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Ross Todd conseguiu, de forma sintética, objectivar as transformações por que passa a
biblioteca escolar actualmente:
Com possibillidade de acesso em qualquer lugar e sem qualquer mediação, mas com
necessidades evidentes de rever o portfólio de competências exigíveis ao uso da informação, à
construção do conhecimento e á construção da cidadania, a biblioteca escolar vê redefinidos
contextos de trabalho e de prestação de serviços e ganha um papel preponderante na
formação para as literacias e para o acompanhamento curricular e das aprendizagens dos
alunos.
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• Formativo: Transformam-se de espaços de disponibilização de recursos em espaços de
aprendizagem, de construção do conhecimento. (Bogel, 2006)
Noutro artigo da CILIP, New guidelines, new challenges in schools, a forma como a mudança
induz novas práticas está também patente. Os organogramas revelam a mudança de enfoque
que deve presidir às nossas práticas. Esse enfoque varia entre a valorização dos processos de
gestão e uma mudança de papel que coloca a biblioteca escolar no centro das aprendizagens e
da construção do conhecimento.
Evidenciam também o impacto que o paradigma digital tem na biblioteca escolar, nas práticas
e na forma como gerimos e processamos a informação. Neste paradigma, conteúdos,
administração/ gestão, ambientes virtuais de aprendizagem e currículo são partes de um todo
que a biblioteca escolar tem forçosamente que integrar.
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ambientes virtuais de aprendizagem, a ligação ao currículo serão factores críticos de
sobrevivência para as BEs.
- Gestão da BE
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- Afectação de um professor bibliotecário qualificado e de uma equipa que
assegure as rotinas inerentes à gestão, que articule e trabalhe com a escola,
professores e alunos;
Avaliação, gestão e mudança são conceitos que apontam para diferentes dimensões
implicadas nos processos, práticas e impactos das nossas acções enquanto
profissionais. Quando gerimos um serviço, gerimos expectativas, definimos políticas,
planeamos e projectamos, por norma com um horizonte temporal em perspectiva.
Estas expectativas, projecções e acções estão forçosamente ligadas a um objecto, uma
realidade concreta (no nosso caso, a biblioteca escolar) na qual incide a nossa acção.
Esse objecto/ realidade sobre a qual actuamos, é atravessado por uma série de
factores internos capazes de condicionar a resposta àquilo que perspectivamos ou
acções que realizamos.
- Aferir o impacto que temos nas atitudes, comportamento e competências dos nossos
utilizadores.
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objectivos semelhantes àqueles em que toda a restante escola se empenha e que
algum do sucesso obtido tem a sua participação.