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D I S C I P L I N A Geometria Plana e Espacial

Olhando prismas e pirâmides


sobre a ótica do volume

Autores

Iran Abreu Mendes

José Querginaldo Bezerra

aula

14
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Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central “Zila Mamede”

Mendes, Iran Abreu.


Geometria espacial: interdisciplinar / Iran Abreu Mendes, José Querginaldo Bezerra. – Natal, RN: EDUFRN
Editora da UFRN, 2005.
324 p.
1. Geometria euclidiana. 2. Teoremas clássicos. 3. Triângulos. I. Bezerra, José Querginaldo.
II. Título.

ISBN 85-7273-288-8 CDD 516.2


RN/UF/BCZM 2005/48 CDU 514.12

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN
- Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Apresentação

O
volume de um sólido corresponde, intuitivamente, à “quantidade de espaço” que
ele ocupa. Para medir essa quantidade, iremos compará-la com uma unidade de
medida, obtendo um número – o volume do sólido. Nesta aula, trataremos dos
volumes das pirâmides, prismas, cilindros, cones e esferas. Para calcular os volumes das
figuras espaciais citadas acima, lançaremos mão de axiomas equivalentes aos utilizados no
estudo das áreas de figuras planas (aula 9), além de um axioma especial chamado Princípio
de Cavalieri.

Objetivos
Ao final desta aula, esperamos que você compreenda o significado
do conceito de volume e saiba calcular os volumes das principais
figuras espaciais. Esperamos, também, que você seja capaz de
utilizar os resultados e atividades desenvolvidas para resolver e
interpretar outros problemas e situações do cotidiano.

Aula 14 Geometria Plana e Espacial 1


Compreendendo o
conceito de volume
uponha que para encher um pequeno balde, precisamos de 15 copos de água. Nesse

S caso, dizemos que o seu volume é igual a 15 copos. Se 3 copos equivalem a 1 litro
de água, os 15 correspondem a 5 litros. Dessa forma, o volume do balde é igual
a 5 litros. Assim, o volume de um sólido é um número que obtemos em comparação a
outro, considerado como unidade de medida. Na experiência acima, as unidades de medida
utilizadas foram o copo e o litro.
As experiências seguintes esclarecem bem o conceito de volume.
Considere um tanque ou uma caixa d’água completamente cheia e suponha que você
possa medir qualquer quantidade de água que venha a transbordar. Mergulhe nesse tanque
uma pedra, dessas que se usa para calçamento de ruas (um paralelepípedo), e observe a
quantidade de líquido que transborda. A quantidade de água derramada é o volume da pedra.
A Figura 1 ilustra essa situação.

Figura 1

Para abreviar nossa discussão sobre volume de sólidos, introduziremos o volume de


um paralelepípedo através de um axioma.
Axioma 1 – O volume de um paralelepípedo retângulo ABCDEFGH é igual ao produto AB x
BC x BF, conforme ilustra a Figura 2.

H G

F
E
C
D

A B
Figura 2

A face ABCD é chamada de base e o comprimento BF denomina-se altura. Assim, podemos


dizer que o volume de um paralelepípedo é igual ao produto da área da base pela altura.
Como conseqüência imediata, temos que o volume de um cubo de aresta a é a3.

2 Aula 14 Geometria Plana e Espacial


O Princípio de Cavalieri

O
cálculo de volumes não é tão simples quanto o cálculo de áreas. Nesse caso, introduzimos,
via axioma, a área de um retângulo e, a partir desse resultado, determinamos a área
dos outros polígonos. Para o cálculo de volumes, essa estratégia não funciona, ou seja,
pouco se avança a partir do volume do paralelepípedo. Por isso, para calcularmos os volumes
dos demais sólidos, precisamos de mais um axioma, conhecido como Princípio de Cavalieri.
Antes de enunciá-lo, observe as figuras a seguir e tente entender por que elas têm
o mesmo volume. Saiba que elas possuem mesma altura e suas interseções com planos
paralelos às suas bases (que estão sobre um mesmo plano) são polígonos de mesma área.

Figura 3 Figura 4 Figura 5

As Figuras 3, 4 e 5 sugerem formatos que podemos visualizar em um pacote de pão de


forma, desses que são vendidos em panificadoras e supermercados. Na Figura 3, as fatias
estariam bem arrumadas, enquanto a 4 e a 5 representam deformações da posição inicial. Em
qualquer das três posições, o volume do sólido obtido é a soma dos volumes das fatias.
Essa é a essência do axioma 2, descrito a seguir.
Axioma 2 (Princípio de Cavalieri) – Se a interseção de dois sólidos com planos paralelos a
um plano fixo resultar em figuras de mesma área, então, esses sólidos têm mesmo volume.
Antes de aplicarmos esse resultado para obter os volumes de outros sólidos, faremos
algumas considerações. Primeiramente, esse plano fixo a que nos referimos no princípio
de Cavalieri costuma estar na posição horizontal, como se os sólidos repousassem sobre
uma mesa. Em segundo lugar, esse princípio afirma que se há uma maneira de dispormos
os sólidos, de modo que as secções tenham mesma área, então eles têm mesmo volume.
Isso não quer dizer que sólidos de mesmo volume tenham, necessariamente, secções de
mesma área, quando interceptados por planos paralelos. Em terceiro lugar, para aplicarmos
o princípio de Cavalieri, temos que dispor os sólidos em posições convenientes, de maneira
que as hipóteses sejam confirmadas.
Ainda com relação às figuras, imaginadas como um pacote de pão de forma, observamos
que os sólidos foram cortados em um mesmo número de fatias, todas com mesma altura
(espessura) e bases de mesma área.

Aula 14 Geometria Plana e Espacial 3


Assim, fatias correspondentes terão mesmo volume e a soma destes serão os volumes
dos respectivos sólidos.
A associação que fizemos com um pacote de pão de forma pode ser feita, também, com
uma resma de papel (500 folhas) ou com uma pilha de discos. Reflita!
Nas ilustrações seguintes, há exemplos de alguns prismas. A base do primeiro é
triangular, do segundo é quadrada e do terceiro é hexagonal.

Figura 6 Figura 7 Figura 8

Volte à aula 7 e releia o conceito de prisma.


A altura de um prisma é a distância entre sua base e o plano que contém a face oposta.

Atividade 1
Justifique por que as áreas das regiões obtidas pela interseção de
1 planos paralelos à base de um prisma têm a mesma área que esta.

Desenhe um prisma, cuja base é um triângulo eqüilátero de lado igual


2 a 2 cm e altura igual a 3 cm. Calcule seu volume e verifique se o
resultado é igual a 3 cm3.
sua resposta

1.

4 Aula 14 Geometria Plana e Espacial


sua resposta
2.

Proposição 1 – O volume de um prisma é igual ao produto da área A de sua base pela sua
altura h.
Vejamos a prova! Seja o plano que contém a base do prisma. Construindo ao seu lado um
paralelepípedo com área da base igual a A e altura h, notamos que as áreas das secções obtidas
no prisma e no paralelepípedo por planos paralelos a são iguais às das bases dos respectivos
poliedros, conforme vimos na atividade 1. Pelo princípio de Cavalieri, os dois sólidos têm o
mesmo volume. Como o volume do paralelepípedo é Ah, o do prisma também é Ah.
Proposição 2 – O volume de uma pirâmide é igual a um terço do produto da área da base
pela altura.
Provaremos esse resultado, primeiramente, para pirâmides de base triangular. Antes,
porém, observe a Figura 9 e resolva a atividade proposta.

h
H
G Q F

E
C P B

Figura 9

O triângulo EFG resultou da interseção da pirâmide com um plano paralelo à sua base
ABC. H é a distância do vértice D ao plano determinado por ABC e h, a distância de D ao plano
determinado por EFG.

Aula 14 Geometria Plana e Espacial 5


Atividade 2
Justifique as afirmações seguintes.

Os pares de triângulos ABC e EFG, DQF e DPB, DEF e DAB, DGE e DCA
1 da Figura 9, são semelhantes.

 
Das semelhanças anteriores, obtemos  e  .
2    

 
Como    


,      

 e
3    

 
, segue que   
.

1.
sua resposta

2.

3.

6 Aula 14 Geometria Plana e Espacial


O último resultado é fundamental para a prova de nossa proposição. Ele nos diz,
juntamente com o princípio de Cavalieri que, se movimentarmos o vértice da pirâmide em
um plano paralelo à sua base, ela não muda de volume. Isso significa que as pirâmides de
base triangular e de mesma altura têm o mesmo volume.
Voltemos para a prova da proposição 2.
Seja ABCD uma pirâmide de base ABC. Vamos construir o prisma ABCDEF a partir da
base ABC, considerando a aresta CD como geratriz. Veja a figura a seguir.

D D F
E

C B C B

A A
Figura 10

É evidente que a altura do prisma construído é igual à altura da pirâmide que o gerou.
Além disso, podemos dividir a parte que foi acrescentada à pirâmide em duas outras
pirâmides, conforme mostra a Figura 11.

D F
E

C B

A
Figura 11

Assim, o prisma é formado por três pirâmides ABCD, DEFB e ABED, as quais possuem
em comum algumas arestas. Como podemos deduzir a partir de nossa intuição, o volume do
prisma é igual à soma dos volumes das pirâmides. Ocorre que V(ABCD)=V(DEFB), pois suas
alturas são iguais (CD e FB) e as áreas das bases também (S(ABC)=S(EFD)). Da mesma forma,
V(DEFB)=V(ABED), já que e S(BDF)=S(ADE). Portanto, V(ABCD)=V(DEFB)= V(ABED).

Aula 14 Geometria Plana e Espacial 7


Dessa forma, o volume do prisma é igual a três vezes o volume
da pirâmide que o gerou. Portanto, como o volume do prisma é o
produto da área da base pela altura correspondente, acabamos de
provar a proposição 2, ou seja, o volume de uma pirâmide de
base triangular é igual a um terço do produto da área da base
pela altura.
A Figura 12 representa uma pirâmide cuja base é um pentágono
e sugere sua divisão em três pirâmides de bases triangulares A1, A2, A3
A3 e mesma altura. A2
De acordo com as argumentações apresentadas sobre A1
decomposição de sólidos, concluímos que o volume da pirâmide
de base pentagonal é igual à soma das áreas das pirâmides de Figura 12
bases A1, A2, A3. Assim, podemos deduzir que:
Proposição 3 – O volume de uma pirâmide qualquer é igual a um terço do produto da área
da base pela altura.

Atividade 3

Com base na Figura 12, justifique a proposição 3.

1.
sua resposta

8 Aula 14 Geometria Plana e Espacial


Proposição 4 – O volume de um cilindro é igual ao produto da área da base pela altura.
A prova é muito simples e, por isso, deixamos que você a deduza, com base na Figura 13.

Figura 13

Proposição 5 – O volume de um cone é igual a um terço do produto da área da base pela


altura.

Atividade 4
Desenhe um cone e uma pirâmide com bases de áreas iguais num
1 mesmo plano e com mesma altura.

Use o princípio de Cavalieri para provar a proposição 5.


2

1.
sua resposta

2.

Aula 14 Geometria Plana e Espacial 9


Curiosidade!

Você sabia que a areia e o sal, quando finos, tendem a se acumular em formato cônico,
quando derramados sobre uma superfície plana a partir de um mesmo ponto? Outras
substâncias também têm essa propriedade.
A Figura 14 é uma foto do pico do cabugi, localizado no município de Lages/RN. Embora
seja formado por rochas, note que a parte mais alta se assemelha a um cone.

Figura 14

O cálculo do volume da esfera também pode ser obtido pelo princípio de Cavalieri,
sendo que, nesse caso, há uma certa engenhosidade. Inicialmente, precisamos encontrar
um sólido cujas seções sejam iguais às seções de uma esfera, que são regiões circulares.
A Figura 15 mostra uma das seções de uma esfera e o cálculo de sua área.

h R
O

Figura 15

Pelo teorema de Pitágoras, obtemos que o raio ao quadrado da região circular é r2 = R2


- h2 e, portanto, sua área é igual a (R2 - h2).
Como essa é a área de uma coroa circular, conforme a Figura 16, temos que encontrar
um sólido cujas seções sejam desse tipo.

h
R

Figura 16

10 Aula 14 Geometria Plana e Espacial


Sabemos que as seções formadas nos cilindros e nos cones por planos perpendiculares
a seus eixos são regiões circulares e que é possível obter coroas circulares a partir desses
sólidos, como veremos na figura a seguir.

Figura 17

Essas coroas resultam da interseção do plano com o sólido, a qual se obtém retirando
do cilindro a parte correspondente ao cone. O volume V desse material é igual ao volume do
cilindro menos o do cone, ou seja,

             

Atividade 5
Explique por que o volume do cilindro ilustrado anteriormente é igual
1 a SR2 2R.

Diga por que o volume dos dois cones anteriores é igual a 2 SR 2R.
2
sua resposta

1.

2.

Aula 14 Geometria Plana e Espacial 11


O procedimento de admitir que um sólido resulta a partir de outros, como fizemos
anteriormente, é muito comum e útil nos problemas reais. O cálculo do seu volume é
efetuado através de operações aritméticas com os volumes dos sólidos envolvidos. Observe
as ilustrações 18 e 19 e reflita sobre o que acabamos de falar.

Figura 18

Figura 19

Note que os sólidos que encontramos no cotidiano são composições de vários outros
e, para o cálculo de seus volumes, precisamos usar o bom senso, com vistas a separá-los
em outros mais simples, nos quais sabemos como efetuar esse cálculo.

Unidades de medidas
As unidades mais usadas para medidas de volumes são o mm3 (milímetro cúbico), o
cm3 (centímetro cúbico), o m3 (metro cúbico) e o l (litro).
Vamos explicar o significado de uma delas e você, por analogia, entenderá as demais.
Um centímetro cúbico é o volume de um cubo (vide Figura 20) com aresta igual
a um centímetro.

12 Aula 14 Geometria Plana e Espacial


Figura 20

Como 1m tem 100cm, 1m3 corresponde a um cubo com aresta igual a 100cm. Logo,
1m3 equivale a 100x100x100cm3, ou seja, 1.000.000cm3. Isso quer dizer que um cubo com
um metro de aresta pode ser dividido em 1.000.000 cubinhos com um centímetro de aresta!
Um litro é o volume de um cubo de aresta igual a 10cm. Assim, em um metro cúbico
temos mil litros, já que em cada aresta de um metro cabem dez vezes 10cm.
A figura a seguir é um cubo com aresta igual a 1m e que, portanto, pode ser dividido em
1.000 de cubinhos de arestas iguais a 1dm. Convença-se de que aí existem 1.000 litros.

Figura 21

Desafio

Se um cubo tem volume V, e nós duplicamos o comprimento de sua aresta, seu


volume passa a ser 8V. Faça os cálculos.

Aula 14 Geometria Plana e Espacial 13


Atividade 6
Se um cilindro tem capacidade volumétrica igual a V e triplicamos o raio de sua
base, qual o volume do cilindro obtido?
sua resposta

1.

Caso sua resposta seja 9V, parabéns! Se conseguiu outro resultado, reveja como se
calcula o volume de um cilindro e refaça os cálculos.

Resumo
Nesta aula, você aprendeu o conceito e como calcular o volume das principais
figuras espaciais, assim como a fazer as comparações pertinentes entre elas,
permitindo a você, entre outras coisas, imaginar a capacidade de armazenamento
de água de uma barragem, por exemplo.

Auto-avaliação
Os assuntos e atividades abordados nesta aula permitem a você resolver problemas,
como os apresentados a seguir.

Se uma torneira defeituosa enche de água um copo de 300 ml a cada hora, mesmo
1 estando fechada, calcule o desperdício de água num mês de 30 dias.

14 Aula 14 Geometria Plana e Espacial


As comportas de uma barragem liberam 30 mil litros de água por dia. Quantas
2 cisternas de 2m x 3m x 1,5m poderíamos encher com essa quantidade a cada dia?

Uma porção de tijolos está arrumada formando um paralelepípedo retângulo que


3 ocupa um espaço de 30m3. Sabendo que as dimensões de cada tijolo são 20cm x
20cm x 10cm, calcule a quantidade (aproximada) de tijolos existente.

Quantos litros de água cabem numa cisterna com dimensões iguais a 2m de


4 largura, 3m de comprimento e 2m de profundidade?

Calcule o volume dos recipientes com formatos semelhantes aos das Figuras 21
5 e 22.

Figura 21 Figura 22

Referências
LOUREIRO, Cristina et al. Geometria. Lisboa: Ministério da Educação, 1998.

LIMA, Elon Lages et al. A matemática do ensino médio. Rio de Janeiro: SBM, 1999. v. 2.

LIMA, Elon Lages. Medida e forma em geometria. Rio de Janeiro: SBM, 1991.

Aula 14 Geometria Plana e Espacial 15


Anotações

16 Aula 14 Geometria Plana e Espacial

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