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19 a 24 de Novembro de 2009
Objectivos da sessão:
• Compreender como é que a auto-avaliação pode ser concretizada para demonstrar a contribuição da
BE para o ensino e aprendizagem e a missão e objectivos da escola;
• Ganhar familiaridade com o processo de auto-avaliação adoptado pelo Modelo de Auto-avaliação RBE
e capacitar para a sua aplicação;
• Conhecer as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se organizam e podem ser usados.
Sendo a Biblioteca Escolar (BE) um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem, torna-se relevante
objectivar a forma como a BE concretiza o seu trabalho. De facto, é imperiosa a preocupação de ser construído um
Modelo de Autoavaliação, tendo em conta a realidade da escola, possibilitando, deste modo, à BE uma reflexão em
torno do sucesso educativo e da melhoria de resultados. Ou seja, permite à BE responder, cada vez mais, às
necessidades da escola, no atingir da sua missão e objectivos. Daí que, a avaliação deva ser uma componente
natural de actividade de gestão da BE, usando assim, os seus resultados para a melhoria contínua, de acordo com
um processo cíclico de planeamento, execução e avaliação.
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Guia da Sessão: Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares – Metodologias de Operacionalização (Parte
I)
O Modelo de Autoavaliação, deve ser encarado como uma mais valia para a melhoria da escola, devendo ser
trabalhado pelo PB, pela sua equipa e pela Direcção. Não podendo, também, esquecer que todo este trabalho
implica um envolvimento e mobilização de todos os agentes educativos, utilizadores (docentes, alunos, entre
outros) e outras entidades.
O Modelo de Autoavaliação, em termos operacionais deve ser entendido como uma actividade regular integrando
as práticas e rotinas da BE e da escola. O ponto de partida é a selecção de uma área de interesse considerada
prioritária. Pretende-se escolher em cada ano, dos quatro anos, um domínio (aquele que se considera mais
relevante de acordo com as prioridades da escola e da BE) onde irá incidir o trabalho da autoavaliação. É
importante identificar o tipo de evidências (estas devem estar adaptadas à BE e às necessidades da escola) que é
necessário recolher para assim, se poder conhecer e fundamentar a performance da BE no domínio escolhido.
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Guia da Sessão: Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares – Metodologias de Operacionalização (Parte
I)
Através da utilização dos instrumentos devem ser analisados os dados sobre a performance da BE no domínio
escolhido em relação aos estandards estabelecidos. É importante, decidir em qual dos níveis de desempenho se
situa a BE nesse domínio ou subdomínio. Deve registar-se na tabela respectiva, segundo o documento do Modelo
de Autoavaliação da RBE, as evidências recolhidas em cada subdomínio, pontos fortes e fracos detectados. No
quadro síntese deve registar-se (secção A do relatório, segundo o documento do Modelo de Autoavaliação da RBE)
o nível atingido e as formas como se pode melhorar o nível de desempenho. Por último, devem registar-se todos os
resultados da autoavaliação no relatório anual da BE, de modo a que possa ser utilizado internamente, na
autoavaliação da escola e como fonte de informação para a avaliação externa.
À laia de conclusão podemos referir que a Autoavaliação da BE é uma mais valia para: a identificação de pontos
fracos, priorizando necessidades; identificar necessidades de investimento a ter em conta no plano orçamental;
sugerir mudanças de algumas práticas de trabalho e funcionamento; aconselhar a adopção de outros modos de
utilizar os recursos humanos de uma forma mais eficiente; demonstrar junto do corpo docente, o contributo,
importante dado nas aprendizagens e nos resultados escolares; e ajudar a promover a BE, para que esta ganhe
peso e voz institucional.
Plano de Avaliação
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Guia da Sessão: Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares – Metodologias de Operacionalização (Parte
I)
• No trabalho foram seleccionados dois Indicadores, que evidenciam aspectos nucleares de intervenção da
BE:
C. 1.3 – Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre fruição dos recursos -
Impacto/Outcome – (conhecer os benefícios para os utilizadores na sua interacção com a BE) valor atribuído
pelos utilizadores a esse benefício, traduzido numa mudança de conhecimento, competências, atitudes, valores,
níveis de sucesso, bem-estar e inclusão.
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Guia da Sessão: Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares – Metodologias de Operacionalização (Parte
I)
C. 1.3. Apoio à utilização • Os alunos beneficiam de • Horário da BE. • Organizar uma escola
autónoma e voluntária da acesso livre e entre o pessoal docente,
BE como espaço de lazer e permanente à BE. • Observação da utilização não docente e outros
livre fruição dos recursos das BE (O5). recursos humanos
• Os alunos adquirem eventualmente
hábitos de utilização livre • Estatísticas de utilização disponíveis, para
da BE, cultivando um das BE em situação de flexibilizar o horário de
clima de liberdade, utilização livre. funcionamento da BE,
respeito e descontracção. assegurando a abertura
• Resultados da avaliação
em horário extra-lectivo.
• Os alunos dispõem de das colecções
condições favoráveis à documentais. • Melhorar a zona de
utilização individual e em leitura informal.
pequenos grupos.
• Incentivar o empréstimo
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Guia da Sessão: Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares – Metodologias de Operacionalização (Parte
I)
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Guia da Sessão: Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares – Metodologias de Operacionalização (Parte
I)
• Os alunos desfrutam de uma boa colecção na área da leitura infantil/juvenil, dos jogos
educativos, da música e do filmes de ficção.
Instrumentos e Métodos a A BE deve realizar uma avaliação apoiando-se em evidências, que nos permitem evidenciar
utilizar os aspectos positivos que devem ser realçados e os aspectos negativos que nos obrigam a
ter que repensar formas de gestão e maneiras de funcionamento da própria BE. Estas
evidências incidem essencialmente sobre as condições de funcionamento da BE, os serviços
que presta ao Agrupamento e os impactos no ensino e na aprendizagem. Deste modo, as
informações que devem ser recolhidas ao longo do ano escolar devem ser relevantes em
função do indicador:
• Registos de reuniões;
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I)
• Observação da utilização da BE ;
• Direcção;
• Coordenadora Inter-concelhia;
• Biblioteca Municipal;
Guia da Sessão: Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares – Metodologias de Operacionalização (Parte
I)
Planificação da recolha e taxa de utilização da BE e dos dados estatísticos referentes à consulta do fundo
tratamento de dados. documental);
Os resultados da análise dizem respeito a toda a escola, por isso, toda a escola deve ser
envolvida neste processo. A autoavaliação assume-se como crucial tendo em vista futuras
Análise e comunicação da acções necessárias à promoção da BE:
informação
• Análise colectiva;
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Guia da Sessão: Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares – Metodologias de Operacionalização (Parte
I)
É importante referir que, a análise dos elementos recolhidos vai permitir um cruzamento entre os factores críticos
de sucesso e os perfis de desempenho, para a identificação de um nível:
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Guia da Sessão: Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares – Metodologias de Operacionalização (Parte
I)
alunos, praticando
um horário contínuo, embora com limitações pontuais.
- A BE dinamiza algumas actividades livres, de carácter lúdico e cultural.
- A BE assegura à hora de almoço a utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre
fruição dos
recursos, embora com limitações pontuais.
- A BE proporciona pontualmente apoio a iniciativas dos alunos.
- A BE dá algum apoio, quando solicitado, a AEC (só para o 1º ciclo).
1 - A BE pouco contribui para a aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo autónomos
(a precisar de desenvolvimento pelos
urgente) alunos.
-A BE raramente dinamiza actividades livres, de carácter lúdico e cultural.
-A BE dificulta a sua utilização autónoma e de livre fruição dos recursos, praticando um horário de
funcionamento que
não permite o acesso fora do período lectivo.
- A BE não proporciona quaisquer apoios a iniciativas dos alunos.
-A BE não apoia as AEC (só para o 1º ciclo).
Os Perfis de Desempenho indicam quatro níveis de performance, tendo por objectivo identificar qual o nível que
melhor corresponde à situação da BE em cada Subdomínio e perceber como se poderá melhorar.
Considera-se que a BE se situa num determinado nível de desempenho se cumprir, pelo menos, 4 em 5, 5 em 6 ou
6 em 7 descritores, consoante o número de descritores que caracterizam os perfis.
A avaliação deste Domínio contribuirá para o desenvolvimento da BE, bem como demonstrar a sua contribuição e
impacto no ensino e aprendizagem, de modo a que a BE responda cada vez mais às necessidades da escola e
atinja a sua missão e objectivos.
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Guia da Sessão: Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares – Metodologias de Operacionalização (Parte
I)
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Guia da Sessão: Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares – Metodologias de Operacionalização (Parte
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