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LER É SONHAR
Introdução
A aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar pressupõe a informação, a motivação e o empenho de toda a equipa que
o vai implementar e ainda o envolvimento, desde o primeiro momento, do órgão de gestão da Escola.
Depois de realizada a motivação e o compromisso institucional dos órgãos de Gestão pedagógica e Executiva da escola com o processo
de auto-avaliação, formalizando alguns procedimentos no sentido da co-responsabilização de todos os intervenientes – Workshop sobre a
metodologia do modelo; reuniões formais e informais com docentes, disponibilização de documentação, etc. – passa-se à constituição de um
grupo de trabalho responsável ao nível da escola/agrupamento pela condução do processo de auto-avaliação da BE, definição e partilha de
tarefas entre todos os elementos do grupo.
O Ponto de partida pode derivar de uma primeira avaliação diagnóstica, da selecção de uma área de interesse, de uma área
considerada prioritária face às metas da escola e que se pretende reforçar, do conhecimento dos pontos fortes e fracos da BE ou de uma
recomendação externa.
Rosa Rebelo
Práticas e Modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
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-Contextualização Avaliação da BE
Centrada essencialmente nos processos – actividades e A qualidade da BE revela-se no valor atribuído pelos
serviços utilizadores, traduzido numa mudança de
conhecimento, competências, atitudes, níveis de
sucesso, bem-estar, inclusão, etc.
Medição dos outputs – Visitas à biblioteca, empréstimos, Filosofia de avaliação baseada em outcomes, orientada
consulta de catálogos, pesquisas bibliográficas; respostas para os resultados.
do serviço de referência, materiais produzidos, etc.
Avaliação de carácter eminentemente quantitativo Natureza essencialmente qualitativa
traduzidos em termos de custos e eficiência
Auto-Avaliação da BE como parte essencial da
avaliação interna da escola e base para a avaliação
externa
Rosa Rebelo
Práticas e Modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
A Avaliação da biblioteca está intrinsecamente ligada à Avaliação da Escola e procuram ambas reflectir as tendências
actuais na ênfase em torno do sucesso educativo e da melhoria de resultados.
É conveniente entrosar a avaliação da BE o mais possível com o modelo de auto-avaliação utilizado pela escola e com a
avaliação externa da escola, devendo estar, por isso, o modelo de auto-avaliação das bibliotecas perfeitamente
contextualizado e ancorado na escola e no diálogo que a biblioteca tem de estabelecer com ela e com a comunidade.
Rosa Rebelo
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Isabel Alçada
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Fundamentação:
Escola que não sabe quais as práticas que têm Identificar pontos fortes e continuar a desenvolve-
sucesso e quais os seus pontos fracos. los e identificar pontos fracos que importa
melhorar.
Escola que tem vindo a desenvolver o domínio de Desenvolver o processo de Auto-Avaliação na área
“Leitura e Literacias” de uma forma sistemática mas de “Leitura e Literacias” com vista a uma
que desconhece os resultado efectivos do trabalho identificação mais clara dos aspectos que são bons e
desenvolvido. dos que necessitam melhoramento.
Rosa Rebelo
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Referências à BE no PEA e RI da escola E.B. 2/3 de Maceda
Plano Educativo da Escola/Agrupamento Regulamento Interno da Escola/Agrupamento
A grande meta que se pretende alcançar é assegurar uma
(…) Artigo 184.º
educação de base com qualidade para todos, entendendo-a como o
início de um processo de educação e formação ao longo da vida, o Biblioteca Escolar | Centro de Recursos Educativos
que implica conceder uma particular atenção às situações de
1.No contexto da sociedade da informação e do conhecimento e
exclusão e desenvolver um trabalho de clarificação de exigências como parte integrante do processo educativo, a Biblioteca
quanto às aprendizagens e aos modos como se processam. Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE) da Escola
Neste âmbito pretende-se que o projecto se constitua como um visa melhorar o sucesso escolar, promover as metas e
objectivos educativos da Escola, desenvolver as competências
documento vértice e orientador para toda a comunidade educativa e necessárias para a aprendizagem ao longo da vida e as
valorize a diversidade dos vários estabelecimentos de ensino que necessidades de aprendizagem e desenvolvimento pessoal e
social dos utilizadores.
compõem o Agrupamento de Escolas de Maceda e Arada permitindo
por conseguinte uma gestão coerente. 2. A BE assume-se como um recurso essencial em todo o
Pretende-se desenvolver um conjunto de acções em articulação entre processo de ensino- -aprendizagem desempenhando funções
de carácter informativo, educativo, cultural e recreativo. Neste
todos os intervenientes, numa atitude reflexiva, procurando transmitir âmbito, desenvolve prioritariamente actividades nos seguintes
valores (saber ser, saber estar), fomentar conhecimentos e saber - domínios:
fazer, dar resposta às necessidades das escolas, dos alunos e da a) Apoio ao desenvolvimento curricular;
b) Promoção da leitura e da literacia;
sociedade. c) Desenvolvimento de projectos, parcerias e actividades;
Pretende-se ainda, desenvolver competências sociais e profissionais, d) Difusão da informação e produção de materiais;
e) Gestão corrente da biblioteca.
promover a socialização e integração social, incluir temáticas
Rosa Rebelo
Práticas e Modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Rosa Rebelo
Práticas e Modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
(…)
e) Atenção às necessidades educativas especiais e às
A Biblioteca Integra desde o Ano Lectivo 2008/09 a Rede Bibliotecas origens multiculturais dos alunos;
Escolares e recebeu a designação «Além das Letras». Enquanto
f) O professor Bibliotecário com o apoio da equipa da
estrutura pedagógica integrada no processo educativo, está ao BE, será o principal responsável pela execução da
serviço de toda a comunidade, potenciando múltiplas situações de política documental definida de acordo com a dotação
apoio a práticas de desenvolvimento curricular, de acesso à orçamental estipulada para o efeito.
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do ser humano e uma das condições de autonomia e sucesso na 9. A equipa da BE, designada anualmente pelo director,
vida, o Agrupamento definiu, entre outros, os seguintes objectivos: conforme legislação em vigor, é constituída por:
• Promover a leitura; a) Um coordenador nomeado em função da formação e
• Valorizar actividades que criem o gosto pela leitura; experiência;
b) Uma equipa de apoio designada anualmente, de
• Criar um ambiente favorável à leitura.
acordo com o perfil, competências, experiência e
disponibilidade;
c) Um funcionário com formação e experiência na área
22. Biblioteca Escolar das bibliotecas escolares;
d) O crédito horário e funções a atribuir têm de estar de
A Biblioteca Escolar, enquanto estrutura pedagógica integrada no acordo com as orientações da RBE.
processo educativo, está ao serviço de toda a comunidade,
10. O regimento da RBE deve seguir em anexo a este RIA, no
potenciando múltiplas situações de apoio a práticas de
início de cada ano lectivo.
desenvolvimento curricular, de acesso à informação, de
enriquecimento cultural e de âmbito recreativo.
A Biblioteca Escolar orienta a sua acção para o desenvolvimento, do
currículo, das literacias, para a descoberta do prazer de ler e escrever
e para o aprofundamento da cultura cívica, científica, tecnológica e
artística.
A Biblioteca Escolar congrega diversos projectos, funcionando como
pólo aglutinador e impulsionador, ao promover práticas pedagógicas
e organizacionais inovadoras, destinadas a todos os ciclos de ensino.
A Biblioteca Escolar disponibiliza recursos para todos os utilizadores
e induz metodologias construtivistas da aprendizagem. Para além de
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Rosa Rebelo
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aplicados a uma amostra (20% do total dos professores e 10% do total de alunos, em cada nível de ensino).
Produção e adaptação dos instrumentos ( Alguns dos questionários e grelhas deverão ser adaptados à
realidade da nossa escola e dos nossos aluno)
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Plano de Acção – Biblioteca da Escola E.B. 2/3 de Maceda
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professores (QP2).
• A BE incentiva a leitura informativa, • Questionário aos alunos
associando-se e articulando com os (QA2).
departamentos no desenvolvimento das
actividades de ensino/ aprendizagem ou a
projectos e actividades que incentivem a leitura
informativa.
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Plano de Acção – Biblioteca da Escola E.B. 2/3 de Maceda
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Práticas e Modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
• Questionário aos
alunos (QA2).
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Fases seguintes do Plano de Avaliação:
4 - Excelente
3 - Bom
*A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas pode melhorar alguns aspectos.
2 - Satisfatório
*A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho para
que o seu impacto seja mais efectivo.
1 - Fraco
*A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo
necessário intervir com urgência.
Rosa Rebelo
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- ao Conselho Pedagógico;
- aos Departamentos Curriculares;
- à RBE e Direcção Regional;
-à restante comunidade Educativa
-Elaboração do Plano de Acção, com base nos pontos fracos e fortes identificados, definindo acções de
melhoria.
Rosa Rebelo
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Possíveis Constrangimentos/limitações:
- Modelo de aprendizagem tradicional muito enraizado nalguns docentes que poderão levantar alguns entraves ao
trabalho cooperativo com a Biblioteca neste domínio.
-Sobrecarga de trabalho rotineiro para o professor bibliotecário que não dispõe de tempo necessário para desenvolver
acções verdadeiramente importantes
- Tomada de decisões fortemente influenciada e prejudicada por escassez de recursos humanos e materiais
- Falta de mais acções viradas para o ensino/aprendizagem por falta de recursos humanos
-Falta de verba anual compatível com as necessidades da escola ao nível da aquisição de novos materiais livro e não livro
-Pouco investimento local na cultura e na participação de actividades para angariar fundos para a BE
- Muitos alunos da escola com baixos recursos socioeconómicos e culturais e com poucos, ou mesmo inexistentes, hábitos
de leitura
-Cansaço causado pelo preenchimento de inúmeros inquéritos, formulários e relatórios e mau preenchimento dos mesmos.
Rosa Rebelo