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O Modelo de Auto‐Avaliação 

da Biblioteca Escolar

Integração do Processo no Agrupamento de Escolas de

Gandarela de Basto

Formanda: Carmo Gonçalves
Novembro de 2009
Auto‐Avaliação da Biblioteca Escolar 
do Agrupamento
Sumário
• O papel e mais valias da auto‐avaliação da BE;
• O processo e o necessário envolvimento do 
agrupamento;
• A relação com o processo de planeamento;
• A integração dos resultados na auto‐avaliação 
da escola.
Auto‐Avaliação da Biblioteca Escolar do 
Agrupamento

O papel e mais valias da auto‐avaliação da BE

«A ligação entre a biblioteca escolar, a escola e o sucesso


educativo é hoje um facto assumido por Organizações e
Associações Internacionais que a definem como núcleo de
trabalho e aprendizagem ao serviço da escola.»
Katherine Mansfield, in texto da sessão
Auto‐Avaliação da Biblioteca Escolar 
do Agrupamento
O papel e mais valias da auto‐avaliação da BE

«É neste contexto que surge o presente modelo para a auto‐


avaliação das bibliotecas escolares integradas na RBE. Torna‐
se de facto relevante objectivar a forma como se está a
concretizar o trabalho das bibliotecas escolares,…
in Modelo de Auto‐Avaliação da Biblioteca Escolar.
Auto‐Avaliação da Biblioteca Escolar 
do Agrupamento
O papel e mais valias da auto‐avaliação da BE
A Auto‐Avaliação permitirá:
• Aferir a qualidade e eficácia da BE;
• Contribuir para o reconhecimento do valor da BE no sucesso e na 
aprendizagem dos alunos;
• Avaliar a contribuição da BE na concretização dos objectivos do 
Agrupamento;
• Determinar até que ponto os objecticos e missão da BE estão a ser 
cumpridos;
• Identificar práticas de sucesso que deverão continuar.
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do Agrupamento
O processo e o necessário envolvimento do agrupamento
Os quatro domínios que sintetizam a área de acção da BE:
A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas de coordenação 
educativa e supervisão pedagógica e os docentes;
A.2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital;

B. Leitura e Literacia
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O processo e o necessário envolvimento do agrupamento

C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à 
Comunidade
C.1. Apoio a actividades livres, estra‐curricularese de enriquecimento 
curricular;
C.2. Projectos e parcerias;
D. Gestão da Biblioteca Escolar
D.1. Articulação da BE com a escola/agrupamento. Acesso e serviços 
prestados pela BE;
D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços;
D.3. Gestão da colecção/da informação.
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do Agrupamento
O processo e o necessário envolvimento do agrupamento
Cada domínio inclui:
• Indicadores–Apontam para as zonas nucleares de intervenção em cada domínio 
e permitem a aplicação de elementos de medição.

• Factores críticos de sucesso –Pretendem ser exemplos de situações, 
ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo indicador; guia orientador 
para a recolha de evidências.

• Recolha de evidências – Exemplos de elementos, fontes e instrumentos de 
recolha de dados.

• Acções de melhoria –Sugestões de acções para a melhoria da BE.
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O processo e o necessário envolvimento do agrupamento
Perfis de desempenho
Nível Descrição

4 A BE é muito forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e 
com um impacto bastante positivo.

3 A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda é possível 
melhorar alguns aspectos.

2 A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o 
desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.

1 A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é 
bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.
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O processo e o necessário envolvimento do agrupamento
Etapas do processo (1ª Fase):
• Formação /sensibilização da comunidade educativa;
• Selecção do domínio a avaliar mais profundamente (um por ano) ;
• Adequação do modelo à realidade do agrupamento 
• Calendarização do processo;
• Definição da amostra;
• Recolha de evidências através de instrumentos de recolha de 
informação;
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O processo e o necessário envolvimento do agrupamento
Etapas do processo (2ª Fase):
• Tratamento da informação recolhida;
• Definição de perfis de desempenho;
• Elaboração de um relatório final (indicando os pontos fortes e os 
pontos fracos);
• Elaboração de um plano de melhoria;
• Apresentação do relatório final ao Conselho Pedagógico;
• Integração no Relatório de Avaliação Interna da escola;
• Divulgação dos resultados à comunidade educativa;
• Envio do Relatório final para a RBE.
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O processo e o necessário envolvimento do agrupamento
Estruturas (clusters) envolvidas no processo:

Professor Bibliotecário / Equipa BE‐CRE
Devem  estar bem informados para saberem gerir o processo e reorientar práticas.
Director
Deve envolver‐se  e ser líder coadjuvante no processo e aglutinar de vontades e acções.
Conselho Pedagógico 
Deve analisar os resultados do relatório de auto‐avaliação e propor acções de melhoria.
Professores, alunos e encarregados de educação 
Devem participar e colaborar em várias acções e no preenchimento dos questionários.
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A relação com o processo de planeamento 
Para desenvolver  o processo será necessário:

• Ter atitude e capacidade de intervenção face aos problemas identificados;
• Articular prioridades e objectivos com a escola;
• Gerir as evidências recolhidas no sentido de comunicar o valor da biblioteca 
escolar e corrigir os gaps identificados;
• Articular, colaborar e comunicar em permanência e com outros 
intervenientes.

(Eisenberg e Miller ‐2002‐ in texto da sessão)
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A integração dos resultados na auto-avaliação da escola
• O Relatório de Auto‐Avaliação da BE deve ser apresentados, analisado e 
aprovado  em Conselho Pedagógico e este deverá propor Acções para a 
melhoria.

• A avaliação da BE deve estabelecer ligações com a avaliação do


Agrupamento. Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese
que venha a integrar o relatório do Agrupamento.

• A avaliação externa da escola pela IGE poderá, assim, avaliar o impacto da


BE no Agrupamento, mencionando‐a no relatório final de avaliação do
Agrupamento.
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Bibliografia:
• Texto da sessão III

• Modelo de Auto‐Avaliação da Biblioteca Escolar, 12 Novembro de 2009

• Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An 
introduction to performance measurement”. 68th IFLA Council and General 
Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028‐097e.pdf> 
[14/10/2009]

• McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self‐evaluation. 
Educational Review, 56 (3), 287‐296. (Disponível na plataforma)

• Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from Your School Library Media Program”, 
Principal. Jan/Feb 2005 <http://www.doug‐johnson.com/dougwri/getting‐the‐
most‐from‐your‐school‐library‐media‐program‐1.html> [14/10/2009]

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