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Daniel 1
Pr. Alcenir
8 de novembro de 2009
Primeira Igreja Presbiteriana de Richmond
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1 SEOW, c. l. Daniel. Westminster John Knox Press: Louville, KY, 2003. p.21.
Nós vemos aqui que Deus estava permitindo, mas estava no controle de toda a
operação. Calvino diz que o escritor está deixando claros a providência e o julgamento do
Deus soberando de intencionalmente autorizar a submissão do Rei Jeoaquim e do povo a
um poder estrangeiro.
Há uma certa relação entre Daniel na Babilônia e José no Egito. Ambos são
levados ao cativeiro; José é submetido à tentação da mulher de Potifar e Daniel é
submetido à tentação da comida do palácio do rei. José é submetido a punições e Daniel
também. José tem o seu nome mudado, e Daniel também. José recebe de Deus o dom de
interpretar sonhos e Daniel também. José se torna governador da maior superpotência
econômica e militar da época, e Daniel se torna um assistente de alta importância na corte
de Nabucodonozor.
A diferença na vida desses homens não era sua beleza e força física, embora
tivessem tudo isso; a diferença não é a inteligência, habilidade e a grande sabedoria que
possuiam; a diferença desses homens era simplesmente porque Deus estava com eles.
Deus estava demonstrando sua graça e misericórdia à humanidade na vida desses
homens.
Daniel certamente era aquele jovem inconformado com o fato de que Deus teve
que usar de ato extremo e radical para punir a desobediencia do seu povo; que ele
certamente vivia uma vida de retidão na presença de Deus, diferentemente dos seus
compatriotas, e que agora era desafiado a se contaminar com a comida de um Rei
idólatra.
Daniel entretanto apostava na vontade de Deus e acreditava que poderia se
submeter à vontade de Deus a qualquer custo.
Vejo em Daniel um pouco do caráter do Apóstulo Paulo quando diz “agora já
não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo, vivo a na fé no
filho de Deus … Para mim o morrer é Cristo e o viver é lucro”. Para Daniel valia
cumprir a vontade de Deus, mesmo que isso significasse a fornalha ardente. Em outras
palavras, com o Senhor não há muita diferença entre viver e morrer, pois se vivemos,
vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o senhor.