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PLANO DE CONTINGÊNCIA
Gripe A (H1N1) v

Introdução

As escolas são espaços prioritários para a implementação de planos


de contingência para a pandemia de gripe, uma vez que pelas suas
características, são locais ideais para a disseminação do vírus. São áreas
onde se encontram muitas pessoas em simultâneo e cujo funcionamento
implica a interacção em grupos, em salas fechadas, onde a partilha de
objectos é uma constante e em situações de proximidade.

Na preparação das escolas para a pandemia dever-se-ão ter em


conta, para além do seu espaço físico, outras actividades relacionadas com
as escolares, nomeadamente o transporte para a escola. Esta intervenção
deve passar por formação adequada a todos os profissionais existentes nas
escolas, funcionários docentes e não docentes, e a todos os alunos, para
que estes saibam agir e proteger-se face à ameaça, quer na escola quer em
outros ambientes por eles frequentados. A formação deve insistir
principalmente na prática de hábitos de higiene saudáveis, como por
exemplo, a simples lavagem das mãos.

Ao preparar os alunos e restante comunidade escolar, estes deverão


actuar como veículo de transmissão dos conhecimentos apreendidos,
ensinando e alertando outros públicos, entre os quais, os seus familiares e
amigos sobre os modos de agir face à gripe.

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OBJECTIVO

O objectivo do plano de contingência é manter a actividade da Escola


ou Jardim de Infância em face dos possíveis efeitos da pandemia,
nomeadamente o absentismo dos profissionais e dos alunos e respectivas
repercussões nas actividades escolares e no ambiente familiar e social de
toda a comunidade educativa.

OBJECTO

O Plano de contingência consiste num conjunto de medidas e acções


que deverão ser aplicadas oportunamente, de modo articulado, em cada
cenário de absentismo e disfunção social em resultado da evolução da
pandemia da gripe.

CENÁRIOS DE ABSENTISMO E DISFUNÇÃO SOCIAL

O Plano prevê 4 cenários de absentismo e disfunção social em


resultado do desenvolvimento da pandemia da gripe.

Para cada cenário descrever-se-ão as possíveis consequências no


funcionamento, em particular nas áreas críticas de actividade para que a
ESCOLA se prepare para enfrentar, de modo adequado, as possíveis
consequências de uma pandemia de gripe, em articulação com as famílias,
o Serviço de Saúde de Águas – Santas e Pedrouços, as Estruturas da
Comunidade Educativa e os Bombeiros de Pedrouços.

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CENÁRIO A – CONTÁGIO INICIAL

Casos confirmados de Gripe por (H1N1) v

a) Número de casos, em média, igual a 1 aluno/criança por turma.

b) Absentismo do pessoal não docente “normal “ para a época do ano.


(1 em cada 6)

c) Absentismo pessoal docente “normal” para a época do ano. (1 em


cada 20)

d)A Equipa de Monitorização não observa ocorrências diárias de


novos casos.

e)Ocorrência de 1 caso isolado de Gripe, não na totalidade das turmas,


não diariamente.

f)O absentismo docente não afecta a realização da totalidade das


actividades.

g) O absentismo não docente não afecta a realização da totalidade das


actividades.

h) O fornecimento de serviço de refeições e de bufete está garantido.

i) O serviço de controlo de entradas, segurança, vigilância e limpeza


estão garantidos.

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CENÁRIO B – CONTÁGIO SECTORIAL / LOCAL

Casos confirmados de Gripe por (H1N1) v.

a) Número de casos, em média, igual a 2 alunos/crianças por turma.

b) Absentismo abrange 30% do pessoal não docente. (2 em cada 6)

c) Absentismo abrange 20% do pessoal docente. (2 em cada 10)

d)A Equipa de monitorização observa ocorrências diárias de novos


casos, nas mesmas turmas, não na totalidade das turmas.

e)Ocorrência de até 2 casos isolados de Gripe, não na totalidade das


turmas.

f)O absentismo docente não afecta a realização das actividades críticas


de NÍVEL I

g) O absentismo não docente não afecta a realização das actividades


críticas de NÍVEL I.

h) O fornecimento de serviço de refeições e de bufete está garantido.

i) O serviço de controlo de entradas, segurança, vigilância e limpeza


estão garantidos.

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CENÁRIO C – CONTÁGIO MULTISSECTORIAL

Casos confirmados de Gripe por (H1N1) v.

a) Número de casos igual a 3 alunos/crianças por turma.

b) Absentismo superior a 30% e inferior a 50% do pessoal não


docente. (2 em cada 6)

c) Absentismo abrange mais do que 20% e menos do que 50% do


pessoal docente. (5 em cada 10)

d)A Equipa de monitorização observa ocorrências diárias de novos


casos, nas mesmas turmas, na totalidade das turmas.

e)Ocorrência de mais do que 3 casos de Gripe por turma, na maioria


das turmas.

f)O absentismo docente afecta a realização de algumas actividades


críticas de Nível I.

g) O absentismo não docente afecta a realização de algumas


actividades de Nível I.

h) O fornecimento de serviço de refeições e de bufete está garantido.

i) O serviço de controlo de entradas, segurança, vigilância e limpeza


estão garantidos.

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CENÁRIO D – CONTÁGIO GLOBAL.

Casos confirmados de Gripe por (H1N1) v.

a) Número de casos superior a 4 alunos/crianças por turma.

b) Absentismo superior a 50% do pessoal não docente.

c) Absentismo superior a 50% do pessoal docente.

d)A Equipa de monitorização observa ocorrências diárias de


novos casos, na totalidade das turmas.

e)Ocorrência de mais do que 4 casos de Gripe por turma, na totalidade


das turmas.

f)O absentismo docente afecta a realização de as actividades críticas


de Nível I e actividades de outros Níveis II e Nível III.

g) O absentismo não docente afecta a realização das actividades


críticas de Nível I e de outros Níveis II e Nível III.

h) O fornecimento de serviço de refeições e de bufete não está


garantido em condições.

i) O serviço de controlo de entradas, segurança, vigilância e limpeza


não estão garantidos.

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ÁREAS CRÍTICAS DE ACTIVIDADE – NÍVEL I

São consideradas os seguintes serviços nas áreas críticas de


actividade de Nível I:

i) Serviço Lectivo:

- Pré -escolar

- Ensino regular

- Ensino especial

- Cursos de educação e formação

- Cursos de educação e formação de adultos

ii) Serviço de Apoio Educativo

ii) Serviços de Apoio (Controlo de Entradas, Vigilância, Segurança e


Limpezas).

iii) Serviço de Alimentação (Cantina, Refeitório e Bufetes).

iv) Serviço de Comunicações.

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ÁREAS CRÍTICAS DE ACTIVIDADE – NÍVEL II

São consideradas os seguintes serviços nas áreas críticas de


actividade de Nível II:

i) Serviço de permuta, compensação ou de substituição

i)Actividades de Enriquecimento Curricular – AEC ‘s;

ii) Actividades de Complemento Curricular – Desporto Escolar, Clubes


Temáticos …

iii) Horário de Prolongamento e Apoio à Família.

iv) Visitas de Estudo

ÁREAS CRÍTICAS DE ACTIVIDADE – NÍVEL III

São consideradas os seguintes serviços nas áreas críticas de


actividade de nível III:

i) Biblioteca Escolar.

ii) Serviço de animação sociocultural

iii) Serviço de animação desportivo

iv) Serviço de atendimento aos pais

v) Gabinete do aluno

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vi) Serviços Administrativos.

vii) Serviço de Acção Social Escolar.

viii)Serviços de Reprografia.

ix)Serviços de Papelaria.

MEDIDAS E ACÇÕES EM FUNÇÃO DO CENÁRIO

QUADRO DE CONTINGÊNCIA

Nível Nível Medidas / Acções

Cenário de de a Responsáveis

Funcionalidade Alerta Desencadear

Manter todas as Ass. Operacionais


Actividades.
A Elevado Alerta Azul Ass. Técnicos
Monitorizar as
Ocorrências Educadores de
Diárias. Infância

Informar a equipa Docentes


de intervenção de
novos casos Equipa de
Monitorização

Equipa de
Operacionalização

Cancelar

B Alerta Amarelo Actividades de Director


Nível III

Cancelar

Actividades Nível II

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Cancelar todas as
actividades de
C Reduzido Alerta laranja Nível III Director

Cancelar todas as
actividades de
Nível II

Encerrar às 6ªs
feiras

Distribuir o Serviço
das 6ªas – feiras
pelos outros dias.

Solicitar o
encerramento do
estabelecimento à
autoridade de
saúde local.

D Nulo Alerta Vermelho Cancelar as


actividades de
Nível I Director

Informar a DREN

Informar
Associação/Pais

Fornecedores

Utentes

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A EQUIPA OPERATIVA e a EQUIPA DE MONITORIZAÇÃO

A EQUIPA OPERATIVA assenta em três estruturas com responsabilidades e


funções bem determinadas:

a) O Director;
b) Os Coordenadores de Estabelecimento;
c) Coordenadora Projecto de Promoção da Saúde

A equipa de monitorização é formada:

a) Docente da turma / Educador de Infância.


b) Director de turma;
c) Coordenador dos Assistentes Operacionais;
d) Coordenador dos Assistentes Técnicos;
e) Directores Adjuntos;
f) Chefe da cozinha;
g) Representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação;
h) Docente do Ensino Especial;
i) Mediador dos Cursos EFA;
J) Coordenador dos Cursos CEF;
l) Coordenador do Projecto de Saúde Escolar;
m) Coordenador da Segurança;

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FUNÇÕES DA EQUIPA OPERATIVA

De acordo com o Plano de Contingência além das funções inerentes a


cada um dos responsáveis do Organigrama anteriormente apresentado e
que serão objecto de capítulo próprio indicam-se de seguida as funções da
Equipa Operativa:

· Planear formas de manter a actividade escolar das crianças, por


exemplo, através de e-mail, no caso de encerramento da escola ou de
absentismo de professores;

· Encorajar os pais a apoiarem a realização dos trabalhos escolares em


articulação com os professores, em caso de encerramento da escola;

· Zelar pelo cumprimento do Plano de Contingência do Agrupamento


para que todos os membros da Comunidade escolar possam sentir-se em
segurança (em particular os grupos de risco)

· Encorajar os pais a encontrarem formas alternativas para guarda das


crianças, no caso de a escola ter de encerrar;

· Encontrar, em articulação com a Autarquia e os pais, formas de


fornecimento de alimentação às crianças apoiadas pelo programa de
refeições escolares em caso de encerramento da escola;

· Encontrar, em articulação com a Autarquia e os pais, formas de


garantir os transportes escolares;

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· Efectuar sessões de esclarecimento e formação dos profissionais
sobre as medidas de prevenção a adoptar, sempre que necessário;

· Efectuar sessões de esclarecimento com os pais sobre as medidas de


prevenção a adoptar;

· Informar os Pais de que as crianças não serão admitidas se


apresentarem febre ou outros sinais de gripe;

· Impor a regra de que as crianças com febre ou sintomas gripais


permaneçam em casa e não frequentem a escola;

· Impor a regra de que os profissionais com febre ou sintomas gripais


permaneçam em casa e não frequentem a escola;

· Promover a reflexão e a realização de trabalhos sobre o tema e


discutir dúvidas com os alunos;

· Distribuir e afixar materiais informativos sobre medidas de prevenção


e controlo;

· Prever uma reserva estratégica de produtos de higiene e limpeza, ou


outros considerados essenciais, para fazer face a uma eventual ruptura no
seu fornecimento;

· Proceder a uma avaliação das instalações e equipamentos para


lavagem das mãos e reparar eventuais deficiências;

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· Proceder à instalação de dispositivos de desinfecção das mãos com
solução à base de álcool em locais estratégicos e onde não seja possível
lavar as mãos;

· Designar um responsável que assegure a manutenção destes


dispositivos;

· Definir e implementar rotinas de lavagem das mãos das crianças e


dos profissionais;

· Definir e implementar regras e rotinas de lavagem das instalações e


equipamentos;

· Definir e implementar regras de lavagem;

· Definir e implementar regras de arejamento das instalações;

· Criar uma sala de isolamento para crianças que manifestem febre ou


sintomas gripais, até que os encarregados de educação as retirem da
escola;

· Estabelecer regras de utilização desta sala;

· Divulgar o Plano de contingência junto dos profissionais da escola;

· Divulgar o Plano de contingência junto dos pais e encarregados de


educação;

· Divulgar o Plano de contingência junto dos alunos;

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· Manter uma lista actualizada dos contactos dos encarregados de
educação e de todos os profissionais da escola.

CADEIA DE COMANDO E CONTROLO

O DIRECTOR

A Cadeia de Comando e Controlo define a liderança e coordenação em


situação de pandemia de gripe. Ela tem autoridade para tomar decisões e
actuar em conformidade a todos os níveis de intervenção. A seguir indicam-
se os papéis dos responsáveis de cada sector que, na ausência dos
mesmos, deverão ser desempenhados pelos respectivos substitutos sob
supervisão do coordenador.

O Director do Agrupamento é responsável pela implementação


e coordenação do plano de contingência.

Diligencia:

• Garantir a normalidade, na medida do possível, das actividades


lectivas;

• O contacto com a linha 24 (808 24 24 24) no caso de suspeita


de alunos com gripe;

• O contacto com os Encarregados de Educação, no caso de suspeita


de alunos com gripe;

• A implementação das medidas que o Delegado de Saúde vier a


aconselhar;

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• O contacto com a DREN em caso de elevado absentismo e
implementação das directivas emanadas por este organismo;

• Definir os recursos humanos mínimos para cada uma das áreas


prioritárias e prever a sua substituição, em caso de necessidade;

• Definir medidas alternativas de fornecimento de refeições aos alunos


carenciados, no caso de encerramento da cantina;

• Prever o impacto que os diferentes níveis de absentismo terão nas


actividades escolares, em particular nas consideradas essenciais.

• Ordenar o fecho da escola, de acordo com as recomendações das


entidades competentes.

• Identificar os parceiros com quem deve ser estabelecida uma


articulação prioritária.

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A RESPONSÁVEL PELO PROJECTO DE SAÚDE ESCOLAR

· Monitorizar o cumprimento do plano, implementar o plano de


prevenção e elabora relatório mensal a entregar ao Coordenador da Equipa
Operativa.

· Manter contacto com o elemento de apoio do Centro de Saúde.

· Manter contacto com os elementos responsáveis pelo Plano de


contingência das Escolas EB1/JI.

· Identificar os fornecedores de bens ou serviços essenciais para o


funcionamento da instituição como, por exemplo, refeições, segurança, etc.

· Verificar se os fornecedores de bens ou serviços considerados


essenciais podem garantir a continuidade desses fornecimentos,
equacionando soluções alternativas para a manutenção dos fornecimentos
essenciais.

· Assegurar a existência de uma “reserva estratégica” de bens ou


produtos cuja falta possa comprometer o exercício das actividades mínimas
ou consideradas prioritárias (durante o período crítico da pandemia)

· Apresentar o plano de contingência, organiza e implementa a


formação aos funcionários (docentes e não docentes).

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COORDENADORES DE ESTABELECIMENTO

· Monitorizar o cumprimento do plano;

· Implementar o plano de prevenção e elaborar relatório DIÁRIO a


entregar ao Coordenador da Equipa Operativa.

· Manter contacto com o elemento de apoio do centro de saúde.

· Apresentar o plano de contingência, organizar e implementar a


formação aos funcionários (docentes e não docentes)

• Diligenciar o contacto com os Encarregados de Educação, no


caso de suspeita de alunos com gripe;

· Definir medidas alternativas de fornecimento de refeições aos alunos


carenciados, no caso de encerramento da cantina;

· Monitorizar as faltas ao serviço dos funcionários docentes e não


docentes e manter o

coordenador da equipa operativa informado do número de faltas por


motivo de gripe.

· Gerir os recursos humanos do respectivo sector.


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· Assegurar que os funcionários cumprem as medidas de higiene
definidas no plano, bem como o acompanhamento dos alunos à sala de
isolamento.

A CHEFE DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

· Identificar as actividades prioritárias no seu sector e organiza o


serviço em conformidade, planeando formas de manter as actividades
administrativas, em caso de elevado absentismo ou de encerramento

· Monitorizar as faltas ao serviço dos funcionários docentes e não


docentes e mantém o coordenador da equipa operativa informado do
número de faltas por motivo de gripe.

A CHEFE DO PESSOAL OPERACIONAL

· Gerir os recursos humanos do respectivo sector

· Assegurar que os funcionários cumprem as medidas de higiene


definidas no plano, bem como o acompanhamento dos alunos à sala de
isolamento.

A ENCARREGADA DE REFEITÓRIO

· Gerir os recursos humanos do respectivo sector, e assegurar-se, junto


dos diversos

fornecedores, da continuidade do fornecimento dos géneros


alimentares

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MEDIDAS DE MANUTENÇÃO DA ACTIVIDADE ESCOLAR

SITUAÇÃO DE CRISE

A evolução da pandemia é imprevisível, mas as entidades de saúde


antevêem que possam ser afectadas parcelas significativas da população,
provocando rupturas consideráveis nos domínios social e económico.

É de prever que surjam casos de Gripe A entre os profissionais deste


Agrupamento, podendo conduzir a uma situação de elevado absentismo.
Neste caso, dever-se-ão implementar medidas que visem assegurar os
serviços mínimos para garantir as actividades essenciais da escola:

1 – Actividades lectivas e acompanhamento dos alunos nas escolas

Promoção da realização de actividades lectivas através da plataforma


Moodle / correio electrónico (e-mail).

Criação de um grupo de trabalho, dentro dos Departamentos, para


dinamização de actividades na plataforma Moodle, apoio e incentivo à sua
utilização pelos professores.

Este grupo divulgará quinzenalmente o relatório de actividades das


diferentes disciplinas Moodle.

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Criação de bolsas de actividades, por disciplina, para aulas de
substituição.

Reorganização de horários dos serviços lectivo e não lectivo.

2 – Limpeza das escolas

Reposição de stocks de produtos de higiene com fornecedores


alternativos já identificados.

Estabelecimento de eventual parceria com a autarquia.

3 – Serviços administrativos

Definição das actividades prioritárias.

Redução do número de horas de atendimento ao público.

Atendimento ao público apenas por telefone ou por correio electrónico


(e-mail).

Imposição de um limite de 4 pessoas em atendimento / à


espera de atendimento no interior da secretaria.

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4 – Fornecimento de refeições

Reposição de stocks de bens alimentares e de produtos de higiene com


fornecedores

alternativos, já identificados.

Em situações inesperadas, disponibilização de sopa e sandes no bar.

Mobilização dos funcionários do bar para a cantina, fechando ou


reduzindo os serviços de bar.

Neste caso, os alunos deverão trazer lanche de casa.

Estabelecimento de eventuais parcerias com as escolas próximas, com


a autarquia ou com empresas de catering.

5 – Transporte escolar

(a cargo da Câmara Municipal da Maia)

6 – Bolsa de voluntariado

Criação de uma bolsa de voluntários, profissionais reformados e/ou


encarregados de educação, para diminuir o impacto do absentismo dos
funcionários dos diversos sectores no funcionamento da escola.

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PLANO DE INTERVENÇÃO
Medidas de Prevenção e Controlo da Gripe

ACTIVIDADES
1. Informação e capacitação

Enviar Plano de Contingência do Agrupamento, por e-mail, a todos os


funcionários (docentes e não docentes).

Distribuir cartazes por todas as salas de aula, portaria, sala dos


professores, polivalente, cantina, secretaria e direcção. Os cartazes deverão
ser trocados quinzenalmente (em sistema rotativo).

Colocar folhetos informativos na sala dos professores e na secretaria


no início do ano lectivo, repetindo a medida caso sejam publicados novos
folhetos, e repondo sempre que necessário.

Colar junto a todos os lavatórios da escola cartazes com a


demonstração da técnica de higienização das mãos.

Disponibilizar, no site da escola, informação actualizada e


hiperligações (links) a fontes de obtenção de informação precisa sobre a
pandemia e prevenção da gripe.

Disponibilizar espaços para colocação de dúvidas, tais como: correio


electrónico (e-mail), plataforma Moodle.

Acção de formação para funcionários (docentes / não docentes), em


reunião geral.
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2. Medidas de Higiene do Ambiente Escolar

Avaliação das necessidades de material (equipamento de


lavagem/secagem das mãos)

Colocação e manutenção dos kits prevenção nos pavilhões, secretaria,


direcção, autocarros (a cargo da Câmara Municipal da Maia), biblioteca, centro
de recursos, papelaria, sala de professores, salas de informáticas, cantina,
pavilhão gimnodesportivo e sala de isolamento.

kit pavilhão: 12 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, alcool


sanitário a

70ºc, termómetro e doseador

kit sala de isolamento: 6 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel,


álcool

sanitário a 70ºc, termómetro e doseador

kit autocarros: 6 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool


sanitário a

70ºc. (nota: este kit será fornecido pelos serviços da câmara municipal
da maia)

Kit sala de informática: doseador, toalhetes de papel, álcool


sanitário a

70ºC.

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Kit secretaria: 6 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool
sanitário a

70ºC, termómetro e doseador.

Kit biblioteca/centro de recursos: 6 máscaras cirúrgicas, toalhetes


de papel,

álcool sanitário a 70ºC, termómetro.

Kit sala dos professores: 12 máscaras cirúrgicas, toalhetes de


papel, álcool

sanitário a 70ºC, termómetro e doseador

Kit cantina: 12 máscaras cirúrgicas, toalhetes de papel, álcool


sanitário a

70ºC, termómetro e sabão azul

Kit pavilhão gimnodesportivo: 12 máscaras cirúrgicas, toalhetes de


papel,

álcool sanitário a 70ºC, termómetro e sabão azul

Manutenção de stocks de lenços de papel para venda na


papelaria em quantidade suficiente de forma a fazer face às novas
exigências, facilitando o seu acesso a todo a comunidade
educativa.

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Colocação e manutenção de dispensadores de desinfectante (solução
alcoólica) nos seguintes locais: salas de informática; biblioteca; Pavilhão
Gimnodesportivo; sala de espera da Direcção e sala de isolamento.

Aumentar a quantidade de coletes de equipa utilizados nas aulas de

Educação Física (Nota: Estes coletes devem ser lavados diariamente,


desde que utilizados)

Manter todas as casas de banho em funcionamento em simultâneo

para minimizar as hipóteses de agrupamento em espaços fechados.

Alterações ao nível das práticas de higiene;

Solicitar aos professores que mantenham as salas de aulas sempre que


possível com as portas abertas, de modo a evitar-se o contacto com
maçanetas e afins.

No que diz respeito à higiene das instalações é necessário introduzir


as seguintes
alterações:

Esvaziar os caixotes de lixo das salas de aula à hora de almoço e ao


final do dia;

Desinfectar as maçanetas das portas e dos corrimãos à hora de almoço


e final do dia;

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Arejar das salas de aula e todos os locais fechados nos quais existam
aberturas para o exterior, abrindo portas e janelas durante
aproximadamente 2 minutos. Nas salas de aula o arejamento deve ser
efectuado ao iniciar e ao terminar a aula, nos restantes recintos o mesmo
deve ser promovido, pelo menos, de hora a hora.

Promover a lavagem diária dos coletes de Educação Física.

Promover a lavagem das batas de laboratório disponíveis para aluguer


após cada utilização.

Efectuar a limpeza/desinfecção das casas de banho após todos os


intervalos (com registo em impresso próprio colocado para o efeito em cada
casa de banho).

Efectuar a limpeza/desinfecção da sala de isolamento após cada caso


(com registo em impresso próprio colocado para o efeito na sala).

Relativamente à higiene pessoal:

Impor a obrigatoriedade de lavagem das mãos na cantina (controlado


por funcionário)

Desinfecção das mãos com álcool – gel colocado à entrada das salas
de aula de informática (controlado pelo professor) do centro de recursos
(controlado pela funcionária)

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3. Medidas de isolamento e distanciamento social

Não admissão na escola de crianças ou profissionais com


temperatura> a 38° ou

outros sinais/sintomas de gripe.

O local/ sala de isolamento (EB23) é a actual sala de apoio ao SASE. A


escolha desta sala

justifica-se pelo facto de se encontrar perto da saída da escola e do


PBX, e existir telefone.

A sala de isolamento (EB1/JI) deverá ser indicada pelas coordenadoras


de

estabelecimento de cada uma das escolas EB1/JI. No entanto a escolha


da sala deverá ter em consideração a proximidade da saída da escola e do
telefone e eventualmente de uma casa de banho de uso restrito na
proximidade, de forma a minimizar o contacto do possível caso com a
restante comunidade escolar.

Nas instalações dos Jardins de Infância (Ensino Pré-escolar) devem as


educadoras

tomar em consideração que os brinquedos disponíveis para as crianças


deverão ser em número reduzido e de fácil limpeza.

(Nota: No final de cada dia devem estes brinquedos serem


lavados e higienizados)

4. Medidas de reorganização
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Poderão ser implementadas algumas medidas de reorganização
dos serviços:

a) Alteração na duração dos intervalos;

b) Desfasamento dos intervalos;

b) Alteração nos horários do serviço não lectivo dos docentes;

c) Alterações nos horários de funcionamento dos serviços administrativos;

d)Alterações na distribuição semanal do serviço lectivo.

IMPORTANTE

No âmbito deste Plano de Contingência, os professores


Directores de Turma deverão:

Manter os alunos informados sobre a gripe e nomeadamente, do Plano


de Contingência do Agrupamento.

Averiguar, durante a primeira semana de aulas, o número de alunos


que tem possibilidade de aceder à internet a partir de casa, bem como fazer
o levantamento dos discentes que estão dependentes da refeição da
cantina e transporte escolar.

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Elaborar, durante a primeira semana de aulas, uma lista actualizada
dos contactos dos

Encarregados de educação e fornece-la ao Coordenador do Plano.

Divulgar o Plano de Contingência aos Encarregados de Educação;

Apresentação aos pais das potencialidades Plataforma Moodle como


ferramenta de garantia de actividade escolar em caso de encerramento
escolar.

- Criação de espaços de reflexão, junto dos alunos e encarregados de


educação de modo a encorajar a criação de grupos de apoio que se ajudem,
por exemplo, no transporte para a escola e guarda das crianças em caso de
encerramento.

Manter o Coordenador do Plano de Contingência, (ou a Responsável do


Projecto Escola Promotora de Saúde), informados sobre os casos de alunos
ausentes por motivo de gripe.

SITUAÇÕES-TIPO

(Procedimentos)

Aluno - Em contexto de sala de aula

O professor questiona o aluno no sentido de averiguar se este se sente


com febre e, pelo menos, dois dos seguintes sintomas: tosse, cefaleias,
mialgias, artralgias, odinofagia, rinorreia, vómitos ou diarreia;

Em caso de suspeita de infecção gripal, o aluno coloca a máscara ( kit


pavilhão) (sempre que possível), de forma serena e tranquila;
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O professor chama a funcionária para encaminhamento do discente
para a sala de

isolamento (ou pede a um aluno que a vá chamar)

Desinfecta a mesa do aluno e as suas mãos ( recorrendo ao álcool e


toalhetes disponíveis no kit pavilhão)

Nas salas com mesa dupla, manda o aluno companheiro desinfectar as


mãos (recorrendo ao álcool e toalhetes disponíveis no kit pavilhão)

Promove o arejamento imediato da sala

A funcionária acompanha o aluno ate á sala de isolamento

O aluno desinfecta as mãos

O aluno mede a temperatura

A funcionária desinfecta as mãos

Em caso de temperatura> 38°C a funcionária liga para a linha de


Saúde 24 e age em conformidade com as orientações recebidas.

De imediato será providenciado o contacto com o encarregado de


educação do aluno.

Aluno - Fora do contexto de sala de aula


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O aluno dirige-se à funcionária do Pavilhão mais próximo.

A funcionária questiona o aluno no sentido de averiguar se este se


sente com febre e, pelo menos, dois dos seguintes sintomas: tosse,
cefaleias, mialgias, artralgias, odinofagia, rinorreia, vómitos ou diarreia.

Em caso de suspeita de infecção gripal o aluno coloca a máscara ( kit


pavilhão) (sempre que possível), de forma serena e tranquila e a funcionária e
acompanha o aluno à sala de isolamento.

O aluno desinfecta as mãos.

O aluno mede a temperatura.

A funcionária desinfecta as mãos.

Em caso de febre > 38°C a funcionária liga para a linha de Saúde 24


e age em conformidade com as orientações recebidas.

De imediato será providenciado o contacto com o encarregado de


educação do aluno.

Aluno - No caso do transporte camarário

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Em caso de suspeita, devido a tosse/espirros persistentes, o motorista
dá indicações ao aluno no sentido de este colocar uma máscara (disponível
no kit – autocarro (?)).

O aluno deve permanecer com a máscara durante a viagem.

Se a ocorrência se verificar na ida para a escola, ao chegar a mesma, o


aluno é encaminhado pelo motorista, via porteiro, ate a sala de isolamento
e mede a temperatura.

Em caso de febre, o porteiro liga para o coordenador do grupo


operacional e aguarda pela sua chegada.

O coordenador liga para a linha de Saúde 24 e age em conformidade


com as orientações recebidas.

De imediato será providenciado o contacto com o encarregado de


educação do aluno.

Funcionário (docente / não docente)

Tomada de consciência de sintomas de gripe, a saber, febre e, pelo


menos, um dos

seguintes sintomas: tosse, cefaleias, mialgias, artralgias, odinofagia,


rinorreia, vómitos ou diarreia.

Auto-coloca a máscara cirúrgica.

Dirige-se para a sala de isolamento.

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Verifica da temperatura corporal (recorrendo ao kit pavilhão).

Liga para a linha Saúde 24, caso a temperatura seja> 38°C, e segue as
orientações

recebidas.

Caso seja aconselhado, ausenta-se da escola, comunicando ao


funcionário o motivo da sua saída.

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LISTA DE CONTACTOS

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