82,88 72,05
3821100 96,28 79,06 46,88
3822000 98,97 97,69 84,71
3831901 72,53 81,13 63,77
3831999 94,85 91,96 89,25
3832700 94,06 98,41 98,41
3839401 94,93 97,53 84,87
3839499 93,03 96,5 97,77
3900500 94,46 98,81 96,81
4110700 63,98 52,46 45,61
4120400 66,11 72,37 75,47
4211101 82,19 67,67 64,32
4211102 60,41 77,14 90,28
4212000 66,51 41,07 45,93
4213800 69,2 74,99 74,12

Didatismo e Conhecimento 193


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

4221901 99,6 49,43 65,36


4221902 87,65 86,86 90,13
4221903 92,56 91,4 92,51
4221904 74,82 64,48 55,25
4221905 77,04 65,84 79,22
4222701 81,71 67,43 71,65
4222702 43,39 56,68 33,98
4223500 76,64 50,79 53,17
4291000 91,69 74,36 78,66
4292801 87,17 69,18 74,28
4292802 75,85 38,36 50,87
4299501 63,58 75,47 83,04
4299599 77,67 73,8 71,01
4311801 77,91 87,1 75,79
4311802 46,08 61,78 89,41
4312600 84,17 81,6 69,9
4313400 64,69 73,56 83,2
4319300 59,78 49,51 59,23
4321500 66,98 65,92 68,78
4322301 59,38 60,74 67,99
4322302 56,53 52,78 60,9
4322303 50,2 50,95 42,98
4329101 68,17 84,63 97,21
4329102 28,27 0 0
4329103 60,02 74,44 73,32
4329104 70,63 67,51 75,71
4329105 63,74 58,03 78,98
4329199 63,26 57,71 76,91
4330401 58,28 76,99 93,15
4330402 67,86 82,32 77,14
4330403 32,54 46,41 65,68
4330404 51,23 72,76 88,05
4330405 45,21 59,23 68,7
4330499 72,37 80,89 86,54
4391600 90,34 92,75 87,1
4399101 64,93 65,04 74,2
4399102 77,12 70,85 64,08
4399103 62,47 82,64 85,19
4399104 77,2 68,23 61,7
4399105 76,25 89,65 92,83
4399199 72,61 75,31 62,73
4511101 25,02 21,72 35,66
4511102 14,89 26,98 64,4
4511103 26,84 25,06 40,19
4511104 62,39 44,34 61,38

Didatismo e Conhecimento 194


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

4511105 94,3 78,5 44,26


4511106 76,09 32,71 12,16
4512901 15,76 25,62 15,83
4512902 36,5 24,75 20,45
4520001 52,1 70,54 83,36
4520002 33,65 45,21 57
4520003 36,66 46,57 36,05
4520004 42,2 51,9 92,04
4520005 33,34 42,42 60,58
4520006 50,44 74,92 79,77
4520007 42,92 55,88 68,39
4520008 - - -
4530701 34,68 38,12 43,46
4530702 36,82 53,1 73,48
4530703 43,23 57,16 60,42
4530704 40,7 62,01 72,37
4530705 44,34 56,12 68,86
4530706 39,83 54,77 50,23
4541201 35,87 52,54 84,07
4541202 49,49 42,74 58,67
4541203 34,29 41,95 33,27
4541204 26,21 31,12 19,97
4541205 32,15 48,32 58,43
4542101 3,33 10,09 11,37
4542102 78,7 95,78 51,02
4543900 35,63 54,37 63,69
4611700 64,06 94,27 97,37
4612500 35,31 33,74 21
4613300 31,59 59,55 80,49
4614100 31,04 36,13 46,33
4615000 12,12 19,41 16,07
4616800 26,92 29,6 59,55
4617600 29,93 47,44 91,64
4618401 9,98 20,52 17,98
4618402 20,35 13,91 6,11
4618403 12,35 25,3 13,6
4618499 19,4 28,65 38,36
4619200 34,05 43,14 65,6
4621400 68,81 85,67 85,03
4622200 61,84 80,49 77,78
4623101 59,07 75,63 47,76
4623102 84,4 88,77 97,85
4623103 27,95 27,21 5,23
4623104 37,14 34,06 52,14
4623105 32,62 89,01 95,14

Didatismo e Conhecimento 195


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

4623106 42,52 56,52 76,67


4623107 96,04 96,89 11,05
4623108 51,31 83,44 96,58
4623109 37,37 55,33 57,63
4623199 76,49 73,24 55,56
4631100 46,56 47,36 48,56
4632001 69,83 71,17 75,63
4632002 35 62,17 80,73
4632003 42,36 63,37 65,52
4633801 39,04 56,84 69,34
4633802 25,18 53,17 89,17
4633803 0 0 0
4634601 87,81 79,53 68,46
4634602 62,63 94,66 88,93
4634603 44,02 63,29 77,22
4634699 56,14 67,91 30,32
4635401 66,03 82 53,73
4635402 85,67 84,79 78,1
4635403 58,12 72,05 69,02
4635499 55,11 63,61 58,03
4636201 13,7 39,72 65,28
4636202 31,99 48,72 21,88
4637101 38,48 71,33 89,33
4637102 49,96 69,98 35,81
4637103 19,01 27,61 11,92
4637104 44,5 64,16 76,59
4637105 57,33 64,01 48,95
4637106 31,83 44,26 74,99
4637107 25,42 32,31 70,77
4637199 47,9 43,7 41,63
4639701 42,99 46,09 50,47
4639702 37,29 45,13 60,74
4641901 20,43 19,97 15,19
4641902 29,14 40,51 58,27
4641903 18,77 27,37 45,37
4642701 18,69 20,6 27,37
4642702 35,47 40,19 47,92
4643501 9,35 14,15 21,72
4643502 36,58 26,5 17,18
4644301 21,62 17,34 24,35
4644302 21,38 38,28 84,23
4645101 13,46 10,49 17,74
4645102 14,1 12,96 36,77
4645103 23,28 16,14 24,43
4646001 13,3 14,79 22,83

Didatismo e Conhecimento 196


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

4646002 38,72 26,26 18,85


4647801 38,09 31,51 50,31
4647802 23,68 28,49 38,92
4649401 21,06 24,83 16,7
4649402 24,55 29,13 30,8
4649403 16,71 19,49 37,49
4649404 34,84 49,27 64,48
4649405 22,65 26,82 52,46
4649406 29,22 23,39 31,91
4649407 82,11 50,31 15,91
4649408 39,19 42,26 57,71
4649409 41,57 58,11 63,61
4649410 10,38 11,13 23,31
4649499 33,18 35,66 41,23
4651601 6,97 5,63 6,27
4651602 13,62 7,7 7,46
4652400 20,59 20,92 13,28
4661300 52,02 53,81 40,59
4662100 56,38 35,81 33,43
4663000 49,17 37,88 37,73
4664800 14,25 8,98 20,52
4665600 29,06 32,87 22,6
4669901 52,89 59,31 35,89
4669999 46,24 44,97 30,24
4671100 81,55 95,3 95,54
4672900 59,46 58,83 46,01
4673700 31,28 32,07 33,11
4674500 89,94 87,26 56,2
4679601 24,86 30,56 37,01
4679602 57,17 69,5 80,01
4679603 93,98 92,36 85,51
4679604 54,63 57,4 52,38
4679699 51,62 58,43 54,93
4681801 33,1 34,14 30,96
4681802 47,43 70,22 73,64
4681803 59,94 89,09 94,43
4681804 45,05 21,56 20,68
4681805 22,96 28,41 39
4682600 95,17 89,97 91,72
4683400 47,19 58,27 60,02
4684201 36,98 47,84 18,06
4684202 41,89 0 0
4684299 49,8 32,63 34,14
4685100 93,9 86,78 62,33
4686901 43,31 43,3 48,08

Didatismo e Conhecimento 197


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

4686902 59,54 59,78 59,78


4687701 85,35 95,38 96,5
4687702 86,46 95,14 88,85
4687703 88,84 96,1 93,79
4689301 65,48 87,66 82,56
4689302 34,44 51,1 81,37
4689399 50,36 49,83 42,74
4691500 65,72 60,5 53,57
4692300 64,77 64,88 64,88
4693100 39,12 41,23 43,14
4711301 81 70,3 56,52
4711302 54,55 51,26 51,42
4712100 19,48 31,43 52,78
4713001 38,01 46,49 76,83
4713002 12,75 18,37 21,8
4713003 39,59 48 27,53
4721102 30,01 45,45 62,89
4721103 27 38,68 56,36
4721104 13,38 24,03 54,77
4722901 52,73 71,57 67,27
4722902 30,33 44,1 65,84
4723700 43,07 67,19 74,44
4724500 36,19 38,2 55,48
4729601 17,42 36,21 54,53
4729602 - - -
4729699 27,32 34,7 43,7
4731800 21,78 34,22 49,83
4732600 24,15 35,42 41,87
4741500 33,81 51,74 59,15
4742300 41,33 50,15 64,16
4743100 64,53 78,98 82,48
4744001 49,41 62,81 71,17
4744002 71,97 93,39 94,35
4744003 45,29 56,92 57,48
4744004 55,27 85,35 88,77
4744005 42,68 61,54 75,95
4744006 - - -
4744099 40,86 59,47 67,75
4751201 - - -
4751202 - - -
4752100 15,36 20,84 32,79
4753900 48,14 42,5 38,2
4754701 24,63 35,1 46,57
4754702 16,08 24,51 42,26
4754703 22,57 24,27 16,94

Didatismo e Conhecimento 198


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

4755501 9,66 15,75 37,96


4755502 8,16 10,73 31,99
4755503 32,46 23,07 40,75
4756300 8,87 12,72 44,49
4757100 30,64 41,71 51,74
4759801 28,98 44,18 53,1
4759899 23,36 32,55 44,81
4761001 7,37 7,94 14,95
4761002 18,37 29,68 43,78
4761003 11,8 18,69 38,76
4762800 5,86 8,58 8,58
4763601 10,77 12,64 10,17
4763602 14,02 13,04 20,76
4763603 16,23 27,13 28,01
4763604 13,23 23,87 80,17
4763605 22,17 46,17 95,38
4771701 19,72 22,12 28,41
4771702 14,73 17,42 30,88
4771703 9,82 15,59 14,39
4771704 19,64 29,52 42,9
4772500 12,2 11,76 20,92
4773300 12,43 11,37 12,64
4774100 4,6 6,83 25,54
4781400 9,19 12 27,21
4782201 10,69 12,24 28,97
4782202 12,04 14,39 35,26
4783101 5,62 8,82 19,41
4783102 4,67 10,33 10,25
4784900 67,54 90,92 90,68
4785701 26,45 54,93 94,74
4785799 36,74 64,32 79,29
4789001 7,92 10,01 17,66
4789002 33,73 48,64 71,81
4789003 27,16 41,47 41,31
4789004 19,8 30,4 59,7
4789005 38,56 47,12 54,85
4789006 26,69 36,77 17,1
4789007 18,61 25,46 40,99
4789008 9,03 16,46 40,67
4789009 20,11 33,27 19,33
4789099 39,91 47,6 55,8
4911600 69,91 48,95 78,9
4912401 23,04 52,7 16,38
4912402 93,51 68,15 57,87
4912403 98,81 68,39 27,61

Didatismo e Conhecimento 199


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

4921301 54,08 83,28 95,7


4921302 49,25 77,54 93,95
4922101 49,88 83,36 98,33
4922102 60,81 85,19 96,89
4922103 21,22 36,37 42,11
4923001 15,84 26,18 39,64
4923002 20,91 39,96 62,01
4924800 17,82 30,72 72,21
4929901 35,16 47,68 71,33
4929902 42,84 60,98 87,34
4929903 19,08 36,69 27,85
4929904 29,3 75,55 99,04
4929999 25,58 35,26 25,7
4930201 60,65 80,33 86,86
4930202 68,09 83,91 87,66
4930203 70,15 85,27 91,56
4930204 47,35 76,83 92,99
4940000 91,61 52,94 34,54
4950700 59,62 96,74 95,62
5011401 87,73 66,31 48,79
5011402 0 0 0
5012201 52,65 81,52 71,97
5012202 0 0 0
5021101 61,6 72,61 57,24
5021102 85,91 89,41 92,36
5022001 18,85 43,06 74,36
5022002 57,48 65,6 98,81
5030101 88,6 53,89 46,96
5030102 80,6 83,99 93,87
5091201 64,13 86,54 97,69
5091202 92,24 55,17 30,64
5099801 29,61 22,75 15,43
5099899 16,79 16,38 9,06
5111100 60,18 33,82 31,35
5112901 31,44 15,11 19,81
5112999 14,41 12,48 15,67
5120000 25,81 30,96 58,75
5130700 0 0 0
5211701 71,89 74,12 83,67
5211702 18,13 13,68 15,35
5211799 61,44 70,77 87,58
5212500 79,49 86,06 81,13
5221400 83,61 55,96 57,79
5222200 99,53 71,81 58,99
5223100 28,82 37,01 39,24

Didatismo e Conhecimento 200


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

5229001 15,68 41,63 92,67


5229002 63,03 88,29 89,09
5229099 56,06 69,34 82,24
5231101 50,52 34,38 44,18
5231102 93,19 85,59 91,8
5232000 30,8 23,55 36,61
5239700 70,94 58,91 79,53
5240101 57,72 24,43 29,52
5240199 62,71 49,91 53,81
5250801 11,4 13,2 24,27
5250802 6,81 16,22 40,11
5250803 28,51 31,2 40,43
5250804 73,16 52,3 46,49
5250805 75,54 63,93 44,02
5310501 99,84 97,93 74,6
5310502 20,27 26,34 38,04
5320201 91,13 98,89 95,3
5320202 86,07 98,09 93,71
5510801 33,97 40,27 59,39
5510802 24,23 44,81 73,56
5510803 23,76 39,56 57,4
5590601 27,24 56,44 25,46
5590602 21,46 13,36 5,79
5590603 21,7 37,96 28,65
5590699 20,03 33,35 50,39
5611201 30,72 38,6 47,68
5611202 25,74 39,08 59,07
5611203 25,89 29,92 46,17
5612100 50,04 51,98 54,37
5620101 85,27 71,41 74,84
5620102 34,13 45,53 67,11
5620103 92 72,84 73
5620104 47,98 62,25 52,06
5811500 10,45 13,84 13,36
5812300 35,55 26,1 19,01
5813100 5,15 7,07 7,39
5819100 21,54 31,28 68,07
5821200 40,14 36,93 49,67
5822100 42,12 33,11 42,42
5823900 23,83 13,6 6,83
5829800 44,58 44,65 66,71
5911101 19,16 28,01 9,69
5911102 4,28 2,85 3,24
5911199 7,29 7,15 6,03
5912001 0 0 0

Didatismo e Conhecimento 201


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

5912002 8,08 0 0
5912099 1,98 2,45 4,6
5913800 2,77 2,69 2,45
5914600 23,44 16,62 26,26
5920100 3,41 5,16 16,62
6010100 3,96 5,79 23,95
6021700 23,91 19,73 29,28
6022501 37,93 32,39 56,28
6022502 31,2 17,26 24,9
6110801 26,13 23,47 40,91
6110802 73,79 95,22 63,13
6110803 27,08 28,97 32,55
6110899 14,97 17,98 12,72
6120501 28,43 31,04 18,69
6120502 21,3 31,59 11,61
6120599 18,21 19,89 33,66
6130200 5,47 6,51 6,35
6141800 56,93 51,34 39,4
6142600 48,7 74,76 87,82
6143400 51,7 32,47 11,29
6190601 24,71 30,32 38,12
6190602 6,18 17,5 84,39
6190699 66,83 68,86 62,57
6201500 7,6 4,84 11,45
6202300 7,76 4,6 6,19
6203100 9,74 5,47 12,24
6204000 11,0 96,75 19,25
6209100 13,78 10,89 12,4
6311900 15,6 17,74 28,57
6319400 7,21 8,66 4,28
6391700 17,98 18,77 4,12
6399200 36,27 43,62 75,07
6410700 24,31 55,25 22,36
6421200 52,34 19,57 26,02
6422100 71,58 83,75 72,29
6423900 30,41 34,46 37,88
6424701 6,42 2,53 50,71
6424702 3,65 10,81 51,18
6424703 4,91 6,99 27,13
6424704 3,25 5,39 13,12
6431000 3,49 3,16 3,96
6432800 12,83 3,56 2,37
6433600 51,07 5,71 2,61
6434400 14,49 6,11 6,91
6435201 22,33 11,29 23,15

Didatismo e Conhecimento 202


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

6435202 8,55 12,16 3,56


6435203 0 0 0
6436100 9,27 9,77 18,22
6437900 5,31 15,83 8,26
6438701 - - -
6438799 - - -
6440900 11,48 3,8 4,44
6450600 19,96 29,76 77,46
6461100 32,07 0 0
6462000 43,15 27,05 25,86
6463800 26,29 43,38 49,51
6470101 0 0 0
6470102 0 0 0
6470103 0 0 0
6491300 8 8,9 42,34
6492100 7,84 9,54 3,4
6493000 11,88 12,56 34,94
6499901 10,93 14,87 4,76
6499902 26,53 0 0
6499903 0 0 0
6499904 0 0 0
6499905 28,59 35,58 20,29
6499999 30,96 22,04 24,59
6511101 11,25 9,93 4,68
6511102 38,8 25,38 24,03
6512000 11,96 10,57 24,67
6520100 15,05 4,68 3,8
6530800 88,36 0 0
6541300 37,85 18,61 13,68
6542100 15,28 8,02 20,13
6550200 70,55 26,74 26,5
6611801 0 0 0
6611802 0 0 0
6611803 4,2 3,01 2,77
6611804 3,01 0 0
6612601 4,12 3,24 3,64
6612602 6,02 5,87 4,36
6612603 10,61 15,67 6,99
6612604 16,55 30 11,76
6612605 3,8 3,88 8,18
6613400 7,68 9,85 7,54
6619301 0 0 0
6619302 5,78 8,26 34,06
6619303 0 0 0
6619304 0 0 0

Didatismo e Conhecimento 203


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

6619305 13,07 17,9 25,62


6619399 12,59 19,81 38,68
6621501 35,95 37,25 17,26
6621502 3,57 3,72 2,69
6622300 4,36 4,44 5,95
6629100 10,06 12,32 7,15
6630400 5,55 6,59 14,79
6810201 45,37 51,42 52,62
6810202 33,49 39 59,94
6810203 - - -
6821801 12,91 19,65 21,96
6821802 14,33 18,45 26,82
6822600 17,9 19,17 38,84
6911701 4,99 5,95 16,78
6911702 15,52 9,61 4,92
6911703 2,85 6,19 24,19
6912500 2,46 4,76 14,87
6920601 11,72 10,65 14,71
6920602 6,26 5,08 4,04
7020400 27,87 19,09 23,79
7111100 23,6 31,67 49,75
7112000 52,81 36,85 34,86
7119701 34,21 24,35 34,3
7119702 68,57 38,04 39,48
7119703 29,46 21,4 8,42
7119704 35,79 35,73 18,14
7119799 47,75 32,95 44,1
7120100 41,97 17,18 31,43
7210000 40,22 17,02 15,99
7220700 80,05 23,15 22,12
7311400 4,44 4,92 13,91
7312200 36,42 42,34 66,47
7319001 39,99 58,67 29,68
7319002 22,88 25,94 28,17
7319003 7,53 8,42 5,47
7319004 3,17 2,77 2,85
7319099 22,73 24,98 47,28
7320300 16,16 14,55 17,9
7410201 16,63 19,25 14,47
7410202 35,24 28,25 20,37
7420001 9,43 15,99 23,07
7420002 14,81 7,46 3,88
7420003 19,88 16,78 14,23
7420004 10,14 16,07 8,98
7420005 8,95 7,39 8,5

Didatismo e Conhecimento 204


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

7490101 30,09 56,6 81,76


7490102 90,97 60,1 59,47
7490103 21,14 21,8 29,6
7490104 63,5 44,89 46,64
7490105 55,98 41,55 22,91
7490199 37,22 22,36 32,95
7500100 16,87 21,24 29,76
7711000 29,38 32,15 47,2
7719501 49,57 53,33 16,14
7719502 0 0 0
7719599 57,25 83,52 86,3
7721700 13,94 26,9 66,08
7722500 8,24 10,41 18,93
7723300 20,98 39,32 45,85
7729201 17,03 33,19 19,65
7729202 32,39 45,85 60,82
7729203 35,39 3,64 5,39
7729299 22,81 37,33 31,67
7731400 44,74 73,96 83,99
7732201 65,24 70,38 71,73
7732202 85,04 66,47 66
7733100 18,53 22,2 22,99
7739001 48,93 53,41 70,85
7739002 36,03 11,61 10,81
7739003 67,06 79,14 77,7
7739099 58,04 61,7 73,08
7740300 20,67 19,01 7,94
7810800 48,62 39,24 60,1
7820500 54,87 46,96 72,13
7830200 43,71 31,99 36,37
7911200 7,13 11,69 37,33
7912100 1,9 4,04 3,32
7990200 18,29 18,53 9,38
8011101 37,45 46,25 66,55
8011102 83,37 71,49 86,06
8012900 78,94 69,82 91
8020000 51,55 57,48 59,31
8030700 28,11 15,43 12,56
8111700 34,37 37,17 46,25
8112500 16,47 22,28 48,32
8121400 57,09 56,2 66,95
8122200 60,49 71,89 79,45
8129000 75,93 64,64 67,91
8130300 48,85 55,64 76,35
8211300 61,52 49,67 52,94

Didatismo e Conhecimento 205


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

8219901 17,58 21,48 33,74


8219999 25,97 22,91 35,58
8220200 23,99 22,67 32,39
8230001 23,12 28,89 28,33
8230002 22,25 30,24 21,08
8291100 11,01 12,8 21,32
8292000 63,18 49,35 73,16
8299701 66,27 62,65 83,52
8299702 17,26 13,44 5,71
8299703 0 0 0
8299704 29,85 40,43 21,4
8299705 7,05 6,03 11,69
8299706 6,1 11,45 32,07
8299707 3,09 9,3 18,77
8299799 44,9 38,52 47,6
8411600 15,92 20,76 37,65
8412400 17,66 16,7 33,82
8413200 90,26 67,03 36,29
8421300 3,88 30,64 93,31
8422100 96,67 48,08 63,53
8423000 3,72 8,34 9,85
8424800 16,95 23,31 34,7
8425600 0 0 0
8430200 6,65 5 5,08
8511200 18,45 16,94 36,21
8512100 5,7 7,54 25,94
8513900 19,56 14,47 29,84
8520100 10,3 9,22 30,4
8531700 22,49 6,27 19,17
8532500 27,64 7,86 17,5
8533300 36,11 14,07 19,49
8541400 8,48 9,06 26,58
8542200 4,75 5,23 6,43
8550301 36,9 15,27 11,53
8550302 52,26 15,19 15,11
8591100 9,5 11,21 35,18
8592901 7,45 9,14 6,67
8592902 0 0 0
8592903 2,3 3,4 4,2
8592999 11,17 13,99 9,93
8593700 2,93 3,48 10,97
8599601 9,9 20,45 39,32
8599602 1,82 3,96 8,02
8599603 5,23 6,91 18,29
8599604 10,53 7,78 23,23

Didatismo e Conhecimento 206


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

8599605 4,04 4,12 5,63


8599699 34,6 13,52 31,59
8610101 98,26 54,53 49,11
8610102 97,15 50,23 46,72
8621601 27,71 22,6 82,08
8621602 28,66 75,23 26,74
8622400 86,62 54,29 57,08
8630501 31,75 18,93 44,57
8630502 79,18 27,69 36,53
8630503 18,93 8,18 19,73
8630504 8,71 8,5 15,59
8630506 24,47 27,93 25,38
8630507 15,44 0 0
8630599 44,26 14,31 9,46
8640201 54,4 23,63 39,8
8640202 47,67 12,4 35,1
8640203 84,96 25,86 38,52
8640204 11,56 4,36 8,66
8640205 23,52 11,92 41,39
8640206 33,57 34,54 77,86
8640207 13,15 10,17 9,14
8640208 12,99 5,31 3,08
8640209 29,54 15,91 10,41
8640210 52,57 21,88 39,56
8640211 26,05 25,14 94,03
8640212 81,79 13,28 9,22
8640213 0 0 0
8640214 91,77 20,37 12,32
8640299 44,82 18,29 39,16
8650001 13,54 9,46 13,84
8650002 28,03 11,53 8,1
8650003 2,06 3,08 3,72
8650004 6,73 6,35 9,77
8650005 17,18 6,67 10,65
8650006 14,65 4,52 16,54
8650007 2,22 6,43 2,53
8650099 65,08 21,32 26,42
8660700 97,62 40,75 31,75
8690901 29,77 14,95 38,44
8690902 62,79 95,54 39,96
8690903 - - -
8690904 - - -
8690999 75,22 27,29 32,23
8711501 54,95 37,09 65,2
8711502 41,02 53,97 63,85

Didatismo e Conhecimento 207


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

8711503 43,63 43,86 22,75


8711504 59,3 36,29 16,86
8711505 24,07 20,68 41,95
8712300 28,19 20,05 13,99
8720401 60,25 46,01 80,33
8720499 96,52 60,02 61,3
8730101 39,35 44,73 54,21
8730102 71,02 28,33 23,39
8730199 41,25 34,94 43,94
8800600 50,91 20,29 35,97
9001901 17,5 13,12 5,55
9001902 6,89 15,03 14,15
9001903 2,7 7,62 5
9001904 42,04 81,76 25,78
9001905 33,26 55,72 22,2
9001906 27,56 45,69 49,91
9001999 20,19 34,86 43,38
9002701 39,75 27,85 48,87
9002702 31,91 66,79 96,34
9003500 2,38 2,93 3,16
9101500 88,76 31,91 53,25
9102301 28,9 29,44 8,82
9102302 11,33 17,66 7,7
9103100 68,65 39,8 20,21
9200301 5,94 17,1 9,3
9200302 46,32 10,25 9,61
9200399 0 0 0
9311500 16,39 45,29 85,27
9312300 42,44 48,4 51,26
9313100 5,07 8,1 29,05
9319101 33,02 49,03 33,51
9319199 52,18 40,83 55,88
9321200 78,54 47,76 76,03
9329801 12,28 18,06 23,87
9329802 31,67 33,66 18,53
9329803 38,24 58,99 26,66
9329804 32,94 17,82 12,48
9329899 25,26 30,16 38,6
9411100 47,51 29,2 26,18
9412000 61,68 71,65 93,07
9420100 60,73 49,19 72,53
9430800 32,7 23,71 41,15
9491000 38,17 28,09 45,69
9492800 2,62 9,38 51,66
9493600 27,4 26,58 29,2

Didatismo e Conhecimento 208


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

9499500 42,76 26,42 37,25


9511800 17,34 22,99 37,57
9512600 55,03 33,58 37,41
9521500 40,46 50,07 62,65
9529101 17,11 15,35 13,76
9529102 41,17 66 61,62
9529103 4,83 14,23 9,54
9529104 8,63 21,16 6,75
9529105 61,2 78,02 87,9
9529106 6,5 11,05 10,33
9529199 39,67 57,55 70,93
9601701 51,39 61,3 72,69
9601702 50,12 57,08 96,1
9601703 75,69 58,35 53,02
9602501 6,57 11,84 30,16
9602502 8,4 13,76 31,83
9603301 44,97 39,64 42,58
9603302 25,1 63,13 96,97
9603303 31,12 48,87 48,24
9603304 21,93 27,77 51,58
9603305 38,88 37,41 8,34
9603399 40,94 37,73 85,67
9609202 4,52 4,2 3,48
9609203 16,31 24,67 42,66
9609204 0 0 0
9609205 - - -
9609206 - - -
9609299 28,74 30,48 39,88
9700500 61,13 48,56 67,67
9900800 47,27 35,97 33,19
 

Didatismo e Conhecimento 209


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
NOÇÕES DE HIGIENE OCUPACIONAL (USO DOS INSTRUMENTOS LUXÍMETRO, DECIBELÍMETRO, DOSÍ-
METRO DE RUÍDO, PSICRÔMETRO E TERMOANEMÔMETRO).

A higiene do trabalho ou higiene ocupacional é um conjunto de medidas preventivas relacionadas ao ambiente do trabalho, visan-
do à redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. A higiene do trabalho consiste em combater as doenças profissionais.
Uma das atividades da higiene do trabalho é a análise ergonômica do ambiente de trabalho, não apenas para identificar fatores
que possam prejudicar a saúde do trabalhador e no pagamento de adicional de insalubridade/periculosidade, mas para eliminação ou
controlar esses riscos, e para a redução da doença. A capacidade analítica desenvolvida nesse esforço permite ir além, na forma de
identificação e proposição de mudanças no ambiente e organização do trabalho que resultem também no aumento da produtividade,
e da motivação e satisfação do trabalhador que resultem na redução de outros tipos de absenteísmo que não relacionado às doenças.

Luxímetros são instrumentos de leitura direta destinada à medição nde iluminação. A iluminação de uma fonte de luminosa
pode ser prontamente lida posicionando- se a fotocélula no plano de medição e a iluminação em lux (lx) é lida em uma escala que
geralmente varia de 1 lux a 20.000 lux, mas que pode chegar aos 200.000 lux dependendo do modelo.
È utilizado largamente na indústria pelos profissionais da área de higiene ocupacional e engenharia e visa principalmente o
conforto do funcionário, adequando sua atividade (função) às exigências establecidas por nomra ABNT específica à medição de
iluminação. O cálculo correto leva em consideração além da função do trabalhador, o nível de iluminação, o tipo de lâmpada utilizada
(incandescente, florescednte etc), cor do teto, cor das paredes do ambiente de trabalho, a leitura em lux ambiente.

Decibelímetro- Medidor de Nível de Pressão Sonora (MNPS), também chamado de decibelímetro, é um equipamento utilizado
para realizar a medição dos níveis de pressão sonora, sendo que o nível de pressão sonora é uma grandeza que representa razoa-
velmente bem a sensação auditiva de volume sonoro. Atualmente no mercado brasileiro, existem equipamentos digitais capazes de
realizar medições entre 30 dB até 130 dB. O microfone é peça vital no circuito, sendo sua função a de transformar um sinal de pressão
mecânica em um sinal elétrico. O circuito integrador do medidor deve oferecer diferentes tempos de integração, no mínimo tempo de
integração ”lenta e rápida”. Medidores de maior qualidade oferecem ainda o tempo de integração impulso, adequados para medições
de sinais impulsivos (disparo de arma, ruído gerado por prensa). Além da integração no tempo, também chamada de ponderação no
tempo, os medidores oferecem diferentes curvas de ponderação na frequência. A ponderação A é a mais utilizada, dando origem a
níveis de pressão sonora ponderados em A. Para indicar que foi aplicada a ponderação A usa-se a pseudo unidade dBA.

Dosímetro de ruído- é um aparelho utilizado para medir a intensidade sonora. Utilizando a unidade de decibéis (dB) é utilizado
para medir em determinada frequência sonora.
É muito utilizado em indústrias, e por ser portátil, é fixado em trabalhadores de diversas funções. Sua aplicação visa mensurar
a dosagem de ruído que um trabalhador recebe durante sua carga horária diária, conta com um microfone que é colocado próximo à
zona auditiva do trabalhador que o transporta.
Sua amostragem é feita automaticamente pelo aparelho onde é colhido o Leq (nível médio) para apresentação aos órgãos com-
petentes e para a prevenção de riscos ocupacionais.
É empregado também como medidor de ruído de fundo em ambientes fabris, vias urbanas, campeonatos de som (automotivo,
entretenimento, etc).

Psicrômetro é um aparelho constituído por dois termômetros idênticos colocados um ao lado do outro, que serve para avaliar
a quantidade de vapor de água contido no ar. A diferença entre os dois termômetros é que um deles trabalha com o bulbo seco e o
outro com o bulbo úmido. Esse dispositivo é muito utilizado para a determinação do ponto de orvalho e da umidade relativa do ar.
O termômetro de bulbo úmido tem o bulbo coberto por uma malha porosa (geralmente de algodão), que fica mergulhada num
recipiente contendo água destilada. Esta malha fica constantemente úmida devido ao efeito de capilaridade. A evaporação da água
contida na malha envolvente retira calor do bulbo, fazendo com que o termômetro de bulbo úmido indique uma temperatura mais bai-
xa do que a do outro termômetro, que indica a temperatura ambiente. Essa evaporação, e consequentemente a redução na temperatura
de bulbo úmido, é tanto maior quanto mais seco está o ar atmosférico e é nula quando a atmosfera está saturada de vapor de água.

Termo anemômetro é equipamento portátil que mede a velocidade do ar e a temperatura.

Didatismo e Conhecimento 210


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
EXERCÍCIOS

01. COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO–2014–(FUNDAÇÃO CARLOS CHAGA). De acordo com a NR 16, para efeito de cumprimento de suas deter-
minações, considera-se líquido combustível aquele cujo ponto de fulgor seja, em graus celsius,
(A) > 60 e ≤ 73.
(B) > 50 e ≤ 85.
(C) > 50 e ≤ 73.
(D) > 60 e ≤ 93.
(E) > 65 e ≤ 85

02. COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO–2014–(FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS). Considere que a empresa onde Carlos trabalha sempre seguiu e
ainda segue todas as orientações da NR 5 na íntegra. Esta empresa não aplica qualquer outro instrumento que oriente procedimentos
relacionados à CIPA. Carlos teve estabilidade no emprego garantida por seis anos consecutivos nesta empresa, onde trabalha como
empregado mensalista em regime CLT, em função de sua participação na CIPA, conforme consta na NR 5, porque ele atuou nesta
Comissão da seguinte forma: foi eleito
(A) para um mandato da CIPA, reeleito no ano seguinte para um segundo mandato, indicado pelo empregador para ser membro
efetivo da CIPA em mais três mandatos consecutivos.
(B) e reeleito para cinco mandatos consecutivos da CIPA.
(C) para um mandato de um ano, reeleito para um segundo mandato consecutivo, ficou impedido de se candidatar para um ter-
ceiro mandato, se elegeu novamente após um ano sem participar como membro da CIPA, foi reeleito no pleito eleitora.l seguinte e
nunca mais participou como membro da CIPA.
(D) para um mandato da CIPA, reeleito no ano seguinte para um segundo mandato, não participou como membro da CIPA no ano
seguinte e foi indicado pelo empregador para ser membro efetivo da CIPA em mais dois mandatos consecutivos.
(E) para um mandato da CIPA, reeleito no ano seguinte para um segundo mandato, não participou como membro da CIPA no ano
seguinte e foi indicado pelo empregador para ser membro efetivo da CIPA em mais três mandatos consecutivos.

03.COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO–2014–(FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS). Genésio é empregado em uma empresa de transporte de líquidos
inflamáveis. Ele atua diariamente na operação de transporte de inflamáveis líquidos a granel, em quantidade que varia de 300 a 400
litros. Neste caso, segundo a NR 16, esta operação é considerada
(A) em condições de periculosidade, pois a quantidade de inflamáveis líquidos transportados supera o limite de 200 litros.
(B) em condições de insalubridade, pois a quantidade de inflamáveis líquidos transportados supera o limite de 250 litros.
(C) adequada às condições normais de trabalho, não estando enquadrada como operação perigosa ou insalubre, pois a quantidade
de inflamáveis líquidos transportados não supera o limite de 500 litros.
(D) em condições de insalubridade, pois a quantidade de inflamáveis líquidos transportados supera o limite de 100 litros.
(E) em condições de periculosidade, pois o transporte de qualquer quantidade de inflamáveis líquidos a qualifica deste modo.

04. COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO–2014–(FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS). De acordo com a NR 15, além das atividades que se desenvolvem
acima dos limites de tolerância previstos nos seus anexos 1, 2, 3, 5, 11 e 12, daquelas comprovadas por meio de laudo de inspeção
no local de trabalho (anexos 7, 8, 9 e 10), são consideradas, dentre outras, atividades insalubres, aquelas referentes a operações
(A) ou trabalhos realizados em cabines primárias, com tensões elétricas superiores a 10kW.
(B) ou trabalhos em que o trabalhador mantenha contato permanente com lixo urbano (coleta e industrialização) e atividade de
mergulho.
(C) de transporte de materiais inflamáveis e manuseio de explosivos.
(D) em ambientes onde o ruído ultrapasse 85 dB(A) em jornada diária de 6 horas e trabalhos realizados em redes elétricas de
alta tensão.
(E) nos postos de reabastecimento de aeronaves e nas operações de testes de aparelhos de consumo do gás.

05. COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO–2014–(FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS). Josué trabalha em uma indústria metalúrgica, operando uma má-
quina que é alimentada eletricamente. As instalações elétricas desta máquina foram projetadas e são mantidas de forma a prevenir
os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, seguindo as disposições da NR 10. Diariamente, Josué

Didatismo e Conhecimento 211


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
opera esta máquina por períodos intervalados, atuando uma hora e desenvolvendo atividades complementares no período consecutivo
de 2 horas, ciclicamente. Durante o período de operação da máquina, a chave geral é utilizada para a partida e parada dos motores da
mesma. Esta chave geral não está localizada em zona perigosa, seu acionamento e desligamento involuntário por qualquer pessoa é
impedido, não acarreta risco adicional, é impedida de ser burlada e, em caso de emergência, pode ser acionada ou desligada por outra
pessoa que não seja o operador. Neste caso, Josué trabalha em desacordo à NR 12 porque é proibido
(A) utilizar a chave geral como dispositivo de parada e partida em máquinas e equipamentos.
(B) intercalar, ciclicamente, outras atividades conjuntas à operação de máquinas e equipamentos.
(C) que outra pessoa, que não seja o operador, possa acionar ou desligar o dispositivo de partida ou parada da máquina,
mesmo em caso de emergência.
(D) impedir o acionamento e desligamento da máquina por outra pessoa, mesmo que isso ocorra por ação involuntária.
(E) o uso de dispositivos diferentes de chaves tipo faca nos circuitos elétricos de máquinas e equipamentos.

06. COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO–2014–(FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS). A empresa metalúrgica BETA executa programa de manutenção
preventiva e corretiva em suas máquinas e equipamentos, atendendo todas as determinações dos fabricantes e normas técnicas vi-
gentes. Todas as manutenções constantes deste programa são registradas em sistema informatizado, onde constam, exclusivamente,
os seguintes dados: intervenções realizadas, respectivas datas de realização das intervenções, serviços realizados, condições de se-
gurança do equipamento e a indicação de conclusão relacionada às condições de segurança da máquina. Os registros deste sistema
ficam disponíveis aos trabalhadores envolvidos na operação, manutenção e reparos, bem como à CIPA, ao SESMT e à fiscalização do
Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com a NR 12, a empresa NÃO está cumprindo corretamente suas obrigações porque
(A) legalmente, não há necessidade de registro de dados sobre manutenção corretiva e preventiva em máquinas e equipamentos,
podendo a empresa adotar estes procedimentos quando lhe for conveniente.
(B) o registro das manutenções preventivas e corretivas não pode ser realizado em sistema informatizado, devendo ser utilizado
livro próprio ou ficha.
(C) o registro das manutenções não deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos na operação das máquinas e equipamen-
tos, sendo restrito àqueles que desenvolvem sua manutenção e reparos.
(D) não deve existir programação para manutenção corretiva, pois elas são eventos que acontecem em momentos inesperados,
de impossível previsão. Somente as manutenções preventivas deverão ser realizadas na forma e periodicidade determinada pelos
fabricantes e normas técnicas vigentes.
(E) no sistema informatizado devem ser registrados, também, os seguintes dados: cronograma de manutenção, peças reparadas
ou substituídas e nome do responsável pela execução das intervenções.

07. COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO–2014–(FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS). A empresa A.G.U.A. S/A, alocada em estabelecimento único, está
desobrigada de contratar, em regime CLT, profissionais especializados para composição do SESMT, conforme disposições da NR
4. Sr. Leopoldo, presidente desta empresa, ficou preocupado quando recebeu um comunicado que lhe foi enviado pelo profissional
designado a cumprir as disposições da NR 5, onde lhe foi informada a necessidade de elaborar e implementar o Programa de Pre-
venção de Riscos Ambientais − PPRA. Imediatamente após tomar ciência deste fato, utilizando seus critérios de escolha, chamou
o gerente de manutenção da empresa A.G.U.A. S/A e designou-o responsável pela elaboração, implementação, acompanhamento e
avaliação do seu PPRA, pois considerou-o capaz de desenvolver as atividades dispostas na NR 9. O empresário estipulou prazo de 6
meses para que este gerente lhe apresentasse o primeiro documento-base como parte integrante do desenvolvimento deste programa.
Considerando as disposições da NR 9, Sr. Leopoldo
(A) deveria ter indicado um engenheiro de segurança do trabalho ou um técnico em segurança do trabalho, mesmo que contrata-
do por regime diferenciado à CLT, para a realização do PPRA, pois somente profissionais com estas formações podem desenvolver
a elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA.
(B) deveria ter indicado um engenheiro de segurança do trabalho, mesmo que contratado por regime diferenciado à CLT, para a
realização do PPRA, pois somente profissional com esta formação pode desenvolver a elaboração, implementação, acompanhamento
e avaliação do PPRA.
(C) acertou na indicação do gerente de manutenção como responsável pela elaboração, implementação, acompanhamento e
avaliação do PPRA, pois qualquer pessoa que, a critério do empregador, seja capaz de desenvolver o disposto na NR-9, pode realizar
estas ações relacionadas a este programa.
(D) deveria ter contratado um engenheiro de segurança do trabalho ou um técnico em segurança do trabalho, em regime CLT,
para a realização do PPRA, pois somente profissionais com estas formações podem desenvolver a elaboração, implementação, acom-
panhamento e avaliação do PPRA.

Didatismo e Conhecimento 212


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
(E) não precisa preocupar-se com o alerta do referido cipeiro, pois a desobrigação da empresa constituir o seu SESMT também
a desobriga da elaboração e implementação do PPRA.

08. COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO–2014–(FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS). Pedro trabalha em uma sala de um escritório, onde realiza análise
de projetos, executando atividade que exige solicitação intelectual e constante estado de atenção. O nível de ruído ambiental no local
de seu trabalho é de 25 dB(A). A temperatura efetiva no seu ambiente de trabalho é de 26 graus centígrados, com velocidade do ar
sendo 0,3 m/s e umidade relativa do ar igual a 65%. Considerando as condições de conforto recomendadas na NR 17, pode-se afirmar
que Pedro trabalha em um ambiente confortavelmente
(A) inadequado, pois não é recomendado nesta norma que o nível de ruído ambiental no seu ambiente de trabalho ultrapasse 20
dB(A).
(B) adequado, pois os dados apresentados estão dentro dos parâmetros recomendados na NR 17 para as atividades desenvolvidas
por Pedro.
(C) inadequado, pois a velocidade do ar recomendada na referida norma deve ser superior a 0,75 m/s.
(D) inadequado, pois o índice efetivo de temperatura em seu local de trabalho deve estar entre 20 e 23 graus centígrados.
(E) inadequado, pois é recomendado por esta norma regulamentadora que a umidade relativa do ar seja inferior a 40%.

09. COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO–2014–(FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS). João Candido, empregado mensal celetista em uma empresa quími-
ca, realiza atividade insalubre que também é incompatível com o asseio corporal, pois também o expõe a produtos oleosos. A empresa
lhe fornece um armário de aço individual, com abertura para ventilação, pintado com tinta lavável. De acordo com a NR 24, este
armário poderá ser de compartimento
(A) duplo, com compartimentos que rigorosamente estabeleçam o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho, com di-
mensão mínima de 80 centímetros de altura por 50 centímetros de largura e 40 centímetros de profundidade, com divisão no sentido
horizontal que viabilize largura de 40 cm para cada compartimento.
(B) único, que disponha, no mínimo, 80 centímetros de altura por 30 centímetros de largura e 40 centímetros de profundidade.
(C) duplo, com compartimentos que rigorosamente estabeleçam o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho, com di-
mensão mínima de 120 centímetros de altura por 30 centímetros de largura e 40 centímetros de profundidade, com divisão no sentido
vertical que viabilize largura de 15 cm para cada compartimento.
(D) único, que disponha, no mínimo, 120 centímetros de altura por 30 centímetros de largura e 40 centímetros de profundidade.
(E) duplo, com compartimentos que rigorosamente estabeleçam o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho, com di-
mensão mínima de 80 centímetros de altura por 50 centímetros de largura e 40 centímetros de profundidade, com divisão no sentido
vertical que viabilize largura de 25 cm para cada compartimento.

10. COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO–2014–(FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS). Um engenheiro de segurança do trabalho, após avaliar o posto
de trabalho de um empregado de uma empresa, determinou a necessidade do uso de EPI específico para uso individual e proteção
contra os riscos suscetíveis de ameaçar a saúde do trabalhador que atua no referido local. O empregador, no cumprimento de suas
obrigações, comprou os EPI conforme recomendado pelo engenheiro de segurança do trabalho, para fornecimento ao empregado que
precisa utilizá-lo. No momento da aquisição dos EPI, o empregador verificou se o Certificado de Aprovação − CA do equipamento
estava válido e constatou que o laudo de ensaio do mesmo tinha sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO. De acordo
com o disposto na NR 6, é correto afirmar que o CA concedido a este EPI tem a validade
(A) de 2 anos.
(B) de 5 anos.
(C) de 3 anos.
(D) de 4 anos.
(E) do prazo relacionado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO.

11. COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO–2014–(FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS). A Britadeira Pneumática, também conhecida como Martelete ou
Rompedor, é uma máquina de demolição utilizada para quebrar e perfurar asfalto e concreto em atividades de construção, pavimen-
tação, redes de esgotos etc. Três britadeiras, de marcas diferentes, individualmente produzem os seguintes ruídos: 1a Britadeira: 87
dB(A), 2a Britadeira: 87 dB(A) e a 3a Britadeira: 84 dB(A). Considerando-se uma situação hipotética, onde as três britadeiras funcio-
nam num mesmo ambiente de trabalho, ao mesmo tempo, e avaliando o nível de ruído total em um ponto equidistante, o engenheiro
de segurança do trabalho, no objetivo de elaborar o Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho − LTCAT, com a ajuda
do decibelímetro, verificará que no visor o valor encontrado é de

Didatismo e Conhecimento 213


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
(A) 87 dB(A).
(B) 91 dB(A).
(C) 89 dB(A).
(D) 90 dB(A).
(E) 96 dB(A).

12. COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO CEARÁ- CAGECE. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABA-


LHO–2013–(FUNCAB). Com relação aos diplomas legais sobre segurança e saúde no trabalho, é correto afirmar:
A) A elaboração do Mapa de Risco é uma atribuição do SESMT.
B) A responsabilidade pela higienização e manutenção periódica do EPI compete ao trabalhador.
C) Em locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, a umidade
relativa do ar deve ser inferior a 30%.
D) Os operadores de transporte motorizado devem possuir um cartão de identificação, cuja renovação far-se-á a cada três anos.

E) Os registros dos dados do PPRA deverão ser mantidos pelo empregador por um período mínimo de 20 anos

13. COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO CEARÁ- CAGECE CAGECE. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRA-
BALHO–2013–(FUNCAB). A NR 10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade), em seu Anexo II (Treinamento),
estabelece dois tipos de cursos que devem ser realizados para trabalho em eletricidade. Esses cursos são chamados de Curso Básico
e Curso Complementar. As cargas horárias mínimas dos respectivos cursos, em horas, são respectivamente:
A) 08 e 16
B) 16 e 16
C) 16 e 40
D) 40 e 40
E) 40 e 60

14. COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO CEARÁ- CAGECE. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABA-


LHO–2013–(FUNCAB). A Portaria Ministerial nº 3.214/1978, por meio da NR 15, estabelece que o exercício de trabalho em condi-
ções de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo que pode ser de 10, 20 ou
40%. Nesse contexto, a relação entre o valor do adicional a ser pago e a atividade insalubre está correta na alternativa:
A) 10% - calor.
B) 10% - umidade.
C) 20% - lixo urbano (coleta e industrialização).
D) 40% - manganês e seus compostos.
E) 40% - radiação não ionizante

15. COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO CEARÁ- CAGECE. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABA-


LHO–2013–(FUNCAB). A NR 17 (Ergonomia) visa ao estabelecimento de parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desem-
penho eficiente. Com relação a essas orientações, é correto afirmar:
A) Trabalhador jovem é todo aquele que possuir idade superior a 21 anos.
B) A organização do trabalho deve levar em consideração a capacidade física do trabalhador.
C) Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, o índice de
temperatura efetiva deve estar compreendido entre 20 e 23 °C.
D) No processamento eletrônico de dados, a distância olho-tela deve ser duas vezes a distância olho-teclado.
E) O encosto dos assentos utilizados nos postos de trabalho para proteção da região lombar deve ser levemente arredondado.

16. COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO CEARÁ- CAGECE. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABA-


LHO–2013–(FUNCAB). O código GFIP a ser colocado no Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), para o trabalhador com um
único vínculo empregatício que está exposto a agente nocivo ou à associação de agentes que contemplam aposentadoria especial aos
15 anos de atividade, é o:

A) 00
B) 01
C) 02
D) 03
E) 04

Didatismo e Conhecimento 214


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
17. COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO CEARÁ- CAGECE. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABA-
LHO–2013–(FUNCAB). AInstrução Normativa do INSS nº 45, de 06 de agosto de 2010, e o Anexo IV – Classificação dos Agentes
nocivos do Decreto n° 3.048, de 06 de maio de 1999, estabelecem o direito à concessão de aposentadoria especial aos 15, 20 e 25
anos, constatada a nocividade e a permanência nos termos da Lei Previdenciária. Face ao exposto, associe o tempo de aposentadoria
especial aos seus respectivos agentes nocivos apresentados a seguir.
I. Quinze anos
II. Vinte anos
III. Vinte e cinco anos
P. Trabalhos com exposição ao agente químico asbesto.
Q. Operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos com exposição à pressão atmosférica anormal.
R. Trabalhos em minerações subterrâneas, em frentes de produção, com exposição à associação de agentes físicos, químicos ou
biológicos.
S. Trabalhos em minerações subterrâneas, afastados das frentes de produção, com exposição à associação de agentes físicos,
químicos ou biológicos.
As associações corretas são:
A) I – R; II – S; III – Q
B) I – P; II – R; III – S
C) I – P; II – Q; III – R
D) I – R; II – Q; III – P
E) I – S; II – P; III – Q

18. COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO CEARÁ- CAGECE. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABA-


LHO–2013–(FUNCAB). Segundo a NR 9 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA), as poeiras e o ultrassom são
considerados, respectivamente, agentes:
A) químicos e físicos.
B) biológicos e de acidentes.
C) de acidentes e ergonômicos
D) ergonômicos e químicos.
E) físicos e biológicos.

19. PREFEITURA MUNICIPAL DE AMPARO/SP- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO–2014–(CON-


RIO). A Norma Regulamentadora _____ relativa à Ergonomia visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condi-
ções de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança
e desempenho eficiente.Qual das alternativas melhor preenche a lacuna acima?
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19

20. PREFEITURA MUNICIPAL DE AMPARO/SP- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO–2014–(CON-


RIO). Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequa-
do ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
I- Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de
doenças profissionais e do trabalho;
II- Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
III- Para atender a situações de emergência.
Está correto o que se afirma em:
a) Apenas I e II.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e IIII.
d) Todas as afirmativas.

21. PREFEITURA MUNICIPAL DE AMPARO/SP- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO–2014–(CON-


RIO). Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguintes obrigações:

Didatismo e Conhecimento 215


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
I- Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
II- Exigir seu uso;
III- Fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão, nacional competente em matéria de segurança e saúde
no trabalho;
IV- Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
Está correto o que se afirma em:
a) Apenas I e II.
b) Apenas II e III.
c) Apenas III e IV.
d) Todas as afirmativas

22. PREFEITURA MUNICIPAL DE AMPARO/SP- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO–2014–(CON-


RIO). É o caso de empresas que desenvolvem atividades insalubres e que o nível de ruído, por exemplo, está acima dos limites
de tolerância previstos na NR-15. Neste caso, a empresa deveria pagar o adicional de insalubridade de acordo com o grau
de enquadramento, podendo ser de:
a) 5%, 10% ou 20%.
b) 10%, 20% ou 30%.
c) 10%, 20% ou 40%.
d) 15%, 25% ou 45%.

23. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUINTINHONHA E MUCURI-ENGENHEIRO DE SEGURAN-


ÇA DO TRABALHO- 2013–(UFVJM). Sobre os ambientes de trabalho com a presença de Hidrogênio, substância classificada
como asfixiante simples, e com base nas informações contidas nos Quadros 1 e 2 da NR-15, considere as afirmativas abaixo, atri-
buindo V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
( ) Nos ambientes de trabalho, em presença de substâncias classificadas como asfixiantes simples, a concentração mínima de
oxigênio deverá ser de 18% em volume.
( ) Nos ambientes de trabalho, em presença de substâncias classificadas como asfixiantes simples, quando a concentração de
oxigênio é inferior à mínima permitida, a situação deve ser considerada de risco grave e iminente, e o trabalho, imediatamente, in-
terrompido.
( ) O desenvolvimento do trabalho em ambientes com a presença de substâncias classificadas como asfixiantes simples não gera
para o trabalhador o direito ao recebimento do adicional de insalubridade.
( ) As substâncias classificadas como asfixiantes simples não possuem limite de tolerância, pois o fator limitante é o oxigênio
disponível, devendo ser avaliada a quantidade de oxigênio no ar, que é de 18% em massa o valor mínimo permitido. Assinale a se-
quência CORRETA:
a) V, V, V, F.
b) V, F, F, V.
c) F, V, F, F.
d) F, F, V, V

24. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUINTINHONHA E MUCURI-ENGENHEIRO DE SEGURAN-


ÇA DO TRABALHO- 2013–(UFVJM). A Lei nº 8.213/1991, em seus artigos 19, 20 e 21, estabelece as condições para a caracte-
rização de Acidente do Trabalho. Relacione os danos à saúde listados na segunda coluna com os tipos de acidentes laborais apresen-
tados na primeira coluna:
1. Doença Ocupacional ( ) Alergia respiratória
2. Doença do Trabalho ( ) Pneumocarnose (bagaçose)
3. Acidente Típico ( ) Estresse
( ) Queda de nível
( ) Asbestose
A sequência CORRETA é:
a) 1, 2, 1, 3, 2.
b) 2, 2, 2, 3, 1.
c) 3, 1, 1, 2, 2.
d) 2, 1, 2, 3, 1.

Didatismo e Conhecimento 216


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
25. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUINTINHONHA E MUCURI-ENGENHEIRO DE SEGURAN-
ÇA DO TRABALHO- 2013–(UFVJM). Com relação à Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17), no que diz respeito às recomen-
dações para condição de conforto nos locais onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes,
analise as afirmativas sobre os indicadores abaixo:
I. Níveis de ruído de até 75dB (A) e curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 70dB.
II. Índice de temperatura efetiva entre 20ºC e 23ºC.
III. Velocidade do ar não superior a 0,75m/s.
IV. Umidade relativa do ar não inferior a 40%.
Está CORRETO o que se afirma apenas em:
a) II, III e IV.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, II e IV.

26. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUINTINHONHA E MUCURI-ENGENHEIRO DE SEGURAN-


ÇA DO TRABALHO- 2013–(UFVJM). A Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) trata de orientações sobre atividades e operações
insalubres. De acordo com essa Norma, considere as afirmativas abaixo, atribuindo V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
( ) São insalubres as atividades e operações mencionadas nos anexos 7, 13 e 14 da NR-15.
( ) A insalubridade de atividades e operações determinadas nos anexos 6, 8, 9 e 10 deverá ser comprovada através de laudo de
inspeção do local de trabalho.
( ) O anexo 4 da NR-15 foi integralmente revogado.
( ) São insalubres as atividades e operações que estejam acima dos limites de tolerância previstos nos anexos 1, 2, 3, 5, 11 e 12
da NR-15.
Assinale a sequência CORRETA:
a) V, V, F, F.
b) F, V, F, V.
c) F, F, V, V.
d) V, F, V, F.

27. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO-ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–


(UFMT). São considerados riscos físicos em ambientes de trabalho:
[A] Ruído, vibrações e pressões anormais.
[B] Radiações ionizantes, vapores e gases.
[C] Radiações não ionizantes, postura inadequada, levantamento e transporte manual de peso.
[D] Perigo de incêndio ou explosões, iluminação inadequada, radiações não ionizantes.

28. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO-ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–


(UFMT). São considerados Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de face e olhos, respectivamente:
[A] Óculos de segurança e respirador purificador de ar.
[B] Máscara autônoma e capuz.
[C] Manga de segurança e óculos de segurança.
[D] Máscara de solda e óculos de segurança.

29. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO-ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–


(UFMT). Sobre a ergonomia nos postos de trabalho, analise as afirmativas.
I - Os assentos devem ter altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida.
II - Para atividades que devam ser realizadas de pé, devem ser colocados assentos para descanso durante as pausas.
III - O nível mínimo de iluminamento de 100 lux deve ser observado de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, som-
bras e contrastes excessivos.
IV - Para as atividades não relacionadas na NBR 10.152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 60
dB(A), acima do qual o ambiente será considerado insalubre quanto aos níveis de ruído.
Está correto o que se afirma em
[A] I e II, apenas.
[B] II, III e IV, apenas.

Didatismo e Conhecimento 217


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
[C] I e III, apenas.
[D] III e IV, apenas.

30. PREFEITURA DE BELO HORIZONTE- 2013- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(FUN-


DEP). As relações entre tratamento da informação e ação para a ergonomia descrevem que a percepção não se limita à recepção do
sinal. A exploração perceptiva é um fenômeno permanente da atividade ________________: o espaço é explorado de maneira sele-
tiva em função das atividades em curso. Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE o enunciado.
A) sensorial
B) cognitiva
C) física
D) mental

31. PREFEITURA DE BELO HORIZONTE- 2013- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(FUN-


DEP). A NR 09 prioriza as medidas administrativas e o uso dos equipamentos individuais. Com essas medidas, a empresa diminui
o impacto principal dos agentes agressivos e, normalmente, por sua extensão, acaba protegendo também os exercentes de atividades
comuns. Basicamente são medidas definidas pela NR 09, EXCETO:
A) Providências urbanísticas e arquitetônicas.
B) Treinamento do pessoal.
C) Medidas administrativas.
D) Implantação de tecnologia de ponta para produção.

32. PREFEITURA DE BELO HORIZONTE- 2013- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(FUN-


DEP). De acordo com a NR 15, qual o padrão de jornada de trabalho horas/dia nos ambientes com exposição a riscos?
A) 4 horas/dia.
B) 6 horas/dia.
C) 8 horas/dia.
D) 12 horas/dia.

33. PREFEITURA DE BELO HORIZONTE- 2013- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(FUN-


DEP). É CORRETO afirmar que os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos requisitos mínimos de conforto,
tais como
A) conformação anatômica na base do assento.
B) altura ajustável à estatura do trabalhador.
C) borda frontal anatômica.
D) encosto com forma fixa.
DAÇÃ
34. PREFEITURA DE BELO HORIZONTE- 2013- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(FUN-
DEP). As cadeiras para uso em posto de trabalho com computadores devem ter um encosto com inclinação regulável entre _____ e
______.Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE o enunciado.
A) 45º e 90º.
B) 60º e 100º.
C) 80º e 110º.
D) 90º e 120º.

35. PREFEITURA DE BELO HORIZONTE- 2013- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(FUN-


DEP). Para a ergonomia, os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminân-
cias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no_____________.Assinale a alternativa que completa CORRETA-
MENTE o enunciado.
A) CONMETRO.
B) SINMETRO.
C) FUNDACENTRO.
D) INMETRO.

36. PREFEITURA DE BELO HORIZONTE- 2013- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(FUN-


DEP). A NR 17 apresenta item que trata dos equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo
que devem observar

Didatismo e Conhecimento 218


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
A) as condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a
contra reflexos, e proporcionando corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador.
B) se o teclado está acoplado, permitindo ao trabalhador desempenhar as tarefas a serem executadas.
C) se a tela, o teclado e o suporte para documentos estão colocados d maneira que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-
-documento sejam diferentes.
D) se os terminais de vídeo estão posicionados em qualquer área nas superfícies de trabalho sem ajustes.

37. PREFEITURA DE BELO HORIZONTE- 2013- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(FUN-


DEP). Para a ergonomia, as condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características _______________ dos traba-
lhadores e à natureza do trabalho a ser executado.Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE o enunciado.
A) biológicas.
B) físicas.
C) psicofisiológicas.
D) psicológicas.

38. PREFEITURA DE BELO HORIZONTE- 2013- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(FUN-


DEP). A NR 17 dispõe que, nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção
constante, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são
recomendadas as seguintes condições de conforto, EXCETO:
A) Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO.
B) Índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três).
C) Velocidade do ar não superior a 0,75m/s.
D) Umidade relativa do ar não inferior a 30 (trinta) por cento.

40.INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ- ENGENHEIRO DE SEGURAN-


ÇA DO TRABALHO- 2013–(IFPA). De acordo com a Lei nº 8.213/1991 que, dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência
Social e dá outras providências relativas à Aposentadoria Especial, marque a alternativa ERRADA.
A) A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro
Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde
ou a integridade física, durante o período mínimo fixado.

B) O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.
C) A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida
pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições
ambientais do trabalho expedido por técnico de segurança do trabalho, médico ou engenheiro nos termos da legislação trabalhista.
D) O laudo técnico de condições ambientais do trabalho deverá constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção
coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo
estabelecimento respectivo.
E) A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador
e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento.

41. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ- ENGENHEIRO DE SEGU-


RANÇA DO TRABALHO- 2013–(IFPA).O SESMT refere-se aos SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SE-
GURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO e tem como objetivo promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no
local de trabalho. No que se refere ao SESMT, pode-se AFIRMAR:
I. Todas as medidas de controle prescritas no PPRA (documento-base) e adotadas pela empresa, apresentam algum resultado e,
anualmente, devem ser avaliadas. A NR-4 estabelece a necessidade de, até o dia 31 de janeiro, serem apresentados os quadros III
(acidente com vítima: verificam-se índices de gravidade, índice relativo, taxa de frequência), IV (doença ocupacionais), V (doenças
profissionais) e VI (insalubridade), devidamente preenchidos e assinados pelo responsável indicado pelo empregador.
II. A empresa poderá constituir SESMT centralizado para atender a um conjunto de estabelecimentos pertencentes a ela, desde
que haja sazonalidade comprovada e a distância a ser percorrida entre aquele em que se situa o serviço e cada um dos demais não
ultrapasse a 8 (oito) mil metros, dimensionando-o em função do total de empregados e do risco.

Didatismo e Conhecimento 219


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
III. O dimensionamento do SESMT deverá ser em função do maior grau de risco, quando as empresas possuírem mais de 50
(cinquenta) por cento de seus empregados em estabelecimentos ou setores com atividade cuja gradação de risco for de grau superior
ao da atividade principal.
IV. As empresas que exercem suas atividades em regime sazonal devem ser dimensionadas tomando-se por base a média aritmé-
tica dos empregados próprios e dos trabalhadores das empresas contratadas, que desenvolveram suas atividades no estabelecimento
no ano civil anterior.
A) Apenas as alternativas I e III estão corretas
B) As alternativas I, II e III estão corretas
C) As alternativas II, III e IV estão corretas
D) As alternativas I e IV estão corretas
E) As alternativas II e IV estão corretas.

41. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ- ENGENHEIRO DE SEGU-


RANÇA DO TRABALHO- 2013–(IFPA).Um determinado profissional está exposto ao ruído contínuo de 91 dB(A) de acordo com
o anexo N.º 1 da NR 15, a exposição diária máxima permissível para este nível de pressão sonora é de:
A) 1 hora.
B) 2 horas.
C) 2 horas e 30 minutos.
D) 3 horas.
E) 3 horas e 30 minutos.

42. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ- ENGENHEIRO DE SEGU-


RANÇA DO TRABALHO- 2013–(IFPA). Pode-se AFIRMAR que a ergonomia cognitiva refere-se:
A) às análises que incluam processos de memória e conhecimento
B) às análises que incluam processos biomecânicos.
C) às análises que incluam processos fisiológicos.
D) às análises que incluam antropologia.
E) às análises que incluam organização dos postos de trabalho

43. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ- ENGENHEIRO DE SEGU-


RANÇA DO TRABALHO- 2013–(IFPA). De acordo com a NR 24, em todos os locais de trabalho deverá ser fornecida aos traba-
lhadores água potável, em condições higiênicas, sendo proibido o uso de recipientes coletivos. Onde houver rede de abastecimento de
água, deverão existir bebedouros de jato inclinado e guarda protetora, proibida sua instalação em pias ou lavatórios, e na proporção
de 1 (um) bebedouro para cada ____ empregados.
A) 10 (dez).
B) 20 (vinte).
C) 30 (trinta).
D) 40 (quarenta).
E) 50 (cinquenta).

44. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ- ENGENHEIRO DE SEGU-


RANÇA DO TRABALHO- 2013–(IFPA). Quanto ao EPI, marque a alternativa que NÃO está relacionada com as Responsabilida-
des do empregado:
A) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina.
B) Responsabilizar-se pela guarda e conservação.
C) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.
D) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
E) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

45. UFPE- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(COVEST). De acordo com a NR 4 – SESMT, as


empresas obrigadas a constituir Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho devem exigir dos
profissionais que as integram comprovação da titulação. Acerca dos requisitos de titulação a ser comprovada por diversos profissio-
nais, assinale a alternativa incorreta.

Didatismo e Conhecimento 220


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
A) Engenheiro de Segurança do Trabalho – ser engenheiro ou arquiteto portador de Certificado de Conclusão de Curso de Espe-
cialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação.
B) Médico do Trabalho – ser médico portador de Certificado de Conclusão de Curso de Especialização, em nível de pós-gradua-
ção, ministrado por instituição reconhecida pelo Ministério do Trabalho.
C) Enfermeiro do Trabalho – ser enfermeiro portador de Certificado de Conclusão de Curso de Especialização em Enfermagem
do Trabalho, em nível de pós-graduação, ministrado por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em enferma-
gem.
D) Auxiliar de Enfermagem do Trabalho – ser auxiliar de enfermagem ou técnico em enfermagem portador de Certificado de
Conclusão de Curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por instituição especializada reconhecida e
autorizada pelo Ministério da Educação.
E) Técnico de Segurança do Trabalho – ser técnico portador de comprovação de Registro Profissional expedido pelo Ministério
do Trabalho.

46. UFPE- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(COVEST). Quanto ao EPI, é de responsabilidade


do empregado:
A) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade.
B) exigir seu uso.
C) guardá-lo e conservá-lo.
D) higienizá-lo e dar a ele manutenção periódica.
E) substitui-lo imediatamente, quando danificado e extraviado

47. UFPE- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(COVEST).Assinale a alternativa em que todas as


radiações apresentadas são não ionizantes, para efeitos da NR 15.
A) Micro-ondas, ultravioletas e laser.
B) Raio X, micro-ondas e raios gama.
C) Ultravioleta, raios gama e infravermelho.
D) Laser, Raio X e raios gama.
E) Raio X, ultravioleta e raios gama.

48. UFPE- ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO- 2013–(COVEST).A doença ocupacional provocada pela
inalação de fibras de algodão, linho ou cânhamo é uma pneumoconiose denominada:
A) silicose.
B) asbestose.
C) bissinose.
D) saturnismo.
E) hidrargirismo.

49. COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO (CASAN)- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO (FEPESE). Segundo o Decreto Federal 3.048/99, como é definido o vínculo que se estabelece entre os contribuin-
tes para a previdência social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações?
a. ( ) Associação
b. ( ) Agregação
c. ( ) Filiação
d. ( ) Cooperação
e. ( ) Congregação

50. COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO (CASAN)- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA


DO TRABALHO (FEPESE). Como é denominado o acontecimento casual, segundo o Decreto Federal 3.048/99, de origem trau-
mática e por exposição a agentes exógenos que acarrete lesão corporal ou perturbação funcional, que cause morte, perda, ou redução
permanente ou temporária da capacidade laborativa?
a. ( ) Trauma laborativo
b. ( ) Acidente de percurso
c. ( ) Acidente laborativo casual
d. ( )Acidente de qualquer natureza ou causa
e. ( ) Acontecimento traumático

Didatismo e Conhecimento 221


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
51. COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO (CASAN)- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA
DO TRABALHO (FEPESE). A atualização do Perfil Profissiográfico Previdenciário deverá ser feita sempre que houver alteração
que indique mudança das informações contidas nas suas seções, e quando essas informações permanecerem inalteradas por um pe-
ríodo de:
a. ( ) Um ano.
b. ( ) Dois anos.
c. ( ) Três anos.
d. ( ) Cinco anos.
e. ( ) Dez anos

52. COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO (CASAN)- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURAN-


ÇA DO TRABALHO (FEPESE). Qual a variação temporal do Fator Acidentário de Prevenção?
a. ( ) Bimestral
b. ( ) Semestral
c. ( ) Anual
d. ( ) Bianual
e. ( ) Trianual

53. COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO (CASAN)- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURAN-


ÇA DO TRABALHO (FEPESE). Qual o fator que indica a incidência da acidentabilidade de cada empresa?
a. ( ) O índice médio
b. ( ) O índice de custo
c. ( ) O índice composto
d. ( ) O índice de gravidade
e. ( ) O índice de frequência

54. INSTITUTO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE- INEA-RJ-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRA-


BALHO (FGV). O Fator Acidentário de Prevenção – FAP é atribuído pela Previdência Social a uma empresa, com o objetivo de
discriminar o recolhimento do seguro acidente do trabalho
(A) de cada trabalhador.
(B) para cada classe de trabalhador de uma empresa.
(C) das empresas com a mesma classificação de atividade econômica.
(D) das empresas onde os trabalhadores se expõem à ambientes insalubres.
(E) do trabalhador que tem atividade de risco.

55. INSTITUTO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE- INEA-RJ-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABA-


LHO (FGV). Em um ambiente de trabalho são considerados riscos ambientais
(A) agentes físicos, biológicos e radioativos.
(B) agentes físicos, biológicos e químicos.
(C) agentes biológicos, químicos e radioativos.
(D) agentes físicos, químicos e radioativos.
(E) agentes físicos, radioativos e sonoros.

56. INSTITUTO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE- INEA-RJ-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRA-


BALHO (FGV) O cálculo do Fator Acidentário de Prevenção – FAP é realizado considerando alguns parâmetros relacionados à
empresa. A seguir, estão relacionados aspectos que são considerados para o cálculo do FAP.
I. O número de acidentes de trabalho ocorrido em anos anteriores.
II. O número de trabalhadores de uma empresa.
III. A presença de atividades de risco na empresa.
Assinale:
(A) se somente o aspecto I estiver correto.
(B) se somente o aspecto II estiver correto.
(C) se somente o aspecto III estiver correto.
(D) se somente os aspectos I e II estiverem corretos.
(E) se somente os aspectos I e III estiverem correto

Didatismo e Conhecimento 222


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
57. INSTITUTO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE- INEA-RJ-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRA-
BALHO (FGV). O Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP é um documento, o qual a empresa compila informações sobre o
trabalhador e o meio ambiente funcional. A respeito desse documento, assinale a afirmativa correta.
(A) Trata-se de um instrumento que visa adequar o trabalhador nas funções exercidas na empresa.
(B) Trata-se de um instrumento que reflete à condição de trabalho de um segmento homogêneo de trabalhadores.
(C) Trata-se de um instrumento que visa manter o trabalhador na função para a qual foi contratado.
(D) Trata-se de um instrumento que registra o histórico do trabalhador no uso de suas atribuições na empresa.
(E) Trata-se de um instrumento que permite adequar o ambiente para melhor atender à segurança do trabalhador na empresa.

58. INSTITUTO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE- INEA-RJ-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABA-


LHO (FGV). O Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP é o documento cujas informações são de responsabilidade da empresa e
de profissionais habilitados que prestam serviços à empresa. A respeito desse assunto, assinale a afirmativa correta.
(A) As informações referentes aos registros ambientais são de responsabilidade exclusiva da empresa.
(B) As informações referentes à monitoração biológica são de responsabilidade exclusiva de um engenheiro de segurança do
trabalho.
(C) A participação de diversos profissionais, na geração de registros informados no PPP, é de responsabilidade exclusiva do
engenheiro de segurança.

(D) A emissão do PPP ao trabalhador por ocasião da rescisão de contrato é de responsabilidade exclusiva da empresa.
(E) As informações referentes à monitoração das ocorrências de sinistralidade é de responsabilidade exclusiva de um médico.

59. INSTITUTO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE- INEA-RJ-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABA-


LHO (FGV). A aposentadoria especial pode ser concedida após a avaliação das condições de trabalho, as quais deverão ser compro-
vadas pelas demonstrações ambientais, que fazem parte das obrigações acessórias dispostas na legislação previdenciária e trabalhista.
As alternativas a seguir correspondem aos documentos de demonstração ambiental, à exceção de uma. Assinale‐a.
(A) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
(B) Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR.
(C) Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT.
(D) Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP.
(E) Atestado de Acidente do Trabalho – AAT.

60. INSTITUTO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE- INEA-RJ-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABA-


LHO (FGV). A respeito das principais características do Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, assinale a afirmativa correta.
(A) Trata-se de um documento que se aplica a uma categoria de trabalhadores.
(B) Trata-se de um documento que deve refletir à condição de exposição do segurado aos agentes de risco nos últimos 5 anos.
(C) Trata-se de um documento que é utilizado para melhor adequar os trabalhadores ao ambiente de trabalho.
(D) Trata-se de um documento que é o retrato fiel das condições de trabalho, refletindo o cenário do exercício e as condições
pessoais do segurado.
(E) Trata-se de um documento que é um instrumento de controle das empresas em relação às condições de trabalho dos funcio-
nários.

61. INSTITUTO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE- INEA-RJ-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRA-


BALHO (FGV). Acidente de trabalho é aquele que ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa e que pode provocar lesão
corporal, perturbação funcional ou até mesmo a morte. Assinale a alternativa que pode ser considerada acidente de trabalho.
(A) Doença degenerativa.
(B) Doença endêmica.
(C) Ato de sabotagem ou de terrorismo no ambiente de trabalho, praticado por companheiro de trabalho.
(D) Ato de imprudência ou de negligência no ambiente de trabalho.
(E) Doença que não produz incapacidade laborativa.

62. COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ. SANEPAR-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRA-


BALHO (UEL/COPS). Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) deverão ser
requeridos ao órgão regional do Ministério do Trabalho (MTb) e nele registrados. A respeito dos dados que o requerimento deverá
conter, considere as afirmativas a seguir.
I. Mapa de risco e plano de gerência de risco das atividades.

Didatismo e Conhecimento 223


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
II. Especificação dos turnos de trabalho, por estabelecimento.
III. Número de empregados da requerente e grau de risco das atividades, por estabelecimento.
IV. Nome dos profissionais integrantes dos SESMT e seus números de registro no MTb.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

63. COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ. SANEPAR-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRA-


BALHO (UEL/COPS). Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, equipamentos considerados Equipamento de Proteção
Individual (EPI).
a) Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda, protetor auditivo circum-auricular e capacete para proteção contra cho-
ques elétricos.
b) Cones de sinalização, capuz para proteção do crânio e pescoço contr riscos de origem térmica e óculos para proteção dos olhos
contra radiação não ionizante.
c) Peça semifacial filtrante do tipo PFF4, respirador purificador de ar motorizado e dispositivo de intertravamento de circuitos
elétricos sob manutenção.
d) Protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta, máscara de solda e fita delimitadora de local de trabalho.
e) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica, meia para proteção dos pés contra impactos e sinalização
de segurança.

64. COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ. SANEPAR-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRA-


BALHO (UEL/COPS). Quanto às exigências sobre a utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), no âmbito do Plano
de Prevenção de Riscos de Acidentes (PPRA), de acordo com as normas legais e administrativas em vigor, considere as afirmativas
a seguir.
I. Programa de treinamento dos trabalhadores quanto à utilização correta do EPI, além de orientações para uso em ambiente fora
do local de trabalho.
II. Seleção do EPI adequado, tecnicamente, ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade
exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto
oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário.
III. Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação,
a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas.
IV. Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPIs utilizados para os riscos
ambientais. Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

65. COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ. SANEPAR-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRA-


BALHO (UEL/COPS). No desenvolvimento do Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes (PPRA), pode ser incluída uma série de
etapas. Sobre essas etapas, considere as afirmativas a seguir.
I. Antecipação e reconhecimentos dos riscos.
II. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores.
III. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle.
IV. Realização de avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico dos trabalhadores. Assinale a alternativa
correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

Didatismo e Conhecimento 224


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
66. COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ. SANEPAR-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABA-
LHO (UEL/COPS). Quanto às atividades e operações insalubres, considere as afirmativas a seguir.
I. Entende-se por “Limite de Tolerância” a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
II. Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do Ministério
do Trabalho indicará o adicional devido.
III. Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a insalubridade por
laudo de qualquer profissional de segurança do trabalho, fixar o adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando
for impraticável sua eliminação ou neutralização.
IV. No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerada a soma dos graus de cada fator, para efeito de
acréscimo sobre o piso salarial. Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

67. COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ. SANEPAR-2013 ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRA-


BALHO (UEL/COPS). O exercício de trabalho em condições de insalubridade, constatadas através de laudo técnico, assegura ao
trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a
a) 20% para grau máximo, 10% para grau médio, 5% para grau mínimo.
b) 30% para grau máximo, 10% para grau médio, 5% para grau mínimo.
c) 30% para grau máximo, 20% para grau médio, 10% para grau mínimo.
d) 40% para grau máximo, 20% para grau médio, 10% para grau mínimo.
e) 50% para grau máximo, 25% para grau médio, 12,5% para grau mínimo.
68. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS). De acordo com a Norma Regulamen-
tadora 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional,
(A) devem ser submetidos a exames audiométricos de referência e sequenciais, no mínimo, todos os trabalhadores que exerceram
ou exercem suas atividades em ambientes cujos níveis de pressão sonora ultrapassem os limites de tolerância.
(B) o Atestado de Saúde Ocupacional deverá conter, entre outras informações, a indicação dos procedimentos médicos a que foi
submetido o trabalhador e a definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador
vai exercer, exerce ou exerceu.
(C) o acompanhamento clínico dos trabalhadores deverá ter caráter individual, privilegiando a susceptibilidade própria de cada
trabalhador e também considerando a epidemiologia como instrumento na abordagem da relação entre saúde e trabalho.
(D) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho em seu Serviço Especializado em Engenharia de Se-
gurança e em Medicina do Trabalho, deverá o empregador indicar, a título precário, médico de outra especialidade para coordenar o
Programa.
(E) o exame médico de retorno ao trabalho deverá ser realizado, obrigatoriamente, no primeiro dia da volta ao trabalho de traba-
lhador ausente por período igual ou superior a 30 dias, excetuando-se o parto.

69. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS). A respeito dos equipamentos de
proteção individual, a Norma Regulamentadora 6, da Portaria n.º 3.214/78, determina que
(A) o equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Traba-
lho – Fundacentro.
(B) cabe ao empregador adquirir o equipamento adequado ao risco de cada atividade e devidamente aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, além de responsabilizar-se pela guarda e conservação do equipamento.
(C) cabe ao fabricante ou importador solicitar a renovação do Certificado de Aprovação – CA, em conformidade com a Lei,
quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho.
(D) nas empresas desobrigadas de constituir SESMT ou CIPA, caberá ao responsável administrativo, mediante orientação de
profissional habilitado tecnicamente, recomendar o EPI adequado à proteção necessária ao trabalhador.
(E) cabe ao empregado exigir seu uso, além de comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso e
cumprir as determinações do empregador sobre seu uso adequado.

Didatismo e Conhecimento 225


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
70. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS). No âmbito da regulamentação vigen-
te aplicada à Higiene do Trabalho, é correto afirmar que
(A) não é permitida a exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegi-
dos.
(B) as operações ou atividades que exponham os trabalhadores sem proteção adequada a níveis de ruído de impacto superiores a
130 dB(Linear) oferecerão risco grave e iminente.
(C) as micro-ondas, as radiações ultravioletas e o laser não são considerados radiações não ionizantes em função da insalubridade
das exposições crônicas a esses tipos de radiação.
(D) a caracterização da insalubridade na exposição a vibrações localizadas ou de corpo inteiro exigem a realização de perícia no
local de trabalho e, quando constatada, será de grau máximo.
(E) a presença no ambiente de trabalho de asfixiantes simples obriga a uma concentração mínima de 16% de oxigênio para não
caracterizar risco grave e iminente.

71. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS). Na elaboração do Programa de Pre-
venção de Riscos Ambientais, em conformidade com a regulamentação vigente,
(A) deve-se atentar para sua integração com as demais iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade
dos trabalhadores, articulando suas ações e documentação, em especial com a NR 15 – Atividades e Operações Insalubres.
(B) cabe considerar como riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos existentes no
ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição são capazes de causar danos
à saúde do trabalhador.
(C) deve-se prever, além do estabelecimento de metas, prioridades, estratégia e metodologia, forma de registro, manutenção e
comunicação dos dados, uma análise global das ações executadas no Programa pelo menos a cada seis meses.
(D) a prioridade das ações que tenham como objetivo avaliar a eficácia das medidas de caráter coletivo, administrativas ou indi-
viduais são as áreas onde são desenvolvidas as atividades que implicam pagamento de insalubridade aos empregados.
(E) o documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na
empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas dessa Comissão.

72. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS). Na condução do Programa de Pre-
venção de Riscos Ambientais, em conformidade com a Norma Regulamentadora 9,
(A) seu coordenador deverá dar ciência à Comissão Interna e Prevenção de Acidentes ou designado, conforme caso, de toda e
qualquer alteração promovida no documento base, encaminhando cópia à Unidade Descentralizad do MTE.
(B) seu desenvolvimento deverá conter, entre outras, as seguinte etapas: antecipação e reconhecimento dos riscos estabelecimen-
to de prioridades e metas de avaliação e controle e implantação de medidas de controle avaliação de sua eficácia.
(C) o reconhecimento dos riscos deverá envolver a anális de projetos de novas instalações, métodos ou processo de trabalho, ou
de modificação dos já existentes visando identificar os riscos potenciais e a introdução de medidas mitigadoras.
(D) a antecipação dos riscos deverá contemplar a sua identificação, a determinação e localização das possíveis fontes geradoras,
a identificação das possíveis trajetórias, a caracterização dos graus de insalubridade associados e a descrição das possíveis medidas
de controle.
(E) a avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o controle da exposição dos trabalhado-
res ou para demonstrar à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes que determinado risco não deve ser considerado no Mapa de
Riscos.
73. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS)O empregador deverá, dadas as carac-
terísticas inerentes a cada atividade, fornecer aos seus empregados o equipamento de proteção individual adequado, tal como
(A) respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em condições de escape de atmosferas Ime-
diatamente Perigosas à Vida e à Saúde.
(B) vestimenta convectiva de segurança para proteção de todo o corpo contra choques provocados pelo contato acidental com
linhas energizadas.
(C) luvas de malha de aço para proteção das mãos no trabalho de processamento de carne bovina com uso de serras de fita.
(D) protetor facial de segurança para proteção da face contra radiações ionizantes e não ionizantes e radionuclídeos.
(E) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos e dedeiras para proteção dos dedos contra
risco de esmagamento.

74. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS). Sobre a utilização da ventilação
como medida de proteção coletiva na Higiene do Trabalho, pode-se afirmar que

Didatismo e Conhecimento 226


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
(A) a aplicação da ventilação local diluidora, se conjugada com a segregação do processo, é boa solução para contaminantes de
baixa toxicidade.
(B) a ventilação local exaustora é particularmente eficaz se o arranjo físico do ambiente de trabalho possuir entradas de ar que
ensejem a formação de correntes.
(C) ao posicionar o ventilador após o sistema coletor, todo o sistema encontrar-se-á em pressão negativa, evitando a fuga de ar
contaminado ou semicontaminado para a atmosfera.
(D) os ventiladores axiais movimentam pequenas vazões a altas pressões e os ventiladores do tipo centrífugo, embora atinjam
pressões mais baixas, movimentam grandes quantidades de ar.
(E) na ventilação geral diluidora, a renovação do ar pode se dar positivamente (insuflamento) ou negativamente (exaustão), sendo
o segundo arranjo o mais adequado para contaminantes de alta toxicidade.

75. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS).Os objetivos de um Plano de Emer-
gência contra Incêndios são proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio, bem como viabilizar a continuidade dos negócios.
Nesse sentido,
(A) o profissional habilitado deve realizar uma análise dos riscos existentes na edificação, recomendando-se a utilização de mé-
todos consagrados como o HAZOP e a Análise de Árvore de Falhas.
(B) para evitar pânico, não é recomendável que qualquer pessoa, mediante identificação de uma situação de emergência, dê o
alerta, sendo essa atitude reservada para ocupantes treinados para esse procedimento.
(C) sua documentação, incluindo plantas, registros de treinamentos e relação de equipamentos de combate é imprescindível à
obtenção de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.
(D) ele deve prever a presença de pessoas portadoras de deficiência física permanente ou temporária, de idosos e gestantes e de
um recinto onde tais ocupantes sejam confinados a salvo do incêndio.
(E) sua divulgação interna deve restringir-se aos ocupantes membros de Brigada de Incêndio, Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes e pessoas com posição hierárquica conforme política definida pela empresa.
76. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS). A Brigada de Incêndios merece es-
pecial atenção na formulação de um Plano de Emergência para Incêndios, sendo que
(A) cabe à Brigada zelar, na realização dos exercícios de alerta, que a sirene de alarme seja ouvida e compreendida, pelo menos,
nos setores de maior risco para os trabalhadores.
(B) a Brigada desempenhará importante papel na organização de exercícios de alerta ao instruir previamente pessoas que cum-
prirão o papel de líderes na evacuação do local.
(C) é usual ser responsabilidade da Brigada a realização de campanhas educativas entre a população flutuante de edifícios comer-
ciais sobre os procedimentos em caso de incêndio.
(D) na composição da Brigada de Incêndios, deve-se contar com representação dos setores com maior população, onde a porcen-
tagem da população fixa seja superior à população flutuante.
(E) os exercícios de combate ao fogo devem ser feitos periodicamente, objetivando que o pessoal grave o significado do sinal de
alarme, que a evacuação se dê em ordem e que inexista pânico.

77. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS). Em relação aos conhecimentos mo-
bilizados na área de prevenção e combate a incêndios, é correto afirmar que
(A) a temperatura de ignição é a temperatura mínima na qual os gases desprendidos de um combustível se inflamam pelo simples
contato com o oxigênio do ar e mantêm-se em chamas.
(B) a água é um agente de extinção universal, mas deve ser utilizada com autela nos incêndios de classes B e D, onde não se
recomenda o jato direto e sim a aspersão na forma de neblina.
(C) a condução é o fenômeno no qual a transmissão de calor se dá por meio de ondas, onde o corpo com temperatura superior
aos demais em seu entorno emite calor na busca de equilíbrio térmico.
(D) algumas substâncias, como os metais pirofóricos, têm a propriedade de, ao entrarem em contato com o oxigênio do ar, atin-
girem sua temperatura de combustão e emitirem chamas que não se sustentam.
(E) o extintor tipo dióxido de carbono será usado preferencialmente nos incêndios de classes C e D, sendo vedada sua utilização
nos fogos que envolvam óleos, graxas, vernizes, gasolina etc.

78. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS).A aplicação de princípios ergonômi-
cos, na concepção de postos de trabalho com uso de equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais
de vídeo, implica
(A) contar com anteparos materiais para, na inexistência de mobilidade suficiente, permitir o ajuste da tela do equipamento às
possibilidades de percepção visual dos operadores.

Didatismo e Conhecimento 227


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
(B) ser o teclado independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas.
(C) organização espacial tal que a distância entre o olho do operador e o documento seja, no máximo, duas vezes a distância entre
o olho do operador e o suporte de documentos.
(D) possuir, nos assentos, espaldares absolutamente planos e rígidos, proporcionando aos operadores a possibilidade de correção
de eventuais problemas posturais.
(E) realizar previamente um rigoroso levantamento antropométrico na população potencialmente usuária antes de definir os pa-
râmetros de média e desvio padrão no mobiliário a ser adquirido.
79. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS). Em relação à avaliação da exposição
ocupacional ao ruído, é correto afirmar que
(A) a dose é o parâmetro utilizado para a caracterização da exposição, expressa em porcentagem de energia sonora, tendo por
referência o valor médio de carga sonora diária admitida.
(B) em face de possível interferência no desempenho dos equipamentos, é sempre recomendável o uso de protetor de vento sobre
o microfone, a fim de evitar a ação da velocidade do ar e proteger o equipamento contra a poeira.
(C) grupo homogêneo de trabalhadores é o agrupamento, na amostra, de trabalhadores que possuem a mesma susceptibilidade
individual ao ruído, de maneira que os resultados de sua avaliação seja representativo de todos os trabalhadores considerados.
(D) em face da impossibilidade de manter o microfone posicionado dentro da zona auditiva do trabalhador durante todo o período
a ser amostrado, a determinação da fração da dose é obrigatória.
(E) no decorrer da jornada diária, quando o trabalhador executar duas ou mais rotinas independentes de trabalho, o dosímetro deverá
estar calibrado de forma a considerar a duração de cada atividade.

80. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS). A respeito da periculosidade e da


insalubridade, é correto afirmar que
(A) na reclamação trabalhista dos respectivos adicionais, formulação de quesitos no trabalho pericial é atribuição do perito,
passível de crítica pelos assistentes técnico das partes e de censura pelo juiz.
(B) a caracterização pericial da periculosidade envolve as medições ambientais necessárias, não podendo basear--se apenas na
descrição da atividade desenvolvida pelo reclamante conforme as versões de cada parte.
(C) o exercício do trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% incidente
sobre o salário, incluindo-se os adicionais de caráter individual, como aqueles relativos ao tempo de serviço.
(D) na avaliação da exposição ao calor é usual aplicar o Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo, que possui uma equação
universal para ambientes internos com iluminação artificial e ambientes externos com carga solar.
(E) no caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de
acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.

81. CETESB- 2013. ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (VUNEPS). De acordo com a legislação vigente
relativa à segurança e saúde do trabalhador no âmbito da Previdência Social, é certo que
(A) ao segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de recuperação para sua atividade profissional habitual, assiste o di-
reito de optar pela reabilitação profissional para o exercício de outra atividade de menor grau de risco.
(B) a empresa deverá comunicar o acidente de trabalho à Previdência Socia nas primeiras 24 horas seguintes à da ocorrência e,
em caso de morte, de sucessivamente aumentada nas reincidências.
(C) o auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
(D) a aposentadoria por invalidez será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-acidente, for considerado
incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
(E) a empresa deve elaborar e manter atualizado o Perfil Profissional Previdenciário, abrangendo as atividades desenvolvidas
pelo trabalhador, considerando todos os agentes físicos, químicos e biológicos a que esteve exposto.

Didatismo e Conhecimento 228


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
GABARITO

01 D
02 C
03 A
04 B
05 A
06 E
07 C
08 D
09 E
10 E
11 B
12 A
13 C
14 D
15 C
16 D
17 A
18 A
19 B
20 D
21 D
22 A
23 C
24 B
25 C
26 C
27 A
28 D
29 A
30 D
31 B
32 B
33 D
34 B
35 D
36 A
37 A
38 C
39 C
40 A
41 E
42 A
43 E

Didatismo e Conhecimento 229


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

44 C
45 B
46 C
47 A
48 C
49 C
50 D
51 A
52 C
53 E
54 C
55 B
56 A
57 D
58 D
59 E
60 D
61 C
62 A
63 E
64 A
65 E
66 D
67 A
68 D
69 B
70 C
71 A
72 E
73 B
74 A
75 C
76 A
77 E
78 A
79 B
80 B
81 E

BIBLIOGRAFIA
http://portal.mte.gov.br/portal-mte/
http://www3.dataprev.gov.br/sislex/index.asp
http://www.mpas.gov.br/

Didatismo e Conhecimento 230


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Por. Alessandra Alves Barea


Licenciada em Informática;
Licenciada em Pedagogia;
Pós-Graduada em Uso Estratégico das Tecnologias em Informação; Graduada em Tecnologia em Processamento de Dados.

Conhecimentos de Informática: Conceitos básicos e


modos de utilização de tecnologias, ferramentas,
aplicativos e procedimentos associados a Internet/
Intranet. Ferramentas e aplicativos de navegação, de
correio eletrônico

A Internet é uma grande estrutura física e lógica, que possibilita o compartilhamento de recursos e tráfego de informações. A estru-
tura física é formada por cabos, conectores, satélites, antenas, modems, repetidores, roteadores, entre outros equipamentos, que tornam
possível, através de protocolos (como o TCP/IP) e softwares (como os navegadores), a transformação da informação da linguagem en-
tendida pelo usuário para a linguagem de máquina, o envio, a localização dos destinatários e reconhecimento dos remetentes e a tradução
da linguagem de máquina para o formato entendido pelos usuários. A Internet não liga apenas equipamentos, mas também redes a redes,
de estruturas e tecnologias diferentes, possibilitando a troca de informações entre empresas, usuários domésticos, pessoas de bairros,
cidades e países diferentes, derrubando barreiras geográficas e favorecendo a globalização.
A Intranet tem o mesmo princípio da Internet: estruturas físicas de rede que interligam equipamentos eletrônicos, em geral compu-
tadores e celulares, que também usa softwares como navegadores, gerenciadores de e-mail e protocolos, como o TCP/IP, mas difere da
Internet pelo tipo e tratamento das informações que correm por sua rede.
Enquanto a Internet possui informações públicas, dos mais diversos tipos de assuntos, na Intranet as informações atendem às neces-
sidades e assuntos de uma empresa, por exemplo. Geralmente essas informações são protegidas para uso restrito de pessoas autorizadas,
com regras de permissões, acesso e segurança.
Os protocolos, a Word Wide Web, os navegadores de Internet e os sites de busca e pesquisa são utilizados sobre essas duas platafor-
mas, que vamos passar a conhecer um pouco mais a fundo.

Internet/Intranet

O objetivo inicial da Internet era atender necessidades militares. A agência norte-americana ARPA – ADVANCED RESEARCH
AND PROJECTS AGENCY e o Departamento de Defesa americano, na década de 60, criaram um projeto que pudesse conectar os
computadores de departamentos de pesquisas e bases militares, para que, caso um desses pontos sofresse algum tipo de ataque, as infor-
mações e comunicação não seriam totalmente perdidas, pois estariam salvas em outros pontos estratégicos.
O projeto inicial, chamado ARPANET, usava uma conexão a longa distância e possibilitava que as mensagens fossem fragmentadas
e endereçadas ao seu computador de destino. O percurso entre o emissor e o receptor da informação poderia ser realizado por várias ro-
tas, assim, caso algum ponto no trajeto fosse destruído, os dados poderiam seguir por outro caminho garantindo a entrega da informação.

Quando essa tecnologia passou a interligar e favorecer a troca de informações de computadores de universidades dos EUA e de
outros países, surgiu o nome INTERNET.

Com a evolução dos computadores pessoais e seu forte potencial comercial, a Internet deixou de conectar apenas computadores de
universidades, passou a conectar empresas e, enfim, usuários domésticos.

Na década de 90, o Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil trouxeram a Internet para os
centros acadêmicos e comerciais. Essa tecnologia rapidamente foi tomando conta de todos os setores sociais até atingir a amplitude de
sua difusão nos tempos atuais.

O que garante até hoje a comunicação entre remetente e destinatário de informações são os protocolos TCP/IP, que são protocolos
de comunicação. O TCP e o IP são conjuntos de regras que tornam possível tanto a conexão entre os computadores certos quanto o en-
tendimento da informação trocada entre eles.

Didatismo e Conhecimento 231


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
TCP: Protocolo de Controle de Transmissão

IP : Protocolo de Internet

TCP/IP são protocolos de envio e recebimento de dados, uma espécie de comunicador que fornece o endereço e o nome e permite
a localização do outro computador devido ao recebimento das mesmas informações.

Protocolos Web

Já que estamos falando em protocolos, citaremos outros que são largamente usados na Internet:
• HTTP (Protocolo de Transferência de Hipertexto): Usado para trocar informações na Internet. Quando digitamos um site,
automaticamente é colocado à frente dele http://

Exemplo: http://www.novaconcursos.com.br

Onde:

http:// → Faz a solicitação de um arquivo de hipermídia para a Internet, ou seja, um arquivo que pode conter texto, som, imagem,
filmes e links.
• URL (Localizador Padrão de Recursos): serve para endereçar um recurso na web.

Exemplo: http://www.novaconcursos.com.br
Onde:

http:// Faz a solicitação de um arquivo de hipermídia para a Internet.

www Estipula que esse recurso está na rede mundial de computadores (veremos mais sobre www em um próximo tópico).

novaconcursos É o endereço de domínio. Um endereço de domínio representará sua empresa ou seu espaço na Internet.

.com Indica que o servidor onde esse site está hospedado é de finalidades comerciais.

.br Indica que o servidor está no Brasil.

Encontramos, ainda, variações na URL de um site, que demonstram a finalidade a organização que o criou, como:

.gov - Organização governamental


.edu - Organização educacional
.org - Organização
.ind - Organização Industrial
.net - Organização telecomunicações
.mil - Organização militar
.pro - Organização de profissões

E também, do país de origem:

.pt – Portugal
.ac – Ilha de Ascenção
.al – Albânia
.cl – Chile
.gr – Grécia

Quando vemos apenas a terminação .com, sabemos que se trata de um site hospedado em um servidor dos Estados Unidos.

Didatismo e Conhecimento 232


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
• POP (Protocolo de Transferência de Arquivos ): é um protocolo utilizado no acesso remoto a uma caixa de correio eletrô-
nico. É usado na transferência de mensagens da Internet para um computador, usado pelos programas gerenciadores de e-mail como
o Outlook Express, Microsoft Outlook, Mozzila Thunderboard e outros. Ele que “pega” as mensagens do web mail ou do servidor de
e-mail e traz para o computador.
• SMTP(Protocolo simples de transferência de mensagens ): é o protocolo padrão para envio de e-mails através da Internet.
Faz a validação de destinatários de mensagens. Ele que verifica se o endereço de e-mail do destinatário está corretamente digitado, se é
um endereço existente, se a caixa de mensagens do destinatário está cheia ou se recebeu sua mensagem.
• HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure ): permite que os dados sejam transmitidos através de uma conexão criptogra-
fada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente através de certificados digitais.
• FTP significa File Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Arquivos): é o protocolo de transferência de arquivos
para a Internet. Usado em programas como o Cute FTP, FileZilla 3.5.3, LeechFTP, que transfere arquivos do seu computador para a
Internet, por exemplo, para transferir para o servidor de sites uma página de um web site realizada no computador do programador.
• UDP (User Datagram Protocol): protocolo que atua na camada de transporte dos protocolos (TCP/IP). Permite que a aplicação
escreva um datagrama encapsulado num pacote IP e transportado ao destino. É muito comum lermos que se trata de um protocolo não
confiável, isso porque ele não é implementado com regras que garantam tratamento de erros ou entrega.

Programas de navegação

Navegadores de internet ou browsers são programas de computador especializados em visualizar e dar acesso às informações dis-
ponibilizadas na web.

Internet Explorer

O Internet Explorer ou IE é o navegador padrão do Windows. Como o próprio nome diz, é um programa preparado para explorar
a Internet dando acesso a suas informações. Representado pelo símbolo do “e” azul, é possível acessá-lo apenas com um duplo clique
em seu símbolo.

Símbolo do Internet Explorer

Barra de Título:

Como os demais programas da Microsoft, poderemos perceber alguns padrões conhecidos como é o caso da sua Barra de título:

Barra de título IE

Nela, podemos observar o nome do Programa e o nome da página que está sendo exibida. No final da barra temos os três botões
padrão: minimizar, maximizar (restaurar) e fechar.

Barra de atalhos e barra de endereço

A próxima barra da estrutura da sua janela é a Barra de atalhos e a Barra de endereço, que vem acompanhada dos botões voltar
e avançar, conforme mostrado a seguir:

Barra de atalhos e barra de endereços

Didatismo e Conhecimento 233


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Onde:

1 – Botão voltar: volta para a página visitada anteriormente. Por exemplo, se o usuários navegou por algumas páginas e gostaria
de retornar a página que visitou antes, basta ir clicando no botão voltar até que seja exibida novamente o site que deseja na janela do
seu navegador, sem ter que digitar novamente o endereço do site.Vale lembrar que essa função só será habilitada caso o navegador
não tenha sido fechado. Quando fechamos o navegador, mesmo que voltemos a acessá-lo logo em seguida, as páginas não ficarão
memorizadas no botão voltar.
2 – Botão avançar: é habilitado sempre que voltamos para páginas anteriores. Assim fica fácil navegar entre os sites visitados,
avançando e revendo os sites até o último que foi visitado.
3 - Drop down: A “setinha preta” que aponta para baixo, depois dos botões de voltar e avançar, traz os sites que já foram visitados
e que podem se tornar as próximas páginas a serem exibidas. Os sites são armazenados nessa lista quando usamos o botão voltar.
Esse mecanismo facilita avançarmos novamente até o site em que estávamos, sem precisarmos clicar várias vezes no botão avançar.
Outra facilidade que o drop down nos traz é a presença do botão Histórico. Com ele podemos visualizar todos os sites que
visitamos e, caso necessário, clicar em um endereço presente na lista para acessar novamente o site.

Botão histórico

Histórico

O botão histórico mostra e oculta o histórico de navegação. Se clicarmos em um desses endereços, nosso navegador abrirá a
página selecionada. Podemos também excluir itens do histórico. Para isso, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o endereço
que queremos eliminar da lista e depois, clicar com o botão esquerdo em excluir.

Excluindo um item do histórico

Didatismo e Conhecimento 234


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
O histórico é configurado em outra parte do navegador que veremos mais adiante.
4 – Barra de endereço: é nela que fazemos a entrada, via teclado, do endereço da página (URL) que desejamos visitar. No final
dessa linha, encontramos outro drop down que abre uma lista com os últimos endereços visitados para que possamos acessá-los
apenas clicando sobre eles, sem precisar digitá-los novamente. Outra facilidade que a barra de endereço nos traz é o auto-completar.
Quando começamos a digitar um endereço que já visitamos, aparece uma lista de opções de endereços que tem o início igual ao que
estamos começando a digitar.
5 – Botão atualizar: clicando sobre ele o programa faz a atualização das informações da página que está sendo mostrada no
navegador, ou seja, ele carrega novamente as informações do site no navegador.
6 – Botão parar: interrompe o carregamento das informações na página atual.
7 – Barra de busca: possibilita pesquisas de informações na Internet pelo mecanismo de busca estipulado. No caso da nossa
ilustração, está sendo usado o Google para realizar as buscas pelas informações de entrada que o usuário fizer nessa linha.

Barra de Menu

Barra de menu

Como visto nos programas anteriores, essa barra contém todos os comandos possíveis do navegador. Vamos conhecer alguns dos
menus disponíveis:

1 - Menu Arquivo: nele encontramos as seguintes opções:


Nova Guia: abre uma nova guia na barra de guias, onde podemos usar a barra de endereço para acessar outra página sem sair da
que estamos.
Duplicar Guia: abre uma outra guia com o mesmo conteúdo que está sendo exibido no navegador. Útil para quando queremos
observar ou comparar informações que estão em lugares diferentes na mesma página.
Nova janela: abre outra janela do Internet Explorer. Ficamos então com dois programas abertos ao mesmo tempo.
Abrir: abre uma janela de onde podemos entrar com o endereço de um site, mesmo que ele esteja sendo criado no nosso
computador, para fazermos sua visualização no navegador.

Janela abrir

Editar com Microsoft Office Word: abre o Microsoft Word e carrega alguns itens da página em um documento que possibilita
edição. Esse documento pode ser salvo para alguma finalidade do usuário, mas não altera a página de origem na Internet.
Salvar/Salvar como: salvam a página no computador, possibilitando sua leitura posterior, sem o acesso com a Internet. No
entanto, vários recursos são desabilitados.
Fechar Guia: fecha a guia atual, retirando-a da Barra de Guias.
Configurar Página: abre a janela Configura página, possibilitando alterações de tamanho da página, orientação do papel,
margens e outras configurações que vão influenciar na impressão do documento.

Didatismo e Conhecimento 235


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Configurar página

2 - Menu Editar: possibilita o uso de recurso como recortar, copiar, colar, selecionar tudo e localizar nesta página. Este último
item nos auxilia na procura de termos (palavras) dentro da página que está sendo mostrada pelo navegador.
3 – Menu Exibir: trabalha principalmente na exibição de opções como:
Barras de Ferramentas: mostra/oculta barras como a de Status, Favoritos, Comandos, Menus e outras que possam ser
disponibilizadas junto com programas instalados pelo usuário.
Guias Rápidas: abre miniaturas das páginas que estão sendo exibidas nas guias para uma navegação rápida entre elas.

Guias rápidas

No exemplo da figura, existem duas guias sendo usadas, uma com o site do Google e outra com o site da Escola Técnica
Estadual Professor Massuyuki Kawano. Com o uso das Guias rápidas vemos as miniaturas dos dois sites e podemos nos locomover
rapidamente entre eles.
Barras do Explorer: oculta/mostra barras como a do Favoritos, Histórico, Feeds, Pesquisar entre outras.
Ir Para: é mais uma forma de voltar às páginas visitadas anteriormente, avançar, abrir a home Page.
Zoom: altera a proximidade da imagem na tela.
Tamanho do texto: possibilita aumentar ou reduzir o tamanho dos textos escritos nas páginas.
Código Fonte: mostra o código de programação usado para desenvolver a página que está sendo visualizada no navegador.

Didatismo e Conhecimento 236


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Código fonte

4 – Favoritos: permite organizar e guardar os sites preferidos do usuário. Mostra as opções:


Adicionar a favoritos:

Adicionar a favoritos

Se você acha a página que está sendo exibida no navegador será útil para uso posterior, ou simplesmente gostaria de ter aquela
página na sua coleção pessoal, basta estar com ela visível e clicar na opção Favoritos, do Menu Exibir. Na linha nome, que aparece
na figura 286, você pode manter o nome padrão ou trocar por outro que represente esse site. Na opção “Criar em”, o padrão é o
que está na figura. Se clicarmos no botão “Adicionar”, com as informações que estão sendo mostradas, sua página ficará na lista do
“Favoritos”. Mas se você tem vários grupos de interesse, por exemplo, estudos, trabalho, laser; pode criar pastas para organizar suas
páginas favoritas de uma forma mais fácil e ágil para uso posterior.
Para criar uma pasta, clique no botão “Nova Pasta”. Digite o nome da pasta, escolha o local da lista de favoritos em que ela será
criada, e clique em “Criar”.

Criar pasta favoritos

Lista favoritos

Observe a figura. Os sites que estão representados pelos seus ícones ou pelo símbolo do IE foram adicionados direto no local
padrão “Favoritos”. Essa lista, quanto maior, mais dificulta a localização do site desejado.

Didatismo e Conhecimento 237


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
A criação de pastas, como ocorreu nos casos de “Sites da Microsoft na Web” e “Editora Novaconcursos”, possibilita a organização
por assuntos, facilitando a localização e uso posterior.
Adicionar à Barra de Favoritos: permite que a página que está sendo exibida seja adicionada como um botão na barra de
favoritos. Para isso, basta acessar a página desejada e clicar nessa opção do Menu Favoritos. Na figura a seguir, observe o botão
“Apostila para Concursos P...”. Ele foi adicionado à barra de favoritos pelo procedimento descrito a cima.

Adicionar à barra de favoritos.

Organizar Favoritos: é um local onde podemos, facilmente, fazer a organização da nossa lista de páginas favoritas. Nele
podemos criar novas pastas, mover páginas da lista para dentro de pastas ou para fora delas, excluir pastas ou links.

Organizar favoritos

5 – Ferramentas: oferece uma série de itens que possibilitam a realização de serviços como:
Excluir Histórico de Navegação: limpa toda a lista do histórico que contém os sites acessados, deixando vazia a lista da figura
280, que estudamos há pouco.
Navegação InPrivate: segundo o site oficial do Internet Explorer:
A Navegação InPrivate permite que você navegue na Web sem deixar vestígios no Internet Explorer. Isso ajuda a impedir que
qualquer outra pessoa que possa estar usando seu computador veja quais páginas você visitou e o que você procurou na Web. Você
pode iniciar a Navegação InPrivate a partir da página Nova Guia ou pressionando o botão Segurança.
Quando você inicia a Navegação InPrivate, o Internet Explorer abre uma nova janela do navegador. A proteção oferecida
pela Navegação InPrivate tem efeito apenas durante o tempo que você usar a janela. Você pode abrir quantas guias desejar nessa
janela e todas elas estarão protegidas pela Navegação InPrivate. Entretanto, se você abrir outra janela do navegador ela não estará
protegida pela Navegação InPrivate. Para finalizar a sessão da Navegação InPrivate, feche a janela do navegador.
Bloqueador de Pop-ups: Pop-up é uma pequena janela do navegador da Web, que aparece no topo do site que você está
visitando. Frequentemente, as janelas pop-up são abertas assim que você entra no site e geralmente são criadas por anunciantes. O
bloqueador de pop-ups desabilita ou habilita o aparecimento dos pop-ups e também permite configurar para que sejam mostrados
somente os pop-ups de sites específicos, escolhidos pelo usuário.
Filtro do SmartScreen: é um recurso que verifica o site, ativa o filtro smart screen e relata sobre sites não seguros. No site oficial
do Internet Explorer, encontramos que o filtro ajuda a combater ameaças com o um conjunto de ferramentas que interfere na:

Didatismo e Conhecimento 238


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
• Proteção antiphishing — para filtrar ameaças de sites impostores destinados a adquirir informações pessoais, como nomes
de usuários, senhas e dados de cobrança.
• Reputação de aplicativo — para remover todos os avisos desnecessários de arquivos conhecidos e mostrar avisos
importantes para downloads de alto risco.
• Proteção antimalware — para ajudar a impedir que softwares potencialmente perigosos se infiltrem no seu computador.
Opções da Internet: abre a janela “Opções da Internet” que possibilita vários tipos de configurações do Internet Explorer. Essa
janela é composta pelas guias Geral, Conexões, Segurança, Programas, Privacidade, Avançadas e Conteúdo. Vamos conhecer um
pouco mais sobre essa janela e suas opções:

Opções da Internet
Guia Geral
Home Page: A home Page é a página exibida assim que você entra no navegador Internet Explorer e é para ela que você volta
quando clica no ícone . Se houver uma página aberta e clicarmos no botão “Usar atual”, essa página passará a ser nossa home
Page. Se clicarmos em “Usar padrão”, o site padrão da Microsoft será colocado como home. Podemos também escolher a opção
“Usar em branco”, que abre o navegador com a tela em branco (about:blank).
Histórico de Navegação: com esse recurso, podemos excluir o histórico de navegação (mais uma forma de exclusão), cookies,
senhas salvas e informações de formulários da Web. Quando clicamos no botão “Excluir”, podemos escolher as opções que deseja-
mos descartar ou manter. Podemos, por exemplo, manter cookies e arquivos temporários dos sites salvos em Favoritos, que armaze-
nem as preferências do usuário.
Alguns itens que podem ser excluídos, são os arquivos temporários da Internet que são cópias de páginas da web, imagens e
mídias salvas para uma exibição posterior mais rápida; os cookies, que são arquivos armazenados no computador por sites para salvar
preferências como informações de logon; histórico; dados de formulários, que são informações salvas digitadas em formulários
da web, como nomes de usuário; senhas que são automaticamente preenchidas em sites que já foram visitados; dados de filtragem
InPrivate, para excluir vestígios de sites que possam estar compartilhando detalhes da navegação InPrivate.
Pesquisa: através do botão “Configurações” desse item, é aberta a janela “Gerenciador de complementos” que, entre outras op-
ções, nos traz o tipo de complemento “Provedores de pesquisa”. Com ele podemos selecionar o provedor de pesquisa que desejamos
exibir ou alterar.

Guias: permite alterar a forma de funcionamento das guias, através da janela “Configurações de Navegação com Guias”. Nessa
janela, é possível habilitar a navegação com guias, configurar para receber um aviso quando forem fechadas várias guias, sempre
alternar para novas guias quando elas forem criadas, habilitar guias rápidas, habilitar grupos de abas.
Permite também que configuremos a forma que a nova guia será mostrada quando criada: página em branco, página da nova guia
ou contendo a home Page.

Didatismo e Conhecimento 239


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Nessa janela, configuramos também o que desejamos que o Internet Explorer faça quando encontrar um pop-up: permitir que o
programa decida como pop-ups serão abertos, sempre abrir pop-up em uma nova janela ou sempre abrir pop-ups em uma nova guia.
Da mesma forma, escolhemos como os links de outros programas serão abertos: em nova janela, em nova guia da janela atual ou
em guia da janela atual.

Guia Conexões
A guia conexões, permite criar novas conexões com a Internet, com redes locais, conexões dial-up e redes virtuais privadas e
escolher servidores Proxy.

Guia Segurança
Com ela podemos escolher zonas específicas para alterar as configurações de segurança. Essas zonas são:
Internet - destinada a sites da Internet, exceto aqueles listados em zonas confiáveis restritas. Podemos escolher três níveis de
segurança para a Internet:
- Alto: aconselhado para sites que possam conter conteúdo perigoso. Possibilita o nível máximo de segurança, desabilitando os
itens menos seguros dos sites.
- Médio-Alto: apropriado para a maioria dos sites. Emite uma pergunta antes de baixar conteúdo potencialmente inseguro e não
baixa controles ActiveX não assinalados.
- Médio: pergunta antes de baixar conteúdo potencialmente inseguro e não baixa controles ActiveX não assinalados.
Intranet Local – destina –se a todos os sites localizados na Intranet. Oferece os seguintes níveis de segurança:
- Alto, médio-alto, médio: seguem as mesmas especificações supracitadas
- Médio-baixo: apropriado para sites da rede local (intranet), a maior parte do conteúdo será executada sem pergunta, não baixa
controles ActiveX não assinalados e é igual ao nível médio, mas sem perguntas.
- Baixo: oferece o mínimo de segurança e avisos. A maior parte do conteúdo é baixada e executada sem confirmação, todo o con-
teúdo ativo pode ser executado e só é aconselhado para sites em que confiamos plenamente.
Sites confiáveis – contém sites que acreditamos que não causarão danos ao computador ou aos arquivos. Os níveis de segurança
permitidos para essa zona são: alto, médio-alto, médio, médio-baixo e baixo.
Sites restritos – destinada a sites que talvez danifique o computador ou os arquivos. Os níveis de segurança permitidos para essa
zona são: alto, médio-alto, médio, médio-baixo e baixo.

Há também como personalizar as configurações de segurança para uma série de itens, através do botão “Nível personalizado”.
Vale lembrar que estas configurações influenciam no funcionamento da zona selecionada, por isso, deve ser feita apenas por pessoas
que conheçam o reflexo da configuração que estão propondo. Caso haja alguma configuração indevida, podemos recorrer ao botão
“Restaurar o nível padrão de todas as zonas”, que retorna as configuração originais de cada zona.

Guia Programas: através dessa guia podemos selecionar o programa que o Windows executará como padrão para cada para
cada serviço da Internet. Por exemplo:
Editor de HTML: podemos escolher um desses programas para ser executado automaticamente pelo Windows: Word, Bloco
de Notas, Excel, Publisher.
E-mail: Microsoft Outlook, Outlook Express, Mozzila Thunderbird, Windows Live Hotmail.
Esses programas podem ser escolhidos como padrão, desde que instalados no computador. É possível escolher ainda, programas
para os serviços de Grupos de Notícias, Chamada na Internet, Calendário e Lista de contatos. Nessa guia escolhemos qual o navega-
dor que será usado como padrão e podemos configurar o gerenciador de complementos, no item barras de ferramentas e extensões.
Guia Privacidade: permite configurações sobre informações particulares que são usadas durante a navegação na Web, para aju-
dar a impedir anúncios direcionados, fraude e roubo de identidade. Os níveis de configuração de privacidade para a zona da Internet
são:
Bloquear todos os cookies: bloqueia todos os cookies de todos os sites e impossibilita a leitura de cookies que já estejam salvos
no computador.

- Alto: bloqueia todos os cookies de sites que não tenham uma política de privacidade completa e cookies que salvam informa-
ções que podem ser usadas para contatar o usuário sem o seu consentimento explícito.
- Médio-alto: bloqueia cookies de terceiros que não tenham uma política de privacidade compacta ou que salvam informações
que podem ser usadas para contatar o usuário sem o seu consentimento explícito ou implícito.
- Médio: a diferença entre esse nível e o médio-alto é que esse restringe cookies de terceiros que salvam informações que podem
ser usadas para contatar o usuário sem o seu consentimento explícito.

Didatismo e Conhecimento 240


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
- Baixo: bloqueia cookies de terceiros que não tenham uma política de privacidade compacta e restringe cookies de terceiros que
salvam informações que podem ser usadas para contatar o usuário sem o seu consentimento implícito.
- Aceitar tosos os cookies: salva cookies de qualquer site, cookies que já estejam salvas no computador poderão ser lidos pelos
sites que os criaram.
Nesta guia, trabalhamos também com o bloqueador de pop-ups, podendo impedir que a maioria das janelas pop-up sejam exibi-
das, ou configurando para que apenas alguns sites sejam autorizados a abrir seus pop-ups.
Com relação a opção de navegação InPrivate, podemos ativar ou desativar duas opções. Uma impede que dados sejam coletados
para uso da Filtragem InPrivate e outra desabilita barras de ferramentas e extensões quando a Navegação InPrivate se inicia.
Guia Avançadas: permite configurações que habilitam ou desabilitam as opções:

Acessibilidade: navegação por cursor para novas janelas e guias, mover o cursor do sistema com alterações de foco/seleção,
redefinir níveis de zoom para novas janelas e guias, redefinir o tamanho do texto como médio para novas janelas, redefinir tamanho
do texto para médio ao aplicar zoom, sempre expandir texto alternativo para imagens.
Impressão: imprimir cores e imagens do plano de fundo.
Multimídia: habilitar redimensionamento automático de imagem, mostrar espaços reservados para download de imagem, mos-
trar imagens, passar animações em páginas da Web, pontilhamento de imagem inteligente, tocar sons em páginas da Web.
Navegação: exibir botão de acelerador ao selecionar, fechar pastas não utilizadas em Histórico e em Favoritos, habilitar estilos
visuais em botões em controles de páginas da web, habilitar o modo de exibição de pastas FTP, habilitar sites a usar o painel de pes-
quisa, habilitar recuperação automática de falhas, habilitar Sites Sugeridos, habilitar transição de página, mostrar mensagens de erro
http amigáveis, notificar quando os downloads forem concluídos, recuperar automaticamente erros de layout de páginas, reutilizar
janelas para iniciar os atalhos.
Sublinhar links: focalizar, nunca e sempre.
Nesta janela existem várias outras opções de configuração, como de pesquisa na barra de endereços, segurança, Java, Interna-
cional, configurações HTTP 1.1. Existe também o botão “Restaurar configurações avançadas” que permite voltar às configurações
padrão, caso alguma configuração seja feita por engano ou não seja mais necessária. Podemos também, redefinir as configurações do
Internet Explorer à condição padrão, mas essa opção só pode ser usada se o navegador estiver inutilizável.
Conteúdo: as configurações de conteúdo do Internet Explorer permitem modificar como o Internet Explorer filtra o conteúdo e
utiliza os certificados, o Preenchimento Automático e os feeds (RSS).
Supervisor de Conteúdo: O Supervisor de Conteúdo é uma ferramenta que bloqueia ou permite sites específicos, com base na
classificação de conteúdo do site. Para obter mais informações, consulte Supervisor de Conteúdo: perguntas freqüentes.
Certificados: os certificados fornecem identificação dos site e criptografia, para conexões mais seguras. Essas configurações per-
mitem remover as informações de segurança pessoal armazenadas quando você usa um cartão inteligente ou quiosque de computa-
dores públicos (ou seja, para limpar o estado SSL). Você também pode ver ou gerenciar os certificados instalados no seu computador.
Para obter mais informações, entre na Centro de Ajuda e Suporte do Windows e procure “certificados.”
Preenchimento Automático: o Preenchimento Automático é um recurso do Internet Explorer que lembra as informações di-
gitadas na barra de endereços, em formulários da Web ou campos de senha e preenche essas informações automaticamente se você
começar a digitar a mesma coisa novamente, mais tarde. Assim, você não precisa digitar as mesmas informações várias vezes. Para
obter mais informações sobre como ativar e desativar o Preenchimento Automático, consulte Alterando as configurações do Preen-
chimento Automático.
Feeds e Web Slices: os feeds, também conhecidos como RSS feeds, possuem um conteúdo freqüentemente atualizado e publica-
do por um site. Geralmente eles são usados em sites de notícias e blogs, mas também servem para distribuir outros tipos de conteúdo
digital como imagens, áudio e vídeo. Para obter mais informações, consulte Usando web feeds (RSS).
6 – Ajuda: esse menu nos oferece:
Ajuda do Internet Explorer: funciona como um manual do IE, abrindo uma janela que nos permite procurar sobre o que dese-
jamos obter ajuda por conteúdo, índice, pesquisa ou favoritos.
Guia Conteúdo: nessa guia, as informações estão disponíveis em uma lista de temas, como por exemplo, “Guia de Introdução do
Internet Explorer”. Clicando nele, vários subtítulos são listados e podemos escolher aquele que mais nos interessa para ler. É como
se folheássemos um livro.
Guia Índice: localizamos informações digitando palavras chaves na linha de pesquisa. Essa palavra chave será procurada na lista
do índice e quando clicarmos duas vezes no índice localizado poderemos ver tópicos relacionados em uma janela e então exibir o
conteúdo desse tópico.
Guia Pesquisar: também digitamos palavras chaves que exibem tópico relacionados ao item pesquisado.
Favoritos: podemos adicionar informações encontradas em conteúdo, índice e pesquisa na lista das nossas informações favoritas
para facilitar quando precisarmos delas novamente.

Didatismo e Conhecimento 241


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Janela ajuda do Windows Explorer

Outra forma de obter ajuda, é através do ícone que está presente na parte superior de várias janelas. Com ele, basta a janela,
que contém o conteúdo sobre o qual temos dúvida, estar aberta, para que nos mostre informações sobre as opções desta janela.

Janela ajuda, aberta através do ícone da barra de título da janela Opções da Internet

Barra de Favoritos

Essa barra nos oferece atalhos às opções do Menu Favoritos, que vimos na Barra de Menu.

Barra de menu

1 – Botão Favoritos: quando clicado, é aberta a lista de endereços que salvamos como sites favoritos.
2 – Botão Adicionar Favoritos: quando clicado, abre a mesma opção acessada pela barra de Menu, Favoritos, Adicionar à Barra
de Favoritos.
3 – Botão Sites Sugeridos: aparece quando habilitado na janela opções da Internet, na guia Avançadas, no item Navegação.
4 - Botão de site favorito: são botões adicionados pelo usuário, através do Menu Favoritos, Adicionar à barra de favoritos.

Barra de Guias

Didatismo e Conhecimento 242


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Permite que o usuário abra várias páginas em uma só janela, alternando entre elas apenas com um clique na guia da página que
deseja visualizar.

Barra de guias

1 – Guias rápidas: é um ícone de atalho para a opção Guias Rápidas, presente no menu Exibir, como vimos na figura.
2 – Botão lista de guias: esse drop down tem a função de mostrar uma lista das guias das páginas que estão abertas, facilitando
a localização e acesso a essas páginas.

Botão lista de guias

Com ele, basta clicar em uma das páginas da lista para ser levado a ela, automaticamente.
3 – Guias: são as guias das páginas que estão abertas. Basta um clique em cada uma dessas guias para acessar a página desejada.
4 – Nova Guia: quando pausamos o mouse sobre esse botão, ele mostra o ícone relativo a criação de uma nova guia . A forma
que a nova guia será aberta, bem como o conteúdo que aparecerá nela, é configurado na janela Opções de Internet, no item Guia, que
estudamos há pouco.
Na barra de guias também encontramos outros botões e itens como:

Barra de guias, continuação

5 – Home: com um clique nesse botão, podemos voltar rapidamente à página configurada como página inicial do nosso Internet
Explorer. Clicando no botão ao lado dessa opção, podemos ainda, alterar o site configurado como home Page ou remover o site
configurado como home.

Opções do botão home

Outras configurações do botão home podem ser realizadas pela janela Opções da Internet, presente no Menu Ferramentas.
6 – Feeds: permite visualizarmos conteúdos atualizados dos sites.
7 – Ler e – mail: abre o programa configurado como programa de e – mail padrão, instalado no computador.
8 – Botão imprimir: imprime a página que está sendo visualizada no navegador.
9 – Páginas: abre um menu de opções que podemos configurar ou usar nas páginas abertas:

Didatismo e Conhecimento 243


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Menu aberto pelo botão páginas

Através deste menu, podemos selecionar trechos da página para serem recortados, copiados, colados. Podemos também, usar
a opção blogar com o Windows Live, que abrirá a página do Windows Live, para acessarmos, com nome de usuário e senha para
blogar com os recursos do Live. Em e – mail com Windows Live, abrimos a opção de e – mail com Live.
Ainda por este menu, podemos: salvar a página, enviar a página por e – mail para alguém, editar a página no Word, usar o
modo de exibição de compatibilidade que permite a melhorar a aparência de sites que foram desenvolvidos para versões anteriores
do Internet Explorer. Quando usamos essa opção, o site que está sendo mostrado no navegador será visualizado como se estivesse
usado uma versão mais recente do IE.
Encontramos também, as opções: zoom, tamanho de fonte, navegação por cursor e exibir código fonte, que já estudamos nos
itens anteriores. Na lista, encontramos a opção estilo, que é o código usado pela página da Web para definir sua aparência e formata-
ção. Os estilos definem fontes, colunas, títulos e como as imagens são exibidas. Se o site fornece estilos alternativos, você pode alterar
a formatação das páginas da Web ou pode escolher desativar completamente os estilos.
Em codificação, podemos acrescentar vários idiomas ao Internet Explorer para exibir corretamente o texto da página da Web e
da barra de Endereços. Lembre-se de que a instalação de idiomas no Internet Explorer os disponibiliza apenas nos sites e na barra de
Endereços. Para alterar o idioma usado nos menus e botões do Internet Explorer, é preciso instalar uma versão do navegador escrita
no idioma de sua preferência.

Didatismo e Conhecimento 244


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
E, finalmente, em propriedades, é exibida uma janela com as propriedades da página:

Propriedades da página

Por esta janela, o nome da página, o tipo de protocolo de criação, o tipo do documento, se a conexão está ou não criptografada,
o endereço (URL) da página, seu tamanho em bytes e sua data de abertura no formato m/d/aaaa.
10 – Segurança: abre um menu de opções que nos permite: excluir o histórico de navegação, acionar o modo de navegação
InPrivate e realizar configurações para esse modo de navegação, acionar o filtro de SmartScreen, entre outras.
11 – Ferramentas: abre um menu com várias opções como: reabrir última sessão de navegação, configurar o bloqueador de pop-
-ups e o gerenciador de complementos, trabalhar offline, que permite visualizar a página que já está carregada, mas sem a conexão
com a Internet ativa. Podemos também, exibir a página em tela inteira, ativar ou desativar barras de ferramentas como a barra de
menu e outras, acessar a janela opções da Internet, entre outras funções.

Menu aberto pelo botão ferramentas

Didatismo e Conhecimento 245


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
12 – Botão de Ajuda:

Botão de ajuda

- Ajuda do Internet Explorer: abre a janela de ajuda do Internet Explorer.


- O que há de novo no Internet Explorer 8: mostra as novidades da versão do IE que estamos usando, sobre as versões anteriores.
- Suporte Online: abre o site Microsoft Ajuda e Suporte, onde podemos encontrar suporte para diversos produtos da Microsoft,
incluindo o IE, resolvendo problemas comuns, entrando em contato com a Microsoft e perguntando em fóruns.
- Opções de Comentários do Cliente: abre a janela de diálogo “Programas de Aperfeiçoamento da Experiência do Usuário”.
Nessa janela, podemos optar por participar desse programa ou não. Quando participamos, são coletadas informações anônimas sobre
a configuração do hardware e sobre o uso do IE. As informações são coletadas sem afetar a experiência de navegação. Não são co-
letados nomes, endereços, senhas, ou outras informações que possam ser usadas para contato. A intenção desse programa é projetar
produtos da Microsoft, reunimos comentários diretos dos clientes conduzindo testes de capacidade de uso, levantamentos, grupos de
foco e outros tipos de pesquisa de campo.
Além das barras que estudamos, específicas do programa, temos as barras de rolagem e de status, que dispensam pormenores,
pois já as estudamos em diversos programas.
A navegação interna da página é feita através da barra de rolagem, do botão localizar, e dos links.

Barra do Localizar
Para localizar itens dentro da página que está aberta no navegador, clicamos no menu Editar, Localizar nesta página. Esse pro-
cedimento abre a barra do Localizar:

Barra localizar

Onde:
1 – Fechar Barra de Localização: fecha a barra do localizar.
2 – Localizar: é a linha onde entramos com o texto que desejamos localizar na página.
3 – Anterior: busca o termo digitado desde que se encontre antes do localizado no momento. É habilitado quando clicamos no
botão Avançar. Por exemplo, se digitarmos a palavra “concursos” e a página do navegador possui
3 dessa palavra, encontraremos a primeira, clicamos no Avançar e encontramos a segunda. Se quisermos voltar à primeira palavra
encontrada, clicamos no botão Anterior.
4 – Avançar: busca o termo digitado, percorrendo todo o documento até a última palavra ser encontrada.
5 – Realçar todas as correspondências: assim que digitamos a palavra que queremos buscar na página, automaticamente o lo-
calizar já contabiliza as “correspondências”, ou seja, a quantidade dessas palavras que foram encontradas na página. O realçar, colore
essas palavras destacando-as e facilitando a sua visualização no texto.

Didatismo e Conhecimento 246


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Opção realçar e correspondências

Observamos na figura que aparecem 38 correspondências da palavra “de”, digitada no localizar. Isso significa que existem 38
ocorrências dessa palavra no texto. Vemos também que aonde temos essa palavra digitada no texto, há um realce sobre ela.
6 – Opções: permite uma filtragem para delimitar mais precisamente o que desejamos encontrar.

Opções

Podemos usar o item “Coincidir Palavra Inteira”, que só busca a palavra digitada se ela não compor parte de nenhuma outra
palavra, ou usar “Diferenciar Maiúsculas de Minúsculas”. Se a palavra digitada na linha do Localizar estiver em maiúsculas, ela
será localizada no texto somente se estiver também em maiúsculas. Se a digitarmos em minúsculas e acionarmos essa opção, serão
localizadas no texto apenas as ocorrências dessa palavra que estejam em minúsculas.

Links

Os links são trechos de texto ou imagens que, quando clicados, nos remetem a outras páginas ou conteúdos. Para encontrar um
link em uma página existem várias formas, muitas das quais determinadas pelo programador do site ou webmaster.
Alguns links são deixados em cores diferentes, sublinhados ou em menus e imagens cognitivas. Sempre que o mouse é colocado
sobre um link, ele tem seu ponteiro modificado para a forma configurada (como vimos nos estudos do Painel de Controle do Win-
dows). O padrão para a forma dessa seta é .
Alguns desses links nos permitem realizar downloads que consistem em “baixar”, ou salvar, no computador, dados da Internet.
Para finalizarmos o tópico do Internet Explorer, vamos estudar como os downloads são executados.

Downloads

Existem páginas próprias para downloads como os sites:


www.baixaki.com.br
www.superdownloads.com.br
Vamos exemplificar um download fazendo uma busca no site Baixaki. Primeiro, digitamos o site na linha de endereço do IE.
Depois, na linha de busca, digitamos o nome do programa escolhido: Skype.

Linha de busca site www.baixaki.com.br

Didatismo e Conhecimento 247


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Quando clicarmos no botão “busca”, o resultado será uma lista com vários itens relacionados ao termo pesquisado.

Resultado da busca pelo programa Skype

No nosso caso, vamos escolher o primeiro item. Para isto, basta clicar sobre ele uma vez. O site nos mostrará o nome, tamanho,
idioma, sistemas Operacionais compatíveis, resultado da pesquisa de satisfação dos usuários sobre esse programa, uma pequena
explicação sobre a utilidade do Skype e, o botão “Clique para Baixar”.

Tela para baixar o Skype

Quando clicamos no botão “Clique para baixar”, o download será iniciado, ou seja, o arquivo começará a passar da Internet para
nosso computador. Na primeira caixa de diálogo que irá aparecer, seremos questionados se desejamos executar, salvar ou cancelar o
programa do download. Serão fornecidas algumas informações sobre o programa, como nome, tipo e origem. Esses dados devem ser
observados para compararmos se o link que escolhemos tem relação com o programa que está sendo baixado.

Didatismo e Conhecimento 248


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Primeira tela de download

O botão executar, apenas abre o programa para execução, se seu formato permitir. O botão salvar, que será nossa opção, abre a
caixa de diálogo “Salvar como”:

Salvar como

A janela da figura é a mesma que encontramos quando desejamos salvar algum arquivo em um programa como o Word, o Excel,
o Calc e outros que já vimos. Nela, escolhemos o local onde o programa será salvo, o nome que terá no nosso computador, e o tipo
de arquivo. Clicando no botão “Salvar”, o programa começará a ser baixado para nosso computador, no local especificado.
A próxima figura, mostrará a tela do download em execução. Será exibida a porcentagem do programa que já foi salva, o tempo
restante estimado, a quantidade de KB já salvos e o total a ser baixado, o lugar que escolhemos para salvar o programa e a taxa de
transferência KB/s.
Se quisermos que seja exibida uma caixa de diálogo nos informando sobre o fim do download, a opção “Fechar a caixa de diálogo
quando o download for concluído”, deverá ficar desmarcada. Caso contrário, basta marcar esta opção.

Didatismo e Conhecimento 249


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Veja a seguir, a imagem da tela que comentamos:

Download em execução

Download concluído

Ferramentas Microsoft Office

As ferramentas do Microsoft Office são seus softwares aplicativos, como o Word, o Excel e ainda outros como o Power Point, por
exemplo.

Neste contexto, temos ainda como gravar um documento do Word, uma planilha do Excel, uma apresentação do Power Point no
SkyDrive, quando nos referimos ao Office 2010, por exemplo.

Com o uso dos arquivos no SkyDrive, podemos compartilhá-los com outras pessoas. Podemos enviar um link do arquivo, no lugar
de enviá-lo em anexo a uma mensagem de e-mail, e as alterações que a outra pessoa fizer podem ser salvas no mesmo documento ou em
outro. Isto tudo com os envolvidos acessando o mesmo arquivo de partes diferentes do mundo.

Didatismo e Conhecimento 250


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Mozilla Firefox

Mozilla Firefox é um navegador construído por uma comunidade global, desde 1998. Seu projeto é desenvolvido por uma
organização sem fins lucrativos, dedicada a promover “abertura, inovação e oportunidades on –line”, segundo consta no site ofi-
cial. “É um projeto de código aberto cujo software tem sido usado para construir algumas das melhores aplicações da Internet”.
Representado pelo símbolo de uma raposa de fogo ao redor do planeta, é um navegador de força e agilidade, que vem cada vez
mais ganhando adeptos.

Além de gratuito, sua instalação é tão fácil quanto seu uso.

Símbolo do Mozilla Firefox

1- Botão Firefox
Substitui a Barra de Menus, possibilitando o acesso a todos eles através de um único menu. Nele encontramos:

- Nova aba:

Possibilita a abertura de uma nova aba, ou seja, de uma nova página em outra aba, sem ter que fechar a aba ou janela atual.
Esta opção também pode ser acionada pelas teclas de atalho Ctrl+T.

Neste menu é possível acessar a opção “Nova janela privativa (Ctrl+N)”. Uma janela privativa é um modo de segurança, pois
não grava dados de sua navegação. É ideal para quando estamos navegando no site de um banco ou usando um computador compar-
tilhado, por exemplo.

A última opção desse menu é “Abrir Arquivo...(Ctrl+O)”, muito usada por desenvolvedores de web sites que desejam ver seu
arquivo no navegador para testá-lo. Esta opção abre arquivos que possam ser exibidos no browser.

- Editar:

Observe as teclas de atalho e as opções presentes neste menu.

Didatismo e Conhecimento 251


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Recortar: retira a parte selecionada do arquivo aberto e o leva para a área de transferência. No caso dos navegadores, recortamos
apenas partes de arquivos abertos no navegador. Não podemos retirar trechos de sites, por exemplos.
Copiar: mantém o conteúdo selecionado no documento e o transmite para a área de transferência.
Colar: insere o conteúdo levado para a área de transferência pelos comandos Recortar e Copiar, no local onde está o ponto de
inserção do mouse.

Desfazer: desfaz as últimas modificações realizadas no documento.


Refazer: refaz as modificações desfeitas.
Selecionar tudo: marca toda a extensão do documento para ser copiado, recortado, ou sofrer outra ação do usuários.
Excluir: remove o trecho selecionado do documento.

- Localizar:

A opção Localizar é acionada após clicarmos no Botão Firefox, Localizar, ou pelas teclas de atalho CTRL + F.

O Firefox possui o recurso Find as you type que permite “encontrar enquanto você digita”, ou seja, os caracteres vão sendo mar-
cados na página, no momento da digitação. Como no exemplo da figura a seguir, que mostra essa ação sendo executada. Veja que na
linha de busca foram digitados os caracteres pr e na página as palavras que começam com eles foram realçada.

Find as you type

- Salvar como:

Permite gravar o conteúdo visualizado no navegador no computador ou no dispositivo de armazenamento escolhido pelo
usuário, possibilitando a escolha de um nome e um tipo de arquivo.

Didatismo e Conhecimento 252


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
- Enviar link por email:

Quando clicamos neste menu pela primeira vez, ou logo após restaurarmos as configurações originais, somos questionados
sobre como desejamos abrir o tipo de link.

São exibidas as possibilidades para que uma seja selecionada. Com esse procedimento é possível que o link da página atual
seja enviado por email aos destinatários escolhidos pelo usuário.

- Imprimir:
Abrimos as opções de impressão do navegador por esta opção. Se clicarmos direto sobre o “Imprimir” ou usarmos as teclas
de atalho Ctrl+P, a seguinte janela será exibida:

A impressora configurada como padrão, será exibida automaticamente em “Nome”, mas é possível escolher a impressora deseja-
da se houverem outras instaladas e configuradas na rede. O Intervalo de impressão determina a parte do documento que será impressa.
Podemos escolher imprimir todo o documento, um intervalo de páginas ou a parte selecionada no documento.
Determinamos em “Cópias” quantas vezes o arquivo será impresso e de que forma sairá na impressora. Por exemplo, um do-
cumento de 3 páginas que desejamos imprimir duas vezes. É possível que saia cada cópia na sequência numérica das páginas, ou a
página número 1 de cada cópia seguida da página número 2 e assim por diante.
No botão “Propriedades” definimos configurações da impressora como tamanho e tipo do papel, qualidade de impressão e outras.
Outra possibilidade é acionar o botão imprimir e escolher a opção “Visualizar impressão”. Esta opção permite ver o documento
na sua forma mais semelhante a da impressão real. Podemos realizar configurações de página como orientação do papel (retrato ou
paisagem), escala, cores e imagens do plano de fundo, margens, cabeçalho e rodapé e navegar nas páginas da impressão.

- Desenvolvedor web:

Neste menu encontramos opções para pessoas que trabalham com o desenvolvimento de web sites. Estas opções são: Exibir/
ocultar ferramentas (Ctrl+Shift+l); Console da web (Ctrl+Shift+K); Inspecionar (Ctrl+Shift+I); Depurar (Ctrl+Shift+S); Editar es-
tilos (Shift+F7); Desempenho (Shift+F5); Rede (Ctrl+Shift+Q); Barra do desenvolvedor (Shift+F2); App Manager; Console do na-
vegador (Ctrl+Shift+J); Modo de design adaptável (Ctrl+Shift+M); Scratchpad (Shift+F4); Código fonte (Ctrl+U); Adicionar outras
ferramentas; Codificação e Modo offline.

Didatismo e Conhecimento 253


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
- Tela inteira:
Exibe a página no navegador, ocultando as abas e a maioria dos recursos para que esta possa ser visualizada tomando a maior
parte da tela. A tecla de atalho para esta função é F11. Para sair do modo de tela inteira, aproxime o mouse do canto superior da tela
e, quando aparecerem as abas, clique em um espaço vazio com o botão direito do mouse e depois, com o esquerdo, em “Sair do modo
tela inteira”. Se preferir, use novamente a tecla de atalho F11.
- Configurar Sync:

Segundo o site oficial do Mozilla Firefox, o Sync conecta todos os seus Firefoxes (inclusive o Firefox Móvel) perfeitamente para
que você possa acessar seu histórico de navegação, senhas, favoritos e até mesmo abas abertas em qualquer dispositivo que você
usar. É possível acessar anos de navegação no primeiro dia que você ligar o seu aparelho e usar senhas salvas do seu computador para
preencher formulários em seu telefone.

- Favoritos:

Exibe todos os favoritos, adiciona páginas, permite configurações na barra dos favoritos, mostra as páginas inseridas recente-
mente como favoritas.
Para adicionar uma página a sua lista de favoritos, basta abri-la e clicar no ícone Adicionar aos favoritos. Esse mesmo ícone,
terá outra função após a página ser incluída aos favoritos. Sua nova função será a de Editar o favorito. Para que o usuário saiba que
a página ainda não foi adicionada aos favoritos, o ícone da estrela (1), fica sem preenchimento quando se trata de uma página não
adicionada. Após a adição, a estrela ficará preenchida.

Organizar este favorito

Na janela Organizar este favorito, podemos:

A – Excluir o item da lista dos favoritos.

B – Nome: possibilita que seja dado à página um nome para referenciá-la na lista dos favoritos

C – Pasta: nesse item, podemos especificar em qual pasta a página será organizada. Podemos determinar que ela fique na Barra
dos favoritos, no Menu dos favoritos, nos itens Não organizados ou, selecionamos um local mais apropriado, através do botão “Se-
lecionar”.

Pasta
Clicando no “Selecionar”, teremos como criar pastas e organizar de forma mais eficiente a nossa lista de páginas favoritas.

Didatismo e Conhecimento 254


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Organizar favoritos

- Histórico:
Exibe todo o histórico, restaura a sessão anterior, reabre abas ou janelas.
- Downloads:
Exibe a lista dos downloads realizados e seu andamento. Também é possível verificá-los pelo botão “Verificar o andamento
dos downloads” que exibe todos os que foram realizados.

- Complementos:
Complementos são aplicativos que permitem que você personalize o Firefox com estilos ou recursos extras. Teste um painel
lateral para economizar tempo, um notificador do clima ou um visual temático para tornar o Firefox só seu.

- Opções:
Possibilita configurações nas seguintes guias:
• Geral: é onde configuramos a página inicial do nosso navegador, decidimos como os downloads serão abertos e fechados,
onde serão salvos entre outras opções.

Geral
• Abas: decidimos se os sites que requisitarem nova janela serão abertos em abas, se receberemos um alerta quando várias abas
forem fechadas, ou o carregamento de muitas abas for tornar o Firefox lento. Decidimos se a barra de abas ficará sempre visível ou ao
abrir um link em nova aba, esta será carregada em primeiro plano.
• Conteúdo: com ele podemos bloquear janelas pop-up, carregar imagens automaticamente, permitir JavaScript, escolher fonte
e tamanho da fonte e o idioma preferencial para as páginas.
• Aplicativos: nessa opção temos duas colunas, sendo a primeira a de tipo de conteúdo e a segunda de ação. Na coluna “Tipo
de conteúdo”, vemos uma lista de tipos de arquivos, por exemplo: Adob Acrobat Document, Arquivo de Áudio do Windows Media,
Arquivos de pacote de dados XML entre outros. Na coluna “Ação”, vemos como o Firefox tratará esses arquivos, ou seja, com que tipo
de aplicativo ele irá abrir o arquivo ou se perguntará ao usuário com qual deve abrir.

Didatismo e Conhecimento 255


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
• Privacidade: nessa opção temos como notificar os sites que não desejamos ser rastreados e quais os dados pessoais que permi-
timos que sejam memorizados.
• Segurança: escolhemos se desejamos ou não ser alertados se sites tentarem instalar temas ou extensões, bloqueamos sites ava-
liados como focos de ataque, bloqueamos sites avaliados como falsos, permitimos ou não a memorização de senhas de sites, consultamos
as senhas memorizadas.

Segurança

• Sync: através dessa opção o Firefox permite que acessemos nosso histórico, favoritos, senhas e abas abertas em qualquer com-
putador ou dispositivo móvel. Para isso temos que configurar o Firefox Sync e parear dispositivos.
• Avançado: essa opção nos traz quatro guias, sendo geral, rede, atualizações e criptografia.
o Geral: com ela configuramos acessibilidades como o uso de teclas de setas para percorrer as páginas, localizar texto ao co-
meçar a digitar e alertar se sites tentarem redirecionar ou recarregar a página. Na mesma guia, escolhemos opções de navegação como
auto-rolagem, rolagem suave, quando disponível, usar aceleração por hardware, verificar ortografia ao digitar, verificar se o Firefox é o
navegador padrão, enviar relatórios de tratamento e enviar dados sobre desempenho.
o Rede: determinamos como o Firefox conecta-se à Internet, qual o espaço que reservaremos em disco para o cache de conteúdo
e qual o espaço que o cache de aplicativos irá usar.
o Atualizações: podemos ou não deixar que as instalações de atualizações do Firefox sejam iniciadas automaticamente, se de-
sejamos ser questionados sobre as instalações, ou se nunca queremos que o Firefox verifique se há atualizações a serem instaladas.
Acionamos e configuramos também, um histórico de atualizações.
Em opções é possível mostrar ou ocultar as barras de: Menu, Navegação, Favoritos e Extensões. Além disso, podemos personali-
zar as barras com as opções de mostrar/ocultar as barras de menu, navegação, favoritos, abas em cima e o botão personalizar, através
do qual podemos inserir ícone para acesso rápido há várias funções, como separador, histórico, downloads, favoritos, imprimir, nova
janela, tela inteira e outros.

Personalizar barras de ferramentas

Para inserir ou excluir um desses itens na barra de ferramentas, basta manter o botão esquerdo do mouse pressionado sobre o item
desejado e arrastar para a barra (caso deseje inserir) ou para dentro da telinha do Personalizar Barra de Ferramentas.
Ainda no exibir, temos as opções:

Didatismo e Conhecimento 256


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Painel – mostra/oculta a barra de favoritos e histórico.
Zoom – que aumenta ou diminui a proximidade dos dados na tela aumenta ou diminui apenas o texto da página.
Estilo da página – permite escolher entre nenhum estilo ou estilos base.

2 - Navegação por abas

As abas, a cima da linha de endereços, facilitam a concentração no conteúdo dos sites que você visita”.

Navegação por abas

Abas de aplicativos ou páginas mais visitadas, podem ser facilmente transformadas em botões na barra dos favoritos. Para isso,
basta acessar o site e, com o botão esquerdo do mouse, arrastar o ícone da página para a barra dos favoritos.

Dessa forma, a quantidade de abas será reduzida durante sua navegação e você terá acesso rápido ao seu site favorito. Outra
vantagem da navegação por abas é que quando digitamos um endereço na barra de endereços inteligente, o Firefox verifica se essa
página já não está aberta. Se estiver, ele apenas nos leva para a aba da página, sem carregá-la novamente ou duplicá-la.

Página Anterior e Próxima Página

Os botões “Página Anterior” e “Próxima Página”, listam os sites que foram visitados permitindo que qualquer um deles seja
acessado novamente, sem termos que clicar várias vezes nos botões.

3 - Campo de Endereço Inteligente/Barra de Endereço:

Didatismo e Conhecimento 257


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Conforme usamos a barra de endereços, o Mozilla vai guardando nela os endereços que mais visitamos. Conforme vamos digi-
tando um endereço nessa barra, ele abre uma lista de opções que têm o mesmo início já digitado. Dessa forma, além de não precisar-
mos digitar todo o endereço, não precisamos memorizá-lo.

1 – Editar favoritos: possibilita a inclusão, exclusão e organização dos sites favoritos.


2 – Lista de endereços : com esse botão podemos visualizar os endereços pelos quais navegamos e acessá-los fácil e rapida-
mente. Basta clicar no botão que a lista será exibida embaixo da linha de endereço. Podemos clicar no endereço que queremos rever
ou começar a digitá-lo. Esse procedimento iniciará uma busca na própria lista e serão localizados todos os itens que tiverem o mesmo
início do endereço que estamos digitando, reduzindo assim a quantidade de endereços que temos que percorrer para chegar até àquele
que queremos.

3 - Atualizar página: esse botão fica visível quando a página já tiver sido carregada. Com ele, é possível recarregar a mesma
página para exibir as últimas atualizações que possam ter ocorrido enquanto navegávamos por ela.
Esse ícone, quando clicado, se transforma no “interromper carregamento” , que cancela a atualização da página, quando
clicado pelo usuário.

4 - Motor de Busca

É um site especializado em localizar informações na Internet.


Os principais motores de busca incluem o Google, o Yahoo! Search, o MSN Search, o AOL Search, BuscaPé, Babylon e o Ask.
com, entre outros.
Podemos acessar qualquer um desses sites para fazer nossa pesquisa ou, alternativamente, para não ter de navegar primeiro para
o site, podemos utilizar a caixa Pesquisa no Mozilla Firefox, aqui apresentada:

Caixa pesquisa

Na figura a cima, o buscador escolhido foi o Google, mas, clicando no item circulado na imagem, podemos escolher entre vários
outros, em uma lista que será apresentada.
Os recursos find as you type e motor de busca, existem tanto no Mozilla Firefox, quanto no Internet Explorer.

O Firefox possui ainda:

Gerenciador de senha: pergunta se deseja que suas senhas sejam memorizadas para que seus próximos acessos se dêem de
forma mais rápida. Esse recurso não é aconselhável para pessoas que compartilham o uso do computador.

Didatismo e Conhecimento 258


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Preenchimento de formulários: “Ao preencher um formulário como um endereço de entrega, o Firefox sugerirá informações
para cada campo baseado nas respostas mais comuns em campos similares de outros formulários”. Esse recurso veio para agilizar o
preenchimento de formulários, sem que o usuário tenha que digitar muito.
Bloqueio de Pop-ups: permite eliminar os pop-ups da nossa experiência de navegação ou permite escolher desbloquear pop-
-ups de uma lista de sites.

Pesquisa Integrada: permite realizar pesquisas na Internet por um campo de pesquisa integrado ao lado da barra de endereços.
Podemos selecionar o mecanismos de pesquisa desejado e digitar o termo.

Pesquisa Integrada

Google Chrome

Símbolo do Google Chrome

O Google Chrome é um browser da empresa Google, segundo o site oficial do Google Chrome, “foi projetado para ser o mais
rápido possível. Ele é iniciado rapidamente a partir da área de trabalho, carrega páginas da web em instantes e executa aplicativos
da web complexos em altíssima velocidade. A janela do navegador Google Chrome é simples e limpa, apresentando recursos
projetados para serem eficientes e fáceis de usar. Por exemplo, você pode pesquisar e navegar a partir da mesma caixa e organizar
guias como quiser, com rapidez e facilidade.”

“O Google Chrome foi projetado para manter você mais protegido e seguro na web com uma proteção integrada contra
malware e phishing, atualizações automáticas para garantir que você tenha as últimas atualizações de segurança e muito mais.”

“É o primeiro navegador a incorporar tradução automática no próprio navegador, sem a necessidade de plug-ins ou extensões
adicionais.”

É um navegador para download e uso gratuitos. Para fazer seu download, basta acessar o site https://www.google.com/chro-
me, e clicar no botão “Fazer download do Google Chrome”.

Didatismo e Conhecimento 259


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Site para download Google Chrome

Na tela seguinte, será mostrado o “Termo de Serviço do Google Chrome”, vamos ver um trecho do termo a seguir:

Termos de Serviço do Google Chrome


Esses Termos de Serviço aplicam-se à versão do código executável do Google Chrome. O código-fonte do Google Chrome
está disponível gratuitamente conforme os acordos de licença de software de código aberto em http://code.google.com/chromium/
terms.html.

1. Relação do usuário com o Google


1.1 O uso de produtos, softwares, serviços e sites do Google (denominados coletivamente “Serviços” neste documento e
excluindo quaisquer serviços fornecidos ao usuário pelo Google de acordo com um contrato por escrito separado) por parte do
usuário está sujeito aos termos de um contrato entre o usuário e o Google. “Google” significa Google Inc., empresa com sede em
1600 Amphitheatre Parkway, Mountain View, CA 94043, Estados Unidos. Este documento explica como é constituído o contrato
e define alguns de seus termos.
1.2 Exceto se acordado de outra forma por escrito pelo Google, o contrato do usuário com o Google incluirá sempre, no míni-
mo, os termos e condições apresentados neste documento. Esses termos serão denominados a seguir como “Termos Universais”.
As licenças de software do código-fonte do Google Chrome são concedidas por acordos firmados à parte. Até a extensão permitida
pelas licenças de software de código aberto que substituem explicitamente estes Termos Universais, as licenças de código aberto
regem seu contrato com o Google para uso do Google Chrome ou de componentes específicos incluídos no Google Chrome.
1.3. O contrato do usuário com o Google também incluirá os termos estabelecidos a seguir nos Termos de Serviço Adicionais
do Google Chrome e nos termos de quaisquer Avisos legais aplicáveis aos Serviços, além dos Termos Universais. Todos esses ter-
mos serão denominados a seguir como “Termos Adicionais”. Nos casos em que os Termos Adicionais se aplicarem a um Serviço,
esses termos ficarão disponíveis para leitura por parte do usuário nesse Serviço ou por meio do uso do mesmo.

1.4 Os Termos Universais, juntamente com os Termos Adicionais, formam um acordo com efeito jurídico entre o usuário e o
Google com relação ao uso dos Serviços por parte do usuário. É importante que o usuário os leia com atenção. Coletivamente, este
contrato é denominado “Termos”.
1.5 Caso haja alguma contradição entre o que indicam os Termos Adicionais e o que indicam os Termos Universais, os Termos
Adicionais deverão prevalecer com relação a esse Serviço.
2. Aceitação dos Termos
2.1 Para usar os Serviços, o usuário deverá primeiro concordar com os Termos. Não é permitido o uso dos Serviços por parte do
usuário se ele não aceitar os Termos.
2.2 O usuário pode aceitar os Termos:
(A) clicando para aceitar ou concordar, no caso de essa opção ser disponibilizada pelo Google na interface do usuário do Serviço;
ou
(B) usando efetivamente os Serviços. Nesse caso, o usuário compreende e aceita que o Google considerará seu uso dos Serviços
uma aceitação dos Termos a partir desse momento.

Didatismo e Conhecimento 260


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
3. Idioma dos Termos
3.1 No caso de o Google fornecer uma tradução da versão em língua inglesa dos Termos, o usuário concorda que essa tradução
é fornecida apenas para sua conveniência e que a versão em língua inglesa dos Termos regerá seu relacionamento com o Google.
3.2 Se houver alguma contradição entre o que indica a versão em inglês dos Termos e o que indica uma tradução, a versão em
inglês deverá prevalecer.
4. Prestação dos Serviços pelo Google
4.1 O Google tem subsidiárias e entidades afiliadas em todo o mundo (“Subsidiárias e Afiliadas”). Ocasionalmente, essas em-
presas prestarão os Serviços ao usuário em nome do próprio Google. O usuário tem conhecimento e concorda que as Subsidiárias e
Afiliadas têm direito de prestar os Serviços.
4.2 O Google está constantemente inovando para poder oferecer a melhor experiência possível aos seus usuários. O usuário tem
conhecimento e aceita que a forma e a natureza dos Serviços fornecidos pelo Google podem mudar ocasionalmente sem aviso prévio
ao usuário.
4.3 Como parte dessa constante inovação, o usuário tem conhecimento e concorda que o Google pode, a seu próprio critério,
deixar (permanente ou temporariamente) de fornecer os Serviços (ou qualquer recurso dos Serviços) aos usuários em geral, sem
aviso prévio. O usuário pode deixar de utilizar os Serviços a qualquer momento. O usuário não necessita informar especificamente o
Google quando deixar de usar os Serviços.
4.4 O usuário reconhece e aceita que, se o Google desativar o acesso a sua conta, ele poderá ser impedido de acessar os Serviços,
os detalhes da conta ou quaisquer arquivos ou outros conteúdos que estejam na conta.
5. Uso dos Serviços por parte do usuário
5.1 O usuário concorda em usar os Serviços somente para os fins permitidos: (a) pelos Termos; e (b) pelas leis, normas, práticas
ou diretrizes geralmente aceitas nas jurisdições relevantes e aplicáveis, inclusive todas as leis em relação à exportação e importação
de dados ou softwares nos Estados Unidos ou em outros países relevantes.
5.2 O usuário concorda em não participar de atividades que interfiram ou interrompam o funcionamento dos Serviços (ou servi-
dores e redes conectados aos Serviços).
5.3 Exceto se tiver sido especificamente autorizado por meio de um contrato em separado firmado com o Google, o usuário concorda
em não reproduzir, duplicar, copiar, vender, comercializar ou revender os Serviços para qualquer efeito.
5.4 O usuário concorda que será o único responsável, e que o Google não tem qualquer responsabilidade perante o usuário ou tercei-
ros, por qualquer violação de suas obrigações no que diz respeito aos Termos e pelas consequências (incluindo qualquer perda ou dano
que o Google possa sofrer) resultantes dessa violação.
6. Privacidade e informações pessoais do usuário
6.1 Para mais informações sobre as práticas de proteção de dados do Google, leia a política de privacidade do Google, disponível
em http://www.google.com.br/privacy.html e em http://www.google.com/chrome/intl/pt_BR/privacy.html. Esta política explica como o
Google trata as informações pessoais e protege a privacidade do usuário quando ele utiliza os Serviços.
6.2 O usuário concorda com a utilização de seus dados de acordo com as políticas de privacidade do Google.
7. Conteúdo dos Serviços
7.1 O usuário compreende que a responsabilidade integral por todas as informações, tais como arquivos de dados, texto escrito, sof-
tware, música, arquivos de áudio ou outros sons, fotografias, vídeos ou outras imagens, a que possa ter acesso como parte dos Serviços,
ou através da utilização dos mesmos, é da pessoa que deu origem a esse conteúdo. Todas essas informações serão denominadas a seguir
como “Conteúdo”.
7.2 O usuário deverá estar ciente de que o Conteúdo apresentado como parte dos Serviços, incluindo, sem limitação, anúncios e
Conteúdo patrocinado dentro dos Serviços, pode estar protegido por direitos de propriedade intelectual dos patrocinadores ou anuncian-
tes que fornecem esse Conteúdo ao Google (ou de outras pessoas ou empresas em seu nome). O usuário não poderá modificar, alugar,
arrendar, emprestar, vender, distribuir ou criar obras derivadas baseadas neste Conteúdo (no todo ou em parte), a menos que tenha sido
especificamente autorizado a fazê-lo pelo Google ou pelos proprietários desse Conteúdo, por meio de um contrato separado.
7.3 O Google se reserva o direito (mas não tem qualquer obrigação) de pré-selecionar, rever, sinalizar, filtrar, modificar, recusar ou
remover qualquer ou todo Conteúdo de qualquer Serviço. Em alguns dos Serviços, o Google poderá fornecer ferramentas para filtrar
conteúdos sexuais explícitos. Essas ferramentas incluem as configurações de preferências do SafeSearch (consulte http://www.google.
com/help/customize.html#safe). Além disso, existem serviços e softwares disponibilizados comercialmente para limitar o acesso a ma-
teriais que o usuário possa considerar impróprio.
7.4 O usuário compreende que, ao utilizar os Serviços, poderá se expor a Conteúdo considerado ofensivo, indecente ou censurável
e que, a este respeito, utiliza os Serviços por sua conta e risco.
7.5 O usuário concorda que será o único responsável (e que o Google não tem qualquer responsabilidade perante o usuário ou tercei-
ros) por qualquer Conteúdo que crie, transmita ou exiba ao utilizar os Serviços e pelas consequências das suas ações (incluindo qualquer
perda ou dano que o Google possa sofrer) resultantes disso.

Didatismo e Conhecimento 261


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
8. Direitos de propriedade
8.1 O usuário reconhece e concorda que o Google (ou os licenciantes do Google) detém todos os direitos legais, títulos e partici-
pações relativas aos Serviços, incluindo quaisquer direitos de propriedade intelectual que subsistam nos Serviços, quer esses direitos
estejam registrados ou não, e em qualquer parte do mundo onde esses direitos possam existir.
8.2 A menos que o usuário tenha concordado por escrito em contrário com o Google, nada nos Termos lhe dá o direito de utilizar
qualquer uma das marcas registradas, marcas comerciais, marcas de serviços, logotipos, nomes de domínios e outras características
de marca especiais do Google.
8.3 Se o usuário tiver o direito explícito de utilização de qualquer uma dessas características de marca, por meio de um contrato
por escrito separado e celebrado entre ele e o Google, ele concorda que o uso dessas características será feito em conformidade com
esse contrato, com as cláusulas aplicáveis dos Termos e com as diretrizes de uso das características de marca do Google, conforme
são atualizadas periodicamente. Essas diretrizes podem ser consultadas on-line em http://www.google.com.br/permissions/guideli-
nes.html, ou qualquer outro URL que o Google forneça com esse fim periodicamente.
8.4 O Google reconhece e concorda que não obtém qualquer direito, título ou participação do usuário (ou dos seus licenciantes)
de acordo com estes Termos e com relação a qualquer Conteúdo que o usuário possa enviar, postar, transmitir ou exibir nos Serviços
ou através deles, incluindo quaisquer direitos de propriedade intelectual que subsistam nesse Conteúdo (quer esses direitos estejam
registrados ou não, e em qualquer parte do mundo onde esses direitos possam existir). A menos que tenha concordado por escrito
de outra forma com o Google, o usuário concorda em ser responsável por proteger e aplicar esses direitos e que o Google não tem
qualquer obrigação de fazê-lo em seu nome.
8.5 O usuário concorda que não removerá, ocultará, tampouco alterará quaisquer avisos de direitos de propriedade (incluindo
avisos de direitos autorais e de marcas comerciais) que possam estar afixados ou contidos nos Serviços.
8.6 A menos que tenha sido expressamente autorizado por escrito pelo Google, o usuário concorda que, ao usar os Serviços,
não utilizará qualquer marca comercial, marca de serviço, marca registrada, logotipo de qualquer empresa ou organização de forma
que provável ou intencionalmente cause confusão com relação ao proprietário ou ao usuário autorizado dessas marcas, nomes ou
logotipos.
9. Licença do Google
9.1 O Google concede ao usuário uma licença pessoal, internacional, isenta de royalties, não atribuível e não exclusiva para
utilizar o software fornecido ao usuário como parte dos Serviços fornecidos pelo Google (denominado como “Software” a seguir).
Essa licença tem como único objetivo permitir o uso, por parte do usuário, dos benefícios dos Serviços tal como são fornecidos pelo
Google, da forma permitida pelos Termos.
9.2 Sujeito à seção 1.2, o usuário não poderá (nem poderá permitir a outra pessoa) copiar, modificar ou criar uma obra derivada
do código-fonte, tampouco realizar engenharia inversa, descompilar ou, de algum outro modo, tentar extrair o código-fonte do Sof-
tware ou de qualquer parte que o componha, a menos que seja expressamente permitido ou previsto por lei, ou que o usuário tenha
sido especificamente autorizado por escrito pelo Google a fazê-lo.
9.3 Sujeito à seção 1.2, a menos que o Google tenha concedido uma permissão específica, por escrito, para fazê-lo, o usuário
não poderá transferir (ou conceder uma sublicença de) seus direitos de utilização do Software, conceder uma garantia relativa aos
seus direitos de utilização do Software ou, de algum outro modo, transferir qualquer parte dos seus direitos de utilização do Sof-
tware.
10. Licença de conteúdo do usuário
10.1 O usuário retém direitos autorais e quaisquer outros direitos de que já tiver posse em relação ao Conteúdo que enviar, postar
ou exibir nos Serviços ou por meio deles.
11. Atualizações de software
11.1 O Software usado pelo usuário pode, ocasionalmente, fazer o download e instalar automaticamente atualizações do Google.
Essas atualizações são concebidas para melhorar, aperfeiçoar e desenvolver os Serviços e podem ser apresentadas sob a forma de
correções de erros, funções aprimoradas, novos módulos de software e versões completamente novas. O usuário concorda em receber
essas atualizações (e permitir que o Google as forneça) como parte da utilização dos Serviços.
12. Término da relação do usuário com o Google
12.1 Os Termos continuarão a ser aplicáveis até serem rescindidos pelo usuário ou pelo Google, conforme estabelecido a seguir.
12.2 O Google poderá, a qualquer momento, rescindir o contrato com o usuário se:
(A) o usuário tiver violado qualquer cláusula dos Termos, ou tiver agido de forma que demonstre claramente que não pretende
ou não pode obedecer as cláusulas dos Termos; ou
(B) isso for exigido ao Google por lei, por exemplo, quando o fornecimento dos Serviços ao usuário for ou se tornar ilegal; ou
(C) o parceiro com o qual o Google ofereceu os Serviços ao usuário tiver rescindido sua relação com o Google ou tiver deixado
de oferecer os Serviços ao usuário; ou

Didatismo e Conhecimento 262


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
(D) o Google estiver em fase de transição para uma situação em que já não forneça os Serviços aos usuários do país no qual o
usuário é residente ou a partir do qual utiliza os Serviços; ou
(E) o fornecimento dos Serviços ao usuário pelo Google já não for, na opinião do Google, comercialmente viável.
12.3 Nada nesta Seção afetará os direitos do Google relativos ao fornecimento de Serviços de acordo com a Seção 4 dos Termos.
12.4 Quando esses Termos forem encerrados, nenhum dos direitos, obrigações e responsabilidades jurídicas dos quais o usuário
ou o Google tenham se beneficiado, aos quais tenham se sujeitado (ou tenham acumulado durante o período em que os Termos esti-
veram em vigor) ou que expressamente devam continuar em vigor indefinidamente, será afetado por essa resolução, e as cláusulas do
parágrafo 19.7 continuarão a ser aplicáveis a esses direitos, obrigações e responsabilidades indefinidamente.
Para continuar a instalação é preciso aceitar o termo de serviço. Após a aceitação, se dá o início da instalação, inicialmente com
o download do programa e sua posterior instalação que é acompanhada do programa assistente, um facilitador para todo tipo de usu-
ário, fazendo a instalação rápida e fácil.

Favoritos e Aplicativos

Para começar a sincronizar seus dados de navegação com sua Conta do Google, basta clicar no menu do Chrome   e selecio-
nar Fazer login no Chrome. Todas as suas informações são armazenadas em sua Conta do Google, que você pode gerenciar no Pai-
nel do Google. Todas as alterações que você fizer no Google Chrome em um dispositivo serão sincronizadas com todos os outros
dispositivos nos quais você estiver conectado ao Google Chrome.
Correio Eletrônico

O correio eletrônico é a forma mais popular de envio e recebimento de mensagens eletrônicas. Sua inspiração é o correio tradicional
com aviso de recebimento (AR): alguém escreve uma carta, ou envia uma foto ou documento em um envelope, onde é escrito o nome e
endereço completo do remetente e do destinatário. Essa carta é enviada para uma agência de correio, onde recebe um selo e segue para
seu destino. Caso o destinatário tenha mudado de endereço ou algum outro problema impeça a entrega da correspondência, a mesma
retornará para o remetente. Caso seja entregue, o cartão do aviso de recebimento retornará para o remetente para que ele saiba que a
carta foi entregue.

No endereço eletrônico os procedimentos são os mesmos, mas realizados de forma digital: digitamos a mensagem, ou anexamos um
documento ou imagem, digitamos o endereço completo do destinatário, nosso endereço de remetente, e enviamos pela Internet. Caso o
destinatário não receba a mensagem, por um erro no endereço digitado, caixa de entrada cheia ou outro motivo, a mensagem retornará
para nós, com um erro, indicando o que aconteceu. Caso ele receba a mensagem, nosso computador receberá um aviso, que nem sempre
é exibido para nós, mas isto indicará que a mensagem foi entregue. Seu sistema de envio e recebimento de mensagens é baseados os
protocolos SMTP e POP.

Existe um padrão para os endereços de e – mail:

nomecadastrado@nomedoservidor.com.br

Onde:

nomecadastrado: é o nome escolhido pelo usuário na hora de cadastrar sua conta no servidor de e – mails escolhido. Como vimos
nos estudos sobre o Google, iniciando pela figura 331.

nomedoservidor: é o nome do servidor de e – mails. Por exemplo: terra, uol, gmail, yahoo, bol e outros.

.com: indica que o servidor de e – mails escolhido é uma instituição comercial.

.br: indica que o servidor de e – mails está localizado no Brasil.

@: caracteriza o endereço de correio eletrônico. Em inglês, significa “na” ou “no”, então, nomecadastrado@nomedoservidor.com.
br, quer dizer: que o nomecadastrado é usuário de e – mail no servidor nomedoservidor, que é um servidor de fins comerciais e está no
Brasil.

Sempre que enviamos um e – mail, supondo que estamos usando uma conexão ADSL, ele sai do nosso computador, depois de ter
passado por todas as camadas TCP/IP, passa pelo modem, sai pela linha telefônica, percorre a linha telefônica externa até uma central
telefônica. Essa central, encaminha o e – mail para nosso servidor de e-mails através do roteador. No servidor de e – mails, é feito novo
roteamento para que essa mensagem continue seu percurso até o destinatário.

Didatismo e Conhecimento 263


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Webmail

O webmail é o serviço de mensagens eletrônicas que os servidores oferecem. Esses servidores de e –mail podem ser de provedores
pagos ou gratuitos. Para utilizar esse serviço:

1º) Nos cadastramos em um provedor, que tem um servidor de e –mails, como fizemos nos estudos do Google. Com esse cadastro
receberemos nome de usuário e senha e poderemos acessar um espaço reservado nos servidores para escrever, receber, enviar, armazenar
e excluir mensagens eletrônicas.

No nosso caso, no exemplo do Google, o nome de usuário foi profllebarea.


Para acessar esse serviço, após a criação do nome de usuário e senha, entramos no site do servidor, que no nosso caso será www.
gmail.com, e digitamos nos campos apropriados o nome de usuário, também conhecido como login, e senha.

Caixa de entrada Gmail

Apesar dos ícones e localização serem um pouco diferentes de servidor para servidor, as funções básicas são as mesmas que expli-
caremos a seguir, tomando como base a tela da figura:

Opções Gmail

Na figura a cima, temos:

1 – O nome do servidor de e – mail que estamos usando, a opção contatos, que nos possibilita cadastrar novos destinatários para
nossas mensagens e a opção tarefas que nos permite criar uma lista de tarefas que temos para realizar. Podemos comparar o item tarefas
com uma agenda.
2 – Selecionar: com essa opção podemos marcar nossas mensagens para excluí-las, arquivá-las ou movê-las.
3 – Atualizar: renova o corregamento das mensagens para que possamos visualizar possíveis mensagens recentes.
4 – Mais: possibilita marcar todas as mensagens como lidas ou não lidas. Quando selecionamos uma mensagem, são exibidas outras
ações que podemos realizar.

!Arquivar: O arquivamento permite que você organize sua caixa de entrada movendo suas mensagens para o marcador
Todos os e-mails e não precise excluir nada. É como salvar algo em um armário de arquivamento em vez de colocá-lo na lixeira.
Todas as mensagens arquivadas podem ser encontradas ao clicar no marcador “Todos os e-mails” na lateral esquerda da página
do Gmail. Você pode encontrar uma mensagem arquivada ao clicar em um dos marcadores que você aplicou ou ao realizar uma pes-
quisa. (http://support.google.com/mail/bin/answer.py?hl=pt-R&ctx=mail&answer=6576)

! Denunciar Spam: um spam é uma mensagem, geralmente de anúncios de empresas que são enviadas em massa. Essas
mensagens também podem ser enviadas por algum tipo de vírus. Se clicamos neste item, a mensagem vai ser enviada para um lugar re-
servado e não sempre que outra mensagem do mesmo remetente for envida, ela irá automaticamente para a pasta reservada para Spams.

Didatismo e Conhecimento 264


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

!Lixeira: envia a mensagem selecionada para a pasta Lixeira, para que posteriormente seja excluída definitivamente.

! Mover para: com essa opção, podemos alterar o local da mensagem selecionada uma pasta que criamos, ou para pastas
predefinidas pelo Gmail, como Personal, Receipts, Travel, Work, Spam, Lixeira.

!Marcadores: após selecionar a mensagem, podemos marcá-la como mensagens dos tipos vistos a cima, ou seja, podemos
marcar uma mensagem como Personal, Travel, entre outras opções.

!Mais: oferece mais algumas opções para executarmos sobre as mensagens selecionadas como: marcar como lida, marcar
como importante, adicionar às tarefas, marcar com estrela, filtrar mensagem ou ignorar mensagem.

! otões de navegação (anteriores – próximas): com eles podemos navegar entre as mensagens, indo ou voltando
B
para realizar a sua leitura sem precisar clicar em uma por uma.

!Configurações: permite configurar a densidade de exibição como padrão, média ou alta. Permite ainda configurarmos te-
mas, fazermos um tour pelo Gmail conhecendo suas novidade e acessarmos seu item de ajuda, que funciona como um manual online.
Os servidores webmail disponibilizam um espaço em seus computadores para armazenar nossas mensagens. O que criamos no
Google tem 10.255 MB de espaço para armazenarmos, mas este tamanho muda conforme o servidor de e – mail escolhido.

Para escrever uma mensagem: os servidores têm um símbolo ou botão, geralmente com os nomes e – mail, nova mensagem,
escrever, novo. No caso do Gmail, o botão é !(escrever). Clicando nesse botão, será aberta a janela onde digitaremos a men-
sagem, o endereço do destinatário, anexaremos ou não arquivos como fotos e documentos.

Escrever mensagem

Na figura 356, temos a tela que o Gmail abre para digitarmos uma nova mensagem. Nela, temos as seguintes opções:

Enviar :! usado após a conclusão da mensagem. Esse botão a envia pela Internet até o servidor de e – mail, que se encar-
regará de entregá-la ao destinatário.

Salvar agora :! salva a mensagem na pasta rascunhos, para que possamos continuá-la ou enviá-la em outro momento.

Descartar : cancela e exclui a mensagem que estávamos digitando.


!

Marcadores : possibilitam que nossas mensagens sejam sinalizadas como Personal, Receipts, Travel, entre outras
opções.
!

Didatismo e Conhecimento 265


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Configurações :! abre as opções de configurações que vimos acima.

Para: nessa linha inserimos o endereço do destinatário. Caso já tenhamos vários destinatários salvos nos nossos contatos, ao iniciar
a digitação, os endereços com as iniciais digitadas serão visualizados para poderem ser escolhidos, diminuindo o tempo gasto com a
digitação.

Cópias

Adicionar Cc: possibilita que enviemos a mesma mensagem Com cópia para outras pessoas. Todas as pessoas dessa lista vão ver
os endereços que receberam cópias da mensagem.

Adicionar Cco: possibilita o envio da mesma mensagem Com cópia oculta para outras pessoas. Dessa forma, podemos enviar a
mesma mensagem para várias pessoas, mas os destinatários só visualizarão o endereço do destinatário e o seu próprio endereço, sem ter
acesso a lista dos endereços das outras pessoas.

Assunto: podemos inserir uma pequena frase ou palavra que indique do que se trata a mensagem. Apesar de opcional, essa linha
ajuda o destinatário saber se a mensagem é de seu interesse ou não, se é prioritária a leitura e até mesmo descartar a possibilidade dessa
mensagem ter sido enviada por algum vírus.
Anexação de arquivos

Anexar um arquivo: possibilita enviarmos, junto com a mensagem, um arquivo do Word, do Calc, uma imagem, entre outros do-
cumentos. Os servidores de e – mail também limitam o tamanho máximo dos arquivos enviados por mensagem.

Inserir: Convite: é um recurso do Gmail que facilita a realização de um convite online.

Inserir convite

Negrito !: possibilita deixarmos em negrito o texto selecionado no corpo da mensagem.

Itálico !: possibilita deixarmos em itálico o texto selecionado no corpo da mensagem.

Sublinhado !: com ele, podemos sublinhar o texto digitado.


Fonte !: após selecionar o texto, usamos esse ícone para alterar o tipo da fonte.

Tamanho :! com o texto selecionado, podemos escolher entre os tamanhos pequeno, normal, grande e enorme.

Didatismo e Conhecimento 266


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Cor do texto :! com esse botão, podemos escolher a cor da fonte do texto digitado.

Destacar cor :! possibilita um efeito igual ao realçar, que vimos nos estudos o Word.

Inserir emotions :! insere no corpo da mensagem imagens que expressam emoções.

Link !: abre a janela “Editar Link” para que possamos inserir um link em nossa mensagem.
!

Editar link

Lista numerada :! com esse recurso, podemos criar uma lista numerada no corpo da mensagem.

Lista com marcadores :! com esse recurso, podemos criar uma lista com marcadores no corpo da mensagem.

Menor tabulação :! diminui o recuo do texto em relação à margem da mensagem.

Maior tabulação !: aumenta o recuo do texto em relação à margem da mensagem.

Citação !: faz uma marca diante do texto digitado, indicando que se trata de uma citação.

Alinhar à esquerda, Centralizar, Alinhar à direita !: Alinhamento do texto em relação às margens da mensagem.

Remover formatação :! limpa a formatação aplicada ao texto, deixando-o no formato padrão.

Texto simples: converte o formato adotado no texto para o texto simples. Pode ocasionar perda de parte da informação ou remoção
dos itens inseridos, caso se trate de um texto formatado, com temas, ou inserção de objetos.

Verificar ortografia: realiza a verificação ortográfica do texto digitado.

Após essa barra de ícones de formatação, temos, finalmente, o campo da mensagem, onde nosso texto será digitado.

Do lado esquerdo da tela, temos algumas pastas, muitas delas também são padrão nos servidores de e-mail como:

Entrada: as mensagens enviadas para nosso endereço de e – mail ficam armazenadas nesta pasta. Dessa forma, se quisermos ler as
mensagens que recebemos, podemos encontrá-los com facilidade.

Enviados: nesta pasta, ficam os e – mails que enviamos para alguém, possibilitando a confirmação do envio.

Rascunhos: aí se encontram as mensagens que começamos a redigir, mas que por algum motivo deixamos para terminar e enviar
mais tarde.

Didatismo e Conhecimento 267


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
MS-Outlook 2007

Barra de título: segue o mesmo padrão das barras de título dos programas que vimos. Traz o título, o nome do local selecio-
nado do programa, o nome do programa e os botões minimizar, restaurar/maximizar e fechar.

Barra de menu: traz os menus com todas as opções que podemos usar no programa.

- Menu arquivo: com esse menu, podemos criar uma nova mensagem, abrir uma mensagem existente, salvar a mensagem em
outro lugar do computador, salvar os anexos que a mensagem pode conter, salvar um arquivo recebido como papel de carta, criar
uma nova pasta, mover uma pasta existente, renomear ou excluir pastas existentes, importar dados de endereços ou mensagens,
exportar o catálogo de endereços e/ou mensagens do Outlook para outro programa, entre outras opções.

- Menu editar: com ele podemos copiar trechos da mensagem, selecionar todo o conteúdo, localizar mensagens por remetente,
destinatário, assunto, palavra digitada no corpo da mensagem e datas. Podemos ainda, mover mensagens para pastas selecionadas
ou copiá-las. Excluir mensagens, esvaziar a pasta itens excluídos, marcar item como lido ou não lido e marcar conversação como
lida ou não lida.

- Menu exibir: permite alterar o modo de exibição atual para que sejam ocultadas mensagens lidas ou ignoradas, personalizar
o modo de exibição atual ou definir modos de exibição e agrupar mensagens por conversação. Com esse menu, também é possível
classificar as mensagens por prioridade, anexo, sinalizador, ou pelos campos “De”, “Assunto”, “Recebido”. Se preferirmos, a classi-
ficação pode obedecer a ordem crescente ou decrescente, tendo em conta as opções de classificação anteriormente descritas.

No menu exibir, é possível decidir quais colunas serão mostradas no campo Identidade Principal.

Menu Exibir

Com ele, também podemos alterar o Layout da janela, exibindo ou ocultando partes do Outlook.

Didatismo e Conhecimento 268


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
- Menu Ir: fornece atalhos rápidos para abrirmos telas dos procedimentos mostrados na imagem a serguir.

Ir

- Menu ferramentas: nesse menu, entre outras opções, está o catálogo de endereços que vale ser detalhado.

Ele funciona como uma pequena agenda telefônica, onde podemos guardar os dados dos destinatários que usamos em nossas
mensagens.

Catálogo de endereços

No menu Arquivo, Nova Entrada, clicamos para adicionar um novo contato, um novo grupo para organização dos nossos
contatos ou uma nova pasta.

Para adicionar um novo contato, após clicar no botão novo e na opção novo contato, teremos a seguinte tela:

Didatismo e Conhecimento 269


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Nova entrada

Novo Contato

Com essa tela é possível ter um cadastro bem completo de fornecedores, amigos, familiares, clientes e outros tipos e contatos
que usamos no nosso cotidiano.

Nela cadastramos dados de e-mail, residenciais, comerciais e outros, sem precisar de outro programa para essa finalidade.

Esse cadastro também nos permite alteração e exclusão de itens cadastrados, se tornando uma valiosa ferramenta de trabalho.

- Menu Ações: fornece opções que podemos configurar como Lixo Eletrônico, criando listas de remetentes bloqueados,
remetentes confiáveis, adicionando domínios à lista de remetentes confiáveis, adicionando destinatário à lista de destinatários
confiáveis e outras opções.

- Menu ajuda: traz informações detalhada sobre o programa e pode servir até como manual de instruções.

Barra de ferramentas padrão: traz os ícones referentes aos procedimentos mais usados no programa, como:

Didatismo e Conhecimento 270


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

- Criar email : podemos criar novos e – mails simples ou com o uso de papéis de carta. Com este botão abrimos
a tela para preparar uma nova mensagem eletrônica.

- Imprimir : envia a mensagem para impressão.

- Mover para a Pasta : permite escolhermos para qual pasta a mensagem selecionada deve ser movida, conforme indica
a figura a seguir:

Mover para a pasta

- Excluir : envia a mensagem para a pasta Itens Excluídos para sua posterior restauração ou exclusão definitiva.

- Responder : clicando nesse botão, será aberta a tela da mensagem selecionada para adicionarmos nossa res-
posta à mensagem recebida e enviá-la novamente ao remetente.

- Responder a todos : envia a mensagem de resposta a todos os endereços que constam na mensagem.

- Encaminhar : envia a mensagem que recebemos para uma outra pessoa.

Como funciona a janela do Outlook:

Didatismo e Conhecimento 271


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Por padrão, a janela do Outlook é dividida em três partes: pastas, botões, mensagens e painel de leitura.

1 - Pastas: Nesta divisão encontramos as pastas padrão e as que foram criadas pelo usuário.
- A caixa de entrada é a pasta padrão para a qual as mensagens são baixadas.
- A caixa de saída é aquela onde as mensagens ficam até serem enviadas pela Internet.
- Itens enviados guardam as mensagens que já foram enviadas.
- A pasta Itens excluídos, funciona como uma lixeira, para onde as mensagens vão até serem definitivamente excluídas pelo
usuário.
- Em rascunhos, como vimos no webmail, são guardadas as mensagens que não foram concluídas.

2 – Botões: oferece uma lista com os botões que abrem itens como calendário, contatos e tarefas.

3 – Mensagens: mostra a lista de mensagens na pasta selecionada.

4 – Painel de Leitura: mostra o conteúdo da mensagem selecionada na parte da Identidade Principal.

Preparo de mensagens

No Microsoft Outlook podemos preparar uma mensagem através do ícone Novo, que fica na barra de Ferramentas Padrão, que
nos abre a janela Mensagem:

Criando nova mensagem

Os itens mais importantes desta janela são:

Para: deve ser digitado o endereço eletrônico ou o contato registrado no Outlook do destinatário da mensagem. Campo obriga-
tório.

Assunto: campo onde será inserida uma breve descrição, podendo reservar-se a uma palavra ou uma frase sobre o conteúdo da
mensagem. É um campo opcional, mas aconselhável, visto que a falta de seu preenchimento pode levar o destinatário a não dar a
devida importância à mensagem ou até mesmo desconsiderá-la.

Corpo da mensagem: logo abaixo da linha assunto, é equivalente a folha onde será digitada a mensagem.

A mensagem, após digitada, pode passar pelas formatações existentes na barra de formatação do Outlook:

Didatismo e Conhecimento 272


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

De forma geral, temos:

1 – Fonte: permite a alteração do tipo de fonte do texto ou caracteres selecionados.


2 – Tamanho da fonte: permite a alteração do tamanho das letras/caracteres.
3 – 4 – Aumentar fonte e diminuir fonte: alteram o tamanho da fonte para maior ou menor.
5 – Negrito: reforça o traço das palavras ou caracteres selecionados.
6 – Itálico: deixa a letras em itálico, ou seja inclinada.
7 – Sublinhado: aplica um traço abaixo da palavra ou caractere selecionado.
8 – Marcadores: possibilita a criação de uma lista com marcadores.
9 – Numeração: possibilita a criação de uma lista numerada.
10 – Diminuir recuo: diminui o espaço existente entre o parágrafo e a margem.
11 – Aumentar recuo: aumenta o espaço existente entre o parágrafo e a margem.
12 – Cor do realce do texto: destaca o texto selecionado com o efeito de uma caneta de marcar textos.
13 – Estilo de Parágrafo: permite aplicar formatações pré-definidas aos parágrafos selecionados.
14 – Cor da fonte: possibilita a alteração da cor da fonte aplicada às palavras.
15 – Alinhar à esquerda: alinha o texto à esquerda.
16 – Center: centraliza o texto na folha.
17 – Alinhar à direita: alinha o texto à direita da margem.
18 – Limpar formatação:volta as configurações de formatação ao seu estado padrão.
Todas as formatações devem ser aplicadas após selecionar ou clicar no item desejado.

Anexação de arquivos

Anexar um arquivo é o mesmo que fixar um arquivo à mensagem de forma que, junto com ela, vá o arquivo ao destinatário. Este
arquivo pode ser um arquivo de texto, planilha, apresentação, imagem, ou qualquer outro que tenha um tamanho aceitável para ser
transferido pela Internet.

Fazendo uma analogia com o sistema de correspondências tradicional, seria como enviar, dentro do envelope com a carta, uma
fotografia ou um documento.

Para anexar um arquivo, basta clicar em “Anexar”, conforme demonstra a figura acima, ou clicar em Inserir, Anexar Arquivo.

Estas opções abrirão a janela “Inserir arquivo”, onde será possível procurar o arquivo desejado no computador.

Didatismo e Conhecimento 273


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Ao selecionar o arquivo desejado e clicar no botao “Anexar”, o arquivo ficará relacionado à mensagem e pronto para ser enviado.

Linha Anexado

Será inseria da linha “Anexado”, com o nome do arquivo, conforme figura acima. Para excluir o arquivo anexado, basta clicar
sobre ele e pressionar a tecla “Delete”. Para inserir mais arquivos, basta realizar novamente o mesmo procedimento.

Cópias

Uma mesma mensagem pode ser enviada para vários destinatários. Para isto, basta utilizar:

Cc: significa “Com cópia”. Esta linha pode ser preenchida com vários endereços eletrônicos. A mensagem será enviada para o
endereço que estiver no campo “Para” e também para os que estiverem no campo “Cc”.
O destinatário da linha “Para” visualizará os endereços das demais pessoas que receberam aquela mesma mensagem. Os desti-
natários que estiverem na lista “Cc” também visualizarão todos os demais endereços.

Cco: significa “Com cópia oculta”. Semelhante ao “Cc”, difere deste item por não permitir que o usuário da linha “Para” veja os
endereços que foram digitados na linha “Cco”. Os destinatários que estiverem na lista “Cco”, também não terão a visualização dos
demais endereços.
MS-Outlook 2010

Pela figura acima, vemos que o Outlook 2010 possui o seu layout baseado no sistema de Guias.

Didatismo e Conhecimento 274


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Guia Arquivo
Possibilita salvar o arquivo, exibir e alterar informações sobre contas de usuários, abrir, imprimir e exibir opções e informações
da Ajuda do Outlook.

Guia Página Inicial


Possui os respectivos grupos e botões de comandos:

Novo
- Novo Email: abre a janela para criação de uma nova mensagem eletrônica.
- Novos Itens: permite configurar contatos, compromissos (calendário) e tarefa.

Excluir
- Lixo Eletrônico: marca os itens selecionados como lixo eletrônico e impede que itens enviados por determinado remetente,
domínio ou grupo deste remetente, ou lista de mala direta, sejam marcados como lixo eletrônico.
- Limpar: remove mensagens redundantes da conversa selecionada.
- Excluir: exclui o item selecionado.

Responder
- Responder: envia um email de resposta ao destinatário da mensagem selecionada.
- Responder a todos: responde ao remetente e a todos os outros destinatários da mensagem selecionada.
- Responder com reunião: cria uma solicitação de reunião com o email selecionado.
- Mensagem instantânea: responde ao item selecionado com uma mensagem instantânea.
- Mais ações de resposta: oferece outras ações de respostas que possam incluir o encaminhamento do item selecionado como um
anexo ou uma mensagem de texto (SMS) ou chamada do remetente.

Mover
- Mover: move ou copia os itens selecionados para uma pasta.
- One Note: envia o item selecionado para OneNote.

Marcas
- Não Lido/Lido: marca o item como lido ou não lido, sendo esta marcação oposta à atual.
- Categorizar: categoriza uma conversa e aplica a mesma categoria a todos os itens atuais e futuros da conversa.
- Acompanhamento: defini um sinalizador para lembrá-lo de acompanhar um item posterior. Os itens sinalizados aparecem na
barra de Tarefas Pendentes na Lista de Tarefas Diárias e em Tarefas.

Localizar
- Filtrar Email: filtra mensagens de emails na pasta atual para mostrar somente determinados itens.
- Catálogo de Endereços: abre o catálogo de endereços para procurar nomes, número de telefones e endereços de email.
Guia Enviar/Receber

Enviar e Receber
- Enviar/Receber Todas as Pastas: envia e recebe itens, como mensagens de email, compromissos do calendário, tarefas de todas as
pastas.
- Atualizar Pasta: envia e recebe itens na pasta selecionada.
- Grupos de Envio/Recebimento: envia e recebe itens em um grupo de envio e recebimento específico.

Baixar
- Mostrar Progresso: mostra o status atual do envio/recebimento.
- Cancelar Tudo: cancela todas as solicitações de envio/recebimento pendentes.

Servidor
- Baixar Cabeçalhos: baixa todos os emails de cabeçalho da pasta selecionada. Um cabeçalho de email contém alguns campos da
mensagem; por exemplo, endereço de email do remetente, assunto e data.
- Marcar para Baixar: marca a mensagem selecionada para download na próxima vez que cabeçalhos marcados forem processados.
- Desmarcar para Baixar: desmarca o cabeçalho ou mensagem para que não seja baixado.
- Processar Cabeçalhos Marcados: baixa o conteúdo de todos os cabeçalhos marcados da pasta selecionada.

Didatismo e Conhecimento 275


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Preferências
- Conexão Discada: conecta a Internet usando uma conexão discada.

Guia Pasta

Novo
- Nova Pasta: cria uma nova pasta no painel de navegação.
- Nova Pasta de Pesquisa: cria uma nova pasta de pesquisa. Uma pasta de pesquisa exibe mensagens com base em critérios especi-
ficados.

Ações
- Renomear: altera o nome da pasta selecionada.
- Copiar: inclui o item copiado na área de transferência.
- Mover: move a pasta selecionada para um novo local.
- Excluir: exclui a pasta selecionada.

Limpar
- Marcar Todas como Lidas: marca todas as mensagens da pasta com lidas.
- Limpar Pasta: remove as mensagens redundantes de todas as conversas da pasta selecionada.
- Excluir Tudo: envia todos os itens da pasta selecionada para a lixeira.

Propriedades
- Configurações para AutoArquivar: especifica quando os itens na pasta selecionada são arquivados e onde são armazenados.
- Permissões de Pastas: exibe e edita as permissões de compartilhamento da pasta selecionada.
- Propriedades da Pasta: exibe as propriedades da pasta.
Guia Exibição

Modo de Exibição Atual


- Alterar Modo de Exibição: troca o modo de exibição atual por outro.
- Configurações do Modo de Exibição: personaliza o modo de exibição.
- Redefinir Modo de Exibição: redefine todas as configurações de modo de exibição conforme as configurações padrão da pasta.

Conversas
- Mostrar como Conversas: mostra as mensagens organizadas como conversas.
- Configurações de Conversas: altera a forma como as conversas são exibidas na lista de mensagens.

Organização
- Organizar por: classifica e agrupa os itens da pasta selecionada por meio de um campo específico.
- Inverter Classificação: reverte o modo de classificação do modo de exibição atual.
- Adicionar Coluna: escolhe campos que serão mostrados no modo de exibição.
- Expandir/Recolher: expande ou recolhe grupos da lista.

Layout
- Painel de Navegação: mostra/oculta ou minimiza ou Painel de Navegação e mostra ou oculta favoritos.
- Painel de Leitura: mostra, oculta ou altera o layout do Painel de Leitura.
- Barra de Tarefas Pendentes: mostra, oculta ou minimiza a Barra de Tarefas Pendentes e escolhe o que será mostrado.

Painel de Pessoas
- Painel de Pessoas: mostra, oculta ou minimiza o Painel de Pessoas e configura as contas da rede social.

Catálogo de Endereços

O Catálogo de Endereços pode ser acessado pela guia Página Inicial, Novos Itens, Contato.

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Catálogo de endereços

No menu Arquivo, Nova Entrada, clicamos para adicionar um novo contato, um novo grupo para organização dos nossos con-
tatos ou uma nova pasta.
Para adicionar um novo contato, após clicar no botão novo e na opção novo contato, teremos a seguinte tela:

Nova entrada

Novo Contato

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Com essa tela é possível ter um cadastro bem completo de fornecedores, amigos, familiares, clientes e outros tipos e contatos
que usamos no nosso cotidiano.
Nela cadastramos dados de e-mail, residenciais, comerciais e outros, sem precisar de outro programa para essa finalidade. Esse
cadastro também nos permite alteração e exclusão de itens cadastrados, se tornando uma valiosa ferramenta de trabalho.

Como funciona a janela do Outlook:

Divisões da janela do MS Outlook

Por padrão, a janela do Outlook é dividida em três partes: pastas, botões, mensagens e painel de leitura.

1 – Painel de Navegação: Nesta divisão encontramos as pastas padrão e as que foram criadas pelo usuário. Podemos navegar
entre todas as pastas existentes.
- A caixa de entrada é a pasta padrão para a qual as mensagens são baixadas.
- A caixa de saída é aquela onde as mensagens ficam até serem enviadas pela Internet.
- Itens enviados guardam as mensagens que já foram enviadas.
- A pasta Itens excluídos, funciona como uma lixeira, para onde as mensagens vão até serem definitivamente excluídas pelo
usuário.
- Em rascunhos, como vimos no webmail, são guardadas as mensagens que não foram concluídas.

2 – Painel de Leitura: oferece uma lista com as mensagens da pasta. Clicando em um item da lista, seu conteúdo fica visível
para leitura.

3 – Navegação de Data: mostra um calendário onde é possível realizar inclusão de compromissos e seus horários para que o
Outlook emita sinalização como uma agenda ou despertador eletrônico.

4 – Compromissos: mostra o conteúdo agendado no calendário. Clicando duas vezes sobre ele é possível realizar configurações
como assunto, local, hora de início e término para a sinalização sonora e visual do Outlook.

Preparo de mensagens

No Microsoft Outlook podemos preparar uma mensagem através do botão de comando Novo Email, que fica na Guia Página
Inicial, que nos abre a janela Mensagem:

Didatismo e Conhecimento 278


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Criando nova mensagem

Os itens mais importantes desta janela são:

Para: deve ser digitado o endereço eletrônico ou o contato registrado no Outlook do destinatário da mensagem. Campo obriga-
tório.

Assunto: campo onde será inserida uma breve descrição, podendo reservar-se a uma palavra ou uma frase sobre o conteúdo da
mensagem. É um campo opcional, mas aconselhável, visto que a falta de seu preenchimento pode levar o destinatário a não dar a
devida importância à mensagem ou até mesmo desconsiderá-la.

Corpo da mensagem: logo abaixo da linha assunto, é equivalente a folha onde será digitada a mensagem.

A mensagem, após digitada, pode passar pelas formatações existentes na barra de formatação do Outlook:

De forma geral, temos:

1 – Fonte: permite a alteração do tipo de fonte do texto ou caracteres selecionados.


2 – Tamanho da fonte: permite a alteração do tamanho das letras/caracteres.
3 – 4 – Aumentar fonte e diminuir fonte: alteram o tamanho da fonte para maior ou menor.
5 – Negrito: reforça o traço das palavras ou caracteres selecionados.
6 – Itálico: deixa a letras em itálico, ou seja inclinada.
7 – Sublinhado: aplica um traço abaixo da palavra ou caractere selecionado.
8 – Marcadores: possibilita a criação de uma lista com marcadores.
9 – Numeração: possibilita a criação de uma lista numerada.
10 – Diminuir recuo: diminui o espaço existente entre o parágrafo e a margem.
11 – Aumentar recuo: aumenta o espaço existente entre o parágrafo e a margem.
12 – Cor do realce do texto: destaca o texto selecionado com o efeito de uma caneta de marcar textos.
13 – Estilo de Parágrafo: permite aplicar formatações pré-definidas aos parágrafos selecionados.
14 – Cor da fonte: possibilita a alteração da cor da fonte aplicada às palavras.
15 – Alinhar à esquerda: alinha o texto à esquerda.
16 – Center: centraliza o texto na folha.
17 – Alinhar à direita: alinha o texto à direita da margem.
18 – Limpar formatação:volta as configurações de formatação ao seu estado padrão.

Didatismo e Conhecimento 279


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Todas as formatações devem ser aplicadas após selecionar ou clicar no item desejado.

Anexação de arquivos

Anexar um arquivo é o mesmo que fixar um arquivo à mensagem de forma que, junto com ela, vá o arquivo ao destinatário. Este
arquivo pode ser um arquivo de texto, planilha, apresentação, imagem, ou qualquer outro que tenha um tamanho aceitável para ser
transferido pela Internet.
Fazendo uma analogia com o sistema de correspondências tradicional, seria como enviar, dentro do envelope com a carta, uma
fotografia ou um documento.
Para anexar um arquivo, basta clicar em “Anexar”, conforme demonstra a figura acima, ou clicar em Inserir, Anexar Arquivo.
Estas opções abrirão a janela “Inserir arquivo”, onde será possível procurar o arquivo desejado no computador.

Ao selecionar o arquivo desejado e clicar no botao “Anexar”, o arquivo ficará relacionado à mensagem e pronto para ser enviado.

Linha Anexado

Será inseria da linha “Anexado”, com o nome do arquivo, conforme figura acima. Para excluir o arquivo anexado, basta clicar
sobre ele e pressionar a tecla “Delete”. Para inserir mais arquivos, basta realizar novamente o mesmo procedimento.

Didatismo e Conhecimento 280


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Cópias

Uma mesma mensagem pode ser enviada para vários destinatários. Para isto, basta utilizar:
Cc: significa “Com cópia”. Esta linha pode ser preenchida com vários endereços eletrônicos. A mensagem será enviada para o
endereço que estiver no campo “Para” e também para os que estiverem no campo “Cc”.
O destinatário da linha “Para” visualizará os endereços das demais pessoas que receberam aquela mesma mensagem. Os desti-
natários que estiverem na lista “Cc” também visualizarão todos os demais endereços.
Cco: significa “Com cópia oculta”. Semelhante ao “Cc”, difere deste item por não permitir que o usuário da linha “Para” veja os
endereços que foram digitados na linha “Cco”. Os destinatários que estiverem na lista “Cco”, também não terão a visualização dos
demais endereços.

Calendário
Para utilizar o calendário, temos algumas opções:
1 – Teclas de Atalho CTRL + 2
2 – Clicar no botão Calendário, na parte inferior do Painel de Navegação.

Com esse procedimento será aberta a tela onde podemos escolher a data, digitar o compromisso e pesquisar compromissos
agendados.
Tarefas

É possível criar uma tarefa pelas opções:


1 – Teclas de Atalho CTRL + 4
2 - Clicar no botão Tarefa, presente no Painel de Navegação.

Esses procedimentos possibilitarão a visualização do painel de tarefas, a inclusão de uma nova tarefa e gerenciamento das tarefas
existentes.

Didatismo e Conhecimento 281


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Outlook Web Access

O Outlook Web Access é um produto da empresa Microsoft Corporation, que traz heranças do programa de acesso a correio eletrô-
nico Outlook Express, mas com a tecnologia e o aperfeiçoamento para torná-lo uma poderosa ferramenta voltada para a Web, especial-
mente modelada para suportar e gerenciar a grande quantidade de mensagens eletrônicas que recebemos nos dias atuais.
Desenvolvido com o Exchange Server, utiliza a tecnologia AJAX (a fundação das modernas aplicações baseadas na Web) à inte-
gração de vários modos de comunicação como caixa postal e e-mail, o Exchange ajudou usuários a controlar as quantidades crescentes
de comunicações ao mesmo tempo em que as consolidou em uma caixa de entrada universal disponível de qualquer lugar pela Internet.

Os dias do e-mail como única comunicação no local de trabalho acabaram. O Exchange Server 2010 dá ao usuário a capacidade de
ver se outros estão ao computador, exibindo dados de presença, para que saibam se devem telefonar, enviar um e-mail, ou mensagem
instantânea ou de texto SMS; tudo diretamente de dentro do Outlook Web Access. Os usuários agora podem usar os métodos de comu-
nicação mais convenientes para eles, e receber suas mensagens em um único local para recuperação, arquivamento e pesquisa fáceis.
(Fonte: site oficial da Microsoft Corporation)

Descrições Funcionais

Exibição de Conversa: Agrupando mensagens de uma única conversa, a nova exibição de conversa permite ao usuário identificar
rapidamente as mensagens mais recentes e a cadeia de respostas. A exibição de conversa é sempre preservada, mesmo se mensagens
individuais estiverem localizadas em pastas diferentes a caixa de correio. Ao tratar um grupo inteiro de mensagens como uma única
conversa, ela pode ser gerenciada, ignorada, movida ou excluída como um todo. Novas mensagens para conversas antigas serão auto-
maticamente colocadas na pasta à qual direcionou a conversa, mesmo se a tiver excluído ou ignorado.
Suporte a Múltiplos Navegadores: Os usuários podem ter a mesma ótima experiência premium do Outlook Web Access Premium
dentro do Internet Explorer 7+, Firefox 3+ e Safari 3+. Agora, não importa qual dos principais navegadores da Web a organização su-
porta, os usuários têm a experiência premium do Outlook Web Access que desejam.

Única Página de Mensagens: O Outlook Web Access 2010 já não possui páginas. Todas as mensagens ficam em uma única página
e, não importa o tamanho da pasta, sua caixa de correio permite que você role todas as mensagens sem ter de avançar por páginas. Os
usuários podem acessar as mensagens e examinar conversas mais eficientemente para encontrar as comunicações que estão procurando.

Cache de Apelidos: Ao armazenar endereços de e-mail de destinatários recentes, o Cache de Apelidos ajuda os usuários a endereçar
e-mails mais rapidamente ao oferecer uma lista de nomes sugeridos à medida que o novo endereço é digitado. Essa lista preenchida
automaticamente estreita-se conforme o usuário digita mais letras do nome do destinatário e é um cache combinado de destinatários
recentes de e-mail enviados através de clientes como o Outlook Web Access e Outlook Mobile.

Filtros: Filtros agora estão mais fáceis de aplicar a partir de um conveniente menu suspenso com opções comuns.

Pesquisa: A pesquisa no Outlook Web Access agora está mais poderosa com consultas avançadas. Os usuários podem usar se-
qüência de caracteres de pesquisa como “de:”, “para:”, “anexos:” e muitas outras para especificar critérios de filtragem para encontrar
melhor as mensagens procuradas. Além disso, pesquisas favoritas podem ser salvas e acessadas a um clique do mouse, proporcionando
informações de acesso mais rápido.

Exiba Calendário e Contatos Compartilhados: O Outlook Web Access no Exchange Server 2010 permite aos usuários exibir
calendários e contatos compartilhados, dando-lhes a capacidade de verificar agendas e disponibilidade de usuários dentro e fora de suas
organizações.

Exibição/Definição de Status: A lista de contatos de um usuário é mostrada no Outlook Web Access com indicadores coloridos
que lhe permitem saber se o contato está disponível para conversar ou não. Essa indicação de presença permite aos usuários saber que
meio de comunicação os ajudará a obter a informação de que precisam mais rapidamente. Os usuários podem não apenas ver o status
de outros, mas também podem definir o seu próprio, para que outros usuários na rede saibam se eles estão disponíveis para conversar.

Mensagens Instantâneas (IM): O Outlook Web Access agora contém funcionalidade de mensagens instantâneas embutida. Ad-
ministradores podem escolher conectá-la a seu Office Communications Server (no local) ou ao Serviço Windows Live Messenger
(hospedado). Usando a indicação de status de outro usuário, funcionários podem decidir rapidamente se devem enviar um e-mail ou
simplesmente uma IM para obter uma resposta rápida.

Didatismo e Conhecimento 282


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Sincronização de SMS: O Exchange ActiveSync® agora oferece a capacidade de enviar e receber mensagens SMS via Outlook e
Outlook Web Access. Mensagens de entrada, enviadas via EAS ao dispositivo móvel do usuário, serão vistas tanto no local de mensa-
gens SMS usual como na Caixa de Entrada de e-mails.

(Fonte: site oficial da Microsoft Corporation)

Tela inicial Outlook Web Acces

Com o Outlook Web Acces podemos realizar as tarefas tradicionais de envio e recebimento de mensagens.
Para criar uma nova mensagem, basta clicar no ícone NEW e teremos a tela a seguir, onde:

!
Nova mensagem

ANOTAÇÕES

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Didatismo e Conhecimento 283


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

A mensagem pode ser formatada, usando os recursos da barra de formatação, onde:

1 – Fonte: permite alterar o tipo de fonte usado na mensagem.


2 – Tamanho: permite alterar o tamanho da fonte do texto selecionado.
3 – Negrito: aplica um traçado forte no texto selecionado.
4 – Itálico: aplica um efeito de inclinação no texto selecionado.
5 – Sublinhado: aplica um traço abaixo do texto selecionado.
6 – Marcadores: auxilia na criação de listas com marcadores, incluindo antes do início da primeira palavra da linha um símbolo.
7 – Numeração: possibilita criar listas numeradas.
8 – Diminuir recuo: diminui o espaço existente entre o texto e a margem. Auxilia também na criação de listas, numeradas ou com
símbolos, com vários níveis.
9 – Aumentar recuo: aumenta o espaço existente entre o texto e a margem. Auxilia também na criação de listas, numeradas ou com
símbolos, com vários níveis.

Didatismo e Conhecimento 284


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
10 – Realçar: aplica um efeito semelhante ao de um grifa texto, destacando o texto selecionado.
11 – Cor da fonte: altera a cor da fonte do texto selecionado.

Busca e Pesquisa na Internet

A Internet, como sabemos, é uma grande rede cheia de informações. A quantidade de conteúdos que estão na Web é tão vasta,
que recordar endereços de sites tornou-se inviável há anos. Com o aumento da necessidade de formas de localização mais rápidas
e filtros mais apurados para uma resposta mais próxima da necessidade do usuário, os sites de busca se desenvolveram e trouxeram
procedimentos de filtragem que agilizam a vida dos internautas.

Vamos trabalhar com o site de busca mais conhecido na atualidade: o Google. Começaremos entendendo a estrutura de sua
janela e depois conheceremos opções de pesquisas simples e avançadas.

Página inicial do Google

1 - +Você: através do login com nome de usuário e senha em uma conta criada no Google, podemos usar recursos como:

Hangouts – possibilita conversas com vídeo através de webcams de computadores e dispositivos móveis, como iPhone. Além
disso, possibilita o uso de chats em grupo.

Círculos – possibilitam o compartilhamento de conteúdos, fotos, vídeos, com outras pessoas na Internet.

Fotos – com essa opção, podemos usar um programa chamado Instant Upload para salvar automaticamente todas as fotos
do telefone celular em um álbum particular no Google+. Essas fotos podem ser compartilhadas ou armazenadas gratuitamente.

2 – Pesquisar: é a página inicial do Google, mostrada na imagem 291. Nesta página podemos:

Fazer login , entrando com nome de usuário e senha cadastrados no Google ou criar uma conta.

Criar conta

Didatismo e Conhecimento 285


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Criando um nome de usuário e senha no Google, podemos ter uma conta de e –mail no gmail, que é o web mail do Google, acessar
pesquisas personalizadas.

Para inscrever-se, na janela da figura, clique em INSCREVA-SE.

1º passo criar conta no Google

Preencha os campos do formulário: nome, sobrenome, nome de usuário, senha, confirme a senha, insira a data de nascimento, sexo
e todas as outras informações solicitadas e clique em Próxima Etapa.

2º passo criar conta Google

Neste passo, podemos adicionar informações para nosso perfil, como foto e preferências. O perfil poderá ser compartilhado para di-
vulgar suas informações pela Internet, para que os amigos ou pessoas de nosso interesse nos encontrem e façamos parte de redes sociais.
Depois, devemos clicar no botão “Próxima etapa”.

3º passo criar conta Google

Didatismo e Conhecimento 286


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Com esses 3 passos, criamos uma conta de e – mail e acesso aos serviços do Google. Vale lembrar que para fazer pesquisas não é
necessário a criação de conta no site de busca, mas estamos abortando a maior quantidade possível de informações sobre o site de busca
escolhido.
Ainda na página “Pesquisar”, podemos fazer a instalação do navegador (browser) Google Chrome. Ele é mais uma opção entre o
Internet Explorer e o Mozilla Firefox.

Google Chrome

Para fazer a instalação desse navegador, basta clicar no botão “Instalar o Google Chrome.
Será aberta uma página com uma breve explicação sobre o produto, como a rapidez na sua inicialização e no carregamento de pági-
nas, da facilidade de uso de seus recursos e o link “Saiba mais sobre o Google Chrome”, que nos dá informações sobre a sua velocidade,
simplicidade, segurança, vantagens de se conectar com login e senha e outros recursos.
Para seguir com nossa explicação, voltaremos a tela mostrada na figura a seguir e clicaremos no botão “Download do Google Chro-
me”.
Esse procedimento fará ser exibida uma nova tela no nosso navegador, com o Termo de Serviço do Google Chrome, com a opção
de fazê-lo o navegador padrão e, opcionalmente, aceitar receber estatísticas de uso e relatórios de problemas automaticamente. Teremos
nesta tela os botões “Cancelar” e “Aceitar Instalação”, que será o nosso escolhido.

O Google Chrome começará a ser instalado.

Instalação do Google Chrome


No final da instalação, será exibida uma tela solicitando login se senha, mas não é obrigatoriamente necessário que esses dados
sejam inseridos. No nosso caso, clicaremos em “Ignorar por enquanto”.

Tela pedindo login e senha

Didatismo e Conhecimento 287


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Esses passos já deixam o Google Chrome instalado como seu navegador. Vale lembrar que tanto o Google Chrome como o Mozilla
Firefox, são navegadores gratuitos.

!
Janela do navegador Google Chrome

O item de maior utilidade na página “Pesquisar”, do Google, é a linha de pesquisa, por onde fazemos a entrada do termo que de-
sejamos localizar, tanto pelo teclado (hardware) quanto pelo teclado virtual, que previne contra a ação de keyloggers, (programas de
computador do tipo spyware cuja finalidade é registrar tudo o que é digitado no teclado).

Linha de pesquisa e teclado virtual

Quando digitamos o termo desejado e pressionamos o ENTER, o site de busca enviará esse termo para todos os servidores que tem
acesso. Esses servidores retornarão, em uma lista de links, o que tiverem sobre o assunto.

Resultado da pesquisa

Didatismo e Conhecimento 288


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Esta lista nos traz um link e um pequeno trecho do assunto referente a pesquisa. Para acessar um desses links, basta clicar sobre ele
que seremos redirecionados ao respectivo site.
Na parte de baixo da página “Pesquisar”, temos ainda como alterar o plano de fundo, verificar as dicas do Google sobre publicidade,
soluções empresariais, privacidade e termos, Google + e informações sobre os produtos do Google.

3 – Imagens: Esse menu possibilita a busca de imagens por textos ou imagens selecionadas pelo usuário. No exemplo da
próxima figura, iniciamos a busca por imagens relacionadas ao texto digitado “novaconcursos”. A entrada desse texto também pode
ser feita pelo teclado virtual. Ou então, podemos clicar no ícone pesquisa por imagem, e buscar uma imagem que pesquisa no Google
com uma imagem em vez de texto.

Pesquisa de imagem através de texto digitado

Pesquisar imagem por URL

Para que realizarmos a pesquisa de imagem por imagem, temos que adicionar na linha de pesquisa o endereço da imagem, ou
seja, a URL. Para conseguirmos a URL de uma imagem, devemos proceder da seguinte maneira: primeiro, clicamos sobre a imagem
com o botão direito do mouse. Depois, copiar o endereço que aparecerá entre outras informações. Por último, colamos o endereço na
linha de pesquisa e clicamos no botão pesquisar.
Supondo que fizemos uma pesquisa para encontrar imagens relacionadas a palavra “novaconcursos”, vamos ver o resultado da
pesquisa:

Resultado da pesquisa

Para copiarmos qualquer uma dessas imagens, devemos clicar sobre a desejada com o botão direito do mouse e depois como
esquerdo em “Salvar Imagem como”.

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Os procedimentos para salvar a imagem seguirão o padrão dos outros programas, ou seja, escolhemos em qual lugar do computador
a imagem será gravada, atribuímos um nome à imagem ou mantemos o nome padrão e clicamos no botão “Salvar”.
Podemos também, copiar a imagem. Para isso, quando clicarmos com o botão direito do mouse sobre ela, escolhemos a opção
“Copiar” que colocará na Área de transferência, uma cópia da imagem. Para colocar essa imagem em um arquivo que possa ser
salvo, ou em um lugar no computador em que ela ficará salva, temos que clicar com o botão direito nesse arquivo ou nesse lugar (por
exemplo, dentro da pasta Meus Documentos) e depois, com o esquerdo, em “Colar”.

4 – Mapas: com essa opção podemos localizar lugares reais, ver e imprimir rotas da origem ao destino escolher ainda, se o
percurso será feito de carro, transporte público ou à pé.

Google Maps

A figura, nos mostra a tela do Google Maps, após termos clicado no botão “Como chegar”.
Nessa página, onde está a letra , digitaremos o endereço de partida.
No lugar indicado pela letra , digitaremos o endereço de destino.
Com os dois dados preenchidos, clicamos no botão “Como chegar”.
No mapa será destacado o trajeto entre os pontos A e B e também teremos informações detalhadas da quilometragem, tempo, ruas e
estradas que teremos que passar para atingir nosso destino.
Através do ponteiro do zoom, presente no mapa, podemos aproximar ou distanciar a imagem, para um melhor entendimento do
percurso. Também é possível movimentar o mata como se ele estivesse sobre uma mesa para vermos todos os seus detalhes para cima,
para baixo, para a direita e para a esquerda.
Recebemos, inclusive, informações dizendo se a rota possui ou não pedágios. Observe todas estas informações na figura a seguir:

Pesquisa origem / destino

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Clicando no botão “Satélite”, temos a vista do percurso através de fotos tiradas por satélites, o que nos permite detalhes mais
precisos ainda sobre o trajeto.

Satélite

5 – Play: neste local a especialidade é a busca por jogos. Basta digitar o termo relacionado com o jogo desejada que aparecerá a
lista de links. Clicando em um desses links, seremos redirecionados à uma página, ainda do site do Google, com detalhes sobre o item
que selecionamos, imagens, comentários, avaliação dos usuários para esse jogo, data da última atualização, versão atual, categoria,
requisitos mínimos, preço, tamanho, outros aplicativos do mesmo desenvolvedor, classificação em estrelas de uma até cinco estrelas
e diversas outras informações.

Pesquisa por play

6 – YouTube: o YouTube é site de vídeos mais popular da Internet. Com ele podemos localizar vídeos de diversos assuntos. Para
realizar a pesquisa, basta digitar o termo desejado na linha de busca e selecionar um dos itens do resultado da busca.

Didatismo e Conhecimento 291


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

YouTube

7 – Notícias: Essa pagina é dedicada à busca por notícias. Nela, podemos escolher entre edições de notícias de diverso países,
escolher o modo de visualização entre as opções moderno, manchetes, compacto e clássico, ocultar ou mostrar artigos relacionados.
É possível personalizar o Google Notícias para que apareçam notícias do mundo, do Brasil, de negócios, de ciências e tecnologia,
entretenimento, esportes e saúde, indicando a sua frequência como raramente, ocasionalmente, às vezes, frequentemente e sempre.
Como visto nas outras opções do menu do Google, para realizar uma busca, basta digitar o termo referente à informação na linha
de pesquisa. O resultado da pesquisa nos trará uma lista de links, na qual escolheremos o mais próximo às nossas necessidades.
8 – Gmail: possibilita acessar o e – mail do Google. Para isso, temos que ter uma conta criada, como estudamos anteriormente.
9 – Docs: essa opção do Google, permite a criação de novos documentos, planilhas e apresentações. Esses documentos podem
ser compartilhados com outras pessoas. Para usá-lo é necessário sua instalação no PC. Torna possível acessar os documentos criados
em qualquer lugar, inclusive em aplicativos para celular. Os arquivos podem ser compartilhados para que outras pessoas façam suas
contribuições.
10 – Agenda: permite a criação de uma agenda de compromissos no Google que pode ser usada no telefone celular ou em qualquer outro
computador. Essa agenda envia lembretes dos eventos cadastrados por e – mail ou mensagens de texto no celular.
11 – Mais: abre uma lista de opções onde podemos escolher entre diversos outros serviços de busca do Google.

Lista “Mais”

Em especial, vamos tratar sobre o Tradutor e a opção Livros.

O Tradutor possibilita a tradução instantânea para várias linguagens. Seu uso é fácil e rápido.

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

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Tradutor

Para usá-lo, basta digitar ou colar o texto no quadro “1”, após selecionar a linguagem do texto atual e para qual linguagem queremos
traduzir. No segundo quadro, o texto já aparecerá traduzido.
Em Livros, podemos digitar o título, o autor ou apenas uma palavra referente ao assunto que desejamos procurar. O resultado da
pesquisa aparecerá como uma lista de livros, muitos dos quais possibilitam a leitura total ou parcial.

Livros

Clicando em uma das opções, teremos acesso às folhas autorizadas para leitura, como mostra a figura a seguir:

Livros

Temos também como realizar pesquisas avançadas, filtrando ainda mais e refinando nossa pesquisa para que retorne conteúdo
mais adequado ao que desejamos.
Para isso podemos seguir as seguintes dicas:
- Textos com várias palavras importantes: digite na linha de pesquisa todas as palavras desejadas:
Ex.: informática concurso nova
- Expressão ou frase exata: digite a expressão ou frase, entre aspas.

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Ex.: “informática para concurso”
- Qualquer destas palavras: digite a expressão OR entre as palavras.
Ex.: informática OR concurso
- Nenhuma destas palavras: devemos colocar um sinal de menos antes das palavras que não desejamos que apareçam na pesquisa.
Ex.: -corrupção, -“lavagem de dinheiro”
- Números que variam de: Coloque dois pontos finais entre os números e adicione uma unidade de medida.
Ex.: 10..35 lb
R$ 300..R$ 500
2010..2012
Acessando o site http://www.google.com.br/advanced_search, podemos ainda, escolher filtros para nossa pesquisa como idioma,
região, última atualização, site ou domínio, termos que aparecem em algum lugar específico da página, tipos de arquivo e direitos
de uso.

Apesar de termos adotado o Google como parâmetro para nossos estudos, existem diversos outros sites especializados na busca
de informações na Internet, como:
• www.cade.com.br
• www.aonde.com.br
• www.babylon.com
• www.buscauol.com.br
• www.buscape.com.br

Grupos de discussão

Grupos de discussão são ferramentas gerenciáveis pela Internet que permitem que um grupo de pessoas troque mensagens via e-mail
entre todos os membros do grupo. Essas mensagens, geralmente, são de um tema de interesse em comum, onde as pessoas expõem suas
opiniões, sugestões, críticas e tiram dúvidas. Como é um grupo onde várias pessoas podem participar sem, geralmente, ter um pré- re-
quisito, as informações nem sempre são confiáveis.

Existem sites gratuitos, como o Google Groups, o Grupos.com.br, que auxiliam na criação e uso de grupos de discussão, mas um
grupo pode ser montado independentemente, onde pessoas façam uma lista de e – mails e troquem informações.

Para conhecer um pouco mais sobre este assunto, vamos criar um grupo de discussão no Google Groups. Para isso, alguns passos
serão necessários:

1º) Temos que ter um cadastro no Google, como fizemos quando estudamos os sites de busca.

2º) Acessar o site do Google (www.google.com.br) e clicar no menu “Mais” e no item “Ainda mais”.

3º) Entre os diversos produtos que serão expostos, clicar em “Grupos”.

Grupos

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Na próxima tela, teremos os passos necessários para criar um grupo, onde clicaremos no botão “Criar um grupo...”

Passo 2 – Criando um grupo

Seguiremos alguns passos propostos pelo website.


Daremos um nome ao nosso grupo. Neste caso o nome é Profale. Conforme digitamos o nome do grupo, o campo endereço de e –
mail do grupo e endereço do grupo na web vão sendo automaticamente preenchidos. Podemos inserir uma descrição grupo, que servirá
para ajudar as pessoas a saberem do que se trata esse grupo, ou seja, qual sua finalidade e tipo de assunto abortado.

Após a inserção do comentário sobre as intenções do grupo, podemos selecionar se este grupo pode ter conteúdo adulto, nudez ou
material sexualmente explícito. Antes de entrar nesse grupo é necessário confirmar que você é maior de 18 anos.

Escolheremos também, o nível de acesso entre:

“Público – Qualquer pessoa pode ler os arquivos. Qualquer pessoa pode participar, mas somente os membros podem postar men-
sagens.” “Somente para anúncios – Qualquer pessoa pode ler os arquivos. Qualquer pessoa pode participar, mas somente os adminis-
tradores podem postar mensagens.”
“Restrito – Para participar, ler e postar mensagens é preciso ser convidado. O seu grupo e os respectivos arquivos não aparecem nos
resultados de pesquisa públicos do Google nem no diretório.”

Configurar grupo

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Após este passo, teremos que adicionar os membros do grupo e faremos isto através de um convite que será enviado aos e – mails
que digitaremos em um campo especial para esta finalidade. Cada destinatário dos endereços cadastrados por nós receberá um convite e
deverá aceitá-lo para poder receber as mensagens e participar do nosso grupo.

A mensagem do convite também será digitada por nós, mas o nome, o endereço e a descrição do grupo, serão adicionados automa-
ticamente. Nesta página teremos o botão “Convidar”. Quando clicarmos nele, receberemos a seguinte mensagem:

Finalização do processo de criação do grupo

Os convidados a participarem do grupo receberão o convite em seus endereços eletrônicos. A etapa do convite pode ser realizada
depois da criação do grupo. Vale lembrar, que em muitos casos, as mensagens de convite são identificadas pelos servidores de mensagens
como Spams e por esse motivo são automaticamente enviadas para a pasta Spam dos destinatários.
O proprietário do grupo terá acesso a uma tela onde poderá: visualizar os membros do grupo, iniciar um novo tópico de discussão,
convidar ou adicionar membros, e ajustar as configurações do seu grupo.
Quando o proprietário optar por iniciar um novo tópico de discussão, será aberta uma página semelhante a de criação de um e –
mail. A linha “De”, virá automaticamente preenchida com o nome do proprietário e o endereço do grupo. A linha “Para”, também será
preenchida automaticamente com o nome do grupo. Teremos que digitar o assunto e a mensagem e clicar no botão “Postar mensagem”.
A mensagem postada pode ser vista no site do grupo, onde as pessoas podem debater sobre ela (igualando-se assim a um fórum) ou
encaminha via e-mail para outras pessoas.
O site grupos.com.br funciona de forma semelhante. O proprietário também tem que se cadastrar e inserir informações como nome
do grupo, convidados, descrição e outras, mas ambas as ferramentas acabam tornado o grupo de discussão muito semelhante ao fórum.
Para criar um grupo de discussão da maneira padrão, sem utilizar ferramentas de gerenciamento, as pessoas podem criar um e – mail para
o grupo e a partir dele criar uma lista de endereços dos convidados, possibilitando a troca de informações via e – mail.

Comunidades / redes sociais

Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que
partilham valores e objetivos comuns.
Em informática, essa conexão ocorre através de sites disponíveis na Internet, como os que vamos mencionar:

O Twitter é uma rede social e servidor para microblogging, que permite aos usuários enviar e receber atualizações pessoais de
outros contatos (em textos de até 140 caracteres, conhecidos como “tweets”), por meio do website do serviço, por SMS e por softwares
específicos de gerenciamento.

Didatismo e Conhecimento 296


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Facebook é uma rede social que reúne pessoas a seus amigos e àqueles com quem trabalham, estudam e convivem.

!
Facebook

Para participar dessa rede social, é necessário acessar o site www.facebook.com.br, realizar um cadastro rápido e depois acessar
com o login e senha, o espaço reservado para cada usuário. Nele, é possível postar fotos, vídeos, imagens e mensagens. Os contatos
são adicionados através do botão “Localizar Amigos”, que possibilita a busca na Internet das pessoas conhecidas. Após a localização é
enviado uma solicitação para que a outra pessoa faça parte do seu grupo de contatos.

O Orkut é uma rede social filiada ao Google, antecessora do Facebook, com o objetivo de ajudar seus membros a conhecer pessoas
e manter relacionamentos.
Seu funcionamento é semelhante ao Facebook, onde é necessário um cadastro para obter login e senha, antes do acesso para postar
fotos, vídeos, imagens e mensagens.

O LinkedIn é uma rede social que teve início em 2002.


O site lançado oficialmente em 5 de maio de 2003. No final do primeiro mês de operação, LinkedIn tinha um total de 4.500 membros
da rede.
Em 30 de junho de 2012 (final do segundo trimestre), os profissionais estão se inscrevendo para participar LinkedIn a uma taxa de
cerca de dois novos membros por segundo.

 A empresa é de capital aberto e tem um modelo de negócios diversificado com receitas provenientes de soluções de contratação,
soluções de marketing e assinaturas premium.

Em 2 de agosto de 2012, o LinkedIn opera a maior rede profissional do mundo na internet com mais de 175 milhões de membros
em mais de 200 países e territórios.
Sessenta e dois por cento dos usuários do LinkedIn estão localizados fora dos Estados Unidos, em 2 de agosto de 2012.
 LinkedIn fez cerca de 4,2 bilhões de buscas, orientados profissionalmente na plataforma em 2011 e está a caminho de superar 5,3
bilhões em 2012.
 Com sede em Mountain View, na Califórnia, o LinkedIn também tem escritórios nos Estados Unidos, em Chicago, Los Angeles,
Nova York, Omaha e São Francisco. Escritórios internacionais do LinkedIn estão localizados em Amsterdã, Bangalore, Delhi, Dubai,
Dublin, Hong Kong, Londres, Madrid, Melbourne, Milão, Mumbai, Munique, Paris, Perth, São Paulo, Cingapura, Estocolmo, Sydney,
Tóquio e Toronto.
 A Equipe de gestão da empresa é composto de executivos experientes de empresas como Yahoo!, Google, Microsoft, TiVo, PayPal
e Electronic Arts. O CEO do LinkedIn é Jeff Weiner.
LinkedIn está disponível em 19 idiomas: Inglês, checo, dinamarquês, holandês, francês, alemão, indonésio, italiano, japonês, core-
ano, malaio, norueguês, polaco, Português, romeno, russo, espanhol, sueco e turco.

Em 30 de junho de 2012, o LinkedIn tem 2.861 funcionários em tempo integral localizados ao redor do mundo. LinkedIn começou
2012 com cerca de 2.100 funcionários em tempo integral em todo o mundo, acima dos cerca de 1.000 no início de 2011 e cerca de 500
no início de 2010.

Didatismo e Conhecimento 297


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Computação na nuvem

Computação na nuvem é um termo utilizado para descrever programas e procedimentos que são realizados e executados na In-
ternet. Nesse conceito, o computador do usuário não precisa ter um hardware tão poderoso, visto que os programas são executados e
armazenados em computadores e servidores disponíveis na Web, ou seja, máquinas remotas rodam tudo o que o aplicativo precisa e
disponibilizam o resultado para o usuário.

Trabalhar com esquema de “nuvem”, é quando você pode arrastar seus arquivos para um ambiente virtual que pode acessar de
qualquer outra parte do mundo em que estiver, seja com um computador desktop, notebook ou smartphone. Esses programas permitem
também o compartilhamento dos arquivos colocados na “nuvem” com outros usuários. Exemplos de programas que podemos usar na
“nuvem” são: Windows Live e Google Docs.

Para termos um exemplo de como funciona a computação na nuvem, veremos o Google Docs que é formado por um conjunto de
softwares aplicativos que possibilitam a criação de textos, planilhas eletrônicas e apresentações, como é o caso dos programas Word,
Writer, Excel, Calc, Power Point e Impress, mas se diferencia dos demais por ser uma plataforma totalmente acessível pela Internet.
Torna possível não só a criação e editoração de textos, cálculos, gráficos e apresentações, mas o compartilhamento on – line dos arquivos
criados, tornando – se uma poderosa ferramenta de colaboração.

Para acessar o Google Docs, abra, em seu navegador, o site www.google.com.br. No menu deste site encontramos, entre outras, a
opção “Mais”, indicada na figura a seguir:

Menu Mais – Google


Para encontrar o Google Docs, quando abrir o menu “Mais”, vá até a opção “Ainda mais”.

Opção Ainda Mais – Google !

Didatismo e Conhecimento 298


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Os procedimentos descritos até aqui, trarão a tela a seguir, onde encontramos várias opções do Google e, no item “Casa e escritório”,
poderemos clicar em “Google Docs”:

Google Docs

Este link nos redirecionará para a página a seguir, onde teremos uma breve apresentação, dizendo eu que podemos criar, compar-
tilhar e colaborar na web com documentos, planilhas, apresentações, e muito mais. Serão exibidos 3 ícones, representado os principais
programas do Google Docs:

Para entrar no Google Docs

Serão exibidos 3 ícones, representado os principais programas do Google Docs:

Programas do Google Docs

Documentos: é o editor de textos do Google Docs.


Planilhas: é o editor de planilhas eletrônicas e gráficos.

Apresentações: é o editor de apresentações do Google Docs.

Será necessário acessarmos o ambiente do Google Docs através de um nome de usuário e senha. O nome do usuário poderá ser um
e – mail criado no Gmail, que é o Web mail do Google, ou então com um e – mail que você tenha criado no Hotmail ou no Yahoo, por
exemplo.
Quando entramos no ambiente do Google Docs, temos a seguinte tela:

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Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Shared with me

Esta tela se trata do Google Drive, que é o ambiente do Google Docs onde temos acesso a todos os arquivos que compartilhamos.
Para um melhor entendimento, dividimos a tela em 3 partes:

1 – Podemos acessar o botão Create para iniciar um novo Documento, uma nova Planilha ou uma nova Apresentação.
Em My Drive visualizamos todo o conteúdo salvamos no Google Docs.
Em Shared with me visualizamos todo o conteúdo que compartilharam conosco. É esta opção que está sendo mostrada na figura
a cima.
Em Starred são visualizados os documentos marcados.
Em Recent vemos os últimos trabalhos compartilhados ou realizados.

2 – Esta região mostra o título dos arquivos criados, possibilitando o acesso a eles através de um clique.

3 – Mostra o nome dos usuários que compartilharam seus arquivos conosco.

Google Docs - Documento


Iniciaremos nossos estudos no Document, que é o editor de texto do Google Docs. Para isto, basta clicar em Create e depois em
Document, conforme a figura a seguir:

Opção Create

Didatismo e Conhecimento 300


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
A figura a cima mostra a tela inicial do aplicativo Documento do Google Docs. Podemos perceber que possui uma aparência sim-
plificada diante das telas dos editores de texto Word e Writer.

Dipõe de um menu com os seguintes itens:

1 – File: é o menu Arquivo. Nele podemos criar um novo documento, abrir um documento existente, renomear o arquivo, fazer o
download do documento para nosso computador, enviar o arquivo por e – mail para pessoas que desejamos compartilhá-lo, publicar o
arquivo na web e, entre outras ações, imprimir.

2 – Edit: corresponde ao menu Editar dos editores de texto. Nele podemos desfazer ou refazer ações realizadas, copiar, recortar,
colar, entre outras ações.

3 – View: corresponde ao menu Exibir. Nele podemos mostrar ou ocultar réguas ou barra de equações, entre outras ações.

4 – Insert: corresponde ao menu Inserir. Nele podemos inserir imagens, equações, caracteres especiais, comentários, números de
página, tabelas, cabeçalho e rodapé, entre outras ações.

5 – Format: corresponde ao menu Formatar. Com ele podemos inserir às palavras selecionadas negrito, itálico, sublinhado, subs-
crito, sobrescrito, tachado, alinhamento de texto (centralizado, à esquerda, à direita, justificado), espaçamento entre linhas, marcadores,
entre outros recursos.
6 – Tools: corresponde ao menu Ferramentas. Com este menu podemos recarregar a página, contar palavras, traduzir o documento,
entre a utilização de outros recursos.
7 – Table: corresponde ao menu Tabela. Por este menu, podemos criar, formatar e editar tabelas.
Além dos menus, há uma barra de formatação com os seguintes botões:

1 – Print – imprimir: envia o documento para a impressora;


2 – Undo – desfazer: desfaz ações realizadas;
3 – Redo – refazer: refaz ações realizadas;
4 – Print Format – pincel de formatação: copia a formatação aplicada em um texto selecionado possibilitando a aplicação desta
formatação em outro texto;
5 – Styles – estilo – apresenta estilos de formatação que podemos utilizar em nosso texto;
6 – Font – fonte – apresenta tipos de fonte diferentes que podemos aplicar ao texto selecionado;
7 – Font size – tamanho da fonte – aumenta ou diminui o tamanho da fonte da palavra selecionada;
8 – Bold – negrito – aplica negrito ao texto selecionado;
9 – Italic – itálico – aplica itálico ao texto selecionado;
10 – Underline – sublinhado – sublinha o texto selecinado;
11 – Text color – cor do texto – permite a alteração da cor do texto selecionado;
12 – Text background color – permite alterar a cor do fundo do texto;
13 – Insert link – inserir hiperlink – permite inserirmos hiperlinks no texto;
14 – Insert comment – inserir comentário – permite a inserção de comentários no texto;
15 – Left align – alinhar à esquerda – alinha o texto à esquerda;
16 – Center align – centralizar – centraliza o texto;
17 – Right align – alinhar à direita – permite o alinhamento do texto à direita;
18 – Justify – justificado – aplica o alinhamento justificado ao texto selecionado;
19 – Line spacing – espaçamento entre linhas – altera o tamanho do espaço vazio entre as linhas;
20 – Numbered list – numeração – possibilita a criação de uma lista numerada;
21 – Bulleted list – marcadores – possibilita a criação de uma lista com marcadores;
22 – Decrease indent – diminuir recuo – diminui o recuo do texto em relação à margem;
23 – Increase indent – aumentar recuo – aumenta o recuo do texto em relação à margem;
24 – Clear formatting – limpar formatação – remove as formatações aplicadas no texto, voltando ao seu estado original.

Didatismo e Conhecimento 301


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Uma das novidades do Google Docs é que não precisamos salvar o arquivo. Automaticamente, toda alteração é salva no Google Dri-
ve, impossibilitando a perda dos dados acrescentados ao documento. O acesso ao documento pode ser privado, onde somente o criador
poderá acessar, ver e alterar o documento.

!
Acesso privado

Ou, cliando no botão “Share”, podemos determinar quem terá acesso ao documento. Veja a imagem a seguir:

Compartilhar documento

1 – O Google Docs cria um link que será enviado apenas para os colaboradores escolhidos;
2 – Determinamos quem poderá ter acesso ao documento;

Didatismo e Conhecimento 302


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
3 – Em “Add people” adicionamos pessoas na lista de colaboradores.

Google Docs – Planilhas

Tela Inicial – Planilhas – Google Docs

A imagem a cima nos mostra a tela inicial do aplicativo Planilhas do Google Docs, onde:
1 – Untitled spreadsheet – significa que nosso documento ainda não foi renomeado. Este é o nome padrão dos documentos criados.
Para alterar o nome, basta clicar sobre o nome padrão e digitar o novo nome na caixa de diálogo que será aberta.
2 – Barra de Menus do aplicativo Planilhas.
3 – Barra de formatação e ferramentas padrão do aplicativo planilhas onde, da esquerda para a direita, temos:
Imprimir – envia o arquivo para a impressora;
Desfazer – desfaz ações desenvolvidas;
Refazer – refaz ações desenvolvidas;
Pincel de formatação – copia a formatação do texto selecionado para aplicá-la em outro trecho do texto;
Formatar como moeda – aplica o símbolo da moeda que está sendo utilizada, na célula selecionada;
Formatar como porcentagem – aplica a porcentagem configurada ao número da célula selecionada;
Mair formatos – abre um menu com diversos tipos de formatações que podem ser aplicadas à celula como data, hora, formataçõe
financeiras e outras;
Fonte – altera o tipo de fonte;
Tamanho da fonte – altera o tamanho da fonte;
Bold – aplica negrito;
Italic – aplica itálico;
Tachado – aplica o tachado à fonte da célula selecionada;
Cor do texto – possibilita alterarmos a cor do texto selecionado;
Cor do preenchimento – permite alterarmos a cor do preenchimento da célula;
Bordas – permite aplicarmos e modificarmos as bordas das células selecionadas;
Mesclar células – faz a junção das células selecionadas;
Alinhamento – permite alinharmos o texto na célula à direita ou à esquerda e centralizado;
Alinhamento vertical – possibilita alterarmos o alinhamento do texto dentro da célula na vertical;
Quebra de texto – acrescenta uma quebra no ponto de inserção;
Inserir comentários – insere comentários na célula selecionada;
Inserir gráficos – através desse botão realizamos a inserção de um gráfico em nossa planilha. Vale lembrar que um gráfico só pode
ser inserido após terem sido selecionadas células com valores numéricos.
Filtro – permite a aplicação de recursos de filtro que facilitam a localização de dados na planilha;

Didatismo e Conhecimento 303


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Funções – facilita o acesso e uso das funções.
4 – Barra de fórmulas – nesta linha visualizamos o real conteúdo de uma célula. Podemos também fazer inclusões de textos e fór-
mulas.
5 – Cabeçalho das colunas, representado pelas letras e cabeçalho das linhas, representado pelos números.
6 – Barras de rolagem – permitem deslizar a planilha na vertical e na horizontal para possibilitando sua total visualização.
7 – Adicionar planilha – permite criar novas planilhas dentro da mesma pasta.
8 – Todas as planilhas – mostra uma lista suspensa com os nomes de todas as planilhas da pasta para facilitar a locomoção entre elas.
9 – Planilhas – são as folhas de cálculo disponíveis para uso.
Google Docs – Apresentações

Assim que acessamos a opção Create – Presentations, é exibida a seguinte tela:

Temas – Apresentações – Google Docs

Nesta imagem, selecionamos o tema com o qual iremos trabalhar. Um tema é o conjunto de formatações de fonte, plano de fundo e
outros itens que farão parte da nossa apresentação. Após a seleção do tema, temos a tela a seguir:

1 – Barra de menus.

2 – Barra de ferramentas padrão, onde, da esquerda para a direita, temos:


Novo slide – insere novos slides à apresentação;
Desfazer – desfaz ações realizadas;
Refazer – refaz ações realizadas;
Pincel de Formatação – copia a formatação do texto selecionado para aplicá-la a outro texto;
Zoom to fit – após aplicado um zoom no slite que está sendo visualizado, clicamos neste botão para voltar a vê-lo no tamanho nor-
mal, que se encaixa na tela;
Zoom – permite aproximar a visualização do slide da tela;
Seleção – permite selecinar objetos com o ponteiro do mouse;

Didatismo e Conhecimento 304


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Caixa de texto – permite aplicarmos uma caixa de texto em nosso slide;
Imagem – através deste botão inserimos imagens em nossa apresentação;
Formas – permite a inserção de formas;
Linhas – permite a inserção de linhas;

Cor da linha – permite a alteração da cor das linhas selecionadas;


Espessura da linha – altera a largura da linha;
Estilo da linha – permite a mudança do estilo da linha;

Seta – permite a escolha da ponta da seta mais apropriada para as necessidades do usuário.

Cor do plano de fundo (background) – possibilita a alteração do plano de fondo do slide.

Layout – permite a alteração do layout, ou seja, do posicionamento das caixas de texto, por exemplo, em um slide.
Tema (theme) – possibilita a aplicação de outro tema à apresentação.
Transição (transition) – possibilita a aplicação de efeitos que irão ocorrer durante a passagem de um slide para outro.

3 – Nesta parte da tela são exibidas as miniaturas dos slides para facilitar seu gerenciamento. Assim, podemos recortar, copiar, du-
plicar, colar, excluir e criar novos slides com facilidade.

4 – Mostra o slide selecionado para que possamos trabalhar nele.

5 – Neste campo, podemos inserir anotações sobre o slide selecionado.

Para inserir animações, basta selecionar o objeto desejado, clicar sobre ele com o botão direito do mouse e depois, com o esquerdo,
clicar em Animações (Animate). Este procedimento abrirá o Painel de tarefas de animações, onde podemos escolher o tipo de animação
e suas configurações.

Para realizar a apresentação de slides, basta clicar no botão Apresentação (Present), presente no canto superior direito da tela.

Aplicativos para edição de textos e


planilhas eletrônicas (Microsoft).

Edição de Textos – Ambiente Microsoft Office

Processadores de texto são programas específicos para trabalharmos com ofícios, relatórios, cartas, em fim, todo conteúdo de texto
que serve as necessidades de um usuário doméstico ou de uma empresa.

O Microsoft Word é o processador de texto integrante dos programas Microsoft Office: um conjunto de softwares aplicativos desti-
nados a uso de escritório e usuários domésticos, desenvolvidos pela empresa Microsoft. Os softwares da Microsoft Office são proprie-
tários e compatível com o sistema operacional Windows.

Existem várias versões do programa, como o 2003, 2007, 2010.


Microsoft Office - Word

O Microsoft Word é o processador de texto integrante dos programas Microsoft Office: um conjunto de softwares aplicativos
destinados a uso de escritório e usuários domésticos, desenvolvidos pela empresa Microsoft. Os softwares da Microsoft Office são
proprietários e compatível com o sistema operacional Windows. Existem várias versões do programa, como o 2003, 2007 e outras.
A versão que vamos trabalhar será a 2007, que apresenta a maior diferença gráfica entre as anteriores.

Didatismo e Conhecimento 305


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Janela Microsoft Word

A figura nos mostra a janela do Word, com as seguintes particularidades:

1–

Botão do Office – Através dele é possível abrir, salvar ou imprimir documentos e ver visualizar todas as possibilidades de traba-
lho com o documento. Substitui o menu Arquivo e está localizado no canto superior esquerdo desses programas do Microsoft Office.

2-

Barra de Ferramentas de Acesso Rápido – Nela, podemos incluir ícones como novo, abrir, salvar, enviar para destinatário de
e-mail (como anexo), acionar a impressão rápida, visualizar impressão, ortografia e gramática, desfazer, refazer, desenhar tabela e
outros comandos para que seu acesso se dê de forma rápida, através de um clique nos ícones que ficarão dispostos em local visível
e prático de ser usado. Para inserir/excluir ícones nesta barra, clicar no local circulado da figura e marcar/desmarcar as opções do
menu que será aberto.

3-

Barra de Títulos – Além de exibir o nome dado ao documento, ou seja, o título do documento (exemplo: Documento1), exibe o
nome do programa (exemplo: Microsoft Word) e os botões minimizar, restaurar e fechar.
O botão minimizar reduz a tela a um botão na barra de tarefas para que possam ser usados e visualizados outros programas ou
conteúdos.

O botão restaurar diminui a extensão da janela, possibilitando visualização e uso de outros programas. Quando acionado, ele se
transforma no botão maximizar, que amplia novamente a janela do Word, fazendo com que ela ocupe toda a extensão do monitor,
com exceção do local destinado à barra de tarefas.

Didatismo e Conhecimento 306


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O botão fechar encerra o aplicativo.
4 – Guias/Grupos e Botões:

Guia

Botões de Grupos
comando

Guias, botões de comando e grupos

As guias envolvem grupos e botões de comando, e são organizadas por tarefa. Os Grupos dentro de cada guia quebram uma tarefa
em subtarefas. Os Botões de comando em cada grupo possuem um comando ou exibem um menu de comandos.

Guias

Existem guias que vão aparecer apenas quando um determinado objeto aparecer para ser formatado. No exemplo da imagem, foi
selecionada uma figura que pode ser editada com as opções que estiverem nessa guia.

Indicadores de caixa de diálogo

Indicadores de caixa de diálogo – aparecem em alguns grupos para oferecer a abertura rápida da caixa de diálogo do grupo,
contendo mais opções de formatação.

5 – Réguas:

Réguas

Réguas
As réguas orientam na criação de tabulações e no ajuste de parágrafos, por exemplo.

Determinam o recuo da primeira linha, o recuo de deslocamento, recuo à esquerda e permitem tabulações esquerda, direita,
centralizada, decimal e barra.

Para ajustar o recuo da primeira linha, após posicionar o cursor do mouse no parágrafo desejado, basta pressionar o botão
esquerdo do mouse sobre o “Recuo da primeira linha” e arrastá-lo pela régua .

Didatismo e Conhecimento 307


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Para ajustar o recuo à direita do documento, basta selecionar o parágrafo ou posicionar o cursor após a linha desejada, pressionar
o botão esquerdo do mouse no “Recuo à direita” e arrastá-lo na régua .

Para ajustar o recuo, deslocando o parágrafo da esquerda para a direita, basta selecioná-lo e mover, na régua, como explicado
anteriormente, o “Recuo deslocado” .
Podemos também usar o recurso “Recuo à esquerda”, que move para a esquerda, tanto a primeira linha quanto o restante do
parágrafo selecionado .
Com a régua, podemos criar tabulações, ou seja, determinar onde o cursor do mouse vai parar quando pressionarmos a tecla Tab.
Esse recurso nos permite criar estruturas de marcação no texto como veremos a seguir:

- Para usar a tabulação “Esquerdo” na régua, basta selecioná-lo na caixa da figura ao lado e clicar em um ponto na régua:
. Essa marca criada na régua indica que o texto ficará à esquerda desse ponto, como no exemplo a seguir:

A imagem mostra o texto à esquerda do ponto colocado na régua e a linha pontilhada, visualizada na vertical, ajuda a alinhar e
visualizar o alinhamento. Ela aparece quando pressionamos o botão esquerdo do mouse sobre esse ponto.
Clicando na caixa das marcas de tabulação, automaticamente as marcas vão se revezando para escolhermos a que precisamos.
No próximo exemplo, usaremos o tipo de alinhamento “Direito” :

Veja a diferença. Conforme o texto vai sendo digitado, os caracteres vão sendo colocados à direita do ponto da régua. No próximo
exemplo, iremos usar o alinhamento decimal. Ele alinha as casas decimais de um texto, possibilitando que os dígitos se encontrem
todos no mesmo alinhamento.
Primeiro, veja a lista de valores digitada sem o uso do alinhamento decimal:
R$ 10,00
R$ 100,00
R$ 1.000,00
R$ 10.000,00

Agora, usaremos o alinhamento decimal para alinhar as casas decimais:


Após escolhido o alinhamento decimal, clicamos no número “3” da régua para fazer o alinhamento a seguir :

R$ 10,00
R$ 100,00
R$ 1.000,00
R$ 10.000,00

Didatismo e Conhecimento 308


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Observe que todas as vírgulas estão alinhadas, diferente do que vimos anteriormente.
O próximo alinhamento é o centralizado .

Quando colocado na régua, o texto digitado terá seu centro alinhado com essa marca de tabulação. Veja o exemplo a seguir:

Dessa forma, podemos criar documentos mais profissionais, com melhor aspecto e que demonstrem claramente o que desejamos
expor. Podemos criar estruturas semelhantes a tabelas, com simples cliques na régua.

6 – Área do texto: é o local que simula uma folha de papel em branco para ser digitada e editada. Na área de texto fica o ponto de
inserção, ou cursor do mouse, que indica onde serão inseridos os caracteres pressionados no teclado ou uma imagem que será inserida.
7 - Ponto de Inserção: onde irá aparecer o que for digitado ou inserido. Observe sempre em que lugar do seu texto está o ponto
de inserção (cursor) para saber onde será posicionado o objeto ou letra que deseja inserir no documento.
8 – Barras de rolagem: permitem rolar a tela para visualizar todo o seu conteúdo. Se a tela estiver no seu tamanho maximizado,
aparecerá apenas a barra de rolagem na vertical. Caso ela esteja reduzida, mas não minimizada, aparecerão barras de rolagem na
vertical e na horizontal. Dessa forma, usando as barras, podemos percorrer toda a extensão da área do texto.
Essa barra contém alguns acessórios e formas de usar:
- Para rolar a tela aos poucos, para cima: temos que clicar várias vezes, até chegar ao ponto desejado, na parte de cima da barra
, ou seja, na seta de rolagem.
- Para rolar a tela aos poucos, para baixo: temos que clicar várias vezes, até chegar ao ponto desejado, na parte de baixo da barra
, ou seja, na seta de rolagem.
- Para rolar a tela continuamente para cima ou para baixo ou para cima: podemos segurar o botão esquerdo do mouse pressionado,
respectivamente, na parte de cima ou de baixo da barra, ou pressioná-lo e arrastar a caixa de rolagem da barra .

- Para rolar para a página anterior: podemos clicar na seta que indica a página anterior .

- Para rolar para a próxima página: podemos clicar na seta que indica a próxima página .

- Para rolar até determinado objeto: podemos clicar no ícone “Selecionar objeto de procura”, escolher entre as opções apresentadas,
como campo, nota de fim, nota de rodapé, comentário, seção, página, ir para, localizar, edições, título, gráfico ou tabela. Escolhendo
algum desses itens, vamos ser levados diretamente a eles. . Por exemplo, se escolhermos o item gráfico, seremos levados
diretamente ao próximo gráfico do documento.
Usando a barra de rolagem e seus recursos, nossa locomoção pelo documento se torna muito mais rápida e precisa.

9 - Barra de status: exibe informações sobre o documento ativo, como número da página em que estamos, número total de
páginas de um documento , quantidade de palavras digitadas , idioma configurado ,
ícones para alterar o modo de exibição para layout de impressão, leitura de tela inteira, layout da web, estrutura de tópicos, rascunho
e ponteiro de regulagem do zoom .

Guia Início:

Grupo Área de Transferência: possui os botões de comando para colar, recortar, copiar e pincel. Quando usamos os recursos
de recortar e copiar, o conteúdo recortado ou copiado fica armazenado na memória RAM do computador, em uma área denominada
área de transferência.

Colar – aplica no documento um texto ou imagem que foi copiada ou recortada. Teclas de atalho CTRL + V.

Recortar – retira do documento e coloca na área de transferência um texto ou imagem selecionada. Teclas de atalho CTRL + X.

Didatismo e Conhecimento 309


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Copiar – cria uma cópia do texto ou imagem selecionado e deixa na área de transferência. Teclas de atalho CTRL + C.
Formatar Pincel – Guarda a formatação do texto selecionado para aplicar em outro ponto do texto. Teclas de atalho CTRL +
SHIFT + C.

Grupo Fonte:
Permite a formatação da fonte das palavras ou caracteres selecionados, mudando sua forma, tamanho e usando efeitos para
realçar ou fazer indicações especiais no texto, como a aplicação de itálico, para indicar uma palavra em outro idioma, ou sublinhado
para indicar um link.

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Grupo Fonte

1 – Tamanho da fonte: altera o tamanho da fonte


2 – Aumentar fonte e reduzir fonte: aumentam e diminuem, respectivamente, o tamanho da fonte da palavra, letra ou caracteres
selecionados.
3 – Limpar formatação: retira toda a formatação aplicada, deixando o texto sem formatação.
4 – Fonte: permite alterar o tamanho da fonte.
5 – Negrito: aplica negrito ao texto selecionado.
6 – Itálico: aplica itálico ao texto selecionado.
7 – Sublinhado: permite sublinhar, ou seja, desenhar uma linha na base da palavra selecionada.
8 - Tachado: desenha uma linha no meio do texto selecionado.
9 – Subscrito e sobrescrito: diminuem a fonte e alinham para cima ou para baixo, respectivamente, da linha de base do texto.
10 – Maiúsculas e minúsculas: permite que o texto selecionado tenha suas letras alteradas entre maiúsculas e minúsculas.
11 – Cor de realce do texto: realça o texto selecionado como uma caneta marca texto.
12 – Cor da fonte: altera a cor da fonte do texto selecionado.

Grupo Parágrafo:

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Grupo Parágrafo

1 – Marcadores: possibilita inserir listas com marcadores.


2 – Numeração: possibilita a inserção de uma lista numerada.
3 – Lista de vários níveis: insere uma lista com vários níveis de recuo.
4 – Diminuir o recuo: reduz o nível de recuo do parágrafo.
5 – Aumentar o recuo: aumenta o nível de recuo do parágrafo.
6 – Classificar: coloca o texto selecionado em ordem alfabética ou organiza dados numéricos.
7 – Mostrar tudo: mostra marcas de parágrafos e outros símbolos de formatação não imprimíveis.
8 – Alinhar texto à esquerda: alinha o texto à margem esquerda da folha.
9 – Centralizar: centraliza o texto no meio (horizontal) da folha.
10 – Alinhar texto à direita: alinha o texto à margem direita da folha.

Didatismo e Conhecimento 310


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
11 – Justificar: alinha o texto às margens esquerda e direita, adicionando espaços entre as palavras, se necessário.
12 – Espaçamento entre linhas: altera o espaço em branco entre as linhas e possibilita formatar espaçamentos entre parágrafos e recuos.
13 – Sombreamento: colore o plano de fundo atrás do texto selecionado.
14 – Bordas: possibilitam aplicar vários tipos de bordas ao texto selecionado.

Grupo Estilo:

Aplica estilos pré-formatados que incluem tipo de fonte, tamanho, espaçamento entre linhas e alinhamento. A grande vantagem
de usarmos estilos é que não precisamos refazer várias configurações como cor da fonte, tamanho e outros recursos sempre que
precisarmos deles. Por exemplo, se em seu trabalho você decidir que os títulos terão fonte do tipo Verdana, tamanho 14, negrito,
itálico e alinhamento centralizado, sempre que houver um título você precisará aplicar estes cinco tipos de formatação, fazendo cinco
cliques em lugares diferentes, na Guia Início. Se criar um estilo que já contenha estas formatações, para aplicá-las, será necessário
um único clique no estilo criado.

Para criarmos um estilo:


- Clicamos no ícone responsável por mostrar a janela de Estilos .
- Nela, clicamos no botão Novo Estilo .
- Digitamos o nome do nosso estilo.

- Escolhemos se será um estilo do tipo Parágrafo, Caractere, vinculado a um parágrafo ou a um caractere, aplicado a uma
tabela ou lista.
- Escolhemos as formatações que farão parte deste estilo, como tipo de fonte, tamanho da fonte, cor da fonte, negrito, itálico,
sublinhado, alinhamento, espaçamento entre linhas, a distância entre os parágrafos, recuo. Estas formatações podem mudar depen-
dendo do tipo de estilo que iremos criar. Por exemplo, se criarmos um estilo do tipo tabela, podemos formatar cor de preenchimento
das células, bordas e outras opções. Quando terminarmos nossas formatações e clicarmos no botão OK, nosso estilo irá para o grupo
Estilo. Sempre que quisermos usá-lo, basta selecionar o trecho do texto em que será aplicado e depois clicar no nome dele.

Grupo Edição:

Permite localizar palavras em um documento, substituir palavras localizadas por outras ou aplicar formatações e selecionar tex-
tos e objetos no documento.
Para localizar uma palavra no texto, basta clicar no ícone Localizar , digitar a palavra na linha do localizar e clicar no botão
Localizar Próxima. A cada clique será localizada a próxima palavra digitada no texto. Temos também como realçar a palavra que
desejamos localizar para facilitar a visualizar da palavra localizada.
Na janela também temos o botão “Mais”. Neste botão, temos, entre outras, as opções:

- Diferenciar maiúscula e minúscula: procura a palavra digitada na forma que foi digitada, ou seja, se foi digitada em minúscula,
será localizada apenas a palavra minúscula e, se foi digitada em maiúscula, será localizada apenas e palavra maiúscula.

- Localizar palavras inteiras: localiza apenas a palavra exatamente como foi digitada. Por exemplo, se tentarmos localizar a
palavra casa e no texto tiver a palavra casaco, a parte “casa” da palavra casaco será localizada, se essa opção não estiver marcada.
Marcando essa opção, apenas a palavra casa, completa, será localizada.

- Usar caracteres curinga: com esta opção marcada, usamos caracteres especiais. Por exemplo, é possível usar o caractere curinga
asterisco (*) para procurar uma seqüência de caracteres (por exemplo, “t*o” localiza “tristonho” e “término”).

Veja a lista de caracteres que são considerados curinga, retirada do site do Microsoft Office:

Didatismo e Conhecimento 311


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Para localizar Digite Exemplo


Qualquer caractere único ? s?o localiza salvo e sonho.

Qualquer seqüência de caracteres * t*o localiza tristonho e término.

<(org) localiza organizar e organização, mas não


O início de uma palavra <
localiza desorganizado.

(do)> localiza medo e cedo, mas não localiza


O final de uma palavra >
domínio.

Um dos caracteres especificados [] v[ie]r localiza vir e ver

[r-t]ã localiza rã e sã. Os intervalos devem estar


Qualquer caractere único neste intervalo [-]
em ordem crescente.

Qualquer caractere único, exceto os caracteres


[!x-z] F[!a-m]rro localiza forro, mas não localiza ferro.
no intervalo entre colchetes

Exatamente n ocorrências do caractere ou


{n} ca{2}tinga localiza caatinga, mas não catinga.
expressão anterior

Pelo menos n ocorrências do caractere ou


{n,} ca{1,}tinga localiza catinga e caatinga.
expressão anterior

De n a m ocorrências do caractere ou expressão


{n,m} 10{1,3} localiza 10, 100 e 1000.
anterior

Uma ou mais ocorrências do caractere ou


@ ca@tinga localiza catinga e caatinga.
expressão anterior

Guia Inserir:
Grupo Páginas:

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2
3
Grupo Páginas

1 – Folha de rosto: insere uma folha de rosto completamente formatada, sendo necessário apenas inserir informações como o
título, autor e data.
2 – Página em branco: insere uma nova página em branco, na posição do cursor.
3 – Quebra de página: interrompe as formatações e digitação no ponto de inserção da quebra e continua na próxima página.

Didatismo e Conhecimento 312


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Grupo Tabelas:

Possibilita a inserção e formatação de tabelas. Com esse recurso, podemos criar os mais diversos tipos de tabelas no Word,
desde as mais simples até àquelas que já são previamente formatadas pelo programa, trazendo opções de cor, tipo, tamanho e
outras formatações de fonte, cores de preenchimento das células, linhas e outras especificações. Com os itens desse grupo, podemos
desenhar a tabela ou apenas selecionar a quantidade de linhas e colunas que ela terá, simplificando sua criação. Podemos também,
selecionar um grupo de texto e converter esse texto em tabela, sendo que o oposto, ou seja, converter a tabela em texto, também é
possível.
Para criar uma tabela simples, após clicar no botão de comando “Tabela”, selecionamos os quadradinhos que correspondem ao
número de colunas e linhas. A tabela a seguir foi criada por esse método de criação. Ela contém quatro colunas e duas linhas, pois
foram selecionados quatro quadradinhos na horizontal e dois na vertical. Os quadrados da horizontal, representam, então, as colunas
e, os da vertical, representam as linhas.

Inserir Tabela

Outra forma de inserir tabela uma tabela, é clicar no botão de comando Inserir → Inserir Tabela .

Outra forma de inserir tabela

Com a janela da figura acima, podemos escolher a quantidade de colunas e de linhas da tabela, nos campos apropriados. Podemos
também, marcar a opção “Largura de coluna fixa”, que permite alterar a largura das colunas para os centímetros selecionados ou
deixar que isto seja configurado automaticamente.
Existem casos em que as tabelas excedem o tamanho da página. Nestes casos, podemos selecionar as opções “ajustar-se
automaticamente ao conteúdo”, que faz com que a tabela fique com seu tamanho e largura dependendo do conteúdo que está digitado
ou inserido dentro dela; ou a opção “Ajustar-se automaticamente à janela”, que permite que a tabela seja redimensionada segundo o
espaço de visualização necessário para que ela caiba na página.

A opção “Desenhar Tabela ” , permite a criação de uma tabela de uma forma mais livre. Com ela, o usuário
desenha as bordas, linhas e colunas e pode realizar diversos tipos de formatações, através da Guia “Ferramentas de Tabela”. A tabela
a seguir, foi criada a partir desta opção.

Didatismo e Conhecimento 313


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Na guia Ferramentas de Tabela, temos os seguintes grupos:

Opções de Estilo de Tabela:

Opções de estilo de tabela

Esse grupo nos traz:

- Linha de Cabeçalho: mostra/oculta a primeira linha como sendo linha de cabeçalho.


- Linhas totais: mostra/oculta todas as linhas da tabela, mesmo que no estilo não tenha linha.
- Linhas em tiras: mostra/oculta as linhas coloridas colocadas pelos estilos.
- Primeira coluna: exibe formatação especial na primeira coluna da tabela.
- Última coluna: exibe formatação especial na última coluna da tabela.
- Colunas em tiras: exibe colunas em tiras, de modo que as colunas pares tenham formatação diferente das colunas ímpares.

Estilos de tabela:

Estilos de tabela

Fornece estilos predefinidos de tabela, com formatações de cores de células, linhas, colunas, bordas, fontes e demais itens
presentes na mesma. Além de escolher um estilo predefinido, podemos alterar a formatação do sombreamento e das bordas da tabela.

Desenhar bordas:

Desenhar bordas

Com essa opção, podemos alterar o estilo da borda, a sua espessura, desenhar uma tabela ou apagar partes de uma tabela criada
e alterar a cor da caneta e ainda, clicando no “Escolher entre várias opções de borda ”, para exibir a seguinte tela:

Didatismo e Conhecimento 314


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Bordas e sombreamento

Na janela Bordas e sombreamento, no campo “Definição”, escolhemos como será a borda da nossa tabela:

- Nenhuma: retira a borda;


- Caixa: contorna a tabela com uma borda tipo caixa;
- Todas: aplica bordas externas e internas na tabela iguais, conforme a seleção que fizermos nos demais campos de opção;
- Grade: aplica a borda escolhida nas demais opções da janela (como estilo, por exemplo) ao redor da tabela e as bordas internas
permanecem iguais.
- Estilo: permite escolher um estilo para as bordas da tabela, uma cor e uma largura.
- Visualização: através desse recurso, podemos definir bordas diferentes para uma mesma tabela. Por exemplo, podemos escolher
um estilo e, em visualização, clicar na borda superior; escolher outro estilo e clicar na borda inferior; e assim colocar em cada borda
um tipo diferente de estilo, com cores e espessuras diferentes, se assim desejarmos.
A guia “Borda da Página”, desta janela, nos traz recursos semelhantes aos que vimos na Guia Bordas. A diferença é que se trata
de criar bordas na página de um documento e não em uma tabela.

Outra opção diferente nesta guia, é o item Arte. Com ele, podemos decorar nossa página com uma borda que envolve vários
tipos de desenhos. Alguns desses desenhos podem ser formatados com cores de linhas diferentes, outros, porém não permitem outras
formatações a não ser o ajuste da largura.

Podemos aplicar as formatações de bordas da página no documento todo ou apenas nas sessões que desejarmos, tendo assim
um mesmo documento com bordas em uma página, sem bordas em outras ou até mesmo bordas de página diferentes em um mesmo
documento.

Didatismo e Conhecimento 315


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Arte
Na última figura, podemos ver o resultado da aplicação de uma Borda da Página. A página ficará toda contornada com a borda
selecionada. No exemplo, usamos uma borda escolhida no item “Arte”, mas podemos apenas escolher um estilo de borda simples, na
mesma guia. Na janela última figura, assim como na Guia Borda da Página, encontramos o botão “Linha Horizontal”.

Linha horizontal

As linhas horizontais consistem em linhas decorativas que podemos inserir no documento. Podemos selecionar entre as linhas já
existentes no Word, ou clicar no botão “Importar”, para localizarmos linhas criadas ou salvas em outros lugares do computador. A seguir,
veja um exemplo de linha horizontal inserida:

Exemplo de linha horizontal

Didatismo e Conhecimento 316


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Na guia “Sombreamento”, escolhemos as cores de preenchimento, os padrões e os estilos, das células ou do documento. No item
Preenchimento desta guia, podemos escolher entre cores do tema que está em uso, cores padrão, retirar as cores, ou escolher entre
mais tipos de preenchimento, que abre um leque de opções para criarmos tabelas ou espaços do documento preenchidos com os mais
diversos tipos de modelos.

Preenchimento

Clicando na opção “Mais Cores”, do item Preenchimento, da figura “Preenchimento”, escolhemos entre as cores “Padrão”:

Cores padrão

Para definir uma cor nesse esquema de cores, basta arrastar o botão esquerdo do mouse entre as cores apresentadas até encontrar
a cor desejada.

Podemos ainda, escolher as cores da guia “Personalizar”, que nos permite optar por tons diferentes de uma mesma cor ou
configurar a cor desejada, pelo modelo RGB, com a inserção dos valores das cores primárias (vermelho, verde e azul). Essa opção
ajuda principalmente quando desejamos adicionar ao nosso documento uma cor igual a que já usamos, mas que não nos recordamos
qual era exatamente, ou uma cor igual a de um objeto de outro documento do Word. Vale lembrar, que esse esquema de escolha de
cores também é o mesmo usado para colorir auto formas e outros itens que possibilitam essa configuração no Word.

Didatismo e Conhecimento 317


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Cores personalizadas

Grupo Ilustrações:
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Grupo Ilustrações

1 – Inserir imagem do arquivo: permite inserir no teto uma imagem que esteja salva no computador ou em outra mídia, como
pendrive ou CD.
2 – Clip-art: insere no arquivo imagens e figuras que se encontram na galeria de imagens do Word.
3 – Formas: insere formas básicas como setas, cubos, elipses e outras.
4 – SmartArt: insere elementos gráficos para comunicar informações visualmente.
5 – Gráfico: insere gráficos para ilustrar e comparar dados.

Grupo Links:

Inserir hyperlink: cria um link para uma página da Web, uma imagem, um e – mail.
Indicador: cria um indicador para atribuir um nome a um ponto do texto. Esse indicador pode se tornar um link dentro do próprio
documento.
Referência cruzada: referencia tabelas.

Grupo Cabeçalho e Rodapé:



Insere cabeçalhos, rodapés e números de páginas.

Didatismo e Conhecimento 318


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Grupo Texto:

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Grupo Texto

1 – Caixa de texto: insere caixas de texto pré-formatadas. As caixas de texto são espaços próprios para inserção de textos que
podem ser direcionados exatamente onde precisamos. Por exemplo, na figura “Grupo Texto”, os números ao redor da figura, do 1 até
o 7, foram adicionados através de caixas de texto.
2 – Partes rápidas: insere trechos de conteúdos reutilizáveis, incluindo campos, propriedades de documentos como autor ou
quaisquer fragmentos de texto pré-formado.
3 – Linha de assinatura: insere uma linha que serve como base para a assinatura de um documento.
4 – Data e hora: insere a data e a hora atuais no documento.
5 – Insere objeto: insere um objeto incorporado.
N6 – Capitular: insere uma letra maiúscula grande no início de cada parágrafo. É uma opção de formatação decorativa, muito
usada principalmente, em livros e revistas. Para inserir a letra capitular, basta clicar no parágrafo desejado e depois na opção “Letra
Capitular”. Veja os exemplos:

Neste parágrafo foi inserida a letra capitular, tipo “capitular”.

Neste outro parágrafo foi inserida a letra capitular, tipo “na margem”.

As letras capitulares podem ser formatadas, indicando o tipo de fonte, tamanho, e distância dessas letras com relação ao restante
do texto.
7 – Word Art: insere um texto decorativo no documento. Quando clicamos no Word Art, abrimos uma lista de opções:

Word Art

Ao escolher uma destas opções, será aberta a janela para que o texto seja digitado. Nesta etapa, além de digitar o texto, podemos
escolher o tipo de fonte, o tamanho e se desejamos que tenha negrito ou itálico em sua formatação.

Didatismo e Conhecimento 319


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Editor de texto da WordArt

Digitando o texto e clicando em “OK”, será colocado no documento o texto da WordArt:

Exemplo de texto da WordArt

As configurações possíveis em uma WordArt, são as oferecias pela Guia Ferramentas da WordArt, que aparece apenas quando
clicamos nela.

Grupo Texto:

Grupo texto

No grupo texto, temos as opções:


- Editar texto: essa opção nos permite trocar apenas o texto da WordArt, sem alterar sua forma.
- Espaçamento: alteramos, com ele, o espaço entre os caracteres da WordArt.
- Igualar altura : deixa todas as letras com a mesma altura, tanto as maiúsculas quanto as minúsculas.
- Texto vertical da WordArt : desenha o texto verticalmente, com as letras empilhadas, uma em cima da outra.
- Alinhar texto: especifica como vão ser alinhadas as linhas individuais de uma WordArt com várias linhas.

Grupo Estilo de WordArt:

Grupo estilos de WordArt

No grupo Estilos de WordArt, temos, da esquerda para a direita:


- Estilos de WordArt: mudamos os estilos, ou seja, a forma da WordArt, sem alterar o texto.

Didatismo e Conhecimento 320


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
- Preenchimento de forma : preenche a forma selecionada com uma cor sólida, gradual, imagem ou textura.
- Contorno de forma : especifica a cor, a largura e o tipo de linha da forma selecionada.
- Alterar forma da WordArt: altera a forma geral da WordArt, entre os modelos apresentados em uma lista, sem alterar o texto e
o tipo da WordArt.

Alterar forma da WordArt

Grupo Efeitos de Sombra:

Grupo efeito de sombra

Neste grupo, podemos adicionar efeitos de sombra e formatar a posição dessa sombra.
- Efeito de sombra: adiciona sombra a forma selecionada, oferecendo vários tipos de sombra que podem ser escolhidos e também,
a opção de alterar a cor da sombra.
- Ativar / Desativar sombra : mostra ou oculta a sombra do objeto.
- Deslocar sombra para cima : move a sombra aplicada para cima conforme formos clicando neste ícone.
- Deslocar sombra para baixo : desloca a sombra para baixo, conforme formos clicando neste ícone.
- Deslocar sombra para a esquerda : move a sombra para a esquerda conforme for sendo acionado.
- Deslocar sombra para a direita : move a sombra para a direita conforme for sendo acionado.

Grupo efeito 3D

Com o Grupo Efeito 3D, podemos adicionar efeitos 3D no objeto selecionado, conforme a opção escolhida.
Vamos conhecer o menu que é aberto após clicarmos nesse item:

Didatismo e Conhecimento 321


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Opções de efeito 3D
Com ele, podemos:

- Ativar/Desativar o efeito 3D : com este botão é mostrado ou retirado o efeito 3D.

- Inclinar para a esquerda : inclina a forma para a esquerda, conforme for sendo clicado.

- Inclinar para a direita : inclina a forma para a direita, conforme for sendo clicado.

- Inclinar para cima : movimenta a forma para trás, conforme for sendo clicado.

- Inclinar para baixo : movimenta a forma para frente, conforme for sendo clicado.

- Sem efeito : retira o efeito 3D do objeto selecionado.

- Paralelo : aplica efeitos 3D paralelos à forma.

- Perspectiva : aplica efeitos 3D em perspectiva à forma.

- Girar em Perspectiva : aplica efeitos 3D em perspectiva de vários ângulos.

- Cor 3D : permite escolhermos cores diferentes para a extensão do efeito 3D.

- Profundidade : através deste ícone escolhemos a extensão, ou seja, a profundidade do efeito 3D.

- Direção : permite inclinações diferentes do objeto, acompanhado do seu efeito 3D.

- Luminosidade : permite aplicar efeitos de cor e brilho que indicam focos de luz diferentes no objeto. Permite também,
tornarmos o objeto com aspecto brilhante, normal ou esmaecido.

- Superfície : permite alterar os efeitos do objeto de forma que seu aspecto se assemelhe a superfícies de materiais diferentes
como fosco, plástico, metal e esboço.

Didatismo e Conhecimento 322


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Grupo Tamanho:

Grupo tamanho

Neste grupo temos, respectivamente, a altura da forma, que permite mudanças na altura do objeto e, largura da forma, que per-
mite alterações na largura do objeto.

Grupo Símbolos:
Equação: insere equações matemáticas ou auxilia a desenvolver equações com uma biblioteca de símbolos matemáticos.
Símbolos: insere símbolos que não constam no teclado como o símbolo “Ω.”

Guia Layout da Página:

Grupo Temas:

Temas: altera o design geral do documento inteiro, incluindo cores, fonte e efeitos.
Cores do tema: altera as cores do tema atual.
Fontes do tema: altera a fonte do tema atual.
Efeitos do tema: altera os efeitos do tema usado.

Grupo Configura Página:

Grupo Página

Margens: possibilita a alteração dos tamanhos das margens direita, esquerda, superior e inferior.
Orientação: altera a disposição do papel entre retrato e paisagem.

Retrato e Paisagem

Tamanho: altera o tamanho do papel entre várias opções, como carta, ofício, executivo, A4 e outros.

Colunas: divide o texto selecionado em colunas. Para dividir o texto em colunas, primeiro, devemos selecionar o texto a ser
dividido e depois clicar no botão de comando “Colunas”. Ele nos abrirá a seguinte lista de opções:

Didatismo e Conhecimento 323


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Colunas

Escolhida a opção desejada o texto será automaticamente dividido. Para excluir a divisão de colunas inserida, basta selecionar
o texto novamente e clicar em “Um”.

Quebra: insere interrupções na continuidade do texto e em sua formatação padrão. Veja a imagem para conhecer os tipos de
quebra existentes e suas respectivas finalidades:

Tipos de quebra

Número de linhas: insere a numeração das linhas na margem lateral de cada linha.
Hifenização: ativa o recurso da hifenização, que permite que o Word quebre palavras entre suas sílabas no final de cada linha.

Didatismo e Conhecimento 324


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Grupo Plano de Fundo da Página:

Grupo plano de fundo da página

Marca d’ água: insere uma imagem desbotada, “fantasma”, no plano de fundo da página, atrás do texto digitado.
Cor da página: altera a cor branca da página para outra personalizada.
Bordas da página: adiciona ou altera a borda ao redor da página.

Grupo Parágrafo:

Grupo parágrafo

Permite ajustar o recuo direito e esquerdo do texto em relação às margens e também aumentar ou reduzir o espaçamento antes e
depois de cada parágrafo.

Grupo Organizar:

Grupo organizar

Posição: permite posicionar o objeto selecionado (uma imagem, por exemplo) na página com relação ao texto, de diversas maneiras:

Possibilidades da posição

Trazer para a frente: trás o objeto selecionado para a frente do texto ou para a frente de outros objetos.

Didatismo e Conhecimento 325


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Enviar para traz: leva o objeto selecionado para trás do texto ou de outros objetos.
Quebra automática do texto: possibilita o alinhamento do objeto selecionado de várias formas em relação ao texto. Podemos
escolher entre as opções:

- Alinhado com o texto: o objeto será alinhado na linha de base do texto, ou seja, no mesmo alinhamento do texto.

- Quadrado: permite que o texto seja alinhado ao redor do objeto, formando um quadrado em volta dele.

- Próximo: o texto será distribuído o mais próximo possível do objeto inserido. Não será formado um quadrado perfeito ao
redor do objeto, como no caso anterior, ou seja, as palavras podem não ficar alinhadas ao redor dele.

- Atrás do texto: como sugere, o objeto ficará posicionado atrás do texto digitado. Dessa forma ele ficará no fundo do texto.

- Em frente ao texto: faz o efeito contrário da opção anterior, ou seja, desloca o objeto para frente do texto digitado.

- Superior e inferior: o texto será alinhado sobre o objeto e em baixo dele. Veja que a estrela deste exemplo está sozinha no campo
onde foi inserida e só há texto sobre ela e em baixo dela.

- Através: o objeto será visto através do texto.

- Editar pontos da disposição do texto: esse recurso nos permite mover os pontos ao redor do objeto, editando a disposição
do texto ao seu redor.

Ainda há a como escolhermos outras opções de alinhamento do objeto em relação ao texto. Veja na figura a seguir o menu pelo
qual conseguimos realizar todas estas configurações:

Alinhamento do objeto em relação ao texto

Alinhar: possibilita o alinhamento de bordas dos objetos selecionados, com as opções à esquerda, centralizar, alinhar à direita,
alinhar parte superior, alinhar ao meio, alinhar parte inferior, distribuir horizontalmente e verticalmente, alinhar à página, alinhar à
margem, alinhar objetos selecionados, exibir linhas de grade e configurações da grade.
Agrupar: agrupa vários objetos, por exemplo, imagens, unindo-as como se fossem uma só.
Girar: permite rotacionar o objeto invertendo-o para lados diferentes. Um objeto pode ser girado 90º para a esquerda, 90º para a
direita, ter sua posição invertida verticalmente ou horizontalmente ou ainda podemos selecionar outras opções de rotação.

Guia Referências:
Grupo Sumário:
Sumário: possibilita a inclusão de um sumário ao documento, sendo necessário apenas incluir o texto depois.
Adicionar texto: adiciona o parágrafo selecionado como uma entrada do sumário.
Atualizar sumário: atualiza o sumário de forma que todas as entradas indiquem o número correto de suas respectivas páginas.

Didatismo e Conhecimento 326


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Grupo Notas de Rodapé:
Inserir notas de rodapé: insere notas no rodapé do documento que serão renumeradas automaticamente conforme as alterações
de localização do texto na página.
Inserir nota de fim: notas de fim são notas inseridas no final do documento.
Próxima nota de rodapé: possibilita a visualização (navegação) entre as notas de rodapé inseridas no documento.
Mostrar notas: possibilita visualização das notas de rodapé e nota de fim.

Grupo Citações e Bibliografia:
Inserir citação: auxilia na citação de um livro, artigo de jornal ou outro periódico como fonte das informações do documento.
Gerenciar fontes bibliográficas: exibe a lista de todas as fontes citadas no documento.
Estilo: possibilita a escolha de um estilo de citação a ser usado no documento.
Bibliografia: adiciona uma bibliografia que lista todas as fontes citadas no documento.

Grupo Legendas:
Inserir legenda: adiciona uma linha de texto em baixo de uma imagem ou objeto para descrevê-lo.
Inserir índice de ilustrações: inclui uma lista com todas as ilustrações, tabelas ou equações do documento.
Atualizar índice de ilustrações: atualiza o índice de ilustrações incluindo todas as entradas do documento.
Inserir referência cruzada: referências cruzadas são títulos, ilustrações e tabelas, com textos como “consulte a tabela” ou “vá para
a página”. São atualizadas automaticamente se o conteúdo for movido para outro local.

Grupo Índice:
Marcar entrada: inclui o texto selecionado no índice do documento.
Inserir índice: insere um índice ao documento.
Atualizar o índice: atualiza o índice de forma que todas as entradas indiquem o número de página correto.

Grupo Índice de Autoridades:


Marcar citação: adiciona o texto selecionado como uma entrada no índice de autoridades.

Inserir índice de autoridades: relaciona os casos, estatutos e outras autoridades citadas no documento.
Atualizar índice de autoridades: atualiza o índice de autoridades de forma a incluir todas as entradas do documento.
Guia Correspondências:

Grupo Criar:
Envelopes: permite a configuração da página para a criação de envelopes de diversos modelos. É possível usar a mala direta para
imprimir os remetentes e destinatários de vários envelopes.
Etiquetas: permite configurar a página para a criação de etiquetas de diversos modelos. É possível usar a mala direta para
imprimir os dados das etiquetas.

Grupo Iniciar Mala Direta:

Iniciar mala direta

Iniciar mala direta: abre um assistente para criação de uma mala direta em que podemos criar diversos campos como nome,
endereço, cidade, país, e – mail e outros. Nesses campos podemos incluir registros de diversas pessoas para usar em vários documentos.
Uma vez registrados, os dados poderão ser usados em cartas, envelopes etiquetas e outros tipos de documentos.

Selecionar destinatários: possibilita a escolha de uma lista de pessoas para as quais desejamos enviar determinado documento.
Editar lista de destinatários: possibilita a exclusão, inserção e alteração de dados de destinatários para nossa mala direta.

Didatismo e Conhecimento 327


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Grupo Gravar e Inserir Campos:
Realçar campos de mesclagem: destaca no texto os campos que são referentes à mala direta.

Blocos de endereço: insere um conjunto de campos referentes ao endereço dos destinatários ou remetentes de nossa mala direta.
Especificamos o local e a formatação e o assistente insere os campos.
Linha de saudação: insere uma linha de saudação em nosso documento.
Inserir campos de mesclagem: possibilita inserir em qualquer lugar do documento campos presentes na nossa mala direta.

Grupo Visualizar Resultados:


Visualizar resultados: alterna entre os campos de mesclagem e os registros, ou seja, dados digitados nos campos, permitindo a
visualização dos dados das pessoas incluídas na mala direta.
Botões de navegação: permitem visualizar os registros anteriores, próximos, iniciais ou finais da nossa mala direta.
Localizar destinatário: auxilia na busca dos registros de pessoas da nossa mala direta.
Verificação automática de erros: especifica como tratar os erros depois da conclusão da nossa mala direta.

Grupo Concluir:
Concluir e mesclar: encerra as etapas necessárias para criação e/ou aplicação da mala direta.

Para criar uma mala direta:


1) Clique no botão de comando “Iniciar Mala Direta”.
2) Escolha se deseja criar uma mala direta para cartas, mensagens de e – mails, envelopes, etiquetas, diretórios, documento Normal do
Word, ou selecione a opção “Assistente de Mala Direta Passo a Passo”. No nosso exemplo, será esta a opção escolhida.
3) O assistente é composto por 6 passos para a criação da mala direta. No primeiro passo, somos questionados sobre qual o tipo
de documento que estaremos trabalhando. Podemos escolher entre carta, e-mails, envelopes, etiquetas ou diretórios. Cada uma das
opções escolhidas é seguida de uma breve explicação.
a. Cartas: envie cartas para um grupo de pessoas. Você pode personalizar a carta que cada pessoa recebe.
b. E-mails: envie e –mails para um grupo de pessoas. Você pode personalizar o e-mail que cada pessoa recebe.
c. Envelopes: imprima envelopes com endereços para um endereçamento conjunto.
d. Etiquetas: imprima etiquetas de endereço para um endereço em conjunto.
e. Diretório: crie um único documento com um catálogo ou lista de endereços.
Após a escolha da opção, que no nosso exemplo será “Cartas”, clicamos na opção “Próxima – documento inicial”.
4) Seremos questionados sobre como desejamos criar nossas cartas:
a. Usar o documento atual: inicie com base no documento mostrado e use o assistente para adicionar informações dos
destinatários.
b. Iniciar com base em um modelo: inicie com base em um modelo de mala direta pronto para uso e que pode ser personalizado
para satisfazer as suas necessidades.
c. Inicie com base em um documento existente: inicie com base em um documento de mala direta existente e faça alterações
no conteúdo ou destinatários.
Escolheremos a opção “Usar o documento atual” e clicaremos em “Próxima: Selecione os destinatários”.
5) Seremos questionados sobre a lista dos destinatários:
a. Usar lista existente: para usar essa opção já temos que ter criado anteriormente uma lista de destinatários. Se já a tivéssemos
criado, clicaríamos no botão procurar, para encontrá-la no computador e depois usaríamos os dados já existentes.
b. Selecionar nos contatos do Outlook: o Outlook é um programa de e –mails que possui um cadastro de destinatários de e –
mails que pode ser usado como fonte de dados para a mala direta.
c. Digitar uma nova lista: é o nosso caso. Não temos lista de destinatários criada ainda, então, vamos selecionar essa opção e
clicar no ícone criar , para darmos início a nossa mala direta.
6) Clicando no Criar, teremos a seguinte tela:

Didatismo e Conhecimento 328


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Nova lista de endereços

Nela, as colunas, que representam os campos da nossa mala direta, são predefinidas, mas podem ser alterados para nossa ne-
cessidade. Para alterar essa estrutura de campos, que estão dispostos em colunas, vamos clicar no botão “Personalizar Colunas” e a
seguinte tela será aberta:

Personalizar lista de endereços

Para eliminar um campo indesejado, basta clicar sobre ele, na lista “Nomes de campos” e depois no botão “Excluir”.
Se preferirmos renomear um campo que não será usado, em vez de excluí-lo e criarmos outro, podemos apenas clicar sobre o nome
do campo e em renomear. Mudamos o nome e clicamos no “OK”.

Se for necessário incluirmos campos que não existem, podemos clicar no botão “Adicionar”, inserir o nome do campo e clicar
em “OK”.
A disposição dos campos pode ser alterada pelos botões “Mover para baixo” e “Mover para cima”.

Após deixarmos a estrutura dos campos conforme o necessário, basta clicar em cada célula da tabela da lista de endereços e
digitar os dados. Para incluir mais um registro, clicamos no botão “Nova Entrada”.

Caso um dos registros precisar ser eliminado, basta selecionar sua linha e clicar no botão “Excluir Entrada”, mas se precisarmos
apenas alterar o conteúdo do registro, clicamos novamente na célula e redigimos o texto.

Alteraremos os campos para que tenhamos: Nome, Sobrenome, Linha de endereço 1, CEP e Telefone Residencial.

Se for necessário encontrar algum registro inserido, podemos clicar no botão “Localizar” e entrar com os dados para consulta.
Assim que for localizado, podemos alterar ou excluir o registro.

Faremos esses procedimentos sucessivamente, até termos nossos dados preenchidos. No nosso exemplo, vamos cadastrar 5 fun-
cionários. Após os registros, nossa mala direta ficará semelhante a figura a seguir:

Didatismo e Conhecimento 329


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Liste de endereços

Após os registros, clicaremos em Ok e teremos que salvar nossos dados antes de continuar. Depois de salvos, aparecerá para nós
a seguinte tela:

Destinatários de mala direta

Nossos destinatários já estão cadastrados. Nesta etapa, podemos classificar por nome, por exemplo, localizar se houve entradas
duplicadas, localizar um determinado destinatário e alterar seus dados. Supondo que esteja tudo certo, vamos clicar no botão “OK”,
e depois em “Próxima: escreva a carta”.

Essa já será a quarta etapa. Vamos escrever nossa carta.


No início da carta, colocaremos uma linha de saudação. Para isso, utilizando a mala direta, basta clicar na opção “Linha de Sau-
dação” e selecionar as configurações que desejamos que sejam incluídas nesta linha, através da tela a seguir:

Didatismo e Conhecimento 330


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Inserir linha de saudação

No campo “Formato da linha de saudação”, podemos escolher entre “Caro”, “Prezado” ou nenhum. Podemos escolher também a
forma que desejamos que o nome da pessoa apareça e se depois do nome desejamos que sejam colocados: (dois pontos) ou, (vírgula).
Após estas configurações, vamos clicar no botão “OK”.

No nosso documento aparecerá o seguinte <<LinhaDeSaudação>>. Este campo será substituído pela saudação que escolhemos
e os nomes dos funcionários depois que terminarmos nossa mala direta.

Continuando nossa carta, vamos digitar:

“Pedimos a gentileza de confirmar o endereço a seguir e assinar na linha indicada”.

Depois deste texto, clicaremos na opção e escolheremos, entre as opções a seguir, como desejamos que o ende-
reço das pessoas apareça na carta. Essa opção já busca, automaticamente, os campos relacionados ao endereço da nossa mala direta.

Inserir bloco de endereço

Como já temos o nome do destinatário na nossa linha de saudação, desmarcaremos essa opção e clicaremos no “OK”. Aparecerá
o campo <<BlocoDeEndereços>>, que também será substituído pelos dados dos endereços dos nossos funcionários cadastrados
depois que terminarmos a mala direta.
Para que a pessoa assine, passaremos um traço e colocaremos o campo Nome embaixo, para aparecer o nome de cada funcioná-
rio, na sua respectiva carta. Para isso, vamos clicar em “Mais itens” , clicar em Nome e no botão “Inserir”.

Didatismo e Conhecimento 331


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Inserir campo de mesclagem

Neste momento, nosso documento estará da seguinte forma:

Vamos clicar em “Próxima: visualize as cartas”. Neste momento, os dados da primeira pessoa registrada aparecerão nos lugares dos
campos de linha de saudação, bloco de endereços e nome:

E o painel de tarefas ficará da seguinte forma, nos mostrará a barra de navegação para vermos todos os destinatários,
se assim desejarmos. Neste momento podemos excluir destinatários, localizar destinatários ou alterar dados dos mesmos, mas no
nosso caso, só clicaremos em “Próxima: conclua a mesclagem”.

Nossa mala direta estará pronta para ser impressa. Quando imprimirmos, sairá uma carta personalizada para cada destinatário da
mala direta. Esse registro que criamos poderá ser usado para diversos outros tipos de documentos.

Por exemplo, podemos criar o envelope para as cartas, sem precisar digitar novamente os dados de cada um dos nossos funcio-
nários.

Didatismo e Conhecimento 332


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Após encerrarmos esse documento, se quisermos utilizar os dados da mala direta em outro, basta clicar na Guia Correspondên-
cias, no botão de comando Selecionar Destinatários e Usar Lista Existente. Localizaremos a lista no nosso computador e continua-
remos nossos trabalhos.
Vamos agora, criar o envelope para nossas cartas. Para isto, abrirmos um novo documento do Word e clicaremos na Guia Corres-
pondências, botão de comando Selecionar Destinatários e Usar Lista Existente. Procurarmos nossa mala direta salva anteriormente.
Aparentemente, com esse procedimento nada vai acontecer, mas neste momento a mala direta está habilitada para nosso uso. Agora,
no Grupo Criar, clicaremos no botão de comando Envelopes. A seguinte janela será mostrada:

Envelopes e etiquetas

Pelo botão “Opções”, escolheremos o formato do nosso envelope e clicaremos em “Adicionar ao documento”. Depois, basta
clicarmos na opção “Bloco de Endereços”, do Grupo Gravar e Inserir Campos. Nosso envelope já estará pronto para impressão.
Guia Revisão:
Grupo Revisão de texto:
1
2

7
3

5
6

Grupo revisão de texto

1 – Pesquisar: abre o painel de tarefas viabilizando pesquisas em materiais de referência como jornais, enciclopédias e serviços
de tradução.
2 – Dica de tela de tradução: pausando o cursor sobre algumas palavras é possível realizar sua tradução para outro idioma.
3 – Definir idioma: define o idioma usado para realizar a correção de ortografia e gramática.
4 – Contar palavras: possibilita contar as palavras, os caracteres, parágrafos e linhas de um documento.
5 – Dicionário de sinônimos: oferece a opção de alterar a palavra selecionada por outra de significado igual ou semelhante.
6 – Traduzir: faz a tradução do texto selecionado para outro idioma.
7 – Ortografia e gramática: faz a correção ortográfica e gramatical do documento. Assim que clicamos na opção “Ortografia e
gramática”, a seguinte tela será aberta:

Didatismo e Conhecimento 333


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Verificar ortografia e gramática

A verificação ortográfica e gramatical do Word, já busca trechos do texto ou palavras que não se enquadrem no perfil de seus dicionários
ou regras gramaticais e ortográficas. Na parte de cima da janela “Verificar ortografia e gramática”, aparecerá o trecho do texto ou palavra
considerada inadequada. Em baixo, aparecerão as sugestões. Caso esteja correto e a sugestão do Word não se aplique, podemos clicar em
“Ignorar uma vez”; caso a regra apresentada esteja incorreta ou não se aplique ao trecho do texto selecionado, podemos clicar em “Ignorar
regra”; caso a sugestão do Word seja adequada, clicamos em “Alterar” e podemos continuar a verificação de ortografia e gramática clicando
no botão “Próxima sentença”.
Se tivermos uma palavra sublinhada em vermelho, indicando que o Word a considera incorreta, podemos apenas clicar com o
botão direito do mouse sobre ela e verificar se uma das sugestões propostas se enquadra.
Por exemplo, a palavra informática. Se clicarmos com o botão direito do mouse sobre ela, um menu suspenso nos será mostrado,
nos dando a opção de escolher a palavra informática. Clicando sobre ela, a palavra do texto será substituída e o texto ficará correto.

Grupo Comentários:
Novo comentário: adiciona um pequeno texto que serve como comentário (explicação, complementação) do texto selecionado.
Excluir comentário: elimina o comentário do texto selecionado.
Comentário anterior: permite visualizar (navegar) do comentário atual para o(s) comentário(s) anterior(es).
Próximo comentário: permite visualizar (navegar) do comentário atual para o(s) próximo(s) comentário(s).

Grupo Controle:

1 2 3

4
5

Grupo controle

1 – Controlar alterações: controla todas as alterações feitas no documento como formatações, inclusões, exclusões e alterações.
2 – Balões: permite escolher a forma de visualizar as alterações feitas no documento com balões no próprio documento ou na
margem.
3 – Exibir para revisão: permite escolher a forma de exibir as alterações aplicadas no documento.
4 – Mostrar marcações: permite escolher o tipo de marcação a ser exibido ou ocultado no documento.
5 – Painel de revisão: mostra as revisões em uma tela separada.

Didatismo e Conhecimento 334


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Grupo Alterações:
1

4
2
3

Grupo alterações

1 – Rejeitar: rejeita a alteração atual e passa para a próxima alteração proposta.


2 – Anterior: navega até a revisão anterior para que seja aceita ou rejeitada.
3 – Próximo: navega até a próxima revisão para que possa ser rejeitada ou aceita.
4 – Aceitar: aceita a alteração atual e continua a navegação para aceitação ou rejeição.

Grupo Comparar:
Comparar: compara ou combina várias versões de um documento e permite escolher os documentos de origem para serem mos-
trados e revisados.
Grupo Proteger:
Proteger documento: restringe ações como formatação e edição e também o tipo de acesso que as pessoas podem ter a esse do-
cumento.

Guia Exibição:

Grupo Modos de Exibição de Documento:


Layout de impressão: é a aparência mais habitual da tela do Word, onde são visualizadas as barras de rolagem, réguas e outros
recursos. Esse modo permite que vejamos o documento da maneira que ele será impresso.
Leitura em tela inteira: oculta as guias e barras da janela do Word, permitindo que o documento abranja a maior parte da tela.
Layout da Web: mostra o documento como ficaria em uma página da web.
Estrutura de tópicos: exibe o documento como uma estrutura de tópicos e mostra as ferramentas correspondentes.
Rascunho: exibe o documento como um rascunho para alterações rápidas. Não mostra alguns recursos como cabeçalho de ro-
dapé.
Grupo Mostrar/Ocultar:

Régua: mostra ou oculta a régua.

Linhas de grade: mostra ou oculta as linhas de grade.

Linhas de grade

Barra de mensagem: exibe ou oculta a barra de mensagem.


Mapa do documento: mostra ou oculta mapa do documento.

Didatismo e Conhecimento 335


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Mapa do documento

Miniaturas: mostra ou oculta miniaturas das páginas do documento.

Miniaturas

Grupo Zoom:

2
5
3
4

Zoom

1 – 100%: amplia a imagem do documento na tela em seu tamanho padrão.

2 – Uma página: permite visualizar na tela a largura exata de uma página.

Didatismo e Conhecimento 336


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Zoom de uma página

3 – Duas páginas: permite a visualização simultânea de duas páginas do documento na tela.

Zoom duas páginas

4 – Largura da página: configura a largura do zoom da página para que ela corresponda a largura da janela.
5 – Zoom: abre a janela de configuração de zoom, onde é possível configurar níveis de zoom personalizados para o documento
e fazer uma visualização prévia do efeito dessa configuração no documento.

Configuração do zoom

Grupo Janela:

Didatismo e Conhecimento 337


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
1
2

7 4
6

Grupo janela

1 – Lado a lado: exibe duas janelas com lado a lado para que possam ser verificados dois documentos simultaneamente.
2 – Rolagem sincronizada: faz com que os dois documentos abertos lado a lado rolem sincronizadamente.
3 – Redefinir posição da janela: redefine a posição das janelas abertas lado a lado para que ambas dividam a tela igualmente.
4 - Alternar janelas: alterna entre as janelas abertas, ou seja, passa de uma janela para outra.
5 – Dividir: divide a janela atual em partes de modo que seções diferentes do mesmo documento possam ser vistas simultaneamente.
6 – Organizar tudo: coloca todas as janelas abertas do Word lado a lado na tela.
7 – Nova janela: abre uma nova janela do Word.

Grupo Macros:
Macros: permitem exibir, gravar e excluir macros. Segundo a Central de Ajuda do Word:

O objetivo de uma macro é automatizar as tarefas usadas com mais freqüência. Embora algumas macros sejam simplesmente
uma gravação de pressionamentos de teclas ou de cliques do mouse, macros VBA (Visual Basic for Applications (VBA):uma versão
de linguagem macro do Microsoft Visual Basic usada para programar aplicativos do Microsoft Windows e incluída em vários
programas da Microsoft.) mais potentes são criadas por desenvolvedores que utilizam um código capaz de executar vários comandos
no computador. Por esse motivo, as macros VBA são consideradas um possível risco à segurança. Um usuário mal-intencionado
poderá introduzir uma macro perigosa através de um documento que, se for aberto, permitirá que ela seja executada e possivelmente
espalhe vírus (vírus: um programa de computador ou macro que “infecta” arquivos de computador inserindo cópias de si mesmo
nesses arquivos. Quando o arquivo infectado é carregado na memória, o vírus pode infectar outros arquivos. Os vírus freqüentemente
têm efeitos colaterais nocivos.) em seu computador.
Se no arquivo em que estivermos trabalhando for encontrada uma macro suspeita, aparecerá o seguintes aviso de segurança, sob
as guias: “As macros foram desabilitadas”. Logo em seguida, teremos um botão de “Opções”, que nos mostrará informações mais
precisas sobre o que foi detectado pelo programa.
Acabamos de estudar sobre todas as guias, grupos e botões de comando do Word. Outra novidade do Microsoft Word 2007 é a
barra de formatação suspensa que aparece quando selecionamos uma palavra. Ela é chamada de barra de formatação rápida e traz os
itens mais comuns de formatação de fonte para um acesso mais rápido do que as opções encontradas na Guia Início. Com essa barra,
podemos alterar o tipo de fonte, tamanho de fonte, aumentar ou reduzir a fonte, selecionar auto formatações, copiar a formatação
existente no texto selecionado com a ferramenta pincel, aplicar negrito, itálico, centralizar o alinhamento, definir uma cor de realce,
alterar a cor da fonte, aumentar ou diminuir o recuo, entre outras formatações possíveis.

Barra de formatação rápida

Teclas de Atalho:
Para complementar nossos estudos sobre o Word, vamos ver uma lista com diversas teclas de atalho, que substituem funções de
cliques do mouse, agilizando nosso trabalho.
A lista que vamos estudar pode ser usada em vários outros programas, mas vale a ressalva de que nem sempre as teclas de atalho
que desempenham uma função em um programa, fazem o correspondente em outro.

Didatismo e Conhecimento 338


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
CTRL+C: copia a palavra ou o texto selecionado.
CTRL+V: cola o que está na área de transferência, no local onde estiver o ponto de inserção.
CTRL+X: recorta a palavra ou o texto selecionado.
CTRL+N: formata o texto selecionado para o negrito.
CTRL+I: formata o texto selecionado para o itálico.
CTRL+S: sublinha o texto selecionado.
CTRL+Z: desfaz a última ação.
CTRL+Y: refaz a última ação desfeita.
CTRL+=: deixa o texto selecionado em subscrito.
CTRL+Shift++: deixa o texto selecionado em sobrescrito.
CTRL+Shift+P: abre a janela para formatação de fonte, com o tamanho da fonte selecionado para alteração.
CTRL+Shift+F: abre a janela para formatação de fonte, com o tipo de fonte selecionado para alteração.
CTRL+Shifit+C: aciona a ferramenta “Formatar Pincel”.
CTRL+>: aumenta o tamanho da fonte.
CTRL+<: diminui o tamanho da fonte.
CTRL+Q: alinha o texto à esquerda.
CTRL+E: centraliza o alinhamento do texto.
CTRL+J: justifica o alinhamento do texto.
CTRL+*: aciona a função do botão “Mostrar tudo”.
CTRL+L: abre a janela do “Localizar”.
CTRL+U: abre a janela do “Substituir”.
CTRL+K: abre a janela “Inserir Hiperlink”.
F7: abre a janela do “Verificar Ortografia e Gramática”.
Alt+Clique: abre o painel de tarefas do “Pesquisar”.
Shift+F7: abre a janela do dicionário de sinônimos.
CTRL+A: abre a janela para abrir um documento existente.
CTRL+B: salva o documento em edição.
CTRL+P: imprime o documento.

Para encerrar, vale ressaltar que muitas das informações que vimos em nossos estudos sobre o Word, foram retiradas do próprio
programa, da sua ajuda ou dos popups que o próprio programa oferece quando pausamos o mouse sobre seus recursos.

ANOTAÇÕES

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Didatismo e Conhecimento 339


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Editor de PLANILHAS ELETRçÔNICAS
- Microsoft Office – Excel 2007

Excel 2007

A edição de planilhas no ambiente Microsoft é feita através do programa Microsoft Excel. Uma planilha é a simulação de uma fo-
lha de cálculos onde estão dispostas linhas e colunas. O Excel é um poderoso software aplicativo capaz de facilitar e oferecer diversos
recursos no trabalho com cálculos, fórmulas e gráficos.

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1

6
7 8
11

12

13 4
10

Janela inicial Excel

A figura a cima mostra a tela inicial do Microsoft Excel:


1. Botão do Office: permite ações como novo, abrir, salvar, imprimir e outras.
2. Barra de Ferramentas de Acesso Rápido: permite a inclusão de ícones que podemos usar de forma rápida, com poucos
cliques, através dessa barra.
3. Barra de Título: mostra o nome do programa e do arquivo, além de trazer os botões minimizar, restaurar/maximizar e fechar.
O nome padrão de um arquivo do Excel é “Pasta”.
4. Barras de Rolagem: permite rolar a tela para ver toda a extensão do documento.
5. Guias: trazem todo o conteúdo (todos os comandos) a ser utilizado no Excel.
6. Grupos: são conjuntos de botões de comando, separados por finalidade.
7. Caixa de nome: mostra o nome da célula ativa. Através dela, também podemos dar nome para uma célula, evitando assim que
tenhamos que nos recordar em qual posição da planilha ela se encontra.
Por exemplo:

Exemplo para ilustração

Na pequena amostra da planilha a cima, para somar os elementos (10 e 20), temos que selecioná-los ou lembrar que estão nas
células A1 e A2. Como a planilha tem poucos dados, isso fica fácil, mas vamos supor que seja uma planilha com muitas células pre-
enchidas.Para não termos que nos recordar da localização desses dados e podermos utilizá-los em qualquer outra parte da planilha ou
da pasta, podemos colocar nomes nas células e usar esses nomes nas fórmulas.

Didatismo e Conhecimento 340


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Para nomear uma célula, basta selecioná-la, clicar na caixa de nomes e digitar o nome desejado. Nesse caso, nomeamos a célula
A1, como salário e a célula A2, como adicional.Dessa forma, em qualquer lugar da planilha eu posso fazer uma fórmula, usando os
nomes das células, como demonstrado pela figura a seguir:

Fórmula usando nomes

1. Barra de fórmulas: mostra o conteúdo real da célula, mesmo que esteja aparecendo nela um número resultante de uma fórmula.

Exemplo barra de fórmula

Na figura a cima, vemos na célula ativa o número 30, mas na barra de fórmula, vemos “=soma(C31:C32)”. Isso significa que o
número 30, na realidade, é o resultado dessa fórmula.
Além dessa função, a barra de fórmula tem o botão “Inserir função” que abre um assistente para ajudar a inserir uma série
de funções.
2. Cabeçalho das linhas: o cabeçalho das linhas é representado pelos números que aparecem na vertical. Cada número repre-
senta uma linha, sendo, no total, 65536 linhas.
3. Guia das planilhas: assim que abrimos o Excel, ele nos traz três planilhas inicialmente iguais. Essas planilhas simulam fo-
lhas de cálculo. Quando alteramos uma planilha e salvamos o documento, mesmo sem alterar as outras, o documento será salvo com
todas as planilhas inseridas.

Para inserir planilhas, podemos clicar com o botão direito do mouse em uma das planilhas existentes e depois em “Inserir”,
verificar se o item planilha está selecionado e clicar em “OK”, ou clicar na guia “Inserir planilha”. Podemos ainda usar as teclas de
atalho Shift+F11.
4. Cabeçalho das colunas: as letras, dispostas na horizontal, representam as colunas. Elas iniciam na letra “A” e vão até as
letras IV. São, no total, 256 colunas.
5. Célula: é o encontro entre uma coluna e uma linha. Quando está selecionada, chamamos de célula ativa. As células podem
ser nomeadas, como vimos no item 7, ou apenas serem chamadas e localizadas pela posição de linha e coluna, como por exemplo:
A1, onde A é a coluna e o 1, a linha.
6. Barra de Status: mostra em que modo a célula se encontra, as opções de exibição, que podem ser Normal, Layout da Página
ou Quebra da Página e o ponteiro de regulagem do Zoom.
Agora que conhecemos a estrutura da janela do Excel e é possível nossa localização e o entendimento dos termos que serão usa-
dos, passaremos a conhecer suas Guias e Botões de Comando, excluindo aqueles que são comuns ao Word.

Didatismo e Conhecimento 341


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Guia Início:
Grupo Número:

Grupo número Excel

Escolhe como os valores de uma célula serão exibidos: como percentual, moeda, data ou hora. Os botões exibidos na imagem a
cima, respectivamente, transformam os números em: estilo da moeda, percentual, milhar, diminuem as casas decimais e aumentam
as casas decimais.

Grupo Número:

Grupo estilo Excel

Formatação condicional: realça as células desejadas, enfatizando valores que temos a intenção de ressaltar para o usuário, seja
por representarem o resultado final de uma função ou uma condição. Podemos usar, para essa formatação, estilo de fonte, de preen-
chimento, entre outros recursos. Por exemplo, se desejarmos que uma célula fique com a cor da fonte em vermelho, sempre que seu
valor for negativo, podemos usar a formatação condicional.
Formatar como tabela: formata rapidamente um intervalo de células e convertê-lo em tabela, escolhendo um estila de tabela
predefinido.
Estilo de célula: formata rapidamente uma célula escolhendo um dos estilos predefinidos.

Grupo Células:

Grupo células

Inserir: insere linhas, células, colunas e tabelas.


Excluir: exclui linhas, células, colunas e tabelas.
Formatar: altera a altura da linha ou a largura da coluna, organizar planilhas ou proteger/ocultar células.

Grupo Edição: 1 2

4
5

Grupo edição

Didatismo e Conhecimento 342


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
1 – Classificar e filtrar: organiza os dados para que sejam mais facilmente analisados.
2 – Localizar e Selecionar: localiza e seleciona um texto específico, uma formatação ou um tipo de informação na pasta de
trabalho.
3 – Limpar: exclui todos os elementos da células ou remove seletivamente a formatação, o conteúdo ou os comentários.
4 – Preencher: continua um padrão em uma ou mais células adjacentes.

Exemplo preencher
5 – Soma: exibe a soma das células selecionadas diretamente após essas células.

Guia Inserir:
Grupo Gráficos:

Grupo gráficos

Após selecionar células, podemos escolher um dos tipos de gráficos para serem criados na planilha referente aos dados ou em
uma nova planilha separadamente.
Para criarmos um gráfico:

1º) Selecionamos um grupo de células, que obrigatoriamente, têm que envolver dados numéricos. Somente com dados numéricos
contidos nesta seleção será possível criar um gráfico, pois os gráficos representam (expressam) dados numéricos.

Seleção das células para criação do gráfico

2º) Escolher um tipo de gráfico que represente adequadamente o que desejamos. Temos que tomar um cuidado especial na hora
de escolher o tipo de gráfico, pois nem sempre ele consegue representar o que desejamos. Por isso, devemos ler atentamente a breve
explicação que aparece sob os tipos de gráficos, para escolhermos o mais adequado:

Didatismo e Conhecimento 343


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Aplicação do gráfico

Os gráficos podem ser:


- Colunas: usados para comparar valores em diversas categorias.
- Linhas: são usados para exibir tendências ao longo do tempo.
- Pizza: exibem a comparação de valores em relação a um total.
- Barras: comparam múltiplos valores.
- Área: mostram as diferenças entre vários conjuntos de dados ao longo de um período de tempo.
- Dispersão: compara pares de valores.
- Outros gráficos: possibilita a criação de gráficos como Ações, Superfície, Rosca, Bolhas e outros.
Guia Fórmulas:
Grupo Biblioteca de Funções:

Biblioteca de funções

- Inserir função: permite a edição da fórmula da célula ativa.


- AutoSoma: faz a soma das células selecionadas, mostrando o resultado logo após a seleção.
- Usadas Recentemente: mostra uma lista com as funções mais usadas recentemente, permitindo reutilização rápida.
- Financeira: oferece uma lista com funções financeiras.
- Lógica: mostra uma lista com funções lógicas para serem selecionadas e usadas.
- Texto: mostra uma lista com funções de texto para serem selecionados e usados.
- Data e Hora: mostra funções que criam e editam data e hora.
- Pesquisa e Referência: mostra e permite a seleção em uma lista de funções de pesquisa e referência.
- Matemática e Trigonometria: apresenta uma lista com funções de matemática e trigonometria para serem selecionadas e usadas.
- Mais Funções: apresenta uma lista com funções estatísticas, informativas, de engenharia e de cubo.

Grupo Nomes Definidos:

Guia nomes definidos

- Gerenciador de nomes: permite a criação, edição, exclusão e localização de todos os nomes usados na pasta de trabalho, como
nomes de fórmulas e células.

Didatismo e Conhecimento 344


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
- Definir nome: oferece uma outra forma de nomear as células.
- Usar em fórmula: auxilia a usar um nome presente na pasta de trabalho, como o nome de uma célula, em uma fórmula.
- Criar a partir da seleção: cria automaticamente, nomes para as células selecionadas.

Grupo Auditoria de Fórmulas:

Grupo auditoria de fórmulas

- Rastrear precedentes: indica quais células deram origem ao valor de outra determinada célula.

Rastrear precedentes

- Rastrear dependentes: mostra setas que indicam quais células são afetadas pelo valor da célula afetada pelo valor da célula ativa.

Rastrear dependentes

- Remover setas: remove as setas mostradas pelas opções rastrear dependentes e precedentes.
- Mostrar fórmulas: mostra, nas células, as fórmulas que deram origem aos seus valores.
- Verificação de erros: procura e dá suporte a restauração de erros comuns de serem encontrados nas fórmulas.
- Avaliar fórmula: depura uma fórmula, avaliando capa parte dela individualmente.
- Janela de inspeção: monitora os valores de determinadas células à medida que são feitas alterações na planilha.

Grupo Cálculo:

Grupo cálculo

- Opções de cálculo: especifica quando as fórmulas serão calculadas. Por padrão, sempre que alterarmos um valor que afete
outros valores, os novos valores serão calculados imediatamente.

Didatismo e Conhecimento 345


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
- Calcular agora: calcula a pasta de trabalho inteira.
- Calcular planilha: calcula a planilha atual.

Guia Dados:
Grupo Dados Externos:

Grupo dados externos

- Do Access: importa para o Excel, dados que foram gravados no programa Access.
- Da Web: importa da Internet, dados para dentro do Excel.
- De Texto: importa dados de um arquivo de texto.
- De Outras Fontes: importa dados para o Excel de outras fontes de dados.
- Conexões existentes: importa dados para o Excel de uma fonte externa, selecionando uma opção de uma lista de fontes usadas
como frequência.

Grupo Conexões:

Grupo conexões

- Atualizar tudo: atualiza, na pasta de trabalho, todas as informações provenientes de uma fonte de dados.
- Conexões: mostra todas as conexões existentes na pasta de trabalho.
- Propriedades: especifica como as células conectadas a uma fonte de dados serão atualizadas, que dados serão atualizados, que
conteúdo da fonte será exibido e como as alterações no número de linhas ou colunas da fonte de dados serão tratadas na pasta de
trabalho.
- Editar links: mostra todos os outros arquivos aos quais uma planilha está vinculada, para que possamos atualizar ou remover
os vínculos.

Grupo Classificar e Filtrar:

Grupo classificar e filtrar

- Classificar: permite colocar os dados selecionados em ordem alfabética crescente ou decrescente.


- Filtro: insere setas nas colunas que permitem filtrar, ou seja, selecionar de forma facilitada os dados de uma lista.
- Limpar: retira do documento os filtros inseridos.
- Reaplicar: reaplica o filtro colocado nas células.
- Avançado: especifica parâmetros para a filtragem de dados.

Grupo Ferramentas de Dados:

Didatismo e Conhecimento 346


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Grupo ferramentas de dados

- Texto para colunas: separa o conteúdo de uma célula do Excel em colunas separadas.
- Remover duplicatas: exclui linhas duplicadas de uma planilha - Validação de dados: permite especificar valores inválidos para
uma planilha. Por exemplo, podemos especificar que a planilha não aceitará receber valores menores que 10.
- Consolidar: combina valores de vários intervalos em um novo intervalo.
- Teste de hipóteses: testa diversos valores para a fórmula na planilha.

Grupo Estrutura de Tópicos:

Grupo estrutura de tópicos

- Agrupar: permite o agrupamento de linhas ou células.


- Desagrupar: desfaz o agrupamento realizado.
- Subtotal: realiza cálculos, dispondo nas células a totalização de trechos selecionados.

Guia Revisão:
Grupo Alterações:

Grupo alterações

- Proteger Planilha: permite ativar restrições de acesso à planilha.

- Proteger Pasta de Trabalho: permite configurar restrições de acesso (digitação, alteração) na pasta de trabalho.
- Compartilhar Pasta de Trabalho: compartilha a mesma pasta de trabalho entre várias pessoas, permitindo que essas pessoas
usem seus dados ao mesmo tempo.
- Proteger e Compartilhar Pasta de Trabalho: permite configurar restrições de acesso em partes diferentes da pasta de trabalho
para pessoas diferentes. Dessa forma, pessoas diferentes podem ter acesso e permissões de alteração apenas à determinadas partes
da pasta de trabalho.
- Controlar alterações: controla todas as alterações feitas na pasta de trabalho, como inclusões, exclusões, alterações etc.

Terminamos de estudar as Guias do Excel, que são exceção ao Word. Agora, veremos algumas de suas curiosidades:
• Para alterar o tamanho das colunas, basta pausar o mouse entre as linhas das colunas e clicar 2 x. Com isso a coluna se ex-
pande, de forma que todo o conteúdo da célula fique visível.
• Perceba que quando está digitando uma palavra ou frase já digitada, o Excel quer completá-la para você. Esse é o recurso
do autocompletar do Excel.

Didatismo e Conhecimento 347


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
• Tecla Scroll Lock no Excel: clique em uma célula mais ou menos no meio da sua tela, como por exemplo a célula G18. Com
o Scroll Look desligado, mova as setas de direção (do teclado), por exemplo, a seta que aponta para baixo. Veja que a célula selecio-
nada vai mudando para G19, G20 e assim por diante.
Volte a selecionar a célula G18, pressione o Scrooll Look e veja que um led se acendeu no teclado indicando que ele está ligado.
Pressione a tecla de direção (no teclado) que aponta para baixo, algumas vezes. Veja que a tela se moveu e a célula ativa continua
sendo a G18.
A principal função do Excel é facilitar os cálculos com o uso de suas fórmulas. A partir de agora, estudaremos várias de suas
fórmulas. Para iniciar, vamos ter em mente que, para qualquer fórmula que será inserida em uma célula, temos que ter sinal de “=” no
seu início. Esse sinal, oferece uma entrada no Excel que o faz diferenciar textos ou números comuns de uma fórmula.

SOMAR
Se tivermos uma sequência de dados numéricos e quisermos realizar a sua soma, temos as seguintes formas de fazê-lo:

Soma simples

Usamos, nesse exemplo, a fórmula =B2+B3+B4.


Após o sinal de “=” (igual), clicar em uma das células, digitar o sinal de “+” (mais) e continuar essa sequência até o último valor.

Soma

Após a sequência de células a serem somadas, clicar no ícone soma, ou usar as teclas de atalho Alt+=.
A última forma que veremos é a função soma digitada. Vale ressaltar que, para toda função, um início é fundamental:
= nome da função (

1 2 3

1 - Sinal de igual.
2 – Nome da função.
3 – Abrir parênteses.

Após essa sequência, o Excel mostrará um pequeno lembrete sobre a função que iremos usar, onde é possível clicar e obter ajuda,
também. Usaremos, no exemplo a seguir, a função = soma(B2:B4).

Lembrete mostrado pelo Excel.

Didatismo e Conhecimento 348


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
No “lembrete” exibido na última figura, vemos que após a estrutura digitada, temos que clicar em um número, ou seja, em uma
célula que contém um número, depois digitar “;” (ponto e vírgula) e seguir clicando nos outros números ou células desejadas.
Aqui vale uma explicação: o “;” (ponto e vírgula) entre as sentenças usadas em uma função, indicam que usaremos uma célula e
outra. Podem ser selecionada mantendo a tecla CTRL pressionada, por exemplo.

Existem casos em que usaremos, no lugar do “;” (ponto e vírgula), os “:”, dois pontos, que significam que foi selecionada uma
sequência de valores, ou seja, de um valor até outro, ou de uma célula até outra.

Dando continuidade, se clicarmos sobre a palavra “soma”, do nosso “lembrete”, será aberta uma janela de ajuda no Excel, onde
podemos obter todas as informações sobre essa função. Apresenta informações sobre a sintaxe, comentários e exemplos de uso da
função. Esses procedimentos são válidos para todas as funções, não sendo exclusivos da função “Soma”.

Ajuda do Excel sobre a função soma

SUBTRAÇÃO

A subtração será feita sempre entre dois valores, por isso não precisamos de uma função específica.
Tendo dois valores em células diferentes, podemos apenas clicar na primeira, digitar o sinal de “-” (menos) e depois clicar na
segunda célula. Usamos na figura a seguir a fórmula = B2-B3.

Exemplo de subtração

Multiplicação

Para realizarmos a multiplicação, procedemos de forma semelhante à subtração. Clicamos no primeiro número, digitamos o sinal
de multiplicação que, para o Excel é o “*” asterisco, e depois, clicamos no último valor. No próximo exemplo, usaremos a fórmula
=B2*B3.

Didatismo e Conhecimento 349


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Exemplo de multiplicação

Outra forma de realizar a multiplicação é através da seguinte função:


=MULT(B2;C2) multiplica o valor da célula B2 pelo valor da célula C2.

A B C E
1 PRODUTO VALOR QUANT. TOTAL
2 Feijão 1,50 50 =MULT(B2;C2)

DIVISÃO

Para realizarmos a divisão, procedemos de forma semelhante à subtração e multiplicação. Clicamos no primeiro número, digita-
mos o sinal de divisão que, para o Excel é a “/” barra, e depois, clicamos no último valor. No próximo exemplo, usaremos a fórmula
=B3/B2.

Exemplo de divisão

PORCENTAGEM

Para aprender sobre porcentagem, vamos seguir um exemplo: um cliente de sua loja fez uma compra no valor de R$ 1.500,00 e
você deseja dar a ele um desconto de 5% em cima do valor da compra. Veja como ficaria a formula na célula C2.

Exemplo de porcentagem

Onde:
B2 – se refere ao endereço do valor da compra
* - sinal de multiplicação
5/100 – é o valor do desconto dividido por 100 (5%). Ou seja, você está multiplicando o endereço do valor da compra por 5 e
dividindo por 100, gerando assim o valor do desconto.
Se preferir pode fazer o seguinte exemplo:
=B2*5% Onde:
B2 – endereço do valor da compra
* - sinal de multiplicação

Didatismo e Conhecimento 350


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
5% - o valor da porcentagem.
Depois para o saber o Valor a Pagar, basta subtrair o Valor da Compra – o Valor do Desconto, como mostra no exemplo.

MÁXIMO

Mostra o maior valor em um intervalo de células selecionadas.


Na figura a seguir, iremos calcular a maior idade digitada no intervalo de células de A2 até A5. A função digitada será = máximo
(A2:A5).

Exemplo da função máximo

Onde: “= máximo” – é o início da função; (A2:A5) – refere-se ao endereço dos valores onde você deseja ver qual é o maior valor.
No caso a resposta seria 10.

MÍNIMO
Mostra o menor valor existente em um intervalo de células selecionadas.
Na figura a seguir, calcularemos o menor salário digitado no intervalo de A2 até A5. A função digitada será = mínimo (A2:A5).

Exemplo da função mínimo

Onde: “= mínimo” – é o início da função; (A2:A5) – refere-se ao endereço dos valores onde você deseja ver qual é o maior valor.
No caso a resposta seria R$ 622,00.

MÉDIA
A função da média soma os valores de uma sequência selecionada e divide pela quantidade de valores dessa sequência.
Na figura a seguir, foi calculada a média das alturas de quatro pessoas, usando a função = média (A2:A4):

Didatismo e Conhecimento 351


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Exemplo função média

Foi digitado “= média (”, depois, foram selecionados os valores das células de A2 até A5. Quando a tecla Enter for pressionada,
o resultado será automaticamente colocado na célula A6.
Todas as funções, quando um de seus itens for alterado, recalculam o valor final.

DATA
Esta fórmula insere a data automática em uma planilha.

Exemplo função hoje

Na célula C1 está sendo mostrado o resultado da função = hoje(), que aparece na barra de fórmulas.

INTEIRO
Com essa função podemos obter o valor inteiro de uma fração. A função a ser digitada é =int(A2). Lembramos que A2 é a célula
escolhida e varia de acordo com a célula a ser selecionada na planilha trabalhada.

Exemplo função int

ARREDONDAR PARA CIMA


Com essa função, é possível arredondar um número com casas decimais para o número mais distante de zero.
Sua sintaxe é:
= ARREDONDAR.PARA.CIMA(núm;núm_dígitos)
Onde:
Núm: é qualquer número real que se deseja arredondar.
Núm_dígitos: é o número de dígitos para o qual se deseja arredondar núm.

Didatismo e Conhecimento 352


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Início da função arredondar.para.cima

Veja na figura, que quando digitamos a parte inicial da função, o Excel nos mostra que temos que selecionar o num, ou seja, a
célula que desejamos arredondar e, depois do “;” (ponto e vírgula), digitar a quantidade de dígitos para a qual queremos arredondar.
Na próxima figura, para efeito de entendimento, deixaremos as funções aparentes, e os resultados dispostos na coluna C:

Função arredondar para cima e seus resultados

ARREDONDAR PARA BAIXO


Arredonda um número para baixo até zero.

ARREDONDAR.PARA.BAIXO(núm;núm_dígitos)
Núm: é qualquer número real que se deseja arredondar.
Núm_dígitos: é o número de dígitos para o qual se deseja arredondar núm.
Veja a mesma planilha que usamos para arredondar os valores para cima, com a função arredondar.para.baixo aplicada:

Função arredondar para baixo e seus resultados

RESTO
Com essa função podemos obter o resto de uma divisão. Sua sintaxe é a seguinte:
= mod (núm;divisor)
Onde:
Núm: é o número para o qual desejamos encontrar o resto.
Divisor: é o número pelo qual desejamos dividir o número.

Exemplo de digitação da função MOD

Os valores do exemplo a cima serão, respectivamente: 1,5 e 1.

Didatismo e Conhecimento 353


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
VALOR ABSOLUTO
Com essa função podemos obter o valor absoluto de um número. O valor absoluto, é o número sem o sinal. A sintaxe da função
é a seguinte:
=abs(núm)
Onde:
ABS(núm)
Núm: é o número real cujo valor absoluto você deseja obter.

Exemplo função abs


DIAS 360
Retorna o número de dias entre duas datas com base em um ano de 360 dias (doze meses de 30 dias). Sua sintaxe é:
= DIAS360(data_inicial;data_final)
Onde:
Data_inicial = a data de início de contagem.
Data_final = a data a qual quer se chegar.
No exemplo a seguir, vamos ver quantos dias faltam para chegar até a data de 20/12/2012, tendo como data inicial o dia
02/06/2012. A função utilizada será =dias360(A2;B2):

Exemplo função dias360

FUNÇÃO SE
A função se é uma função lógica e condicional, ou seja, ela trabalha com condições para chegar ao seu resultado.
Sua sintaxe é:
= se (teste_lógico; “valor_se_verdadeiro”; “valor_se_falso”)
Onde:
= se( = início da função.
Teste_lógico = é a comparação que se deseja fazer.
Vale lembrar que podemos fazer vários tipos de comparações. Para fins didáticos, usaremos células A1 e A2, supondo que
estamos comparando valores digitados nessas duas células. Os tipos de comparação possíveis e seus respectivos sinais são:
A1=A2 → verifica se o valor de A1 é igual ao valor de A2
A1<>A2→ verifica se o valor de A1 é diferente do valor de A2
A1>=A2→ verifica se o valor de A1 é maior ou igual ao valor de A2
A1<=A2→ verifica se o valor de A1 é menor ou igual ao valor de A2
A1>A2 → verifica se o valor de A1 é maior do que o valor de A2
A1<A2 → verifica se o valor de A1 é menor do que o valor de A2

No lugar das células podem ser colocados valores e até textos.


Valor_se_verdadeiro = é o que queremos que apareça na célula, caso a condição for verdadeira. Se desejarmos que apareça uma palavra
ou frase, dentro da função, essa deve estar entre “” (aspas).
Valor_se_falso= é o que desejemos que apareça na célula, caso a condição proposta não for verdadeira.

Didatismo e Conhecimento 354


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Vamos observar alguns exemplos da função SE:
Exemplos:

• Os alunos serão aprovado se a média final for maior ou igual a 7.


A função digitada será, na célula C2, =SE(B2>=7; “Aprovado”; “Reprovado”).
Observe que, em cada célula, B2 é substituído pela célula correspondente à média que queremos testar:

Exemplo 1 função SE

Onde:
= SE(→ é o início da função.
B2>=7 → é a comparação proposta (se a média é maior ou igual a 7).
“Aprovado”→ é o valor_se_verdadeiro, pois é o que desejamos que apareça na célula se a condição for verdadeira, ou seja, se
o valor da média for maior ou igual a 7.
“Reprovado” → é o valor_se_falso, pois é o que desejamos que apareça na célula se a condição for falsa, ou seja, se o valor da
média não for maior ou igual a 7.

• Uma empresa vai fazer a aquisição de 10 cadeiras, desde que sejam da cor branca.
A função usada será: =SE(C2= “Branca”; “Sim”; “Não”)

Exemplo 2 função SE
Onde:
= SE( → é o início da função.
C2>= “Branca” → é a comparação proposta (se a cor da cadeira é branca).
“Sim”→ é o valor_se_verdadeiro, pois é o que desejamos que apareça na célula se a condição for verdadeira, ou seja, se a cor
da cadeira for branca.
“Não” → é o valor_se_falso, pois é o que desejamos que apareça na célula se a condição for falsa, ou seja, se a cadeira não for
branca.

• Uma loja irá oferecer um desconto de 5% para compras a cima de R$ 1.000,00.


A função usada será = SE(A2>1000;A2-(A2-5%); “Não haverá desconto”)

Exemplo 3 função SE

Didatismo e Conhecimento 355


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Onde:
= SE( → é o início da função.
A2>1000 → é a comparação proposta (se a compra é maior que R$ 1,000,00).
A2-(A2*5%)→ é o valor_se_verdadeiro, pois caso a condição for verdadeira, ou seja, caso o valor da compra for maior que R$
1.000,00, desejamos que seja descontado 5% do valor da compra. Como se trata de um cálculo, não colocamos o valor_se_verdadeiro
entre “” (aspas).

“Não haverá desconto” → é o valor_se_falso, pois é o que desejamos que apareça na célula se a condição for falsa, ou seja, se
a compra não for maior que R$ 1.000,00.

FUNÇÃO SE + E
Essa função é usada quando temos que satisfazer duas condições. Por exemplo, a empresa comprará a cadeira se a cor for branca
e o valor inferior a R$ 300,00.
A função usada será: = SE(E(C2= “Branca”; D2<300; “Sim”; “Não”)

Exemplo função SE – E

Onde:
= SE(E( → é o início da função.
C2> “Branca” → é a primeira condição.
D2<300 → é a segunda condição.
“Sim” → é o valor_se_verdadeiro.
“Não” → é o valor_se_falso.

Nesse caso, não serão compradas nenhuma das duas cadeiras pois, apesar da primeira cadeira ser branca, ela não tem o valor
menor que R$ 300,00.
Para aparecer “Sim” na célula, as duas condições teriam que ser atendidas.
FUNÇÃO SE + OU
Essa função é usada quando temos que satisfazer uma, entre duas condições. Por exemplo, a empresa comprará a cadeira se a cor
for branca OU o valor inferior a R$ 300,00.
A função usada será: = SE(OU(C2= “Branca”; D2<300; “Sim”; “Não”)

Exemplo função SE – OU

Onde:
= SE(OU( → é o início da função.
C2> “Branca” → é a primeira condição.
D2<300 → é a segunda condição.
“Sim” → é o valor_se_verdadeiro.
“Não” → é o valor_se_falso.
Nesse caso, apenas uma das condições têm que ser satisfeitas para que a cadeira seja comprada.

SE com várias condições

Podemos usar essa variação da função SE, quando várias condições forem ser comparadas.
Por exemplo: Se o aluno tiver média maior ou igual 9, sua menção será “Muito bom”; se sua média maior ou igual 8, sua menção
será “Bom”; se a média for maior ou igual 7, sua menção será “Regular”, se não atender esses critérios, a menção será Insuficiente.

Didatismo e Conhecimento 356


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
A fórmula usada será: =SE(A2>=9; “Muito Bom”;SE(A2>=8;”Bom”;SE(A2>=7;”Regular”;”Insuficiente”)))

Exemplo função SE com várias condições

Onde:
= SE( → é o início da função.
A2>=9 → é a primeira condição.
“Muito bom” → é o valor_se_verdadeiro, caso a primeira condição for verdadeira.
A2>=8 → é a segunda condição.
“Bom” → é o valor_se_verdadeiro, caso a segunda condição for verdadeira.
A2>=7 → é a terceira condição.
“Regular” → é o valor_se_verdadeiro, caso a terceira condição for verdadeira.
“Insuficiente” → é o valor_se_falso, caso nenhuma das condições forem atendidas.

CONT.SE
É uma função que conta os valores de uma sequência, desde que seja atendida uma condição.
Por exemplo, vamos contar quantos alunos preferem maçã.
A função usada será: = cont.se(B2:B4; “maçã”)

Exemplo função cont.se

Onde:
= CONT.SE( → é o início da função.
B2:B4 → indica que o intervalo que será observado será desde a célula B2 até a célula B4.
“maçã”→ é a palavra que servirá como parâmetro para a contagem.

Para encerrar esse tópico, vale lembrar que o Excel tem várias outras funções que podem ser estudadas pelo botão inserir função
e a ajuda do próprio Excel, que foi usada para obter várias das informações contidas nesse tópico da apostila.

Macros
Segundo informações do próprio programa Microsoft Excel: “Para automatizar tarefas repetitivas, você pode gravar uma macro
rapidamente no Microsoft Office Excel. Você também pode criar uma macro usando o Editor do Visual Basic, no Microsoft Visual
Basic, para gravar o seu próprio script de macro ou para copiar toda a macro, ou parte dela, para uma nova. Após criar uma macro,
você poderá atribuí-la a um objeto (como um botão da barra de ferramentas, um elemento gráfico ou um controle) para poder executá-
-la clicando no objeto. Se não precisar mais usar a macro, você poderá excluí-la.”

Didatismo e Conhecimento 357


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
Gravar uma macro
Para gravar uma macro, observe se a guia Desenvolvedor está disponível. Caso não esteja, siga os seguintes passos:
1. “Clique no Botão do Microsoft Office e, em seguida, clique em Opções do Excel.
2. Na categoria Popular, em Opções principais para o trabalho com o Excel, marque a caixa de seleção Mostrar guia De-
senvolvedor na Faixa de Opções e clique em OK.
Para definir o nível de segurança temporariamente e habilitar todas as macros, faça o seguinte:
Na guia Desenvolvedor, no grupo Código, clique em Segurança de Macro.

Em Configurações de Macro, clique em Habilitar todas as macros (não recomendável; códigos possivelmente perigosos
podem ser executados) e em OK.

Para incluir uma descrição da macro, na caixa Descrição, digite o texto desejado.
Clique em OK para iniciar a gravação.
Execute as ações que deseja gravar.
Na guia Desenvolvedor, no grupo Código, clique em Parar Gravação .

EXERCÍCIOS ADICIONAIS

01. (ESCRITURÁRIO BANCO DO BRASIL – CESGRANRIO 2012) No Microsoft Word versão 2007, para alinhar um
texto selecionado tanto à margem direita quanto à margem esquerda, acrescentando espaço extra entre as palavras, conforme
seja necessário, pode-se utilizar o atalho de teclado
(A) Ctrl + e
(B) Ctrl + j
(C) Ctrl + d
(D) Alt + a
(E) Alt + b
RESPOSTA “B”.

Ctrl+j são teclas de atalho para o comando justificar que alinha o texto às margens esquerda e direita, distribuindo os espaços se
necessário. Essas teclas tem a mesma função do clique no ícone Justificar da Barra de Ferramentas de Formatação:

Alinhamento Justificado.

02. (ESCRITURÁRIO BANCO DO BRASIL – CESGRANRIO 2012) O aplicativo Excel da Microsoft, em suas diversas
versões, inclui quatro diferentes tipos de operadores de cálculo, que são aritmético, de comparação, de concatenação de texto e
de
(A) classe
(B) gráfico
(C) lista
(D) referência
(E) soma

Didatismo e Conhecimento 358


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho
RESPOSTA “D”.

Segundo o site oficial do Microsoft Office:  


Os operadores especificam o tipo de cálculo que você deseja efetuar nos elementos de uma fórmula. O Microsoft Excel inclui quatro
tipos diferentes de operadores de cálculo: aritméticos, de comparação, de texto e de referência.

Operadores aritméticos

Para efetuar operações matemáticas básicas, como adição, subtração ou multiplicação, combinar números e produzir resultados
numéricos, use estes operadores aritméticos.

Operador aritmético Significado (exemplo)

+ (sinal de mais) Adição (3+3)

Subtração (3–1)
– (sinal de menos)
Negação (–1)

* (asterisco) Multiplicação (3*3)

/ (sinal de divisão) Divisão (3/3)

% (sinal de porcentagem) Porcentagem (20%)

^ (acento circunflexo) Exponenciação (3^2)

Operadores de comparação
Você pode comparar dois valores com os operadores a seguir. Quando dois valores são comparados usando esses operadores, o
resultado é um valor lógico, VERDADEIRO ou FALSO.

Operador de Significado
comparação (exemplo)

= (sinal de igual) Igual a (A1=B1)

> (sinal de maior que) Maior que (A1>B1)

< (sinal de menor que) Menor que (A1<B1)

>= (sinal de maior ou igual a) Maior ou igual a (A1>=B1)

<= (sinal de menor ou igual a) Menor ou igual a (A1<=B1)

<> (sinal de diferente de) Diferente de (A1<>B1)

Operador de concatenação de texto

Use o ‘E’ comercial (&) para associar, ou concatenar, uma ou mais seqüências de caracteres de texto para produzir um único texto.

Didatismo e Conhecimento 359


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Operador de
Significado (exemplo)
texto

Conecta, ou concatena, dois valores para


& (E comercial) produzir um valor de texto contínuo
(“mal”&”sucedido”)

Operadores de referência
Combine intervalos de células para cálculos com estes operadores.

Operador de
Significado (exemplo)
referência

Operador de intervalo, que produz uma


referência para todas as células entre duas
: (dois-pontos)
referências, incluindo as duas referências
(B5:B15)
Operador de união, que combina
, (vírgula) diversas referências em uma referência
(SOMA(B5:B15,D5:D15))
Operador de interseção, que produz
 (espaço) sobre referência a células comuns a duas
referências (B7:D7 C6:C8)

03. (ESCRITURÁRIO BANCO DO BRASIL – FCC – 2011) Considere a planilha abaixo:

Planilha do enunciado.

Os produtos da coluna C foram obtidos pela aplicação da fórmula A2*B2, copiada de C2 para C3 e C4. no Excel, utilizando
um procedimento para a coluna D, os produtos exibidos em D2, D3 e D4, foram obtidos pela fórmula em D2 igual a:
(A) $A$2*B$2.
(B) $A$2*$B$2.
(C) A$2*B2.
(D) A2*$B$2.
(E) $A2*B2.

RESPOSTA “C”.

Veja a mesma planilha, com as fórmulas aparentes:

Didatismo e Conhecimento 360


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Planilha exibindo as fórmulas.

Notamos que a grande diferença entre as fórmulas está em A2, que na célula D2 foi acompanhada do sinal $ que, digitado na antes
do número da linha, impossibilita que a sequência automática da linha seja criada quando a fórmula for copiada. Dessa fórmula o mul-
tiplicando das fórmulas da coluna D será sempre o número 2.

04. (TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA APOIO ESPECIALIZADO ESPECIALIDADE OPERACIONAL DE COMPUTA-


DORES TRE – FCC 2012) Em relação ao Excel, considere:

Figura 67 – Planilha do enunciado.

Se as células D2, D3, D4 e E2 contiverem as fórmulas conforme exibidas abaixo:


D2: =SE($A2=”Superior”;($B2*10);($B2*5))
D3: =SE($A3=”Superior”;($B3*10);($B3*5))
D4: =SE($A4=”Superior”;($B4*10);($B4*5))
E2: =(SOMASE($C2:$C4;” =B”;$D2:$D4))
Os valores que serão exibidos em D2, D3, D4 e E2 são, respectivamente,
(A) 60, 70, 80 e 150.
(B) 70, 75, 75 e 145.
(C) 75, 25, 50 e 150.
(D) 80, 80, 25 e 105.
(E) 60, 80, 20 e 100.
RESPOSTA ‘D”.

A figura a seguir, mostra a planilha do Excel com as fórmulas propostas pelo enunciado e os resultados das fórmulas:

Planilha com detalhamento das fórmulas.

Didatismo e Conhecimento 361


Conhecimentos específicos/Engenheiro de Segurança do Trabalho

Os valores obtidos como resultados das fórmulas, são os representados na alternativa “D”. Passaremos agora para a explicação de
cada uma das fórmulas para que possamos entender como o Excel chegou a esses resultados:
D2: =SE($A2=”Superior”;($B2*10);($B2*5))
A lógica dessa fórmula é a seguinte: Se o texto que estiver na célula A2 for igual a “Superior”, então o valor de B2, será multiplicado
por 10. Caso contrário, será multiplicado por 5.
D3: =SE($A3=”Superior”;($B3*10);($B3*5))
A lógica dessa fórmula é a seguinte: Se o texto que estiver na célula A3 for igual a “Superior”, então o valor de B3, será multiplicado
por 10. Caso contrário, será multiplicado por 5.
D4: =SE($A4=”Superior”;($B4*10);($B4*5))
A lógica dessa fórmula é a seguinte: Se o texto que estiver na célula A4 for igual a “Superior”, então o valor de B4, será multiplicado
por 10. Caso contrário, será multiplicado por 5.
E2: =(SOMASE($C2:$C4;” =B”;$D2:$D4))
A lógica dessa função é a seguinte: Serão somados os valores do intervalo de D2 até D4, das células referentes a letra “B”, no in-
tervalo de C2 até C4.
A função somase adiciona as células especificadas por um determinado critério. Veja as informações recolhidas do Assistente do
Microsofto Excel:
Sintaxe
SOMASE(intervalo;critérios;intervalo_soma)
Intervalo   é o intervalo de células que se deseja calcular por critérios. As células em cada intervalo deverão ser números e nomes,
matrizes ou referências que contêm números. Os espaços em branco e os valores de texto são ignorados.
Critérios   são os critérios na forma de um número, expressão ou texto que define quais células serão adicionadas. Por exemplo, os
critérios podem ser expressos como 32, “32”, “>32” ou “maçãs”.
Intervalo_soma   são as células reais a serem adicionadas se as células correspondentes no intervalo coincidirem com os critérios.
Se intervalo_soma for omitido, as células no intervalo serão avaliadas pelos critérios e adicionadas se corresponderem aos mesmos.

ANOTAÇÕES

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